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Edição: 01
PROJETO DE INFRAESTRUTURAS DE
ELÉTRICIDADE
CADERNO DE ENCARGOS
ÍNDICE
1. Generalidades ................................................................................................................ 6
2. Características Gerais da Instalação .............................................................................. 6
3. Rede de Iluminação Pública ........................................................................................... 6
4. Rede de Distribuição de Baixa Tensão........................................................................... 8
5. Rede de Distribuição de Média Tensão .......................................................................... 8
6. Posto de Transformação ................................................................................................ 8
6.1 Características Gerais do Posto de Transformação .............................................. 9
6.2 Edifício .................................................................................................................. 9
6.3 Rede de Alimentação .......................................................................................... 12
6.4 Aparelhagem de Média Tensão........................................................................... 12
6.5 Aparelhagem de Baixa Tensão ........................................................................... 16
6.6 Terra de Proteção ............................................................................................... 16
6.7 Terra de Serviço .................................................................................................. 16
6.8 Terras Interiores .................................................................................................. 16
6.9 Iluminação e Tomadas ........................................................................................ 17
6.10 Ventilação ........................................................................................................... 17
6.11 Segurança ........................................................................................................... 17
6.12 Acessórios........................................................................................................... 18
7. Rede Subterrânea de Iluminação Pública e Distribuição de Energia .............................18
8. Abertura de Vala, Aterro, Movimentação de Produtos de Escavação e Colocação de
Infraestruturas Elétricas Subterrâneas .................................................................................19
8.1 Meios de escavação e definição de perfis de escavação .................................... 19
8.2 Operações elementares integrantes da abertura de vala .................................... 20
8.3 Condições de instalação dos cabos na vala, meios humanos e equipamentos ... 21
8.4 Colocação de cabo em vala em condições especiais .......................................... 22
8.5 Aterro de vala ...................................................................................................... 26
9. Caixas de Visita para Rede Subterrânea BT .................................................................27
9.1 Caixas de visita em alvenaria .............................................................................. 27
9.2 Caixas de visita pré-fabricadas............................................................................ 28
10. Condutas .......................................................................................................................29
10.1 Condutas para travessias de via pública ............................................................. 29
10.2 Travessias de construção normal ........................................................................ 30
10.3 Entradas.............................................................................................................. 31
10.4 Ensaios e verificação das condições técnicas ..................................................... 31
10.5 Execução de chegadas subterrâneas.................................................................. 31
11. Tipos de Solos e Critérios de Classificação ...................................................................31
11.1 Terra ................................................................................................................... 32
11.2 Terreno Desmoronável ........................................................................................ 32
11.3 Rocha Branda ..................................................................................................... 32
11.4 Rocha Dura ......................................................................................................... 32
12. Proteção e Sinalização das Canalizações Subterrâneas ...............................................33
12.1 Sinalização de cabos subterrâneos ..................................................................... 33
12.2 Proteção mecânica dos cabos............................................................................. 33
12.3 Entivação de valas .............................................................................................. 33
12.4 Escoramento de muros ou estruturas existentes ................................................. 34
13. Corte e Selagem de Cabos ...........................................................................................34
14. Bombagem de Água das Valas .....................................................................................35
15. Construção e Aplicação de Estrados e Passadeiras para Acessos de Peões ...............35
15.1 Guardas longitudinais nas valas .......................................................................... 36
16. Transporte de Cabos.....................................................................................................36
17. Sinalização Diurna e Noturna dos Trabalhos.................................................................37
18. Reposição de Pavimentos .............................................................................................37
18.1 Condições técnicas de execução ........................................................................ 37
18.2 Critérios de avaliação das áreas de repavimentação .......................................... 39
18.3 - Pavimentos em calçada, blocos ou betonilha de cimento .................................. 39
19. Armários de Distribuição e Seus Maciços de Fundação ................................................40
19.1 Localização ......................................................................................................... 40
19.2 Tipos ................................................................................................................... 40
19.3 Maciços de fundação .......................................................................................... 40
19.4 Terras.................................................................................................................. 41
19.5 Diversos .............................................................................................................. 42
20. Terminações, Uniões e Derivações em Cabos de BT ...................................................42
20.1 Cuidados ............................................................................................................. 42
20.2 Execução de trabalhos ........................................................................................ 42
20.3 Termorretráteis .................................................................................................... 42
20.4 Ligadores ............................................................................................................ 43
1. Generalidades
O presente projeto foi elaborado de acordo com o Regras técnicas das instalações elétricas
de baixa tensão – RTIEBT (Decreto-Lei n.º 226/2005, de 28 de Dezembro), bem como as
boas normas de arte e execução, assim como, as necessidades a que as instalações
elétricas devem corresponder.
Para a alimentação das armaduras previstas, prevê o presente projeto a rede mista com
troços subterrâneos e troços aéreos, onde a rede subterrânea será estabelecida a cabo
LSVAV de secção 16mm2, com o traçado que se indica em desenho anexo, sendo entubado
em PEAD Ø63 à profundidade de 0,80m como mínimo.
Tipo L1 - Conjunto formado por coluna metálica de 8m, braço metálico com 1,5m e 5º de
inclinação e luminária led equipada com 16 led’s , potência total de 56 W e 5.083 lm, cor
4000º K, com corpo em aluminio injetado e vidro temperado, IP 66, IK08, dissipação térmica
otimizada e proteção térmica integrada.
A luminária deve ser instalada numa coluna metálica com fuste troncocónico circular, em
aço S275 JR segundo EN10025-2, com tratamento anticorrosivo de galvanização por
imersão a quente de acordo com a Norma EN ISO1461, interior e exteriormente, com altura
útil de 8m, com fixação por enterramento. O braço deve ser do mesmo material da coluna,
ter 1,5m de comprimento e 5º de inclinação. Para fazer a terra de proteção, junto a cada
coluna de IP deve ser instalado um elétrodo de terra, ligado à estrutura metálica através de
cabo VV1G25 de cor amarelo/verde. Cada coluna será dotada de uma portinhola, no troço
inferior, com porta de segurança, e com quadro de ligação, derivação e proteção, contendo
ainda no interior um terminal de terra.
Invólucro deverá ser em material isolante, auto extinguível, com classe de proteção
IP 44.
Tipo L2 - Luminária led equipada com 16 led’s , potência total de 56 W e 5.083 lm, cor
4000º K, com corpo em aluminio injetado e vidro temperado, IP 66, IK08, dissipação térmica
otimizada e proteção térmica integrada. Esta luminária deve substituir a existente e ser
instalada nas colunas existentes. Marca: Schréder, referência: Voltana 2 16 leds, ou
equivalente.
Está prevista uma rede de distribuição de energia elétrica em baixa tensão para alimentar
cada um dos novos lotes. A nova rede a instalar é subterrânea e é genericamente
constituída por:
Por ainda não estar definida a utilização de cada um dos lotes, está prevista apenas a
instalação de um tubo PEAD Ø125mm de reserva entre um armário de distribuição e cada
um dos lotes.
Para alimentar os pontos de transformação, foi também prevista uma rede de distribuição
em Média Tensão (15kVA). Esta rede, à semelhança das restantes, é subterrânea e será
constituída por cabos do tipo LXHIOV(BE) 120mm2 aplicados em tubo do tipo PEAD
Ø160mm.
6. Posto de Transformação
Cada Posto sobre o qual se refere o presente projeto será para instalação no exterior, de
exploração interior e composto por celas pré-fabricadas em invólucro metálico.
6.2 Edifício
A referida cabina será de construção pré-fabricada com uma porta de acesso para
exploração com as dimensões 900x2200 ou 1200x2200 mm e uma porta de acesso ao
transformador 1200x2200 mm, conforme desenho anexo. Ambas as portas são munidas de
fechadura de segurança.
Implantação
Aperto e alisamento do solo de forma a garantir uma carga de 1800 Kg/m 2 evitando
afundamento do edifício.
Aplicação de uma camada de areia fina, com espessura 100 mm, para garantir o perfeito
assentamento do edifício e uma melhor distribuição da carga.
Equipotencialidade
Impermeabilidade
A sua estrutura monobloco de grande resistência, que inclui o piso e as paredes, não utiliza
juntas garantindo assim uma elevada robustez e a total ausência de infiltrações.
Índice de Proteção
Base e paredes;
Teto;
Pavimento;
Base e Paredes
Esta base irá dispor de orifícios para a entrada e saída de cabos de AT e BT, e na zona
imediatamente inferior da posição do transformador colocar-se-á uma cuba de recolha de
óleo.
Tetos
Pavimento
Um par de carris situado sobre o depósito permitirá uma fácil instalação do transformador no
interior do PUCBET, que se realizará ao nível do solo por deslizamento.
As celas serão construídas em chapa de aço revestida de alumínio e zinco (Aluzinc) e serão
revestidas por uma pintura eletrostática de epoxy-poliester, na cor standard RAL 7032
(cinzento claro).
Compartimento do Barramento;
Tensão estipulada: 24 kV
Tensão de isolamento:
o Partes activas: IP 3X
o Comando: IP 2XC
Coletor de terra.
O condutor de ligação à terra estará disposto ao longo de todo o comprimento das celas e
estará dimensionado para suportar a intensidade de curta-duração admissível.
Motorização 48 Vcc;
Cela de Proteção Transformador com Disparo por Fusão Fusível tipo CIS – Cela nº 4
Conjunto de 3 fusíveis de 24 kV, com dimensões definidas pela norma DIN 43625;
Transformador
Tensão de curto-circuito: 4 %;
A ligação no lado primário será feita por três cabos monocondutores do tipo LXHIOZ1(BE) –
15 kV, 1 x 120 mm2 e sua ligação através de extremidades termoretráteis de 36 kV e de
A ligação no lado secundário será feita por cabos LSVV 1x380mm2 0,6/1kV entre o TRF e o
QGBT, sendo 2 cabos para as fases e 1 cabo para o neutro incluindo terminais CU e
mangas termorretráteis. e sua ligação através de terminais bimetálicos ao transformador de
potência (lado de BT) e ao Quadro Geral de Baixa Tensão.
Quadro geral de baixa tensão do tipo CA2 com 1 nível IP, normalizado pela EDP, equipado
com Relógio Astronómico.
As celas disporão de uma barra de cobre que as interligará, constituindo o coletor de terra
de proteção.
O circuito de terra de proteção será constituído por uma barra de cobre á qual todos os
elementos metálicos serão ligados.
A terra no interior do PT terá como missão pôr em continuidade elétrica todos os elementos
que estão ligados à terra exterior de proteção.
Próximo da saída do edifício e dentro deste existirá uma ligação amovível que permita
efetuar a medição das resistências de terra dos elétrodos.
No interior do Posto será instalada uma lâmpada fluorescente de 36W posicionada de forma
a proporcionar um nível de iluminação suficiente para verificação e manobras dos elementos
do mesmo e uma tomada para usos gerais.
6.10 Ventilação
A ventilação do Posto será feita de modo natural mediante as grelhas de entrada e saída de
ar, por cada transformador, sendo a superfície mínima da grelha de entrada de ar uma
função da potência do transformador.
Estas grelhas são feitas de modo a impedirem a entrada de pequenos animais, a entrada de
águas pluviais e os contactos acidentais com as partes sobre tensão pela introdução de
elementos metálicos pelas mesmas.
6.11 Segurança
Com o painel dianteiro retirado, é possível abrir o seccionador de ligação à terra para
realizar o ensaio dos cabos, mas não é possível fechar o interruptor.
Dos encravamentos funcionais também está previsto que algumas das diferentes funções se
encravarão entre elas mediante fechadura.
As celas dispõem de reforços estruturais quer nos painéis quer na porta de acesso ao
compartimento de cabos que lhes permite resistir em caso de arco interno. Para além deste
reforço, estas celas possuem dispositivos de escape de sobrepressões situados na
retaguarda das celas de modo a proteger os operadores dos fumos e gases quentes.
6.12 Acessórios
Qualquer trabalho a realizar no âmbito deste contrato, não deverá envolver qualquer
intervenção em equipamentos em tensão. Como única exceção a esta regra considera-se o
caso de equipas constituídas por profissionais com formação TET devidamente reconhecida
pela EDP. Esta situação será da exclusiva responsabilidade do Adjudicatário que, pelo facto,
não poderá reclamar qualquer alteração contratual.
Consideram-se exceção e como tal encargo adicional para o Dono de Obra, a reparação ou
reconstrução dos elementos voluntariamente destruídos ou desmontados por determinação
expressa do projeto ou Fiscalização da obra, para permitir o progresso dos trabalhos da
forma técnica e económica mais vantajosa para o Dono de Obra.
A operação de Abertura de Vala segundo um perfil tipo ou outro, sempre que invocada para
realização duma tarefa, deve compreender a realização da globalidade da seguinte
sequência de operações:
Baldeação dos produtos de escavação para fora da vala e arrumação dos mesmos
de forma diferenciada consoante a sua natureza, tendo em vista a sua posterior
reutilização no aterro da vala;
Durante a fase de lançamento dos cabos, será ainda constante a observância dos seguintes
procedimentos e verificações:
Controlo visual e sempre que possível complementado com o facto, das condições
de manutenção da bainha exterior do cabo e forma original do conjunto cableado;
Não deverá haver zonas do traçado, que fiquem fora da supervisão do pessoal
envolvido no lançamento, de forma a controlar qualquer eventual deslocação dos
roletes e contacto da bainha do cabo com partes que a possam danificar.
A colocação de cabos em valas onde já existam outros poderá obrigar à manipulação prévia
dos cabos existentes, tendo em vista a preparação das condições para lançamento dos
novos cabos no perfil escavado.
A arrumação dos produtos de escavação deve ser feita de forma diferenciada consoante a
sua natureza. Deve entender-se como a arrumação dos produtos de escavação reutilizáveis
no aterro da vala separadamente dos não reutilizáveis que deverão ser removidos para
vazadouro.
A movimentação dos produtos de escavação será feita, consoante a natureza dos materiais
e os objetivos a alcançar, através das seguintes tarefas:
Caso a referida deslocação de materiais possa ser em alternativa realizada com recurso a
meios mecânicos especiais tais como "dumpers" ou outras máquinas de reduzida dimensão
equipadas com balde mecânico, não poderá o Adjudicatário invocar o pagamento da
operação manual de deslocamento dos produtos de escavação, justificado pelo facto de não
dispor do equipamento mecânico adequado às circunstâncias. Perante as circunstâncias
supostas, deveria a operação passar a ser considerada como uma remoção com meios
mecânicos para depósito temporário, conforme especificado no ponto 4.6.2.
A avaliação do volume de produtos a transportar, será feito com base na cubicagem total
calculada do perfil escavado, subtraído do volume de produtos não reutilizáveis tais como
rocha branda ou dura ou outros resultantes de tarefas nas quais já se encontre incluída a
obrigação contratual de remover produtos de escavação para vazadouro.
A remoção dos produtos de escavação de uma vala em terreno rochoso, cujos encargos se
consideram incluídos na tarefa que complementa o custo daquele tipo de escavação poderá
levar à necessidade de fornecimento de terra limpa para aterro da vala em questão,
considerando-se ainda neste caso, não haver lugar a encargos adicionais para o Dono de
Obra com o referido fornecimento de terra, estando a obrigação contratual desse
fornecimento já indicada na especificação daquela tarefa.
O aterro das valas para colocação de cabos deverá ser feito com terra limpa, por camadas
de 0,20 m de espessura regadas e compactadas a partir da 2.ª camada de areia e da
proteção mecânica do cabo se existir, até à altura de execução da caixa apropriada para o
tipo de pavimento a repor.
Por terra limpa deve entender-se, terra liberta de pedras e restos de betuminoso velho,
produtos de escavação em rocha, restos de tubagens, materiais biodegradáveis, etc.
Os materiais sobrantes resultantes da referida escolha de terra limpa para aterro, deverão
ser removidos para vazadouro sem encargo adicional para o Dono de Obra.
As tarefas de, "Abertura e tapamento de vala tipo", "Abertura e tapamento de vala até 2 m
ou superior a 2 m de profundidade" e "Abertura e tapamento de vala para travessias
subterrâneas de via pública", independentemente da unidade de medição de cada uma,
estão aparentemente estruturadas com base na coincidência entre os volumes de
escavação e de aterro, o que na prática não se verifica uma vez que os volumes de aterro e
escavação diferirão no montante correspondente ao volume ocupado pelas infraestruturas
colocadas.
Dessa forma, sempre que o volume de abertura não seja coincidente com o volume de
aterro ou tapamento, o Adjudicatário obriga-se contratualmente a remover para vazadouro o
volume de produtos de escavação correspondente às infraestruturas colocadas e que
portanto coincidirá com o volume de aterro que não irá ser realizado.
O volume de aterro será sempre calculado com base no volume do perfil a aterrar.
Laje ou base de assentamento em betão B20, com 0,10 m de espessura, com uma
armadura constituída por varão de aço de 10 mm, afastado de 0,15 m;
A laje de assentamento será perfurada para permitir o fácil escoamento da água infiltrada.
O aro e tampa de acesso serão em ferro fundido reforçado com resistência mecânica
adequada para suportar o trânsito e estacionamento de viaturas. A tampa disporá de rasgos
adequados à introdução de ferramenta apropriada para proceder ao seu levantamento.
Nas paredes laterais da câmara inferior serão feitas aberturas para permitir o acesso das
tubagens previstas. Na fase de acabamento será feita a selagem com cimento dos rasgos
que permitiram o acesso das tubagens.
Laje ou base de assentamento em betão B20, com 0,10 m de espessura, com uma
armadura constituída por varão de aço de 10 mm, afastado de 0,15 m;
A laje de assentamento será perfurada para permitir o fácil escoamento da água infiltrada.
O aro e tampa de acesso serão em ferro fundido reforçado com resistência mecânica
adequada para suportar o trânsito e estacionamento de viaturas. A tampa disporá de rasgos
adequados à introdução de ferramenta apropriada para proceder ao seu levantamento.
Nas paredes laterais da câmara inferior serão feitas aberturas para permitir o acesso das
tubagens previstas. Na fase de acabamento será feita a selagem com cimento dos rasgos
que permitiram o acesso das tubagens. Envolvendo os tubos na espessura das paredes,
será aplicada uma fita hidro expansível do tipo "ULTRA-SEAL" (20x10mm) ou processo
equivalente.
10. Condutas
Os tubos, que vierem a constituir reserva para posterior utilização, deverão ser
cuidadosamente tamponados nos extremos com tampões apropriados ou improvisados
feitos de desperdício de plástico ou papel e argamassa fraca.
O aterro da vala complementando o volume ocupado pelas tubagens, será realizado com
terra limpa resultante dos produtos de escavação, realizado por camadas de 0,20 m de
espessura sujeitas a rega e forte compactação mecânica, ou alternativamente com areão,
conforme as disposições Camarárias em vigor no local da obra.
Neste tipo de travessia, a camada de tubos mais profunda, assentará sobre uma cama de
areia, areão ou pó de pedra de 0,05m de espessura depois de regada e batida. Em solos
rochosos, esta camada será de 0,10m.
Quando forem instalados vários tubos na mesma vala deverão ser espaçados pelo menos
0.03m sendo esse espaço preenchido por areão ou pó de pedra devidamente regado.
Por cima do último tubo ou da última fiada de tubos será aplicada uma camada com 0. 05m
de areia, areão ou pó de pedra também devidamente regado.
O aterro da vala será feito por camadas sendo a primeira camada de terra cirandada de
cerca de 0.20m batida a maço.
As camadas seguintes serão também executadas com terra limpa, de 0,20M de espessura,
regadas e mecanicamente compactadas. A terra poderá ser substituída por areão ou outro
material exigido pela entidade gestora da via.
No tubo, PEAD deverá ser evitado o mais possível a criação de uniões. No entanto, em caso
de necessidade devidamente justificada serão utilizados acessórios electro soldáveis ou
uniões próprias de aperto mecânico.
A sinalização dos tubos será garantida através de rede de sinalização aplicada a 0.30 m a
partir do nível do pavimento em conjunção com fita de sinalização aplicada sobre a última
camada de areia de envolvimento dos tubos.
10.3 Entradas
Nas entradas das condutas nos edifícios, armários ou caixas, deverá ter-se em atenção a
necessária inclinação (>5%) para evitar a infiltração de humidade.
Após a conclusão de cada troço, deverá ser passado em cada tubo um escovilhão que
poderá ser composto por um taco de madeira com as medidas a seguir indica:
Comprimento Diâmetro
Terra
Terreno desmoronável
Rocha branda
Rocha dura.
Os correspondentes critérios de classificação abaixo discriminados para os diversos tipos de
solo, deverão, por extensão, ser utilizados para classificar os diversos tipos de pavimentos a
levantar.
11.1 Terra
Deverá classificar-se como Terra, todo o tipo de solo ou estrutura que pode ser escavado e
removido manualmente com recurso a ferramentas simples tais como pás e picaretas ou
outras manifestamente equivalentes.
Deverá classificar-se como Terreno Desmoronável todo tipo de terreno que obrigue à
instalação de estruturas para suporte horizontal ou vertical dos terrenos adjacentes, pelo
menos num dos lados da vala, durante a fase de escavação e baldeação.
Deverá classificar-se como Rocha Branda, todo o tipo de solo ou estrutura que pode ser
removido, após operação de desagregação em fragmentos de dimensão adequada à sua
remoção, utilizando martelo pneumático e complementarmente, ferramentas manuais
simples tais como pás e picaretas ou outras manifestamente equivalentes.
Deverá considerar-se como Rocha Dura, todo o tipo de solo ou estrutura que não é
suscetível de desagregação em fragmentos de dimensão adequada à sua remoção, com
recurso exclusivo a martelo pneumático. É pressuposto que será imperioso proceder à
perfuração prévia da rocha ou estrutura com ferramenta pneumática para posterior
aplicação de explosivos ou alternativamente, a perfuração com ferramenta pneumática para
fragilizar zonas preferenciais de fratura, obtendo-se finalmente o fracionamento parcelar
através da utilização de guilhos e maços manuais ou mecânicos.
A proteção mecânica dos cabos enterrados diretamente no solo que não disponham de
armadura será assegurada conforme exigido regulamentarmente, posicionando na vala e
sobre os cabos e a uma distância destes de 0,1 m, lajetas de betão armado ou material com
índice de proteção equivalente, dispostas transversalmente.
Por entivação duma vala, deve entender-se a colocação vertical ao longo das paredes da
mesma, de costaneiras travadas por meio de barrotes, de forma a conter a desagregação do
terreno adjacente.
A entivação duma vala com perfil até 2 m de profundidade visando a boa manutenção do
perfil escavado, só poderá ter lugar em locais e circunstâncias previamente avaliadas pela
fiscalização, que deverá dar acordo expresso para a sua realização.
A escavação realizada com perfil com profundidade superior a 2 m deverá ser sempre
acompanhada de entivação da vala estando os respetivos encargos já integrados no custo
unitário da tarefa que contempla aquele tipo de escavação.
A selagem dos cabos será feita em princípio com recurso à aplicação de capacetes termo
retráteis com adesivo térmico na face interior. Os capacetes deverão ter a dimensão
Quando o cabo tiver bainha de chumbo, poderá a selagem ser realizada com recurso a
soldadura.
Sempre que devido à intempérie, ao nível freático do local dos trabalhos e permeabilidade
dos terrenos adjacentes, ou à existência de infiltrações provocadas por outros trabalhos ou
instalações, será responsabilidade contratual do Adjudicatário, fornecer e garantir o
funcionamento dos sistemas de bombagem necessários à drenagem das águas que
impeçam o normal progresso dos trabalhos, considerando-se portanto que os respetivos
encargos se encontram integrados no preço das tarefas requisitadas que deram origem à
escavação em questão.
O normal acesso de peões e viaturas às zonas residenciais e comerciais deverá ser sempre
garantido pelo Adjudicatário no decorrer dos trabalhos de rede na via pública, para o que
serão fornecidas e colocadas nos acessos, passadeiras de natureza e dimensão adequadas
ao trânsito nas mesmas, em condições de segurança.
O transporte de cabos será feito em viaturas equipadas com meios de carga e descarga
adequados ao manuseamento de tambores de cabo, cujo peso e dimensões, variarão em
função do tipo e comprimento de cabo que contêm.
Só será aceite o transporte de cabo fora de tambor, quando se trata de pequenas pontas de
cabo (da ordem de 1 dezenas de metros), devendo contudo ser sempre garantido durante o
manuseamento, que serão respeitados os raios mínimos de curvatura do cabo em questão.
O transporte de cabo invocado nas obrigações contratuais de algumas tarefas deverá ser
entendido como o transporte do cabo devidamente acondicionado em tambor (pressuposto
disponibilizado pelos armazéns, nesta condições ), entre os armazéns e o local da obra e
ainda o retorno ao armazém, do tambor vazio ou contendo ponta sobrante devidamente
selada e identificada.
N.º 33/88 e demais disposições aplicáveis, como sejam, a título de exemplo as disposições
Camarárias e da Junta Autónoma das Estradas.
A reposição deverá ser executada com tal rigor e arte que as zonas de encontro com o
pavimento existente sejam o mais impercetíveis possível.
As medidas das diversas camadas e tipos de materiais a utilizar, indicadas na definição das
tarefas poderão vir a sofrer pequenas alterações com vista a que, o pavimento a refazer
fique com as mesmas características do inicial.
Entende-se por altura de uma camada a espessura que ela apresenta depois da
compactação.
Está incluída em cada tarefa a abertura de caixa para a reposição dos pavimentos e
transporte a vazadouro dos materiais daí resultantes.
Sempre que a Fiscalização da obra assim o determinar ou seja exigido pelas entidades que
superintendem nos pavimentos será alterada a composição da camada de fundação e
aglutinação dos pavimentos em calçada, corri a adição de cimento e/ou cal hidráulica à
areia.
Nestes casos a camada de fundação será constituída por uma argamassa seca preparada
com base nas proporções volumétricas ou traço 1:6:0,5 de cimento, areão e cal hidráulica,
respetivamente. Estes valores devem ser considerados a título de referência, podendo
aquela composição ser diferente conforme as zonas onde decorrem os trabalhos.
A compactação de cada uma das camadas de base ou sub-base pode ser realizada por
meios manuais ou mecânicos; em qualquer dos casos deve ficar uniforme a espessura de
cada camada depois de compactada.
A compactação tanto das camadas de base ou sub-base como das camadas de desgaste
pode ou não ser acompanhada de rega consoante os tipos de pavimento a repor.
A água a utilizar tanto na preparação de betões ou argamassas como na rega das camadas
de base ou sub-base deverá ser doce, limpa e isenta de matérias estranhas em solução ou
suspensão.
A areia a utilizar tanto como material de base ou sub-base de pavimentos como na confeção
de argamassas ou betões deverá ser dessalinizada e isenta de matérias orgânicas ou outras
substâncias nocivas e com a granulometria uniforme e adequada a cada situação.
19.1 Localização
Os armários de distribuição serão localizados nos locais que menos prejudiquem a normal
circulação de pessoas ou viaturas, os acessos existentes ou projetados, a visibilidade de
montras etc., ficando no entanto, o mais protegido e resguardado possível. Devem ser
instalados nos locais assinalados nas peças desenhadas.
19.2 Tipos
Em qualquer dos casos deverão ter sempre dimensões adequadas aos armários e caixas de
distribuição com características construtivas que garantam, em qualquer caso, os esforços e
solicitações a que irão ser submetidos.
Seja qual for o material de composição deverá ficar perfeitamente nivelado e com um
mínimo de 0, 1 5m acima da cota normal do terreno.
19.4 Terras
De acordo com o tipo de rede onde irá ficar inserido e as características construtivas do
invólucro assim será o tipo de ligação à terra.
Em princípio, todas as massas serão ligadas ao neutro e este à terra. Se a rede existente
não o permitir, a ligação à terra das massas será independente da ligação do neutro.
Em qualquer dos casos a interligação entre as diversas massas será executada com tranças
de cobre de 16mm2 de secção, ligada às massas por intermédio de terminais de cravar de
superior qualidade.
O condutor de terra será do tipo VV de bainha exterior de cor preta e interior verde- amarela.
No caso de terras distintas, a identificação da terra de serviço deverá ser feita com recurso
ao enfitamento da extremidade do cabo com fita de cor azul.
A ligação deste cabo ao barramento respetivo será feita através de terminais apropriados
para cobre para a secção de 35mm2. No elétrodo a ligação do cabo será feita com
abraçadeiras para elétrodo de terra.
Os elétrodos de terra a utilizar serão do tipo varetas de aço revestido a cobre de acordo com
os regulamentos em vigor.
O estabelecimento do condutor de terra na vala será feito de acordo com as presentes ECT.
O local para a implantação dos elétrodos será o mais indicado para o efeito e afastado de
outras canalizações. Assim a profundidade de enterramento será, no mínimo 0,8m devendo
o local ser tão húmido quanto possível, ser de preferência em terra vegetal e
suficientemente afastado de fossas ou locais de depósito de substâncias corrosivas.
A colocação do elétrodo no terreno será feita com recurso a equipamento apropriado que
garanta a manutenção das suas características depois de percutido.
19.5 Diversos
Os pernos parafusos e porcas serão de aço, inox ou com o tratamento anticorrosivo exigido
no Guia Técnico.
20.1 Cuidados
Tanto quanto possível evitar-se-á a execução destes trabalhos em dias e horas de grande
humidade atmosférica ou elevadas temperaturas.
20.3 Termorretráteis
Os bicos a utilizar serão próprios para o efeito e a regulação da chama será tal que não
altere as características do material.
20.4 Ligadores
Nas terminações, a ligação da bainha à terra far-se-á utilizando trança de cobre flexível de
16mm2 de secção e de acordo com as instruções do fabricante e tipo de cabo.
A continuidade elétrica entre a bainha e a trança será garantida através de uma abraçadeira,
com parafuso apertado ao binário adequado.
Nas uniões, deverá ser dada continuidade às bainhas dos cabos segundo os métodos
adaptados por cada fabricante, mas ficando sempre garantida uma boa continuidade
elétrica.
Na fixação das terminações deverá haver um cuidado especial no que concerne aos vãos
de fixação do cabo e terminações de modo a que os cabos, ao serem sujeitos a esforços
dinâmicos anormais, não possam vir a provocar o desaperto dos ligadores terminais ou
alterações dos equipamentos de ligação desses cabos.
Nos locais de uniões deve deixar-se folga suficiente para que as pontas do cabo se
justaponham numa extensão que permita a execução da união e a realização de seios de
cabo que anulem eventuais esforços de tracção perigosos.
20.10 Derivações
Nas derivações serão utilizadas caixas de ferro fundido com ligadores apropriados cheias
com massas isolantes ou em alternativa, com caixas de material plástico com enchimento a
resinas adequadas que permitam o fácil reacesso às ligações.
Quando não for possível executar os trabalhos com a rede em tensão deve o Adjudicatário
obter prévio acordo da fiscalização da EDP Distribuição, reduzindo ao mínimo os cortes e
tempo de interrupção.
Concluídos os trabalhos devem os clientes ser imediatamente ligados, não sendo permitida,
em caso algum, a interrupção permanecer para além do acordado com a EDP Distribuição.
O mesmo cuidado deve ser colocado durante as operações de carga, transporte e descarga
destes materiais.
Nos casos em que se torne necessário cortar o poste de betão junto a parte superior do
maciço, poderá, após acordo da fiscalização, proceder-se ao enterramento do maciço de
modo a que a sua parte mais alta não fique a menos de 0,8 m da superfície do terreno.
A retirada dos postes deve ser realizada de modo a não ser degradado o estado de
conservação dos mesmos, de forma a permitir a sua reutilização.
As bobinas devolvidas ao armazém com condutor retirado devem conter apenas um tipo de
condutor, e referindo nomeadamente:
Quantidade retirada;
Estado do condutor.
O mesmo procedimento deve ser seguido para o condutor retirado e devolvido em rolo. As
marcações anteriormente referidas devem ser feitas de forma indelével e duradoura. O
transporte das bobinas e dos rolos de condutores deve ser efetuado de modo a que nem as
bobinas nem os condutores sofram danos.
As transposições das chegadas dos condutores existentes para os novos condutores estão
incluídas na tarefa de transferência de chegada para rede nova.
As fundações serão abertas com dimensões pelo menos iguais as indicadas no projecto. As
paredes das fundações em terreno que, pela sua natureza, tenha tendência para desabar
deverão ser entivadas, devendo a entivação ser retirada a medida que se executar a
betonagem ou o tapamento da fundação. Os encargos da eventual entivação são da
responsabilidade do Adjudicatário. O fundo devera ser mantido no estado de terreno natural,
perfeitamente horizontal e incorretamente nivelado.
A montagem de braços em poste de rede devera ser realizada com recurso a utilização de
fitas metálico inox (com a designação comercial de fita band-it), de modo a garantir a sua
permanente imobilização. Os braços serão preparados de acordo com o desenho anexo.
Estas chaves não poderão ser duplicadas e terão que ser devolvidas no final do contrato, ao
referido departamento.
Sempre que o adjudicatário proceda a ligação dos circuitos de IP, terá de comunicar tal
facto, ao respetivo Centro de Condução, via telemóvel.
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O.E.T.: 16298