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SANTOS
2017
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – APS II
EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO
ELÉTRICA BELCHIOR
SANTOS
2017
I. RESUMO
II. INTRODUÇÃO 6
PARTICIPATIVA, BENCHMARKING 48
CONSIDERAÇÕES FINAIS 52
REFERÊNCIAS 53
ANEXOS Error! Bookmark not defined.
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II. INTRODUÇÃO
Drucker (2002, p. 17-18) conclui que 50 anos após a tecnologia ter sido
inventada (1750) não tardou o aparecimento de escolas e universidades;
consequentemente, alguns anos depois, a ressignificação do conhecimento acontece,
onde o estudo das habilidades passa a ser tratado como uma logia, sistematizado –
revoga o conceito de aptidão, que antes fora usado para explicar as habilidades.
Paralelamente, a Grã-Bretanha investe na habilidade dos inventores, incentivando a
aplicação do conhecimento à criação de novas ferramentas, metodologias e produtos.
Afirma também, que tais acontecimentos foram essenciais na certeza apodítica
do fracasso das predições feitas por Karl Marx, que previa o colapso do “proletariado”
e da “burguesia” após tais mudanças produtivas; contudo, ocorre justamente o
contrário. Graças à ressignificação do conhecimento vê-se o “trabalho qualificado”
tornar-se apenas “trabalho”, igualmente devido à mecanização industrial e ao estudo
teórico. Da mesma forma, cresce a produtividade individual, empresarial e nacional,
tornando necessária e possível a união dos propósitos capitalistas e trabalhadores, e
consequentemente aumentando a qualidade e padrão de vida mútuo e gerando
crescimento exponencial, tornando o proletariado, 75 anos após a segunda guerra
mundial, na nova classe média, com renda similar à classe superior.
Por volta de 3100 a.C., o lugar onde viria a se tornar o Iraque constituía-se por
diversas comunidades autossuficientes, as quais logo unificaram-se no intuito de
melhor organizarem-se. Os egípcios demonstraram o desenvolvimento de uma boa
capacidade de pensamento em longo prazo, após reconhecerem o padrão de
inundação, cultivo e seca do Rio Nilo, que banhava a Mesopotâmia – padrão este que
deu origem ao calendário de 365 dias, com 12 meses de 30 dias e 5 de festejos – por
volta de 3100 a.C., e contemplou a antiga civilização com um padrão de vida
relativamente satisfatório; a ponto de passarem a utilizar a abundância hídrica como
moeda de troca com servidores públicos e pagamento dos que traziam produtos
escassos de outros lugares.
A figura administrativa que comandava o governo era o vizir, detentor de
poderes equivalentes aos dos sacerdotes e da nobreza, porém encontrava-se
igualmente abaixo do faraó, a autoridade suprema; podia ser considerado o executivo,
ou primeiro-ministro do monarca, e era responsável pela direção do palácio real, assim
como pelos processos administrativos governamentais (MAXIMIANO, 2017, p. 21-22).
Em suas construções, o Rio Nilo servira como meio de travessia para o transporte de
objetos pesados. Trenós que se deslocavam pela areia também eram usados para a
locomoção, pois rodas seriam inúteis no terreno arenoso; com sua frente curvada e
uma fonte hídrica que molhava a areia à sua frente para facilitar sua passagem, o
trenó dependia da força humana de centenas de homens para seu funcionamento.
(BRIER; HOBBS, 2008, p. 213-215, tradução nossa).
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A Grécia Antiga é conhecida por ser o berço da democracia e por tê-la adotado
precocemente, tendo a concretizado com as reformas constitucionais implementadas
pelo político Cleisthenes (565 a.C. - 492 a.C), durante o período denominado Clássico,
ao assumir o poder. Considerado um dos pais da democracia, pôs em execução a
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obra de Sólon, que escreveu uma constituição que separava a sociedade por riqueza,
substituindo as leis anteriores e libertando da escravidão inadimplentes. (ROBINSON,
2004, p. 77-78, tradução nossa).
Foi um período de forte ascensão de novas ideias, que ocorrera por volta do
século X a.C., a administração de forma democrática surge como um dos maiores
marcos da sociedade grega.
Possuíam grande apreço pela descoberta de métodos para a obtenção do
conhecimento sobre assuntos abstratos ou objetivos sobre a realidade.
A qualidade e a beleza para os gregos eram consideradas imprescindíveis.
Possuíam também boa capacidade estratégica e planejadora; Aristóteles diz
que o objetivo da estratégia é a vitória, assim como da medicina é a saúde.
A Grécia possuía estrategos, chefes militares que eram responsáveis não só
por guerras, mas também pela relação com outras cidades, administração das
finanças e segurança. Representavam o poder desvinculado da religião. (MAXIMIANO,
2017, p. 24-26).
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Afirma-se que o trabalhador comum, se deixado por si só, produza não mais do
que um terço ou metade de um dia de trabalho (TAYLOR, 1990, p. 23).
Após a sobreposição deste antigo procedimento, imputa-se em seu lugar uma
nova técnica de execução, com novas ferramentas, agora feita sob medida para a
função por meio de um estudo científico da ação e tempo necessários para a
conclusão efetiva da tarefa, equivalentemente a um dia de trabalho, o que torna a
necessidade de preparo e supervisão do trabalhador algo mais corriqueiro (TAYLOR,
1990, p. 90-94)
A seleção e treinamento dos funcionários passa a depender estritamente da
performance dos mesmos perante a possibilidade de produção calculada, gerada pelo
estudo de tal incumbência após análises de tempo, agora outorgada pelo supervisor,
ao contrário do método outrora comumente utilizado (TAYLOR, 1990, p. 54-55).
da fadiga”, que cuida para que a saúde e integridade dos subordinados sejam
mantidas (TAYLOR, 1990, p. 51).
No método administrativo comum, o aumento salarial e a gratificação provêm
do serviço eficiente, porém, de bom grado, e caso este exceda as expectativas; já no
método cientifico, os incentivos remunerativos e gratificadores são previamente
combinados, sob possiblidade de aumento salarial caso as metas sejam cumpridas,
tendo como variável salarial a quantidade produzida (TAYLOR, 1990, p. 39).
a 4% ao ano; a expansão teria sido responsável pela elevação dos padrões de vida e
da nova abrangência industrial. (DRUCKER, 2014, p. 76).
Portanto, observa-se que administração científica trouxe grande melhoria na
produtividade e eficiência fabril (SOBRAL; PECI, 2013, p. 58)
Taylor conclui, em sua obra, que as funções devem ser planejadas pelos
administradores ou funcionários mais qualificados, pois somente os administradores
seriam capazes de adquirir conhecimento do tempo necessário para o cumprimento
da tarefa (SOBRAL; PECI, 2013, p. 56)
executar a tarefa, porém, sem noção de quanto tempo a mesma leva para ser feita.
Leva em consideração a experiência e as qualificações do candidato.
Foi analisado também que não há nenhum tipo de treinamento dos funcionários,
os mesmos desenvolvem suas habilidades de forma empírica, executam sua tarefa
sem supervisão.
para toda a organização. Fayol afirma que todos os membros de uma organização
devem respeitar e aceita as regras por quem governa.
A obra do engenheiro Francês, se caracterizou na estrutura que a organização
deveria possuir para ser eficiente.
máquinas quem mandavam em seu dia a dia, havia uma hora específica de ir ao
banheiro, nem antes e nem depois, pois a máquina não podia parar, apenas para ela
parar para almoçar, para que não houvesse nenhum tipo de equívoco na produção.
As maquinas que mandavam no seu dia, e qualquer erro resultaria em sua demissão.
Constatou-se então que aquela operaria representava todos os operários daquela
fabrica e de todas as outras pela industrialização e sistematização robótica da
produção. (ARAÚJO, GARCIA, 2010, P.111-112)
De acordo com Silva (2008, p.140) a crítica à teoria, entre a visão de alguns
autores clássicos, se classifica na concepção de que para ter uma especialização na
administração da organização, os colaboradores deveriam se restringir ao estudo da
estrutura da empresa, compreendendo órgãos, atividades desempenhadas pelos
mesmos departamentos ou pela área que as atividades seriam realizadas. Muitas das
críticas de autores clássicos apresentam uma comparação com a Teoria da
Burocracia, firmando algumas disfunções que encontra nas duas teorias, incluindo
rigidez, impessoalidade e excessiva categorização.
Faria (2002, p.45) cita que é grande o número de críticas sobre a teoria clássica,
mostra que todas as outras teorias representam ou representaram alguma falha ou
disfunções da abordagem clássica, que foi exemplo por muitos anos nas organizações.
Ele entende que a teoria se tornou uma função maquinaria, com foco apenas nas
situações formais, não dando valor para situações informais, não havia esforços para
novas experiências, com extrema racionalidade, robotizando todos os movimentos de
cada colaborador, se preocupando apenas com a formalidade e a estrutura.
Segundo Moraes (2004, p.40) a teoria clássica recebeu suas críticas diante de
algumas características:
De acordo com Andrade (2011, p.74 -75) para Weber a burocracia deveria
assegurar a estabilidade, a prevenção e a padronização de comportamentos, visando
a máxima competência a partir das seguintes dimensões com suas receptivas
características básicas:
• Normas e regulamentos: são regras gerais escritas que determinam os
procedimentos formais e definem como a organização devem funcionar;
• Divisão de trabalho: é um instrumento que possibilita a sistemática
especialização de alto grau e determina o emprego de pessoas tecnicamente
qualificadas, garantindo a eficiência na organização;
• Hierarquia da autoridade: objetiva proporcionar uma estrutura
hierárquica na organização. As pessoas executam suas atribuições dentro do sistema
de controle escalando do topo a base da pirâmide;
• Relações impessoais: são relações que se caracterizam pela
individualidade sem nenhuma interferência ou preferência emocional. A obediência é
o cargo, não a pessoa; de modo que a disciplina e as decisões não sofram
interferência alheia à racionalidade no alcance dos objetivos da organização;
• Especialização da administração: há uma separação entre o dono do
capital e o dirigente. Quem administra a organização é um profissional qualificado para
o cargo o administrador é selecionado por sua capacidade técnica, recebe um salário
e pode ser demitido. Os meios de produção não pertencem ao administrador, estão
acima dele. Sua função é gerir de modo racional é competente a organização em
busca dos resultados traçados.
• Formalização da comunicação: A burocracia é uma organização ligada
à comunicação, de modo que seu formalismo é indispensável. Este procedimento
objetiva adequar a documentação de forma que a comunicação seja interpretada
univocamente.
• Rotinas e procedimentos: A burocracia estabelece que as regras e as
normas técnicas sejam fixadas para cada cargo. Ocupantes de cada cargo está sujeito
a imposições da burocracia não podendo agir de forma independente. É regulado por
regras e leis dentro das quais suas atividades são executadas, seguindo o padrão
previamente definido e estabelecido pelas normas técnicas.
• Profissionalização do participante: Na organização burocrática, os
participantes são profissionais pelos seguintes motivos, cada funcionário é o
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especialista no seu cargo, o funcionário ocupante de cargo ele não ocupa o cargo por
vaidade ou horário, mas por que é principal na atividade, é um profissional selecionado
e escolhido por competência e capacidade, o funcionário é recompensado dentro da
organização por uma sistêmica de promoções por meio de um plano de carreira com
base na competência técnica e na capacidade.
• Previsibilidade do funcionamento: Todos os funcionários devem
comportar-se de acordo com as normas e regulamentos determinados pela
organização, para que seja possível obtenção da máxima eficiência possível.
• Competência técnica: A seleção para admissão do funcionário baseada
no mérito técnico. As escolhas seguem padrões técnicos, e não preferências pessoais,
todos são tratados igualmente.
De acordo com Morais (2004, p. 42,43) A teoria burocrática por sua maioria
recebeu suas críticas por conta de seus excessos, sua inflexibilidade por extremo
formalismo e papelório impossibilita a flexibilidade organizacional criando uma barreira
até nas mudanças. O processo de decisão se torna lento por fim da sua formalidade,
regras, leis e procedimentos. Outra crítica é que a teoria desconsidera
relacionamentos informais por fim não leva em consideração os negócios fruto de um
relacionamento informal, o autor afirma que por sua tendência a teoria uma vez
estabelecida é difícil desloca-la, pois, as pessoas caem no comodismo do dia-a-dia
que dão segurança e por fim ele completam que o sistema não se adapta em todas
as organizações.
Segundo Araújo e Garcia (2010, p.132). Alguns autores que criticam o modelo
ideal de Weber acreditam que o foco em excesso nas regras acaba em disfunções
burocráticas, segundo os autores o homem ao seguir as regras tem a preocupação
apenas com o fim e esquecendo da importância do meio e início perdendo a
capacidade de questionar o sistema. Ele afirma que por mais que exista regras elas
podem sofrer transformações quando executadas, pois não conseguimos identificar
com absoluta certeza o comportamento humano. Por outro lado, alguns autores dizem
que o modelo burocrático é falho, suas regras burocráticas representam foco apenas
na parte administrativa gerando conflito com outros setores, com esse sentido o autor
coloca três tipos de burocracia : burocracia falsa aquela que não representa interesse
de nenhuma parte, e nunca é executada, a burocracia representativa é aquela que
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Cassar (2003, p. 58) afirma que a Teoria das Relações Humanas surge em
1932, tendo como seu principal expoente George Elton Mayo, condutor da pesquisa
de Hawthorne e outras investigações no campo do comportamento humano.
Caravantes e Koeckner (2012, p.78 e 79) ainda citam que o grande mérito da
escola de relações humanas foi desvendar ao mundo que o homem, o grupo e suas
inter-relações eram vitais para os resultados buscados pelas organizações.
O autor Kwasnicka (2011, p. 88 e 89) cita a pequena empresa Confic, que existe
desde 1967, que iniciou suas atividades na época mais fervilhante do centro da moda
de São Paulo.
A princípio eram vendidos discos, livros, revistas, artigos estrangeiros e roupas.
Pouco a pouco este último segmento foi firmando-se.
Os tempos de crescimento econômico favoreceram a expansão e a
consolidação da empresa no mercado. No entanto, a chegada da recessão econômica
atingiu duramente a Confic, fazendo com que as vendas e os lucros caíssem durante
dois anos.
Esse processo revelou e destacou alguns aspectos negativos da estrutura
administrativa. A partir dessa fraqueza, começaram a trabalhar na construção de uma
estrutura compatível com o tamanho e a complexidade dos problemas existentes.
A parte técnica apoiou-se num plano de perspectiva profissional ampliada para
os elementos de venda na programação de eventos sociais, com o objetivo de
aumentar o espirito de equipe.
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Segundo Franco (2008, p. 22) no final da década de 1950 a escola das relações
humanas começou a sofrer algumas críticas.
Tanto para Franco (2008, p. 22), como para Silva (2008, p. 197 e 198), algumas
das críticas discutidas são:
A teoria neoclássica, cujo seu maior percussor pode ser considerado Peter F.
Drucker, surge a partir da exploração por outras escolas de administração,
principalmente a teoria clássica e a escola de administração científica.
Segundo Cassar (2003, p. 51 e 52), as características principais da Escola
Neoclássica da Administração começam a se projetar a partir de 1946, atingindo seu
auge em 1954 com a publicação de A Prática da Administração de Empresas, de
Drucker, que dá ênfase ao senso voltado para os objetivos previamente estipulados e
os resultados econômicos.
Duarte e Barbosa (2017, p. 101) citam como as principais características da
Teoria Neoclássica a ênfase nos princípios gerais e na prática da administração, a
reafirmação dos princípios clássicos, como planejar, organizar, dirigir e controlar, o
foco nos objetivos e resultados e a conciliação de outros conceitos. Sendo, segundo
Cassar (2003, p.52 e 53):
Ênfase nos princípios gerais da administração: orientação ao
administrador no desenvolvimento de suas funções, apoiados na experiência e na
pesquisa.
Ênfase na prática da administração: através da prática, busca de
resultados concretos, mas levando em consideração das bases teóricas da
administração.
Reafirmação dos princípios clássicos: Retomada dos conceitos clássicos,
modernizando-os, dando-lhes amplitude e flexibilidade.
Ênfase nos objetivos e resultados: existência da organização vinculada
aos objetivos e resultados.
Abordagem eclética: conciliação do conteúdo de diversas teorias
anteriores, além da clássica.
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Ainda segundo Duarte e Barbosa (2017, p.102), tal qual a Teoria Neoclássica,
acrescentam que “cada organização deve ser considerada com base na sua eficiência
e eficácia”, sendo a eficiência o processo de fazer algo e eficácia, por sua vez,
conseguir atingir os resultados.
Segundo Caravantes (2012, p. 178 e 179) dessa abordagem eclética, decorreu
a Abordagem por Objetivos (APO), um dos instrumentos mais utilizados nos Estados
Unidos, nas décadas de 1950 e 1960.
Para definir a TGS o melhor sistema foi hierarquizar cada papel para no total,
analisar como um todo a complexidade de que se revestem. Sugeriu ele oito
níveis :sistemas estáticos, onde, compõe-se de estruturas; sistemas dinâmicos
simples : mecanismos com movimentos pré-determinados; sistemas
cibernéticos :permitem que o sistema se analise para um ajuste; sistema “aberto” :
onde são “auto-reguláveis” , como um rio, ou uma chama; vida vegetal :onde ilustra a
vida como um sistema de células onde cada uma tem sua fase; reino animal : onde
diferente da vida vegetal o total é pouco desenvolvido enfatizando em coisas
especificas; o ser humano :onde a maior qualidade é a autorreflexão, ele não apenas
sabe, mas sabe que sabe; organização social :onde o principal não é o indivíduo e
sim o papel por ele desempenhado (CARAVANTES; KLOECKNER 2005 p.148).
No geral podemos atribuir algumas ações da TGS de uma forma bem simples
ao gerir. Separando os componentes e características de um sistema, como: insumos
(recursos materiais, humanos, financeiros e tecnológicos); processamento
(estruturação que lhe permita transformar os insumos em trabalho), saída (insumos,
após processados, serão transformados em produtos ou saídas), e retroalimentação
(reintrodução de informações geradas pelo sistema como forma de avaliação do
processo) (CRUZ, 2015 p.149).
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Com base no pressuposto estudo sobre a Teoria Geral dos Sistemas afirma-se
que:
um todo, assim fazendo o aluno conseguir se integrar mais sobre o tema e ter uma
visão holística sobre o assunto (AUGUSTO; DA SILVA, 2004, p. 277-289).
Bertalanffy (2008) cita que o que motivou a formulação da teoria geral dos
sistemas foi que a inclusão das ciências biológica, social e do comportamento junto
com a moderna tecnologia exigiu a generalização de conceitos básicos da ciência.
Porem havia a necessidade da introdução de novos modelos de pensamento científico
para atualizar e complementar a física tradicional, sendo essas novas ideias de
natureza interdisciplinar como:
Frederick Herzberg, formulou a Teoria dos Dois Fatores uma outra base da
Teoria Comportamental, que promete explicar o comportamento das pessoas no
trabalho. O primeiro fator, higiênico ou extrínseco, onde abrange as pessoas em seu
local de trabalho ministradas pela empresa, como salario, benefícios sociais, tipos de
chefia, condições físicas e ambientais de trabalho, as políticas e diretrizes da empresa,
a relação entre a empresa e as pessoas em que nela trabalham, regulamentos
internos, etc. e fatores motivacionais ou intrínsecos, que estão relacionados com o
cargo ou papel na empresa. Diferente dos fatores higiênicos, os fatores motivacionais
estão sob controle do indivíduo, pois estão relacionados com aquilo que ele
desempenha, envolvendo tudo que ele desempenha, como: crescimento individual,
reconhecimento profissional, e necessidade de auto realização. Tradicionalmente,
apenas os fatores higiênicos eram levados em consideração, pois o trabalho era
considerado desagradável, e para fazer as pessoas produzirem mais era necessário
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usar apelos como prêmios e incentivos salariais, ou até mesmo chefia rígida
(motivação negativa), esquecendo da autorrealização profissional, um outro fator
muito importante para parte dos trabalhadores (BERNARDES, 2002, p.172).
Uma crítica apresentada por (Motta, 1991), é que, as ideias dadas pela teoria
comportamentalista, não buscam maximizar nada, apenas resultados satisfatórios.
Em suas pesquisas, tirou várias conclusões que são opostas a esse pensamento.
Para ele, os administradores, cada vez mais, procuram novos meios para ter lucros e
redução de custos.
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Logo no ano seguinte em 2014 foi aberta a primeira loja física para atender o
varejo, e seu ramo é o de matérias de acabamento elétrico como interruptores, fios
Cristina pensa em expandir seus serviços e criar uma nova equipe para atuar
a noite, pois encara uma demanda muito grande de serviços a serem feitos. Este é
um novo desafio para ela, e ela já faz novos planejamentos para adaptar esta
mudança à estrutura da empresa, visando aumentar o lucro e gerar novos empregos.
No Benchmarking, Ferreira (1997, p. 166) diz que a cópia de práticas pode fazer
com que alguns processos desnecessários ou falhos sejam repetidos por quem o está
praticando e que nem todas as empresas estão dispostas a passar informações de
práticas de processos, dificultando assim a investigação desses processos por parte
dos concorrentes (FERREIRA, 1997, p.166).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ARAUJO, L. Garcia. A. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Editora Atlas AS,
2010.
BRIER, Bob; HOBBS, Hoyt. Daily life of the ancient Egyptians. 2. Ed., Westport:
Greenwood Press, 2008.
Ferreira, Ademir Antonio. Gestão Empresarial: de Taylor aos nossos dias: evolução
e tendências da moderna administração de empresas; 1997; Editora Pioneira
MILLAR, Fergus. Rome, the Greek World, and the East: Government, Society, and
Culture in the Roman Empire. Vol. 2. North Carolina: The University of North Carolina
Press, 2014.
MORAES, Anna Maris Pereira de. Introdução à Administração. 3ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall 2004.
SILVA, Reinaldo O. da. Teoria da administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2008.
SILVA, Reinaldo O. da. Teorias da Administração. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2008.
SUMNER, Graham. Roman Army: Wars of the Empire. London: Brassey’s, 1997.
TAKÁCS, Sarolta A.; CLINE, Eric H. The ancient world. Armonk: M.E. Sharpe, inc.,
2007.