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Parkurbis – Parque de Ciência e Tecnologia da Covilhã, 6200-865 Covilhã PT

Edição: 01

NIPC: 510562957 | email: geral@go4gp.pt | www.go4gp.pt Revisão:00

PROJETO DE LOTEAMENTO URBANO E DOS PROJETOS


DAS OBRAS DE URBANIZAÇÃO DA ZONA DE
LOCALIZAÇÃO EMPRESARIAL DO SABUGAL

PROJETO DE INFRAESTRUTURAS DE
ELÉTRICIDADE

REQUERENTE: CÂMARA MUNICIPAL DO SABUGAL

COVILHÃ – 29 DE JUNHO DE 2017

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CADERNO DE ENCARGOS

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ÍNDICE

1. Generalidades ................................................................................................................ 6
2. Características Gerais da Instalação .............................................................................. 6
3. Rede de Iluminação Pública ........................................................................................... 6
4. Rede de Distribuição de Baixa Tensão........................................................................... 8
5. Rede de Distribuição de Média Tensão .......................................................................... 8
6. Posto de Transformação ................................................................................................ 8
6.1 Características Gerais do Posto de Transformação .............................................. 9
6.2 Edifício .................................................................................................................. 9
6.3 Rede de Alimentação .......................................................................................... 12
6.4 Aparelhagem de Média Tensão........................................................................... 12
6.5 Aparelhagem de Baixa Tensão ........................................................................... 16
6.6 Terra de Proteção ............................................................................................... 16
6.7 Terra de Serviço .................................................................................................. 16
6.8 Terras Interiores .................................................................................................. 16
6.9 Iluminação e Tomadas ........................................................................................ 17
6.10 Ventilação ........................................................................................................... 17
6.11 Segurança ........................................................................................................... 17
6.12 Acessórios........................................................................................................... 18
7. Rede Subterrânea de Iluminação Pública e Distribuição de Energia .............................18
8. Abertura de Vala, Aterro, Movimentação de Produtos de Escavação e Colocação de
Infraestruturas Elétricas Subterrâneas .................................................................................19
8.1 Meios de escavação e definição de perfis de escavação .................................... 19
8.2 Operações elementares integrantes da abertura de vala .................................... 20
8.3 Condições de instalação dos cabos na vala, meios humanos e equipamentos ... 21
8.4 Colocação de cabo em vala em condições especiais .......................................... 22
8.5 Aterro de vala ...................................................................................................... 26
9. Caixas de Visita para Rede Subterrânea BT .................................................................27
9.1 Caixas de visita em alvenaria .............................................................................. 27
9.2 Caixas de visita pré-fabricadas............................................................................ 28
10. Condutas .......................................................................................................................29
10.1 Condutas para travessias de via pública ............................................................. 29
10.2 Travessias de construção normal ........................................................................ 30

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10.3 Entradas.............................................................................................................. 31
10.4 Ensaios e verificação das condições técnicas ..................................................... 31
10.5 Execução de chegadas subterrâneas.................................................................. 31
11. Tipos de Solos e Critérios de Classificação ...................................................................31
11.1 Terra ................................................................................................................... 32
11.2 Terreno Desmoronável ........................................................................................ 32
11.3 Rocha Branda ..................................................................................................... 32
11.4 Rocha Dura ......................................................................................................... 32
12. Proteção e Sinalização das Canalizações Subterrâneas ...............................................33
12.1 Sinalização de cabos subterrâneos ..................................................................... 33
12.2 Proteção mecânica dos cabos............................................................................. 33
12.3 Entivação de valas .............................................................................................. 33
12.4 Escoramento de muros ou estruturas existentes ................................................. 34
13. Corte e Selagem de Cabos ...........................................................................................34
14. Bombagem de Água das Valas .....................................................................................35
15. Construção e Aplicação de Estrados e Passadeiras para Acessos de Peões ...............35
15.1 Guardas longitudinais nas valas .......................................................................... 36
16. Transporte de Cabos.....................................................................................................36
17. Sinalização Diurna e Noturna dos Trabalhos.................................................................37
18. Reposição de Pavimentos .............................................................................................37
18.1 Condições técnicas de execução ........................................................................ 37
18.2 Critérios de avaliação das áreas de repavimentação .......................................... 39
18.3 - Pavimentos em calçada, blocos ou betonilha de cimento .................................. 39
19. Armários de Distribuição e Seus Maciços de Fundação ................................................40
19.1 Localização ......................................................................................................... 40
19.2 Tipos ................................................................................................................... 40
19.3 Maciços de fundação .......................................................................................... 40
19.4 Terras.................................................................................................................. 41
19.5 Diversos .............................................................................................................. 42
20. Terminações, Uniões e Derivações em Cabos de BT ...................................................42
20.1 Cuidados ............................................................................................................. 42
20.2 Execução de trabalhos ........................................................................................ 42
20.3 Termorretráteis .................................................................................................... 42
20.4 Ligadores ............................................................................................................ 43

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20.5 Ligação à terra .................................................................................................... 43


20.6 Continuidade elétrica........................................................................................... 43
20.7 Esforços dinâmicos ............................................................................................. 43
20.8 Seios de cabos.................................................................................................... 44
20.9 Sistemas de neutralização .................................................................................. 44
20.10 Derivações ................................................................................................... 44
21. Desmontagens e Substituições .....................................................................................44
21.1 Considerações gerais .......................................................................................... 44
21.2 Desmontagem de maciços .................................................................................. 45
21.3 Retirada de postes .............................................................................................. 45
21.4 Desmontagem e substituição de condutores ....................................................... 45
22. Realização dos Trabalhos .............................................................................................45
22.1 Marcação do local e abertura de covas ............................................................... 45
22.2 Montagem de braços em poste de rede .............................................................. 46
23. Comandos da Rede de Iluminação Pública ...................................................................46

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1. Generalidades

O presente projeto foi elaborado de acordo com o Regras técnicas das instalações elétricas
de baixa tensão – RTIEBT (Decreto-Lei n.º 226/2005, de 28 de Dezembro), bem como as
boas normas de arte e execução, assim como, as necessidades a que as instalações
elétricas devem corresponder.

Refere-se o presente projeto às infraestruturas da rede elétrica, respeitantes ao “Projeto de


Loteamento Urbano e dos Projetos das Obras de Urbanização da Zona de Localização
Empresarial do Sabugal”, cujo requente é a Câmara Municipal do Sabugal.

2. Características Gerais da Instalação

Para a iluminação, optou-se pelo estabelecimento de rede subterrânea a cabo LSVAV


4x16mm2 e entubado em PEAD Ø63mm. Para a distribuição de energia em Baixa Tensão
optou-se pelo estabelecimento de rede subterrânea de cabos LVAV 3x185+95mm2
entubado em PEAD Ø125mm. Para alimentar cada um dos novos lotes, ficou previsto um
tubo do tipo PEAD Ø125mm para futuramente se instalar o respetivo cabo. A alimentação
de cada um dos lotes não fica já definida por se desconhecer a futura utilização de cada um
dos lotes. A rede de Média Tensão será constituída pelos Postos de Transformação
previstos, Posto de Transformação existente e uma rede de cabos subterrâneos
LXHIOZ1(BE) 3x1x120 entubado em PEAD Ø160mm.

3. Rede de Iluminação Pública

Para a alimentação das armaduras previstas, prevê o presente projeto a rede mista com
troços subterrâneos e troços aéreos, onde a rede subterrânea será estabelecida a cabo
LSVAV de secção 16mm2, com o traçado que se indica em desenho anexo, sendo entubado
em PEAD Ø63 à profundidade de 0,80m como mínimo.

As luminárias a instalar conforme disposição nos desenhos são as seguintes:

Tipo L1 - Conjunto formado por coluna metálica de 8m, braço metálico com 1,5m e 5º de
inclinação e luminária led equipada com 16 led’s , potência total de 56 W e 5.083 lm, cor

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4000º K, com corpo em aluminio injetado e vidro temperado, IP 66, IK08, dissipação térmica
otimizada e proteção térmica integrada.

A luminária deve ser instalada numa coluna metálica com fuste troncocónico circular, em
aço S275 JR segundo EN10025-2, com tratamento anticorrosivo de galvanização por
imersão a quente de acordo com a Norma EN ISO1461, interior e exteriormente, com altura
útil de 8m, com fixação por enterramento. O braço deve ser do mesmo material da coluna,
ter 1,5m de comprimento e 5º de inclinação. Para fazer a terra de proteção, junto a cada
coluna de IP deve ser instalado um elétrodo de terra, ligado à estrutura metálica através de
cabo VV1G25 de cor amarelo/verde. Cada coluna será dotada de uma portinhola, no troço
inferior, com porta de segurança, e com quadro de ligação, derivação e proteção, contendo
ainda no interior um terminal de terra.

A portinhola terá as seguintes características:

 Invólucro deverá ser em material isolante, auto extinguível, com classe de proteção
IP 44.

 Equipado com seccionador fusível, para fusíveis cilíndricos de 6 A, do tamanho 10 x


38 mm.

 O seccionador fusível será de corte bipolar no sistema de proteção do circuito com


fusível e o neutro ligado à estrutura da coluna/terra,

 Será equipado com 4 bornes para aperto de 2 condutores de 6 a 16 mm2.


Marca: Luminária: Schréder, referência: Voltana 2 16 leds + Coluna metálica com braço:
Schréder, referência: Tejo, ou equivalente.

Tipo L2 - Luminária led equipada com 16 led’s , potência total de 56 W e 5.083 lm, cor
4000º K, com corpo em aluminio injetado e vidro temperado, IP 66, IK08, dissipação térmica
otimizada e proteção térmica integrada. Esta luminária deve substituir a existente e ser
instalada nas colunas existentes. Marca: Schréder, referência: Voltana 2 16 leds, ou
equivalente.

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4. Rede de Distribuição de Baixa Tensão

Está prevista uma rede de distribuição de energia elétrica em baixa tensão para alimentar
cada um dos novos lotes. A nova rede a instalar é subterrânea e é genericamente
constituída por:

 Armários de distribuição do tipo W,

 Cabos do tipo LVAV 3x185+95 aplicado em tubo do tipo PEAD Ø125mm;

 Tubo do tipo PEAD Ø125.

Por ainda não estar definida a utilização de cada um dos lotes, está prevista apenas a
instalação de um tubo PEAD Ø125mm de reserva entre um armário de distribuição e cada
um dos lotes.

5. Rede de Distribuição de Média Tensão

Para alimentar os pontos de transformação, foi também prevista uma rede de distribuição
em Média Tensão (15kVA). Esta rede, à semelhança das restantes, é subterrânea e será
constituída por cabos do tipo LXHIOV(BE) 120mm2 aplicados em tubo do tipo PEAD
Ø160mm.

6. Posto de Transformação

Este projeto foi elaborado de acordo com as normas e os regulamentos em vigor,


nomeadamente:

 Regulamento de segurança de Subestações e Postos de Transformação e de


Seccionamento;

 Regulamento de segurança de Instalações de Utilização de Energia Elétrica;

 Regulamento de segurança de Instalações Coletivas de Edifícios e Entradas;

 Normas Portuguesas aplicáveis ao equipamento incluído neste projeto;

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 Recomendações técnicas da CEI e outra regulamentação, aplicáveis ao


equipamento incluído neste projeto;

 Determinações da empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica e


respetivas DRIE's.

6.1 Características Gerais do Posto de Transformação

Está a prevista a instalação de 2 Postos de Transformação com características idênticas.

Cada Posto sobre o qual se refere o presente projeto será para instalação no exterior, de
exploração interior e composto por celas pré-fabricadas em invólucro metálico.

A chegada será subterrânea, alimentada da rede de Alta Tensão de 15 kV, frequência de 50


Hz, sendo a Empresa Distribuidora a EDP - Portugal Continental.

A descrição seguinte refere-se aos dois Postos de Transformação.

6.2 Edifício

O Posto de Transformação será instalado numa cabina monobloco, de dimensões 5000 x


2500 e altura útil de 2400 mm, em betão armado e moldado, utilizando o betão B30 e o aço
A500 e será destinada unicamente a esta finalidade.

A referida cabina será de construção pré-fabricada com uma porta de acesso para
exploração com as dimensões 900x2200 ou 1200x2200 mm e uma porta de acesso ao
transformador 1200x2200 mm, conforme desenho anexo. Ambas as portas são munidas de
fechadura de segurança.

O PT está homologado pela Direção Geral de Energia.

O acesso ao PT será restrito ao pessoal da Empresa Distribuidora e ao pessoal de


manutenção especialmente autorizado. Dispor-se-á de uma porta cujo sistema de fechadura
permitirá o acesso ao pessoal descrito.

Implantação

Execução de fosso c/ profundidade 575 mm, e dimensões (largura x comprimento) a


exceder em cada lado 500 mm o edifício.

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Aperto e alisamento do solo de forma a garantir uma carga de 1800 Kg/m 2 evitando
afundamento do edifício.

Aplicação de uma camada de areia fina, com espessura 100 mm, para garantir o perfeito
assentamento do edifício e uma melhor distribuição da carga.

Equipotencialidade

A própria armadura da malha eletrosoldada do edifício em betão garantirá a perfeita


equipotencialidade de todo o conjunto. Seguindo a regulamentação, todas as portas e
grelhas de ventilação estarão ligadas ao sistema equipotencial.

Impermeabilidade

A sua estrutura monobloco de grande resistência, que inclui o piso e as paredes, não utiliza
juntas garantindo assim uma elevada robustez e a total ausência de infiltrações.

Os tetos serão concebidos para impedir a acumulação de água e quaisquer infiltrações,


escoando-se a água diretamente para o exterior.

Índice de Proteção

O índice de proteção do envolvente exterior do edifício pré-fabricado será o IP44D, exceto


as grelhas de ventilação cujo índice de proteção será o IP43D, de acordo com a
recomendação CEI 529.

Os principais componentes que formarão o PUCBET serão:

 Base e paredes;

 Teto;

 Pavimento;

 Cuba de recolha de óleo;

 Portas e grelhas de ventilação.

Base e Paredes

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A base e as paredes serão pré-fabricadas em monobloco de betão armado com malha


eletrosoldada de aço, montada em mesa vibratória.

Esta base irá dispor de orifícios para a entrada e saída de cabos de AT e BT, e na zona
imediatamente inferior da posição do transformador colocar-se-á uma cuba de recolha de
óleo.

Tetos

Os tetos, cujas características serão semelhantes às das paredes. Este sistema,


complementado pela conceção do teto dotado de abas, garante a estanquidade da união
entre as paredes e teto.

Pavimento

O pavimento será constituído por um elemento plano pré-fabricado de betão armado,


montado em mesa vibratória e colocado sobre a base por gravidade. Sobre este elemento
colocar-se-ão as celas de AT, quadros de BT e restantes elementos do PT. Neste pavimento
existem orifícios que permitem a passagem de cabos para as celas e para os quadros
elétricos. Na parte central dispõem-se tampas que permitem o acesso à galeria de cabos.

Depósito de Recolha de Óleo

O depósito de recolha de óleo fará parte da própria conceção do posto, estando


dimensionado para recolher no seu interior todo o óleo do transformador sem que este se
derrame.

Um par de carris situado sobre o depósito permitirá uma fácil instalação do transformador no
interior do PUCBET, que se realizará ao nível do solo por deslizamento.

Portas e Grelhas de Ventilação

As portas e as grelhas de ventilação serão de chapa de aço galvanizada de 2 mm de


espessura, pintada por eletrolização com epoxy polimerizada a quente. Esta dupla proteção,
galvanização e pintura, torna-as muito resistentes à corrosão causada pelos agentes
atmosféricos.

Finas malhas metálicas impedem a penetração de pequenos insetos ou outros animais de


pequeno porte, sem diminuir a capacidade de ventilação.

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6.3 Rede de Alimentação

A rede de alimentação do Posto será subterrânea a uma tensão de 15 kV e à frequência de


50 Hz.

A potência de curto-circuito máxima da rede de alimentação será de 350 MVA, segundo os


dados fornecidos pela Empresa Distribuidora.

6.4 Aparelhagem de Média Tensão

Características Gerais das Celas

As celas a usar no posto de Transformação serão da gama NORMAFIX. A gama modular


NORMAFIX, homologada pela Direção Geral de Energia, é constituída por celas de
isolamento no ar, sendo o corte e extinção do arco feito em hexafluoreto de enxofre - SF6,,
ou em vácuo no caso do disjuntor DIVAC.

As celas serão construídas em chapa de aço revestida de alumínio e zinco (Aluzinc) e serão
revestidas por uma pintura eletrostática de epoxy-poliester, na cor standard RAL 7032
(cinzento claro).

As celas respeitarão, na sua conceção e fabrico, a definição de aparelhagem sob envolvente


metálica compartimentada de acordo com as Normas CEI: 298; 265; 129; 694; 420; 56; 185
e 186.

As Celas serão divididas em três compartimentos separados, da seguinte forma:

 Compartimento do Barramento;

 Compartimento de Disjuntor, Seccionador, Transformadores de Medida e Cabos;

 Compartimento de Baixa Tensão.

Características Técnicas das Celas

 Tensão estipulada: 24 kV

 Tensão de isolamento:

o de curta duração a 50 Hz/1 minuto: 50 kV eff.

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o à onda de choque (1,2/50 µs): 125 kV crista

 Intensidade estipulada da entrada: 630 A

 Intensidade estipulada para cela fusível: 200 A

 Intensidade estipulada de curta duração admissível:

o durante 1segundo: 16kA eff.

 - Valor de crista da intensidade estipulada de curta duração admissível:

o 50 kA crista i.é. 2.5 vezes a intensidade estipulada de curta duração


admissível

 - Índice de proteção segundo IEC 259:

o Partes activas: IP 3X

o Comando: IP 2XC

 Coletor de terra.

O condutor de ligação à terra estará disposto ao longo de todo o comprimento das celas e
estará dimensionado para suportar a intensidade de curta-duração admissível.

O barramento será sobredimensionado para suportar sem deformação permanente os


esforços dinâmicos que, em caso de curto-circuito, se podem apresentar, o que se detalha
no capítulo 'Cálculos Justificativos'.

Cela Interruptor Seccionador tipo IS Motorizada – celas nº 1, 2 e 3

As celas tipo IS Motorizada terão as seguintes características:

 Compartimento superior contendo barramento tripolar em tubo de cobre com


isolamento termoretrátil para uma intensidade de corrente nominal de 630 A;

 Um interruptor-seccionador ISF de três posições (fechado, aberto, terra) com


isolamento em SF6, 630 A, tripolar, com comando manual tipo CI1. Este interruptor
assegura a separação física entre o compartimento superior e o compartimento
inferior;

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 Conjunto de 3 isoladores-condensadores e uma caixa indicadora de presença de


tensão com lâmpadas de néon;

 Seccionador de terra integrado no ISF, com poder de fecho;

 Conjunto de encravamentos mecânicos diretos entre o ISF e a porta da cela;

 Cela preparada para receber 3 cabos até 240 mm2;

Equipamento especial incluído:

 Motorização 48 Vcc;

 Botoneiras de abertura e fecho;

 Comutadores local / distância;

 Sinalização do estado do interruptor.

Cela de Proteção Transformador com Disparo por Fusão Fusível tipo CIS – Cela nº 4

As celas tipo CIS terão as seguintes características:

 Compartimento superior contendo barramento tripolar em tubo de cobre com


isolamento termoretrátil para uma intensidade de corrente nominal de 630 A;

 Um interruptor-seccionador ISF de três posições (fechado, aberto, terra) com


isolamento em SF6, 200 A, tripolar, com comando manual tipo CI2. Este interruptor
assegura a separação física entre o compartimento superior e o compartimento
inferior. O interruptor abre automaticamente por atuação de um percutor, em caso de
fusão de um ou mais fusíveis;

 Conjunto de 3 isoladores-condensadores e uma caixa indicadora de presença de


tensão com lâmpadas de néon;

 Seccionador de terra, com poder de fecho, integrado no ISF. Seccionador de terra


adicional na extremidade do fusível junto ao cabo;

 Conjunto de encravamentos mecânicos diretos entre o ISF e a porta da cela;

 Cela preparada para receber 3 cabos até 240 mm2.

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Equipamento especial incluído:

 Conjunto de 3 fusíveis de 24 kV, com dimensões definidas pela norma DIN 43625;

 Bobina de disparo com 1 contacto auxiliar;

 Fechadura de encravamento do seccionador de terra na posição fechado e


fechadura para porta de acesso ao transformador.

Transformador

O transformador a instalar, empregará a tecnologia de enchimento integral em banho de


óleo mineral e terá arrefecimento natural.

As suas características mecânicas e elétricas estarão de acordo com a recomendação


internacional, Norma DMA C52/125-N – Julho 2001 + Mod. nº1 Março 2005 e apresentam-
se de seguida:

 Potência estipulada: 630 kVA;

 Tensão estipulada primária: 15000 V;

 Regulação no primário: + / - 2x2.5%;

 Tensão estipulada secundária em vazio: 420 V;

 Tensão de curto-circuito: 4 %;

 Grupo de ligação: Dyn5;

 Tensão de ensaio à onda de choque (1,2/50 µs): 125 kV crista;

 Tensão de ensaio a 50 Hz 1 min: 50 kV.

Acessório: Bloco integrado de proteção (gás, pressão e temperatura) do tipo DGPT2,


equipado com contactos para alarme e disparo.

Ligação no Lado Primário (MT):

A ligação no lado primário será feita por três cabos monocondutores do tipo LXHIOZ1(BE) –
15 kV, 1 x 120 mm2 e sua ligação através de extremidades termoretráteis de 36 kV e de

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terminais bimetálicos de 120 mm2 ao transformador de potência (lado de MT) e à cela de


proteção respetiva.

Ligação no Lado Secundário (BT):

A ligação no lado secundário será feita por cabos LSVV 1x380mm2 0,6/1kV entre o TRF e o
QGBT, sendo 2 cabos para as fases e 1 cabo para o neutro incluindo terminais CU e
mangas termorretráteis. e sua ligação através de terminais bimetálicos ao transformador de
potência (lado de BT) e ao Quadro Geral de Baixa Tensão.

6.5 Aparelhagem de Baixa Tensão

Quadro geral de baixa tensão do tipo CA2 com 1 nível IP, normalizado pela EDP, equipado
com Relógio Astronómico.

6.6 Terra de Proteção

Serão ligados à terra de proteção os elementos metálicos da instalação que normalmente


não estão em tensão, mas que poderão eventualmente estar, devido a avarias ou
circunstâncias externas (defeito de isolamento).

As celas disporão de uma barra de cobre que as interligará, constituindo o coletor de terra
de proteção.

O circuito de terra de proteção será constituído por uma barra de cobre á qual todos os
elementos metálicos serão ligados.

6.7 Terra de Serviço

Ligar-se-ão à terra de serviço o neutro do transformador, como se indica no capítulo


'Cálculos justificativos' deste projeto.

6.8 Terras Interiores

A terra no interior do PT terá como missão pôr em continuidade elétrica todos os elementos
que estão ligados à terra exterior de proteção.

Próximo da saída do edifício e dentro deste existirá uma ligação amovível que permita
efetuar a medição das resistências de terra dos elétrodos.

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Regime do Neutro de Baixa Tensão

Regime de neutro em BT tipo TN-C.

Neutro ligado diretamente à terra. Condutor do neutro e de proteção. Massas de utilização


ligadas ao condutor PEN (proteção e neutro), por sua vez, este está ligado à terra em vários
pontos. O dispositivo de proteção deve assegurar o disparo ao primeiro defeito num tempo
compatível com a curva de segurança definida.

6.9 Iluminação e Tomadas

No interior do Posto será instalada uma lâmpada fluorescente de 36W posicionada de forma
a proporcionar um nível de iluminação suficiente para verificação e manobras dos elementos
do mesmo e uma tomada para usos gerais.

6.10 Ventilação

A ventilação do Posto será feita de modo natural mediante as grelhas de entrada e saída de
ar, por cada transformador, sendo a superfície mínima da grelha de entrada de ar uma
função da potência do transformador.

Estas grelhas são feitas de modo a impedirem a entrada de pequenos animais, a entrada de
águas pluviais e os contactos acidentais com as partes sobre tensão pela introdução de
elementos metálicos pelas mesmas.

Os cálculos da superfície mínima da grelha encontram-se no capítulo 'Cálculos justificativos'


deste projeto.

6.11 Segurança

Segurança nas Celas

As celas dispõem de uma série de encravamentos funcionais que respondem às


recomendações CEI 298 que descrevem da seguinte forma:

 Só é possível fechar o interruptor se o seccionador de terra estiver aberto e o painel


de acesso colocado no lugar;

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 O fecho do seccionador de ligação à terra só é possível se o interruptor estiver


aberto;

 A abertura do painel de acesso ao compartimento dos cabos só é possível se o


seccionador de ligação à terra estiver fechado;

 Com o painel dianteiro retirado, é possível abrir o seccionador de ligação à terra para
realizar o ensaio dos cabos, mas não é possível fechar o interruptor.

Dos encravamentos funcionais também está previsto que algumas das diferentes funções se
encravarão entre elas mediante fechadura.

As celas dispõem de reforços estruturais quer nos painéis quer na porta de acesso ao
compartimento de cabos que lhes permite resistir em caso de arco interno. Para além deste
reforço, estas celas possuem dispositivos de escape de sobrepressões situados na
retaguarda das celas de modo a proteger os operadores dos fumos e gases quentes.

6.12 Acessórios

Fornecimento e montagem dos acessórios seguintes:

 1 tapete isolante em borracha;

 1 par de luvas isoladas;

 1 quadro de instruções para Primeiros Socorros;

 1 quadro de registo de valores de resistência de terra dos elétrodos respetivos;

 3 chapas de aviso de "Perigo de Morte";

 1 lanterna com bateria e autonomia mínima de 60 minutos.

7. Rede Subterrânea de Iluminação Pública e Distribuição de


Energia

Consideram-se incluídos, para além dos trabalhos de construção e conservação de rede


propriamente ditos, também os trabalhos de ligação elétrica de cabos e de repavimentação.

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Qualquer trabalho a realizar no âmbito deste contrato, não deverá envolver qualquer
intervenção em equipamentos em tensão. Como única exceção a esta regra considera-se o
caso de equipas constituídas por profissionais com formação TET devidamente reconhecida
pela EDP. Esta situação será da exclusiva responsabilidade do Adjudicatário que, pelo facto,
não poderá reclamar qualquer alteração contratual.

Sempre que decorrente da realização das tarefas, resultem danos em infraestruturas


existentes no subsolo ou fora deste, será obrigação contratual do Adjudicatário proceder à
pronta reparação dos estragos e eventual indemnização da entidade lesada pelos estragos
em causa.

Os encargos resultantes da respetiva reparação e ou indemnização, serão da inteira


responsabilidade do Adjudicatário, não havendo portanto lugar a qualquer correspondente
pagamento suplementar por parte do Dono de Obra, independentemente da natureza e
forma de medição da tarefa que esteve na origem dos estragos.

Consideram-se exceção e como tal encargo adicional para o Dono de Obra, a reparação ou
reconstrução dos elementos voluntariamente destruídos ou desmontados por determinação
expressa do projeto ou Fiscalização da obra, para permitir o progresso dos trabalhos da
forma técnica e económica mais vantajosa para o Dono de Obra.

Todos os materiais e equipamentos retirados ao abrigo da presente empreitada, devem ser


transportados para um vazadouro próprio a designar pelo Dono de Obra.

8. Abertura de Vala, Aterro, Movimentação de Produtos de


Escavação e Colocação de Infraestruturas Elétricas
Subterrâneas

8.1 Meios de escavação e definição de perfis de escavação

A abertura de vala para colocação de cabos subterrâneos BT/MT ou tubagens, far-se-á


recorrendo a processo manual ou mecânico, respeitando os traçados de projeto e de acordo
com os perfis de escavação definidos para o nível de tensão da rede a ser instalada.

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8.2 Operações elementares integrantes da abertura de vala

A operação de Abertura de Vala segundo um perfil tipo ou outro, sempre que invocada para
realização duma tarefa, deve compreender a realização da globalidade da seguinte
sequência de operações:

 Recolha dos elementos disponíveis que permitam o melhor conhecimento possível


das infraestruturas subterrâneas existentes e a confirmação de licenciamento para a
execução do trabalho, incluindo a manutenção do documento da licença no local da
obra para exibir sempre que requerido pela Fiscalização Camarária ou outra;

 Levantamento do pavimento existente ou seja, camada superficial de desgaste e


super estrutura de pavimento, quando existam;

 Escavação da vala propriamente dita com as dimensões e perfil definidos, de modo a


que as suas paredes se apresentem alinhadas e o fundo nivelado;

 Baldeação dos produtos de escavação para fora da vala e arrumação dos mesmos
de forma diferenciada consoante a sua natureza, tendo em vista a sua posterior
reutilização no aterro da vala;

 Escoramento de infraestruturas de natureza diversa eventualmente existentes dentro


das valas, como sejam canos de água, canos de gás, tubos ou caixas de visita de
telecomunicações, etc.
Os encargos correspondentes à realização destas operações, consideram-se incluídos no
preço de qualquer tarefa que invoque a realização de escavação ou abertura de vala, na
condição do solo a escavar e pavimento a levantar, apresentarem uma consistência
equivalente à dos solos classificáveis como terra.

Haverá lugar a pagamento complementar diferenciado, sempre que a escavação do solo ou


o levantamento do pavimento decorram num meio com características de dureza
equivalentes à da rocha branda dura ou em terreno desmoronável, em conformidade com os
mesmos critérios anteriormente referidos.

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8.3 Condições de instalação dos cabos na vala, meios humanos e


equipamentos

O lançamento e colocação de cabo em vala implica a realização dos seguintes


fornecimentos e operações elementares que, exceto nos casos expressamente ressalvados,
constituirão encargos gerais do Adjudicatário:

 Fornecimento e colocação de forma uniforme no fundo da vala, duma camada de


areia de 0,10 m de espessura média que funcionará como a cama ou leito de
assentamento do cabo na vala.
Os encargos com o fornecimento e colocação da areia serão suportados pelo Adjudicatário;

 Fornecimento e colocação de roletes no fundo da vala (sobre a cama de areia)


distanciados e posicionados segundo as regras da arte, face ao tipo de cabo a
lançar, à sinuosidade do traçado e aos eventuais obstáculos ao normal lançamento
do cabo na vala;
Manuseamento do tambor que contém o cabo, o qual deverá estar montado sobre
mecanismo adequado que permita de forma estável, a elevação da bobina e sua
rotação para permitir o desenrolamento do cabo;

 Fornecimento e colocação de manga de tração adequada à secção e ao tipo de cabo


a lançar, assim como do cabo de tração requerido;

 Fornecimento e manutenção dos meios de comunicação via rádio,


eventualmente necessários à coordenação da operação de lançamento;

 Fornecimento e manuseamento de guincho mecânico equipado com mecanismo de


controlo da força de tração (este procedimento será respeitado quando as condições
do traçado, tipo, secção. tensão e comprimento do cabo a lançar, o justifiquem);

 Desenrolamento e lançamento propriamente dito do cabo sobre a cama de areia, de


acordo com as regras da arte;

 Fornecimento de mão-de-obra em quantidade necessária para manusear o cabo com


segurança durante a fase de lançamento, controlando e repartindo esforços de
tração e evitando o contacto do cabo com arestas ou eventuais obstáculos existentes
ao longo da vala;

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 Posicionamento final do cabo ao longo do leito de assentamento e ainda, no caso de


o cabo a lançar ser monopolar, sujeição das fases do cabo nas suas posições
relativas, através do fornecimento e aplicação de abraçadeiras em intervalos
regulares de 5 m quando se sujeitam troços retilíneos ou de 1,5 m a 2 m nos troços
curvilíneos. As abraçadeiras a utilizar para sujeição dos cabos de fase na sua
formação, serão abraçadeiras em nylon do tipo fivela com serrilha (em princípio os
cabos das fases estarão dispostos em trevo);
Fornecimento e colocação de uma segunda camada de areia de 0,10 m de espessura
média, por forma a envolver o cabo lançado na vala e a obter uma distribuição da areia com
espessura uniforme ao longo do perfil escavado.

 Fornecimento e colocação de lajetas de proteção mecânica (ou material idêntico com


o mesmo índice de proteção) dos cabos que não disponham de armadura, assim
como de fita de sinalização do traçado das canalizações subterrâneas. Os encargos
com o fornecimento e colocação das lajetas (ou material idêntico com o mesmo
índice de proteção) e fita de sinalização serão suportados pelo Adjudicatário;
Haverá ainda lugar à colocação de rede ao longo do traçado, sendo o fornecimento da
mesma da responsabilidade do Adjudicatário.

Durante a fase de lançamento dos cabos, será ainda constante a observância dos seguintes
procedimentos e verificações:

 Controlo visual e sempre que possível complementado com o facto, das condições
de manutenção da bainha exterior do cabo e forma original do conjunto cableado;

 Perante o conhecimento do tipo e características do cabo a manusear, o raio de


curvatura mínimo do cabo assim como o esforço máximo de tração a que poderá ser
sujeito, não deverão ser ultrapassados, havendo igualmente que proceder sempre de
forma a evitar-se torção do cabo;

 Não deverá haver zonas do traçado, que fiquem fora da supervisão do pessoal
envolvido no lançamento, de forma a controlar qualquer eventual deslocação dos
roletes e contacto da bainha do cabo com partes que a possam danificar.

8.4 Colocação de cabo em vala em condições especiais

Colocação de cabo em "círculo" ou em "oito"

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A colocação de cabo na vala em "círculo" ou em "oito" para prever a posterior utilização do


cabo excedentário em trabalhos futuros, deverá ser considerada como uma colocação
normal de cabo em vala aberta e ser paga como tal.

Colocação de cabo em valas com cabos já existentes

A colocação de cabos em valas onde já existam outros poderá obrigar à manipulação prévia
dos cabos existentes, tendo em vista a preparação das condições para lançamento dos
novos cabos no perfil escavado.

Consideram-se incluídos na tarefa os seguintes trabalhos:

 Levantamento das lajetas, tijolos ou lousas de proteção mecânica dos cabos


existentes;

 Retirada das camadas de areia de acondicionamento dos cabos existentes;

 Movimentação e suspensão se necessário, dos cabos existentes;

 Reposicionamento dos cabos na vala;

 Recolocação e reposicionamento dos materiais de proteção mecânica dos cabos se


necessário;
O fornecimento de areia e reconstrução das camadas de assentamento e envolvimento dos
cabos existentes assim como o fornecimento complementar de lajetas de proteção
mecânica (ou material idêntico com o mesmo índice de proteção) eventualmente
necessárias para o completo acondicionamento desses cabos, serão encomendados
separadamente através de tarefas específicas igualmente previstas no Contrato.

Enfiamento de cabo em tubagem

Em caso de manifesta necessidade poderá ser utilizado pó de talco ou outra substância


inerte para diminuir o atrito de escorregamento.

Arrumação e movimentação de produtos de escavação

A arrumação dos produtos de escavação deve ser feita de forma diferenciada consoante a
sua natureza. Deve entender-se como a arrumação dos produtos de escavação reutilizáveis
no aterro da vala separadamente dos não reutilizáveis que deverão ser removidos para
vazadouro.

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Os produtos de escavação reutilizáveis constituirão terra limpa.

No caso especial de escavações para efeitos de execução de travessias da via pública,


deverão ainda os produtos reutilizáveis ser arrumados em local onde não perturbem o
trânsito.

A movimentação dos produtos de escavação será feita, consoante a natureza dos materiais
e os objetivos a alcançar, através das seguintes tarefas:

 Baldeação complementar ou transporte manual de produtos de escavação


reutilizáveis;

 Transporte dos produtos de escavação reutilizáveis para depósito temporário; -


transporte de produtos de escavação reutilizáveis para vazadouro.

 Transporte para vazadouro dos materiais não reutilizáveis e excedentários;


Baldeação complementar ou transporte manual de produtos de escavação
reutilizáveis

A necessidade de realização desta operação decorre geralmente da impossibilidade de


manter os produtos de escavação arrumados ao longo dos traçados, face aos
condicionalismos do local onde decorram os trabalhos e que se reconheçam alheios à
responsabilidade do Dono de Obra.

Caso a referida deslocação de materiais possa ser em alternativa realizada com recurso a
meios mecânicos especiais tais como "dumpers" ou outras máquinas de reduzida dimensão
equipadas com balde mecânico, não poderá o Adjudicatário invocar o pagamento da
operação manual de deslocamento dos produtos de escavação, justificado pelo facto de não
dispor do equipamento mecânico adequado às circunstâncias. Perante as circunstâncias
supostas, deveria a operação passar a ser considerada como uma remoção com meios
mecânicos para depósito temporário, conforme especificado no ponto 4.6.2.

A avaliação do volume de produtos a transportar, será feito com base na cubicagem total
calculada do perfil escavado, subtraído do volume de produtos não reutilizáveis tais como
rocha branda ou dura ou outros resultantes de tarefas nas quais já se encontre incluída a
obrigação contratual de remover produtos de escavação para vazadouro.

No cálculo do preço unitário desta operação, já foram levados em consideração, valores


médios de empolamento do terreno.

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Transporte de produtos de escavação reutilizáveis para depósito temporário

A necessidade de realização desta operação decorre igualmente da impossibilidade de


manter os produtos de escavação arrumados ao longo dos traçados, impondo-se o
transporte daqueles produtos com recurso a meios manuais e mecânicos, para depósito
temporário em local a definir pelo Adjudicatário.

O transporte de produtos de escavação para depósito temporário, pressupõe a posterior


reutilização dos mesmos no aterro da vala, pelo que se deve considerar incluída nesta
operação, o posterior transporte dos materiais reutilizáveis para o aterro da vala.

Os encargos correspondentes a este transporte de materiais serão suportados pelo


adjudicatário.

A avaliação do volume de produtos de escavação a transportar para depósito temporário,


será feito com base na cubicagem calculada do perfil escavado subtraído do volume de
produtos não reutilizáveis tais como rocha branda ou dura ou outros resultantes de tarefas
nas quais já se encontre incluída a obrigação contratual de remover produtos de escavação
para vazadouro.

No cálculo do preço unitário desta operação., serão levados em consideração valores


médios de empolamento do terreno.

Transporte de produtos de escavação reutilizáveis para vazadouro

A necessidade de remoção para vazadouro de produtos de escavação reutilizáveis só


poderá resultar da impossibilidade de manter os mesmos junto dos traçados de escavação e
da inexistência de depósito temporário autorizado ou, do facto do solo escavado não ter
características adequadas à sua posterior reutilização no aterro da vala. Na circunstância, a
referida remoção para vazadouro, cuja localização será da responsabilidade do
Adjudicatário, será feita com recurso a meios manuais e mecânicos compatíveis com as
condicionantes locais.

O transporte de produtos de escavação para vazadouro, pressupõe o posterior fornecimento


de terra limpa para aterro da vala, pelo que se deve considerar incluída nesta operação, o
fornecimento de terra limpa para aterro da vala.

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A avaliação do volume de produtos de escavação a transportar para vazadouro, será feito


com base na cubicagem calculada do perfil escavado, subtraído do volume de produtos não
reutilizáveis tais como rocha branda ou dura ou outros resultantes de tarefas nas quais já se
encontre incluída a obrigação contratual de remover produtos de escavação para
vazadouro.

No cálculo do preço unitário desta operação, foram levados em consideração os valores


médios de empolamento do terreno.

Transporte para vazadouro de materiais não reutilizáveis e excedentários

A remoção dos materiais não reutilizáveis ou produtos excedentários resultantes da


escavação e fecho da vala será sempre encargo do Adjudicatário, considerando-se os
respetivos encargos integrados nos preços unitários das tarefas envolvendo escavação e
aterro, exceto se expressamente excluído na especificação das mesmas.

Os materiais sobrantes a remover, resultarão do normal empolamento do terreno escavado,


da ocupação do subsolo pelas infraestruturas de rede elétrica, da escavação de partes
eventualmente rochosas e da limpeza da terra reutilizada para aterro da vala.

A remoção dos produtos de escavação de uma vala em terreno rochoso, cujos encargos se
consideram incluídos na tarefa que complementa o custo daquele tipo de escavação poderá
levar à necessidade de fornecimento de terra limpa para aterro da vala em questão,
considerando-se ainda neste caso, não haver lugar a encargos adicionais para o Dono de
Obra com o referido fornecimento de terra, estando a obrigação contratual desse
fornecimento já indicada na especificação daquela tarefa.

8.5 Aterro de vala

Condições técnicas de execução do aterro

O aterro das valas para colocação de cabos deverá ser feito com terra limpa, por camadas
de 0,20 m de espessura regadas e compactadas a partir da 2.ª camada de areia e da
proteção mecânica do cabo se existir, até à altura de execução da caixa apropriada para o
tipo de pavimento a repor.

A compactação deverá ser feita com meios mecânicos adequados.

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Por terra limpa deve entender-se, terra liberta de pedras e restos de betuminoso velho,
produtos de escavação em rocha, restos de tubagens, materiais biodegradáveis, etc.

Os materiais sobrantes resultantes da referida escolha de terra limpa para aterro, deverão
ser removidos para vazadouro sem encargo adicional para o Dono de Obra.

Operações associadas de abertura e tapamento ou aterro de vala

As tarefas de, "Abertura e tapamento de vala tipo", "Abertura e tapamento de vala até 2 m
ou superior a 2 m de profundidade" e "Abertura e tapamento de vala para travessias
subterrâneas de via pública", independentemente da unidade de medição de cada uma,
estão aparentemente estruturadas com base na coincidência entre os volumes de
escavação e de aterro, o que na prática não se verifica uma vez que os volumes de aterro e
escavação diferirão no montante correspondente ao volume ocupado pelas infraestruturas
colocadas.

Dessa forma, sempre que o volume de abertura não seja coincidente com o volume de
aterro ou tapamento, o Adjudicatário obriga-se contratualmente a remover para vazadouro o
volume de produtos de escavação correspondente às infraestruturas colocadas e que
portanto coincidirá com o volume de aterro que não irá ser realizado.

O volume de aterro será sempre calculado com base no volume do perfil a aterrar.

9. Caixas de Visita para Rede Subterrânea BT

Conforme a localização e finalidade, serão construídas caixas de visita com características


dimensionais e construtivas diferentes.

Os encargos com a escavação específica em terra requerida para a execução de qualquer


dos tipos previstos de caixas ou câmaras de visita, devem considerar-se integrados nos
custos unitários de construção daquelas caixas.

9.1 Caixas de visita em alvenaria

Caixas de visita constituídas por:

 Laje ou base de assentamento em betão B20, com 0,10 m de espessura, com uma
armadura constituída por varão de aço de 10 mm, afastado de 0,15 m;

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 Câmara inferior quadrangular, construída localmente sobre a laje de assentamento,


com blocos de cimento de 0,20 m, apresentando o conjunto dimensões lineares
delimitando uma área exterior de 2,2 m2. As paredes desta câmara não necessitarão
de reboco de acabamento.

 Um tronco cone pré-fabricado de 1,25 m diâmetro e 0,10 m de espessura de parede,


que assentando sobre as paredes da câmara inferior, garantirá o fecho do conjunto e
permitirá o posterior acesso às canalizações através de alçapão previsto, com aro e
tampa circular em ferro fundido reforçado.
O conjunto será construído de forma a garantir uma altura total útil de 1,5 m e a selagem no
encontro da câmara inferior com o tronco-cone de cobertura, será realizado com argamassa
de cimento, cofrado internamente se necessário.

A laje de assentamento será perfurada para permitir o fácil escoamento da água infiltrada.

O aro e tampa de acesso serão em ferro fundido reforçado com resistência mecânica
adequada para suportar o trânsito e estacionamento de viaturas. A tampa disporá de rasgos
adequados à introdução de ferramenta apropriada para proceder ao seu levantamento.
Nas paredes laterais da câmara inferior serão feitas aberturas para permitir o acesso das
tubagens previstas. Na fase de acabamento será feita a selagem com cimento dos rasgos
que permitiram o acesso das tubagens.

9.2 Caixas de visita pré-fabricadas

As caixas de visita pré-fabricadas serão constituídas por:

 Laje ou base de assentamento em betão B20, com 0,10 m de espessura, com uma
armadura constituída por varão de aço de 10 mm, afastado de 0,15 m;

 Câmara inferior constituída por anéis circulares pré-fabricados sobreponíveis, com


um diâmetro interior de 1,25 m, espessura de parede de 0,10 m e altura variável por
forma a adaptar a altura total do conjunto.

 Um tronco cone pré-fabricado de diâmetro interior de 1,25 m, espessura de parede


de 0,10 m, que assentando sobre os anéis da câmara inferior, realizará o fecho do
conjunto, garantindo o posterior acesso às canalizações, através de alçapão previsto
com aro e tampa circular em ferro fundido reforçado.
O conjunto será construído de forma a proporcionar uma altura útil de 1,5 m.

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A laje de assentamento será perfurada para permitir o fácil escoamento da água infiltrada.

O aro e tampa de acesso serão em ferro fundido reforçado com resistência mecânica
adequada para suportar o trânsito e estacionamento de viaturas. A tampa disporá de rasgos
adequados à introdução de ferramenta apropriada para proceder ao seu levantamento.

Nas paredes laterais da câmara inferior serão feitas aberturas para permitir o acesso das
tubagens previstas. Na fase de acabamento será feita a selagem com cimento dos rasgos
que permitiram o acesso das tubagens. Envolvendo os tubos na espessura das paredes,
será aplicada uma fita hidro expansível do tipo "ULTRA-SEAL" (20x10mm) ou processo
equivalente.

10. Condutas

10.1 Condutas para travessias de via pública

As travessias de via pública serão construídas de duas formas distintas, consoante as


características dos tubos a utilizar e o material envolvente dos mesmos.

Genericamente as travessias de via pública para canalizações elétricas subterrâneas ou tele


serviços, serão construídas com tubos de PVC ou PEAD assentes no fundo duma vala
aberta perpendicularmente à via e com urna profundidade tal que os tubos da camada
superior garantam a profundidade mínima regulamentar para o atravessamento da via por
cabos de BT ou MT (1º e 2º classes de tensão) ou tele serviços, mas nunca inferior a 0, 8m.

Os tubos, na quantidade definida no projeto (quantidade e tipo a confirmar com a


Fiscalização durante a fase de abertura da vala), serão dispostos numa única ou várias
camadas, consoante a disponibilidade do terreno e a prática local de execução, evitando-se
sempre, tanto quanto possível, a proximidade das mesmas com outras infraestruturas
subterrâneas existentes ou projetadas.

Os tubos, que vierem a constituir reserva para posterior utilização, deverão ser
cuidadosamente tamponados nos extremos com tampões apropriados ou improvisados
feitos de desperdício de plástico ou papel e argamassa fraca.

O Adjudicatário deverá em regra e sempre que tecnicamente possível realizar a travessia


em duas metades desfasadas no tempo, procurando garantir o escoamento de trânsito de

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veículos e peões, através da colocação em cada metade da travessia em execução, de


passadeiras de chapa metálica reforçada, devidamente imobilizadas no pavimento.

O aterro da vala complementando o volume ocupado pelas tubagens, será realizado com
terra limpa resultante dos produtos de escavação, realizado por camadas de 0,20 m de
espessura sujeitas a rega e forte compactação mecânica, ou alternativamente com areão,
conforme as disposições Camarárias em vigor no local da obra.

Está prevista a construção de dois tipos distintos de travessias, conforme o objetivo a


alcançar.

10.2 Travessias de construção normal

Este tipo de travessia, cuja forma de construção se considera normalizada, é o tipo de


construção preponderantemente adotado.

Neste tipo de travessia, a camada de tubos mais profunda, assentará sobre uma cama de
areia, areão ou pó de pedra de 0,05m de espessura depois de regada e batida. Em solos
rochosos, esta camada será de 0,10m.

Quando forem instalados vários tubos na mesma vala deverão ser espaçados pelo menos
0.03m sendo esse espaço preenchido por areão ou pó de pedra devidamente regado.

Por cima do último tubo ou da última fiada de tubos será aplicada uma camada com 0. 05m
de areia, areão ou pó de pedra também devidamente regado.

O aterro da vala será feito por camadas sendo a primeira camada de terra cirandada de
cerca de 0.20m batida a maço.

As camadas seguintes serão também executadas com terra limpa, de 0,20M de espessura,
regadas e mecanicamente compactadas. A terra poderá ser substituída por areão ou outro
material exigido pela entidade gestora da via.

As uniões a utilizar em tubos PVC serão conseguidas através de abocardamento


macho/fêmea, havendo o cuidado especial de bolear as arestas das extremidades dos
tubos.

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No tubo, PEAD deverá ser evitado o mais possível a criação de uniões. No entanto, em caso
de necessidade devidamente justificada serão utilizados acessórios electro soldáveis ou
uniões próprias de aperto mecânico.

A sinalização dos tubos será garantida através de rede de sinalização aplicada a 0.30 m a
partir do nível do pavimento em conjunção com fita de sinalização aplicada sobre a última
camada de areia de envolvimento dos tubos.

10.3 Entradas

Nas entradas das condutas nos edifícios, armários ou caixas, deverá ter-se em atenção a
necessária inclinação (>5%) para evitar a infiltração de humidade.

10.4 Ensaios e verificação das condições técnicas

Após a conclusão de cada troço, deverá ser passado em cada tubo um escovilhão que
poderá ser composto por um taco de madeira com as medidas a seguir indica:

Comprimento Diâmetro

Tubo PVC 125 1.25m 0.01m

10.5 Execução de chegadas subterrâneas

A execução de chegadas subterrâneas ou ramais será paga através de tarefa específica


com código selecionado consoante o comprimento total e secção da canalização envolvida
na construção do ramal. O preço correspondente considera integrados todos os encargos
com abertura de vala com as dimensões de 0,50 m por 0,80 m (largura x profundidade) em
qualquer tipo de solo, aterro e repavimentação de qualquer tipo, execução das travessias
necessárias considerando-se para o efeito a abertura de vala com as dimensões de 0,50 m
de largura por 1,20 m de profundidade, fornecimento e colocação de um tubo PVC PN 6
Kg/cm2 diâmetro 0,125 m ou PEAD 0,125m, execução de subida a parede ou apoio de rede
aérea até à caixa de transição se for caso disso e realização das ligações, na portinhola e
armário ou derivação de rede.

11. Tipos de Solos e Critérios de Classificação

No presente contrato, os solos serão classificados em quatro categorias distintas:

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 Terra

 Terreno desmoronável

 Rocha branda

 Rocha dura.
Os correspondentes critérios de classificação abaixo discriminados para os diversos tipos de
solo, deverão, por extensão, ser utilizados para classificar os diversos tipos de pavimentos a
levantar.

11.1 Terra

Deverá classificar-se como Terra, todo o tipo de solo ou estrutura que pode ser escavado e
removido manualmente com recurso a ferramentas simples tais como pás e picaretas ou
outras manifestamente equivalentes.

11.2 Terreno Desmoronável

Deverá classificar-se como Terreno Desmoronável todo tipo de terreno que obrigue à
instalação de estruturas para suporte horizontal ou vertical dos terrenos adjacentes, pelo
menos num dos lados da vala, durante a fase de escavação e baldeação.

11.3 Rocha Branda

Deverá classificar-se como Rocha Branda, todo o tipo de solo ou estrutura que pode ser
removido, após operação de desagregação em fragmentos de dimensão adequada à sua
remoção, utilizando martelo pneumático e complementarmente, ferramentas manuais
simples tais como pás e picaretas ou outras manifestamente equivalentes.

11.4 Rocha Dura

Deverá considerar-se como Rocha Dura, todo o tipo de solo ou estrutura que não é
suscetível de desagregação em fragmentos de dimensão adequada à sua remoção, com
recurso exclusivo a martelo pneumático. É pressuposto que será imperioso proceder à
perfuração prévia da rocha ou estrutura com ferramenta pneumática para posterior
aplicação de explosivos ou alternativamente, a perfuração com ferramenta pneumática para
fragilizar zonas preferenciais de fratura, obtendo-se finalmente o fracionamento parcelar
através da utilização de guilhos e maços manuais ou mecânicos.

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É vedada a utilização de explosivos para proceder à escavação de solos rochosos em zonas


urbanas ou semiurbanas.

Os equipamentos pneumáticos a utilizar na abertura de valas em solos rochosos em zonas


urbanas e semiurbanas, deverão apresentar níveis de ruído de funcionamento respeitando
os limites previstos na norma 84/533/CEE.

12. Proteção e Sinalização das Canalizações Subterrâneas

Em conformidade com os regulamentos de segurança em vigor todos os cabos enterrados


diretamente no solo deverão ser sinalizados. Os cabos que não disponham de armadura
serão protegidos suplementarmente por meio de dispositivos adequados, estrategicamente
localizados no solo.

12.1 Sinalização de cabos subterrâneos

A sinalização será feita através do posicionamento de lajetas de betão armado ou lousas


colocadas sobre os cabos a 0,10 m de distância destes e ainda, colocando rede plástica
longitudinalmente sobre os cabos a uma profundidade aproximada de 0,30 m e fita de
sinalização nas mesmas condições de instalação, ilustrando os diversos perfis tipo de valas
e posicionamento nas mesmas, dos cabos subterrâneos.

12.2 Proteção mecânica dos cabos

A proteção mecânica dos cabos enterrados diretamente no solo que não disponham de
armadura será assegurada conforme exigido regulamentarmente, posicionando na vala e
sobre os cabos e a uma distância destes de 0,1 m, lajetas de betão armado ou material com
índice de proteção equivalente, dispostas transversalmente.

12.3 Entivação de valas

Por entivação duma vala, deve entender-se a colocação vertical ao longo das paredes da
mesma, de costaneiras travadas por meio de barrotes, de forma a conter a desagregação do
terreno adjacente.

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As costaneiras deverão ser aparadas, ter comprimento adequado à profundidade da vala e


serão afastadas de forma regular e diferenciada conforme a consistência do terreno a suster
e os objetivos a alcançar.

A entivação duma vala com perfil até 2 m de profundidade visando a boa manutenção do
perfil escavado, só poderá ter lugar em locais e circunstâncias previamente avaliadas pela
fiscalização, que deverá dar acordo expresso para a sua realização.

A escavação realizada com perfil com profundidade superior a 2 m deverá ser sempre
acompanhada de entivação da vala estando os respetivos encargos já integrados no custo
unitário da tarefa que contempla aquele tipo de escavação.

Caberá exclusivamente ao Adjudicatário avaliar das circunstâncias em que seja exigida a


entivação da vala para garantir as condições de segurança dos trabalhadores envolvidos.

12.4 Escoramento de muros ou estruturas existentes

Caberá ao Adjudicatário a avaliação das situações decorrentes dos trabalhos de escavação


que possam eventualmente vir a colidir com a estabilidade imediata ou posterior de muros
ou outras estruturas eventualmente existentes na via pública.

O escoramento a realizar dentro das valas, de infraestruturas existentes estranhas às redes


elétricas de potência como sejam, a título de exemplo, canos de água, canos de gás, caixas
de visita de telecomunicações, etc., serão responsabilidade do Adjudicatário e não
constituirão encargo adicional para o Dono de Obra.

13. Corte e Selagem de Cabos

Sempre que decorra das obrigações contratuais duma tarefa, a necessidade de


manuseamento e corte de um cabo deverá o Adjudicatário proceder à imediata selagem das
pontas, de forma a garantir a não introdução de humidade, considerando-se que os encargo
com o fornecimento e aplicação dos materiais requeridos para a selagem, estão integrados
no preço contratual da tarefa que deu origem ao corte de cabo.

A selagem dos cabos será feita em princípio com recurso à aplicação de capacetes termo
retráteis com adesivo térmico na face interior. Os capacetes deverão ter a dimensão

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tecnicamente adequada ao diâmetro exterior do cabo a selar e apresentar exteriormente


inscrição do nome do fabricante.

A técnica de aplicação respeitará as recomendações dos fabricantes dos capacetes e do


cabo.

Quando o cabo tiver bainha de chumbo, poderá a selagem ser realizada com recurso a
soldadura.

14. Bombagem de Água das Valas

Sempre que devido à intempérie, ao nível freático do local dos trabalhos e permeabilidade
dos terrenos adjacentes, ou à existência de infiltrações provocadas por outros trabalhos ou
instalações, será responsabilidade contratual do Adjudicatário, fornecer e garantir o
funcionamento dos sistemas de bombagem necessários à drenagem das águas que
impeçam o normal progresso dos trabalhos, considerando-se portanto que os respetivos
encargos se encontram integrados no preço das tarefas requisitadas que deram origem à
escavação em questão.

15. Construção e Aplicação de Estrados e Passadeiras para


Acessos de Peões

O normal acesso de peões e viaturas às zonas residenciais e comerciais deverá ser sempre
garantido pelo Adjudicatário no decorrer dos trabalhos de rede na via pública, para o que
serão fornecidas e colocadas nos acessos, passadeiras de natureza e dimensão adequadas
ao trânsito nas mesmas, em condições de segurança.

O acesso de peões deverá ser garantido através da colocação de passadeiras metálicas ou


de madeira, providas de guardas laterais, apresentando o conjunto a largura adequada ao
fluxo normal de transeuntes previsto no acesso.

O acesso de viaturas deverá ser garantido através da colocação de passadeiras metálicas


reforçadas, devidamente imobilizadas e sinalizadas.

Considera-se obrigação contratual do Adjudicatário, a avaliação das condições de


acessibilidade e o fornecimento e colocação das referidas passadeiras para peões e

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viaturas, estando os correspondentes encargos integrados no custo das tarefas cuja


realização justifica o referido procedimento.

15.1 Guardas longitudinais nas valas

Quando o traçado das valas se desenvolve em zonas urbanas ou semiurbanas e existem


condicionalismos que impedem a arrumação dos produtos de escavação ao longo da vala
de forma a constituírem uma barreira à aproximação e eventual queda de peões, deverá o
Adjudicatário avaliar da necessidade e quando entenda necessário, propor à Fiscalização a
construção de guardas longitudinais na vala com altura e resistência adequadas, de forma a
garantir a segurança dos peões que, no seu percurso, se aproximam dos locais onde
decorrem as escavações.

Complementarmente deverá ainda o Adjudicatário recorrer à colocação de Barreiras Móveis


para sinalizar e barrar pontualmente a passagem em locais estratégicos, particularmente
perigosos para a permanência de peões.

O fornecimento e colocação dessas Barreiras Móveis, não constituirão qualquer encargo


adicional para o Dono da Obra, considerando-se que são elementos constituintes do
sistema de sinalização que sempre deve acompanhar a realização de trabalhos na via
pública.

O Adjudicatário deverá ter sempre presente no desenrolar dos trabalhos, a necessidade de


garantir uma criteriosa, constante e eficiente delimitação das zonas de escavação com
barreiras de natureza diversa, tomando em consideração a eventual aproximação de
invisuais.

16. Transporte de Cabos

O transporte de cabos será feito em viaturas equipadas com meios de carga e descarga
adequados ao manuseamento de tambores de cabo, cujo peso e dimensões, variarão em
função do tipo e comprimento de cabo que contêm.

Só será aceite o transporte de cabo fora de tambor, quando se trata de pequenas pontas de
cabo (da ordem de 1 dezenas de metros), devendo contudo ser sempre garantido durante o
manuseamento, que serão respeitados os raios mínimos de curvatura do cabo em questão.

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O transporte de cabo invocado nas obrigações contratuais de algumas tarefas deverá ser
entendido como o transporte do cabo devidamente acondicionado em tambor (pressuposto
disponibilizado pelos armazéns, nesta condições ), entre os armazéns e o local da obra e
ainda o retorno ao armazém, do tambor vazio ou contendo ponta sobrante devidamente
selada e identificada.

Será ainda obrigação do Adjudicatário quando procede ao transporte de cabo, confirmar no


ato de receção, a existência de registo das quantidades e tipo de cabo, assim como no ato
de devolução ao armazém, o registo atualizado do tipo de cabo devolvido e seu
comprimento, com base naturalmente nos valores de registo inicial especificados pelo
armazém quando da entrega da bobina e nas quantidades utilizadas em obra.

Os consumos deverão ser descriminados por cada obra.

17. Sinalização Diurna e Noturna dos Trabalhos

A sinalização diurna e noturna de quaisquer trabalhos encomendados ao Adjudicatário quer


em regime de preço unitário de tarefa quer de prestação de mão obra para trabalhos
complementares, será da sua exclusiva responsabilidade e como tal, os encargos
correspondentes consideram-se integrados nos respetivos preços unitários contratuais.

A referida sinalização será feita em conformidade com o decreto regulamentar

N.º 33/88 e demais disposições aplicáveis, como sejam, a título de exemplo as disposições
Camarárias e da Junta Autónoma das Estradas.

18. Reposição de Pavimentos

18.1 Condições técnicas de execução

A reposição de pavimentos a executar em consequência da abertura de valas para a


instalação de redes subterrâneas deve garantir que, de uma forma geral, o novo pavimento
resulte o mais semelhante possível ao pavimento primitivo.

A reposição deverá ser executada com tal rigor e arte que as zonas de encontro com o
pavimento existente sejam o mais impercetíveis possível.

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Deve ser garantido o nivelamento entre a reposição a executar na sequência de abertura de


valas para a instalação de redes subterrâneas e o pavimento existente.

As medidas das diversas camadas e tipos de materiais a utilizar, indicadas na definição das
tarefas poderão vir a sofrer pequenas alterações com vista a que, o pavimento a refazer
fique com as mesmas características do inicial.

Entende-se por altura de uma camada a espessura que ela apresenta depois da
compactação.

A reposição de pavimento deve ser executada na sequência da obra de abertura e


tapamento de valas, devendo ser dada prioridade às zonas consideradas mais sensíveis de
modo a reduzir ao mínimo os transtornos causados aos utilizadores das vias.

A sinalização de trabalhos bem como a manutenção de passadeiras e resguardos de peões


deve permanecer desde o início da abertura da vala até ao final da reposição de
pavimentos, sendo no entanto adaptada ao desenrolar dos trabalhos.

Está incluída em cada tarefa a abertura de caixa para a reposição dos pavimentos e
transporte a vazadouro dos materiais daí resultantes.

As dimensões dessa caixa serão função do pavimento a repor ou de outras indicações da


Fiscalização da obra.

Sempre que a Fiscalização da obra assim o determinar ou seja exigido pelas entidades que
superintendem nos pavimentos será alterada a composição da camada de fundação e
aglutinação dos pavimentos em calçada, corri a adição de cimento e/ou cal hidráulica à
areia.

Nestes casos a camada de fundação será constituída por uma argamassa seca preparada
com base nas proporções volumétricas ou traço 1:6:0,5 de cimento, areão e cal hidráulica,
respetivamente. Estes valores devem ser considerados a título de referência, podendo
aquela composição ser diferente conforme as zonas onde decorrem os trabalhos.

Na tarefa que cobre os encargos com a referida alteração do material aglutinante,


"Complemento por alteração do material usado na aglutinação e consolidação" estão
integrados os custos respeitantes à limpeza dos materiais pétreos ou lajetas a reutilizar.

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Concluídos os trabalhos de reposição de pavimentos, deverão ser removidos a vazadouro


todos os materiais sobrantes.

18.2 Critérios de avaliação das áreas de repavimentação

Para efeitos de pagamento, a largura da faixa de repavimentação a considerar, será


avaliada com base na largura do coroamento da vala a repavimentar.

Para pavimentações de qualquer tipo, a largura da faixa de repavimentação a considerar


para efeitos de pagamento, coincidirá com a do coroamento da vala a repavimentar,
adicionada de um total de 0,15 m. Excetuam-se os casos de repavimentação com blocos de
qualquer natureza cuja dimensão da diagonal seja igual ou superior a 0,10 m em que a
largura a considerar para aquela faixa de repavimentação, coincidirá com a largura do
coroamento da vala adicionada de um total de 0,20 m.

18.3 - Pavimentos em calçada, blocos ou betonilha de cimento

Após a abertura, regularização e consolidação da caixa de pavimento serão espalhadas as


camadas de base e sub-base. No espalhamento de cada uma das camadas de base ou
sub-base deverá ficar garantida uma espessura uniforme em toda a área de espalhamento.

A compactação de cada uma das camadas de base ou sub-base pode ser realizada por
meios manuais ou mecânicos; em qualquer dos casos deve ficar uniforme a espessura de
cada camada depois de compactada.

Colocados os elementos pétreos ou lajes da calçada, será feita a compactação de modo a


garantir o nivelamento com as zonas de encontro.

As juntas entre os elementos da camada de desgaste da calçada devem ficar o mais


semelhantes possível às da calçada existente.

A compactação tanto das camadas de base ou sub-base como das camadas de desgaste
pode ou não ser acompanhada de rega consoante os tipos de pavimento a repor.

Os moldes a aplicar na execução de reposições em calçada com desenhos serão fornecidos


e retirados pelo Adjudicatário.

Na execução da reposição em betonilha de cimento esquartelado serão utilizadas


ferramentas apropriadas no esquartelamento da camada superficial.

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A água a utilizar tanto na preparação de betões ou argamassas como na rega das camadas
de base ou sub-base deverá ser doce, limpa e isenta de matérias estranhas em solução ou
suspensão.

A areia a utilizar tanto como material de base ou sub-base de pavimentos como na confeção
de argamassas ou betões deverá ser dessalinizada e isenta de matérias orgânicas ou outras
substâncias nocivas e com a granulometria uniforme e adequada a cada situação.

As gravilhas a utilizar na reposição de pavimentos em calçada poderão ser calcárias,


basálticas ou graníticas, isenta de matérias orgânicas ou outras substâncias nocivas e com
a granulometria indicada para cada caso.

Os materiais da camada de desgaste, que eventualmente tenham de ser fornecidos pelo


empreiteiro, para substituição de outros perdidos ou deteriorados, deverão ter as mesmas
características dos existentes.

19. Armários de Distribuição e Seus Maciços de Fundação

19.1 Localização

Os armários de distribuição serão localizados nos locais que menos prejudiquem a normal
circulação de pessoas ou viaturas, os acessos existentes ou projetados, a visibilidade de
montras etc., ficando no entanto, o mais protegido e resguardado possível. Devem ser
instalados nos locais assinalados nas peças desenhadas.

19.2 Tipos

Os armários de distribuição a instalar e respetivos maciços de fundação serão dos tipos


previstos no Guia Técnico da Direção Geral de Energia e, ainda, os armários de distribuição
e caixas de distribuição, de seccionamento e de barramento.

Poderão utilizar invólucros em poliéster reforçado com fibra de vidro.

19.3 Maciços de fundação

Os maciços de fundação podem ser pré-fabricados de betão ou de poliéster reforçado a


fibra de vidro, ou de execução no local em alvenaria de tijolo.

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Em qualquer dos casos deverão ter sempre dimensões adequadas aos armários e caixas de
distribuição com características construtivas que garantam, em qualquer caso, os esforços e
solicitações a que irão ser submetidos.

Seja qual for o material de composição deverá ficar perfeitamente nivelado e com um
mínimo de 0, 1 5m acima da cota normal do terreno.

Quando executado em alvenaria de tijolo será devidamente rebocado exteriormente.

19.4 Terras

Os armários serão ligados à terra através de condutores de terra e elétrodos.

De acordo com o tipo de rede onde irá ficar inserido e as características construtivas do
invólucro assim será o tipo de ligação à terra.

Em princípio, todas as massas serão ligadas ao neutro e este à terra. Se a rede existente
não o permitir, a ligação à terra das massas será independente da ligação do neutro.

Em qualquer dos casos a interligação entre as diversas massas será executada com tranças
de cobre de 16mm2 de secção, ligada às massas por intermédio de terminais de cravar de
superior qualidade.

O condutor de terra será do tipo VV de bainha exterior de cor preta e interior verde- amarela.

No caso de terras distintas, a identificação da terra de serviço deverá ser feita com recurso
ao enfitamento da extremidade do cabo com fita de cor azul.

A ligação deste cabo ao barramento respetivo será feita através de terminais apropriados
para cobre para a secção de 35mm2. No elétrodo a ligação do cabo será feita com
abraçadeiras para elétrodo de terra.

Os elétrodos de terra a utilizar serão do tipo varetas de aço revestido a cobre de acordo com
os regulamentos em vigor.

O estabelecimento do condutor de terra na vala será feito de acordo com as presentes ECT.

O local para a implantação dos elétrodos será o mais indicado para o efeito e afastado de
outras canalizações. Assim a profundidade de enterramento será, no mínimo 0,8m devendo

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o local ser tão húmido quanto possível, ser de preferência em terra vegetal e
suficientemente afastado de fossas ou locais de depósito de substâncias corrosivas.

A colocação do elétrodo no terreno será feita com recurso a equipamento apropriado que
garanta a manutenção das suas características depois de percutido.

19.5 Diversos

Os pernos parafusos e porcas serão de aço, inox ou com o tratamento anticorrosivo exigido
no Guia Técnico.

20. Terminações, Uniões e Derivações em Cabos de BT

20.1 Cuidados

Na execução de terminações e uniões, deverão ser tomados cuidados especiais


relativamente à higiene e limpeza dos equipamentos, ferramentas e mesmo do local de
trabalho.

Deverão ainda ser rigorosamente seguidas as prescrições dos fabricantes e as normas e


recomendações da EDP, nomeadamente na preparação e fixação dos cabos e na cravação
de uniões e terminais.

20.2 Execução de trabalhos

Tanto quanto possível evitar-se-á a execução destes trabalhos em dias e horas de grande
humidade atmosférica ou elevadas temperaturas.

No caso de a execução ser ao ar livre deverão ser tomadas as medidas necessárias no


sentido de evitar a existência de poeiras ou grandes humidades.

20.3 Termorretráteis

Em terminações de material termorretráctil será utilizado, de preferência maçarico a gás


propano.

Os bicos a utilizar serão próprios para o efeito e a regulação da chama será tal que não
altere as características do material.

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20.4 Ligadores

Na aplicação dos ligadores de união e terminais deverão ser rigorosamente cumpridas as


prescrições dos fabricantes desses materiais.

Em princípio serão utilizados ligadores terminais e de união fabricados segundo a Norma


Francesa UN-68/S/90 pelo que a cravação será executada por punção respeitando a
sequência indicada pelo fabricante quer se trate de uniões ou terminais. No caso de cabos
sectoriais deverá ser efectuado arredondamento prévio com as matrizes de arredondamento
adequadas.

As ferramentas de cravação serão as indicadas para o efeito e devem apresentar-se em


óptimo estado de conservação e limpeza. Deverão, em qualquer caso garantir a pressão de
cravação exigida na citada norma.

20.5 Ligação à terra

Nas terminações, a ligação da bainha à terra far-se-á utilizando trança de cobre flexível de
16mm2 de secção e de acordo com as instruções do fabricante e tipo de cabo.

A continuidade elétrica entre a bainha e a trança será garantida através de uma abraçadeira,
com parafuso apertado ao binário adequado.

Na ligação ao barramento do circuito de terra de proteção ou de serviço, utilizar-se-ão


terminais de cravar de cobre estanhado com a secção adequada.

20.6 Continuidade elétrica

Nas uniões, deverá ser dada continuidade às bainhas dos cabos segundo os métodos
adaptados por cada fabricante, mas ficando sempre garantida uma boa continuidade
elétrica.

20.7 Esforços dinâmicos

Na fixação das terminações deverá haver um cuidado especial no que concerne aos vãos
de fixação do cabo e terminações de modo a que os cabos, ao serem sujeitos a esforços
dinâmicos anormais, não possam vir a provocar o desaperto dos ligadores terminais ou
alterações dos equipamentos de ligação desses cabos.

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20.8 Seios de cabos

Nos locais de uniões deve deixar-se folga suficiente para que as pontas do cabo se
justaponham numa extensão que permita a execução da união e a realização de seios de
cabo que anulem eventuais esforços de tracção perigosos.

20.9 Sistemas de neutralização

Sempre que se previr o aparecimento de vibrações anormais dos equipamentos de ligação


deverão ser previstos sistemas de neutralização dessas vibrações.

20.10 Derivações

Nas derivações serão utilizadas caixas de ferro fundido com ligadores apropriados cheias
com massas isolantes ou em alternativa, com caixas de material plástico com enchimento a
resinas adequadas que permitam o fácil reacesso às ligações.

21. Desmontagens e Substituições

21.1 Considerações gerais

Nos trabalhos de conservação e de remodelação, o Adjudicatário devera tomar em


consideração o seguinte:

Os trabalhos serão sempre executados com as redes em tensão e em serviço.

Quando não for possível executar os trabalhos com a rede em tensão deve o Adjudicatário
obter prévio acordo da fiscalização da EDP Distribuição, reduzindo ao mínimo os cortes e
tempo de interrupção.

Concluídos os trabalhos devem os clientes ser imediatamente ligados, não sendo permitida,
em caso algum, a interrupção permanecer para além do acordado com a EDP Distribuição.

Todos os trabalhos de desmontagem, integrados ou não em tarefas de substituição, devem


ser executados de modo, a permitir a reutilização dos materiais ou equipamentos
desmontados.

O mesmo cuidado deve ser colocado durante as operações de carga, transporte e descarga
destes materiais.

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21.2 Desmontagem de maciços

Considera-se a desmontagem de maciços de betão englobada na retirada do poste.

Nos casos em que se torne necessário cortar o poste de betão junto a parte superior do
maciço, poderá, após acordo da fiscalização, proceder-se ao enterramento do maciço de
modo a que a sua parte mais alta não fique a menos de 0,8 m da superfície do terreno.

21.3 Retirada de postes

A retirada dos postes deve ser realizada de modo a não ser degradado o estado de
conservação dos mesmos, de forma a permitir a sua reutilização.

21.4 Desmontagem e substituição de condutores

As bobinas devolvidas ao armazém com condutor retirado devem conter apenas um tipo de
condutor, e referindo nomeadamente:

 Características dos condutores;

 Quantidade retirada;

 Estado do condutor.
O mesmo procedimento deve ser seguido para o condutor retirado e devolvido em rolo. As
marcações anteriormente referidas devem ser feitas de forma indelével e duradoura. O
transporte das bobinas e dos rolos de condutores deve ser efetuado de modo a que nem as
bobinas nem os condutores sofram danos.

As extremidades dos condutores passíveis de reutilizar quer em bobines quer em rolo,


devem ser protegidas por capacetes termorretrácteis.

As transposições das chegadas dos condutores existentes para os novos condutores estão
incluídas na tarefa de transferência de chegada para rede nova.

22. Realização dos Trabalhos

22.1 Marcação do local e abertura de covas

A operação de marcação dos locais das fundações será realizada obrigatoriamente em


conjunto com a fiscalização da EDP Distribuição.

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Durante o trabalho da abertura de fundações o Adjudicatário devera, caso se verifique a


existência de terrenos com dificuldades imprevistas, avisar a EDP Distribuição.

As fundações serão abertas com dimensões pelo menos iguais as indicadas no projecto. As
paredes das fundações em terreno que, pela sua natureza, tenha tendência para desabar
deverão ser entivadas, devendo a entivação ser retirada a medida que se executar a
betonagem ou o tapamento da fundação. Os encargos da eventual entivação são da
responsabilidade do Adjudicatário. O fundo devera ser mantido no estado de terreno natural,
perfeitamente horizontal e incorretamente nivelado.

O Adjudicatário devera tomar as disposições necessárias para deixar abertas as fundações


o menos tempo possível. Tomara, ainda, as medidas úteis para evitar os acidentes
provenientes de fundações abertas sem resguardo ou vigilância, sobretudo, durante a noite.

22.2 Montagem de braços em poste de rede

A montagem de braços em poste de rede devera ser realizada com recurso a utilização de
fitas metálico inox (com a designação comercial de fita band-it), de modo a garantir a sua
permanente imobilização. Os braços serão preparados de acordo com o desenho anexo.

23. Comandos da Rede de Iluminação Pública

Para o serviço de manutenção da rede de IP torna-se necessário garantir o acesso, por


parte do adjudicatário, aos aparelhos de corte e/ou comando situados nos postos de
transformação ou armários de IP.

Para efeitos do cumprimento do paragrafo anterior, ao responsável de trabalhos do


adjudicatário será facultada pela Unidade de Rede mediante assinatura por este de um
termo de responsabilidade, uma chave de cada uma das instalações e/ou equipamentos
referidos, para, exclusivamente, proceder a ligação e/ou desligação dos circuitos de
iluminação Publica ou outros trabalhos previamente autorizados pela Unidade de Rede.

Estas chaves não poderão ser duplicadas e terão que ser devolvidas no final do contrato, ao
referido departamento.

Sempre que o adjudicatário proceda a ligação dos circuitos de IP, terá de comunicar tal
facto, ao respetivo Centro de Condução, via telemóvel.

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Guarda, 29 de junho de 2017

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José Pedro Nunes Gomes, Eng.º Eletrotécnico

O.E.T.: 16298

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