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CONTEMPORÂNEO
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que aprovou este livro
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ISALTINO GOMES C. FILHO
IIAQCA
CONTEMPORÂNEO
A
JUERP
Todos os direitos reservados. Copyright © 1995 da Junta de Educação
Religiosa e Publicações da Convenção Batista Brasileira.
Coelho Filho, Isaltino Gomes
C672m Miquéias: nosso contemporâneo: um estudo
contextualizado do livro de Miquéias/Isaltino
Gomes Coelho Filho. Rio de Janeiro: JUERP, 1995.
132p.; 20,5 cm.
1. Miquéias — Comentário. 2. Miquéias — Profecia.
I. Título.
CDD — 224.9
Coordenação Editorial
Josemar de Souza Pinto
Revisão Textual
Alexandre Emilio Silva Pires
Luiz Paulo de Lira Moraes
Jorge Luiz Luz de Carvalho
Copidesque
Marcos José da Cunha
Edição de Arte
Nilcéa Pinheiro
Capas
Valdecy Ferreira
Código para pedidos: 215040
Junta de Educação Religiosa é Publicações da
Convenção Batista Brasileira
Caixa Postal 320 — CEP: 20001-970
Rua Silva Vale, 781 — Cavalcanti — CEP: 21370-360
Rio de Janeiro, RJ — Brasil
3.000/1995
Impresso em gráficas próprias.
À memória de Eurico Alfredo Nelson, o apóstolo da
Amazônia. Por quase meio século, do Maranhão ao Pferue à Bolívia,
a Amazônia ouviu sua voz proclamando Jesus Cristo como Sal
vador dos homens. Um homem incomum.
À Primeira Igreja Batista de Manaus, por ele fundada em
5 de outubro de 1900, a pioneira da evangelização do Amazonas,
e que cultiva a visão evangelística e missionária do seu fundador.
Que nunca se esqueça de suas origens.
SUMÁRIO
Apresentação.................................................................... 9
1. Miquéias: Quem É Ele?......................... ........................... 11
2. O Anúncio do Juízo.......................................................... 19
3. O Porquê do Juízo............................................................ 25
4. Um Abismo Chama Outro Abismo................................ 33
5. A Reação Contra o Profeta............................................. 39
6. O Preço da Iniqüidade..................................................... 47
7. Boas Notícias!................................................................... 55
8. Mais Vislumbres do Futuro............................................. 63
9. Um Vislumbre do Messias............................................... 71
10. Vislumbres da Era Messiânica......................................... 79
11. Repreensões e Ameaças................................................... 87
12. O Processo se Amplia...................................................... 95
13. A Corrupção Moral da Nação......................................... 103
14. Levantando-se dos Escombros......................................... 109
15. Esperança, a Força que Impulsiona a Vida..................... 117
16. O Desafio de Miquéias..................................................... 125
Referências Bibliográficas.............................. ................. 129
APRESENTAÇÃO
17
2
O ANÚNCIO DO JUÍZO
NOTAS
1. MAILLOT. A. e LELIÈVRE, A. Atualidade de Miquéias: um grande “profeta
menor”, p. 26.
2. ARCHER, Gleason. Merece confiança o Antigo Testamento?,
p. 334.
3. SHEDD, Russel (ed.). O novo comentário da Bíblia, p. 880.
4. SCHOKEL, Alonso e DIAZ, J. L. Profetas, vol. II, p. 1.074.
5. SCHOKEL, Alonso e DIAZ, J. L. Op. cit., p. 1.066.
3
O PORQUÊ DO JUÍZO
38
5
A REAÇÃO CONTRA O PROFETA
54
7
BOAS NOTÍCIAS!
62
8
MAIS VISLUMBRES DO FUTURO
69
9
UM VISLUMBRE DO MESSIAS
Mas tu, Belém Efrata, posto que pequena para estar entre
os milhares de Judá, de ti é que me sairá aquele que há de reinar
em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os
dias da eternidade. Portanto os entregará até o tempo em que a
que está de parto tiver dado á luz; então o resto de seus irmãos
voltará aos filhos de Israel. E ele permanecerá, e apascentará o
povo na força do Senhor, na excelência do nome do Senhor seu
Deus; e eles permanecerão, porque agora ele será grande até os
fins da terra. E este será a nossa paz (5.2-5a).
A argumentação de Miquéias parece fracionada, agora. A
apresentação de um vislumbre do Messias num momento em que
as iniqüidades dos dois reinos são anunciadas parece quebrar o
sentido do discurso. É preciso esforço para entender a estrutura
do texto, reconhecendo que sua expressão se dá numa cultura
distante da nossa e que o próprio estilo literário não corresponde
às nossas categorias de pensamento. O que estava sendo dito?
Lembremo-nos de que Deus nunca aponta o juízo sem apre
sentar uma oportunidade de arrependimento. Os pecadores têm
oportunidades. Deus as concede. Lembremo-nos, ainda, de que
ele nunca anuncia um juízo sobre seu povo em termos de aniqui
lamento, mas dá um sinal de esperança. Há acusação e juízo nas
palavras de Miquéias, mas também há libertação e esperança. O
texto traz agora uma pausa sobre libertação. O profeta vê a maior
de todas, a que há de suceder um dia, com um rei que é, “desde
os dias da eternidade”, o Messias que Israel esperava.
Outrossim, o texto é uma resposta de Deus aos home<ss. A
dinastia de Davi, embora tenha manifestado homens notáveis como
Ezequias, trouxe também homens como Acaz, que preferiu buscar
socorro na Assíria a buscá-lo em Yahweh, apesar de advertido por
71
Isaías (Is 7.1-12). Depois de Ezequias viria seu filho, o lamentável
Manassés, uma tragédia, o pior rei de Judá. As dinastias humanas
falham. Na ocasião em que Miquéias escreveu, havia certo desa
pontamento com a dinastia davídica, nos dias negros que a
população vivia, mas o profeta deixa claro que seu esplendor seria
recuperado. É de tudo isto que Miquéias fala. Uma grande restau
ração no futuro, um grande rei, um grande descendente de Davi.
Tudo isso brotando de uma pequena e obscura aldeia. Podemos
aplicar aqui as palavras de Bright, ao se referir à expectativa
messiânica em Judá, citando particularmente este texto: “(...) falando
da vinda de um rei melhor, um filho ideal de Davi, o qual, dotado
de carisma divino, estabeleceria vitoriosamente o seu reino de justiça
e paz, realizando as promessas dinásticas”.1 É disto que nosso
profeta trata, um rei melhor, o filho ideal de Davi.
“Mas tu, Belém Efrata” é o início de uma das mais belas passa
gens messiânicas da Bíblia. A Bíblia de Jerusalém traduziu “Belém,
Éfrata” (além da acentuação, o termo Efrata, na sua tradução,
designou um qualificativo de Belém). Ambas as interpretações
fazem sentido. Podemos recolher o que ambas expressam, sem fazê-
las colidir. Seremos esclarecidos.
Havia duas cidades com o nome de Belém. Uma delas ficava
em Zebulom (Js 19.15) e a outra é a de que tratamos agora, a Belém
de Judá (Jz 17.7-9). Foi a terra natal de Davi, como podemos depre
ender de ISamuel 17.12, que chama seus pais de “efrateus”. Foi
dessa região que brotaram as raízes de Davi, como Rute 1.2 e 4.22
nos mostram (lembrando que o propósito do livro de Rute, mais
que fazer uma ponte entre o juizado e a monarquia, pretende
explicar a origem de Davi). Assim podemos entender a tradução
“Belém Efrata”. O rei de que Miquéias fala será o novo e ansiado
Davi. Os velhos tempos serão revividos, e numa escala maior.
Efrata é transliteração do termo Epratah, que significa “frutí
fera” ou “prolífica”. Foi o nome dado à segunda esposa de Calebe
(lCr 2.18,19) e era o nome da região onde Raquel morreu e foi
sepultada (Gn 35.19). Uma curiosidade bíblica: Raquel, a amada
de Jacó, e que era estéril, morreu na região “frutífera” ou “prolí
fica”. O melhor lugar onde poderia morrer, pois se tornou mãe de
muitos. Mas nesta interpretação, há contraste também no jogo
de palavras. Belém é uma cidade “pequena” ou “menor”, ou, ainda,
72
“pouco importante”, mas dará um rei que terá um povo prolífico.
A cidade era insignificante, sem expressão alguma, mas “Deus esco
lheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios; e Deus
escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes; e
Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo, e as desprezadas, e
as que não são, para reduzir a nada as que são” (ICo 1.27-29).
Graças a Deus por isto!
Belém Efrata é uma expressão muito rica, bastante signifi
cativa. “Efrata” significa “frutífera” ou “prolífica”. “Belém” significa
“casa de pão”. As duas palavras aludem à produtividade daquela
terra. O Messias, Jesus Cristo, viria da prolífica casa de pão. Sim,
ele é o pão da vida (Jo 6.48), e veio para nos dar vida com
abundância (Jo 10.10). É pão abundante. Não há escassez nos propó
sitos de Deus para nós.
Este rei vem “desde os dias da eternidade”. A Versão Revi
sada traduziu olam como “eternidade”, talvez guiada pela men
sagem messiânica do texto. A Bíblia na linguagem de boje tra
duziu como “ele será descendente de uma família que começou
em tempos antigos, num passado muito distante”. A este autor
parece fazer mais sentido. Está aludindo a Davi, mas ele vem de
tempos mais antigos, não necessariamente da eternidade. Parece
ser mais uma questão de associar o futuro rei ao passado histórico
de Davi.
“Portanto os entregará” carece de bom entendimento. Quem
entregará quem? Não é o rei por vir que entregará, mas Yahweh.
Ele entregará Judá. Novamente citando A Bíblia na linguagem
de hoje: “Deus vai entregar os israelitas nas mãos do inimigo”.
O Messias está por vir, mas antes de sua vinda há um processo
por acontecer. O povo de Deus irá ao cativeiro. Lá, passará por
um processo de dolorosa reflexão. Uma leitura do livro de Lamen
tações mostra isto, como Jerusalém reconheceu seus pecados, como
se arrependeu de suas alianças políticas, como renegou a idolatria.
Um restante deveria regressar, purgado e arrependido. Desse restante
é que viria o Messias. O plano de Deus não é o de uma multidão
inconseqüente, mas de um grupo fiel. Muitas vezes, hoje, nossas
igrejas estão preocupadas em quantificar, rebaixando padrões e
alargando a entrada da salvação, que o próprio Senhor Jesus disse
que era estreita. Qualidade é bem mais importante que quanti-
73
dade, embora esta não seja desprezível. Mas, quando se conta mais
do que se pesa, há riscos.
Uma questão bem discutida no texto é a expressão “a que
está de parto tiver dado à luz”. Sem exceção, as versões católicas
vêem aqui uma alusão a Maria. Alguns intérpretes evangélicos,
desejosos de ver minúcias, detalhes sobre Cristo no Antigo Testa
mento, seguem na mesma linha. É uma interpretação perigosa e
ousada, porque pode pôr na boca do profeta o que ele não pensou
em dizer. Será que Miquéias estaria falando de Maria? Faria
mesmo sentido esta interpretação, ou é desejo de intérpretes em
ver o evangelho no Antigo Testamento?
Outros intérpretes vêem a referência como sendo a Israel,
que em 4.9 já foi comparado a mulher com dores de parto. Tais
dores de parto eram a sua ida para o cativeiro. Parece haver
mais sentido aqui, nesta interpretação. O que significaria Maria
para Miquéias e seus contemporâneos? A este autor, parece que
a mulher que está para dar à luz é a nação. Suas dores são o
cativeiro. Assim entendemos o sentido que A Bíblia na lingua
gem de hoje expressou: “Deus vai entregar os israelitas nas mãos
do inimigo, que os dominará até que nasça o filho da mulher que
está para dar à luz. Então os israelitas que estão no cativeiro
voltarão a se reunir com os seus patrícios na Terra Prometida”.
Miquéias associa o retorno do cativeiro com a esperança messiânica.
Na realidade, o retorno do cativeiro sucedeu antes do nascimento
do Messias, e, quando este nasceu, não havia cativeiro. Mas o moras-
tita lembra que a segurança e o bem-estar de Israel têm estreita
conexão com o Messias.
É aqui que a Igreja de Cristo precisa se ver bem. Ela é o povo
do novo Davi. É o novo povo de Deus e brotou do ministério, da
morte e da ressurreição do Messias. Sua segurança e seu bem-estar
dependem de Cristo e nunca de alianças políticas. Não de compro
missos com homens, mas de lealdade para com Deus. Não suceda
que venha a Igreja cair no pecado de Israel e de Judá, o de confiar
nos homens, em alianças humanas, em direcionar-se para o poder,
esquecendo-se da graça e da misericórdia de Deus. Isto será o seu
fim.
O versículo usa duas vezes o verbo “permanecer”. Uma com
referência ao rei vindouro: “ele permanecerá”. Outra com refe
74
rência ao povo: “eles permanecerão”. Os dois termos estão ligados.
O povo permanecerá porque o rei permanecerá. Ele permanecerá
como rei. Não será frágil, como os reis do Norte, que Miquéias
viu serem destruídos. Nem como Ezequias, que foi abalado por
Senaqueribe e se apavorou. Ele permanecerá ou “se erguerá” (Bíblia
de Jerusalém) ou “se manterá firme” (Revista e Atualizada). A idéia
é de ficar firme, em pé, sem ser abalado. O reino de Cristo é inaba
lável. Ele está firme, de pé, não pode ser posto abaixo. Porque ele
é assim, seu povo permanece seguro. A Revista e Atualizada assim
traduziu o versículo: “Ele se manterá firme, e apascentará o povo
na força do SENHOR, na majestade do nome do SENHOR seu
Deus; e eles habitarão seguros, porque agora será ele engrande
cido até aos confins da terra”.
O rei-pastor é um líder invencível. Citamos aqui as palavras
de Schõkel: “Evoca-se neste verso a figura do rei-pastor Davi,
ligando-se à imagem pastoril de 2.12 e 4.6. Ele será rei pela graça
de Deus, porque dele receberá o poder e em seu nome o exercerá;
para tanto ele devia ser pequeno e voltar às suas raízes insignifi
cantes, a fim de que o seu orgulho fique todo depositado no
Senhor”.2 Deus manifesta sua grandeza e seu poder usando o
insignificante e tornando-o grande.
“E ele será grande até os fins da terra” (v. 4). É por isso que
toda a terra deve ouvir o evangelho de Jesus Cristo para saber do
grande rei, do rei-pastor, que salva, que recolhe, que cuida, que
faz seu povo permanecer para sempre. Havia israelitas no cativeiro,
alienados de sua terra, do templo do seu Deus, longe da terra das
promessas. Eles precisavam ouvir que haveria um rei que os congre
garia e traria de volta para a terra, para Deus, para as promessas.
Em nosso tempo, os homens estão alienados de Deus, perdidos,
sem as promessas, distantes do Senhor. Eles são pecadores perdidos
que precisam ouvir que, em Jesus Cristo, Deus os chama de volta
para perto dele. E para nós não há tarefa mais urgente Lembramos
as palavras de Billy Graham, na sua saudação no Congresso de
Lausanne: “Meus colegas evangelistas e missionários, se os homens
de fato estão perdidos, como Jesus claramente ensinou que estão,
então não pode haver para nós prioridade maior do que a de erguer-
-lhes um Cristo Salvador, a exemplo do que fez Moisés no deserto,
ao levantar a serpente de bronze”.3 Podemos parafrasear o grande
75
evangelista: “Se os homens estão alienados, apartados de Deus
e de suas promessas, não pode haver para nós prioridade maior
do que a de dizer-lhes que o rei-pastor já veio, já chegou aquele
que ajunta os fracos e desvalidos, os prestes a morrer, e os traz
de volta para o aprisco”.
“E ele será grande.” Ele é grande. E não apenas em Israel,
mas é grande sobre toda a terra. Ele é o maior, o incomparável.
Ninguém antes, ninguém depois.
E não podemos deixar de notar, no trecho escolhido, a primeira
frase do versículo 5: “E este será a nossa paz”. Que feliz declara
ção! Não apenas traz, mas é a paz do seu povo. Sim, afinal, ele
é o “príncipe da paz” de Isaías 9.6. Afinal, foi ele quem disse:
“Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou” (Jo 14.27), um testemunho
de extremo valor em época tão tumultuada como a nossa.
Comentando o profeta Miquéias, Dionísio Pape nos brindou
com o belo trecho que transcrevemos, encerrando este pequeno
vislumbre do Messias:
‘Miquéias, humilde cidadão de uma vila inexpressiva, alegrou-se
com a revelação divina de que o Cristo nasceria numa cidadezinha
parecida com a sua, e não na imponente capital. A revelação
confirmou que o futuro nenê de Belém reinaria e, mais ainda, que
ele seria um ser que existe desde os dias da eternidade’; seria o
próprio Filho de Deus (5.2)! Ele teria o coração de pastor, para
apascentar o povo, e a força necessária para cumprir o propósito
de Deus (5.3). Não é que ele viria simplesmente para impor a paz:
Miquéias disse que ele será a paz (5.5). Uma paz universal, uma
paz implantada no coração humano, e não o resultado de uma
pressão externa. Que maravilha que Deus escolheu o humilde
campesino Miquéias para ser o porta-voz de acontecimentos que
se cumpriram sete séculos depois! Depois da longa demora, o
mundo ouviu a proclamação angélica: ‘Glória a Deus nas alturas,
e paz na terra entre os homens’ Nascia Jesus, o príncipe da paz,
que no seu ministério declarou: A minha paz vos dou’ (Jo 14.27).
Não é a paz instável da política humana, mas a paz duradoura
da reconciliação com Deus pelo sangue do Calvário. ‘Temos paz
com Deus, por meio do nosso Senhor, Jesus Cristo’ (Rm 5.1)”.4
A estas palavras, apenas dizemos: louvado seja Deus!
76
NOTAS
menores,, p. 70.
77
10
VISLUMBRES DA ERA MESSIÂNICA
93
12
O PROCESSO SE AMPLIA
101
13
A CORRUPÇÃO MORAL DA NAÇÃO
123
16
O DESAFIO DE MIQUÉIAS
128
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
130
Ejnderecos JH£P?
JUNTA DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA E RIO DE JANEIRO — RJ
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M iquéias é um dos grandes desconhecidos do A ntigo
Testam ento. Excetuando-se sua profecia de que o Messias nasceria
cm Belém, há pouco aso de suas palavras cm nossas igrejas.
Evidentemente, isso nos prejudica porque deixamos de aprender
“to d o o conselho de D eus” . Sua contcm porancidade é
extraordinária. Ele fala de mazelas sociais, de arrogância política e
militar, do desprezo a Deus e aos valores espirituais e, o que parece
j ff mais grave, o uso da religião para se conseguir vantagens
S / pessoais. Tudo isso é algo que vivenciamos em nossos
/' / ** dias.
Nossa proposta de estudar Miquéias é mais que mera
curiosidade em saber o que aconteceu séculos atrás ou
ajicnas ter informações bíblicas para dizer que estudamos a Bíblia.
E descobrir com o Deus considerou pecados daquela época que
cometem os na nossa; como anunciou juízo ao seu povo por falhas
wfà I
que também cometemos; c como ofereceu esperança, sem a qual
nós tam bém não podemos viver.
Nosso convite é para um estudo do homem cujo nom e significa
Quem c como lahwch. Não um estudo diletante e distante, mas
envolvendo-se. Não tuna leitura superficial, mas um exame, com
a Bíblia aberta. Sem dúvida que m om entos proveitosos virão desta
atitude. Ao autor, particularmente, debruçar-se sobre Miquéias foi
l■nPl
É im edificante. Pelo poder da Palavra de Deus e pela ação do Espírito
Santo de Deus, por certo será também edificante para o leitor.
ISBN 85-350-0101-8
9 788535 001013