Você está na página 1de 19

A - Interruptoresde posiçãoe de prcssão

os interruptoresde posição (ou de encravamento)são interruptoíês


que pêmane-
cem na posiÇáoparaondesão levados,podendolomarvá as posiçôes.Os interupto-
res de prêssão(ou de impulso) só permanecem na posiçãopara onde são levados
enquanìodurara acÇãodo operador.

Nas íiguras28 e 29 exemplificamos


a uÌilização
dos doistiposde interruptores,
coman"
dandoum contactor(K, e K, respecìivarnenÌe).

ÌIEI -co.anoo po, inreÍuprordeposlção


(s).

EFd - co."nao po' interruptores


de p'essáo
(q ê sr), com auto-alimenlãção.
137
Analisemoso Íuncionâmentode cada um dos circuitos!

O interruplor de posição S repÍesentadona ÍiguÍa 28 tem apenas duas posições:de


a correnlealimentao contacloÍ'(, que
desligado(1) e de lìgâdo(2).Ao lìgaro interruploÍ,
executaráa sua função no c rcuito de poìência respecÌivo(não representadona íigLrÍa),
Íicando a íuncionar peímanenlemenleaté que se allere novamentea posição do Inter
íupìoÍ.

Quandose prime,na ligura29. o inleííuptor de impulso S, (noÍmalmente aberto) a


bobinado contaclor K, é alimentada. De segu da, o sell contacto auxilaÍ inslânlàneo ^i
13-14fecha, o que nos permte rel raÍ o dêdo do inleÍuptor de pressáo, po s que a a r_
menlâçãodo contactoré agoÍa Íeita pelo seu contaclo auxilar. A este conlacto auxrllar'
em pa;alelocom o interruptorde píessão,dá se o nome de conlacto de auto-alimenÌa-
irnenlaçãodo conlac-
ção, pois permitea auto-alimentaçãodo conlaclor PaÍa Íelirar a a
ìot, basta prêmií o interruploÍ 51 (normalmente íechâdo), pois o conìaclor llcâ sem all-
mentação, o conlacto K2 13.14 volta à posiçãoiniciâl(abre), podendo nós enlãoderxâÍ
de orem r Sr.

ApâÍentemenle,os dois tLposde inleíÍuploí(de posiçâoc de pressào)execulama


mesmatareÍai igar e desligaro ciÍcuilo.No entanto,há nilidasdiÍeíençasno luncrona
mento,no númeÍode condLllores utlizadose no númerode disposiìivos necessáÍos. o
que implicaalgumasvantagense inconvenientesde !lm em Íelaçãoâo ouÍo

Vejamosquais!

r de posiçãonecessitaclemenosílosc c por sso.maisláci dccablaÍ


1) O interÍLrpto

2) NosciÍcuiloscom inleÍuploÍde pÍessão,não é possivelsabeÍse o clÍculloesla llgado


ou não, poÍ mera observaÇãodos inleÍuptores

3) O inteíuptor de píessão peÍmite o comandoÍácil. a partiÍ de váÍios locais A uiilizaçao


do nteíuptor de posiçãoé mais complexâ

4) O inlerÍuploÍ de pressão perÍnile que a deslìgaçãodo circuilo de polencrapossa seí


fêila aulomatlcamenie,ut lizandosensoÍes

5) Ouando íalta a lensão, ambos os ciÍcuitosÍicam evidenlemente.sem âllmentação No


enÌanto,quandoa tensãoregressa,o ciÍcuilocom nlerruploÍde posção lga lmedlala
menÌe, enquanloque o oulro não igâ Ésta é geÍa menle uma vantagernpara o ntêr_
ÍupÌor de pressão,poìs que é sempÍe convenlenleanalìsarpÍeviamenletoda a inslala_
ção antes de voltar a ligá a.

Comparandoas vantagense as desvantagensde um em ÍeLaçãoao oulro dos Inleíuplo-


res, é fácil de conclurrser o interruptoÍde pressãoo de maior rnteressepÍático

138
B - Comandolocal e à distância

Foijá referidoque a utilização de pressãopermiteo comandodê uma


dos nlerruptores
instâlação desdevárioslocais,rnaisou menosaíastadosenlresi. Na figura30,sugere-se
êsleìipode comando.
No locâl1 existem,por exemplo,os interruptores S, e S"; no local2 exìstem,por exem-
plo,os inteíuptoresSr e S".
Paraligaro conlactoíK, possoÍazêlo pressionando S" (no locâl1) ou pressionando S.
(nolocal2).(
Paradesligaro contactorK, possopÍêssionârS, (no local1) ou S, (nolocal2).
Evidentemente que cadâum dos botõespodeenconlrar-se em locaisdiferentes,conso-
anteas necessidadês de comando,Podemos,inclusivamente, ptovêro comandoa partit
Noìe,no enlanlo,que baslaum só contaclode auto-alÈ
de 4, 5, 6, eic., ocaisdiJerentes.
mentação,em paralelocom os diíerentes"bolõesde maícha"(botõêsde âlimentação do
contactor).Os "botõesde paragem"(bolõesde cortede alimentação) são sempÍêliga-
dos em sérae.

11

ll

12

Ef,ìol-co."nao a parrirdedol3locals.
a" u-a insralação,

139
C - Encrâvamentos
eléctricoe mecânico

A técnicado encravamento consste êm impedr que dois (ou mais)contactores


selam
Exisle
ligadossirnultaneaÍnente. o encravamento
elécÍicoe o encÍavamentomecânico.

O encravamentomecânicoentÍedoiscon-
tactoresé efectuado atravésde umaalavan-
ca metálicaque é colocadaenÌreeles,de lal
formaqLe.quandoJÍì deresâl'aca o oL,lro
íicaimpedido de al acar.Na Íiguía31 rep'e
senla-se,esquemalicamenle, esle l po de
encravamenlo entÍe dorscontactorestle é @Sl - enc,"'"."nro.""ani"o
baslante utiiizado nos chamados entredois contactores.
'lcversoÍes de [/larcha. paÌa evitarque o
Írìotorsejâ sollciiadoa íodarsimLrlÌanea
mentenosdoissenlidos.

O encravamentoeléclricopodeseríeiìout I zandocontactosauxliaresdos conlacloÍes


ou utilizandoos contaclosdos própÍiosbotõesde pressão.Na Íigura32 represenla-se
um circuitode comandocom o encravamenio eléclricoentredoisconlactoÍes(K1 e K2),
efecluadonãosó peloscontaclosauxliaresmastambéÍnpelos nterruplores de pressão.

13
s4

21
22 L---- --- -- - - ------
22

21 21

22 22

trüãì - en","u"..nro doisconracrores


"réctricoentre
(com os botões de pressãoe com os contactos auxilìarês dos conlactores).
140
Por aná jse da írgura,pode conc uir-seque K1 e K2 nunca podemestaÍ alimentados
simullaneamenÌe, pois que quandose prime S:, o seu conÌacto21-22abre o ramodo
conlacÌor K2. A ém disso, quando K1 é a irnentado,o seu conlacìo K1 21-22 vai ahrit,
imoedndo oue o conìacÌorK2 se a almentado.
Se, em vez de S,, premirmosS,, Íica K2 alimentado e K1 é impedidode ser alimenlado
(de formasernelhante paÍaK1)
à veriíicada
Se pÍessionarmos nenhumdos conlacÌorêsé alìmênlado.
S, e S. sìmullanearnente,

D - Circuitosseouenciais

Umcircuitosequencial consisleem fâzera igaçãode aparelhossegundouÍnaordempre-


viamente delinida,
istoé, comumadeterm nadasequência.Na fgura33 representa-se
a
lgaçáosequenc a de lrêsconlactoÍes, erÌìque prmeiÍoé ligadoK1,seguidode K2 e
fnalmenleK3.O tracelado repÍesenladono esquema queos elementos
signiÍica que á
fallarnnãovão nlerlerr no racocínioqueé sugerdo

rl 23

",F- 12 ^\ 24

f,Ef,gt - ci,"uiro" LisaçãosucessivadecontactoÌes.


""q,.nciais.

141
E - Sinalização de seÍviço

A sinalizaçãode servÌço é uma ndica-


ção de que Lrrndetermnado circuito
e s l á e m Í L r n c i o n a m e n i on o r m a .
Geralmenteé eíectuada airavés da
ligaçãode uÍna lámpada iverde, por
exemplo),quandoo circuto se encon-
tra ligado-
Na figura 34 sugeÍe-seesle lipo de
sinalzação.
Quandose primeS, K1 13-14e K1 23-
24 Íecham, ligandoo contaclorK1 e
acendendoa lâmpada H. A lâmpada
âcesa indica que o contactorestá liga-
do e, portanlo,tarnbémo respectivo
circuilode potência.

dê s€rviçô,coh râhpadas.
ÍEL3a ], sinârização

F - Sinalização de defeito

Esla s nalizaçãoindica que há urn defeltoqua quer no circLrto. A origem do deÍe to pode
ser delerminada,em certas circunslâncias. Na Íigura 35 sugerese ã s na zãção de
deíeto, provocadapor um curto-circuito(que íaz actuar o corta-circutos fusível F3) ou
por umasobrecarga (quefaz acluaro relétérmicoF2),acendendoas lámpadasH2 e H1,
respeclivamente.

EEFí] - sinarizaçao
oeoereiro
(luminosa)de sobrccaruas
e de curlos-circuiros,
Assim,quandonãohá qualqueÍ deÍêito,
o contactorK esláligadoe as lâmpadas êslão
âpagadas.Logoque ocoíe um destesdeleitosno c Tcuilode poìência,é cortadaa ali
mentaçãoao contaclore a lâmpadarespectivaacênderá,indicando-nos o lipo dê deler-
to que ocorreu.com efeìto,se se verificâÍuma sobrecargano circuitode potência,o
relétérmicoF2 abreo contacto F2 11-12e fechao contacto F2 23-24;se ocorrerum
no c rcuilode polência,
curto-circuito o Í!sívelF3 pÍovocaa aberturado contacto F3 11-
T2e o fechodo contâctaÊ323 24

Na fì9.36 representa-se
um outroc rcuitode comando,cornsinalizaçãode defeitolumi-
nosa(H1)e sonoraíH2).
Vejamoscomose inïerpÍelao esquemal
F1 11-12(retira
Se houverum deÍeto no circuto, o reé térmicoF1 actua,desligando a
almentação KN/)e igandoFl 23-24(airnenta
ao contactor o contactor
auxilarKAl).

ll 23 13 23

z4 24

111 13

"''E- 14

Í[f,]i - si",ri."çuo o" aereitorruminosse sonora]desobrêcarsas.

A allmentação dê KAT permte ligâÍa lâmpadaH1 (sinalização de deíeto, luminosa)e a


buzinaH2 (sinalizâçáode defeito,sonora).Pãra desligara buzina,prime-seo botãoS1 que
alimentaKA2, abrindoo coniâctoKA2 T1-12e retÌrandoâ almentaÇãoà buzina.
Ern resumo,nesie circuto, os contactorestêm as seguintesÍunçóes:

. KM é o contaclor de potência que liga os receptoresdo circuliode potência.


. KA1 é o contactor auxiliar que ligaa sinalzaçãode defeito(lâmpadaH1 e blzina H:/.
' KA2 é o contâctorauxiliarque desligaa blrzina.
143
4,5.4- Alguns esquemasdê automatismos

Existe,comosabemos,umavatìedade enormede automaiismos indusÌriais,


Nãocâbeaqui,no programâdêstadiscipiina,aprofundarmuitoo tema;vamos,portanto,
analisarapenasalgunsesquemassimplese usuaisde comandode moÌoteseléctricos,
pelosseuscircuitosde comandoê dê potência.
têpfesenìando-os
Vêjamosentãoalgunsdos maisusuaisl

A - Discontactor

Na página147 representa-se o circuitoparaarranquede um moÌorassíncrono trifásico,


alravésde umabotoneiracom "botãode marcha S1 e bolãode paragem"52, com os
respectivosaparelhosde protecção.O discontactor por um con-
é o coniunloconstituído
taclor(paraarranquee paragemdo motor)e os respectivosaparelhosde protecÇão.

O circuitode potênciaé constituídopelomotorlrifásico,pelospólosde um contactoroe


polêncâ (KNr1),um relélérmicoF2 (paraprotecçãoconÍa sobrêcargas) e um secciona-
doÊíusívelQ1 (paraprolegero moiorconlracurtos-circuitose, simullaneamenÌe,
isolara
instalaçãoa jusanle,paraeventuâisrepârações).

O circuilo de comândo é conslituídopelo contactorKI\,41,utilizando-seum dos seus


uma botoneiracom dois botões(de marchae de paragem)e pelos
conlactosauxiliarês,
conlactosdosaparelhos de protecçãojá reÍêridos.
Paraligaro motor, iga-seprimeiroo seccionadorJusível Q1, prime,sêo botão52, ali
menìando assima bobinado contaotorKI\,,|1
ê Íechandoo seucontaclodê auto-alimenta-
ção KlVl 13-14.No circuitode polência, os corìlâclosprincipaisKM1 1,2,3-4e 5-6
fecham,almentandoassimo motor,que começaa rodar.
Paradesligaro motor,pime-se52, retirandoa alimentação à bobinade KNy'1e desligan-
do o seu contacìode aulo-alimeniação,bem6omoos conlaclospnncipais.DestaÍornìa,
o motorÍicasernalimentação e pára.Paraisolarcompletamente a instalação,
desliga-se
o seccionadoÊÍusivelO1.
Se houverumasobÍeinìensidade quandoo motorsê encontraa irabalhar,o rêlé F2 ou
os Íusíveisdo sêccionador Q1 irãoactuar,cortandoa alimentação ao motoríno c rcuito
de potência)e à bobina(nocirculiode comando).

B - lnveÌsor

E um aulomatismo que permiteligaro molornosdoissentidosde rotação,istoé, permi-


te êfectuara "inveÍsãode marcha.O contactorKMs ligao rnotornumsentidoe o con-
tactorKM6ligâ-ono oulro(verpágina148).Paraefectuara inversão,bastaque um dos
conlactores eíectuea trocade duasfases,enÍe si, na alimentaÇão
do motor,mantendo
evidêntêmente a ierceira.DestaÍorma,o moÌoré alimentadocom uma sequênciade
fasesdiíerente,a que corresponde o outrosentidode rotação.
'144
Assim,pressionando 52, o contactorKÀ/5é alimentado, ligandodê seguldao seu con-
tacto de auto-alimentação, bem como os contactosprincipaisno circuitodê poìência,
permitindoassimque o motorrodenum dos sentidos.Paraparaío motor,pressìona-se
S1,Íicandoo contactorKIvl5semalimentação, o que reliÍaa alimentação
ao motor.
Pressionando 53, o contaclorKI\,,16
é alimentado,ligandoos seuscontactosprincipais
no
circuitode polênciaque permilema alimentação do motor,com a trocaentíeas ÌasesR
e T (ou L1 e L3),rodandoâssimo motorem senìidocontrário.Pressionando 51, o motor
p*a.
Podemosconstatarque estecircuitoaprêsenta os doisliposde encravamento (mecânico
e eléctrico).O encravamento êléctricoé eÍectuadocom o recuÍsoaos contactosauxilia-
res de cadacontactor.Assim,o contactoKMs 31-32,ligadoem sériecom o conlactoí
K[/6, impedeque esteseja ligadodepoisde o contactorKIVsjá estarligado.O contaclo
KMG31-32,em 6ériecom o conìactorKlús,impedeque estesejaligadodepoisde o con-
lacìorKIV6já estarligado.A ligaçãosimultânea dos doiscontaclores tambérné impossr-
vel.pelasmesmasrazões.

C - Arrancadorestrela-lriângulo

Estudamos em "SistemaTriÍásicos"quê os ênrolamenìos dos motorestriÍásicospodem


ser ligadosem esÍela ou em lriângulo.Na ligaçãoem eslrela,as saídasdos enrolamen-
los (terminaisZ, X, Y) são shunladas"entresi (atravésdo contactorK[/1). Na ligaçào
em triângulo,a saídade um enrolarnenìovai ligârà entradade oulroe assimaucessiva-
mente(exemplo:terminalZ da fase L3 ligacom teminal 1 da Íase Ll (alravéspe KN,43),
lermiôâlX da faseL1 ligacom 3 da íaseL2,terminalY da ÍaseL2 llgâcom5 daÍase L3)
- verpágina149.

No arranquê esìrêlaìriângulo,
o motorvai arrancarcom os enrolamentos ligadosem
eslrela(contactorês KÀ,41 ligados),passandoa triângulo(conlactores
e KN,42 K[,42ê KM3
ligados)passadoâlguÍntempo(regulado no iemporizador de KM2).O arranqueêm
eslrelaé utilizadocomoÍormade Íeduziro valordas elevadasintensidades de aíanoue
do moior;com eÍeìto,a intensidadeem estrelaé 1/3da intensidade
em triânqulo.

Interpretemosentãoo Íuncionamentodêstearrancador!

Liga'seo seccionâdor Q1, pressiona-se S1,alimeniando a bobinado contactoíKIVl que


f e c h ao s c o n t a c t opsr i n c i p a iKsI V l 1 - 2 , 3 - 4 e 5 - 6 , b e mc o m oo a l x i l i a rK [ / 1 1 3 -
-14,abrindoK[/ 1 31-32.A bobinado contactortempor]zado KI\r2é, portanto,alimentada,
fechandoos seus conlactosprincipaise o auxiliarde auìo-aliÍnentação KÍVl213'
-14.Retirando o dedodê 51, os dois contaclores continuam alimentados por KI\12
13-14.O motor arrancaem estrela(conlaciores KM1e K[r2 liqados).
Ao fim de algumtempo(reguladono temporizador ao lrabalhode KIVI2), o contacloKlV2
55-56vai abrir,retirandoa alimentação de KI\,41 que volla a abrirKI\,41 13-14e a fechar
145
Klvll 31-32.O contactorK[/3 var frcara]imentado,
KM2 continuâligadoe KN,41
desliga
O motor Íica ligado em tríângulo(KlVl2e KN,43
ligados).
Parapa'aro Írotor.pressro'ìa-se
52 quedeslgaÌodaa irstalaÇao.

D - ArrancadoÍDâramotor de duas vêlocidades

Consegue-se que um motortenhaduasvelocidades distintas,com a mesmatensãode


alimentação,
utiizandodois enrolamentos ou doisconjunlosde enrolamentos diferentes
(vêrpágina150).São os chamados"enrolamentos separadoso! distintos.Assim,paÍa
o motorfuncionarà velocidaden,, a que corresponderáuma determinada potênciaP,,
alimenta-se
um dos enrolamenlos alravésde um dos contactores (KÌú5ou Kl\46).Pafao
motorlunconatà velocdader,, a que corresponderá umadeierminada potênciaP,, al -
menla-seo oulroentolamentoatravésdo oulrocontactor.
EvdentemenÌe oueo mototnão oodêfuncìonar a duasvelocidades diÍerenles
simuìa-
peloque deveráexislirno circuitoum enctavarnento
nearnenle, entreconlactores.
Vejamosenlãol

Pressionando52, alimenta-se e o motorroda,por exemplo,à direita".


Kl\,45
PressionandoS3,alirnenta-se e o rnotorrodaráenÌão"à esquerda'.
Kl\,46
- Paraparar,pressona-seS1.
- Se pressionarmos52 e Sg s m!ltaneamenle, o motornãoarranca,

E - Arrancadorrotóricoa três tempos

Outrodos processosde reduziras correnlesde aÍranquedos mototes(de rotorbobina-


do) consisteem eÍectuaro arranquecom resislências ligadas(exteriormente)
ao enroâ-
mentodo rotordo motor(verpágna 151).
O motorcom arranquea lrêstemposarranca6omdolsconjuntosde resistências ligadas,
diÍninuindoassima correnlede arranque; ao íim de a gumtempo,são desligadas as
resistênciasR2 (curio-circuiÌadas
pelocontactorKl\,42);ao fim de maisalgumtempo,sào
desligadasíinamenìeas resistências R1 (curto-crcuitadaspelocontacÌofK[/3), Íicando
enlãoo motora funcionarem reqimenomlnal.
Poderiamos, evidentemente, conceberarrancadoÍes rotóricos a nlempos,com n > 3.

Interpretemosentãoo Íuncionamentodesle aÍrancador!

PÍessionando S2, alimenta-seKN/1que fecha os contactospÍincipaise os seus auxr-


lÌaresKNrl 13 -14 e 53-54,alimeniando de imediatoo contaclor auxiliarlêmporizado
KA3.O molorarrancoucomtodasas Íesrslèncias ntercaladasno circ!ito,poisligouape-
nas K[11 (lp tempo).O contactorKA3 é auxiliarpois que náo Íaz partedo crouitodê
potência,conformese podeveriíicarno esquemae éctrico;ele ternacçãoapenasno crr-
cuitode comando,comotemporizador.
146
Ao fim de algumtempo(reguladono tempoÍizador de KA3),o conlactoKA3 67-68vaÌ
Íechar,alimentando KIú2e KA4.O contaclor KI\/2vai íecharos seuscontaclosprincipais
KM21-2,3-4,5-6e 7-A,curto-circuitandoas resistências R2 (2etempo).
Ao íim de maisalgumlêmpo,o contacto temporizado KA4 67-68val Íechar,alimentando
que
KÀ,43 íechaos sêuscontactos principais 1-2,3-4, 5-6 as
e 7-8,curlo-circLtilando
resistências (3e
R'1 e último tempo).
Paíadesligar o motor,pressiona-se
S1.

NotaiNo circuirode potênciado ar.ancadorrotórico,podêvedticar-seque os conlacloresKM2ê KM3


têm conlaclosligãdosem paEleloem duasdas lâsês.O objêctlvoé o de "poupaÌ"oa conlaclos,
subdlvldindoa corrênlealéclrica.

clBcutTo ctBcutTo Ll L2 L3
DÉCO[/ANDO DE POTÊNCIA R S T

L1-
'13

ot
ll,l
F1
2
_? ììì
KM1
96

r|.I
\'\'.\
T 11
PARAGEI\4 51
E 12 F2
tF-F-Fr
KMl r,II:
L
,ìt
KY
147
FÌST
L1 - CIFìCUITO ttl ctRcutTo
DÊCOMANDO ttl DE POTÊNCIA
1 Ir I.r Is
F,I
2
95
F2 --l

s2El

3'l 31
32
A1 EM A1

A2
V
1

ctRcutïo 2
DE COMANDO 95
F2

.'[ -

crRcutTo
DE POTËNCIA

L1 L2 L3
ttl
ttl 32
11 _13ls

MOTOA

149
r

L1 L2 L3

tr[1, ctRcutTo
DE POTÊNCIA

clRcutTo
DECO[/ANDO

13 l4
Li-

F1

KM6

A1 EM
V

150
ctRcutTo CIRCUITO
DE POTENCIA DE COI\,1ANDO

L1 L2 L3 F2

QT
Itt sr [-
96 -l

i
\\\

l'l'1" .,E- 6a
dt ds ds
A1

A2

7
KM2
a
4.5.5- Esquemaspara inteÍpretar

Os êsquernasque a sêguirse apresenlam


Jicamao cuidadodo aluno,q!e os deveinter_
preiaí.São,por isso,maisalgunsexemplosde aplicaçãoda matériaâbordada.de foírE
a compreencÍer
melhoro Íuncionamentodos automâtismos à basede conìactores,

1.eExemplo- Sinalizaçãode deíeito

Obsêrveo esquemadê um determinado circuitodê comandoreprêsêntado nâ íigura37.


O_contaclo
F 13-14fêchasemprêque há um determinado dêreitono circuiìode õotência
(nãoropfesentado
na Íigura).Intêrpreìe
o funcionamenÌo do êsquemâapresênlado.

1l

f,EFil- stnartzaçao
oeoereito.

152
2.sExemplo- Moinhocom passadeirasrolantes

Na figura38 estão repÍesentadas duas passâdeiras


rolantes,entreas quaisexisteum
moinhoque triturâa pedraque lá cai.As passadêiras
e o moinhosão accionadosindiv-
dualmente pelosmoloresI\/1.À,42
e À/3reorêsêntados.

EFa compassâdêtrãs
l- r.,rorntro .oranres.

que realizeos esquemasde comandoe de poÌênciaparaeslasequência


Pretende-se dê
operações,
obêdecendo às seguintescondiçõesde Íuncion€mento:

a) Sê lvll pârar,automalicamenledêvêpararìodaa cadeia;


b) Sê IVl2parar,automaiicamenlê dêvêpararlvl3;
c) Ao ligara cadeia,develigarprirneirolvl1,segudo de À,42
e íinalmente
I\,43.

Nora:Os rnolor6sparampoí curro-circuiro


ou por sobrêcargaprovocada
poí êncravãmento
d€ pedrasou

3.qExemplo- Movimentoautomáticoe semi-automáticodo carro de uma máquina-


-Íerramenta

Na figura39 represenla-se o ciícuitode comandode uma máquinaJêrramenla. 52 e


53 são dois ìnlerruptores
de Íins-de-cursoque desligama alimentação ao motorsem-
pre que o "carro C os pressiona.O contactorKl\rl permitea alimenlaÇão do motor
num dos sentidosde rotação;o contactorKÀ/12 faz a inversãodo senlidode rotação.
153
de posiçãocom 3 posições(O, M,A)-
KAl é um contaclorauxiliar.S0 é um interruptor
As posiçõesM e A correspondem, evidentemente, A posiçãoO é
a funçõesdlferentes.
de desligado.

Notas:1 - Na posçãoêmqueseencontrao caÍo C, 52 estáp€ssonado


2 O c rcuilodêconandoé sempÍerôpros€ntado nâ posçãode rêpoúso,
isloé, nenhumôon1âcto
êsiá

Circuilo de comando

5
96

F2

13 t3
s l4
s2à
lI eì 3
1,,r'

Máquina- Ferramenta

S.-'

f,[Fs I Moul."nro e sêmi.auromárico


dê umamaquina.lêiiamênrâ.
",romárico
154
4eExemplo- Fede de socorÍo

Determinadas instâlaçôêstêm,
alémda "rêdenormal"(públicâ), Y
+
Circuilode potência
uma redê de socoío " (dê êmer (Esquema uniíilar)
gência)prontaa entrarêm funcio- 1
namentosempreque houveralgu-
ma avariana primeira.Na inslala-
ção representadana Íigura 40, a
rede de socoÌro deve entrar em
ÍuncionamentosempÍe que há
Íalha de tensãoem uma ou mais R2,52,Í2
Íases {Fr, S, ou f,). O contactor
RD ligaa "redenormal";SC liga
â "tede de socoÍto".
Intepreteo funcionamento do cir-
cutÌol

Circuito dê com€ndo

.FEDÊ NOFMAL" .REOEDESOCORFO,

a6

s1l.-\ -'.- f.35


36
J14
-y1 È11
112 12
r>- I
.t13
sl>-

EFdl- r,to.,ti"ro paraliqaçãoda redede socorro"quandolalhaa "redenormal".

155

Você também pode gostar