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F. H. Cardoso
Introdução
2.
I.
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3.
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4.
característica do estado.
guesa do estado.
nâmica economicamente.
5.
tais.
classes socia-is;
-,---------;::;sobre
a sociedade civil, existe uma dinâmica de classe
(10) SERRA. J., ver capítulo inédito do livro editado por oavid
Collier, para o Social Seienee Research Couneil.
(l1) HIRSHMAN. A .• idem. ibidem.
,
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7.
é-o'iioínicassao as mesmas.
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8.
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9.
o AUTORITARISMO ESPLENOOROSO
da economia.
que davam coerência aos novos donos-do poder poderia ser descri-
..
ta da seguinte maneira:
derhizadoras.
~.
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,
11.
~os podres, e assim por diante. Apesar das cassações, até mesmo
·tidarismo.
,
I.,
12.
13.
privadas".
·tual--t:l-a-s
eleições). não teve força para propor uma ideologia a-
14.
quanto ao regime.
maçao
- graças a censura da TV. do rãdio e da imprensa somada ~ re
.
','
'
15.
. .
Entretanto. logo que se desfez o nexo objetivo do
16.
lares. Por 1sso, ·ou pof outros m~t1v05, o fato é que o regime
___
~0I!lE.Çlndo-secom o castellismo, a par:.ti.Tda ·própria indicação de
tes -
nao impediu a repressão. a censura e toda a coorte de atenta
16.
GEISEL E A "OISTENÇAO"
No p r im e i r o as p e c to, do j og o p o I í t i c o - b u r o c r á t i c o, o
governo Geisel precipitou a crise, que existiu de forma latente
noutros governos, entre os que adotavam uma postura favorável a I
democratização
opunham at~ mesmo
restrita
a esta
tipicamente
via para a
conservadora
institucionalização
e os que
do
se
reg! I
me, preferindo prolongar o "estado de excessão". Foi neste
contexto que nasceu a "política de distenção". Seus percalços
são conhecidos. O primeiro e principal obstáculo foi ~ eleição
de novembro de 1974 da qual o partido do governo, a Arena, saiu
derrotado pelo da oposição, o MOB. Nos 22 estados houve elei-
çoes para o Senado e a oposição ganhou em 16. A partir daí tor-
nou-se claro que a via autoritária para a democratização conser
vadora teria que saltar o obstáculo das eleiç6es diretas. O go-
verno Geisel nao desistiu do projeto. de liberalização controlada,
mas teve que contcrnar esta dificuldade básica e, al~m disso te-
ve. que enfrentara "linha dura". Ao reconhecimento da derrota
eleitoral pelo governo segiu-se um período repressivo interno e
externo, em 1975, com a reminisc~ncia do "inimigo objetivo". Foi
resuscitado o fantasma do perigo comunista, houve mais prisões,
torturas e cassações. Esta crise interna só começou a ser resol
vida em 1976 quando o general Geisel dep6s um general de Ex~rci-
to pelos excessos praticados sob seu comando C2·mortes sob tortu
ra em um rn e s J .•
ç õ e s de -1978.
governo Geisel.
21.
22.
rias reformas:
tiça, etc.
de intervenç~o "corretora".
(15) Convém dizer que também em alguns outros países existe cer
to grau 'de h Lb r I d smo , como na própria
í Argentina. Mas a ca
pacidade de pressão do grupo "liberal"-conservador. no ca-
so brasileiro, parece ter 'sido notavelmente maior.'
·.
,
24.
maçao dela. Uma transformação que tem seus percalços. que serao
•.
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..;
I
25.
ca.
26.
eficaz~.:a...I)tre
setores descontentes de dentro do regime (nas p ro>
27.
ções diretas)
!
- enfrentar os mesmos problemas econômicos de antes, que se
crescentes.
I
r
28.
mico -
sao apertados. o governo parece concentrar esforços no campo
uma alternativa. Mas parece certo que, apesar deste ser um prop~
29.
tido.
Moa. posto que, pela lei, todos os deputados são obrigados a vo-
tar com a liderança nos casos nos quais a direção fecha a qu~s-
30.
..,
31.
ç ã o do o f i c i a 1 i smo. em nova s b a s e s ) s e r ~ p o s s í v e 1 c o n s i d e r a r a p r~
nova sociedade.
ta pela anistia, lutas salariais, lutas pela terra etc.)e sua relati
33.
ros.
americano.
34.
cos que recolham o voto das massas, sem dar-Ihes espaço real de
•
35.
CONCLUSOES'
36.
titipação ultra-restrita.
do poder militar e sem que haja, por outro lado, o dia O da revo-
37.
no futuro.
social de base que, por enquanto, está longe de ser uma probabil!
jos de muitos.