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Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que
um só, Jesus Cristo. Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre
veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como
As clássicas perguntas – de onde vim? para onde vou? – são dramáticas, tanto como:
por que sou como sou? Por que sempre estou dividido entre o bem e o mal? Estas não são
somente perguntas de filosofia, e sim existenciais, porque é a nossa vida que está em jogo! De
fato nós – todos nós! – percebemos que estamos mergulhados na bondade e na maldade, na
graça e no pecado.
Há também outra sensação: carregamos algo como de herança, algo que nos
acompanha e, de certa forma, condiciona nosso modo de ser e de agir, tanto para o bem como
para o mal. Carregamos tesouros e misérias que não dependem só de nós. É um mistério e
tanto! Não nascemos em culpa pessoal, mas carregamos as marcas do pecado e sofremos as
suas consequências.
Porque, se pela ofensa de um só, a morte reinou por esse, muito mais os que
Adúlteros e adúlteras, não sabeis vós que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto,
qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus. Tiago 4:4
B) Consequência. Separação, Morte, degradação
Por meio de um só, reinou a morte. Adão transgrediu o mandamento de Deus, que dizia, que
não devia comer da árvore do conhecimento do bem e do mal (Gn. 2:17). Esta ordem foi um
teste da obediência do homem a Deus. Com a entrada do pecado na experiência do homem, a
morte também entrou. A morte passou a reinar. Reinava de maneira suprema. A atitude de
Adão provocou o reino da morte.
Àquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de
Deus. 2 Coríntios 5:21
E, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das
mesmas coisas, para que pela morte aniquilasse o que tinha o império da morte, isto é, o
diabo; E livrasse todos os que, com medo da morte, estavam por toda a vida sujeitos à
servidão. Hebreus 2:14,15
Jesus teve a mesma carne que nós; pela morte ele aniquilou aquele que tinha o
império da morte, isso é o diabo. O diabo só tem poder através das paixões na nossa
carne. Jesus mortificou essas paixões enquanto viveu, e através disso aniquilou o poder
do diabo. Porque Jesus tinha a mesma carne que nós, essa morte nos foi atribuída –
esse é o dom da justiça.
B) Abundancia de Graça
Porque todos nós temos recebido da sua plenitude e graça sobre graça”. (João 1.16)
Na verdade, graça é a suficiência de Deus em nós! Habilidade divina para ser e fazer o
que jamais poderíamos na nossa própria capacidade humana. Por exemplo: jamais
poderíamos nos salvar sozinhos. Sem a graça de Deus, nunca, jamais seria possível
tentar fazer qualquer coisa para ser salvo. Por mais que o homem fizesse milhares de
caridade, fosse sempre uma pessoa boa, respeitosa, amorosa, e etc. Isso não poderia
salvá-lo porque não vem de mérito humano e sim do favor de Deus.
“Graça e paz lhes sejam multiplicadas… seu divino poder (graça) nos deu
grifo do autor).
Pedro afirma que todos os recursos ou habilidades necessários para viver uma vida
santa e temente a Deus estão disponíveis por meio do revestimento de poder da graça.
C) Reino de Vida
Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que
esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá.
Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para
condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos
Da mesma maneira, por meio de um só ato de justiça veio o dom gratuito da redenção sobre
todos os homens com o propósito da absolvição que produz vida. Paulo declara que o efeito do
ato de justiça de Cristo, estende-se exatamente até onde se estendeu o efeito da transgressão
de Adão.
Como pela desobediência de um só homem muitos se tornaram pecadores, assim também por
meio da obediência de um só muitos se tornarão justos. A desobediência de Adão contrasta
com a obediência de Cristo.
20,21. O Reino do Pecado Versus o Reino da Graça. Aqui Paulo conclui a argumentação que
começou em 5:12 sobre a pergunta: Qual dos dois é o mais poderoso – o pecado ou a graça?.
20. O escritor nos faz lembrar que embora a justificação pela fé seja o ponto central da história
humana, a Lei tem um lugar importante. A Lei veio para que avultasse a ofensa (aumentasse,
multiplicasse). Mas, onde abundou o pecado.
As palavras ofensa e pecado foram ambas personificadas aqui, fazendo do mal um inimigo
distinto e não uma mera abstração. Superabundou a graça. Ou, esteve presente em
abundância ainda maior.
A graça é muito mais poderosa que o pecado. Todavia quando os crentes vêem o tremendo
poder do pecado, esquecem-se desta verdade.
A graça reina através da justiça que Deus concede. O fato de que a justiça de Cristo foi
concedida àqueles que crêem, significa que, além de serem declarados justos, pertencem
também ao reino e ao triunfo da graça.
Para vida eterna, mediante Jesus Cristo nosso Senhor. A graça reina com um alvo em vista – a
vida eterna. A vida eterna é uma qualidade de vida; é viver segundo a vida de Deus e para
Deus.
Os crentes, agora, têm esta vida. Mas vida eterna significa, além de viver por Deus e para Ele,
viver em um ambiente que Ele tornou perfeito - livre de todo pecado. Portanto a vida eterna é o
destino do crente, como também a realidade imediata. Como esta vida será alcançada? Por
meio de uma pessoa – mediante Jesus Cristo nosso Senhor.
E a vida eterna é esta: que te conheçam, a ti só, por único Deus verdadeiro, e