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Título: Hermetismo: Uma Análise Comparativa de sua Aplicação na Maçonaria

Resumo: Este trabalho tem como objetivo explorar a filosofia do hermetismo e


sua aplicação dentro da maçonaria, identificando as semelhanças e diferenças
entre esses dois sistemas de pensamento. O hermetismo é uma tradição
filosófica que remonta à antiga civilização egípcia e está fortemente ligado ao
estudo da alquimia, astrologia e magia. Por sua vez, a maçonaria é uma ordem
fraternal que busca aprimorar o caráter moral e espiritual de seus membros por
meio de rituais e ensinamentos. Ao comparar as práticas e princípios do
hermetismo com a aplicação na maçonaria, este trabalho busca destacar os
aspectos relevantes dessas tradições e aprofundar nosso entendimento sobre
elas.

Introdução:

 Contextualização histórica e definição do hermetismo e da maçonaria


 Declaração do objetivo do trabalho e estrutura da apresentação

Seção 1: Hermetismo 1.1 Origens e fundamentos do hermetismo:

 Discussão sobre as origens históricas do hermetismo no Egito antigo


 Exploração dos princípios filosóficos e místicos do hermetismo
 Visão geral das obras herméticas, incluindo o Corpus Hermeticum

1.2 Práticas herméticas:

 Análise dos principais aspectos práticos do hermetismo, como a alquimia


e a astrologia hermética
 Exploração da relação entre o hermetismo e a magia ritualística
 Destaque para a importância da meditação e contemplação na tradição
hermética

Seção 2: Maçonaria 2.1 História e princípios da maçonaria:

 Visão geral da história da maçonaria e suas origens especulativas


 Discussão sobre os princípios fundamentais da maçonaria, como
liberdade, igualdade e fraternidade

2.2 Rituais maçônicos:

 Explicação dos rituais maçônicos e sua importância na transmissão de


ensinamentos
 Identificação de elementos rituais que possam se assemelhar a práticas
herméticas, como simbolismo e alusões místicas
Seção 3: Comparação entre Hermetismo e Maçonaria 3.1 Paralelos filosóficos e
espirituais:

 Identificação de pontos comuns entre o hermetismo e a maçonaria em


termos de visão de mundo e busca espiritual
 Destaque para a importância do conhecimento, sabedoria e
aprimoramento pessoal em ambas as tradições

3.2 Práticas e simbolismos compartilhados:

 Comparação das práticas rituais, simbolismos e alegorias encontradas


tanto no hermetismo quanto na maçonaria
 Análise dos elementos herméticos presentes nos rituais maçônicos e sua
interpretação simbólica

Conclusão:

 Recapitulação dos pontos principais discutidos


 Destaque para a relevância contínua do hermetismo e da maçonaria na
sociedade atual
 Reflexão sobre a importância da preservação e estudo dessas tradições

Ao final da apresentação, é recomendado abrir espaço para perguntas e


discussões, permitindo que o público possa aprofundar ainda mais os tópicos
abordados.

O OBJETIVO DO GRAU   
 
O grau 28 do REAA, representa uma formulação simbólica da jornada que o iniciado
maçom deve fazer em busca da luz. A busca da luz, nesse caso significa a aquisição de
uma sabedoria semelhante áquela que o iniciado nos Antigos Mistérios pretendia obter.
Trata-se de obter uma Gnose, agora conforme com os conhecimentos atuais, onde a
tradição religiosa interage com os mais modernos concertos científicos. O homem sábio,
para a Maçonaria, é o homem virtuoso, que “constrói” a si mesmo, através de um
comportamento ético e moral adequado e em conseqüência torna a sociedade em que
vive mais harmônica e feliz. Ele não precisa ser religioso, porém não despreza as
virtudes da religião porque sabe que esta, bem dirigida e praticada com sabedoria é um
vigoroso alimento para o espírito. Não precisa colocar um caráter místico em suas
atitudes, mas não dispensa a verdadeira espiritualidade na formação da sua
sensibilidade. E por verdadeira espiritualidade, ele entende a aquisição das virtudes que
farão dele um homem justo em suas decisões, sensato em suas apreciações, tolerante em
suas visões perante opiniões e atitudes que contrastem as suas. Em outras palavras, o
homem novo, o homem universal, amante da virtude e das belas-artes, que a Maçonaria,
em pregação original releva, é um indivíduo sensível, que acredita na magia da natureza
e procura, através da prática ritualística, fazer com que ela trabalhe a seu favor.
Nesse sentido ele pode ser considerado um novo gnóstico. Unindo a mística à ação
social pura, ele ergue suas construções morais e sociais, e torna-se, pelo mérito de sua
atuação, o pedreiro de Deus, ajudando-o dessa forma a construir o edifício cósmico,
dando-lhe beleza e equilíbrio.
 
O SIMBOLISMO DO GRAU
 

1. O véu de Ísis

 
     Nesse grau o véu de Ísis é levantado para que o candidato possa ver a luz. Esse
simbolismo está no cerne da verdadeira origem da tradição iniciática maçônica. É um
ritual que já era praticado em todos os Antigos Mistérios, que tinham por fulcro
histórico os cultos solares. Nos Mistérios de Mitra, por exemplo, praticado pelos persas
desde tempos imemoriais, o iniciado aguardava numa caverna escura, os antros de
Mitra, o momento de ser iniciado. Dali ele saia para cumprir sete provas que dele
exigiam coragem, força, constância, e sobretudo, uma robusta fé. Depois de cumpridas
tais provas, lhe era mostrado o universo gnóstico, com seus sete céus e astros. Depois
lhe era explicado o significado dos movimentos desses astros, determinante das ações
humanas. Esse ritual, com suas variantes, também aplicado ao iniciado nos Mistérios de
Elêusis e nos Mistérios de Ísis e Osíris [1
Após cumpridas todas as etapas da iniciação, o candidato tornava-se, segundo cada
influência astrológica, soldado, leão, corvo, persa, sol ou padre. Para cada atributo
astrológico (ou divino) de um corpo celeste, correspondia um atributo humano na terra.
Alguns elementos desse ritual foram mantidos nos graus superiores da Maçonaria.[2]
Para os persas (e os gregos e romanos que adotaram esse culto) a prática do Mitraísmo
equivalia a reproduzir, simbolicamente, o processo pelo qual os astros (ou os deuses) se
moviam no céu para formatar o universo. Imitando esse processo e dirigindo-o com
inteligência, o universo humano poderia ser organizado de forma a produzir ordem,
harmonia e felicidade. Nesse sentido, essa crença assemelhava-se á tradição da Maat, a
deusa da Justiça, que no panteão dos deuses egípcios realizava essa mesma finalidade.
Foram essas ideias que influenciaram as obras dos filósofos da Renascença,
especialmente aqueles que deram origem ao Movimento Rosa-Cruz.
 

1. O selo de salomão
 
O Selo de Salomão é um símbolo tradicional na cultura hebraica. Também chamado de
Escudo de Davi, era o sinete com o qual se reconhecia a autenticidade dos documentos
na comunidade israelita. Considerado um símbolo místico, tornou-se uma marca pela
qual os judeus se reconhecem no mundo. Denota o poder e a união desse povo com
Deus, razão pela qual se tornou um símbolo de larga utilização, não só pelos judeus,
mas também por todos os místicos de um modo geral. Ele simboliza a união do céu com
a terra. Para os  cristãos esse símbolo é a representação da estrela guia que levou os três
reis magos até a estrebaria onde o menino Jesus nasceu.
Composto por um par de triângulos superpostos um sobre o outro, ele forma uma estrela
de seis pontas. É um símbolo extremamente significativo. Iremos encontrá-lo em vários
produtos ligados aos cultos esotéricos e até em marcas de cervejas. Seu significado
místico, porém, é mais profundo. Na verdade, o Selo de Salomão representa o
hexagrama do universo, onde em cada ponta está refletido um atributo essencial da
matéria universal. É, portanto, uma representação simbólica do universo.
Essa alusão ao preceito hermético e sua relação com o Selo de Salomão mostra a
influência hermética na liturgia do grau 28. É por isso que o Orador, ao invés da usual
Bíblia Sagrada, tem em sua mesa um exemplar das obras de Hermes Trismegisto,
geralmente a Tábua de Esmeralda. E toda a liturgia do grau evoca detalhes das obras
desse personagem mitológico, com seus arcanjos e querubins, suas ações, suas lutas
para restaurar o equilíbrio do universo, perdido em consequência do pecado de Adão,
tudo conforme desenvolvido na tradição hermética e cabalística. Ressalte-se que, na
tradição arcana, o Rei Salomão também seria uma reencarnação de Hermes. [3]
 
3.      A Tábua de Esmeralda
 
 
     A Tábua de Esmeralda é outro símbolo que aparece no Ritual do grau 28 para dar a
esse grau um sentido hermético, inspirado pela prática da alquimia.
      Trata-se de um texto hermético escrito por um (ou alguns) alquimista nos primeiros
séculos da era cristã, o qual fala das excelências da pedra filosofal e alude á sua fórmula
de obtenção.  
     A pedra filosofal é um velho sonho do homem. No antigo Egito já se acreditava que
todos os metais possuíam uma “alma comum”, ou seja, que todos eram feitos de uma
mesma essência, e que somente os arranjos combinatórios de seus átomos é que lhes
davam conformações diferentes. Assim, quem conseguisse descobrir a fórmula
primitiva segundo a qual eles eram constituídos adquiria a magna sabedoria. Essa
fórmula, se descoberta, permitiria ao seu possuidor, não só efetuar transmutações de
metais comuns em ouro, mas também dotar o operador de uma consciência superior,
capaz de abarcar todos os mistérios do céu e da terra, além de conferir-lhe a
imortalidade.
      A tradição hermética sustenta que os sacerdotes de Heliópolis, antigo santuário
egípcio descobriram essa fórmula, razão pela qual havia tanta abundância desse metal
no Egito dos faraós. Essa é a razão de o texto da Tábua de Esmeralda ser assinado pelo
lendário personagem chamado Hermes Trismegisto, tido como fundador das primeiras
civilizações instaladas na terra.
      Hermes teria ensinado aos seres humanos não só os rudimentos de todas as ciências,
mas também uma sabedoria secreta que somente alguns iniciados poderiam conhecer.
Por isso essa ciência ficou conhecida como hermética.
      Hermes Trismegisto (Hermes Trismegistus em latim), significa três vezes nascido.
Esse é o nome que lhe foi dado pelos filósofos neoplatônicos, e também pelos gnósticos
e alquimistas, em razão de sua identificação com o deus egípcio Thoth, que na Grécia
era conhecido como Hermes, o deus das transmutações e da ciência.
 
4.      O Corpus Hermeticum
 
     Para os antigos povos Hermes simbolizava a lógica organizada do universo. Por isso
no antigo Egito ele era identificado com os ciclos lunares, cujas fases expressavam a
harmonia universal. Na hagiografia greco-romana, Hermes ganhou status de escriba e
mensageiro dos deuses, enquanto no Egito, na época helênica, ele era tido como autor
de um conjunto de textos sagrados, contendo ensinamentos esotéricos e comentários
sobre artes, ciências, religião e filosofia. Esse conjunto de ensinamentos ficou
conhecido como Corpus Hermeticum e quem os conseguisse decifrar alcançaria a
chamada iluminação.
     O Corpus Hermeticum foi escrito provavelmente entre os séculos I, II e III, da nossa
era, por vários autores diferentes. Foi à fonte de inspiração do pensamento hermético e
neoplatônico renascentista que se convencionou chamar de Gnose. Na época se dizia
que o Corpus Hermeticum era mais antigo que a Bíblia Sagrada e que Moisés, Salomão,
Zoroastro e o deus egípcio Osiris eram reencarnações de Hermes, por isso ele era
detentor de tão vasta sabedoria.
     Clemente de Alexandria, um dos mais famosos bispos da Igreja Romana, que viveu
nos primeiros séculos do Cristianismo, afirmava que o Corpus Hermeticum era
composto originalmente de 42 livros subdivididos em seis conjuntos. O primeiro
conjunto tratava da educação dos sacerdotes; o segundo, dos rituais do templo; o
terceiro falava de geologia, geografia botânica e agricultura; o quarto tratava de
astronomia, astrologia, matemática e arquitetura; o quinto era dedicado aos hinos que
louvavam aos deuses e era também um guia de ação política para aqueles que detinham
autoridade; o sexto tratava de medicina. Era, portanto, uma verdadeira enciclopédia do
saber universal.
 
CONCLUSÃO
 
       Eis, pois, do que é composto o simbolismo do ritual do Grau 28. É um dos mais
belos graus do currículo maçônico. Além do apelo místico que ele contém, releva-se o
caráter essencialmente filosófico dos ensinamentos que ele pretende passar ao iniciado
maçom. Visa, em última análise, mostrar a necessidade que o homem tem de purificar a
sua alma através da prática das virtudes pregadas pela Maçonaria. E que essa
purificação não é necessária somente para que ele alcance um mérito puramente
espiritual, mas também para que, na vida prática, ele alcance um perfeito equilíbrio em
suas ações.
 
 

[1] Muitos desses “antros de Mitra” são ainda observáveis nas ruínas dos templos dessa
seita. Eles se assemelham às Câmaras de reflexão das Lojas maçônicas.
[2] Segundo as antigas tradições do Zoroastrismo, essas eram as etapas pelas quais o
espírito humano deveria passar para cumprir o seu destino cármico. Evidentemente,
cada uma dessas etapas simboliza uma qualidade do espírito humano, já que a doutrina
de Zoroastro(ou Zaratustra) reconhecia a existência, na psique humana, de uma face
predadora (leão), uma face guerreira (soldado), uma face destruidora (corvo), uma face
mística (padre), e uma face dominadora (persa).
[3] Esta é uma ideia desenvolvida pela Cabala, especialmente aquela ministrada por
Isaac Lúria. O pecado de Adão provocou uma desordem cósmica (um desequilíbrio
universal) quebrando os “vasos sagrados”, ou seja, a vestimenta sagrada na qual a alma
do homem (centelha divina) havia sido encerrada. Para recompor esse equilíbrio Deus
escolheu entre os povos um povo (Israel)  para realizar a Tikun , ou seja a reunião dos
“cacos sagrados” para que assim as almas possam encontrar novamente a sua
vestimenta original (de luz) e o universo possa, enfim realizar a finalidade para a qual
foi criado.

O Corpus Hermeticum é uma coleção de textos antigos que compõem


uma das principais bases da tradição hermética. Esses textos, escritos
em grego durante o período helenístico, são atribuídos a Hermes
Trismegisto, uma figura lendária associada à sabedoria e à divindade. O
termo "corpus" significa "corpo" em latim, e "hermeticum" refere-se ao
hermetismo, a filosofia e prática espiritual que se baseiam nesses
textos.

Origens e Contexto Histórico do Corpus Hermeticum: O hermetismo


remonta às antigas civilizações egípcias, onde Hermes Trismegisto era
considerado uma divindade associada à sabedoria e à magia. Durante
o período helenístico, entre os séculos III e II a.C., ocorreu um
ressurgimento do interesse pela cultura e filosofia egípcias. Nesse
contexto, os textos herméticos foram redescobertos e traduzidos para
o grego, sendo compilados no que conhecemos hoje como Corpus
Hermeticum.

Composição e Estrutura do Corpus Hermeticum: O Corpus Hermeticum


é composto por uma série de textos que abordam uma ampla gama de
temas filosóficos e espirituais. Os textos mais conhecidos incluem o
"Poimandres" (também conhecido como "O Pastor de Hermes"), o
"Asclepius" e o "Tratado sobre a Ogdóade e a Enéade". Esses textos
são escritos em forma de diálogos e discursos, apresentando
ensinamentos e revelações transmitidos por Hermes Trismegisto a seu
discípulo Asclepius e a outros buscadores da sabedoria divina.

Temas e Ensinamentos do Corpus Hermeticum: O Corpus Hermeticum


aborda uma ampla variedade de temas, desde cosmologia e teologia
até filosofia moral e espiritualidade. Alguns dos principais temas
encontrados nesses textos incluem:

1. A Natureza Divina: O Corpus Hermeticum apresenta uma visão


monoteísta, onde Deus é concebido como uma entidade
suprema e transcendental. A natureza divina é descrita como
sendo a fonte de todas as coisas, a inteligência cósmica que
permeia o universo.
2. A Ascensão Espiritual: Os textos herméticos enfatizam a busca
pela união com o divino e a evolução espiritual da alma humana.
Eles descrevem um caminho de purificação e transformação
interna, no qual o buscador transcende a ignorância e se torna
uno com a divindade.
3. A Sabedoria Universal: O hermetismo valoriza o conhecimento
como uma ferramenta para a compreensão da realidade e da
natureza divina. Os textos herméticos destacam a importância da
busca pela sabedoria, do estudo das ciências naturais e do
conhecimento dos princípios universais.
4. A Natureza do Cosmos: O Corpus Hermeticum apresenta uma
visão do universo como um todo ordenado e interconectado. A
astrologia e a alquimia desempenham papéis significativos nessa
visão, fornecendo uma compreensão simbólica das relações
entre os astros, os elementos e as forças cósmicas.
5. Ética e Moralidade: A moralidade e a conduta ética são
enfatizadas nos textos herméticos como aspectos fundamentais
do caminho espiritual. A busca pela virtude, a prática da justiça e
a harmonia com os princípios divinos são considerados
essenciais para a elevação espiritual.

Relevância e Legado do Corpus Hermeticum: O Corpus Hermeticum


exerceu uma influência significativa ao longo da história, especialmente
durante o Renascimento, quando os textos foram redescobertos e
traduzidos novamente para o latim. Filósofos, alquimistas e estudiosos
desse período, como Marsilio Ficino, Pico della Mirandola e Giordano
Bruno, foram profundamente influenciados pelos ensinamentos
herméticos.

A relevância contemporânea do Corpus Hermeticum reside na sua


visão holística do mundo, que combina elementos espirituais,
filosóficos e científicos. Os princípios herméticos podem oferecer uma
perspectiva enriquecedora sobre a consciência, a natureza humana e a
busca por sentido e significado na vida. Além disso, o hermetismo
continua a ser estudado e praticado como uma tradição esotérica,
buscando despertar a busca interior e a transformação pessoal.
Conclusão: O Corpus Hermeticum representa uma rica fonte de
ensinamentos herméticos que abrangem uma ampla gama de temas
filosóficos e espirituais. Esses textos, atribuídos a Hermes Trismegisto,
oferecem insights sobre a natureza divina, a ascensão espiritual, a
busca pela sabedoria e a compreensão do cosmos. Sua relevância
histórica e contemporânea destaca a importância do estudo e da
exploração desses ensinamentos para a compreensão da filosofia
hermética e sua aplicação na busca de significado e transformação
pessoal.
Regenerate response

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