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Marangon
2 a Parte
Conceitos (NBR6122):
- Sapata
- Bloco
- Sapata Associada
Sapata comum a vários pilares, cujos centros, em planta, não estejam situados em um
mesmo alinhamento.
- “Radier”
- Vigas de Fundação
Fundação comum a vários pilares, cujos centros, em planta, estejam situados no mesmo
alinhamento ou para carga linear.
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- Estaca Broca
2 - Fundações Profundas
- Estacas
- Tubulão
Elemento de fundação profunda, cilíndrico, em que, pelo menos na sua etapa final de
escavação, há descida de operário. Pode ser feito a céu aberto ou sob ar comprimido
(pneumático), e ter ou não base alargada.
Na verdade a transmissão de carga de um tubulão não segue o conceito literal de
Fundação Profunda, por ser desprezado o atrito lateral do fuste. Mesmo assim, é referida como
fundação profunda por se tratar de profundidades de apoio como estas.
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3 - Pressões Admissíveis
Pressão aplicada por uma fundação superficial ao terreno, que provoca apenas recalques
que a construção pode suportar sem inconvenientes e que oferece, simultaneamente um
coeficiente de segurança satisfatório contra a ruptura ou o escoamento do solo ou do elemento
estrutural de fundação (perda de capacidade de carga).1
1
Essa definição esclarece que as pressões admissíveis dependem da sensibilidade da construção
projetada aos recalques, especialmente aos recalques diferenciais específicos, os quais, de
ordinário, são os que prejudicam sua estabilidade.
Diferença entre os recalques absolutos de dois apoios, dividida pela distância entre os
apoios.
4 - Viga de Equilíbrio
Elemento estrutural que recebe as cargas de dois pilares (ou pontos de carga) e é
dimensionado de modo a transmití-las centradas às suas fundações. Permite-se no
dimensionamento da fundação do pilar, levar em conta um alívio de até 50% do valor calculado.
Em nenhum caso levado em conta um alívio total (soma dos alívios devidos a várias vigas de
equilíbrio chegando num mesmo pilar) superior a 50% da carga mínima do pilar.
São apresentados aqui o que prescreve a Norma Brasileira sobre a elaboração de projeto e
a execução de fundações particularmente em superfície.
• Por meio de prova de cargas sobre placa, devidamente interpretada (ver NBR 6489).
No caso de não haver dúvida nas características do solo, conhecidas com segurança, como
resultado da experiência ou fruto de sondagens, pode-se considerar como pressões
admissíveis sobre o solo as indicadas na tabela 1.
Valores
Classe Solo básicos
Mpa - kg/cm2
1 Rocha sã, maciça, sem laminações ou sinal de decomposição 5 50
Rochas laminadas, com pequenas fissuras, estratificadas 3,5 35
3 Solos cocrecionados
4 Pedregulhos e solos pedregulhosos, mal graduados, compactos 0,8 8
5 Pedregulhos e solos pedregulhosos, mal graduados, fofos 0,5 5
6 Areias grossas e areias pedregulhosas, bem graduadas, compactadas 0,8 8
7 Areias grossas e areias pedregulhosas, bem graduadas, fofas 0,4 4
8 Areias finas e médias:
Muito compactadas 0,6 6
Compactadas 0,4 4
Medianamente compactadas 0,2 2
9 Argilas e solos argilosos:
Consistência dura 0,4 4
Consistência rija 0,2 2
Consistência média 0,1 1
10 Siltes e solos siltosos:
Muito compactados 0,4 4
Compactados 0,2 2
Medianamente compactados 0,1 1
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Notas: a) Para materiais intermediários entre as classes 4 e 5, interpolar entre 0,8 e 0,5 Mpa.
b) Para materiais intermediários entre as classes 6 e 7, interpolar entre 0,8 e 0,4 Mpa
c) No caso do calcário ou qualquer outra rocha cárstica, devem ser feitos estudos
especiais.
d) Para a definição de diferentes tipos de solos, deve-se consultar a NBR 6502.
“Parece-nos ser esta avaliação compatível para um fator de segurança insatisfatório. Para
uma situação de limitações e inseguranças no conhecimento das características do solo,
aplicando-se um fator de segurança maior (e.g. 3,0) resultaria em valores admissíveis igual à
aproximadamente 0,66 (66 %) dos valores sugeridos na tabela 1”. (M. Marangon)
• Pressão admissível nas areias médias e finas, fofas; argilas moles; siltes fofos; aterros e
outros materiais
Nesses solos a implantação de fundações só pode ser feita após cuidadoso estudo
com base em ensaios de laboratório e campo, compreendendo o cálculo de capacidade de carga,
o cálculo e a analise da repercussão dos recalques sobre o comportamento daestrutura.
• Solos expansivos
Nota: Para larguras de corpos de fundação menores do que dois metros, vale a mesma fórmula
para cálculo de pressão admissível, a qual será menor que a fornecida na Tabela 1.
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Onde:
S = área total da parte considerada, ou da construção inteira, em m2
Nota:
Em qualquer caso, pode-se somar a pressão calculada, mesmo aquela que já tiver
sido corrigido conforme o peso efetivo das camadas de solo sobrejacentes, desde que garantida a
sua permanência.
4.1.2 - Dimensionamento
• A área de fundação solicitada por cargas centradas deve ser tal que a pressão transmitida
ao terreno, admitida uniformemente distribuída, seja a pressão admissível conforme 2.1.
• Diz-se que uma função é solicitada por carga excêntrica quando for solicitada:
a) por uma força vertical cujo suporte não passa pelo centro de gravidade da superfície de
contato da fundação com o solo;
b) por uma força vertical e por forças horizontais situadas fora do centro da base da
fundação.
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a) a resultante das cargas permanentes deve passar pelo núcleo central da base da
fundação;
b) a excentricidade da resultante das cargas totais é limitada a um valor tal que o centro
de gravidade de base da fundação fique na zona comprimida, determinada na suposição de que
entre o solo e a fundação não possa haver tensões de tração;
Notas: No caso de fundação retangular de dimensões “a” e “b”, as excentricidades “u” e “v”,
medidas paralelamente aos lados “a” e “b”, respectivamente, devem satisfazer à condição:
u v 1
+ ≤
a b 9
No caso de uma função circular plena de raio “r”, a excentricidade “e” deve
satisfazer a condição:
e
≤ 0,59
r
c) nas sapatas dos pilares situados nas divisas de terrenos, a excentricidade deve ser
eliminada mediante o emprego de soluções estruturais como por exemplo, as vigas de equilíbrio.
• Para equilibrar a força horizontal que atua sobre uma fundação em sapata ou bloco,
pode-se contar com o empuxo passivo e o atrito entre o solo e a base da fundação. O
coeficiente de seu emprego de segurança ao deslizamento deve ser, pelo menos, igual a
1,5.
O cálculo estrutural deve ser feito de maneira a atender às normas estruturais brasileiras, e
observar as condições abaixo:
• As sapatas para pilares isolados e as sapatas corridas podem ser calculadas como placas
( por ex.: pelo método de linhas de ruptura, por método baseado na teoria da elasticidade
ou pelo método das biela). Em qualquer caso deve-se considerar que:
a) quando calculadas como placas, não se pode deixar de considerar o puncionamento;
b) para efeito de cálculo estrutural, as pressões na base das fundações podem ser
admitidas como uniformemente distribuídas, exceto nos casos das fundações apoiadas sobre
rocha;
c) quando a sapata for submetida a cargas excêntricas, pode-se, na falta de um processo
mais rigoroso, uniformizar a pressão, adotando-se a maior dos seguintes valores: dois terços do
valor máximo ou a média dos valores extremos;
d) para efeito de cálculo estrutural de fundações apoiadas sobre rocha, o elemento
estrutural deve ser calculado como peça rígida, adotando-se o diagrama de distribuição da figura1
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∗ Quanto à distribuição das pressões sob a base do bloco, é aplicável o mesmo já disposto
para sapatas.
∗ As vigas e placas de fundação podem ser calculadas pelo método de coeficiente de recalque
ou por um método que considere o solo como um meio elástico contínuo.
A base de uma fundação deve ser assente a uma profundidade tal que garanta que
o solo de apoio não seja influenciado pelos agentes atmosféricos e fluxos d’água. Nas divisas de
terrenos vizinhos, salvo quando a fundação for assente sobre rocha, tal profundidade não deve ser
menor que 1,5 metros.
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• No caso de fundações contíguas assentes em cotas diferentes, uma reta passando pelos
seus bordos deve fazer, com a vertical, um ângulo α ( ver figura 3 ), que dependerá das
características geotécnicas do terreno ( conforme 2.1.2-a ), observando-se que:
• A fundação situada em cota mais baixa deve ser executada em primeiro lugar, a não ser
que se tomem cuidados especiais.
Nota: Em fundações que não se apoiam sobre rochas deve-se executar anteriormente à execução
da fundação uma camada de concreto de regularização de, no mínimo, 10cm ocupando toda a
área da cava de fundação.
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Quando uma carga proveniente de uma fundação é aplicada ao solo, este deforma-se
e a fundação recalca, como sabemos. Quanto maior a carga, maiores os recalques. Como
indicado na Fig. 1, para pequenas cargas os recalques são aproximadamente proporcionais.
Fig. 1 Fig. 2
Das duas curvas pressões-recalques mostradas, observa-se que uma delas apresenta uma
bem definida pressão de ruptura pr , que, atingida, os recalques tornam-se incessantes. Este
caso, designado por ruptura generalizada, corresponde aos solos pouco compressíveis
(compactos ou rijos). A outra curva mostra que os recalques continuam crescendo com o
aumento das pressões, porém não evidencia, como anteriormente, uma pressão de ruptura; esta
será então arbitrada (pr’) em função de um recalque máximo (r’) especificado. Nesse caso,
denominado ruptura localizada, enquadram-se os solos muito compressíveis (fofos ou moles).
Recentemente tem sido mencionado um outro tipo de ruptura, que ocorre por
puncionamento, ainda em fase de investigação.
Tendo em vista que os dados básicos necessários para o projeto e execução de uma
fundação provêm de fontes as mais diversas, a escolha do coeficiente de segurança é de grande
responsabilidade.
Fórmula de Terzaghi:
Para deduzi-la, consideremos em um solo não coesivo uma “fundação corrida”, ou seja,
uma fundação com forma retangular alongada.
Segundo esta teoria e como ilustrado nas Figs. 3 e 4, o solo imediatamente abaixo da
fundação forma uma “cunha”, que em decorrência do atrito com a base da fundação se desloca
verticalmente, em conjunto com a fundação. O movimento dessa “cunha” força o solo adjacente
e produz então duas zonas de cisalhamento, cada uma delas constituída por duas partes: uma de
cisalhamento radial e outra de cisalhamento linear.
Fig. 3
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Fig. 4
Assim, após a ruptura, desenvolvem-se no terreno de fundação três zonas: I, II e III, sendo
que a zona II admite-se ser limitada inferiormente por um arco de espiral logarítimica.
b
AB =
cosϕ
onde ϕ é o ângulo de atrito inteiro do solo. (também indicado por Φ ou ∅)
bc
C = c . AB = .
cosϕ
bc 1
P=2 senϕ + 2Ep - (2b . b.tgϕ) γ ou,
cosϕ 2
P = 2 bc tgϕ + 2Ep - γ b tgϕ,
2
Entrando-se com a consideração do valor de Ep, que omitiremos para não alongar, a
expressão final obtida por Terzaghi escreve-se:
pr = c Nc + γ b Nγ + γ h Nq
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Onde Nc, Nq e Nγ são fatores de capacidade de suporte, função apenas do seu ângulo de
atrito (ϕ) do solo e definidos por:
Nq = eπtanϕϕ tan2 (45º + ϕ/2) Nc e Nq: Expressões apresentadas por Reisnner (1924),
adotado por Vésic (1975)
Nc = (Nq - 1) cot ϕ
ϕ
Nγ = 2 (Nq + 1) tanϕ Nγ: Expressão apresentada por Meyerhof (1955)
Fig. 5
Explicando o significado dos termos da fórmula de Terzaghi, pode-se escrever (fig. 6).
coesão
} 78 sobrec
6atrito 678 arg a
pr = cNc + γ 1bN γ + γ 2 hN q
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pr = 5,7c + γh.
Se h = 0:
pr = 5,7c,
o que dará:
* Para as areias (c = 0)
pr = γ1bNγ + γ2hNq’
o que mostra que a capacidade de carga das areias é proporcional à dimensão da fundação e
aumenta com a profundidade.
Vimos que para fundações corridas de comprimento L e largura 2b, em argilas (ϕ = 0º):
pr = cNc + γh
Introduzindo, agora, as razões 2b/L e h/2b (que deverá ser menor que 2,5), o valor de Nc é
obtido pela fórmula de Skempton:
2b h
Nc = 5 + 1 +
L 10b
* Ocorrência de NA
Abaixo do nível d’água deve-se usar o peso específico de solo submerso, o que reduzirá o
valor da capacidade de carga.
Pela fórmula de Terzaghi vimos que para carga vertical centrada e fundação alongada, a
capacidade de carga dos solos é dada pela fórmula:
1
pr = cNc + γhNq + γbNγ
2
1
pr = sccNc + sqγhNq + γsγbNγ
2
com os fatores de capacidade N dados pelo Quadro 1 e os coeficientes de formas pelo Quadro 2.
Quadro 1 - Meyerhof
ϕ 0.º 5.º 10.º 15.º 20.º 22,5.º 25.º 27,5.º 30.º 32,5.º 35.º 37,5.º 40.º 42,5.º
Nc 5,1 6,5 8,3 11,0 14,8 17,5 20,7 24,9 30,1 37,0 46,1 58,4 75,3 99,2
Nq 1,0 1,6 2,5 3,9 6,4 8,2 10,7 13,9 18,4 24,6 33,3 45,8 64,2 91,9
Nγ 0,0 0,3 0,7 1,6 3,5 5,0 7,2 10,4 15,2 22,5 33,9 54,5 81,8 131,7
Quadro 2
Forma Coeficiente de
da Forma
Fundação sc , sq sγ
Corrida 1,0 1,0 1,0
Retangular b b
1 + 0,3 1 - 0,4
(b < a) a a
Quadrada (a = b) 1,3 1,0 0,8
Fig. 7
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Uma vez definida a capacidade de carga do solo, restaria dividi-la pelo fator de
segurança, para obter-se a taxa de trabalho ou tensão admissível do solo. Tem-se:
− pr
σ=
FS
Tensões Admissíveis
Argila NO de Golpes ( Kg /cm2 )
SPT Sapata Quadrada Sapata Contínua
Muito Mole ≤2 < 0,30 < 0,20
Mole 3-4 0,33 - 0,60 0,22 - 0,45
Média 5 -8 0,60 - 1,20 0,45 - 0,90
Rija 9 - 15 1,20 - 2,40 0,90 - 1,80
Muito Rija 16 - 10 2,40 - 4,80 1,60 - 3,60
Dura > 30 > 4,80 > 3,60
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A NBR 6489 fixa a metodologia a ser observada para a realização da prova de carga
sobre placa.
A placas deve ser rígida e não ter área inferior a 0,5 m2; será colocada no fundo de um
poço de base nivelada ocupando toda a área. A relação entre a largura e a profundidade do poço
para a prova deverá ser a mesma que a relação existente entre a largura e a profundidade da
futura fundação.
A carga será aplicada em estádios sucessivos de, no mínimo, 20% da taxa de trabalho
admissível provável do terreno.
Em cada estádio de carga, os recalques, com precisão de 0,01m, serão lidos
imediatamente após a aplicação da carga e após intervalos de tempo sucessivamente dobrados (1,
2, 4, 8, 16, ...n minutos). Só será aplicado novo acréscimo de carga depois de verificar a
estabilidade dos recalques (com tolerância máxima de 5% do recalque total neste estádio,
calculado entre duas leituras sucessivas). O dispositivo de leitura dos recalques deve estar
acoplado em barras apoiadas a uma distância de 1,5 vezes o diâmetro da placa, distância esta
medida a partir do centro da placa.
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O ensaio deverá ser levado até, pelo menos, observar-se um recalque total de 25mm ou
até atingir-se o dobro da taxa admitida para o solo.
A carga máxima alcançada no ensaio, caso não se vá até a ruptura, deverá ser mantida,
pelo menos, durante 12 horas.
A descarga deverá ser feita em estádios sucessivos, não superiores a 25% da carga total,
lendo-se os recalques de maneira idêntica à do carregamento e mantendo-se cada estádio até a
estabilização dos recalques, dentro da precisão requerida.
p
σ= r ; FS=2,0
FS
δmax = ?
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σδ = 25mm
δmax = 25 mm σ=
σδ = 10mm
FS ; FS = 2,0
A taxa de trabalho será o menor valor dentre a tensão que provoca um recalque de 25 mm
reduzida por um fator de segurança e a tensão que provoca um recalque de 10mm.
σ ≤ σδ = 10mm
1º) Capacidade de carga para uma sapata corrida, assente no horizonte de areia (para a mínima
escavação), com cálculo:
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b) Areia => N=9 => média comp. (menor valor para méd. comp.)
Parâmetros TAB.3, por exemplo:
γ = 1.9 t/m3
C = 0 t/m3
φ = 35º (menor valor)
Sc
N c = 58
Sγ = 1 Nγ = 42
=> ruptura generalizada “areia med. comp.”
Sq N q = 41
qr = C × N c + γ a × ha × N q + γ b × b × Nγ
qr = 1.6 × 1.5 × 41 + 1.9 × 1.0 × 42 Obs.: b = 0.5 x B
qr = 98.4 + 79.8 = 178.2 t / m = 17.8 Kg / cm
2 2
qr 17.8
σ adm = = = 5.9 Kg / cm2
FS 3
2°) Dimensionamento de uma sapata (corrida, quadrada ....) a partir do valor da capacidade de
carga (taxa admissível σ ) calculado, como no exemplo anterior.
F F
σ= A= F − carregamento na Fundação
A σ
σ − taxa (arbitrada ou calculada)
pr
Só que: σ= e pr = f (b) onde → b = dim ensão da fundação
FS
Logo:
Arbitra-se um valor esperado para “b” e calcula-se o valor de σ . A partir de σ , calcula-
F
se a área necessária A = e b.
σ
Se o valor de b distanciar muito do “b” anteriormente arbitrado no cálculo da taxa σ ,
F
recalcular o valor de pr e σ com este novo “b” e depois a nova área A = e b (a dimensão da
σ
fundação) até convergir.
O dimensionamento de Fundações rasas em areia poderia ser feito arbitrando-se o valor
da capacidade de suporte do solo (taxa) e determinado diretamente o valor de b, calculada a área
necessária para a fundação.
3°) Capacidade de suporte para o NA na base da camada de argila (ao nível de assentamento):
b) areia γsub =?
Tem –se valores de σ sob NA sempre menores que na condição de não ocorrer.
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b) areia
Considere agora a hipótese dos dois materiais ocorrerem em posição inversa:
a) arg ila
Nc' = 5
Coeficientes de forma diferentes – “argila” (Ruptura Localizada) Nγ ' = 0
Nq' = 1
qr = Ca N c + γ b hb N q + γ abNγ
qr = 2,5 × 5,7 + 1,9 × 1,5 × 1,0 + 0
qr = 14,25 + 2,85 = 17,1 = 1,71 Kg / cm²
↓ ↓
parcela sobrec arg a
coesão
1,71
σ = = 0,57 Kg / cm²
3
8 < N < 15
N = 12 C = 0,75 Kg/cm²
Veja quer as tabelas mostram uma certa relação entre os valores sugeridos.
Então:
qr = 5,7 × 7,5 + 1,9 × 1,5 × 1,0 + 0
qr = 42,75 + 2,85 = 45,8 = 4,58 Kg / cm²
↓
parcela coesão maior
4,58
σ= = 1,52 Kg / cm²
3
Análise:
i) Norma sugere 2 Kg/cm² 66% de 2,0 = 1,32 Kg/cm²
Conclusão:
“ A capacidade de carga de uma “areia” é proporcional a dimensão da Fundação e da pressão de
sobrecarga enquanto que, a capacidade de carga de uma “argila” não é proporcional à dimensão
da Fundação, só sendo da pressão de sobrecarga e do valor da coesão”.
6°) Qual a dimensão que deve ter uma sapata quadrada para uma carga centrada de 11,8 t, a
uma profundidade de 1,5m, em uma argila que se consegue molda-la com relativo esforço.
Solução:
Argila de consistência média a rija
φ = 0 (desprezado)
Parâmetros γ = 1,8 t / m³ (valor clássico − valor
C = ?
médio tab.3, entre " média e rija" )
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qr = 1,3 C N c + γ h N q + 0,8 γ b Nγ
qr = 1,3 × 5 × 5,7 + 1,8 × 1,5 × 1,0 + 0 Sc = 1,3
qr = 37,05 + 2,7 = 39,75 t / m² = 3,97 Kg / cm² OBS . : Sq = 1,0
Sγ = 0,8
Valores práti cos
empíri cos
→
pr 3,97
σ= = = 1,32 Kg / cm²
FS 3 utilizados na
prática 1,0 a 1,5 Kg / cm²
F F 11800 KH
σ= A= A= = 8939,4 cm²
A σ 1,32 Kg / cm²
L= A L = 94,5 cm
Logo:
σ = 1,35 Kg / cm²
Pouca diferença, no caso de argila, se mantido o valor da coesão constante, o que não
ocorre na prática.
Os valores de coesão são crescentes com a profundidade.
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O fato de se ter fundações diretas assentes em aterro não nos garante termos uma
situação favorável, ou com melhores condições de estabilidade uma vez que o grau de
compactação obtido na execução do aterro pode não ser satisfatório a ponto de imprimir ao solo
uma densidade maior que este poderia apresentar na condição natural antes de sofrer escavação e
compactação.
e constante), descontinuidade de solo compactado, falta de suporte da base do aterro podem ser
também são responsáveis pelo insucesso que possa advir de uma Fundação Direta em aterro.
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Observe que a estrutura do solo compactado passou de uma taxa de ≅ 1,04 para 2,95
Kg/cm2 se alcançada a densidade máxima de laboratório (como frequentemente especificado na
construção dos aterros para assentamento de fundações rasas) e cai de 2,95 para 1,99 Kg/cm2
pelo fato do GC ficar abaixo em apenas 5%.
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