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S[CRHARIA D[ PlANUAM[NlD DA PR[SID[NCII DI REPOBUCI

~.- FUNDACAO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA


-~ .
ERRATA

Os termos areodésia e areodésico,


respectivamente às páginas 4 e 5, devem
ser considerados na página 23, logo após
o termo arenito.

l-
DICIONÁRIO
CARTOGRÁFICO
I~

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO DA PRESID~NCIA DA REPúBLICA


FUNDAÇÃO INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATISTICA

DICIONÁRIO
CARTOGRÁFICO

C~URIO DE OLIVEIRA
Cartógrafo do IBGE, Ex-diretor da DivisAo de Cartografia (IBGE)
Ex-professor de Cartografia e de Fotogeogralia da UERJ
Miss!lo cartogrélica da ONU junto ao Governo da Nlgérla

Rio de Janeiro
1980
DO MESMO AUTOR:

As P~squisas e os Estudos Foto-geoeco-


nômicos (tese de livre-docência- UERJ)-
Rio de Janeiro, 1968.
Report on the 1971-1974 Cartographic
Mission in Nigeria - Lagos, 1974.
Em preparo: Glossary of Cartographic and
Photogrammetric Terms (em co-autoria), nos
seguintes idiomas: inglês, espanhol, fran-
cês e português, e sob a responsabilidade
do Instituto Panamericano de Geografia e
História (IPGH).

Oliveira, Cêurio de
dicionário cartográfico f Cêurio de Oliveira. -

Rio de Janeiro : IBGE, 1980.


viii, 448 p. : il.
1. Cartografia - Dicionários. I. IBGE. 11. Titulo.

IBGE. Biblioteca Central CDD 526.03


RJ-IBGE/80-06 CDU 030 .8:528.9=690
APRESENTAÇÃO

O Prof. Cêurio de Oliveira, cartógrafo ilustre, pertence ao elenco de


servidores do IBGE. Nesta casa sempre foram de melhor qualidade as
suas contribuições de estudioso, com o senso da informação prática obje-
tiva, de que é espelho este Dicionário.
Aos poucos vai o País compondo a sua bibliografia de obras essen-
ciais, que nos ajudam a resolver nossos problemas. Aparentemente um
Dicionário Cartográfico corresponderia apenas à alfabetização dos verbetes
fundamentais no campo de conhecimento que lhe é próprio. O Prof. Cêurio
de Oliveira alargou o seu estudo. Quis 'dar-nos um instrumento de tra-
balho essencialmente prático, que servisse de guia aos que já sabem e
de iniciação propedêutica aos que abrem caminho no saber cartográfico.
Estou certo de que prestará excelentes serviços à cultura brasileira.
Cumpre advertir, entretanto, que não há Dicionário perfeito. A Aca-
demia Francesa, no campo da língua falada e escrita, se debruça todas
as semanas sobre as páginas da edição anterior de seu Dicionário, para
fazer as emendas de cada verbete. Quando apareceu o Dicionário de
Cândido de Figueiredo, de que Rui Barbosa tanto se socorreu, um mestre
brasileiro, Monso de Escragnolle Taunay, escreveu todo um volume para
lhe assinalar as falhas e os equívocos.
Este Dicionário Cartográfico, a despeito de resumir toda uma vida
de estudos especializados, nasce com a compenetração de que somente se
aprimorará em edições sucessivas. Para isso há de contar com a colabo-
ração do público e do próprio IBGE.
Desde as suas origens tem tido o IBGE a preocupação de ser um
grande centro de estudos a serviço da cultura brasileira. Basta correr os
olhos pelas obras que já publicou, para que lhe reconheçamos estes altos
méritos. Digo isto com orgulho e desvanecimento porque só agora inicio
o meu trabalho nesta casa. O louvor se volta assim para os meus anteces-
sores na presidência do órgão.

v
Ao longo de minha vida profissional, sempre me vali das publicações
aqui feitas. E espero poder ampliá-las, continuando a iniciativa dos mes-
tres que por aqui passaram.
Faço votos para que o Dicionário Cartográfico do Prof. Cêurio de
Oliveira possa cumprir os seus objetivos, como obra de coruulta e de escla-
recimento técnico. E à medida que nele recolhermos as informações de
que necessitamos, maior será o nosso reconhecimento ao cuidado e ao
esforço com que foi elaborado. Sem esquecer que cada um de nós precisa
trazer para esta obra a sua própria colaboração. Só assim o saber se con-
verte, também aqui, em patrimônio coletivo.

JESSÉ MONTELLO
Presidente do IBGE

VI
UM ESCLARECIMENTO

As pesquisas para a consecução deste dicionário foram iniciadas em


1966, na intenção, preliminarmente, de um sitmples glossário de termos
cartográficos destinado àqueles que, no IBGE, se ressentiam, no seu auto-
didatismo, de uma ferramenta de mais fácil alcance e de mais amplo
manejo. Mas, nessa busca de termos e assuntos pertencentes a uma ativi-
dade técnica que é, constantemente, influenciada por algumas faixas de
trabalho que, ora lhe são paralelas, ou se lhe superpõem, foi o conteúdq
cartográfico se plasmando quase que, sem o meu controle, num modelo
mais complexo.
Também outro fato que viria alterar o desenvolvimento do nosso tra-
balho foi o de que, já um ano antes do início da pesquisa, eu havia criado~
na Universidade (do então) Estado da Guanabara, o Curso Superior de
Cartografia, de quatro anos, que, mais cedo ou mais tarde, evoluiria para
um curso de Engenharia Cartográfica, preenchendo, assim, uma enorme
lacuna na vida cartográfica profissional do País.
O dicionário tinha, portanto, que atender .também outra gama de
usuários. É assim que este livro contém, não apenas os termos carto-
gráficos propriamente ditos, que mal passam de um milheiro, mas os
termos e assuntos paracartográficos, isto é, aqueles que, imediata ou re-
motamente, entram na faina bastante complexa do planeiamento, da elabo-
ração e da edição de cartas e mapas de todas as naturezas. É difícil
precisar-se qual o contingente maior que complementa o núcleo pura-
mente cartográfico. Provavelmente o manancial geodésico ou o fotogra-
métrico. Mas há outros de utilidades não desprezíveis como o geomor-
fológico, o geológico, o pedológico etc., além de uma área de grande valia
para cartógrafo, qual se;a o das artes gráficas. E que dizer ainda da
parte histórica de que muitos se valem, sobretudo os cartólogos?
Além do corpo de verbetes, incluímos dois ap€ndices: 1. uma ter-
minologia cartográfica em ingMs/portugu€s; 2. a carta do cosmógrafo
da frota de Cabral, Mestre João Emenelaus, ao rei de Portugal, dando-lhe
cMncia das medições de latitude de Porto Seguro efetuadas com o auxílio
do astrolábio, em 27-4-1500 (conforme o facsímile existente na Torre do
Tombo), bem como a interpretação da carta. .
A. partir de 1971 tive que interromper a pesquisa. Havia recebido da
ONU uma missão bastante espinhosa: estabelecer a base geográfico-carta-

VII
gráfica na Nigéria para o Censo de 1973 daquele país. Os anos passados
no estrangeiro me tiraram inteiramente o pensamento deste dicionário.
S6 ultimamente é que vim ocupar-me, de novo, com o assunto, princi-
palmente no intuito de atualizá-lo, uma vez que, em poucos anos, métodos
e processos de mapeamento evoluíram extraordinariamente, advindos da
utilização de satélites terrestres e da cartografia automatizada.
Este livro deve ter falhas. Eu acho mesmo que elas irão aparecer.
A eliminação, porirm, de senões ou omissões, tanto compete ao autor
quanto a cada um dos usuários, os quais deverão cooperar para o aper-
feiçoamento de uma obra que é menos minha do que de todos os que
dela se vão utilizar.
O consultante não encontrará, no final do volume, um guia biblio-
gráfico. O meu primeiro ~op6sito, como esclareci no prjncípio, era fazer
uma coisa mais simples, de menor alcance. Fui fazeiulo. Um livro que
eu lia, uma revista, um folheto, wna troca de idéias com um colega, tudo
me ia fornecendo matéria. E, ainda, a brecha no tempo entre o Brasil
e a África, tudo junto, me tolheu a organização de uma bibliografia com-
pleta. Não posso, contudo, deixar de citar consultas valiosas que fiz ulti-
mamente em obras como o Dictionnaire multilingue de termes techniques
'cartographiques, da Associação Cartográfica Internacional (AGI), o
Glossary of Mappíng, Charting, and Geodetic Terms, do Defense Mapping
Agency Topographic Center dos Estados Unidos, e o Glossário de Termos
Geodésicos do Instituto Panamericano de Geografia e Hist6ria (IPGH).
Seria ainda injusto se não mencionasse urma opinião, um conceito,
uma informação, por escrito, ou até pelo telefone, de um Placidino Ma-
chado Fagundes, que eu sempre chamei o "Papa" da Fotogrametria, ou
uma troca de idéias com aqueles que passaram a vida "rabiscando" mapas,
como um Rodolpho Pinto Barbosa ou um José Oswaldo Fogaça.
1!; de justiça que consigne aqui os agradecimentos do autor àqueles
que, diante de milhares de fichas manuscritas (algumas ininteligíveis);
realizaram um esplêndido trabalho de datilografia: Gilda Azevedo Vieira
(Assistente do DEDIT), Carlos Alberto Peçanha de Carvalho, Cláudio
Sebastião Barbosa, Irmaia dos Santos Amorim, Italmar Santos Oliveira,
Maria da Graça Ferreira da Silva, Maurício Alves da Silva, Paulo Roberto .
Fiori de Castro e Teresa Regina Montes.
Merece destaque, igualmente, a cooperação de Hernodino Chagas,
que executou centenas de fotografias para a seleção das .ilustrações deste
livro.
O Presidente do IBGE, Prof. Jessé Montello, honra-me e muito me
sensibiliza, apresentando este modesto trabalho.
Dou-me por contente.

Rio de Janeiro, maio de 1980.


CÊuruo DE OLIVEIRA

VIII
A
A. 1. Símbolo que, na classificação de Kõp- abcissa. Coordenada retangular de um pon-
pen, significa clima tropical úmido. 2. to ao longo do eixo, cuja direção é vizinha
Símbolo que, no Sistema Internacional de à dos paralelos no sistema cartesiano, eixo
Unidades, significa ampêre. esse igualmente designado por x.
a. Símbolo que, na classificação de Kõppen, abcissa, falsa. Um valor designado para o
significa o mês mais quente, acima de 22°C. meridiaoo central de um sistema de coorde-
nadas a fim de evitar a inconveniência de
A/m. Ampere por metro; A/Wb. ampere
usar partidas negativas.
por Weber.
aberração. Deslocamento aparente em po-
aba. Parte mais baixa de uma montanha ou sição dos corpos celestes, no mesmo sentido
de um anticlíneo. Diferente de falda ou do observador, devido à velocidade da luz,
flanco. combinada com o movimento da Terra.
ábaco. Monograma para a resolução gráfica aberração anual. Componente da aberração
de problemas. devido ao movimento de translação da Terra
em torno do centro de massas do sistema
solar. O seu efeito no deslocamento aparente
dos astros é independente da posição par-
ticular do observador na Terra.
aberração anual, constante de. Constante
igual a 20,47".
aberração, constante de. Relação entre a
velocidade da Terra e a velocidade da luz.
aberração cromática. Fenômeno devido a
diferenças nos comprimentos de ondas de
luz, de diferentes cores. A luz de compri-
mentos mais curtos (violeta - fim do es-
pectro), chega a um foco mais perto do que
as mais longas (vermelho - fim uo es-
pectro).
aberração da luz. 1. Deslocamento aparen-
te na posição de um corpo celeste, devido
à velocidade progressiva da luz combinada
com o pr6prio movimento da Terra. 2.
( 6tica) Perda de luz de um ponto sobre
Tipo de ábaco usado no império inca, antes do um objeto depois de passar através de uma
século XVI.
lente convergindo num ponto sobre a
imagem.
ABC (airborne control) Sistema de controle aberração das estrelas fixas. Ângulo a da
terrestre por meio de medidas a partir de
aeronaves, com estações terrestres.
equação a =-vv sen ~ (v = velocidade da

1
Terra; V = velocidade da propagação da abertura relativa. Relação entre a distância
luz; ~ = ângulo resultante da direção do focal da lente e o diâmetro da "pupila" an-
deslocamento do observador pela direção terior de uma lente fotográfica. Exemplo:
aparente do astro). f: 4,5.
aberração das faixas. Variação da ascenção Abich, Otto Wilhelm Hermann von ( 1806-
do Sol, em um dia médio. -1886). Mineralogista e geólogo alemão.
aberração de esfericidade. Defeito (aberra- Realizou explorações cientificas na Armênia,
ção geométrica) decorrente da curvatura da Cáucaso, Pérsia, etc. Publicou várias obras.
lente, observado nas câmaras fotogramétricas. abissal. Diz-se dos abismos submarinos onde
aberração diurna. Componente da aberra- as profundidades são superiores a 5. 000
ção devido à velocidade tangencial do obser- metros.
vador ocasionada pela rotação da Terra em ablação. Conjunto de processos que iniciam
torno do seu eixo. O seu efeito no desloca- o transporte dos detritos das rochas.
mento aparente dos astros depende da lati-
tude em que se encontra o observador, e o Abraham Ortelius. Autor: Friedrich Ratzel
seu valor varia entre zero nos polos e O" 319 (1887).
no equador. Considera-se somente em deter- Abrahami Ortelü Catalogw Cartographorum.
minações astronômicas de longitude e azi- Autor: L. Bagrow (1928). ·
mute fundamentais.
Abrahami Ortelü • • • epistulae. Impressor:
aberração diurna, constante de. Constante J. H. Hessels (1887).
igual a 0,32" cos cp.
abrasão. 1. Trabalho destruidor do mar na
aberração esférica. A que é devida a de- zona costeira. O mesmo que erosão. 2. Ar-
feito da lente, e que pode ser eliminada ranhão ou rompimento oconido na superfície
pela sua correção. de uma emulsão.
aberração esrelar. Componente da aberração abrasivo. Substância muito dura, como dia-
planetária devido à velocidade de inércia do mante, esmeril etc., usada para desbastar e
observador no instante da observação. polir.
aberração planetária. Deslocamento angular abreviatura. Representação de uma palavra
da direção geométrica entre o corpo celeste por meio de alguma ou algumas de suas
e o instante da emissão da luz, com a dire- sílabas ou letras. No letreiro cartográfico, so-
ção geométrica no momento da observação bretudo em cartas de escalas pequenas, é
estelar e a correção do tempo da propagação ela útil não só para evitar uma repetição
da luz. desnecessária de nomes genéricos, como para
aberração secular. Componente da aberra- não carregar a carta, afeando-lhe, e dificul-
ção estelar devido ao movimento do centro tando-lhe a leitura; símbolo.
de massas do sistema solar no espaço, em absorção. Processo no qual um fluido passa
torno do centro de nossa galáxia; é pratica- através dos interstícios de uma substância
mente constante para cada estrela. porosa e aí permanece, por absorção ou ca-
abers. Tipo de estuários que se sucedem na pilaridade; transformação, em outras formas,
costa reta de falésias da Bretanha (França) da energia de qualquer emissão, à medida
com promontórios agressivos. que passa através de uma substância.
abertura. Espaço reservado numa imagem absorção da luz. Fenômeno pelo qual as
de impressão, correspondente a outra ima- diversas cores dos corpos transparentes e
gem que deve ser impressa na mesma cor opacos são explicadas pela absorção de cer-
(letras, símbolos, pOI' exemplo). tas espécies de raios.

2
absorção dielétrica. Persistência de uma po- material de desenho para overlay1, onde a
larização elétrica mensurável, depois de se exatidão não é exigida.
reduzir a zero o campo elétrico responsável achatamento. Ver Elipsóide Internacional de
pela mesma.
RejerOncia.
abrolhos. Rochedos ou cachopos ocultos no achatamento (da Terra). Proporção da dife-
mar. rença entre os . raios equatorial e polar da
Academia de Ciências de Lisboa. Institui- Terra (semi-eixo maior e menor do esfer6i-
ção fundada em 1779, dividida em duas de) e seu raio equatorial (semi-eixo maior) .
classes, e cada classe em seções. A quarta acidente do terreno. Característica topo-
seção da segunda classe se ocupa das CiOn- gráfica como areia, pântano, vegetação etc.
cias Históricas e Geográficas. que se estende numa área, e que, em geral,
acavalamento. Tipo de dobras em que um é representada na carta por meio de cor
dos flancos fica sobre o outro. chapada ou reticulada.
aceiro. 1. Faixa estreita através da mata, a acidente geográfico. Qualquer forma de re-
qual foi desmatada a fim de ser evitada levo que ofereça contrastes com outras que
a propagação do fogo. 2. Entrada num lhe estão pr6ximas.
canavial para facilitar o transporte da cana acidentes culturais. Conjunto de fenômenos
cortada. geográficos (ou topográficos) resultantes da
aceleração. 1. Aumento ou diminuição de ação do homem. Ex.: represas, cidades, vias
velocidade por unidade de tempo. 2. Ação de transporte, marcos, culturas agrícolas,
de acelerar ou estado de aceleração. etc.

aceleração da gravidade. Incremento da ve- acidentes físicos. Conjunto ou fenômenos


locidade que a Terra imprime a qualquer geográficos (ou topográficos), excluindo os
corpo material em queda livre dentro do seu oriundos da ação do homem. Ex.: · rios, mon-
camp(> de gravidade. ~ a resultante de dois tes, lagos, areal, vegetação espontânea.
componentes, . um devido à gravitação uni- aclínica. Diz-se da camada de rocha que
versal e outro por aceleração centrífuga pro- se apresenta na posição horizontal.
veniente do movimento de rotação da Terra. aclínica, linha. Curva que passa pelos pon-
aceleração de um cronômetro. Variação da tos da Terra (nas proximidades da linha do
sua marcha num intervalo dado. A aceleração equador), onde é nula a inclinação da
instantânea é igual à derivada da marcha agulha magnética. Ver aer6grafo.
com relação ao tempo, ou também à deri- aclive. Ladeira (considerada de baixo para
vada segunda da sua correção em relação cima), encosta de morro; o reverso de uma
ao tempo. cuesta; a vertente de uma serra.
acelerômetro. · Aparelho que indica a dife- aço. Liga de ferro e carbônio, endurecida
:rença entre a aceleração da inércia e a pela têmpera.
gravitação, atuando no caso do instrumento.
acomodação. Fenômeno 6tico pelo qual o
acerto. Parte do trabalho de preparo da cristalino (do olho) se deforma, a conver-
impressora, que consiste em regular a po- gência se modifica e a visão de um objeto
sição dos esquadros ou guias, de modo a pr6ximo é realizada; distância do ponto pr6-
assegurar o perfeito registro das folhas du- ximo ao ponto remoto do globo ocular.
rante a tiragem. O mesmo que registro.
acomodação, amplitude de. Diferenças en-
acetato. Folha plástica não inflamável usa- tre a refração dinâmica e a refração estática
da pa:ra base de filmes fotográficos, ou como do globo ocular.

3
acomodação isostática. Adaptação das mas- Adam, John Couch (1819-1892). Astrô-
sas da crosta terrestre que assegura o equi- nomo inglês. Autor de uma projeção carto-
líbrio isostático. gráfica que tem o seu nome (Projeção de
Acordo Ortográfico de 1943. Vocabulário Adams).
Ortográfico da Lín~a Portuguesa aprovado Adam, Walter Sidney (1876- ). As-
pela Academia Brasileira de Letras em 12 trônomo americano, dirigiu a construção do
4e agosto de 1943. grande telescópio instalado no Monte Pa-
lonwr.
acre. Medida agrária equivalente a 40, 47
ares (Inglaterra e Estados Unidos), ou adaptação. 1. Faculdade que o olho huma-
0,40468 ha. no tem em ajustar a sua sensibilidade às va-
ri::ções de intensidades da iluminação. 2.
aerografia. Arte de gravar em relevo, por Concordância das formas topográficas com
meio da água-forte; o mesmo que ectipo- a estrutura geológica.
grafia.
adesivo. Material transparente do qual uma
acromático. Sem cor; qualidade de uma fina camada é passada no verso da folha de
lente que refrata a luz de todas as cores. nomes ou símbolos impressos, a fim de serem
acromatina. Conjunto das substâncias nu- recortados e montados no mapa em preparo
cleares que não se coram pelas anilinas. para a impressão.
actínica. Diz-se da luz e dos raios lumi- adutora. Conduto fechado usado para levar
nosos que exercem ação química sobre cer- quantidades de água menores que as leva-
tas substâncias. Trata-se da luz das lâmpa- das por um aqueduto.
das de arco, de vapor de mercúrio, etc., adventícia. Diz-se da(s) cratera(s) que sur-
usadas para endurecer camadas de soluções ge (m) no cone vulcânico, além da cratera
sensíveis à luz. central.
a!.'uidade estereoscópica. O menor valor da aegyptische chronologie (in Abhand. der Ber-
paraia.xe estereoscópica pela qual o obser- lin Akad. Berlin, 1904). Autor: Eduard
vador pode indicar, com segurança, uma di- Meyer (1904). ·
ferença de distância.
Aelteres kartographisches Material in deuts-
acuidade visual. Perspicácia visual, atitude chen Bibliotheken (in Nachrichren der K.
do olho em separar no fundo o menor de- Gesellschaft der Wissenschaften zu Gõtingen,
talhe possível. phil.-hist. Klasse. Autor: W. Ruge (1904-16).
aculturação. Conjunto dos fenômenos re- aerobase. Ver base aérea.
sultantes do contacto, direto e contínuo, de
aerocaminhamento. O mesmo que aerotrl-
grupos de indivíduos representantes de cultu-
angulação.
ras diferentes.
aerocarril. Veículo suspenso por cabo aéreo
acumulação. Materiais resultantes da des- ligando dois pontos entre os quais nenhuma
truição das rochas pelos ·agentes atmosféri- outra via seria possível.
cos, que podem ficar provisoriamente no
mesm<;> lugar, e formar, sobre as rochas sãs, Aerocartógrafo. Ver Heyde.
um manto mais ou menos espesso. aerocintilômetro. Sensor remoto usado em
acutância. Medida objetiva da capacidade avião, destinado à localização de depósitos
de um sistema cartográfico para indicar uma minerais radioativos. Ver sensor.
saliência aguda entre áreas contíguas de areodésia. Ramo da matemática que deter-
baixa e alta luminosidade. mina, mediante observações e medidas, as

4
posições exatas de pontos, bem como as fi- aeropoligonação. Processo de estereotriangu~
guras e áreas de vastas porções da superfície lação analógica, idealizado por "Von Grii-
do planeta Marte, ou a sua forma e tamanho. ber", executado em aparelhos restituidore!;-
trianguladores que, dispondo de sistema óti-
areodésico. Relativo à areodésia.
co capaz de inverter os caminhos óticos dos
Aerodist. Medidor eletrônico de distâncias, oculares e àjustar a base, alternadamente,
aerotransportado, realizado e construído pe- "para dentro" e "para fora". permitem rea-
los mesmos fabricantes do Telurômetro e do lizar orientações progressivas dos estereo-
Hydrodist, na África do Sul. Os telurômetros gramas e a concatenação destes em faixas
identificam-se por MRA, os hydrodists por de qualquer extensão, embora só disponha
MRB e os aerodists por MRC. o aparelho de dois projetores.
aero-espectômetro. Sensor remoto usado em aeroscópio. Instrumento físico destinado a
avião, destinado a medir a espectro-lumi- observações no ar.
nescência dos afloramentos. Ver sensor.
aerostática. Parte da física que estuda as
aerofotogrametria. Ver fotogrametria. leis do equilíbrio do ar.
aerógrafo. Instrumento que projeta a tinta aerotriangulação. Processo sistemático de
por meio de ar comprimido, e é usado para obtenção de pontos de apoio, ao lado de
colorir mapas, cartazes, etc. 1!: igualmente uma extensa área, através de medições rea-
empregado no preparo de originais desti- lizadas sobre fotografias aéreas.
nados à reprodução por via fotomecânica.
afélio. Ponto da órbita de um planeta em
aerólito. Ver meteorito. que a distância ao Sol é a maior possível.
aeromagnetômetro. Sensor remoto destinado aferição. Processo de execução de certas
a medir a intensidade do campo magnético medições específicas em alguns instrumentos
terrestre. Ver sensor. por comparação com outros valores padrão,
aerometeorógrafo. Instrumento destinado a para controle de seus próprios erros.
registrar a pressão e a temperatura do ar, afinamento. 1. Técnica que resulta na in-
a quantidade de umidade do ar e a propor- terrupção progressiva das curvas de nível nos
ção do movimento do vento. taludes, evitando um congestionamento des-
aerometria. Ciência da medição da densi- tas linhas. Antes da interrupção elas são afi-
dade dos elementos do ar. nadas. 2. Adelgaçamento das bordas recor-
tadas das fotografias usadas na montagem
aeronáutica. Ciência e arte da navegação do mosaico. A operação tem por fim disfar-
através da atmosfera. Aviação militar de um çar a união dos detalhes comuns a duas
país. fotografias.
aeronivelamento. Processo de execução de afloramento. Qualquer expos1çao de cama-
estereotriangulação analógica, idealizado por ela, veio ou rocha na superfície do terreno.
Von Grüber, no qual as variações de altura Em cartas topográficas e de escala maior,
de vôo de uma foto para outras são intro- tem representação gráfica geralmente ar-
duzidas no estereotriangulador sob a forma
tística.
de correções de "bz", graças ao uso - du-
rante a realização de vôo fotográfico - de afluente. Curso d'água, cujo volume ou des-
um aparelho denominado estatoscópio, que carga contribui para aumentar outro, no qual
registra essas variações de altura de vôo. desemboca.
aeroperfilógrafo. Altímetro radar (raios "la- aforamento. Contrato pelo qual o proprie-
ser"), Ver perfilógrafo. tário de qualquer. propriedade transfere o

5
seu domínio útil para outra pessoa, obri- agente de desagregação das rochas. Aquele
gando-se esta a pagar-lhe anualmente certa que as desagrega não s6 mecânicamente,
pensão a que se chama foro. como pela decomposição quimica ocasionada
pela amplitude térmica diária, gelo e de-
Afortunadas, ilhas. Ponto escolhido por Pto-
gelo, dilatação dos cristais em conseqüência
lomeu para meridiano de origem. Ver me-
da hidratação, plantas, raios, etc.
ridiano de origem.
agente de erosão. O que contribui para o
desenvolvimento da erosão do relevo ( des-
ClkCOJ.O AkTJCO
truição e sedimentação, ou construção de
MAJ.IIUliOUO
novas formas). ·o mesmo que agente físico.
agente do modelado. O que contribui para
a modificação da paisagem física.
agente físico. Ver agente de eroslio.
aglomerado. Rochas heterogêneas que cons-
tituem verdadeiras brechas vulcânicas, nas
quais aparecem bombas, lapili, cinzas, lavas,
etc.
aglutinante. Diz-se da Jíngua cujas palavras
são formadas pela ação dos elementos, um
dos quais dá o sentido que modifica os ou-
tros, como o japonês.
agnostoz6ica. Era geológica anterior à pro-
teroz6ica, sem indícios de vida.
agradação (do relevo). Acumulação de se-
dimentos nas zonas de depressões relativas,
que toma a superlície da litosfera mais uni-
forme.
agreste. Zona geográfica do Nordeste do
Brasil, entre a mata e a caatinga, de solo
pedregoso e vegetação escassa e de pequeno
Mapa italiano indicando a protl4oel localí:uzç/Jo porte.
d;u Ilha& Afortunada1, 10bre 01 quaí1 ·Tímeu 1e
agricultura. Arte e indústria de cultivar o
referiu em 1352 a. C.
solo e produzir colheitas; lavoura.
agricultura de subsistência. Cultivo da terra
afundamento. Depressão produzida pela mo-
de forma incipiente com fins de atendimento
vimentação tectônica das camadas, que pode
de limitadas e imediatas necessidades.
dai' origem a sinclinais, grabens ou depres-
sões de ângulo de falha, onde geralmente agricultura extensiva. Cultivo da terra à
s~ instalam os cursos d'água. base de grandes âreas com ou sem o em-
prego de máquinas.
agente de decomposição química. Parte da
erosão elementar ou meteorização das ro- agricultura intensiva. Método agrícola pelo
chas, que modifica a natureza e composição qual se aplica um grau de volume de tra-
química dos diferentes minerais que inte- balho e capital num dado espaço de tena.
gram os diversos grupos de rochas. Ver rotativo.

6
agricultura itinerante. Sistema primitivo de
cultura do solo, típico das regiões tropicais,
e segundo a qual, após a queimada da mata,
se instala determinada lavoura, que é aban-
donada assim que a terra começa a esgotar-
se. O agricultor abandona-a, então, e sai à
procura de nova área.
agrimensura. Medição dos campos; topogra-
fia elementar.

A$ cabeceirtU do rio do Sono, afluente do Tocan-


tins se comunicam, através da lagoa Trls Rios, com
as cabeceiras do rio Preto, afluente do S4o
Francúco.

água-forte. Processo de gravação quumca


transformando em cavo os traços da imagem
por mordedura ~r um ácido numa chapa
de metal.
aguarrás. Essência de terebintina obtida
pela distilação da resina dos pinhekos, e
usada como solvente e detersivo na litografia.
agro-indústria. Ver plantation.
agulha. I. Ferramenta destinada a efetuar
agronomia. Ciência da agricultura.
a gravação em fotoplástico. 2. Pico ou ele-
. agrônomo. Diplomado em agronomia; tam- vação de forma cônica terminando em
bém denominado engenheiro-agrônomo. ponta. Ex.: Agulhas Negras (da Serra da
agrupamento de mapas. Conjunto de mapas Mantiqueira).
gerahnente sobre um mesmo tema impressos
numa única folha. agulha dupla. Instrumento constituído de
duas pontas geminadas para a gravação de
aguada. 1. Processo que consiste em pintar linhas paralelas.
um desenho por meio de uma cor não opaca
misturada com água. 2. Desenho a pincel agulhas de gravação. Pontas de formatos e
onde são aplicadas tintas transparentes di- espessuras diferentes preparadas para a gra-
luídas em água. vação em fotoplástico.
água-emendada. Fenômeno que ocorre quan-
Aids to geographical research; bibliographies
do o divisor de águas de duas bacias hidro-
gráficas é indeciso, permitindo a livre pas- and periodicals. Autor: John Wright
sagem das águas de uma para outra bacia. (1923).

água subterrânea. Água contida na zona de Airy. Ver Elips6ide Internacional de Refe-
saturação. r~cia.

7
Airy, George Biddel (1801-1892). Astrô- ajustamento de estremas (EUA). Represen-
nomo e matemático inglês. Foi diretor do tação das estremas das propriedades públi-
Observat6rio de Greenwich. Estudou a de- cas com a finalidade de situar a sua posição
terminação da longitude por meio do telé- verdadeira, teórica ou aproximada, em re-
grafo elétrico, para corrigir o desvio da lação aos terrenos ou culturas adjacentes.
agulha magnética nos navios de ferro.
ajustamento de observações. Determinação
Aitken, Robert Grandt ( 1894). Astrônomo e aplicação de correções correspondentes a
americano. erros que afetam as observações, tornando-as
ajustamento. · Determinação e aplicação de consistentes entre si, assim como coordenan-
correções nas observações, mediante proces- do e correlacionando os dados derivados.
sos matemáticos baseados em determinados ajustamento local. Condições satisfatórias
critérios, com o fim de reduzir os erros e existentes entre ângulos como os medidos
eliminar inconsistências internas relativas às numa estação de levantamento. O mesmo
rondições particulares de cada caso. que ajustamento de estação.
ajustamento aproximado. Ajustamento de ajustamento por equações de condição. Mé-
forma diferente dos outros elementos me- todo de compensação que deve satisfazer
didos. simultaneamente diversos tipos de equações
ajustamento astrogeodésico. Método que de condição, como por exemplo, angulares,
permite a obtenção da melhor adaptação do laterais, poligonais, de Laplace e bases fixas.
elip$6ide de referência do ge6ide na zona ajustamento por variação de coordenadas.
de cálculo. Método de ajustamento de um esquema de
ajustamento (da triangulação). Distribuição triangulação por mínimos quadrados, no qual
dos erros, de acordo com o método dos se determinam as correções mais prováveis
mínimos quadrados. A redução da triangu- nas coordenadas preliminares adjudicadas
lação é o acabamento (por meio de cálculos previamente a cada um dos vértices que
trigonométricos) da determinação· dos triân- lhe dão forma.
gulos. ajustamento rigoroso. Ajustamento em que
ajustamento de colimação. Processo de tra- se introduzem como valores observados to-
zer a linha, em colimação de um telescópio, dos os elementos medidos, e o processo se
em íntima concordância com o eixo de coli- desenvolve de acordo com a· condição fun-
mação. damental do método dos mínimos quadrados
ou outro processo matemático suficiente-
ajustamento de direções observadas. Em mente fundamentado.
triangulação e poligonação: método de ajus-
tamento de observações que determina cor- ajuste. 1. Adaptação de um modelo este-
reções às dire~ões observadas. reosc6pico a um ponto de controle (um dos
passos da orientação absoluta); alteração da
ajustamento de estação. Ver a;ustamento escala na triangulação fotogi'amétrica a fim
local. de que o modelo fique de acordo com o
ajustamento de estações de medição angular. controle horizontal; 2. Deslocamento de
Ajust~mento das medidas angulares numa detalhes de um mapa, quando em compi-
estação de triangulação ou poligonação que lação, a fim de haver compensação geral
satisfaz condições locais sem levar em conta da forma e das posições; deslocamento de
observações ou condições em outros pontos. um detalhe em uma carta derivada.

8
Alaminos. Navegador espanhol, companhei- alçamento. Operação que, em tipografia, .
ro de Colombo, descobriu a existência, em consiste em levantar as folhas impressas. O
1517, da Corrente do Golfo (Gulf Stream). mesmo que alceamento.
albedo. Relação da energia radiante refleti- alcantilado. Aspecto do relevo onde se ob-
da e recebida por uma superfície, expressa serva o aparecimento de grandes desn.ivela- ·
geralmente como uma percentagem; refleti- mentos relativos.
vidade. O termo refere-se habitualmente à
energia dentro de uma extensão de fre- alcear. Juntar e organizar pela ordem de
qüência específica, como o espectro visível. paginação as folhas impressas em cadernos
A sua aplicação mais comum é à luz refle- para a encadernação.
tida por' um corpo celeste.
aldeamento. Povoação de índios, dirigida__
Albernás, João Teixeira (século XVII). por missionário ou autoridade leiga.
Cartógrafo português, autor de várias obras
aldeia. O mesmo que povoado.
cartográficas, como o Livro que dá Razão
do Estado do Brasil, de 1626, Descrição de Alembert, Jean le Rond d' (1717-1783). Ma-
todo o marítimo da Terra de Santa Cruz, temático francês, filósofo e enciclopedista.
de 1640, Livro de toda a costa da Província
de Santa Cruz, de 1666 etc. Alessio. Diz-se do método de determinação
da hora local pela observação das passagens
Albers, Johann Friedrich Hermann ( 1805- meridianas de 4 estrelas, sendo 2 na posi-
1867). Físico alemão.
ção direta e 2 na posição inversa.
Albert Dürer revived; or a book of drawing,
limning, washing or colouring of maps or
prints. Autoria: British Museum ( 1660).
Alberto I (1848-1922). Príncipe de Mô-
naco, distinguiu-se como oceanógrafo, fun-
dando em 1906 o Instituto Oceanográfico
Internacional, sediado em Mônaco.
albumina. Proteína natural solúvel na água,
mais comumente encontrada na clara do ovo.
O colódio usado para certos sensibilizadores
bicromatos, empregados na fotomecânica.
albumina, processo de. Processo fotomecâni-
co de reprodução de uma imagem positiva
numa chapa de impressão, ou outro material,
em que é empregada uma solução sensibi-
lizante, à base da albumina do ovo.
Albuquerque, Afonso de (1453-1515). Foi
governador da 1ndia em 1509. Apoderou-se
de Goa (1510), de Málaca (1511) e de Ormuz
(1514), não conseguindo dominar Adem.
alçado. Desenho ou projeção vertical de
uma fachada. Compartimento de uma tipo-
grafia, onde se alçam as folhas recém-
impressas. Alldade auto-redc.tora Wild RKl.

9
4}ex~ader;' Stephen ( 1806-1883) . Astrôno- Aljuarismi .. Cos'mógrafo árabe· do· século
Itlo , aJil~ricano. VII, ,autor de tábuas de latitudes e lóngi-
Alexi~ - Hubert JaiUot, geógraphe du Roi t.údes.
L~is XIV. Autor: C. F. Roland (1919). Allgemeines Lexikon der bildenden Künstler.
Autores: U. Thieme e F. Becker (1907-47).
algÓnquiano. Período geológico anterior ao-
arqueano. Allgemeines Künstler - Lexikon. Autor: G.
K. Nagler (1835-52).
algoritmo de Gauss. Conjunto de regras que
~rmifem resolver um sistema de equações alma. Parte interna de uma chap~, geral~
lineares por eliminações sucessivas. mente de meta1, tendo de ambos os lados
uma folha colada de papel. Sua prfucipal
~~-· documentos do archivo nacional da
utilidade é fornecer ao material melhor esta-
Torre dQ Tombo acerca das navegações ... bilidade dimensional.
portuguezlís. Lisboa, 1892.
Almagesto. Célebre tratado de astronomia,
alidade. Réiha de madeira ou metal móvel
composto por Ptolomeu. Contém a súmula
ew -yqlta ,,d~ . '!1m qos- seus pontos, e da qual acumulada dos conhecimentos màtemáticos
uma.: das , extremidades se move sobre um
de então, um tratado de trigonometria esfé-
quadrante graduado. Serve para medir ângu- rica, uma relação de 1 022 estrelas classi-
los-/ viSando-se a objetos por meio de pínulas ficadas em 49 constelações, estudos sobre a
ou ·de um óêulo; .
distância do Sol e da Lua à Terra, a teoria
áffd"i;d~ de lune~.Régua de luneta que os- das lunações, um método de calculat" os
cila ao redor de um eixo perpendicular ao eclipses e a descrição dos instrumentos astt-o-
seu comprimento, e paralela à sua largura. nômicos contemporâneos.
' .
Utilizada com uma prancheta e uma mira Almagià, Roberto ( 1884-1963). Geógrafo
topográficas, a fim de se traçar direções, it~liano, autor da Monumenta Italíae Carto-
~edir distâncias e determinar desníveis. graphica e da Monumenta Cartographicd
alinhamento. I. (cartografia) Direção cor· Vaticana.
ret~ tipo e posição duma linha ou dum Almagró, Diego de ( ~:475-1538 ). Juntamen-
detalhe· em ·ielação a outras linhas ou deta- te com Pízarro, explorador do Peru.
l}le~.::%;·{levantamento geral). Determinação
Almanach Perpetuum Celestium Motuum.
~lts ao longo duma linha reta 3. (le- Almanaque em numeração· árabe, impresso
vant~ento de rodovias). Plano terrestre
em Leiria, Po~gal, em 1495. · .
mostrando a direção (linha central) da
rÇdovia a ser seguida, diferentemente do almanaque astronômico. Publicação periQ-
perfil, que . mostra o elemento vertical. 4. dica de coordenadas astronômicas, úteis à
(nautica). Orientação de dois ou mais obje- navegação. Contém menos informação do que
tos· visíveis (tais como luzes, balizas etc.) uma efeméride, e os valores são geralmente
ViStos por um observador no mar. proporcionados com menor prec~o.
alinhamento, curva de. Linha que une dois Almanaque náutico. Calendário destinado às
pontos, na superfície do esferóide, e .definida êfemérldes da na~eg;ção marítima.
pela Condição que, a qualquer ponto, os almicantarado. Círculo da· esfera celeste pa-
azimlltes de dois pontos extremos de uma ralelo ao horizonte.
~ estejam exatamente a 180°. Almirante Saldanha. ,Navio oceanográfico da
~-- . Ventos que sopram durante todo o
alíSeps;
. Marinha,. de Guerra
. brasileira.
atio·' em direção às calmarias equatoriais, que alna. Antiga mec;lida de compr4nento· de
são áreàs ·de ;baixa pressão, três palmos.

lO
alóctone. Denominação usada em geomor- Whiston, J. C. Wilcke, A. von Hmriboldt;
fologia ·referindo-se a solos e rios. C. Hansteen ( 1895). , . · <~l.l
alqueire. 1. Medid_a· agrária que correspon- ãltester Karten Deutschlands, Die. 'Autor!
de em MG, RJ e CO, a 48:400 m2 e em SP, A. Herman {1940). - :,.l ,-;)
a 24.200 m2, 2. Medida de superfície no altimetria. Conji.mtó d~s detalhes dô '~eté~g
Norte equivalente à 27.225 m2. representado por cOnvenções • ú~rl'ogrâf{dás;
Alte deutsche Landkarten. Autor: E. Leh- sejam geométricos ( curvas de nível, cotas
mann (1935)., etc.). sejam artísticos (relevo _:Somf?~~ad?>
hachuras etc. ) . :. ~ :{q
alten Stãdtebilder, Die. Autor: F. Bach-
altímetro. Instrumento que indica:a a.ltitude
mann (1939) . .
sobre a superfície de referência.
alteração angular. Ver distorção angular.
alteração (angular e linear e de superfície) .
Ver dqormação.
alteração anual magnética. Ver alteração
magnética anual. .
alteração de áréa. Diferença entre a área
duma figura fechada no plano de pro1eçao
~ a área da figurà' correspondente no elip-
sóide de referência.
alteração de direção. Alteração de direção
devida à projeção.
alteração de escala. 1. Variação · de uma
escala para outra, quer por ampliação, quer
por reduçãô. 2. Variação da escala de um
mapa devida à projeção.
alteração magnética anual. _A quantidade de Altímetro de, avião Indicando a· altura cd11" 500 ' jl6.V
alteração secular magnética experimentada
em um ano.
. '
altímetro aneróide. Ver ~ altímetro: barom~:
alteração ' semiográfica. Alteração de forma trico.
de dimen,são ou .. <le, posição resultante. da altímetro "laser"; Sensor remoto usl!ldo, par!J:·
simbolizaçãÇJ cartográfica. medidas de distância e altimetria da m~is
ãlteste Karte mil! dem Namen America aus alta precisão. Ver sensor.
dem Jahre 1507 und die Carta Marina aus altiplano. Porções de solo emerso grandes- a
dem Jahre 1517 des M. Walseemüller. . Au- àlturas, de superfície quase horizontal, muii:<l.
tores: J. Fischer e F. R. von Wieser (1903). comum nos Andes. ' '
altitude. Distância v-ertical 'entr~. ~m .nível.
ijltesten Karten der Eidgenossenschaft, Die.
de referência, geralmente o nívél médio do~
Autor: T. Ischl (1945).
mar, e um ponto ou: objeto da ~perfície -d:l
ãltesten karten _der isogonen, isoklinen, iso- Terra. Não confundir com o termo elevação~
dynamen, 1701, 1721, 1768, 1804, 1825, o qual se refere a ponto ou objeto acima _da
1826, Die. Autores: Edmundo. Halley, W. superfície da Terra. : " .. ~-~

11
altitude ajustada. Altitude que resulta da altura aparente. O ângulo vertical observado
aplicação de uma correção de ajustamento a de um objeto celeste corrigido por erros de
uma altitude ortométrica. Altitude que resulta instrumental, ou pessoais e imprecisões no
da aplicação, tanto de uma correção ortomé- nível de referência (principalmente mergu-
trica quanto da correção de ajustamento de lho), mas não por refração, paralaxe ou
semidiâmetro. O mesmo que altura retificada.
uma altitude preliminar.
altura circum-meridiana. Altura de um astro
altitude compemada. Altitude resultante da
aplicação ao valor observado, da correção nas proximidades do meridiano. A observa-
ção de alturas circum-meridianas de um astro
obtida por um critério de compensação alti-
proporciona um método bem seguro para a
métrica adotado.
determinação da latitude de um lugar.
altitude de um ponto. Distância desse ponto
altura da letra. Altura da parte de impres-
à superfície de nível terrestre que tem, por
são de um caráter tipográfico.
convenção, altitude zero.
altura de um asko. Coordenada do sistema
altitude dinâmica. Diferença de potencial
horizontal, igual ao ângulo formado pela di-
entre a superfície de nível que passa por um
ponto, e que é adotada como referência (ní- reção ao astro e à sua projeção sobre o plano
do horizonte celeste, medida de 0° a goo a
vel médio do mar). Está expressa em uni-
partir deste último sobre o círculo vertical
dade de potenciais e é deduzida do trabalho
efetuado pela unidade de massa para se mo- do astro; ·é positiva sobre o horizonte' e ne-
ver de uma destas superfícies até a outra. gativa abaixo. A altura é o complemento da
distância zenital, e é uma coordenada local.
altitude negativa. Ponto abaixo do nível do
mar (depressões), isto é, abaixo da altitude altura de vôo. Distância entre o plano fo-
tográfico e a altitude média do relevo ter-
zero.
restre a ser . fotografado de uma aeronave.
altitude nula. Qualquer ponto corresponden-
altura do polo. Ângulo que o eixo da Terra
te ao plano de referência·.
forma com o plano do horizonte; é igual à
altitude ortométrica. Altitude preliminar à latitude do lugar.
qual a correção ortométrica foi aplicada. altura elipsoidal. Distância que separa o
altitude positiva. Qualquer ponto acima do ponto considerado do elipsóide de referên-
nível do mar, isto é, acima da altitude zero. cia, medida ao longo da normal a essa super-
fície. O mesmo que altura geodésica.
alto-fundo. Elevação do fundo do mar cons-
tituída de qualquer material, e que não altura geodésica. Ver altura elipsoidal.
oferéce perigo à navegação da superfície. · altura geoidal. Distância do geóide com
altura. 1. Distância vertical que pode ser relação ao elipsóide de referência. O mesmo
dada em referência a qualquer outro lugar. que separação do geóide ou ondulaçllo do
2. Arco da vertical do astro compreendido geóide.
entre este e o horizonte. altura instrumental. Distância vertical entre
~lturaangular. Medida em graus de um de- o marco do ponto de referência e o eixo
~erminado objeto acima do horizonte, to horizontal do instrumento.
~ado de um determinado ponto de obser- altura meridiana. Arco do meridiano entre
vação, e. expresso pelo .ângulo entre a linha um corpo celeste em culminação e o ponto
do horizonte e a do observador. do horizonte.

12
altura negativa. Distância angular para bai- vértice em questão, é visado outro vértice
xo do horizonte, igualmente chamada de- da rede principal e então o ângulo corres-
pressão. pondente é registrado.
altura piezométrica. Gradiente entre a su-
perfície piezométrica e a superfície topo-
gráfica.
alturas iguais. Diz-se do método de obser-
vação dos tempos cronométricos, em que
várias estrelas atingem um mesmo almican-
tarado.
alude. O deslocamento rápido das geleiras.
aluminografia. Processo de impressão lito-
gráfica análogo à zincografia, e no qual a
pedra é substituída por uma chapa de alu-
mínio.
aluminotipia. Chapa para impressão tipográ-
fica que se obtém vasando em matriz de
gesso uma liga de alumínio, a qual oferece
maior resistência às grandes tiragens do que
o metal comum da estereotipia.
aluvial. Transportado pela água.
aluvião. Detritos ou sedimentos elásticos de
qualquer natureza carregados e depositados
pelos rios. Detalhe do mapa de WaldseemüUer de 1507, re-
gistrando, pela primeira vez, a palavra AMl!:RICA.
Alvares, Antônio Garcia ( séc. XVIII ) . Cos-
mógrafo, autor do "Plano do Porto da Pa-
América. Nome dado ao novo continente
raíba", de 1798.
em 25 de abril de 1507, por Martin Waldsee-
álveo. Leito (de rio etc. ) . müller, em honra a Américo Vespúcio. Antes
A.M. Ante meridiam, isto é, antes do meio daquela data os nomes variavam: Terra In-
dia. cógnita, Mundo Novo, Terra dos Papagaios
etc. Ver também Cosmographiae Introductio
amarelecimento. Coloração amarelada de e Universalis Cosmographiae Descriptio in
uma base, resultante do envelhecimento da Plano.
exposição a agentes atmosféricos ou de mo- American Congress on Surveying and Map-
dificação de sua composição. ping. Associação norte-americana que reúne
amarração. 1. Ajustamento planimétrico de especialistas em geodésia e cartografia.
diversos detalhes, conexão de levantamen- Amici, Giovanni Battista ( 1784-1863). óti-
tos de um ponto de posição conhecida com co e astrônomo italiano.
um ponto cuja posição é desejada. 2. An- Amidas, Philip (1550-1618). Navegador
coradouro. inglês.
amarração polar. Determinação de um pon- amodal. Curva de freqüência que não ad-
to. quando fica próximo a um vértice de mite nem máximo nem mínimo, isto é, que
rede principal. 11: instalado o instrumento no não possui nem moda nem antimoda.

13
dutor percorrido por uma corrente de um
.all)pete, em uma,,.hol:a.
ampere internacional. Intensidade de uma
corrente contínua que deposita 1,11800 mg
de prata por segundo, de uma solução de
nitrato de prata.
ampere por metro. Intensidade de um cam-
po,, JI1llgnético uniforme e invariável, no qual
se .. ~~rifi.ca uma for.~ magrieto-motriz inva.
riável e igual -a 1 ampere, entre dois pontos
situados à distância de 1 metro um do outro,
na direção do campo.
im~pere por weber. Relutância de um meio
homogêneo 'e isótopo t ai que uma força
inagneto-motriz 'invariável e igual a 1 am·
Outro mapa da Ambica, denominado Tabula 1'erre pere produz um fluxo magnético uniforme
Nove, da edição da Geografia de Ptolomeu de
1513, em que o território brasileiro 4 chamado
e igual a 1 weber.
Terra IncóiDita, ampliação. Cópia _executada em escala ·su-
perior à I do onginal. Pode ser realizada me.
diante quadriculado, pantógrafo, por processo
Amoretti, Carlo (1741-1876). Naturalista e ótico (câmara clara) ou fotográfico.
geógrafo italiano.
ampliação de base. -A operação de determi·
amorfo. Sem forma definida; sem estrutu~a nação da longitude de ·um lado da triangu-
visível. lação · a partir dtl. uma base medida de menor
amostragem. Processo de obtenção âe infor- longitude que o lado, e relacionada com o
mações relativas à totalidade de uma popu- mesmo por roei<;> de um sistema de triângulos
lação, com base apenas em observações de dos quàis !oram medidos todos os ângulos.
uma fração da ?Opulação, chamada amostra. ampliação fotográfica. Ampliação de escala
Ampere, André Marie (1775-1836). ~ Físi- por método fotográfico.
ço, matemático e escritor científic~ !rancês, ampliação gráfica. Ampliaç_ão da escala por
criador da eletrodinâmica, inventor do meio dum quadriéulado no original e a re-
eletro-ímã e do telégrafo eletromagnético; . produção do modelo similar numa escala
maior.
ampere. Intensidade da corrente elétrica •in~
variável que, medida em dois condutores ampliação mec~nica. . Ampliação da escala
retilíneos paralelos, de comprimento infinito por meio dum instrumento mecânico, como
e de área de seção transversal insignificante, o pantógrafo. ·
e situados no vácuo a 1 metro de . dis~cia
ampliação ótica. Ampliação' de escala por
um do outro,. produz entre esses condutores
meio · de proíeção da ··ímagem dum original
uma força igual a 2. 10"7 newtons, por me-
através dum sistema de lentes numa super-
tro de comprimento desses condutores.
fície plana ( cAmara .clara).
ampere-espira. Unidade de força magneto-
ampliação vertical. Aumento da componen-
motriz,
te . vertical de um perfil, modelo de relevo
ampere-hora. Quantidade de eletricidade ou bloco-diagrama a fim . de .· lhes dar maior
que flui por qualquer ponto' de· um con- realce. O mesmo. que exageró vertical.

14
ampliação · (x) 'vezes. . O· fator • de multipli- nar-se· · mutuamente · exclusivas através de
cação pelo qual um otiginal será ampliado óculos compostos de uma lente vermelha e
na reprodução. Uma ampliação. multiplicada de outra verde. Os espaços luminosos na
por dois ( 2x) de um original 6x9 em seria figura aparecem em ambas as vistas e as
12x18. ,C~mparar com a ampliação de diâ- cores complementares se funiem no branco.
metro. analein~. 1. Diagrama de uma figura em
amplitude. 1. O valor máximo do desloca- forma de oito através da Zona Tórrida num
mento de uma onda ou outro fenômeno globo terrestre para indicar a declinação do
periódico de uma posição de referência: 2. · Sol durante todo o ano e também a equa-
Distância angular norte ou sul do primeiro ção ·de hora. 2. Quadrante solar; relógio de
vertical; o arco do horizonte ou o ângulo sol. "s. (Analema). Um dos livros de Pto-
no zênite entre a vertical principal 'de um lomeu.
círculo vertical; medida norte e sul da ver-
análise ( de um mapa ) . Ver crítica (de um
tical principal para o círculo yertical. O ter-
mapa}.
mo é geralmente usado somente com refe-
rência a corpos cujos centros se acham no analogia. Semelhança de função, com dife-
horizonte celeste, e ..os seus sufixos são . res- rença de estrutura.
peétivamente, E e W, se o corpo está nas- anamorfose. \ 1. Imagem dü;forme que, vista
cendo ou se pondo, e N ou S para concordar à distância por certos espelhos, parece re-
com a declinação. gular; passagem do relevo real ao relevo
amplitude de oscilação de um pêndulo. b reconstituído. 2. Deriominaçãó dada em
arco descrito por um pêndulo em movimento, iiomografi!t a uma substituição conveniente
a partir da vertical do ponto . de suspensão de escalas métricas por escalas fracionais
até ·a·
posição -de deslocaméntÕ ~áximo. . , com b objetivo de simplificar os ábacos.
amplitude de vibração :(pêndulo); O com- anastomose. Sistema de união ou interéo-.
primento do arco transmitido por um pên- municação de cursos d'água independentes,
dulo em movimento da sua posição média à por meio de canais naturais entre eles. :e
pósição de deslocamento máximo. muito comum nas planícies.
amplitude relativa (do relevo). Diferença Anaximander's book, the earliest known ge~­
entre os pontos mais. altos e os mais baixos, graphical treatease. Autor: William A. Hei-
consideradà eni furlção dé ·~~ riível relativo, del (1921) ..
e não do nível do mar.
..-\,~sler,
Jacob. Professor suíço, • inventor
do planímetro em 1854.
Amundsen, Roald ( 1872-1928). Explora.
dor -pol~r norueguês, descobriu o Polo Sul
em dezembro dé 1911. .. ··
an~glifo. Princípio desc.oberto em 1858, pelo
francês ·D~,Almiéda, que' con!iiste na superpo·
siçãq de duas cores cowplementares que re~
presêntam uma única figií.r.á, }:'esultando uma
visão en;t relevo dest.a 'figura.: 6 vermelho e
o verde· são universàlmente usadós para este
fim. Desde que uma figura numa· determi-
Dada,-c~:.désaparece, quando observada pot O mundo de Anaxímenes apoiado no espaço por
um vidro de igual cor, as vistas podem tor- ar comprimido.

15
Anaximandro (610-547 a.C.). Astrônomo e Anghiera, Pedro Martins de. Historiador
geógrafo grego da escola jônica, foi um dos italiano, escreveu diversas obras sobre as
pioneiros das ciências exatas na Grécia, e o descobertas portuguesas.
primeiro a ensinar a obliqüidade da eclíptica.
Anaxúnenes, dl Mileto (século V a.C.). Fi-
lósofo grego, da escola jônica, discípulo de
Anaximandro. Considerava o· ar como o prin-
cípio do mundo.
anciens globes, tant célestes que terrestres,
Les. (in La Science Modeme). Autor Guillau-
me Bigourdan ( 1926).
Ancient and modem land measurement (in
Geographical Teacher) . Autor: Sir Henry
G. Lyons ( 1926)
Ancient Babylonian maps and plans (in An- Carta de 1511 d6 Pedro Mártir d' Anghlera.
tiquity-Gloucester, England). Autor: Eck-
hard A. O. Unger (1935) .
anglesita. Sulfato de chumbo; minério de
Ancient surveying instruments (in Geogra- chumbo.
phical ]ournal, Londres). Autor: Sir Henry
Lyons ( 1927). angra. Enseada ou pequena baía, làrgamen-
te aberta, que aparece onde existem oostas
Anderson, Karl Joban (1827-1867). Explo- altas. Comparar com Angra dos Reis, topô-
rador sueco. nimo do RJ, em que o termo genérico é
Anderson, William R. Ver Nautilus. pertinente. .

anemógrafo. Aparelho registrador da dire- angstrom. Unidade de comprimento de


onda do espectro eletromagnético de
ção e força dos ventos.
1/100 000 000 em.
anemograma. Gráfico baseado na circunfe:
angulador. Instrumento para a conversão de
rência dividida em partes iguais (pontos
ângulos medidos em um plano oblíquo para
cardeais, colaterais etc.), para representar a as suas projeções correspondentes num plano
freqüência ou velocidade do vento. horizontal. Um retobliquo e um fotoangu-
anemoscópio. Aparelho que indica a dire- lador são tipos de anguladores.
ção dos ventos. ângulo. Região do plano limitada por duas
aneróide. Barômetro aneróide. semi-retas (lados) que têm a mesma origem
(vértice).
anfiinge der magnetischen beobachtungen
Angulo (ajustado). Valor ajustado de um
(in Leitschrift der geseUschaft für erdkunde
Angulo. Um ângulo ajustado pode ser deri-
zu Berlin). Autor: Gustav Mellman (1897).
vado, ou de um ângulo observado ou de
anfíscio. Habitante da zona tórrida, isto é, um ângulo concluído.
entre os dois trópicos. O mesmo que díscio. ângulo azimutal. Ângulo diedro cuja aresta
anfractuosidade. Gretas, fendas, ou cavida- é a vertical do lugar.
des de tamanhos variados e profundos que ângulo de acuidade visual. A diferença en-
se encontram numa rocha. tre os ângulos paraláticos (em média SQ-7 ).

16
Em triangulação, certos ângulos, pelo seu
tamanho e posição na figura, são seleciona-
dos para uso com ângulos de azimute, e
entram na formação da equação de azimutes.
ângulo de campo. Ângulo col!l vértice no
centro ótico da objetiva, cuja abertura en-
volve o campo da fotografia ou do cor-
respondente terreno fotografado.
ângulo de cobertura. Ângulo máximo que
os raios de uma lente formam da imagem.
ângulo de convergência. Ver tlngulo para-
lático.
ângulo de conversão. Relação arco-a-corda
entre o círculo máximo de uma linha de
rumo que passa através dos mesmos dois
pontos.
ângulo de corrente (hidrografia). No regis-
b:o fluvial, o ângulo de corrente é a dife-
rença angular entre 90° e o ângulo formado
pela corrente com a seção de medida.
Semicírculo usado por um top6grafo do século
XVIII para a medição de llngulos.
ângulo de deflexão. Ângulo horiz~ntal me-
dido do prolongamento de uma linha ante-
rior, à direita ou à esquerda, até a linha
ângulo de ajustamento. Método de ajusta- seguinte.
mento de observações que determina cor-
reção a ângulos observados. ângúlo de depressão. Ângulo formado pelo
horizonte aparente visível numa fotografia
ângulo de azimute. 1. ( astronomia). O ân- oblíqua e o ponto principal, ao longo do
gulo de 180° ou menor, entre o plano do meridiano principal.
meridiano celeste e o plano vertical, contendo
o objeto observado, calculado da direção do ângulo de desvio (ótica). O ângulo através
polo elevado. Em trabalhos astronômicos, o do qual um raio sofre a curva pela refraçãe.
ângulo de azimute é o ângulo esférico no ângulo de distância. O ângulo de um triân-
zênite, no triângulo, o qual é composto do gulo oposto ao lado utilizado como base na
polo, do zênite e do astro. Na atividade solução do mesmo, ou a um lado cuja lon-
geodésica é o ângulo horizontal entre o polo gitude deve ser calculada.
celeste e o objeto terrestre observado. 2.
(topografia). O ângulo em triangulação ou ângulo de elevação. Ângulo num plano ver-
em uma poligonal pelo qual o círculo do tical entre a linha horizontal e a linha de
azimute é feito. Numa poligonal simples, ascensão, como do observador para o objeto.
cada ângulo pode ser um .ângulo de azimute. ângulo de incidência (ótica). Ângulo em
Às vezes, em uma poligonal, para evitar o que um raio de luz incide numa superfície.
transporte de azimutes em linhas muito
curtas, observações suplementares são feitas ângulo de inclinação (Dip angle). Ângulo
em linhas completamente longas, os ângulos formado pelo horizonte aparente e o ho-
entre os quais formam ângulos de azimute. l"izonte verdadeiro.

17
ângulo de mergulho. Ver mergulho. ângulo medido (ou observado). Ângulo ob-
tido por observação instrumental direta, cor-
ângulo de ·perspectiva. Ângulo aparente de
rigido por erros instrumentais e condições
mergulho, não' corrigido, das distorções pre-
locais.
sentes em uma foto.
ângulo paralático. Ângulo subtendido pela
ângulo de reflexão ( ótica) . Ângulo em que base ocular do observador e o objeto visto.
um raio de luz refletido deixa a superfície. O mesmo que dngulo tk convergblcia.
ângulo de uma direção. O ângulo que a ângulo plano (de um diedro) . Ângulo cujo
visual dirigida a um ponto forma com um vértice está na· aresta e cujos lados são per-
plano horizontal. pendiculares à aresta, estando um em cada
ângulo de vista. Ângulo formado pelas li- face do diedro.
nhas que passam através do centro da lente ângulo vertical. Ângulo medido no plano
para os cantos diametralmente opostos em vertical. Se uma das direções que formam
um filme. O ângulo da lente da câmara o ângulo é a vertical do lugar, o ângulo é
varia de acordo com a imagem fotografada chamado zenital ou distância zenital; se uma
e a distância focal. das direções é a horizontal, chamamo-lo ân-
gulo de altura.
ângulo direto. Ângulo medido diretamente

k=::J"'
entre duas direções, no sentido dos ponteiros
I Dt•l..t"le Ze~~oitel
do relógio.
•'
ângulo elipsoidHI. Ângulo formado por duas
linhas traçadas sobre a supedície do elip-
~:~ ,.........,...
sóide.

ângulo esférico. Ângulo formado pelos cír- O 4ngulo oerlical.
culos máximos de um esférico.
i\ngulo esferoidal. Ângulo entre duas curvas ângulo horizontal. Ângulo no plano hor-
num esferóide, medido pelo ângulo entre zontal.
suas tangentes no ponto de interseção. ano. Espaço de tempo gasto pela Terra nu-
ma translação completa em tomo do Sol.
ângulo estereoscópico. Ângulo aparente de
ano anomalístico. Período de uma revolu-
mergulho em um modelo estereoscópico.
ção da Terra em tomo do Sol, de periélio
ângulo horário. Coordenada do sistema a periélio, em 365 dias, 6 horas e 13 minu-
equatorial horário igual ao ângulo diedro tos e 53,16 segundos em 1955, eom um
formado pelo plano meridiano celeste do ob- aumento da ordem de 0,002627 segundos
servador e o plano horário do astro; é me- anuais.
dido sobre o equador celeste a partir do ano astronômico. Ver Bessel, ano fictício M;
s.emiplano meridiano que contém o zênite e tropical, ano.
~o observador, de Oh a 24h ou de 0° a 3600
ano civil. Período compreendido entre 1.0
no sentido do movimento diurno aparente de janeiro e 31 de dezembro.
dos astros. ];: uma coordenada local pois de-
ano de efemérides. · Intervalo de tempo igual
pende da posição do observador. Se, para a
a 365,25 dias de efemérides.
medida do ângulo horário de um astro, se
toma ·como origem o meridiano de Green- ano equinocial. Ver tropical, ano.
wich, denominamo-lo ângulo horário de ano fictício de Bessel. Ano solar que co-
Greenwich. meça no instante em que a ascensão reta

18
do Sol médio é 280° ( 18 h 48m), o qual anomalia de Bouguer. Diferenca entre o va-
difere do ano civil de ·uma fração de dia. lor medido de gravidade reduzido mediante
a aplicação da correção de Bouguer e o
ano juliano. Intervalo de tempo igual a
valor correspondente teórico na superfície do
365,25 dias solares médios, utilizado como
esferóide normal.
calendário civil.
anomalia excêntrica. No movimento keple-
ano lunar. Período de 12 l~ações.
riano, se considerarmos a circunferência con-
ano sideral. Intervalo de tempo transcorrido cêntrica à órbita elítica, e projetarmos nela
entre duas passagens consecutivas do Sol ver- a posição do ponto em movimento parale-
dadeiro por um mesmo ponto fixo da eclíp- lamente ao eixo menor, definimos como ano-
tica, com uma duração em dias de efemé- malia excêntrica correspondente à posição
ridas igual a 365 dias, 6 horas, 9 minutos e considerada, o ângulo formado entre a di-
9,692 segundos mais 0", 0110 T, donde T reção definida pelo ponto projetado e o cen-
se mede em séculos julianos de 36525 dias tro da circunferência, e a direção do semi-
de efemérides, a partir de 1900, janeiro, eixo maior que contém o foco de atração.
0,5 T.E. Medimos a partir desta última dh'eção no
ano solar. Ver tropical, ano. sentido do movimentp.
ano trópico Intervalo de tempo transcorri- anomalia (gravidade). A diferença entre o
do, entre dttas passagens consecutivas do Sol valor medido de gravidade -reduzido por meio
pelo equinócio vemal médio. A duração do da aplicação da correção de Bouguer e o
ano trópico na escala do tempo das efemé- valor correspondente teórico na superfície do
ridas é de 365 dias 5 horas, 58 minutos e esferóide normal. O mesmo que anomalia
45,974 segundos, menos 0", 530 T donde T de Faye.
se mede em séculos julianos de 36525 dias anomalia isostática. Diferença entre um va-
de efemérides contado a partir 1900, janeiro lor medido de gravidade reduzido mediante
O a 12 de T.E. a aplicação da correção isostática e o valor
anomalia. 1. (geral) Desvio de uma norma. correspondente teórico na superfície do es-
2. (matemática) Ângulo formado entre o feróide.
raio vetor e o eixo pokr; ângulo no Sol, anomalia média. Ângulo com o vértice no
entre o raio vetor de um planeta e a linha foco de atração descrito a partir da direção
de ápsides da órbita do mesmo, computado do periápice por um ponto fictício que gira
no periélio. 3. ( geodesia). Desvio de um com velocidade angular uniforme, igual ao
valor observado de um valor teórico, devido movimento médio do ponto orbital.
a uma anormalidade na quantidade obser-
anomalia topográfica isostática. Diferença
vada. 4. (astronomia). O ângulo entre o
entre um valor medido da gravidade, redu-
raio vetor e a órbita de um corpo da sua
zido mediante a aplicação das correções ao
origem e a linha de ápsides da órbita, me-
ar livre e topográfica isostática, e o valor
dida na direção da rota do ponto da mais
correspondente teórico ao nível do esferóide
próxima aproximação à origem. :1!: também normal.
denominado anomalia verdadeira quando há
a necessidade de distinguir da anomalia ex- anomalia verdadeira. Ângulo com vértice no
cêntrica, a qual é o ângulo correspondente foco de atração gerado a partir da direção
no centro da órbita; ou ainda anomalia mé- do periápice até a direção considerada ao
dia, que corresponde ao que a anomalia corpo em movimento.
verdadeira seria se o planeta tivesse um mo- anomalístico. Diz-se do mês correspondente
vimento uniformemente angular. a duas passagens consecutivas pelo perigeu,

19
cujo tempo é de 27 d. 13h. 18m. 33,2s. = antífen. Sinal de revisor tipográfico, que in-
27,554550 d. dica separação de palavras que, por erro, se
anotação. Qualquer comentário ou material acham juntas.
ilustrativo para fins de esclarecimento, como antiguidade. Ponto de interesse arqueológico
números, letras, símbolos etc.
ou histórico (pré-histórico, romano e medie-
anotação superimpressa. Rascunha que tem val) representado em certas cartas.
por fim delinear um objetivo ou instalação,
ou um símbolo que localiza a sua posição anti-halo. Diz-se do filme livre de defeitos
juntamente com um número de referência de halo geralmente com camada opaca sob
identificadora, como representado num grá- a emulsão.
fico de objetivo. antimoda. Valor do argumento para o qual
Anson, George (1697-1762). Navegador a distribuição de freqüência admite um
inglês. mínimo.
antecedente. Diz-se do rio que apareceu an- antimodal. Curva de freqüência que apre-
tes do estabelecimento da estrutura atual, senta um mínimo, isto é, possui antimoda.
persistindo o rio no seu antigo curso, pre-
viamente traçado. antípoda. Que se encontra em um ponto do
globo diametralmente oposto.
antélio. Claridade refletida pelo Sol no lado
oposto a este astro.
antemeridiano. Meridiano situado a 18° do
meridiano .oficial (ou adotado).
anteprojeto. Esboço de um documento car-
tográfico.
antiápex. Ponto diametralmente oposto ao
ápex.
anticiclone. Área de alta pressão atmosfé-
rica, de onde os ventos sopram em forma
de espiral.
anticlinal. Parte convexa de uma dobra, na
qual as camadas se inclinam de maneira
divergente, a parth" d_e um eixo.
antiepicentro. Ponto situado a 180° do epi-
centro.

Ilustração da teoria dos antfpodas, contrariando as


idéias de Cosmas Indicopleustes.

anti-raiz. Na hipótese do equilíbrio isostático


de Airy, zona da crosta, correspondente a
oceanos e depressões, em que a sua espes-
sura diminuiria em relação ao valor médio.

Corte de um anticlinal, em que a dobra foi destruída


antracito. Carvão fóssil, de grande poder
pela erosão. calorífico.

20
antraoolítico. Designação dada aos períodos ração é, em geral, auxiliada com o emprego
geológicos carbonífero e permiano. de máscaras da área durante a copiagem.
antropófago. 1. Indivíduo que come carne apêndice dé mapas. Mapa ou grupo de ma-
humana. 2. Diz-se do indígena brasileiro do pas que ilustram uma publicação, mas que
século XVI. Tem havido opiniões favoráveis não fazem parte do texto. Estão, em geral,
à antropofagia do ameríndio; desenhos de encardernados no fim.
índios sacrificando brancos, inclusive em ma-
ápex. Ponto ideal em direção ao qual o Sol
pas do século XVI. :É assunto contestado.
executa o seu movimento de translação
Como em mapas anteriores ao descobrimento
acompanhado de todos os membros do Sis-
do Brasil apareceram ilhas ao sul do equador
tema Solar.
.com dizeres relativos a antropófagos, não
admira que, depois de descoberto, tenha sido Apian, Peter ( 1495-1552). Matemático, as-
o Brasil teatro de tais notícias e absurdos, trônomo e cosmógrafo alemão, inventor da
todos ilustrados em mapas, . como no de projeção estereográfica e autor de uma cos-
Hondius e na Collecteana rerum memorabi- mografia.
lium de Solinus, do século III. aplanático. Diz-se do sistema ótico livre da
antropologia. Ciência natural que se ocupa aberração de esfericidade para um ponto do
do homem e tem por objeto o estudo e a eixo ótico.
classificação dos caracteres físicos dos gru- aplicação dinâmica. A partir das observa-
pos humanos. ções das perturbações dos elementos orbitais
antropologia cultural. Ciência que tem por é possível determinar os coeficientes das
objeto o estudo dos usos, costumes e tradi- séries (harmônicas esféricas) correspondentes
ções dos grupos humanos. ao desenvolvimento da função geopotencial.
Conhecidos esses coeficientes, é possível
antropologia física. Ciência que tem por ob-
calcular-se indiretamente alguns elementos
jeto o estudo e a classificação dos caracteres
geodesicamente significativos, tais como as
físicos dos grupos humanos.
ondulações regionais do geóide, anomalias
antropozóica. Era geológica posterior à ceno- da gravidade e a constante gravitacional, a
zóica, e indicadora do domínio do homem. qual, por meio da aplicação da terceira lei
O mesmo que quaternária. de Kepler, é possível fornecer informação
Anville, Jean Baptiste Bourguignon d' ( 1697- sobre o raio equatorial.
1782). Geógrafo francês. aplicação geométrica. As posições prognos-
apagar. Remover quimicamente ou manual- ticadas de um satélite, calculadas na base
mente certas áreas da emulsão. de supostos parâmetros da órbita e das coor-
denadas geocêntricas preliminares do obser·
apalachiano. Diz-se do relevo que compre-
vador, são comparadas com as posições ado-
ende uma série de dobras com notável para-
tadas. Se estas foram efetuadas em quanti-
lelismo entre as cristas e os vales.
dade suficiente, obtêm-se correções dos
apara. Sobra de papel cortado, ou aparado elementos orbitais e das coordenadas de
nas margens, geralmente com guilhotina. uma série de estações de observação, refe-
aparado. Ponto terminal e abrupto de uma ridas ao mesmo datum geodésico geecêntríco.
serra; designação dada aos contrafortes da Por este método os sistemas de triangulação
Serra Geral (RS). Ex.; os Aparados da Serra. baseados em diferentes data ( datum) po-
dem ser vinculados entre si em seu conjunto.
aparar. Cortar partes duma fotografia a fim
de eliminar porções supérfluas, aperfeiçoan- apocentro. Numa órbita elitica, o ponto na
do-se, dessa maneira, a composição. A ope- órbita que se acha na maior distAncia do

21
foco onde a massa de atração está localizada. apresentação. Estilo pelo qual um mapa é
O contrário de pericentro. apresentado. Esse estilo pode ser ressaltado
apocromático. Diz-se de um sistema ótico pelo desenho ou pelo tipo de técnicas em-
com maior correção da aberração cromática pregadas.
do que habitualmente, isto é, acromatizado ápsides. Extremidades do eixo maior da
para mais do que dois comprimentos de elipse.
onda. ápsides, linha das. Eixo maior de uma órbi-
apogeu. Ponto na órbita de um corpo celeste ta elítica estendida indefinidamente em am-
situado na máxima distância da Terra. bas as estações.
apoio terrestre. O mesmo que controle ter· apulso. Aproximação de um corpo celeste
restre. em relação a outro na esfera celeste, como
Apollonius, Pergaeus (111 a.C.). Geômetra em ocultação ou conjunção.
grego. aqueduto. Canal, galeria ou encanamento
apolúnio. O ponto na órbita elítica de um largo, destinado a conduzir água de um
satélite da Lua, o qual está na maior dis- lugar para outro.
tância da Lua. O contrário de perilú.nio. aqws1çoes, novas. Relação, periódica ou
ap6tema. Segmento da perpendicular baixa- não, de documentos recentemente introdu-
da no centro de um polígono regular sobre zidos no acervo duma mapoteca.
um lado; raio do círculo inscrito num polí-
Arago, Dominique François ( 1786-1853).
gono regular.
Astrônomo e físico francês.
ap6tema de uma pirâmide regular. Altura
do triângulo isósceles das faces. Archivo dos Açores. Ponta Delgada, 1878-
1894).
Apparent Places of Fundamental Stars.
Anuário da Associação Astronômica Interna- arco. Qualquer porção de uma linha curva
cional. e contínua; linha geodésica entre dois pontos.
Application des globes à la trigonométrie arco astronômico. O arco aparente descrito
sphérique et à divers calculs d' astronomie et acima (arco diurno) ou abaixo (arco no-
de géographie. Autor: John Jump (1829}. turno) do horizonte pelo Sol ou por outro
Application du procédé Daguerre à la typo- corpo celeste.
graphie (in BuUetin de la Societé de Géogra. arco de declinação. Arco graduado numa
phie). Autor: Edmé F. Jomard {1839}. bússola solar topográfica ou na ligação solar
APR (Aírbome Profile Recorder). Aparelho de um trânsito de engenheíro, no qual a
fabricado pela Canadian Applied Research declinação do Sol (corrigida por refração)
Limited, destinado ao mapeamento entre é realçada; arco graduado ligado à alidade
média e pequena escala, de região de pouca de uma bússola topográfica ou trânsito, onde
mata, e cujo fim principal é o de registrar a declinação magnética é realçada.
a intersecção da superfície do solo com o
arco de paralelo. Parte de um paralelo éle
plano vertical relativo à rota do avião, e que
dispõe de um altímetro barométrico diferen- latitude astronômica ou geodésica.
cial, um altímetro-radar, uma aparelhagem arco de triangulação. Ver triangulação,
eletrônica e uma câmara auxiliar. arco de visibilidade (luz). O arco de um
aprendizagem. Formação, mediante contra- setor luminoso, designado pelos seus raios
to, no próprio órgão de produção cartográ- limitados, como observados em pontos dife-
fica, de auxiliar de cartografia. rentes da luz.

22
arco diurno. Parte da trajetória de um astro do nodo ascendente ao objeto da órbita; a
que se situa acima do horizonte. soma do argumento do perigeu e a anomalia
verdadeira.
arco elítico plano. Qualquer parte da linha
formada pela interseção de um plano a um argumento do perigeu. Elemento orbital de-
elipsóide. finido como o ângulo ao centro da atração
formado pelas direções ao nodo ascendente
arco noturno. Parte da trajetória de um e do perigeu, medido na direção do movi-
astro que se situa abaixo do horizonte. mento do corpo orbital.
are. Unidade das medidas agrárias, equiva- Argus. Navio hidrográfico da Diretoria de
lente a 100 metros quadrados. Hidrografia e Navegação ( DHN).
área (levantamento). Em geral uma área é árido. Que carece de chuvas ou que tem
todo agregado de espaços planos a serem mais evaporação que precipitação.
considerados numa pesquisa; especialmente
Aristarchus of Samos the ancient Copernicus.
a quantidade projetada em um plano hori- A hlstory of Greek astronomy to Aristarchus.
zontal dentro do limite de qualquer figura Autor: Sir Thomas Heath (1913).
poligonal.
Aristarco, de Samos ( 280-264 a.C.). As-
área edificada. Área situada dentro do pe- trônomo e cosmógrafo grego.
rímetro urbano ou suburbano duma locali-
Aristóteles ( 384-332 a.C.). Filósofo grego,
dade. O importante é a continuidade da o maior gênio da antiguidade e quem,
edificação urbana. Uma área de loteamento, pela primeira vez, lançóu a hipótese de ésfu-
com construções esparsas, não é edificada. ricidade da Terra.
arenito. Rocha constituída de grãos de areia aritmograHa. Arte de expnmrr por sinais
consolidados por um cimento. convencionais as quantidades cuja compo-
areômetro. Instrumento para determinar a sição é conhecida.
concentração das soluções e o peso especí- aritmologia. Ciência que se ocupa dos nú-
fico dos líquidos. meros e da medição das grandezas em geral.
aresta. Intersecção de dois planos; segmento aritmômetro. Máquina de calcular.
da reta comum a duas faces de um poliedro;
armazém. Dispositivo acoplado à câmara
linha comum a duas superfícies de um sólido.
fotográfica que serve para a armazenagem
arganel. Círculo metálico do astrolábio. do filme (ou chapa) depois da exposiçãm
argila. Colóide mineral, silicato de alumínio armazém de cartas. Ver dep6sito de cartas.
hidratado, que contém caulinita e outros
armazenagem. Conservação de cartas e ma~
minerais da argila, bem como muitas impu-
rezas, muito plástico. pas nos depósitos, livrarias e bibliotecas.

argumento. 1. Palavra usada para desig- armazenagem de chapas. Ver dep6sito de


nar uma variável independente. 2. Ângulo chapas.
I
que faz com o semi-eixo positivo dos núme- armilar, esfera. Antigo instrumento astronô;-
ros reais a semi-reta que parte da origem mico composto de um conjunto de aros, des;.
e passa pelo ponto representativo de um tinado a representar as posições de círculoS
número complexo. 3. (astronomia). Ângulo importantes da esfera celeste.
de arco. Army Map Service. órgão norte-americanó,
argumento de latitude. Na mecânica celeste, mantido pelo Departamento de Defesa, para
a distância angular medida na órbita plana a produção de cartas.

23
arqueozóica. Era geológica anterior à paleo-
zóica.
Arquirnedes (287-212 a.C. ). Matemático
grego, achou as fórmulas que dão a superfície
e o volume dos cilindros e da esfera.
arquipélago. Qualquer mar ou larga exten-
são de água comportando muitas ilhas ou
um grupo de ilhas; grupo de ilhas.
arquivamento cartográfico. Guarda de do-
cumentos cartográficos, utilizando-se uma
ordem sistemática a fim de facilitar consulta
ulterior.
arquivamento de mapas dobrados. Modo
de guardar mapas com uma ou mais dobras,
em conseqüência da diversidade de formatos.
arquivamento de mapas sem dobrá-los. Mo-
do de guardar horizontal ou verticalmente
os mapas.

Interessante representaçllo de uma e8/era armtlar, arquivo cartográfico. Processamento de in-


da coleçllo da Biblioteca Nacional do Rio de formação cartográfica que define caracterís-
Janeiro. ticas cartográficas ao ponto de serem repro-
duzíveis conforme normas aceitáveis.
Arquivo do Departamento de Defesa. Im-
Arnold, John (1736-1799). Relojoeiro inglês portante arquivo de consulta do Departa-
e inventor. mento de Defesa (EUA), responsável pela
arqueano. Período geográfico posterior ao manutenção de toda a documentação de con-
algonquiano, e anterior ao cambriano. O sulta relativa a assuntos específicos, e a ser-
mesmo que azólco. viços afins do Departamento de Defesa e
de outros órgãos autorizados.
arraial. Aldeola, lugarejo; acampamento.
arrastamento. Defeito de nitidez da imagem
observada num fotograma, decorrente do
deslocamento contínuo da aeronave, ao mes-
mo tempo que o obturador da câmara per-
manece aberto.
arroio. Nome que se dá a um pequeno
rio, no sul do Brasil.
Arrowsmith, Aaron ( 1750-1823). Geógrafo
inglês.
armação. Traçado de ruas, ainda sem casas.
arrumação. Posição, na carta geográfica.
art and development of topographic mapping,
Quatro fases do pahada ~teoltSgico do Braril, mos- The. (in Engineering Magazine - October,
trando a Of'Íilem dot planaltos Guiana e Br<Uileiro. 1893). Autor: Arthur Winslow.

24
arte of navigation, The. Contayning a briefe coordenada é independente da posição do
description of the Sphaere, The. Autor: Mar- observador.
tin Cortés (1596).
asfalto. Variedade de betume que contém
artesanato. Técnica de fabricação de produ- hidrocarbonetos e substâncias minerais, usado
tos, gerahnente sem o auxílio de emprega- em várias tintas e vernizes e como protetor
dos, e que se caracteriza pelo esmero e na fotomecânica. O mesmo que betume da
acabamento desses produtos. Judéia. Ver rruJcadame.
artes gráficas. Conjunto de processos e das Ashmole, Elias (1617-1692). Antiquário
atividades subsidiárias que visam a repro-
inglês (Ashmolean Museum) onde foram ad-
duzir, em qualquer número de cópias, escri-
quiridos vários instrumentos utilizados na
tos e imagens, mediante uma chapa ou
antiga cartografia britânica.
matriz mecanicamente impressa.
articulação de folhas. Gráfico de correlação Ásia Menor. Península no oeste asiático li-
dos elementos constitutivos de uma folha mitada pelos mares Negro, Egeu e Medi-
com os das folhas adjacentes precedente- terrâneo.
mente impressas (ou a serem impressas). Aspirante Nascimento. Antigo navio hidro-
O mesmo que esquerruJ de folhas adjacentes. gráfico da Diretoria de Hidrografia e Nave-
gação (DHN).
ARTICULAÇÃO DA FOL.HA assimetria de um objetivo. Falta de simetria
no aspecto visível de um objeto visto de
um determinado ponto de observação. Um
polo quadrado ou retangular pode assim
situar-se diante do observador de modo que
a linha que divide as suas tangentes não
passa pelo seu centro geométrico. Com uma
torre quadrada, o erro resultante das tan-
gentes observadas pode ser bastante apreciá-
vel. O erro causado por assimetria de um
objetivo observado é da mesma espécie, e
requer o mesmo tratamento do erro resul-
tante da observação de um objetivo excên-
A articulação da folha Santarém, da CIM, com as trico. Assimetria e fase são intimamente asso-
folhas adiacentes. ciadas mas não são idênticas.
assimilação. Integração na estrutura social,
artogéia. Um dos três grandes reinos zoa- em termos de igualdade.
geográficos em que Lydekker divide a Terra;
assíntota. Linha reta tangente a uma curva
e que compreende todo o antigo continente
em seus pontos no infinito, quando a distân-
mais a América do Norte.
cia de um ponto deste rumo de curva à
ascensão reta. Coordenada do sistema equa- reta tende para zero, à medida que o ponto
torial celeste igual ao ângulo diedro formado se .afasta indefinidamente sobre. a curva.
pelo plano horário do ponto vernal e o plano
horário do astro. Efetua-se a medida no Associação Astronômica Internacional. O
plano do equador celeste a partir do ponto mesmo que U.nião Astron6mica Interna-
vernal no sentido direto de Oh .a 24h. Esta cional.

25
Associação Brasileira de Normas Técnicas Associação Nacional de Empresas de Aerole-
(ABNT). Uma das comissões (de Estudos vantamento (ANEA). Organização que con-
de Normas de Convenções Cartográficas), grega, no Brasil, as companhias de aerole-
foi instalada em 1959, com a finalidade de vantamento.
estudar o anteprojeto de normas cartográfi- assoreamento. Amontoação de areias ou de
cas. Foi constituída de representantes da terras, causada por enchentes ou por cons-
DSG, do CNG (IBGE), da DHN, do DRA, truções.
do Ministério da Agricultura, do Governo do assunto (de um mapa). Categoria de fenô-
Estado do Rio de Janeiro, da Cruzeiro menos cuja representação constitui o obje-
do Sul S.A., LASA e outros órgãos. tivo do mapa, eventualmente mencionado no
Associação Cartográfica Internacional ( ACI). título.
Associação que agrupa associações nacionais astatização. Estado do equilíbrio instável
interessadas na promoção da cartografia. dos gravímetros projetado com a finalidade
associação de cartografia. Ver sociedade de de conseguir uma sensibilidade adequada.
cartografia. asteca do universo, concepção. Ver univer-
Associação Internacional de Geodesia. ór- so, concepção asteca.
gão integrante da UGGI que se interessa astereômetro. Instrumento para calcular o
particularmente pelas disciplinas geodésicas nascimento e o ocaso dos astros.
através das suas cinco seções: ( 1) Redes,
( 2) Técnicas espaciais, ( 3) Gravimetria, astigmatismo. Defeito dos sistemas óticos
( 4) Teoria e processamento de dados, ( 5) pelo qual, em lugar de formar-se a imagem
Interpretação fisíca. Compreende ainda nu- de um ponto em outro ponto, se formam
merosas Comissões de estudos e Grupos de duas pequenas imagens (linhas focais), a
trabalho. .e sediada em Paris. distâncias ligeiramente diversas e ortogonais
Associação Internacional de Geomagnetismo entre si.
e Aeronomia. Ver União Geodésica e Geo- astigmatizador. A lente que introduz astig-
física Internacional (UGGI). matismo num sistema ótico. Essa lente é ajus-
Associação Internacional de Hidrologia Cien· tada de modo que pode ser colocada à
tífica. Ver União Geodésica e Geofísica In- vontade na direção ótica ou removida. Em
ternacional (UGGI). um sextante, um astigmatizador pode ser
usado para alongar a imagem de um corpo
Associação Internacional de Meteorologia e
celeste na linha horizontal.
Física da Atmosfera. Ver União Geodésica
e Geofísica Internacional (UGGI). Astrafoil. Plástico para uso cartográfico, de
fabricação inglesa, composto de resinas viní-
Associação Internacional de Oceanografia Fí-
licas.
sica. Ver União Geodésica e Geofísica In-
ternacional ( UGGI). Astralon. Plástico para uso cartográfico, de
fabricação alemã, composto de resinas vi-
Associação Internacional de Sismologia e de
Física do Interior da Terra. Ver União Geo- nílicas.
désica e Geofísica Internacional ( UGGI). astro. Qualquer corpo celeste.
Associação Internacional de Vulcanografia. astrobússola. Instrumento específico que dis-
Ver União Geodésica e Geofísica Internacio- põe de meios para visar um corpo celeste
nal (UGGI). e resolver mecanicamente o triângulo astro-

26
nômico, com especialidade o que é adaptado
ao uso noturno.
astrodinâmica. Aplicação prática da mecâni-
ca celeste, astrobalística, teoria da propulsão
e campos ligados aos problemas do planeja-
mento e direção das trajetórias de veículos
espaciais.
astrofísica. Estudo da constituição física e
química dos astros, baseado na análise
espectral.
astr6grafo. 1. Dispostivo para a projeção de
uma série de curvas de altura precalculadas,
em uma carta ou prancha em que as curvas
se movem num tempo tal que se forem
ajustadas convenientemente, ficarão na posi-
ção correta na superfície de representação.
2. Telescópio de distância focal moderada,
indicado especialmente para a finalidade de
Tipo de astrolábi~ através do qual foi determinada
registrar com precisão as 'posições dos obje- a latitude do Ilhéu da Coroa Vermelha, em 1500,
tos celestes por meios fotográficos. por Mestre ]oiio, da Frota de Cabral.

astrolabes of the world, The. Autor: Ro-


bert W. T. Gunther (1932). suir um micrômetro registrador e um prisma
duplo de Wollanston situado exatamente di-
astrolábio. Planisfério celeste; antigo instru- ante do plano focal. O prisma está precedido
mento constituído de um círculo completo de um compensador de aberração consistente
graduado, com uma alidade no centro e em duas placas de quartzo plano paralelas
chapas acessórias ajustáveis, sobre as quais
com os seus eixos cristalográficos inclinados
são representadas projeções estereográficas
a 45° do raio de luz incidente.
do céu e da esfera para latitudes locais. Foi
criado pelos gregos e desenvolvido pelos Astrolabium das ist: gründlische beschrei·
portugueses. bung und unterrich eines newen quadranten.
Autor: Franciscus Ritter ( 1650).
astrolábio de pêndulo. Astrolábio em que a
horizontalidade da superfície refletora está astrologie Grecque, L'. Autor: Auguste
assegurada por um dispositivo de suspensão Bouché-Leclercq ( 1899).
pendular. astronáutica. Ciência da locomoção e da so-
astrolábio de prisma. Astrolábio constituído brevivência do homem · fora da atmosfera
de um telescópio numa posição horizontal, terrestre.
com um prisma e horizonte artificial ligado à astronomia. Ciência que se ocupa da cons-
extremidade de sua objetiva, usada para a tituição e movimento dos astros.
determinaçã~ de posições astronômicas.
astronomia de campo. Parte da astronomia
astrolábio impessoal de Danjon. Instrumen- que se destina à determinação das coorde-
to de grande precisão utilizado nas deter- nadas geográficas de um ponto da superfície
minações astronômicas de primeira ordem da Terra e da divisão do meridiano que passa
cujas características principais são as de pos- por este ponto.

27
astronomia de posição. Ramo da astronomia aterro, Porção de terra com que se nivela
que tem por fim estabelecer as coordena- ou alteia um terreno, quer hum centro ur-
das geográficas de pontos da supedície ter- bano, quer para fins rodoviários ou fer-
restre baseando-se em coordenadas de estre- roviários.
las já calculadas.
atipicidade. Diferença (em valor absoluto)
astronomia esférica. Parte da astronomia que entre a média aritmética e a moda de uma
estuda a posição e o movimento aparente dos distribuição de freqüência.
astros.
atípico. Que se afasta do normal; média
astronomia geodésica. Ramo da geodesia
aritméticà de uma distribuição de freqüên-
que estuda a determinação da posição de
cia quando seu valor difere muito do valor
pontos na supedície terrestre e o azimute
do tipo (moda).
de direções que partem dos mesmos, me-
diante observações efetuadas de corpos celes- atividade cartográfica V. Tempo consagrado
tes naturais. O mesmo que geodesia astro- por aqueles para quem a cartografia, sem
nômica. ser essencial à sua formação, constitui uma
astronomia náutica. A que se ocupa da de- parte importante para a sua obra, como o
terminação da posição do observador no mar. geógrafo (o geodesista, o topógrafo etc.);
astronomia prática. Parte da astronomia que atividade do autor de um mapa.
estuda os instrumentos astronômicos. O mes- atividade cartográfica W. Tempo de 75% a
mo que astronomia instrumental. 100% que uma pessoa consagra profissional-
astronomic and geodetic work of the topo- mente à cartografia, como o cartógrafo e o
graphical division of the General Staff of desenhista de cartografia. Atividade essen-
Sweden, The. Autor: Per G. Rosén ( 1882). cialmente cartográfica.

astronômica, unidade. Distância média da Atividade cartográfica Z. Tempo consagra-


Terra ao Sol a qual é o semi-eixo maior da do por aqueles para os quais a cartografia
órbita elítica descrita pela Terra ao redor constitui apenas um complemento da sua
do Sol, igual a cerca de 149.500.000 km. formação profissional, como o documenta-
rista, o técnico em reprodução, o editor etc.
Astronomical atrases, maps and charts. Au-
tor: Basil J. W. Brown (1932). Atlantis (in Annual report of the Smith-
sonian Institution). Autor: Pierre Termier
astronômico. Qualificativo que em geodesia
(Washington, 1916).
leva a referir uma magnitude à vertical do
lugar. Atlas. 1. Segundo a lenda, o rei da Mauri-
tânia, filho de Júpiter. Como houvesse ne-
Astronomie théorique et pratique. Autor:
gado a hospitalidade a Perseu, este mostrou-
Jean B. J. Delambre ( 1814).
lhe a cabeça de Medusa e metamorfoseou-o
astronomische bestimmung der geographi- em montanha. Os mitólogos imaginaram que
schen Koordinaten, Die. Autor Eugen Gelcich Atlas havia sido condenado a sustentar o
( 1904). Céu com os ombros. 2. (atlas) Coleção orde-
astroscopia. Observação dos astros com ins- nada de mapas, com a finalidade de repre-
trumentos apropriados. sentar um espaço dado e expor um ou vários
astroscópio. Antigo instrumento destinado à temas.
observ11-ção dos astros. Atlas antiquus de Justus Perthes. Autor: A.
astrostática. Parte da astronomia que se ~an Kampen (1911).

ocupa do volume dos astros e das respec- Atlas Blaeu. Atlas do século XVII, de auto-
tivas distâncias. ria de Guilherme Janszoon Blaeu, notável

28
cartógrafo holandês. Consta a obra de doze
volumes, mandados reproduzir por Maomé
IV, que fez traduzir em turco a longa parte
do texto que acompanha os mapas.

A América segundo o Novus Atlas de Blaeu (1635) .

atlas Blaeu der Wiener Nationalbibliothek,


Der. (in Geographischen Gesellschaft in
Wien). Autor: Carl Ausserer (1932).
atlas celeste. 1. Conjunto de mapas repre-
sentando as posições relativas dos corpos
celestes. 2. Atlas Celeste. Publicação perió-
dica, da autoria de Cruls, que mostrava
mensalmente o aspecto do céu na latitude
do Rio de Janeiro.
Atlas Colonial Português. Organizado pela
Comissão de Cartografia - Ministério das Co- O atlas de bolso de ]ustus Perthes.
lônias ( 1914 ).
atlas da Lua. Atlas topográfico ou temático
representando a superfície da Lua. Atlas des Fonnes du Relief. Organizado
atlas de bolso. Atlas de formato rerluzido pelo Institut Géographique National (1956).
na intenção de caber no bolso do usuário. atlas didático. Atlas concebido especialmen-
Atlas de Géographie Modeme. Autores: F. te para fins didáticos.
Schrader; F. Prudent e E. Anthoine (1906).
Atlas do Barão do Rio Branco. Coletânea
Atlas de Géographie physique, politique et de todos os mapas do Brasil e da América
historique. Atlas de 1896, de Paris, desti- do Sul anteriores ao Tratado de Utrech
nado aos cursos de geografia e de história. (1713), organizada pelo Barão do Rio Bran-
Autor: Çrosselin-Delamarche. co. Esta bela coleção, editada em 1900, des-
Atlas de Poche, à l'usage des voyageurs et tinava-se à documentação para a questão de
des officiers. Autor: Henri de Sauzet l'mites entre o Brasil e a França (Guiana
(1734-1738). Francesa).

29
Atlas do Brasil. Obra da autoria do Barão Atlas Geográfico Escolar. De responsabili-
Homem de Mello, contendo 66 páginas de dade da Campanha Nacional de Material de
texto e 33 mapas em cores publicada em Ensino (MEC), foi publicado pelo IBGE,
1909. Ver MeUo, Barão Homem de. e a orientação dos mapas foi de Heldío X.
Lenz Cesar.
'Barão 'lfomem de :M'effo Atlas Geográfico, Grande. Extraordinária
e . obra do Instituto Geográfico de Justus Per-
'Dr: .Francisco lfomem de )feffo thes, da Alemanha, com várias edições inter-
~-=-- nacionais em inglês, francês, italiano e espa-
nhol. A primeira edição data do princípio do
século XIX.
atlas hidrográfico. Coleção de cartas hidro-
gráficas ou de cartas náuticas.
atlas histórico. Atlas cujos mapas represen-
do tam fenômenos que aconteceram, ou que se

B~AZJL.
presume tenham acontecido.
Atlas Histórico Escolar. Obra organizada
pela Campanha Nacional de Material de En-
sino (MEC), com mapas, desenhos e texto.
Segunda edição em 1964.
Atlas Histórico-Geográfico. (Para uso das
escolas do Brasil). Autor: João Soares.
atlas ilustrado. Atlas que enfeixa mapas e
fotografias ou desenhos.
atlas local. Atlas destinado a representar
uma área geográfica muito limitada.
atlas mundial. Conjunto de mapas de con-
RIO DE JANEIRO
tinentes, e de países do mundo.
f. Briguiet & Ci!• Editores atlas nacional. Atlas temático dum país,
Fac-stmile da capa do Atlll• do Brasil do Barão cujos fenômenos são estudados por m~>io de
Homem de Mello. mapas analíticos e sintéticos.
Atlas Nacional do Brasil. Atlas geográfico
Atlas do Império do Brasil. Obra organiza- editado pelo IBGE.
da por Cândido Mendes de Almeida em atlas oceanográfico. Atlas temático cujas
1868, com as divisões administrativas, ecle- cartas representam fenômenos próprios dos
siásticas, eleitorais e judiciárias. mares e oceanos.
Atlas dos Estados Unidos do Brasil. Autor: Atlas of England and W ales: the maps of
Teodoro Sampaio (1908). Christopher Saxton, An. Autor: E. Lynam
atlas escolar. Atlas temático para uso esco- ( 1939 ).
lar, relativo aos programas de geografia. Atlas of Global Geography. Autor: Erwin
atlas geográfico. Atlas cujos mapas repre- Raisz (1944).
sentam diversos fenômenos caracterizando um Atlas of Israel. Obra publicada em 1970,
espaço dado num momento. em Jerusalém, com dados sobre cartografia,

30
geografia física, geografia humana e econô- Atlas sive Cosmographicae Meditationes.
mica, e história. Obra de Mercator publicada em 1595.
atlas político. Atlas que representa as divi- Atlas Tammar Luxoro. Carta portulano de
sões políticas e administrativas de pr.rte ou cerca de 1.300 d.C.
de toda a superfície terrestre.
atlas temático. Atlas cujos mapas tratam de
Atlas Portátil de Justus Perthes. Edição bra- um ou de vários temas.
sileira especial do Jornal do Comércio
Atlas zur Geschichte der Kartographie der
(1911).
japanischen Insel. Autor: P. Teleki ( 1939 ).
atmosfera. Toda a massa de ar que envolve
a Terra; a pressão sob a qual o barômetro
de mercúrio se situa em 760 milímetros,
quando a densidade do mercúrio está a 0°C
e a aceleração da gravidade tem o valor de
980,665 no sistema C . G. S . ; pressão exer-
cida por uma força igual a 101,325 newtons,
uniformemente distribuída sobre uma super-
fície plana, de área igual a 1 metro qua-
drado.
atol. Recifes mais ou menos circulares, em
forma de coroa fechada, contendo uma la-
goa central, que tende a ser colmatada.
atração local. Parte da atração gravitacional
motivada pelas massas próximr.s do ponto
em que desejamos seja calculada.
Atração Universal, leis da. 1. As órbitas
planetárias são elipses de que o Sol ocupa
um dos focos. 2. As áreas, descritas pelos
raios vetores, são proporcionai~ aos tempos.
3. Os quadrados dos tempos das revolu-
ções planetárias são proporcionais aos cubos
dos grandes eixos das órbitas. Ver Kepler.
atrito atmosférico. Resistência ao desloca-
mento do corpo na atmosfera. A força re-
sultante se opõe à velocidade do móvel em
relação ao meio.
O atlas de bolso da Anti~.:uidade, de Justus Perthes. atualização. Operação cartográfica que com-
preende a revisão da edição de uma carta
ou mapa, a fim de ser preparada uma nova
atlas regional. Atlas que representa os dife-
·edição atualizada. Ver revisão.
rentes aspectos de um espaço geográfico
determinado, por meio de cartas analíticas e Aubrey, John (1626-1697). Topógrafo in-
sintéticas. glês e antiquário.
Atlas Secreto. Obra náutica que contém 180 Augsburg travei guide of 1563 and the Er-
cartas, de responsabilidade da Dutch East linger road map of 1524 (in Imago Mundi,
India Company. VII). Autor: W. Lang (1950).

~I
aurora polar. Fenômeno luminoso da atmos- cónsegue-se representar qualquel' porção· da
fera terrestre, muito brilhante e variegado supedície da Terra, utilizando-se qudqu,er.
pela forma e cores, observado nas vizinhan~ projeção e qualquer escala.
ças dos polos magnéticos da Terra. automatização. Ato ou processo de automa-
Austro. Denominação antiga do vento sul. tizar qualquer coisa, sem a influência direta
O mesmo que Auster. ou imediata do homem. Termo preferido a
automação.
autocolimador. Um colimador provido de
automec6icos. Comprimentos do plano,
um meio de iluminação da sua retícula, de
iguais aos correspondentes no globo terrestre.
modo que, quando um plano de reflexão é
colocado normalmente no l'aio luminoso emer- autopositivo. Positivo obtido diretamente
gente, a imagem refletida da retícula surge sem o uso de um negativo; filme ou papel
em coincidência com a própria retícula. Esse que dá uma imagem positiva de uma trans-
parência positiva (ou uma imagem negativa
dispositivo é usado na calibração de instru-
de um negativo) por revelação direta.
mentos óticos e mecânicos.
autor (de mapa). Pessoa, grupo de pessoas
autóctone. O que vive em território habitado ou organismo que se responsabiliza pela cria-
pelos seus ancestrais desde os tempos re- ção e elaboração dum mapa ou carta.
motos.
Autotape. Instrumento eletrônico usado
auto-estrada. Via terrestre pavimentada de em regiões litorâneas para a determinação de
acordo com prescrições especiais, e que se posições precisas.
caracteriza principalmente pela existência de autotipfa. Processo de reprodução fotome-
uma faixa central (canteiro) a fim de sepa- cânica em que o original a meio-tom, focado
rar as duas vias de sentido oposto, do trânsito. através de uma retícula de vidro capaz de
Autógrafo AlO. Instrumento da Wild para decompor a imagem em pontinhos, é repre-
sentada na impressão com todas as gradações
a restituição em todas as escalas, de qual-
de luz e sombra, como numa fotografia preto
quer tipo de fotografia aérea, bem como de
e branco.
fotografias terrestres.
auxiliar de cartografia. Empregado sob con-
trato de aprendizagem, que recebe no próprio
órgão de produção cartográfica, instrução e
práticas das técnicas da elaboração carto-
gráfica.
avalancha. Massa de neve e gelo que desce,
de maneira rápida e violenta, pela encosta
das altas montanhas, arrastando consigo frag-
mentos de rochas, florestas, habitações etc.
aVIao fotogramétrico. Tipo de aeronave
O aut6grafo A 10, da Wild, para fotos 23 x 23 em. adaptado com câmara fotogramétrica e do-
CorreçiJo autonuítica da curvatura e refraçiJo da
Terra. tado de grande autonomia de vôo, boa esta-
bilidade, excelente visibilidade do posto de
Automapa. Sistema cartográfico automático, navegação, etc.
desenvolvido pela CIA (Central Intelligence Aviomap AMH. Moderno instrumento da
Agency), pelo qual, usando-se digitador, um Wild, para restituição gráfica ou digital em
computador e um restituidor automático, qualquer escala.
r·:-""7·-:-:--~ -~-~-- -· -··­

,
~ .. :

O Aviomap AM11, para restituição gráfica ou digital, com o At>lotab TA, da Wlld.

aviso. 1. Informação chamando especial azimute, ângulo de. Ângulo inferior a 180°
atenção a algum fato, habitualmente uma entre o plano do meridiano celeste e o plano
área perigosa representada numa carta. 2. vertical contendo o objeto observado, lido
Navio pequeno para transmissão de ordens da direção do polo elevado; em triangulação
ou avisos oficiais. ou em poligonação, ângulo ::través do qual
o cálculo do azimute é executado.
avoirdupois. Sistema de pesos usados nos
países de língua inglesa para fins comerciais, azimute astronômico (duma direção num lu-
cujas unidades são: o grão, a dracma, a onça, gar). Ângulo diedro formado pelos semi-
a libra, o quintal e a tonelada. planos limitados pela vertical do lugar con-
siderado, e contendo respectivamente ·a di-
avos. Palavra adicionada, na escritura das reção considerada e uma paralela à linha dos
frações ordinárias, ao número cardinal que polos terrestres, contado geralmente de 0°
figura no seu denominador, quando este é a 360°.
superior a 10, e não é potência de 10.
azimute astronômico de um astro. Arco do
azimute. Arco do horizonte medido a. bús- horizonte entre o ponto sul e a vertical do
sola entre um ponto fixo (em astronomia, astro.
geodésia - o Polo Sul; em navegação - o
azimute astronômico de uma direção terres-
Polo Norte), e o círculo vertical que passa
atr:.:.vés do centro de um objeto; coordenada tre. Ângulo formado pela direção com a
mediana do lugar.
celeste horizontal que corresponde ::o ângulo
que faz uma vertical fixa, tomada por base, azimute da quadrícula. Ângulo no plano da
com a vertical de um astro. projeção medido no sentido dos ponteiros

33
do relógio entre o meridiano central e uma linha não diferem exatamente em 180°, exceto
linha reta· de um sistema de coordenadas quando P e Q se encontram em um mesmo
plano-retz.ngulares. meridiano geodésico ou quando as latitudes
geodésicas de ambos os pontos são iguais a
azimute de altura. Azimute determinado
zero. O mesmo que azimute recíproco.
pela solução do triângulo de navegação com
a altura, declinação e latitudes dadas. azimute magnético (de uma direção em um
azimute de Laplace. Azimute geodésico de lugar). Ângulo diedro formado pelos semi-
uma direção obtido a partir do azimute as- planos limitados pela vertical do lugar con-
tronômico da mesma, corrigido pelos efeitos siderado, e contendo respectivamente a dire-
do desvio da vertical mediante a aplicação ção considerada e a do norte magnético. ];:
da equação de Laplace. em geral, calculado a partir do norte mtgné-
tico (00), no sentido dos ponteiros do relógio
azimute de um astro. Coordenada do sistema até 360°.
horizontal igual ao ângulo diedro entre o
plano meridiano celeste do observador e o azimute pelo processo de hora. Ver proces-
plano vertical que contém o astro; mede-se so de hora.
sobre o horizonte celeste do observador a azimute pelo processo do Sol baixo. Ver
partir da projeção do polo elevado, 0° a 360° Sol baixo.
no sentido sul, oeste, norte e este. ];: uma azimute plano. Qualquer plano vertical.
coordenada local, pois depende da posição
do observador na superfície terrestre. azimute por alturas correspondentes do Sol.
Observação do Sol, antes do meio-dia (a
azimute direto. Ver azimute. Este), e quando o mesmo atingiu igual altura
azimute geodésico (de uma direção em um depois do meio-dia (a Oeste), e a direção
ponto considerado). Ângulo diedro formado terrestre.
pelos semi-planos limitados pela normal do
azimute por oitante. Observação da estrela
elipsóide passando pelo ponto considerado e
Oitante em um instante qualquer, longe .do
contendo respectiv::.mente a direção consi-
derada e o eixo de revolução do elipsóide. meridiano, quando conhecidas a latitude e a
longitude do lugar.
azimute geodésico projetado. Ângulo com-
preendido entre a paralela ao meridiono cen- azimute recíproco. Ver azimute inverso.
tral e a tangente à projeção da linha geodé- azimute transportado da quadrícula. O ân-
sica que une dois pontos da carta. gulo no plano de projeção entre uma linha
azimute inverso. Ângulo horizontal formado e uma linha norte-sul ao quadriculado.
por uma linha geodésica com o plano do me- azóica. Era geológica primitiva caracterizada
ridiano, no extremo oposto ao ponto da ob- pela ausência de fósseis.
servação. Se o azimute da l.iDha PQ é co-
azóico. Ver arqueano.
nhecido, o azimute da linha QP se chama
inverso. A causa da convergência de meridia- azurita. Carbonato básico de cobre; minério
nos, os azimutes direto e inverso de uma de cobre.

34
B
B. Símbolo, que na classificação de Kõppen,
significa clima seco; símbolo de bel {unidade
de nível de potência).
b. Simbolo que, na classificação de Kõppen,
significa o mês mais quente, abaixo de 22°C.
Babinet. Processo que consiste na determi-
nação do azimute pela observação de duas
elongações, um a Este e outro a Oeste. O
mesmo que processo dos quatro trajetos.
bacia. Depressão de forma variada ou con-
Detalhe da margem di·eita do rio Paraguai com
junto de terras pouco inclinadas, podendo as lagoas (baías) Vennelhas, Conceição e do
ser ou não ocupada com rios, lagos etc. Castelo.
bacia de deposição. Área continental depri-
mida, onde os sedimentos ficam acamados. baixada. Planície entre montanhas; depres-
bacia de drenagem. O mesmo que bacia são do teiTeno, junto de uma cumeada.
hidrográfica. baixa-mar. Nível mínimo da curva da maré;
maré baixa; maré vazia. .
bacia de sinclinal. Parte côncava do solo
que coincide com uma depressão relativa, baixa-mar internacional. Plano de referência
cuja explicação se encontra na própria estru- abaixo do nível médio do mar situado a
tura das camadas da região. meia distância . da baixa-mar média e a prea-
mar média multiplicado por 1,5.
bacia fluvial. O mesmo que bacia hidro-
baixio (ou baixo). Banco de areia, sobre
gráfica.
o qual tem pouca altura a água do mar, ou
bacia hidrográfica. Conjunto ele terras dre- do rio; espécie. de enseada que os rios for-
nadas por um rio principal e seus afluentes. mam nos terrenos marginais, e onde, por
O mesmo que bacia de drenagem e bacia ocasião das vazantes, a água se empoça
fluvial. {AM).
bacia sedimentar. Depressão com detritos Back, George (1796-1878). Almirante in-
carregados das 'águas circunjacentes. glês, navegador ártico.
bacia tectônica. Unidade morfológica carac- Baffin, William ( 1582-1622 ). Navegador
terizada por constituir depressões originadas inglês, foi o primeiro que explorou o mar
pelo diastrofismo, e entulhadas de sedimen- (de Baffin), entre a Groenlindia e o arqui-
tos arrancados das regiões mais altas. pélago Ártico.
baía. 1. Reentrância da costa, pela qual o Bailly, Jean Silvain (1736-1793). Político
mar penetra no interior das terras, menor e astrônomo francês.
porém do que o golfo. 2. Lago em Mato balanço. Rotação de uma fotografia no seu
Grosso. próprio plano, em torno da fotografia per-
· bairro. Divisão de uma cidade para fins pendicular; ângulo no ponto principal de uma
administrativos. fotografia medido na direção· dos ponteiros
do relógio, desde o eixo-Y positivo até a Bandeira do Brasil, A. Obra ilustrada a co-
linha principal no ponto nadiral. res, editada pela Fundação IBGE em 1972
Balboa, Vasco Nuiíez de (1475-1571). Na- (atualmente em 2. 8 edição), de autoria de
vegador espanhol chegou ao istmo de Panamá Raimundo Olavo Coimbra. Trata-se de um
em 1510. Três anos depois cruzou o istmo e estudo, dividido em três partes, das raízes
chegou ao oceano Pacífico. histórico-culturais da bandeira brasileira. A
balcânicos. Relativo à Iugoslávia, Albânia, primeira parte traz a história da bandeira
Grécia, Romênia, Bulgária e Turquia. em geral, desde as épocas mais remotas. A
segunda, a evolução e o significado de todas
balestilha. Instrumento náutico para tomar
as bandeiras históricas luso-brasileiras. A ter-
a altura dos astros.
ceira trata, especificamente, da história e sig-
nificado do atual modelo da bandeira nacio-
nal.
bangüê. Propriedade rural com canaviais e
engenho (de bangüê).
banhado. Extensões de terras baixas inun-
dadas por rios.
banho. Líquido em que se mergulham subs-
tâncias para tingir as chapas para sensibi-
lização (fotografia e gravura).
Banks, Sir Joseph (século XVIII). Botânico
inglês que integrou a equipe de James Cook,
A baleatilha, instrumento usado durante séculos no Endeavour e que o auxiliou na obser-
para a medida da altura do sol. vação da passagem do planeta Vilnus. Vinte
anos mais tarde efetuou uma exploração à
África. O principal objetivo desta exploração
Balraya, Afonso Gonçalves ( 1434). Explo-
foi o conhecimento do continente, e, em 179.3
rador português.
os seus membros conseguiràm os serviços de
baliza. Marco; estaca ou outro objeto que um doutor escocês de 24 anos de idade,
marca um limite. Mungo Park. Ver Endeavour e Park, Mungo.
balizamento. Limpeza de uma faixa de ter- banqueta continental. O mesmo que plata-
reno para posterior medição de uma base. forma continental.
Ball. Diz-se do método de alturas i!Wais, o banquisa. Acúmulo de gelo flutuante junto
qual só utiliza estrelas situadas nos qua- aos litorais nas altas latitudes.
drantes.
Barents, Willem ( 1597). Navegador holan-
Balplex. Instrumento de restituição estereo,. dês, descobridor do arquipélago ártico Spits-
fotogramétrica, semelhante ao alemão Mul- bergen, situado a noroeste do mar de
tiplex, mas de construção americana ( Bausch Barents.
and Lomb).
barisfera. Parte central da esfera terrestre,
balsa. Jangada para atravessar rios. constituída de metais sob elevada tempera-
banco. Ilhota de aluvião; baixio; camada de tura.
pedra. Bar-Jacob, Abraham. Cartógrafo flamengo
banco de dados cartográficos em dígitos. do século XVII, autor de um dos primeiros
Conjunto de informações cartográficas digi- mapas hebreus da Terra Santa, executado
talizado em fita magnética. em 1695.

3fi
baroaltímetro. Barômetro destinado à medi- barra. Banco de areia, cascalho, ou outro
ção de alturas. material, à boca de um rio ou porto, geral-
harógrafo. Aparelho que registra continua e mente obstáculo para a navegação; entrada
automaticamente as variações da pressão at- de um porto, foz de um rio.
mosférica. barra de paralaxe. Dispositivo munido d~
barômetro. Instrumento destinado a medir a micrômetro para a determinação da p~ra­
pressão atmosférica. laxe, e usado conjuntamente com um este~
reoscópio de espelho; estereômetro.

Estereosc6pio de espelhos, Wild ST4. Este instru-


mento dispõe de um estereomkr6metro para a
medição de paralaxes.

Um bartJmetro comum.
barras alternadas. Conjunto de faixas retas
unidas entre si, de largura eventualmente
barômetro aneróide. Barômetr:> de Vidi ou
diferente, e repetidas na mesma ordem. São
de Bourdon, que não se baseia no princípio
usadas, em cartografia temática, para a re-
de Torricelli, isto é, não funciona a mer-
presentação qualitativa e quantitativa de di-
cúrio, baseando-se na elasticidade de lâminas
metálicas. Chamado, também, aner6ide, sim- ferentes fenômenos coexistentes numa deter-
. plesmente, e ainda, barômetro metálico. minada área .

barômetro de mercúrio. Barômetro em que barracão. Morada do dono do seringal ou


a pressão atmosférica é equilibrada com o de seu administrador, a um tempo habitação
peso de uma coluna de mercúrio. e depósito de gêneros de primeira necessi-
dade e da borracha extraída. ( AM ) .
barômetro hipsométrico. Instrumento por
meio do qual se determina a pressão a par- Barrai. Hidrógrafo militar francês, no co-
tir da tensão do vapor d'água saturado. mando da gabarra "Emulation", realizou le-
vantamentos da baía de Guanabara em 1826,
haroscópio. Espécie de balança usada em
e do sul do Brasil em 1833.
física para mostrar a pressão vertical do ar
e demonstrar o princípio de Arquimedes apli- barreira. Corte produzido pelas ondas na
cado aos gases. . base das colinas que margeiam o Atlântico;

37
lugar escarpado à margem de um rio; for- são, devendo possuir transparência, flexibili-
mações terciárias que aparecem como falé- dade, elasticidade, baixa expansão térmica,
sias costeiras, desde o Amapá até a Guana- baixa inflamabilidade, força de extensão e
bara. isenção de manchas.
barreiro. 1. Lugar de onde se tira barro base aérea. 1. Aeroporto militar com o
para a fabricação de tijolos e telhas. 2. máximo de facilidades para manutenÇão e
Poço cavado em terreno argiloso para deter reparo de aeronaves, .além de serviço de
e conservar algum tempo as águas das chu- suprimentos para todos os fins de aeronáu-
vas ( PE e AL): 3. Lugar de terra alagada, tica. 2. (fotogram.) Linha que liga duas
na mata, onde os animais escavam e refoci- estações aéreas.
lam (AM e MT). Base Allyrio de Mattos. Base geodésica lo-
Barreiros, Gaspar -1574). Escritor calizada em Cuiabá, em homenagem ao pri-
portugUês, autor de "Corografia de alguns meiro diretor da Divisão de Cartografia
lugares, desde Badajos até Milão em Itália". (IBGE), e cujo monumento foi inaugurado
Barrow, John (1764-1848). Viajante e ge6- em 1972 pelo presidente do IBGE, Isaac
grafo inglês. Kerstenetzki, com a presença do titular da
Diretoria de Geodésia e Cartografia, Miguel
Bartolomeu Dias. Célebre navegador portu- Alves de Lima e do próprio homenageado.
guês. Ignora-se onde e quando nasceu. Em
base aproximada. Operação que consiste na
1486, D. João 11 lhe confiou o comando
primeira base estereoscópica calculada para
de duas caravelas para ir colher notícias do
o restituidor, antes do nivelamento.
Preste João. Nesta viagem (em 1487), des-
cobriu o cabo (que tem o seu nome), na base de acetato. Material plástico transpa-
costa ocidental da África, à entrada da an- rente que recebe uma camada com uma
gra dos Ilhéus. Ele chamou o cabo Tor- emulsão fotográfica, e que é composta de
mentoso, que D. João 11 substituiu pelo de acetato de celulose, praticamente não infla-
Boa Esperança. Acompanhou Cabral na via- mável. ·
gem de descobrimento do Brasil, mas mor- base de aferição. Conjunto de estações des-
reu em naufrágio no próprio cabo por ele tinado a estabelecer os erros de instrumen-
descoberto três anos antes. Ver Boa Espe- tos de medição por comparação de suas in-
rança. dicações contra valores relativos a essas es-
tações.
basalto. Rocha efusiva de cor escura, pe- base (de filme). Fino e flexível material
sada, tendo como minerais essenciais o piro- plástico transparente, de nitrato de celulose,
xênio augítico e feldspatos calcossódicos. A
acetato ou material similar, o qual recebe
sua decomposição dá aparecimento a uma uma camada com uma emulsão sensível à
argila de coloração vermelha - a terra roxa luz, e que é usado para a· tomada de foto-
do sul do Brasil. grafias.
basculamento. Movimento leve de rotação base de triangulação. Lado de uma rede de
imprimido num modelo ou num fotolito, em triangulação medido diretamente com uma
tomo de um eixo situado no seu plano, ten- precisão estabelecida, a partir da qual são
do como finalidade modificar a relação de obtidas por cálculo sucessivo as longitudes
certas dimensões da imagem. dos demais lados das figuras que formam a
base. 1. Numa rede de triangulaçãão, linha rede.
que se mede diretamente no terreno com base estável. Denominação c0mum que se
extrema precisão, e cuja longitude se toma usa para o material cartográfico que possui
como partida para o cálculo dos demais da- um alto grau de estabilidade dimensional.
dos da estrutura. 2. Suporte de uma emul- Ver poliéster.

38
base estereométrica. A distância interpupilar, oceânicas. Foi usada pelo americano William
que varia de 60 a 69 mm. Beebe que atingiu, em 1930, 457 metros e
base estereosc6pica. Valor em milímetros en- quatro anos · mais tarde, cerca de 930 metros.
tre os pontos principais de duas fotografias batográfico. Relativo ao relevo submarino.
aéreas consecutivas. batolito. Grande massa de magma que se
base estereoscópica do instrumento. Distân- encontra nas profundezas da litosfera.
cia em milímetros sobre o eixo do x entre bauxita. Hidróxido de alumínio; minério de
os centros perspectivas do instrumento. alumínio.
base (geodésica). Linha cujo comprimento, Beatus (século VI d. C.). Monge beneditino
medido por processo direto, e de acordo espanhol, autor de um mapa retangular do
com prescrições intem~cionais, é reduzido ao mundo, orientado, como todos os do perío-
nível médio dos mares, permite o início dos do medieval, para o leste (o Paraíso Terres-
cálculos dos triângulos de uma rede, cujos tre), de 787.
ângulos foram compensados.
base ocular. Ver distância interpupilar.
bases de verificação. Tipo de medidas di-
retas de novos lados de triângulos a fim
. de verificar a precisão de um levantamento.
basímetro. Fita ou fio para a medição direta
de bases.
Baskerville, John (1706-1775). Tipógrafo
inglês.
Bass, George ( 1812). Navegador e desco-
bridor inglês.
Bates, Henry Walter (1825-1887). Natura-
lista e geógrafo inglês. O mundo retangular de Beatw, concebido em 787
d. C. Observe-se a orientaçtlo para o leste, "onde
batimétrico. Relativo à medição do ·relevo fica o Parafso Terrestre". NCftem-se Ad<lo e Eoa,
submarino. e a serpente.
batimetro. Instrumento usado para a deter-
Beaufort, Francis (1774-1857). Hidró-
minação das profundezas do oceano.
fo inglês, autor da escala de Beaufort, em
batiscafo. Câmara mergulhadora concebida 1805, na qual a força do vento é indicada
por Auguste Piccard, que a utilizou em 1948 por números (O a 12). Ver anem6grafo.
(sem ninguém no seu interior), e que atin-
Becquerel, Antoine César ( 1788-1878).
giu a profundidade de 1.372 metros, próximo
Físico' francês, autor de trabalhos sobre as
a Dacar. Em 1953, construiu um novo batis-
pilhas, a eletroquímica e a telegrafia.
cafo, o Trieste, que, em companhia de seu
,filho Jacques, atingiu a profundidade de Becquerel, Antoine Henri ( 1852-1908).
3.170 metros, próximo à ilha de Capri, no Físico francês, estudou a fosforescência e
Mediterrâneo. Em 1960, com a cooperação descobriu a radioatividade, em sais de urânio.
da Marinha Americana, ]acques Piccard e o Beebe, William. Ver batísfera.
tenente americano Donald W alsh desceram a Behaim, Martin (1459-1507). Cosmógrafo
11.770 metros, na fossa das Marianas, ao e navegador alemão, acompanhou Diogo Cão
sul da ilha de Guam. no descobrimento da costa ocidental da
batisfera. Esfera de aço concebida por Otis África, introduziu o astrolábio nos navios e
Barton para a investigação das profundidades construiu o primeiro globo.

39
Kretscbmer, onde se vê representada a isola
de braçill.
Benoit e Guillaume. Diretores do ór-
gão internacional de Pesos e Medidas, os
quais descobriram o metal invar, e o aplica-
ram na metrologia e na medida das bases
geodésicas.
berço. Dispositivo sobre o qual se assenta
a câmara fotogramétrica, a fim de reduzir
ao mínimo as vibrações elo avião durante o
vôo.
Bering, Vitus ( 1680-1741 ). Navegador di-
namarquês, descobriu em 1728 o estreito que
tem o seu nome.
Berthoud, Ferdinand (1727-1807). Relo-
Parte do elobo de Martin Behaim, o primeiro que
joeiro suíço, inventor do relógio marítimo
foi con.rtrofdq, vendo-se o ll'ande vazio entre a para determinar as longitudes no mar.
.A/rica e o Japão ( Cipango), Bertrand, Joseph (1822-1900). Matemáti-
co francês, autor de trabalhos sobre o cál-
Beitrãge zur deutschen Kartographie. Au- culo diferencial e das probabilidades.
tor: H. Praesent ( 1921) Beschrying van oud en niew oost Indien.
bel. Unidade de uma escala numérica, cujos Autor: François Valentyn ( 1724-1726).
valores são dados pelo logaritmo decimal da Bessarábia. Região no sul da Europa, entre
relação entre o valor considerado de uma os rios Prut e Dniester.
potência e um valor de potência somado co- Bessel. Ver Elipsóide Internacional de Re-
mo referência. ferência.
Bellot, Joseph René ( 1826-1853 ). Nave- Bessel, ano ficl!fcio de. Intervalo de tempo
gador ártico francês. que leva o Sol médio em dar uma volta
Belt, Thomas ( 1832-7878). Geólogo e na- completa ao redor do equador, a partir do
turalista inglês. ponto de origem em que a sua ascenção
Benfncasa, Gracioso. Autor de uma re- reta afetada da aberração e contada do equi-
produção, em 1482, de um mapa de nócio médio da época é igual a 18 horas e
40 minutos (280°). O mesmo que ano
astron6mico.
Bessel, constantes estelares de. Quantidades
que usadas juntamente com os números de
Bessel ou com os números independentes,
permitem reduzir posições médias de estre-
las a posições aparentes. Dependem das po-
sições das estrelas ( ascenção reta e declina-
ção), da eclíptica e de algumas constantes da
precisão.
Bessel, elipsóide de. Elipsóide de referên-
cia cujas dimensões aproximadas são: semi-
eixo maior = 6377397,2 m; elipsidade =
O fam08o mapa de Benincasa. = 1/299,15.

40
MAPA DE BENINCASA

Esta carta foi desenhada em Ancona, em 1482. Reproduzida do atlas de


Kretschmer, do século XIV, apresenta, da esquerda para a direitá, os Açores,
o
onde se vê a isola de braçill. Em seguida vem pequeno grupo da Madeira e,
na extrema direita, de cima para baixo, vêem-se as Canárias com a última ilha,
de Ferro, que, em 1634, foi, por decreto de Luís XIII, até cerca de 1800, o
meridiano de origem dos mapas franceses.
Bessel, fórmula de passagens meridianas de. teca e arquivo público do Pará; Bodlein Li-
Fórmula utilizada quase que exclusivamente brary, Oxford; Central da Marinha, Lisboa;
nos observatórios fixos para calcular a cor- da Ajuda, Lisboa; da Casa Cadaval, Muge;
reção a ser aplicada nas observações meri- da Casa da 1nsua, Costendo; da Casa de
dianas no tempo registrado da passag-em da Bragança, Vila Viçosa; da Casa Palmela, Lis-
estrela, para reduzi-lo ao meridiano, levando boa; Diretoria do Serviço Geográfico ( Mi-
em conta os erros instrumentais em azimute, nistério do Exército, Rio de Janeiro ) ; do
inclinação do eixo secundário e colimação. Agrupamento de Estudos de Cartografia An-
tiga, Lisboa e Coimbra; do Gabinete de Es-
Bessel, números de. Constantes utilizadas na
tudos Históricos de Fortificações e Obras
redução de posições médias de determinadas
Militares, Lisboa; do Instituto Geográfico e
estrelas para o início do corrente ou do pró-
Cadastral, Lisboa; do Palácio El Escurial,
ximo ano de Bessel, a posições aparentes
Madrid; do Palácio Nacional, Madri; Herzog
para a épocà de observação, que levam em
August Bibliothek, Wolfenbüttel; Hispanic
conta a precessão nesse intervalo e a nuta-
Society of America, Nova Iorque; Hunting~
ção e a aberração anual ·para a época. São
ton Library, San Marino, Califórnia; Insti-
termos que dependem da época da obser-
tuto Histórico e Geográfico Brasileiro, Rio
vação e se acham tabulados nas efemérides
de Janeiro; John Carter Brown l..ibrary; Pro-
para cada dia a O h · de tempo de efemé-
vidence; Koninklijk Nederlandsch, Aardrijks-
rides ou O h de tempo sideral de Greenwich.
kundig Gennotschap, Amsterdão; Library of
betume. Substância natural escura, pegajosa Congress, Washington, D. C.; Library. of the
e inflamável, constituída de hidrocarbonetos University of Kansas City, Illinois; Ljbrary
naturais, podendo ser líquida ou sólida. of the University of Yale, Connecticut; Me-
bibliografia cartográfica. Relação de cartas e dicea Laurenziana, Florença; Ministério das
mapas com a descrição detalhada de cada Relações Exteriores, Rio de Janeiro; · N~cio-:
obra, permitindo, assim, a identificação, per- nal, Lisboa; Nacional, Madri; Nacional dó
tencente a uma região geográfica, a um as- Rio de Janeiro; Nationale, Paris; Nazionale
sunto e a um autor determinado. Centrale, Florença; Newberry Library, Jen-
kinton, Pennsilvania; "õsterreichische Na-
Bibliographie de l'Oeuvre de Pierre Apian. tionalbibliothek, Viena; Pública e Arquivo
Autor: F. van Ortroy (1901 ). Distrital de ltvora; Riccardiana, Florença;
Bibliographie der Gesamtkarten der Schweiz Royal Geographic Society, Londres; Serviço
... bis 1802. Autor: W. Blumer (1957). Histórico Militar, Madri; Sociedade de Geo-
Bibliographie sommaire de I'oeuvre merca- grafia de Lisboa; Thüringische Landt:>sbiblio.
~orienne. Autor: F. van Ortroy (1920).
thek, Weimar; Universiteitsbibliotheek, Ams•
terdão; Vaticana, Santa Sé.
Bibliography of Ptolomy's Geography. Au-
tor: J. Winsor ( 1888). Bibliotheca geographica germaniae. Autor:
Paul Richter ( 1896).
bibliography of works of sir Isaac Newton, A.
Autor: George J. Gunter ( 1907). bicromal>o de amônio. Sal formado pela neu-
tralização do ácido crônico com a amônia;
Biblioteca geographica. Autor: Wilhelm En- geralmente usado na fotolitografia como
gelmann ( 1858). agente sensibilizador.
Biblioteca y mapoteca histórico-geográfica de bicromia. Processo de impressão em que são
la República Argentina. Autor: Gaspar Soria utilizados dois clichês de autotipia com tin-
( 1913 ). tas diferentes, em impressões sucessivas su~
bibliotecas. Algemeen Rijksarchief, Haia; perpostas ou não; estampa ou impresso por
Bayerische Staatsbibliothek, Munique; Biblio- esse processo.

41
biela. Peça de máquina, a qual serve para Black, James Wallace. Fotógrafo america-
comunicar ou transformar o movimento reti- no, obteve, em 1860, com uma chapa úmi-
líneo alternativo em circular contínuo. da de colódio, uma vista aérea de Boston,
Biela, Wilhelm ( 1680-1768 ). Astrônomo tirada de um balão, por Samuel Archer
atistríaco, observou e estudou o cometa que King no mesmo ano.
recebeu o seu nome.
Bilby, torre de. Torre de triangulação que
consiste de dois tripés de aço ou duralumínio,
um incluído no outro. A sua ereção ou des-
montagem são rápidas e é de fácil transporte.
binômio. Expressão algébrica composta de
dois termos, separados pelo sinal + ou -.
Bio-bibliographie de Gemma Frisius. Autor:
F. van Ortr<Jy ( 1920).
biogeografia. Estudo da distribuição geo-
gráfica dos ,seres vivos, no globo terrestre.
Biographisch Woodenboek van Noord-Neder-
landsch graveurs. Autor: J.G. Waller (1938).
biologia. Ciência que estuda os seres vivos
e suas relações.
bio~fera. Zona da litosfera, da hidrosfera, e
da atmosfera onde existe a vida.
Birdseye, Claude Hale ( 1878-1941 ). Enge-
nheiro militar americano. O primeiro presi-
dente da Sociedade Americana de Fotogra-
metria. Escreveu, em revistas, vários traba-
lhos sobre métodos e instrumentos, no ma-
peamento estereofotográfico; reprodução de
mapas; mapeamento nacional (EUA) etc.
bissetor. Plano que passa pela interseção de A prensa de Blaeu.
outros dois, formando com estes, ângulos die-
dros iguais.
Blaeu, Guilherme Janszoon. Juntamente
bitola. 1. Medida pela qual se faz qualquer com os seus filhos, João e Comelio, os mais
trabalho; padrão; norma. 2. Largura de importantes cartógrafos holandeses. Ver Atltu
ferrovia. Blaeu.
bitola estreita. Qualquer bitola (de ferro- Blaeu's Atlas (in Imago Mundi). Autor: J.
via) menor do que a normal do país; a Keuning ( 1959).
inferior a um metro.
Blanchard, Raoul (1877-1965). Geógrafo
bitola larga. Qualquer bitola (de ferrovia) francês, autor de várias obras, inclusive Les
maior do que a normal do país; a superior Alpes Occidentales, em 12 volumes.
a um metro. blanqueta. Chapa de borracha esticada so-
bitola normal. Bitola das principais ferro- bre o tambor duma impressora offset, destina-
vias do país; a de um metro. da a transportar a imagem de tinta da super-

42
blueline. Imagem obtida através de um ne-
gativo, a qual é conseguida com uma cama-
da de sal de ferro que se decompõe pela
exposição da luz resultando numa cor azul.
f: em geral impresso em plástico ou papel,
e usado para orientar o desenho ou a gra-
vação. O mesmo que c6pia em azul.
Boa Esperança. Cabo no sul da África,
contornado pela primeira vez, em 1487, por
Bartolomeu Dias, que só o descobriu quando
o dobrou pela segunda vez, já no regresso
da sua aventurosa viagem ao longo de costa
oriental africana. Como o tivessem assaltado
O mapa do Brasil, orientado para o oeste (raro), violentas tempestades, deu ao cabo o nome
do Novus Atlas de Blaeu.
Tormentoso ou das Tormentas, nome que
D. João 11 substituiu pelo atual. Ver Barto-
fície impressora para a superfície de im- lomeu Dias.
pressão.
Blatt der kompassrose, Das. (in ]ahersbericht
der Geographische Gesellschaft in München).
Autor: Albert Schück ( 1890):
blenda. Ver esfarelita.
bloco. Conjunto de faixas de vôos considera-
dos P?r ocasião da aerotriangulação.
bloco continental. O continente e a plata-
forma litoral correspondente.
bloco-diagrama. Interpretação gráfica pers-
pectiva de mapa ou de fotografia duma
determinada área, mostrando em geral, além
da geomorfologia, os cortes geológicos con-
tíguos em relação à topografia. Bloco-diagrama isométrico.

bloco-diagrama isométrico. Aquele que é


construído num quadriculado formado por boca. Barra (de rio) ou baía.
dois sistemas de paralelas, de igual espaça- boca da serra. Garganta pela qual se sobe
mento, que se cortam formando losangos, ao planalto .
que, por sua vez, são cortados por outro sis- bocaina. Depressão de serra; vale ou canha-
tema de paralelas verticais, que passam pelos da entre duas elevações do terreno; entrada
vértices dos citados losangos no sentido da de canal ou rio; braço de água ou furo que
menor diagonal. liga um lago a um igarapé (AM).
blocos continentais, teoria dos. Hipótese se- boçoroca. Ver voçoroca.
gundo a qual a crosta terrestre está dividida Bode, Johnn Elert (1747-1826). Astrônomo
em uma série de grandes chapas ou blocos alemão que publicou uma lei (de Bode)
superficiais, que por ação de causas internas descoberta em 1772 pelo astrônomo Ticio,
e externas, se deslocam uns em relação aos a qual, expressada por uma série geométrica
outros. de números simples, indica a distância apro-
bloquear. Ver opaco. ximada dos planetas a partir do Sol.

43
Bodoni, Giambattista (1740-1813). Impressor borrões. Manchas de tinta surgidas numa fo-
e gravador italiano, orientalista, cujas edições lha impressa.
primorosas lhe valeram uma pensão de bosque. Grande arvoredo; mata.
18.000 francos, concedida por Napoleão.
Boss. Diz-se da publicação (catálogo) do
Boletim Geográfico. órgão trimestral ( an- maior número conhecido de estrelas.
teriormente mensal), editado pelo IBGE
bota. Medida de capacidade correspondente
desde 1943. Extinto em 1978.
a c. 435 I. (usada em Portugal).
boneco. Modelo de um livro (ou folheto)
falso constituído de folhas em branco, em botânica. Ciência que estuda os vegetais.
número, qualidade e formato, iguais aos de Bougaínville, Louis Antoine de (1729-1811).
determinado volume, com mapas ou ilustra- Navegador francês.
ções etc. a fim de que se tenha idéia de to- Bouguer, anomalia de. Ver anomalia da
das as características da obra planejada. grapidade.
Bonne, Rigobert (1727-1795). Cartógrafo Bouguer, Pierre. Matemático (; geodesista
francês autor de famosa projeção que traz francês, integrante da missão geodésica envia-
o seu nome. da pela França a~ Peru, em 1736.
book of days, The. Autor: Robert Cham-
Boundary-making. A handbook for States-
bers ( 1863 a 1914).
man, treaty editors, and boundary cornmis-
Book of Old Maps Delineatíng American sioners. Autor: Stephen B. Jones - Wash-
History. . • to the Close of the Revolutíonary ington, 1945.
War, A. Autores: E. D. Fite e A. Freeman
Bowman, Isaiah (1878). Geógrafo america-
( 1926 ).
no, nascido no Canadá.
Book of scripts, A. Autor: A. Fairkank
braça. Antiga unidade de comprimento equi-
(1949).
valente a 2,2 metros; unidade de compri-
Boone, Daniel ( 1734-1820). Explorador e mento do sistema inglês, equivalente a 1,8
colonizador americano. Fundou em 1769 o metros.
primeiro estabelecimento permanente do Ken-
tucky. ~ 1-:.n ÔhJrtJ"'
boqueirão. Abertura ou garganta estreita ..
J~b.-ntur<l
cortada, por vezes, em serras, por onde passa
um rio.
Borda, Jean Charles (1733-1799). Matemáti-
co e astrônomo francês.
borda externa. Conjunto de traços para efei-
to estético na parte externa da moldura.
borda interna. Conjunto de traços marcados
sistematicamente pelas graduações das redes
geográficas e quilométricas.
r::t •. ~,..,.........
borda simples. Traço simples marcado pelas ')J '
graduações das redes geográficas e quilomé- (") k•u<>
tricas.
Bordone, Benedetto. Autor de um mapa de
1533, . onde ainda aparece a ilha Brasil. Ver
Benincasa, Gracioso e Brasil 1. Detalhe do mapa de Benlncasa de 1482, onde, no
Bóreas. Denominação antiga do vento norte. centro, está a isola de braçill.

44
braço (de rio ou de mar). Esteiro. brasil. Madeira de tinturaria abu~dante no
Bradley, James. Astrônomo inglês que des- Brasil no século XVI, e que já era conhecida
cobriu em 1725, o desvio dos raios luminosos dos europeus, séculos antes do descobrimen-
na estrela gama do Dragão. to do Brasil, sob os nomes de braçill, braxil,
bersill etc.
Brahe, Tycho (1546-1601). Astrônomo dina-
brejo. Terreno plano, encharcado, que apa-
marquês, cujas observações permitiram Ke-
rece nas regiões de cabeceira, ou em zonas de
pler enunciar as suas leis acerca dos planetas:
transbordamento de rios; qualquer lugar bai-
branqueador. Composto químico empreg'do xo onde há nascentes, olhos d'água, cacim-
para dissolver imagens de prata, e que é usa- bas.
do na reversão, tonalidade, intensificação e Brewster. Físico escocês, inventor do calei-
processos coloridos. doscópio, construiu em 1844 um estereoscó-
pio de lentes.
Briggs, Henry (1561-1630). Matemático in-
glês, propositor dos logaritmos.
brilho. Grau de intensidade de uma cor.
brísa. Vento de pouca velocidade, bran4o e
fresco; vento periódico, típico das regiões
marítimas ou até onde vai a influência do

--·
mar.
_...,.
Permanece ainda a ilha brasil neste mapa de 1533 .
... -....,.
.

Brasil. 1. Nome representado pela primeira


vez em mapa, em 1325, e que figura no mapa
de Gracioso Benincasa, de 1482, correspon-
dendo a uma ilha do Oceano Atlântico, ms
proximidades do atual arquipélago dos Aço-
res (sic. isola de braçill). 2. Monte na
ilha Terceira (Açores) de 1666 metros, jun-
to à localidade de Angra.

Mapa da Ilha Terceira (dos Açores). No Sul, Representação antiga da bússola chinesa: o carro
próximo a Angra, .,Q-se o monte Bra$/1. indicando o. sul.

45
Brooks, Alfred Hulse (1871-1924). Geólogo e
geógrafo americano.
Brunhes, Jean (1869-1930). Geógrafo fran-
cês, autor da Geografia Humana.
bueiro, Estrutura para conduzir a drenagem,
sob um aterro, de um lado para outro.

buraco. Todo espaço em que as fotografia~


aéreas não oferecem um mínimo de recobri-
mento exigido. Tanto pode significar um es-
paço não coberto, isto é, não fotografado,
quanto um espaço em que o mínimo de
superposição exigida não foi obtida.
Bureau Hidrográfico Internacional (BHI).
Organização intergovemamental, com sede
em Mônaco, ligada diretamente à car.tografia.
Bureau of Land Management. órgão norte-
americano mantido pelo Departamento do
Interior, responsável pelo levantamento ca-
dastral de todas as terras públicas.
burgo. 1. Povoação de certa importância;
vila; àldeia,' casa nobre; arrabalde da eidade.
2. Cascalho, pequeno seixo.
buril. Ferramenta cortante cilíndrica, de aço
temperado, em que a parte inferior é cônica,

Bússola port<ítil.

British Maps and Map-makers. Autor: E.


Lynan (1944).
British mariner's guide, containing complete
and easy instructions for the discovery of
the longitude at sea, The. Autor: Nevil
Maskelyne ( 1767).
British Topography. Autor: R. Gouch ( 1780 ).
brometo, papel. Papel que tem uma emulsão
composta essencialmente de brometo de pra-
ta, e que é geralmente empregado para as
ampliações.
bronze. Tipo de liga à base de cobre. Bússola . de inclinaç/Io,

46
cilíndrica ou em bisei. Serve para gravar bússola solar. Instrumento topográfico que
metal ou madeira. oferece a solução mecânica instantânea do
triângulo astronômico (sol - zênite - polo),
bússola. Caixa que contém uma agulha e permite o estabelecimento e levantamento
magnética livremente suspensa sobre um pon- do meridiano astronômico ou paralelo astro-
to de apoio, e cujas pontas estão constante- nômico, diretamente pela observação.
mente voltadas para os polos magnéticas da
Terra; agulha de marcar. bússola topográfica. Instrumento para a de-
terminação do azimute magnético de uma
linha de visada por meio de um dispositivo
visual, um círculo horizontal graduado e uma
agulha magnética giratória.

Bússola de tripé ( B 3 ), da Wild.

bx. Translação paralela ao eixo da coorde-


nada x na orientação do modelo.
by. Translação paralela ao eixo da coorde-
Bússola solar usada por !ames Cook. nada Y, na orientação do modelo.
Byrd, Richard Evelyn ( 1888- ) . Almi-
bússola prismática. Pequena bússola magné- rante, aviador e explorador americano, sobre-
tica manual, equipada com prisma de vidro, voou o Polo Norte, em 1926, e o Polo Sul em
de modo que o ru,mo magnético ou azimute 1929.
de uma linha pode ser lido no mesmo mo- bz. Translação paralela ao eixo da coorde-
mento quando a linha é vista. nada z na orientação do modelo.

47
c
C. 1. Símbolo que, na classificação de Santa Catarina e subiu o rio da Prata
Koppen, significa clima úmido temperado. (àquele tempo rio de Solis).
2. Símbolo do grau Celsius. 3. Símbolo Cabral, Pedro Álvares (1467-1520). Navega-
de coulomb ( quantidade de elasticidade ) ; dor português, a .quem D. Manuel I confiou
C/kg: coulomb por quilograma. 4. Símbolo o comando da segunda armada que mandou
que, nas especificações para a reambulação à índia. Partiu de Lisboa em 9 de março
do IBGE, significa caminho (via que se de 1500 com o fito de descobrir novas terras.
presta somente a pessoas e animais ) . Descobriu a terra de V era Cruz (mais tarde
c. Símbolo que, na classificação de Koppen, Brasil} em 22 de abril do mesmo ano.
significa menos de quatro meses com tem-
peraturas ácima de 10° C.
caatinga. Floresta do Nordeste brasileiro,
composta de árvores decíduas, que perdem
as folhas no estio, e que geralmente é rica
em- espinheiros, cactáceas e bromeliáceas. O
mesmo que catinga.
cabeceira. Ponto onde surge o olho-d'água,
~l .. ~4-
·~ .
que dá origem a um curso fluvial.
cabedelo. Pontal arenoso que se forma na / .,
embocadura de outros rios, prolongando-se ! •
em direção ao mar. Comparar com o topô- ·--~-------- -··-·
nimo (PB).
cabo. Parte saliente da costa, de regular ele-
vação, que avança em direção ao mar; pro- A área de Porto Se~~:uro, onde Cabral an.;orou em
24 de abril de 1500.
montório.
cabotagem. Navegação periférica (costeira, Caburai Ver pontos extremos.
fluvial ou -flúvio-marítima), entre po~tos do
caça pesca. Atividade econômica extrativa
mesmo país.
qut. consiste na aquisição direta de animais
Caboto, Giovanni (1451-1498). Navegador selvagens e de peixes.
veneziano, a serviço da Inglaterra, descobriu
cachoeira. Queda d'água no curso de um
o co~tinente No~te Americano em 1497. Seu rio, ocasionada pela existência de um degrau
filho, Sebastian ( 1472-1557 ), inglês, foi, no perfil longitudinal do mesmo.
igualmente, navegador. Ver Ericsson, Leif.
Cadamosto, Luigi da (1432-1488). Navega-_
Caboto, Sebastião (1480-1557). Navegador dor veneziano que esteve no serviço do
veneziano, filho de Giovanni Caboto, desl!ú- infante D. Henrique efetuando diferentes
briu cÔm o pai a Terra Nova e o Labrador viagens ao longo da costa africana. Desco-
em 1497. Visitou o sul do Brasil em 1525, briu as ilhas de Cabo Verde e escreveu a
desembarcando na ilha dos Patos, atual narrativa das suas explorações.

49
cadeia de montanha. Conjunto ou sucessão cálculo direto (geodesia). Cálculo das co-
de montanhas que se ligam entre si e apre- ordenadas geodésicas de um ponto a partir
sentam a mesma composição geológica, o das coordenadas de outro ponto conhecido,
mesmo modo de formação com estruturas e da longitude e azimute da linha que os
comuns. une.
cadeia de triangulação. Sistema de triangu- cálculo geodésico. Operação incumbida de
lação de extensão limitada, projetada para calcular as observações horizontais e verti-
avançar em uma só direção geral, utilizado cais numa triangulação geodésica.
primordialmente para munir uma rede de
pontos de controle planimétrico no levanta- cálculo inverso. Cálculo da distância entre
mento de uma zona. os pontos geodésicos de coordenadas conhe-
cidas dos azimutes extremos da linha que
Cadlllac, Antoine de la Mothe (1657-1730).
os une.
Explorador francês, fundou Detrolt.
cálculo inverso de posição geodésica. Cál-
Caillié, René (século XIX). Viajante fran-
culo do azimute e a longitude de uma linha
cês que, em 1828, fez uma viagem de cerca
de 2.000 quilômetros, através do Saara, do geodésica a partir das coordenadas elipsoi-
Marrocos, a Timbucto. Um dos poucos euro- dais dos seus extremos. As expressões mate-
peus que voltaram vivos dessa última loca- máticas para o seu cálculo são devidas a
lidade. Puissant; Schreiber, Gigas e outros.
caixa. Tabuleiro onde estão os caixotins dos cálculo inverso no plano. O cálculo do com-
caracteres tipográficos. primento e dos azimutes da quadrícula efe-
tuado a partir das coordenadas plano-retan-
caixa alta. Conjunto de letras maiúsculas.
gulares.
O contrário de caixa baixa.
caldeira. Cavidade de forma circular que
caixa baixa. Seção da caixa de tipos onde se
constitui a cratera de explosão dos vulcões.
acham as minúsculas.
calendário. Sistema de fixação do princípio,
caixotim. Cada uma das divisões da caixa
duração e divisões do ano civil; organização
tipográfica.
de divisões de tempo, como anos, meses,
calcário. Rocha formada essencialmente de semanas e dias, adaptada para finalidade da
carbonato de cálcio. vida civil.
calco. Traçado de um mapa ou de parte do calendário asteca. Denominação popular do
mesmo (folha-mãe), em papel vegetal ou calendário de Nahua em exposição perma-
plástico. nente no Museu Nacional de Antropologia
caloografia. Processo de impressão em cavo da cidade do México. Trata-se de uma sín-
no qual a base de impressão é uma chapa tese de arte e ciência, esculpida em pedra,
de cobre. e se refere à cronologia e astronomia do
antigo povo asteca.
cálculo astronômico. Operação incumbida de
calcular, em geodésia, as observações astro- calendário gregoriano. Calendário estabele-
cido pelo Papa Gregório XIII em i582 para
nômicas realizadas.
corrigir o calendário fuliano, introduzindo um
cálculo de nivelamento. Operação incumbida valor mais preciso da duração do ano tró:-
de calcular os ajustamentos das direções pico: 365 dias, 05 horas, 49 segundos e 12,0
horizontais e os nivelamentos trigonométricos segundos de tempo solar médio igual a
de um nivelamento geodésico.. 365,2425 dias. O calendário gregoriano mo-

50
calendas. O primeiro dia de cada mês ro·
mano, na antiguidade.
calha. Rego ou sulco aberto ou moldado, em
geral de cimento, para facilitar o curso , de
águas pluviais. ·
calhau. Fragmentos de rocha dura; pedra
solta.
calibração. 1. Determinação em termos de
uma unidade adotada e por interpolação
mecânica baseada em valores obtidos por
estandartização, das marcas suplementares
num instrumento de medida. 2. Ato ou
processo de comparação de certas medidas
especificas, numa câmara fotográfica ou
outro instrumento, com um modelo.
O famoso calendário asteca.
calibração. certificado de. Condições que
devem ser exigidas de uma câmara foto·
dificou o requisito do calendário juliano que gramétrica, que são: data, tipo, número da
estabelecia um dia adicional cada 4 anos objetiva e do cone, fabricante, distância fo-
(ano bissexto), dispondo que para os anos cal e abertura máxima, tabela de distorções,
seculares, este acréscimo devia efetuar-se so- fator de resolução e medidas do chassi.
mente quando os aludidos anos fossem divi-
calibração da câmara. Deter~ina'ção da dis·
síveis por 400. O calendário gregoriano esta-
be.leceu ainda uma harmonia com as estações tância focal da distorção da lente no plano
correspondentes à época do Concílio de Ni- focal e a localização do ponto principal com
céia ( ano 325), pulando 1O dias na data em relação ~s marcas de fé. Numa câmara de
que o mesmo começou a vigorar; C' dia 4 de muitas lentes a calibragem incluí também a
outubro de 1582 foi seguido imediatamente determinação dos ângulos entre as unidades
pelo dia 15 de outubro. Este calendário é o componentes. A fixação das marcas de fé ~
que se utiliza atualmente em quase todo o a posição da lente são em geral consideradas
mundo para fins civis. como ajustamento, ainda que isso seja feito
calendário juliano. Calendário estabelecido durante o processo de calibração. ·
por Júlio César no ano de 46 a.C., em subs- calibração da lente. Processo relativo à dis-
tituição ao primitivo calendário lunissolar ro- torção e outras características óticas de uma
mano, e que fixa a duração do ano trópico lente estabelecidas em um plano ' focal. si"
em 365,25 dias solares médios. Compõe-se de tuado na distânc~a focal equivalente. '
ciclos de 4 anos, dos quais os tres primeiros
têm 365 dias, e o quarto 366 (ano bissexto ) . Callot, Jacques (1592-1635). Desenhista e
gravador francês.
calendário perpétuo. O que pt>rmite a deter-
minação de uma data qualquer. calmaria. Estado da atmosfera quando não
há ventos ou estes se movem a menos de
Calendário Sumeriano. Calendário criado
0,5 metros por segundo.
pelos sumérios há cerca de 5500 anos, o
qual se baseara na translação da Lua ao Caloiro y Oliva. Família de cosmógrafos do
redor da Terra. século XVII. · -

51
CAM. Carta Aeronáutica Mundial.
camada. Estrato que aparece numa rocha.
camada com camada. Exposição por contato,
em que a emulsão do filme copiado fica
ao lado do filme oposto a ele, em contato
com a folha a ser copiada.
camada de gravação. Produto químico, mais
ou menos opaco, colorido ou não, aplicado
num plástico para gravação. Ver fotoplá.stico.
camada de proteção. Película de verniz ou
de matéria plástica que se destina à pro- Diagrama esquemático de uma cdmara aérea.
teção da superficie cartografada, reforçand@
a respectiva base.
câmara balística. Câmara terrestre que per-
camada foto-sensível. Depósito fino na su- mite a fotografia de satélites contra as estre-
perfície de um material, de uma substância las como fundo. O mesmo que cdmara de
sensível à radiação ultravioleta, visível ou rastreamento. Pode ter uma montagem fixa
infravermelha. com relação à Terra, ou bem orientada con-
cAmara aerofotogramétrica. O mesmo que forme o movimento diurno, ou bem orienta-
da sobre um pequeno arco da trajetória do
cdmara fotogramétrlca.
objeto.
câmara cartográfica de reprodução. Câmara
fotográfica especial para a reprodução am-
puacta, reduzicta ou na mesma escala, dum
original.
câmara clara (lúcida). Instrumento mono-
cular baseado em um espelho semi-brilhante,
que permite a superposição de uma imagem
vertical de um .objeto num plano, a qual
pode ser ampliada ou reduzida.
câmara composta. Tipo de câmara para o
registro instantâneo de uma fotografia cen-
tral de eixo vertical e duas ou mais foto-
grafias oblíquas ao redor da vertical.
câmara conve·rgente. Tipo de duas câmaras
aerofotográficas acopladas, e destinadas a
fotografar a mesma área, ao mesmo tempo,
com uma superposição devida ao ângulo de
convergência das duas.
câmara, corpo da. Parte da câmara fotogra-
métrica que contém os dispositivos para
regular o tempo de exposição e o obturador
Uma c4mara aerofotoflram4trlca em pleno funcio-
para enrolar o filme, e mantê-lo perfeita-
namento numa missão foto/lf'Óftca. mente distendido no plano de exposição.

52
câmara de Markowitz. Instrumento utilizado câmara fotogramétrica. Câmara aerofotográ-
na determinação do tempo de efemérides fica com a apresentação das marcas fidu-
mediante a fotograf:a da Lua no campo das ciais a fim de que o ponto principal coin-
estrelas, o que permite determinar a sua po- cida com o centro do fotograma.
sição precisa em um determinado instante.
câmara lúcida. Instrumento onde duas ima-
câmara de rastreamento. Ver cdmara balís- gens podem ser superpostas por meio de um
tica. espelho semi-transparente.
câmara de reprodução. Câmara de precisão câmara métrica. Designação tanto da câma-
usada no laboratório cartográfico para copiar ra aerofotográfica, quanto da câmara de
originais. O mesmo que cdmara fotocarto-
restituição. No primeiro caso ela tem que
gráfica.
apresentar as marcas fiduciais. O mesmo que
câmara (de restituição). Sistema ótico pró- cdmara aérea.
prio de instrumento de restituição fotogra-
métrico. câmara múltipla. Tipo de câmara fotogra-
métrica, com várias lentes, para registro ins-
câmara fotocartográfica. Tipo de câmara de
tantâneo de duas ou mais fotografias.
alta precisão para a fotografia de originais
cartográficos de grandes dimensões. câmara panorâmica. Câmara que cobre um
campo horizontal cuja vista é maior do que
a obtida com uma lente estacionária.
câmara pendular. Caixa de metal na qual
se suspendem os pêndulos e parte do equi-
pamento auxiliar que serve para a determi-
nação do período.
câmara telefotográfica. Tipo de câmara com
grande distância focal, usada antes das
grandes angulares e super grandes angulares.
câmara zenital. Câmara especial projetada
de modo que o seu eixo ótico possa ser
dirigido com precisão para o zênite. ll: utili-
Desenho da cdmara fotocartográfica Klimscb. zada na determinação de posições astronô-
micas por fotografia de estrelas.
cambriano. Período geológico posterior ao
arqueano e anterior ao triássico.
Caminha, Pero Vaz de (século XVI). Es-
crivão da armada de Pedro Alvares Cabral.
Escreveu a célebre carta a Dom Manuel I,
relatando minuciosamente os detalhes do des-
cobrimento do Brasil. O original da carta
encontra-se na Torre do Tombo. Ver o Apbl-
dice 2.
caminhamento. Série de linhas retas suces-
sivas, na superfície terrestre, cujos . compri-
O fole da cdmara Klimscb do IBGE. mentos e direções são determinadas.

.. .........
'· ..
....... --..-nc:aa


_ . • atue~• •......; ... -·~ •......,. r..
.......c. ....,.,.
.......... ~,,.,

~., ,.,. d ~• tf.l. •


---- 1' • • • ~

Croqui de um local de oburoaç/Je!, no estado da


Bahia, em 1943, da! coordenada• geoerdflcu da
Fac-nmlle da primeira pdtllna da célebre carta de Campanha empreendida pelo IBGE.
Caminha.

campina. Campo extenso e sem árvores; pla-


caminho. Faixa de terreno, destinada ao nície.
trânsito de um para outro ponto; trilho, pica-
da, atalho. campo. Terreno sem mata, tendo ou não
árvores esparsas; terreno extenso . e plr.no.
Camocim. Antigo navio hidrográfico da Di-
retoria de Hidrografia e Navegação ~DHN). campo angular. Círculo, no plano imagem;
campanha. Campo extenso; planície. lugar geométrico de todos os pontos atin-
gidos por raios luminosos que atravessam
Campanha das Coordenadas Geográficas. uma lente em toda a área da calota exposta
Operação dirigida por Allyrio de Mattos, à luz, limitada, apenas, pela sua armadura,
entre 1939 e 1945, que resultou na deter- que constitui irremediável diafragma limi-
minação de milhares de coordenadas em tador dessa calota.
todos os estados do Brasil, a qual foi realiza-
da pelos engenheiros Hon6rio Bezerra, Gil- campo da folha (do mapa). Extensão geo-
oandro Simas Pereira, Lysandro Rodrigues, gráfica representada numa carta no interior
Dalmy Antdnio de Souza e outros. Com o da moldura, se esta existir, ou confundindo-
estabelecimento desses pontos, puderam os se com a superfície cartografada, no caso
elementos básicos ser amarrados conveniente- contrário.
mente aos aludidos pontos na enorme tarefa campo de gravidade normal. Representação
que foi a compilação das 46 folhas que cons- obtida matematicamente utilizada em geo-
titu.em a Carta do Brasil ao Milionésimo, con- désia como aproximação do campo de gravi-
cluída na sua primeira edição em 1960. dade real da Terra.

54
campo de gravidade terrestre. Campo veto- ... ···-. ·-.- ------''------.
rial de aceleração oriundo da ação da massa
de atração e da rotação terrestre. 11: expresso / ..·..l:ar~etRl•• .
normalmente em termos de valores de pon-
tos, de área média ou desenvolvimento em •
·~ ~-
'i' .
••
série do potencial d'l campo. FOLHA PARA A CARTA
campos gerais. Vastas campinas entre certos TllPOGRAPHICA
planaltos. ~

canada. Medida de capacidade equivalente


a 2,77 I. luTJ~W ~~§ HJJ.DD Ewn.
1
canal. Extensão de água entre duas terras, na região equato•·iaJ • t~c•l• d• 10 0.QOO
e unindo mares e oceanos; corte de terreno
para comunicação de mares, lagos e rios; ~j''Y',,-.,..Jop-k_ J.~~.U.<Ú
escavação que leva águas; fosso. '@.,lati<> , lJ/?;,:.;,. do (/~~>-
canal de fuga. Tipo de sangradouro de uma ,.,, :t.,..;.,.v .,t,._ :1~®®.-
usina hidrelétrica ou moinho.
candeia. Intensidade luminosa na direção PIIOJECÇÀO POLTIDIIICA
perpendicular, de uma superfície plana de
área igual a 1/600 000 metros quadrados de O canetá de uma folha da Carta do Branl, em
um corpo negro a temperatura de solidifi- 1 :100 000, organi%ada em 1900, pelo E&tado Maior
cação da platina sob pressão de 101 325 do Exército.
newtons por metros quadrados.
canto de folha. Vértice do ângulo formado
candeia por metro quadrado. Luminância, por dois elementos da moldura.
em uma direção determinada, de uma fonte
cantografia. Método de representação do re-
com área emissiva igual a 1 metro quadrado,
levo baseado nas curvas de nível, onde há
e cuja intensidade luminosa na mesma dire-
realce em certos lugares, como nas rupturas
ção é igual a 1 candeia.
(cantos).
canelura. Cada um dos pequenos sulcos ou Capacci, Padre Domingos (século XVIII).
regos que cortam as rochas, geralmente no Juntamente com Diogo Soares, ambos pâdres
sentido do declive da encosta. jesuítas italianos, vieram para o Brasil, con-
canevá. Rede de meridianos e paralelos. tratados por D .. João V para, na qualidade
canevá de restil'uição. Conjunto de pontos de peritos matemáticos e astrônomos, fazerem
determinados no terreno e identificados com mapas, não só das áreas litorâneas como dos
o modelo estereoscópico, a fim de orientá-lo. sertões. Os seus trabalhos foram importantes
na determinação de latitudes e longitudes de
Caiio y Olmedilla, Juan de la Cruz (século
inúmeros lugares. Elaboraram mais de trinta
XVIII). Cartógrafo espanhol, autor do Mapa
mapas, sendo dos mais importantes, a "Carta
Geográfico da América Meridional, de 1775.
da Capitania do Rio de Janeiro", o "Plano
caiion. Vale profundo de paredes abruptas; Topográfico do Porto do Rio de Janeiro", a
vale encàixado. "Nova e Primeira Carta da Terra Firme e
caiion submarino. Vale encaixado na plata- Costa do Brasil" etc.
forma continental. O mesmo que vale sub- capão. Porção de mato isolado no meio do
marino. campo.
Canopus. Navio hidrográfico da Diretoria capilaridade. Classe de fenômenos depen-
de Hidrografia e Navegação (DHN). dentes da interação muscular, ao nivel da

55
interface de um líquido e gru;, ou de dois mastros, usado pelos portugueses nos desco-
líquidos, com uma superfície sólida. brimentos ao longo da costa africana no sé-
capital. Localidade onde o Governo de um culo XV e, mais tarde, até meados do século
Estado ou Território tem a sua sede. XVII, em reconhecimentos, comunicações etc.
Capital Federal. Localidade onde o Governo Deve ter sido inspirada nos barcos árabes,
Federal tem a sua sede, juntamente com os pois tinham semelhança com os caíques al-
poderes executivo, legislativo e judiciário. gárvios e pangóis árabes.
capitanias. No intuito de garantir a posse Caravelas. Antigo navio hidrográfico da
do Brasil, Dom João 111, em 1534, estabele- DHN.
ceu a divisão da imensa colônia em capitanias
hereditárias, sistema que durou até o século
XVIII.

.. .. -
DC--I~MCU.M
,,.. ,

Deaenho de uma bela caravela portuguem.

carbonífero. Período geológico, posterior ao


.A autr&bUifiilO da& cd,ntonias a este da linha de devoniano e anterior ao permiano e indi-
Torderilhas. cador da presença do carvão mineral que
ocorre em suas camadas.
captura. Fenômeno geomorfológico que re-
sulta na perda de parte de um rio, resul- cardã. Junta que permite movimentos em
tando num acréscimo de outro. todos os sentidos em tomo de um ponto.
caravana. Multidão de peregrinos, mercado- Carpi, Ugo da (1455-1523). Gravador ita-
res ou viajantes que se juntam para atra- liano.
vessar com segurança, o deserto. carreira. Via constitulda em rampa, nos es-
caravela. Navio de pequeno calado, apare- taleiros, e com a finalidade de fazer correr
lhado à latina com velame bastardo nos seus o navio do estaleiro para a água.

56
carrinho. Instrumento em que é adaptada representação plana, ger-almente em média
uma agulha, simples, dupla ou múltipla, e ou grande escala, de uma superfície da Ter-
que se destina à gravação em fotoplástico. ra, subdividida em folhas, de forma siste-
mática, obedecido um plano nacional ou
internacional. Nome tradicionalmente empre-
gado na designação do documento cartográfi-
co de âmbito naval. :É empregado no Brasil,
também como sinônimo de mapa em muitos
casos.
carta aeronáutica. Representação especializa-
da das características cartográficas do ter-
reno, ou parte dele, elaborada para apre-
sentar detalhes físicos, culturais e hidrográ-
ficos, além de informações destinadas à
navegação aérea, pilotagem ou operações de
planejamento aéreo.
Carta Aeronáutica Mundial ( CAM). Carta
Um gravador, o carrinho, para a confecção direta
de um negativo em fotopltútico.
internacional destinada à navegação aérea,
visando à cobertura de toda a extensão do
globo terrestre, e que representa uma base
carrinho de gravação de retas. Tipo de car-
plano-altimétrica, detalhada, de apresenta-
rinho montado em tripé rígido, em que a
ção uniforme, além das informações técnicas
agulha, a pinula vertical e um pé ficam
aeronáuticas propriamente ditas.
diretamente alinhados; a agulha de gravação,
de ponta não redonda, é apropriada para carta básica. Representação cartográfica con-
traçar linhas retas e longas. vencional plana, de grande precisão e bas-
tante completa, de fenômenos definidos, ori-
carrinho especial. Instrumento de gravação
unda diretamente da observação desses fenô-
que fica imóvel na superfície de gravação
menos, e da qual mapas especiais e temá-
durante a operação, e somente o braço da
ticos podem ser derivados.
ferramenta grava o símbolo.
carl!a batimétrica. Carta hidrográfica que re-
carrinho giratório. Instrumento de gravação
presenta o relevo subaquático (mares, lagos,
com um mecanismo de rotação que permite
rios etc.).
mudanças de direção na operação de gra-
vação. carta bibliográfica. História ou descrição de
mapas impressos.
carro (porta-foto). Parte móvel do esterco-
topo ou outros aparelhos de restituição desti- carta (ou planta) cadastral. Representação
nada às fotos, podendo ser disposta de ma- em escala grande, geralmente planimétrica,
neira a corrigir distorções. para a delimitação rigorosa do parcelamento
da propriedade territorial.
carsre. Diz-se dos fenômenos e~pecificos que
ocorrem nas rochas calcárias, como grutas ou Carta Catalã. Mapa-mundi anônimo de 1450
cavernas, dolinas, poljé etc. a 1460.
carta. Representação dos aspectos naturais e carta celeste. Representação plana de uma
artificiais da Terra, destinada a fins práticos parte da esfera celeste onde estão indicadas:
da atividade humana, permitindo a avaliação a posição das estrelas por meio da sua as-
precisa de distâncias, direções e a ·localiza- cenção reta e declinação, e a sua magnitude
ção geográfica de pontos, áreas e detalhes; representada por uma simbologia adequada.

57
São traçadas, além disso, linhas auxiliares carta de cotas. Documento cartográfico em
como a eclíptica, linhas de vinc.ulação entre que a altimetria está representada por um
estrelas de uma mesma constelação etc. O conjunto em pontos cotados.
mesmo que planisfério celeste.
carta controlada. Carta que é utilizada, em
lugar de elementos geodésicos ou fotogramé-
tricos, com a finalidade de locação de deta-
lhes cartográficos.
carta corográfica. Denominação obsoleta das Fac-stmae de Cantina.
cartas de 1:200.000 a 1:500.000. Ver carta
geográfica.
Carta Corográfica da Província do Rio de
Janeiro. Carta organizada por Pedro d'Al-
cântara Bellegarde e Conrado Jacob de Nie-
meyer, entre os anos de 1858 e 1861.
carta costeira. Carta náutica de escala geral-
mente inferior a 1:300.000, destinada à na-
vegação costeira de cabotagem, quando o
curso de um barco pode ser fe!~o longe de
recifes e bancos de areia; à entrada e à
saída de baías e portos de considerável
tamanho; ou ao uso da navegação fluvial
de considerável extensão.
Carta da Capitania do Rio de Janeiro. Car-
ta de autoria dos Padres Diogo Soares e Do-
mingos CapaccL
carta de aproximação. Trecho em escala
grande de um aeroporto e suas proximidades
destinado à segurança das operações de A América, do Planisfério de Cantina, aparecido
:20 meses depois do mapa de ]IUln de la Cosa.
aterragem e decolagem de aviões.
Carta de Cantina. Famoso planifério de carta de formato padronizado. Carta com as
1502, mandado executar pelo Embaixador dimensões, representação, letreiro e símbolos
português Alberto Cantina. Além do litoral de acordo com as especificações da série a
dos Estados Unidos, já representa o litoral que pertence.
brasileiro, apenas dois anos após a sua des- carta de guarnição. Tipo de Carta militar
coberta. Segundo Henry Harrisse, mostra o na escala 1:25.000 abrangendo áreas de in-
mapa "as regiões visitadas ou descobertas por teresse para exercícios militares ou guarnição.
Gaspar Corte-Real". carta de Mercator. A carta na projeção de
carta de comunicações. Tipo rle Carta Mili- Mercator. O mesmo que carta ortom6rfica
tar na escala 1:250.000 destinada a estudos cilíndrica equatorial
de deslocamentos. carta de navegação. Qualquer carta destina-
carta de conteúdo padronizado. Aquela que da à navegação marítima, fluvial ou aérea.
representa os detalhes físicos e culturais em carta de navegação costeira. Carta náutica en-
observância às normas e especificações de tre 1:100.000 a 1:300.000 para fins de cabo-
uso comum. tagem.

58
carta de navegação marítima. O mesmo que Carta do Brasil em 1:250 000. Carta topo-
carta náutica. gráfica derivada, em folhas de 1° por 1° 30',
carta de Petrus Vesconte. Carta portulano de editada pelo IBGE. As folhas atualmente
1311. editadas representam, além das curvas de ní-
vel, o sombreado. ·
carta de rotas. Carta itinerária representan-
do a rede de vias marítimas (ou fluviais) Carta do Império (Carta Geral do Império
regulares. do Brasil). Importante obra cartográfica or-
ganizada pelo Barão da Ponte Ribeiro. Foi
cana de rotas marítimas. Carta marinha de
iniciada em 1867 e figurou na Exposição de
escala geralmente inferior a 1:1.000.000, des-
Filadélfia em 1875.
tinada à navegação em alto mar, represen-
sentando o curso das grandes travessias. carta em cores batimétricas. Carta batimétri-
ca em que é adicionado o colorido especial
carta de rumos. O mesmo que carta-portu- correspondente às faixas de profundidade.
lano.
carta em curvas batimétricas. Carta batimé-
carta desenhada. A que é executada a tinta
trica exprimindo o relevo imerso por meio
com esmerado acabamento sobre material
de curvas de igual profundidade. Ver lsóbata.
opaco, translúcido ou transparente, em uma
ou mais cores ( ABNT); o mesmo que mapa carta em curvas de nível. Carta topográfi-
desenhado. ca que representa o relevo mediante linhas
chamadas curvas de nível.
carta de trabalho. O mesmo que carta bá-
carta em escala média. Carta de escala
sica. j ij
maior que 1:500.000 e menor que 1:100.000.
carta de tributação. A que representa, em
escala grande (cadastral), as áreas das pro- carta estratégica. Ver mapa estratégico.
priedades e terras e seus respectivos pro- carta foto-altimétrica. Carta topográfica em
prietários, para fins de perfeita cobrança de que a planimetrla é representada fotografi-
impostos. camente em suas posições verdadeiras. 1!:,
Carta do Almirantado. Carta náutica da em geral, elaborada com fotografia coover-
Marinha Real Britânica. gente, embora a fotografia vertical conven-
cional possa ser usada.
Carta do Brasil em 1:50 000. Carta topo-
gráfica em folhas de 15' por 15', editada carta foto-atualizada. Carta topográfica ou
pelo IBGE, e que vem cobrindo a área quase planimétrica atualizada por métodos foto-
total abaixo do paralelo de 20°. A área do planimétricos.
estado de Mato Grosso do Sul, abaixo deste carta fotogramétrica. Mapa de relevo exe-
paralelo, é mapeada em 1:100 000. A DSG cutado com a aplicação do princípio estereos-
elabora o mesmo tipo de carta, cobrindo cópico para fotografias aéreas e terrestres.
outras áreas, como o estado do Rio Grande carta geográfica. Carta em que os detalhes
do Sul e outras áreas do Sul, Sudeste e planimétricos e altimétricos são generaliza-
Nordeste. dos, os quais não oferecem garantia de pre-
Carta do Brasil em 1:100 000. Carta topo- cisão. A representação planimétrica é feita
gráfica em folhas de 30' por 30' editada através de símbolos que ampliam muito os
pelo IBGE, e que vem cobrindo a área objetos correspondentes, alguns dos quais,
acima do paralelo de 20°. A DSG elabora o muitas vezes têm que ser bastante desloca-
mesmo tipo de carta, cobrindo outras partes dos. A representação altimétrica é feita atra-
da mesma área. A SUDENE se responsa- vés de curvas de nível, cuja eqüidistância
biliza pelo mesmo tipo de carta, sobretudo apenas dá uma idéia geral do relevo e, em
na área do Polígono das Secas. geral, são empregadas cores hipsométricas.

59
-----------------------------------· · - -- --

As cartas geográficas são, em geral feitas na carta mineira. Planta em escala grande que
escala de 1:500.000 e menores. representa a posição e extensão das galerias·
éarta hidrográfica. Carta náutica que repre- de uma mina em relação aos elementos topo-
senta as profundidades, a natureza do fundo gráfico da superfície, ou às estruturas sub-
do mar, as curvas batimétricas, as marés e terrâneas.
correntes de um determinado mar ou áreas carta morfoestrutural. Carta especial geoló-
terrestres e marítimas. gica com a estrutura e a geomorfologia. Ver
carta independente. Carta em uma ou em mapa morfoestrutural.
várias folhas, constituindo uma unidade carta nacional. Conjunto das folhas e forma-
bibliográfica pelo assunto e pela apresenta- tos geralme~te do mesmo tipo, mas even-
ção. O mesmo que carta isolada. tualmente em escalas diferentes, cobrindo a
Carta Internacional do Mundo (CIM). Car- superfície de um país.
ta na escala de 1:1.000.000, em folhas de carta náutica. Carta que representa um qua-
formato uniforme, de quatro por seis graus, dro hidrográfico mais ou menos detalhado,
de características topográficas, cobrindo toda isto é, os elementos necessários à navegação
a extensão do globo terrestre, e que se des- das naves de superfície ou de submarinos.
tina prioritariamente à elaboração de cartas carta normal. Tipo de carta militar nas es-
temáticas. Ver Especificações. calas de 1:50.000 ou 1:100.000 resultante
., CARTA INTERNACIONAL DO MUNDO AO tOOOOO()o
de levantamento regular, com apoio geodé-
CART( INTERNATIONALE DU MONa. AU tOOOOOOO sico, representando, em precisão compatível
com a escala, todos os acidentes planimé-
4tr w. G<. ( tricos e altimétricos.
J~r.z~~--~~a~==~~==~
'
Carta Normal de Precisão. Aquela que
observa as Normas Nacionais de Precisão
I Cartográfica (nos Estados Unidos).
i
carta original básica. 1. Carta organizada se-

10 gundo levantamentos ou trabalhos científicos


originais. 2. Carta antiga original, podendo
I servir de base ou de referência a cartas ou
estudos derivados.
Detalhe do canto auperlor uquerdo da Folha SF-23 Carta Pisana. O mais antigo portulano co-
da Carta Internacional do Mundo ao Millonblmo nhecido, de 1300. Ver Pisana, Carta.
(CIM).
carta plano-altimétrico. Ver carta topográfi-
Carta Internacional do Tapete Vegetal. Ver ca e planta.
Instituto da Carta etc. carl!a planimétrica. Carta elaborada median-
carta Ioxodrômica. Carta náutica com uma te levantamento topográfico ou fotogramé-
série de linhas que cruzam sucessivos meri- trico, sem as curvas de nível, ou o mapa
dianos em ângulos constantes. derivado, isto é, oriundo, em escala menor,
carta magnética. Carta especial que mostra da carta topográfica existente em que foram
a distril,mição de um dos elementos magné- eliminadas as curvas de nível e os detalhes
ticos, com linhas isogônicas, ou a sua alte- incompatíveis com esta escala.
ração secular. carta planimétrica básica. Carta elaborada
carta marinha. Carta náutica destinada à na- com fotografias aéreas por meio de métodos
vegação marítima ou à parte maritÍID:a dos fotogramétricos, como orientação ou base
cursos d'água. para a representação do relevo.

60
carta portuária. Carta náutica em escala bas- principalmente pelo Serviço Geológico dos
tante grande, para a representação de zonas Estados Unidos. Essa carta representa todos
limitadas, como portos, estuários, barras, os elementos básicos sobre locação, altitude
canais etc., destinadÔs à navegação ou à e extensão das características físicas e cul-
manobra, em condições delicadas. turais indispensáveis aos estudos econômicos
carta portulano. Carta costeira, desenhada e de engenharia, e à incorporação de mapas
durante o período entre os séculos XIV e básicos para finalidades especiais.
XVII, cujo detalhe característico é um sis- carta topográfica em escala grande. Aquela
tema de linhas de rumos ou loxodrônicas. que é apresentada em uma escala maior que
carta regular. Carta na qual não há uma 1:50.000.
correspondência matematicamente definida carta topográfica regular. Carta topográfica
entre as posições representadas e as posições básica, ou derivada, em que a precisão resul-
reais no espaço. tante dos métodos de elaboração é superior
à precisão gráfica.
carta revista (atualizada) fotograficamente.
Carta topográfica ou planimétrica que foi carta urbana. Carta em escala grande e de
revista (atualizada) por métodos fotoplani- extrema precisão, de localidades populosas
métricos. e seus arredores, em geral com informações
detalhadas relativas às vias e logradouros
carta subterrânea. A que representa os deta- públicos, edificações importantes e outros
lLes duma estrutura subterrânea, como uma detalhes urbanos compatíveis com a escala.
cidade, uma mina etc., um edifício etc. Sempre que necessário o relevo deve ser
carta tática. Carta, em geral na escala representado. O mesmo que planta urbana.
1:25.000, representando os acidentes do cartão perfurado. Cartão de processamento
terreno indispensáveis ao uso das forças 1 eletrônico de dados com perfurações, nos
armadas. quais uma estrutura de microfilme pode ser
carta topográfica. Carta elaborada mediante montada.
um levantamento original, ou compilada de
outras topográficas existentes, e que inclui
os acidentes naturais e os acidentes artifi-
ciais, permitindo a determinação de alturas;
.. ,
1111
....................

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..... ,.-r.:.......... ..
carta em que os acidentes planimétricos e L.. ~ ~
altimétricos são geometricamente bem repre- · ~ ..
sentados. A CIM ( 1: 1 000 000), quando de-
rivada de levantamento regular, é também
r" 1. ... ~ ... , .. J. •• J. .. ,... .. '··mmHti
~

uma carta topográfica.


carta topográfica aplicada. Carta onde estão
Um cartllo perfurado.
ressaltados um ou vários elementos da topo-
grafia ou da planimetria, visando a respon-
cartear. ~alcular na carta o ponto em que se
der a necessidades particulares. Ex.: carta
encontra o navio.
de vias de transporte.
carta topográfica (dos Estados Unidos). De- Carte de Cabinet. Carta Belga, 1:10 000, de
signação recomendada para a carta topográ- 1770, de autoria de Le Comte de Ferral4.s.
fica dos Estados Unidos preparada com áreas Carte de France, La. 1750-1898. Autor: H.
quadrangulares em forma de folha de atlas, M. Berthaut ( 1898-9).

61
Carte d'Etet-Major. Carta na escala 1:80 000 Geografica Italiana). Autor: Attilio Mori
impressa em 1870 pelo Serviço Geográfico ( 1930}.
Militar Francês. Cartografia e cartógrafos portugueses dos sé-
Carte Géometrique de la France. Carta pu- culos XV e XVI. Autor: Armando Cortesão
blicada por Jacques Dominique Cassini, no ( 1935}.
final do século XVIII, com 182 folhas, escala cartografia escolar. Parte da cartografia que
1:86.400. trata do planejamento e execução de mapas,
Cartes anciennes de I'Eglise de France. Au- globos etc., para finalidade do ensino.
tor: F. de Dainville (1959). cartografia fotográfica. Processo de elabora-
Cartes marines, constructions navales, voya· ção de mapas ou cartas, com o uso de vários
ges de decouverte chez les Normands, 1500- tipos de fotografias, com referência a outros
1650. Autor: Albert Anthiaume ( 1916 ). mapas básicos, e levantamentos hidrográficos
e terrestres.
Cartier, Jacques ( 1491-1557). Navegador
cartografia hidrográfica. Parte da cartogra-
e explorador francês.
fia relativa à elaboração de cartas náuticas.
cartodiagrama. Representação detalhada de
cartografia matemática. Conjunto de estudos
fenômenos geográficos mensuráveis na forma
e de operações matemáticas que participam
de um conjunto de diagramas constituidos
da elaboração cartográfica.
por elementos comparáveis localizados num
fundo cartográfico. cartografia medieval. Ver medietJal, carto-
grafia.
cartografar. Mapear; traçar uma derrota.
cartografia militar. Parte da cartografia re-
cartografia. 1. Vocábulo criado pelo histo- lativa à elaboração de cartas para fins mili-
riador português Visconde de Santarém, em tares.
carta de 8 de dezembro de 1839, escrita
em Paris e dirigida ao historiador brasileiro cartografia mineira. Cartogrsifia que se
Adolfo Vamhagen. Antes da divulgação e ocupa das minas e regiões mineiras.
consagração do termo, o vocábulo usado tra- cartografia oficial. Produção de cartas e ma-
dicionalmente era cosmografia. 2. Conjunto pas por órgão do governo.
de estudos e operações cientificas, artísticas
cartografia prámca. Conjunto de processos
e técnicas, baseado nos resultados de obser-
vações diretas ou de análise de documenta- de execução e de reprodução de mapas.
ção, visando à elaboração e preparação de cartografia privada. Produção pessoal de ma-
cartas, projetos e outras formas de expressão, pas ou por empresas particulares.
bem como a sua utilização. cartografia sistemática. Representação do es-
Cartografia (in Enclclopedta Italiana). Au- paço territorial de um pais por meio de
tor: Ubaldo Barbieri (1931). cartas em diversas escalas, e para fins diver-
cartografia automática. Conjunto de estudos sos, gerais ou específicos, segundo planos
e técnicas visando à elaboração de cartas normas e padrões estabelecidos.
mediante aparelhos traçadores automáticos cartografia temática. Parte da cartografia
orientados por computador eletrônico. que se ocupa do planejamento, execução e
cartografia cadastral. Parte da cartografia re- impressão de mapas temáticos.
lativa à representação das parcelas da pro- cartografia teórica. Conjunto das subdivisões
priedade territorial. da cartografia, desde a concepção até os
cartografia dell'Italia dai secolo XIV ai métodos, excluindo-se os processos e os
XVIII, La. (in Bolletino della R. Società documentos que resultam da sua aplicação.

62
cartografia topográfica. Parte da cartografia cartologia. Ciência do estUdo teórico e prá-
relativa ao planejamento, execução e impres- tico das cartas e documentos cartográficos.
são de .cartas topográficas. cartólogo. O que é entendido em mapas,
cartografia urbana. Parte da cartografia que sobretudo em seu aspecto lristórico; colecio-
trata da representação das áreas urbanas. nador de mapas.
cartógrafo. Especialista em cartografia, de cartometria. Estudo das medições das co-
formação técnica e eventualmente científica, ordenadas geográficas em uma carta, por
capaz de executar quaisquer documentos meio do uso de uma régua ou escala de
cartográficos. precisão.
cartógrafo científico. Ver engenheiro cartó- cartucho. Quadro de dimensões reduzidas,
grafo. às vezes ornamentado, emoldurando o título
cartógrafo auxiliar. Cartógrafo de treina- e, eventualmente, outras indicações. 1!: co-
mento especializado de dois a três :.>nos, sem mum nos mapas antigos.
formação universitária.
cartograma. Representação de fenômenos
geográficos mensuráveis sob a forma de fi.
guras proporcionais localizadas num fundo
cartográfico eventualmente adaptados. ·
cartograma em barras. Conjunto de barras
contíguas de largura eventualmente diferente
e repetidas na mesma ordem, e que se des-
tinam à representação qualitativa e quanti-
tativa de diferentes fenômenos coexistentes
na superfície em causa.
cartograma em quadriculado. Cartograma
que exprime o grau de variação espacial de
um fenômeno por unidade territorial, me-
diante um quadriculado, cujas malhas podem Exemplo de um belo cartucho de um mapa antigo,
ser ou não em cor, em tonalidades.
Cartographie de la Nouvelle France. Autor: Casal, Padre Aíres do. Autor da Corografia
G. Mareei ( 1885). Brasílica. Capistrano de Abreu chamou-o "O
cartographie des provinces de France, 1594- fundador da geografia nacional."
1757, La. Autor: Sir Herbert G. Fordham casaria. Série de casas.
( 1912). cascata. Queda d'água em cachoeira.
Cartography. Charles Deetz ( 1936) .
caseína. Fosfoproteína encontrada no leite,
Cartography and war effort. (in Bulletin principalmente constituinte albuminado do
of the American Congress on Surveying and leite, onde se encontra sob a forma de um
· Mapping. Autor: Richard M. Field. ll943). sal cálcico. Na litografia pode ser usada
Cartography of the Northwest Coast of Ame- como sucedâneo da albumina.
rica to the Year 1800, The. Autor: H.R. Cassini, César François (1714-1784), Astrô-
Wagner (1937), nomo e geodesista francês, diretor do Obser-
cartolina. Papel grosso de peso mlnimo de vatório de Paris, iniciador de uma nde de
250 g por m2, utilizado, em geral, na exe- triangulação para a Carta da França, a qual
cução de cartazes. ficou pronta .em 1744.

63
Cassini, Giovanni Domenico (1625-1712) catálogo de mapas. 1. Relação detalhada de
Astrônomo italiano do Observat6rio de Paris. uma coleção cartográfica. 2. Relação dos
mapas à venda em uma livraria.
cassiterita. óxido de estanho; minério de
estanho. catálogo de símbolos. Folheto destinado a
mostrar gráfica e descritivamente os símbolos
Castro, João de ( 1500-1548 ). General e na- e as cores constitutivas de uma obra carto-
vegador português. gráfica. Esse tipo de publicações indica sem-
catadiótrica. Parte da ótica que se ocupa pre o órgão cartográfico responsável.
da reflexão da luz. Catálogo de Top&nímos do Estado do Para-
catalogação. Registro em forma de lista dos ná. Relação em brochura apresentada pelo
mapas de uma coleção ou de um arquivo. IBGE ao IX Congresso Brasileiro de Carto
grafia - 1979.
O mesmo que inventário.
catálogo fundamental. Tipo de catálogo
catálogo absoluto. Extensa lista de posições
adotado em astronomia geodésica, que com-
de astros referidos diretamente aos eixos de
preendE\ um número reduzido de estrelas,
coordenadas cuja determinação é uma parte cujas coordenadas foram determinadas com
integral do processo de observação. a maior precisão, constituindo o conjunto
catálogo compilado. Catálogo de estrelas mais homogêneo possível. Um dos mais im-
cujas posições não são o resultado de obser- portantes é o F.K.4.
vações independentes (absolutas ou relati- catálogo geral de estrelas de Boss. Catálogo
vas), mas que foram obtidas (geralmente em utilizado nas observações de astronomia de
conjunto com os movimentos próprios), com- posição que proporciona as posições médias
binando a informação proveniente de vários de 33 342 estrelas, referidas ao equinócio de
catálogos de observação originais. 1950,0 e os elementos necessários para a sua
Catalogo das cartas geographicas hidrogra· redução ao princípio de qualquer outro ano.
phicas, aüas, planos. Organizado em 1885 Os seus dados provêm em parte de numero-
pelo Instituto Histórico e Geográphico Bra- sas e muito precisas observações realizadas
sileiro ( 1885 ) • especialmente em dois observatórios (Albany
e Saint Louis ) , especificamente preparados
catálogo de convenções cartográficas. Do- para ele.
cumento impresso com a reprodução de todos
catálogo relativo. Extensas listas de posições
os símbolos e cores convencionais com a
de estrelas obtidas por meio da medida pre-
respectiva descrição, relativo a uma carta
cisa da direção definida pela posição do as-
ou grupo de cartas. tro com relação aos eixos de referência.
catálogo de estrelas. Lista de coordenadas catálogo S.A.O. Catálogo de estrelas elabo-
médias para uma certa época, de uma cole- rado pelo Smithsonian Astrophysical Obser-
ção de estrelas, complementada com dados de vatory, compilação das posições de 258.997
movimentos próprios e eventualmente parala- estrelas no sistema F.K. 4, utilizado nas
xes e constantes de precisão. determinações de astronomia geodésica.
Catálogo de la biblioteca, mapoteca y archi- Catalogue de l'exposition internationale de la
vo. Buenos Aires, 1910. cartographle officielle. International Geogra-
catálogo de letras. Fascículo que indica os phical Congress, 15th - Leiden, 1938. ·
tipos de caracteres a empregar no uso do Catalogue des cartes, plans et cartes·marines.
letreiro de uma carta. Autores: William e Thomas .Jefferys (1774).

64
Catalogue des latitudes et des longitudes de causalidade. Diz-se do princípio geográfico
plusieurs places de I' empire Chinois (in que procura estabelecer as causas que pro-
]ournal Asiatique). Autor: Karl F. Neumann duziram determinado fenômeno.
( 1834). cavalo-vapor. Potência desenvolvida quando
Catalogue of Engravers, A. Autor: Horace se realiza um trabalho igual a 75 quilogra-
Walpole (1763). mas força metros em cada segundo,
Catalogue of map room of the Royal Geo· (735,5 W).
graphical Society Londres, 1882. Cavendish, Thomas ( 1555-1592). Navega-
Catalogue of maps, plans and charts in the dor inglês.
map room of the Dominion archives. Autoria: caverna. Ver gruta.
Canada. Archives ( 1912). CC. Símbolo que, nas especificações para a
catalogue ·of maps, plans, and charts of the reambulação, no IBGE, significa estrada-
survey of India, A. Surveyor General's Of- carroçável.
fice, Calcutta, 1878. cd. Símbolo que no sistema internacional de
catalogue of maps, prints, copy-books, etc. unidades, significa candela (para intensidade
from off copper-plates, A. Autor: John Bow- luminosa; cd/m2: candela por metro qua-
les & son ( 1753). drado).
Catalogue of maps, prints, drawings etc.• Celebi, Kati ( 1609-1657 ). Cartógrafo turco,
forming the geographical and topographical celerímetro. Instrumento para medir o ca-
collection attached to the library of his late minho percorrido por carruagens; taxímetro.
Majesty King George the Third. Autoria. Celsius, Anders (1701-1744). Astrônomo
British Museum ( 1829). sueco, inventou o term5metro centrígrado em
catalogue of the books relating to British 1742.
topography, A. Autor: Richard Gough Celsius, escala de. Escala de temperatura :
( 1814). onde 100° marcam o ponto de congelamento,
catarata. Quebra ou degrau no perfil longi- e 0° o ponto de efervencência a 760 mm, de
tudinal de um rio, produzindo grande queda pressão barométrica. f: o oposto à escala
d'água. centígrada.
catenária. Curva térmica de equilíbrio de celta. Indivíduo de raça indo-germânica,
um fio pesado homogêneo e inextensível, sus- cuju tipo e I:ngua se conservam melhor na
penso pelas duas extremidades. Bretanha e no País de Gales.

cateto. 1. Cada um dos lados que formam célula fotoelétrica. Dispositivo pelo qual a
o ângulo reto num triângulo retângulo. 2. luz é transformada em energia elétrica, e
Raio luminoso que incide ou é refletido per- que pode ser usado na ati~ação de um ob-
turador (de câmara), ou na medição da ,
pendicularmente.
intensidade da luz, etc.
catetômetro. Instrumento destinado a medir
celulose. Hidrato de carbono, sacarídeo,
a distância vertical ou a diferença de altura
que é o principal componente da parede da
entre dois pontos ou dois planos horizontais.
célula vegetal.
Cathay and the way thither, being a collec-
celulose, goma de. Goma solúvel à água,
tion of medieval notices of China. Autor:
feita de fibra da madeira, designada quimi-
Edward G. Boume (1901). camente carboximetil celulose. Usada, em
catinga. Ver caatinga. litografia, como sucedânea da goma arábica.

65
celulose, nitrato de. Plástico altamente in- Centro de Estudos Onomásticos. Órgão por-
flamável usado como base para filmes de tuguês de estudo dos nomes próprios.
cinema. centro de projeção. Ver origem das coorde-
cenozóica. Era geológica posterior à meso- nadas.
zóica e anterior à antropozóica e caracteriza- centro de instrumento. Ponto no eixo ver-
da pela predominância de mamíferos; o tical de rotação de um instrumento à mesma
mesmo que neozóica ou terciária. elevação do eixo de colimação quando tal
centi. Prefixo equivalente a 1/100. eixo está na posição horizontal.
centro transferido. Ponto de uma foto que
centiare. Unidade agrária de superfície equi-
corresponde ao ponto principal de outra foto
valente ao metro quadrado; centésima parte
do par estereoscópico. ·
do are.
centro radial. Ponto de irradiação de dire-
centil. Quall]uer das sepal'atrizes de ~rdem ções para pontos do terreno que figuram nas
r/100, r = l, 2, .•. , 99. O mesmo que fotografias, e utilizado na triangulação radial.
percentíl. O aludido ponto é geralmente o ponto prin-
centragem. Coincidência ou convergência do cipal e o ponto nadiral.
teodolito com o marco de referência do pilar centro urbano. Aglomeração urbana.
(centro da estação). centro virtual de projeção do estereomodelo.
centrífuga. Aparelho construído num plano Ponto situado no modelo estereoscópico, onde
horizontal, inclinado ou vertical, animado de não há distorções devidas ao relevo.
um movimento de rotação, que permite a dis- centrografia. Prática de locação de centros
tribuição regular de uma emulsão sobre uma de distribuição de mapas.
superfície plana (uma chapa de metal, de
centrograma. Agrupamento de pequenos cír-
plástico). culos em um mapa de distribuição espacial,
mostrando o centro aproximado da gravidade
de fenômenos demográficos.
cera. Ver adesivo.
cereal. Plantas de grãos farináceos, como as
gramíneas panificáveis.
cerrado. Vegetação do planalto central bra-
sileiro, de distribuição pouco densa, com-
posta de árvores e arbustos tortuosos, de
pouca folhagem, e que entre elas se encon-
tram geralmente gramíneas.
cerro. Pequena elevação ou colina, cuja alti-
tude não excede a un~ 50 metros, apresen-
tando vertentes acidentadas.
Uma chapa •endo vroce11ada numa centrifuga
C.G.S. Centímetro, grama, segundo; anagra- ·
tJertlcal. ma do sistema de unidades que foi adotado
pelo Congresso de Eletricidade, de 1881.
centro. Ponto situado no interior de um chaco. Grande planície tropical situada en-
círculo ou de uma esfera e eqüidistante de tre o Paraguai e a Argentina, caracterizada
todos os pontos do círculo ou da superfície por vegetação de estepe e com lagunas sal-
da esfera. gadas.

66
... ~·":.·

~····

----·-. .
·. . :~.:.···:"~.~~~~~~ O laboratório do Challeoger. com tÓdos os equipa-
mento• para a expedição de 1872-76.

O Challenger ancorado nos rochedos S. Pedro e chapa. 1. Qualquer folha de metal, p~ás­
S. Paulo para ob•eroações astron6micas e m<Jgnéticas.
tico ou papel que traz uma imagem impressa,
e cuja superfície é destinada unicamente a
• formar as áreas relativas à citada imagem re-
Challenger. Navio oceanográfico inglês de ceptora de tinta; também chamada chapa de
2300 toneladas, em que a mais famosa de to- impressão. 2. Material transparente, g~ral­
das as expedições oceanográficas deu a volta mente de vidro, com uma emulsão fotográ-
ao mundo, em 1872, e que durou três anos fica.
e meio. O grupo de cientistas, dirigido por
chapa bimetálica. Chapa offset em que as
Thomson, realizou centenas de sondagens, re-
diferenças respectivas de afinidade de dois
gistrou as temperaturas de água em muitas e
metais para as gorduras e a água são utili-
diferentes profundidades, e coletou um nú- zadas para formar uma imagem litográfica.
mero enorme de amostras de animais, plantas
e minerais, muitas destas sondagens a 5 500 chapa da altimetria. Chapa de gravação
metros de profundidade. com a representação de elementos relativos
ao relevo.
Champollion, Jean François ( 1790-1832).
chapa da planimetria. Chapa de impressão
Arqueólogo e orientalista francês. Foi o pri-
com a representação dos elementos plani-
meiro a decifrar os hieróglifos do antigo métricos, que serão impressos em uma só ·cor.
Egito.
chapa da projeção. Original desenhado (ou
Chancellor, Richard ( -1556 ). Navega- gravado) com o traçado da rede geográfica
dor inglês, estabeleceu comércio com a (ou plano-retangular) e os .símbolos repre-
Rússia. sentativos dos pontos de apoio.

67
chapa da tonalidade de fundo. Chapa para chapa gravada (de cobre). Chapa de im-
a impressão de uma cor de fundo, compos- pressão em que uma imagem foi gravada
to de pontos, linhas ou massas em uma ou por processos eletrolíticos ou a mão. Ver
várias partes do mapa. Ex.: o colorido rela- igualmente fotoplástico gravado.
tivo a unidades territoriais políticas ou ad-
ministrativas. .chapa offset. Chapa de impressão utilizada
em offset.
chapa de albumina. Chapa usada em offset.
Ver albumina, processo de. chapa para fototipia. Chapa de impressão
com relevo de· pequena espessura obtido com
chapa de contornos. Chapa de impressão uma camada de gelatina cromada.
com a delimitação das superfícies coloridas,
conseguidas através de máscara. chapa pré-sensibilizada. Chapa offset adqui-
rida comercialmente e pronta para ser usada.
chapa de cor. Chapa de impressão relativa
a cada conjunto de elementos gráficos ( tra- chapa seca. Material negativo fotográfico,
ços, retícula, chapados) que deverão ser im- que consiste de uma camada, em chapa de
pressos na mesma cor. vidro, composta de emulsão (gelatina e pra-
ta), e exposta em condição seca.
chapa de impressão. Folha metálica para o
transporte da imagem de um original de chapa trimetálica. Chapa offset em que dois
desenho ou de gravação, e mediante a qual metais usados para a formação de imagem
se efetua a impressão respectiva em série. são sustentadas por um terceiro metal para
facilidade mecânica.
chapa de meios-tons. Chapa de impressão
com a representação da parte em meio-tom chapa úmida. Negativo ou positivo fotográ-
a ser impressa em uma só cor. fico produzido com o colódio úmido.

chapa de prova. Chapa de impressão desti- chapas topográficas fundamentais. Chapas


nada à execução de tiragem de provas. Com- de impressão com representação dos elemen-
parar com chapa de tiragem. • tos topogrlúicos essencl81S, (planimetria,
hidrografia, altimetria).
chapa de tiragem. Chapa de impressão des-
tinada à in1pressão de uma série. Comparar chapada. Grande superfície, por vezes hori-
com chapa de prova. zontal, a mais de 600 metros de altitude, co-
mlms nas regiões Centro-Oeste e Nordeste
chapa do traço. Chapa de impressão com do Brasil.
a representação do letreiro de um mapa.
chapadão. Série de chapadas ou planaltos
chapa do reticulado. Chapa de impressão
de superfície regular, comum na região Cen-
com a representação de retículas.
tro-Oeste do Brasil.
chapa do traçado. Chapa de impressão com
chapado. Superfície uniformemente coberta
a representação dos elementos pontuais, li-
com uma cor contínua.
neares ou de superfície fraca.
Chappe, Claude ( 1763-1805). Inventor
chapa gravada. Fotolito conseguido com có- francês de um telégrafo ocular.
pia positiva, em que o zinco é sujeito à mor-
daçagem com uma solução de percloreto de Charcot, Jean Baptiste :F.:tienne Auguste
ferro, que aprofunde. a imagem de modo ( 1867-1936 ). Físico francês e explorador an-
imperceptível, dando-lhe maior nitidez na tártico.
impressão, e aumentando a durabilidade da Charles, Michel ( 1793-1880 ), Topógrafo
chapa matriz. (geômetra) francês.

68
charqueada. Propriedade, no sul do Brasil, ciclo de erosão do relevo. Denominação das
onde a carne bovina é salgada e seca. diferentes fases por que . passa o relevo de
charta. O mesmo que portulano. uma região. Juventude, madureza e velhice.
O mesmo que ciclo geomorfológico.
chartmakers, The. (in Blackwood's Edin-
ciclo geográfico. Todas as alterações sofri-
burgh Magazine). Autor: Boyle T. Somer-
das pelo relevo de uma região, desde a
ville ( 1926).
elevação, sobre o nível do mar, até ao ponto
chassi. Dispositivo acoplado à câmara foto- de o relevo se reduzu ao nível do mar, pela
gramétrica que serve para a guarda do filme ação dos agentes do modelado terrestre.
(ou chapa) vugem. ciclo hidrológico. Processo pelo qual a água
chave. Informação fotográfica detalhada e se evapora misturando-se com o ar atmosfé-
sistematizada, que serve para facilitar, sobre- rico, condensando-se em seguida e depois
tudo aos principiantes, a interpretação mais passando ao estado líquido ou sólido (nu-
ou menos padronizada de fotografias aéreas. vens). e volta sob precipitação (água ou
neve).
chave de escalas. Diagrama que permite a
conversão de escalas de um sistema de me-
didas para outro.
Chinese and European maps of China, On.
Autor: William Huttman (1844).
Chistophe Plantin; imprimeur anversois. Au-
tor: Max Rooses ( 1896).
Christopher Saxton of Dunningley. Autor:
Su H. G. Fordham (1928).
Chronica do descobrimento e conquista de
Guiné. Autor: Eannes de Azurara (1841).
O ciclo hidrológico segundo o Diciondrio GeomM- ·
Chronometres de marine. Autor: Chrétien fol6gico de Teixeira Guerra. 1: lençol de escoa-
Edoward Caspari (1894). mento superficial; 2: filete de infiltraç/Jo; 3:
geleiras; 4: neve.
Chu, Ssu·pen. Cartógrafo chinês do sé-
culo XIV.
ciclo lunar. Ciclo de 19 anos, em que se
Chuá. Ver Xuá. reproduzem as luas novas aproximadamente
Chukei, Ino (1745-1818). Cartógrafo ja- nos mesmos dias do ano.
ponês. ciclo solar. Período do Calendário ]uliano
Chuí. Ver Xut. que contém um número inteuo de anos e
semanas, no fim do qual os mesmos dias da
ci. Súnbolo de curie (atividade). semana se reproduzem nas mesmas datas.
cianotipia. Processo de cópia heliográfica, ciclóide. Curva gerada por um ponto fixo e
baseado em compostos de ferro prussiato em uma circunferência que rola, sem escorregar,
que o revelador é a água. sobre uma linha· reta.
ciclo. Conjunto de transformações que le- ciclone. Área de baixa pressão atmosférica
vam um sistema a um estado final igual para onde os ventos sopram.
ao inicial. cidade. Local com habitações, comércio, es-
ciclo climático. Flutuação periódica do cli- colas, igrejas, clubes, etc. e logradouros pú-
ma, incluindo anos secos e úmidos. blicos; sede de município; localidade com

69
o mesmo nome do município a que pertence que a distingue de um planeta. Ver Pulfrlch.
e onde está sediada a respectiva Prefeitura. cintilamento. Processo de observação este-
reosc6pica que explora o poder de retenção,
ciência. Conjunto de conhecimentos coorde-
por 1/10 a 1/8 de segundo, da retina, sendo
nados relativamente a determinado objeto.
mostrado, aos olhos do observador, alterna-
ciências da terra. As que estudam os fenô- damente, as imagens componentes de um par
menos relacionados com a biosfera. O mes- estereosc6pico, com freqüência inferior a 1/10
mo que geoci~ncias. de seg. O método fora quase abandonado du-
ciências exatas. As matemáticas. rante um longo período, mas, voltou depois
a ser empregado com tal eficiência que to-
ciências físicas. As que estudam a natureza dos os aparelhos restituidores de observação
dos corpos, as leis que os regem, as forças anaglífica estão substituindo o anaglifo pelo
que atuam nelas, e os fenômenos resultantes cintilamento que permite observar, estereos-
destas. copicamente, pares de fotografias coloridas.
ciências naturais. As que estudam os fenô- cintilômetro. Aparelho capaz de captar ra-
menos e os seres que constituem o mundo diações (emanações radioativas) denuncian-
físico, a natureza. do a yresença de material radioativo. Os mais
ciências normativas. As que, como a lógica comumente usados são os aerotransportados
e a moral, traçam regras ao pensamento e que recebem o nome de aerocintilômetros.
à conduta humana. ci~el. Ferramenta cortante em uma das ex-
cilindro ( de revolução). Sólido gerado pela tremidades usado em gravura e em escultura.
revolução de um retângulo em tomo de um
ciografia. 1. Desenho do corte longitudinal
de seus lados.
ou transversal de um edifício ou de uma
CIM. Carta Internacional do Mundo (ao máquina para se ver o seu interior. 2. Modo
milionésimo). de conhecer as horas por meio das sombras
cimentação. Agregação de grãos de areia em projetadas pela luz do sol ou da lua.
fragmentos de rochas tomadas coerentes por circuito. Volta; rodeio.
um cimento, que pode ser de natureza sili-
circuito de nivelamento. Figura fechada de-
cosa, argilosa, calcária ou ferruginosa.
terminada por três ou mais linhas de nivcfa-
cintel. Tipo de compasso, que consiste de mento. O mesmo que polígono de nivela-
uma ripa onde correm "sockets'' com pon- men.to.
tas de aço e de lápis destinada a traçar grau-
des círculos. circuito (fechamento). Total pelo qual a so-
ma algébrica das distâncias de elevação me-
didas ao redor de um circuito falta para
igualar o fechamento teórico, zero.
Circulo Antártico. Paralelo geográfico pos-
suindo uma latitude sul igual ao comple-
mento da declinação do solstício de inverno.
A obliqilidade da eclíptica se acha firme-
mente em mudança, de maneira que o sols-
Um cintBl. tício de inverno não é um ponto de decli-
nação fixa, assim como o Círculo Antártico,
cintilação. Fenômeno próprio de uma es- como definido, não é uma linha de posição
trela que consiste no brilho trepidante o fixa. Quando, entretanto, o Círculo Antárti-

70
co é representado num mapa, toma-se conve- círculo de invisibilidade perpétua. Círculo
niente que seja observado como uma linha ao longo do qual as estrelas aí situadas nun-
de posição fixa, e que um valor convencional ca são visíveis de longe.
seja adotado para esta latitude. Para este
círculo de latitude celeste. Círculo da es-
fim, o valor 66° 33' de latitude sul é usado.
fera celeste que contém pontos de igual lon-
Círculo Ártico. Paralelo geográfico possuin- gitude celeste.
do uma latitude norte igual ao complemento círculo de longitude celeste. Círculo da es-
da declinação do solstício de verão. A obli- fera celeste que contém pontos de igual lon-
qüidade da eclíptica se acha firmemente em gitude celeste.
mudança, de maneira que o solstício de ve-
rão não é um ponto de declinação fixa, as- círculo · de menor difusão. Defeito de astig-
sim definido, não é uma linha de posição matismo resultan~e de um ponto que atra-
fixa. Quando, entretanto, o Círculo Ártico é vessa uma lente astigmática.
representado num mapa, toma-se conveniente círculo de pontaria. Ver círculo de calagens.
que seja observado como uma. linha de po-
sição fixa, e que um valor convencional seja círculo de posição. Lugar geométrico dos
adotado para esta latitude. Para este fim, o pontos da superfície terrestre, de onde, num
valor 66" 33' de altitude norte é usado. dado instante, a> visuais dirigidas a um de-
terminado astro têm a mesma distância
círculo de altura. Ver almicantarado. zenital. O centro da circunferência é a posi-
círculo de calagens. Pequeno círculo vertical ção geográfica do astro.
graduado, constituído de um nível de água círculo de seis horas. Círculo máximo da
de pouca sensibilidade, fixado ao eixo verti- esfera terrestre que contém os polos e os
cal de um instrumento com a finalidade de pontos cardeais Este e Oeste.
poder colocar a sua luneta aproximada-
mente na distância zenital desejada. O mes- círculo de visibilidade perpétua. Círculo ao
mo que círculo de pontaria. longo do qual as estrelas aí situadas são
sempre visíveis.
círculo de confusão. Imagem circular de
um objeto distante, com o formato de um círculo geodésico. Curva que cruza um pon-
plano focal por uma lente. Não pode ser to fixo de uma superfície, com comprimentos
maior do que 1/100 (de polegada) para iguais sobre a superfície e através do ponto.
cópias de contacto. Para ampliação com ne- círculo horário. Qualquer círculo máximo na
gativo, o círculo tem que ser consideravel- esfera celeste, cujo plano é perpendicular ao
mente menor na máxima 1/250 (de pole- plano do equador celeste.
gada).
círculo máximo. Circunferência de superfí-
círculo de declinação. Círculo máximo que cie de uma esfera, determinada por um plano
passa pelo polo e pelo astro. com o centro dessa esfera.
círculo de fogo. Série de vulcões que apa- círculo meridiano. Luneta de 2 a 3 m de
recem ao longo das zonas continentais, ba- comprimento, que se move apenas em tomo
nhadas pelo Oceano Pacífico. de um eixo dirigido de leste para oeste.
círculo de igual altitude. Qualquer círculo círculo mínimo. Circunferência da superfí-
mínimo na esfera celeste paralela ao hori- cie de uma esfera, determinada por um plano
zonte. O mesmo que paralelo de altitude. sem o centro dessa esfera.
círculo de igual declinação. Plano paralelo círculo paralelo. O mesmo que círculo de
ao plano do equador. igual declinação. Ver plano paralelo.

71
Círculo Polar. Paralelo de 65° 37' ao Norte Claude e Driencourt. Diz-se do método de
e ao Sul. alturas iguais.
círculo terrestre. Medida de 41 761478,94 Claudius Ptolomy and the Nile. Autor: Wil-
metros, tomando-se por base o raio médio liam D. Cooley (1854).
( 6 371229,315) da Terra, segundo o Elip- Clavus. Cosmógrafo dinamarquês do século
s6ide Internacional de Referet&cia. XIII.
círculo vertical. Plano que contém a verti- clepsidra. Relógio antigo movido a água,
cal do lugar.
que consiste de um vaso de bronze, cujo fun-
circum-elongação. Diz-se do método que do era munido de um furo finíssimo que
consiste ua observação de estrelas, a Este dava passagem a uma quantidade determi-
e a Oeste, nas proximidades da elongação nada de água no tempo compreendido entre
(antes e após), para a determinação do azi- o nascer e o por do sol.
mute de uma direção.
clichê. Chapa de metal (em geral zinco,
cisterna. Reservatório de água das chuva~, chumbo, estanho, antimônio) com imagem
em geral para uso doméstico. ou letreiro em relevo, obtida por meio da
Civitates of Braun and Hogenberg (in estereotipia, galvanoplastia ou fotogravura, e
Imago Mundi XVII), The. Autor: J. Keu- destinada à impressão em máquina tipográ-
ning ( 1963 ). fica.
Clairaut, Alexis Claude ( 1713-1765). Mate- clichê a meio tom. Clichê de retícula; au-
mático e geodesista francês, integrante da totipia.
missão geodésica enviada pela França à La-
clichê a traço. Clichê de fotogravura, no
pônia, em 1736.
qual a imagem é formada por linhas e su-
clareira. Espaço sem árvores numa floresta. perfícies contínuas, como nos desenhos a
clareza. Ver legibilidade. tinta, sem as gradações ou meios-tons que só
podem ser obtidos com a utilização da retí-
Clarke. Ver Elips6ide Internacional de Re-
cula.
feret&cia.
clichê de retícula. Clichê obtido por meio
Clarke, A. R. O mais famoso geodsista in-
da fotogravura, com a interposição de uma
glês.
retícula de material transparente que, decom-
Clarke. ]ames ( 1800-1862 ). Viajante inglês, pondo a imagem em inúmeros e pequeníssi-
sobrinho de James Ross, descobriu a Terra mos pontos, possibilita a reprodução de foto-
de Vit6ria. grafias e desenhos com o claro-escuro.
classificação. Sistema de identificação que
clichê invertido. Aquele que, na impressão,
perm:te a diferenciação das peças duma co-
leção em diversas séries, em função de crité- resulta numa imagem inversa em relação ao
rios determinados. original, isto é, o lado direito à esquerda e
vice-versa.
classification and cataloguing of maps and
atlases, The. Autor: Samuel W. Boggs - clichê negativo. Aquele que dá, na impres-
New York, 1945. são, os negros e os brancos invertidos, como
numa chapa fotográfica negativa.
elástica. Diz-se das rochas sedimentares
compostas de fragmentos desagregados; desa- clichê tipográfico. Elemento de impressão,
gregação produzida pela erosão mecânica ao de metal ou plástico, gravado eletrolitica-
realizar 11- desintegração das rochas. mente.

72
clima. Conjunto de condições meteorológicas cópio curto, tubo de bolha e um arco vertical
(temperatura, pressão e ventos, umidade e graduado.
chuvas), que caracterizam o estado médio da
clisímetro. Instrumento de nivelamento indi-
atmosfera em um ponto da superfície ter-
reto que permite a determinação da grandeza
restre.
de ângulos verticais pela medição das tan-
clima, fatores do. Condições que modificam gentes desses ângulos.
o clima por determinadas condições; tais são:
cloreto de prata. Sal usado na emulsão do
latitudes, altitudes, correntes marítimas, ven-
papel para cópias de contacto lento.
tos e florestas.
clorohrometo (papel). Material com emul-
climatógrafo. Tipo de diagrama de forma
são composto de brometo de prata e cloreto
circular com a indicação dos meses do ano
de prata usado nas cópias de contacto rápido.
para a representação de fenômenos climáti-
cos no decorrer do ano. clorofila. Pigmento tetrapirrólico que con-
tém no centro da molécula um átomo de
~Wonn magnésio; encontra-se nos cloroplastídios de
~Hot células vegetais, em órgãos aos quais con-
fere a coloração verde.
cluse. Corte transversal ao eixo de um an-
ticlinal ou às direções de camadas, feito por
um rio.
Coast and Geodetic Survey. Órgão norte-
americano mantido pelo Departamento de
Comércio, para a produção de cartas em geral.
cobertura. Parte da área de um país, esta-
do etc. representada graficamente, seja por
fotografi!:s, mosaicos, cartas, levantamentos
etc. O mesmo que recobrimento.

Um cllmat6grafo para a cidade de Budapeste.

climatologia. Estudo dos climas do globo.


climograma. Gráfico representando as mé-
dias mensais da temperatura e da precipita-
ção pluviométrica de um lugar.
clinográfica. Diz-se da curva (gráfico), que
determina o gradiente médio entre duas cur-
vas de nível.
clinômetro. Instrumento para medir ou in-
dicar ângulos de "ladeiras", de elevação ou Uma operaçdo de cobertura aerofotogramétrlca.
de inclinação, e que consiste de um teles- Atrás do piloto, a c4mara, em pleno funcionamento .

73
cobertura aerofotogramétrica. A cobertura ferência máximo compreendido entre o polo
aerofotográflca destinada especialmente ao celeste e o astro. Mede-se de 0° a 180° a
emprego dos processos fotogramétricos de partir do polo e é o complemento da de-
levantamentos, sendo executado com câmara clinação.
fotogramétrlca de precisão, segundo fai- c6dice. Obra manuscrita e antiga.
xa.~ de fotografias convenientemente orien-
Códice de Constança de Gastos. Mapa em
tadas, apresentando as fotografias superposi-
códice, pós-colombiano, Museu Nacional de
ções laterais e longitudinais de acordo com
Antropologia. México:
as exigências do processo e instrumental a
utilizar; o conjunto das fotografias assim Códice Oaxaca. Mapa em códice, pós-
obtidas. colombiano. México.
cobertura (cartográfica). Conjunto de fo- Códice Tepetlaoztoc. Mapa em c6dice, pós·
lhas, em geral do mesmo tipo e escala que colombiano, Museu Britânico, Londres.
cobrem uma determinada região. Códice Vindobonensis. Documento cartográ-
cobertura dupla. Uso de duas câmaras com fico pré-colombiano. Biblioteca Nacional,
duas diferentes emulsões a fim de ser obtida, Viena.
para comparação, uma cobertura infraver- Códice Xolotl. Mapa em códice, pós-colom-
melha e outra pancromática, ou uma em co- biano. Biblioteca Nacioni:.l, Paris.
res · e a outra pancromática. Códice Zouche-Nuttal. Documento cartográ-
cobertura estereosc6pica. Fotografias aéreas fico pré-colombiano, Museu Britânico, Lon·
tomadas com suficiente superposição a fim dres.
de permitirem um completo exame estereos- coeficiente de absorção. Parâmetro que in-
c6pico. dica a razão da diminuição (por absorção)
cobertura fotográfica. 1. Cobertura comple- da intensidade de uma emissão em relação
ta de uma área com fotografias aéreas com à espessura do meio que é atravessado.
superposição longitudinal de faixas e super- coeficiente de absorção mássica. Parâmetro
posição estereosc6pica na faixa de vôo. 2. que indica a razão da diminuição (por absor·
Quando usado o shoran, o termo implica em ção) da intensidade de uma emissão em re·
que distâncias registrcdas com este instru- !ação à massa por unidade de superfície.
mento são usadas para cada exposição. coeficiente de deformação. Proporção entre
cobertura vegetal. Conjunto da representa- uma determinada grandeza na projeção e a
ção em uma carta das formas convencionais sua homóloga na esfera-modelo. O mesmo
( em geral mediante cores ou tonalidades de que fator de escala.
uma cor) da vegetação da superfície da terra
coeficiente de dilatação. Mudança relativa
ou de parte dessa vegetação.
(expansão ou contração) numa dimensão li-
COC (Centro de Operações Cartográficas). near de um corpo material correspondendo
órgão, sediado no Rio de Janeiro, respon- a uma mudança de 1° na temperatura de
sável pela produção cartográfica da Diretoria um corpo.
do Serviço Geográfico, do Ministério do coeficiente de dilatação do aço médio. Apro·
Exército. ximadamente 0,000 012 ou 1/80 000.
Cock, Hieronymus (1510-1570). Gravador e coeficiente de dilatação dos gases. x =
editor flamengo. = 0,003674.
co-declinação. Coordenada astronômica que coeficiente de escala vertical. Valor numéri-
pertence aos sistemas equatorial horário e co relativo à escala vertical e à escala hori-
equatorial celeste, e igual ao arco de circun- zontal.

74
coeficiente de refração. Proporção do An- dos intervalos de tempo transcorridos entre
gulo de refração, no ponto de observação, coincidências com um relógio de pêndulo ou
ao Angulo no centro da Terra, subentendido a batida de um cronômetro.
pelo arco que une o ponto de observação colagem. Operação de montagem de um no-
e o ponto observado. me ou um símbolo por meio de um adesivo
coeficiente de rigidez. Coeficiente que indi- ou camada de cera, transparentes, no plástico
ca, numa rede geodésica, as figuras que ou outro material destinado ao prep::.ro do
apresentam menor erro provável de fecha- original para reprodução. Ver montagem.
mento. Sua expressão matemática é: co-latitude. Ângulo complementar da latitu-
D-C de. A co-latitude forma um lado (polo-zê-
--l: (tA• +tA tA tB + tB•) nite) do triângulo astronômico. ];: oposto ao
D
corpo celeste.
sendo: Colbert, Jean Baptista (1619-1683). Estadista
D- o número de direções observadas na francês, ministro de Luís XIV, sob cujo go-
figura; verno muito foi realizado no domínio da
C - o número de condições a serem satis- geodésia e da topografia.
feitas na figura; Colby, Thomas Frederich (1784-1852). Fa-
moso geodesista inglês.
t ... e t B - os logarítimos das diferenças dos
senos, expressas em unidades da coleta. 1. Ato de apanha dos produtos agrí-
6.a casa decimal, correspondente colas. 2. Processo de obtenção de dados
a uma variação de um segundo existentes de uma ou mais fontes para uma
nos Angulos a uma variação de mapoteca, bem como para um programa de
um segundo A e B de um triân- produção· de mapeamento, levantamento etc.
gulo. colheita. Ato de extração dos produto.s agrí-
coeficientes harmônicos esféricos. Termos colas.
trigonométricos de uma série infinita utili- colimação. 1. Observação de um ponto de
zados para a aproximação de uma super- mira por meio de instrumento próprio. 2.
fície irregular fechada. No desenvolvimento Ajuste das marc1:s de fé na câmara, a fim
da função geopotencial costuma-se distinguir de ser definido o ponto principal.
entre termos harmônicos zonais, setoriais tes- colimação, eixo de. Linha através do ponto
selados, dependendo de expressarem a va-
de segundo nodal da objetiva, perpendicular
riação da função nas direções da latitude, na
ao eixo de rotação do telescópio.
longitude ou em ambas, respectivamente.
colimação, linha de. Linha através do pon-
co-geóide. Superfície que se aproxima do
to de segundo nodal da objetiva de um te-
ge6ide verdadeiro obtida a partir da fórmula
lescópio e o centro da retícula.
de Stokes ou equações similares, utilizando
nos cálculos algum tipo de anomalia da gra- colimação, marca de. Cada uma das qua-
vidade. Assim se pode falar do co-ge6ide de tros marcas nas margens de um fotograma,
ar livre, do co-geóide isostático etc. destinadas à obtenção do ponto central. O
Coignet, Miguel. Cosmógrafo flamengo do mesmo que marca fotogramétrlca, ou marca
século XVI; verificou a impossibflidade de fiducial.
tn:çar nas projeções existentes as direções colimação, plano de. Plano descrito pelo
da bússola. eixo de colimação de um telescópio de um
coincidências, método de. Determinação do trânsito quando girando em tomo do seu eixo
período de um pêndulo livre pela observação horizontal.

75
colimador. 1. Dispositivo constituído de uma colo. Depressão acentuada, em forma de
lente acromática convergente, com uma marca sela, numa linha de cristas de uma serra. O
colocada no plano do seu fuso principal, de mesmo que sela.
modo que os raios a partir da marca atn:.vés
da lente emergem ao longo de linhas pa- colo de flanco. Depressão que aparece num
ralelas. 2. (física) Sistema ótico determina- divisor de águas, que separa dois vales de
do a fornecer um feixe de raios paralelos. trajetos mais ou menos paralelos.
colímador vertical. Telescópio montado de oolo de mont-ante. Depressão que aparece
tal forma que o seu eixo de colimação pode numa linha de crista, separando dois vales,
ser coincidente com a vertical (direção do cujos trajetos são mais ou menos p-aralelos:
prumo). Pode ser projetado p!:.ra colocar uma
marca no solo, diretamente abaixo de um colódio. Substância plástica preparada por
instrumento situado nul!la torre~ ou para cen- ação do álcool e éter sobre uma mistura da
trar um instrumento numa torre diretamente hexa e octonitrocelulose.
num marco no solo, em cujo caso é denomi- colóide. Matéria em estado de extrema di-
nado respectivamente descendente ou as- visão.
cendente.
colina. Pequena elevação do terreno com ColombQ, Cristóvão (1451-1506). Navega-
declives suaves e inferiores a 50 metros de dor genovês, obteve dos reis da Espanha três
altitude. navios (Santa Maria, Pinta e Niiía), com os
Collection géographique de la bibliotheque quais se lançou à descoberta de um novo
royale. Autor: Edme F. Jomard (1885). mundo. Na sua primeira viagem, avistou Ter-
ra em 12 de outubro de 1492 ( Guanaani,
Collection of Maps compiled by Luis Hur-
mais tarde São Salvador), desembarcando
tado de Toledo, A. Autor: George H. Beans
(1943). ,, depois em Cuba e Haiti, que denominou His-
panlola. Fez mais duas viagens, uma em 1493
Collectiones Peregrinationum, ou Grands et
e a outra em 1498.
Petits Voyages. Iniciado por de Bry em
1590 e completado por M. Merian em 1634
- Museu Britânico
Collections of Maps and Atlases in the Ne-
therlands. Autor: C. Koeman ( 1961 ).
colmatagem. Trabalho de entulhamento rea-
lizado pelos agentes natumis ou pelos ho-
mens, em zonas deprimidas.

Um bloco-diaerama 'epresentando um la/lo no pri-


meiro estágio da colmatagem. Crist6vllp Colombo.

76
- coluro solstíciaL Círculo horário através dos
solstício's.
coluros. Planos horários que passam pelos
equinócios ou pelos solstícios. No primeiro
caso se denomina coluro dos equinócios e
no segundo, coluro dos solstícios.
colúvio. Material transportado de um local
para outro, principalmente por efeito da
gravidade.
combustivel. Qualquer elemento natural (ve-
getal ou mineral) utilizado para .a produção
de calor ou energia.
combe. Corte ao longo do eixo de um anti-.
O desembarque de Colombo na Hispaniola. clinal. Ver inversão do relevo.
comércio. Permutação de produtos naturais
colônia. Grupo de imigrantes oriundos do
mesmo território, e que não se assimilam ao ou artificiais; troca de valores.
novo país, conservando os costumes do país comércio exterior. Comércio entre nações,
de origem. isto é, exportação e importação.
colorido. Aplicação de cor num desenho a comércio interior. Comércio de cabotagem
mão. e por vias interiores (terrestre, fluvial ou
colorido com gabarito. Operação que consis- aérea).
te em colorir uma superfície ou um símbolo, cometa. Astro constituído por uma cabeça
usando-se um molde para delimitar a sua (em que se distinguem o núcleo e a cabe-
respectiva área no papel. leira) e, muitas vezes, por uma cauda, com-
colorido simbólico. Cor convencionalmente postas de substância gcsosa e rarefeita.
usada em mapas para a representcção de
um determinado fenômeno ao qual ela se cometa não periódico. O que percorre órbi-
acha psicologicamente associada. Ex.: o azul tas hiperbólicas.
para a hidrogrdia, o verde para a vegetação. cometa periódico. O que percorre órbitas
colouring of maps, On the. (in Proceedings elíticas.
of the Royal Geographical Society). Autor: Comissão da Car~a Geral. Ordem do dia do
Henry Cayley ( 1879). Exército Brasileiro, n. 0 268, de 31 de março
Columbus and Poiaris (in American Nep- de 1903, criando um serviço de levanta-
tune). Autor: Samuel E. Morison (1941). mento para uma carta topográfica, na es-
coluna. Uma das seções verticais, ou divi- cala 1:100.000 e uma carta geográfica, na
sões de diários, periódicos e certos livros. escala 1: 1. 000. 000.
coluna geológica. Reunião completa das ro- Comissão da Carta Geral do Brasil. Organi-
chas da crosta da Terra, arranjadas na ordem zação cartográfica militar criada em 1903,
de sua formação ou idade. que deu origem ao Serviço Geográfico Mi-
coluro. Cada um dos dois meridianos que litar, criado em 1917.
passam, um pelos pontos equinociais, e o comissão de cartografia. Reunião periódica
outro pelos solsticiais. de cartógrafos ou cart6logos, geógrafos, en-
coluro equinocial. Círculo horário através genheiros etc. para a discussão de assunto
dos equinócios. pertinente à cartografia.

77
Comissão de Cartografia. Comissão consti-
tuída pelo Decreto-lei n.0 243, incumbida de
coordenar a execução da Política Cartográfica
N aclonal, e composta de representantes do
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística,
dos Ministérios do Exército, da Marinha, da
Aeronáutica, da Agricultura e das Minas e
Energia, e da Associação Nacional de Em-
presas de Aerofotogrametria.
Comissão de Cartografia do IPGH. órgão do
Instituto Panamericano de Geografia e His-
tória fundado em 1941, constituído dos se-
guintes comitês: Geodésia; Gravimetria; Geo-
magnetismo; Sismologia; Cartas Topográfi-
cas; Aerofotogrametria; Levantamento de
áreas urbanas; Cartas Especiais; Cartas Aero-
náuticas; Hidrografia; Marés.
Comparador de precUifo PK l, com o Ecomat 12,
Comissão do Império do Brasil. Primeiro ór- da Zelat.
gão oficial de cartografia, fundado em 1825.
Comissão Geológica do Estado de São Paulo. comparador horizontal. Aparelho utilizado
órgão geológico fundado em 1866. em metrologia para efetuar contrastes em
Comissão Rondon. Operação de engenharia longitudes, em que geralmente o padrão e
cartográfica militar, levada a efeito ao longo o elemento a contrastar se apóiam horizontal-
de cerca de 40 anos pelas regiões Centro- mente nos pontos de Bessel.
oeste e Norte do Brasil, chefiada diretamente
comparador PK I. Instrumento de medição
por Cândido Mariano da Silva Rondon, de-
de pontos de alta precisão da Zeiss.
nominada Comissão construtora de linhas
telegráficas estratégicas de Mato Grosso ao comparador vertical. Dispositivo projetado
Amazonas e Acre, criada em 1907, mas que para suporte de um pêndulo cuja longitude
já vinha funcionando desde 1890, com a se determina por comparação com a longitu-
denominação de Comissiio Gomes Carneiro, de conhecida de uma barra padrão, mediante
época em que RondÓn, no posto de Capitão, leitura efetuada em microscópios micromé-
iniciou a sua atividade desbravadora, e, que, tricos.
mesmo depois de 1930 (quando a Comissão Compass charts (in In Northem Mists, Lon-
deixou de existir), passou a dirigir a C omis- don, 1911). Autor: Fridtjof Nansen.
são lk Proteção aos lndios.
compasso. Instrumento composto de duas
Comité Français de Cartographie. Associa-
pernas articuladas numa extremidade, e que
ção francesa de pesquisas, estudos e divul-
se destina ao traçado de círculos.
gação cartográficos, subordinada à UGI.
compasso-balaústre. Compasso concebido
Commentaires sur l'atlas historique d'Alexan-
para o traçado de circulo de raio muito pe-
drie. Autor: Henri Thuile ( 1922).
queno.
comparador. Instrumento ótico de precisão
usado na determinação das coordenadas re- compasso de divisão. Compasso de pontas
tangulares de um ponto em relação a outro, secas, de regulagem precisa, utilizado para
em qualqaer superfície plana, como uma fo- dividir graficamente um segmento.
tografia. compasso de espessura. Ver paquímetro.

78
compasso de ponta seca. Compasso com pon- menor densidade das massas subjacentes da
tas secas, utilizado para a determinação e crosta terrestre para cada caso, e produ-
transferência de medidas. zindo a condição de equilíbrio aproximado,
compasso de redução. Compasso cujas per- denominada isostasia.
nas são articuladas em torno dum eixo móvel, compilação. Processo de elaboração de um
o que permite levar um comprimento a uma novo e atualizado original cartográfico, ten-
determinada proporção pela posição do re- do por base a análise de documentação, e,
ferido eixo. segundo a qual, mapas existentes heterogênos,
fotografias aéreas, levantamentos etc. são
adaptados a uma escala única.
compilação original. Documento elaborado
pelo autor de maneira precisa, de apresen-
tação às vezes imperfeita, destinado à elabo-
ração de um mapa.
completamento. Operação topográfica desti-
nada a aperfeiçoar, nos detalhes, um levan-
tamento fotogramétrico, complementando
com a toponímia, as redes elétricas, a clas-
sificação de estradas etc. Ver ·reambulação;
Completing the world's longest surveyed
straight line (in Canadian Geographical]our-
nal). Autor: B. W. Waugh (1940).
Complexo brasileiro. Denominação dada em
1917, pelo geólogo norte-americano J. Casper
Um compasso de reduçllo. Branner, ao conjunto de rochas antigas cons-
tituidores do embasamento cristalino, e atri-
compasso de tira-linhas. Compasso emprega- buído ao arqueano.
do na construção de círculos a nanquim. complexo cristalino. Conjunto das rochas an-
compendions treatise on the use of the glo- tigas que aparecem na superfície do globo
bes, and maps, A. Autor: John Lashthrop terrestre.
(1812). complexo cultural. Conjunto de traços cultu-
compensação. Correção necessária numa rais intimamente ligados entre si, em torno
triangulação aérea, tendo em vista os erros de um central.
das linhas-bases que não sofrem a influência complexo do pantanal. Vegetação que cobre
da inclinação das fotografias, por formarem a superfície mato-grossense, entre a borda
ângulos próximos de 180°. oriental do planalto central e o Paraguai, e se
compensação angular. Distribuição do erro caracteriza pela mistura de exemplos que
encontrado no fechamento de uma figura, fazem parte da floresta am;tzônica, das ma-
pelos ângulos internos dessa figura, ou do tas de encosta, dos palmeirais, dos cerrados
erro de transporte de um azimute inicial e das campinas.
para um azimute final, pelos ângulos de in- componedor. Instrumento sobre o qual os
flexão ao longo de uma poligonal. tipógrafos vão alinhando os caracteres tirados
compensação isostática. Acomodação ou de- dos caixotins, para compor as palavras.
feito de matéria respectivamente em conti- composição. Agrupamento de objetos num
nentes e oceanos, compensando a maior ou quadro ou numa fotografia a fim de ser

79
obtido um equilíbrio e valorização do as- comunidade. Tipo de agrupamento que se
sunto principal; disposição metódica dos ca- opõe à sociedade, e se caracteriza por uma
racteres tipográficos para impressão. forte coesão baseada no consenso espontâneo
composição aberta. A que foi entrelinhada dos indivíduos.
ou, no caso de ·composição mecânica, que concepção carl!ográfica. Pesquisa e exame de
foi fundida com molde de medida superior critérios de formas de expressão aplicada à
ao do tipo relativo. representação cartográfica.
composição a cores. Reprodução de várias concóide. Curva .(descoberta por Nicomedes),
imagens em duas ou mais cores. para resolver o problema da trissecção de
composição à margem. Aquela em que as um ângulo.
linhas de determinado trecho, não ocupando concordância 1. Ligação de duas linhas cur-
toda a medida da composição, são justifica- vas ou de uma reta e outra curva, executada
das, não no centro, mas num dos lados. de tal forma que de uma para outra não
composição cheia. A que não foi entreli- há ângulo, inflexão ou solução de continui-
nhada. dade. 2. Depósito e camadas sedimentares
composição de letreiro. Composição manual, paralelas, indicando continuidade na sedimen-
mecânica, fotográfica, ou fotomecânica de tação.
letreiro pa~a a montagem por aderência na condensação. Tansformação de um gás em
superfície da chapa destinada para este fim. líquido, como o que sucede com o vapor de
composição linotípica. A que é feita por água na atmosfera.
máquina de compor linhas-bloco. condições favoráveis de observação. As con-
composição manual. A que se faz sem a aju- dições particulares em que são efetuadas as
da de máquinas, mediante o trabalho de co- observações para que os erros cometidos nas
lecionar os tipos no componedor. mesmas tenham a mínima influência nos va-
composição mecânica. A que é feita com o lores das incógnitas que devem ser resolvidas.
emprego de máquinas. cone. Sólido gerado pela rotação de um
comprimento de base. Distância entre os triângulo retângulo sobre um dos catetos.
pontos principais de duas fotografias contí-
cone, constante do. Constante que relaciona
guas.
a distância de arco entre dois meridianos
Compur. Obturador constituído de sólidas numa projeção cônica de aspecto normal à
lâminas em setores específicos. distância correspondente na esfera.
computador analógico. Um dispositivo para
cone de dejecção. Depósito de material de-
cálculos no qual as magnitudes são deter-
trítico que aparece abaixo do canal de es-
minadas pela medição em escalas e não pela
coamento de uma torrente. O mesmo que
contagem digital. Ex.: régua de cálculo.
cone aluvial.
computador digital. Máquina de calcular na
qual as operações matemáticas são desem- cone de sombra. Zona sombria projetada
penhadas pela contagem individual de cada pela Terra durante os eclipses lunares, ou
dígito. pela Lua durante os eclipses solares.
cômputo eclesiástico. Conjunto de regras e cone lacustre. Leque de detritos acumula-
cálculos que servem para a determinação das dos. por uma torrente, em um lago.
festas móveis da Igreja Católica. cone (porta-objetiva). Parte da câmara aero-
comunicação. Transmissão de idéias, pensa- fotogramétrica que contém o obturador, o
mentos e opiniões de uma pessoa a outra, diafragma e um sistema de lentes arranjadas
direta ou indiretamente. para reduzir ao mínimo as aberrações óticas.

80
cóne vulcânico. Acumulação em forma de (1960); X: em Lisboa (1964); Xl: em Lau-
cone, em volta da cratera dos produtos lan- sanne (1968); XII: em Ottawa (1972);
çados pelo vulcão .. XIII: em Helsinque (1976). O próximo será
em 1980, em Hamburgo.
confecção de fotoplástico. Processo de pre-
paração de um negativo que pode ser repro- Congresso Internacional de Geografia. I . ..
duzido por contacto. Partes da camada foto- li.. . 1II ... IV ...
graficamente opaca são removidas de uma V: em Berna, 1891; VI: em Londres, 1895;
base transparente median:e ferramentas apro- VII: em Berlim, 1899; VIII: em Washington,
priadas. 1904; IX: em Genebra, 1908; X. . . XI. . .
XII. . . XIII. . . XIV. . . XV. . . XVI: em
confederação. Reunião de Estados que em Lisboa, 1949; XVII: em Washington, 1952;
relação aos estrangeiros formam um só, re- XVIII: no Rio de Janeiro, 1956; XIX: em
conhecendo um chefe comum; aliança de na- Estocolmo, 1960; XX: em Londres, 1964;
ções para um fim comum. XXI: em Nova Delhi, 1968; XXII: em
Conferência da Carta Internacional do Mun- Montreal, 1972; XXIII: em Moscou, 1976. O
do ao milionésimo. I. em Londres, 1909; próximo será em Tóquio, 1980.
11. em Paris, 1913; Ill. em Bonn, 1962. Congresso Internacional de Topógrafos. 1: em
Conferência de Geografia de 1926. Conchve Paris, 1878; II: e:n Bruxelas, 1910; III: em
promovido pelo Instituto Histórico e Geo- Paris, 1926; IV: em Zurique, 1930; V:
gráfico Brasileiro, realizado no Rio de Ja- em Londres, 1934; VI: em Roma, 1938;
neiro,. que tratou de vários assuntos ligados VII: em Lausanne, 1949; VIII: em Paris,
aos nomes geográficos. 1953; IX: em Delft, 1958; X: em Viena,
1962; XI: em Roma, 1965; XII: em Londres,
Conferência Nacional de Geografia e Carto- 1968; XIII, em Wiesbaden, 1971; XIV: em
grafia. (CONFEGE). I. realizada em 1968 Washington, 1974; XV: em Estocolmo, 1977.
e li em 1972, ambas no Rio de Janeiro. o· próximo será em 1980, em Montreux.
Conferência Técnica das Nações Unidas sobre cônica, secção. Curva formada pela inter-
a CIM. Reunião de especialistas encarrega- secção d6 um plano e um cone circular reto.
dos de estudar as especificações e as condi-
ções de realização da CIM. cônica, superfície. Superfície traçada por um
movimento' em linha reta que passa através
conglomerado. Seixos rolados, agrupados por de vértice fixo.
um c:mento, formando um depósito conso-
cônicas, secções. Ramo da geometria que
lidado.
se ocupa da parábola, elipse e hipérbole.
Congresso Brasileiro de Cartografia. I. em conjugado de traços. Conjunto da separa-
Salvad::>r, 1963; 11. no Rio de Janeiro, 1965; ção de cores feito depois de executadas todas
III. no Recife, 1967; IV. em Belo Horizonte, as correções.
1969; V. em Brasília, 1971; VI. no Rio de
Janeiro, 1973; VII. em São José dos Campos, conjunção. Posição verificada em dois pla-
1975; VIII. em Fortaleza, 1977; IX. em Curi- netas com a mesma ascensão reta ou a mes-
tiba, 1979. ma com o Sol.

Congresso Internacional de Fotogrametria. conjunção inferior. Aquela em que o pla-


I: em Viena (1913); 11: em Berlim (1926); neta se move de este para oeste.
111: em (1930); IV: em Paris conjunção superior. Aquela em que o pla-
(1934); V: em Roma (1938); VI: em Haia neta se move de oeste para este.
(1948); VII: em Washington (1952); VIII: conjunto de chapas de impressão. O total
em Estocolmo (1956); IX: em Londres das chapas de um mapa policrômico.

81
.... Connoissance et l'usage des glohes et des car-
tes de géographie, La. Autor: Pierre Du Vai
constantes astronômicas. Os elementos das
órbitas dos corpos do sistema solar, as suas
(1654). massas relativas com o Sol, a sua orientação,
conóide. Corpo semelh~nte a um cone. rotação e constituição interna e a velocidade
da luz. ·
conseqüente. Diz-se do rio que corre se-
gundo a direção do mergulho das camadas. Constantino de Antióquia. Ver Gosmas ln-
dicopleustes.
constante de aberração. No sistema de cons-
tantes astronômicas U.A.I. de 1964, a cons- constelação. Agrupamento de estrelas, rea-
tante de aberração é uma constante secundá- lizado por astrônomos, a 'fim de facilitar o
ria que tem a seguinte expressão e valor: estudo do céu.
K = FK' Ta = 20", 4958 em que F, é conta-fios. Lupa de pequena distância focal
igual à relação da velocidade média da Terra, montada num suporte cuja altura corres-
a velocidade que teria um planeta de massa ponde à distância certa entre o lugar e a
desprezível deslocando-se numa órbita cir- im~gem.
cular de raio igual a uma unidade astronô-
K'- K Contamana. Ver pontos extremos, Brasil.
mica; , em que K é igual à cons-
86 400 conta-passos. Ver pecMmetro.
tante de gravitação universal que define a
conteúdo (dum mapa). Conjunto de quais-
A
unidade astronômica; Ta = - , tempo de quer espécies de fenômenos representados
c num mapa.
luz relativo à unidade astronômica, em que
A = unidade astronômica e c =velocidade continent of America, The. Autor: John B.
de luz no vácuo. Thacher ( 1896).
constante de aferição. Valor que resulta ·de contorno. 1. Traço que delimita uma su-
uma aferição que deve ser açlicionado ou perfície. 2. Traço que delimita a área de
.subtraído da leitura efetuada em um instru- um fenômeno .
mento, para se obter a leitura correta. Contour Finder. Instrumento destinado a
constante de nutação. Valor da amplitude . medir desníveis a partir de pontos correspon-
da oscilação do termo principal na obliqüi- dentes em um par estereoscópico, e que re-
dade da eclíptica, cujo período é de 18,6 anos, sulta de uma continuação do estereômetro e
correspondente a 1900,0. ];: uma constante do estereoscópio.
primária do sistema de constantes astronômi-
contração diferencial. A diferença da con--
cas U.A.I. de 1964, cujo valor dado por
Newcomb é igual a 9",210. tração de unidade ao longo da estrutura gra-
nular do material em comparação com a
constante de orientação. Ângulo que se adi- estrutura do grão. Refere-se freqüentemente
ciona ao valor de uma direção medida para a filmes e papéis fotográficos e a material
se obter o azimute orientado desta direção.
cartográfiCO' em geral.
constante de precessão. O coeficiente do tem-
contraforte. Uma das ramificações laterais
po expresso em segundos sexagesimais por
de uma cadeia de montanhas.
século, da expressão da precessão geral em
longitude, considerando a origem no início contralísios. Correntes das camadas superio-
do ano trópico 1900,0. ];: uma constante pri- res da trop95fera que se observam nas regiões
mária do sistema de constantes astronômicas dos alísios, e : que sopram em direção con-
U.A.I. de 1964, cujo valor é p = 5025",64, trária aos ventos superficiais.

82
contraprova. Prova tipográfica que se tira te e corrigidos pelos efeitos do desvio da
depois de feitas as emendas marcadas em vertical.
prova anterior. controle de levantamento eletrônico aero-
contra-soca. Ver soca. transportado. Levantamentos de controle exe-
contraste. 1. Característica de um negativo cutados por meios eletrônicos de um veículo
fotográfico, segundo o qual a acentuação de ou plataforma aerotransportada, como hiran
claros e escuros está diretamente ligada à e shoran.
qualidade da imagem. 2. Grau de diferen- controle de multiplex. Controle estabeleci-
ciação entre tons. do, e oriundo de outro controle existente por
contraste de cores. Influência recíproca de meio de ponte ou por extensão cantilever por
duas sensações visuais coloridas justapostas. meio de projetores do multiplex.
contraste forte. Os claros e escuros são exa- conwole de reoobrimento. Verificação da su-
gerados. perposição longitudinal ou lateral que se fa-
contraste fraco. Os claros e escuros são ate- zem necessárias, respectivamente, a cada par
nuados. de fotogramas sucessivos para formar este-
controle. Sistema de medidas de precisão reogramas, e ~ntre ea~a par de fixas parale-
usado na determinação de distâncias e dire- las para que se garanta a cobertura acrofoto-
ções ou diferenças nas elevações entre pon- gráfica total de uma área de terreno, sem
tos da superfície terrestre. lacunas, ainda que simplesmente lacunas es-
tereoscópicas.
controle altimétrico. Rede de estações alti-
métricas referidas a uma mesma superfície controle dimencion~l da plastificação em re-
de nível, em geral o nível médio do mar, levo. Forma de controlar a expansão do
que permite efetuar o controle altimétrico de plástico durante o processo da plastificação
futuros levantamentos. O mesmo que controle a fim de se conseguir um- registro mais pre-
vertical. ciso entre a impressão anterior na folha plana
do relevo representado no molde. Com esse
controle astronômioo. Rede de estações de controle os traços oriundos do calor são aper-
controle cujas posições foram determinadas feiçoados. ·
por observações astronômicas. As latitudes e
longitudes assim obtidas diferem normalmen- controle fotogramétrico. Controle estabeleci~
te das latitudes e longitudes geodésica.; das do por métodos fotogramétricos, em oposição
mesmas estações devido ao desvio da ver- a controle estabelecido por métodos terrestres.
tical. controle geodésico. Sistema de estações de
controle básico. Controle horizontal ou ver- controle horizontal ou vertical que foram es-
tical determinado no terreno em pontos devi- tabelecidas e compensadas por métodos geo-
damente assinalados, para ser utilizado em désicos, e em que a forma e o tamanho da
levantamentos de controle posteriores. Terra foram considerados.
controle de cores. Pequena porção (em geral controle horizontal. Controle pelo qual são
em forma quadrangular) colorida, impressa determinadas somente as posições horizontais,
em chapado, durante uma tiragem, com a como o que diz respeito a meridianos e pa-
finalidade de se fazer uma apreciação visual ralelos ou outras linhas de referência.
ou uma medida colorimétrica. controle planimétrico. Rede de estações pla-
controle de Laplace. Controle de orientação nimétricas, ou posições geodésicas conheci-
de uma triangulação ou poligonação medi- das, referidas a um datum horizontal co-
ante azimutes determinados astronomicamen- mum. O mesmo que controle horizontal.

83
controle suplementar. Ver controle terrestre. tureza cartográfica, fornecimento ou produ-
controle terrestre. Conjunto de operações ç:io de mapeamento.
topográficas no terreno para a determinação convergência. Disposição de linhas e raios
de pontos (de apoio) para a restituição es- luminosos que se dirigem para o mesmo
tereofotogramétrica. O mesmo que apoio ter- ponto.
restre ou ainda controle suplementar. convergência da quadrícula. Diferença an-
controle vertical. Controle que determina so- gular entre o norte da quadrícula e o norte
mente as posições de altitude. verdadeiro. t medido na direção este-oeste
convenções. Ver legenda. a partir do norte verdadeiro.
convênio cartográfico. Acordo formal · entre convergência de meridianos. A diferença re-
dois órgãos cartográficos, ou entre uma ins- lativa das direções dos meridianos que pas-
tituição cartográfica e um órgão do governo sam pelos extremos de uma linha geodésica.
ou privado para a troca de serviços de na- Resulta daí que a diferença entre o azimute
direto e o recíproco desta linha é igual a
18° mais a convergência de meridianos.
convergência de um sistema 6tico. O recí-
proco do sua distância focal reduzida.
convergente, câmara. Câmara dupla de eixo
oblíquo de modo a ser conseguida uma su-
perposição de 100% em sucessivos pares de
fotografias.
conversão. Mudança de um sistema de me-
didas para outro. Ex.: conversão de pés em
me:tros.
conversão de escalas. Operação que consiste
em transpor a expressão da escala dum mapa
de um sistema de medida em outro.
conversão (polegadas a milimetros).
002 0,05 020 0,51 064 1,63 300 7,62
003 0,08 022 0,56 075 1,90 400 10,16
004 0,10 024 0,61 080 2,03 500 12,70
005 0,13 026 0,66 096 2,44 600 15,24
006 0,15 028 0,71 100 2,54 640 16,26
007 0,18 030 0,76 112 2,84 700 17,78
008 0,20 032 0,82 120 3,05 800 20,32
009 0,23 040 1,02 140 3,56 900 22,86
010 0,25 044 1,12 150 3,81 1.000 25,40
012 0,30 048 1,22 160 4,06
015 0,38 050 1,27 200 5,08
016 0,41 060 1,52 240 6,10
Conway, Martin (século XIX). De naciona-
lidade inglesa, foi o chefe de uma expedição
.,--~' .. -
·~·~ ·~ ao Carac6rum, no Himalaia. Um dos seus
objetivos foi o de fazer o levantamento topo-
Conway, em 1892, escalando o Caracórum. O gráfico das imensas geleiras, acima de 8.000
tletenlln é de McCnrmick, o artista da expedição. metros do pico chamado K2 (ou Godwin-

H4
Auster), o segundo mais alto da Terra. O
regi~tro artístico da expedição foi realizado
pelo desenhista Me Connick, um exímio ar-
tista. Em 1898, Conway foi aos Andes reali-
zando a primeira ascenção ao Illimani, de
6.650 metros, subindo o Aconcágua, de 7.010
metros. Ver Himalaia.
Cook, }ames ( 1728-1779). Famoso navega-
dor inglês. Realizou três enormes viagens
pelos oceanos Atlântico, Pacífico e Indico, a O monocomparador SO 182, da Wild, para a me-
dição de coordenadas no fotograma.
bordo do não menos famoso Endeavour.

coordenadas aparentes. Coordenadas equato-


riais celestes geocêntricas de um astro refe-
ridas às posições instantâneas do equador ce-
leste e da eclíptica, e corrigidas por aberração
e paralaxe anual. Este tipo de coordenadas
não corresponde exatamente à posição obser-
vada de um astro, porquanto nesta últi-
ma ainda influem outros fenômenos como a
aberração diurna, a paralaxe diurna e a re-
fração astronômica.
coordenadas astronômicas. Os valores que
definem a posição de um ponto da superfície
da Terra, e determinados por observações
astronômica&; são referidos à vertical do· lu-
gar de observação, e, portanto, são indepen-
dentes do elipsóide de referência. O mesmo
que coordenadas gravimétricas.
coordenadas celestes. Aquelas que definem
a posição de um ponto na esfera celeste em
qualquer sistema de referência.
]ames Cook. coordenadas de canto de folha. Valor das
coordenadas de canto de folha, expressas em
coordenação (geodésia). Colocação de dados qualquer sistema.
de levantamento no m~smo sistema coorde- coordenadas definitivas. Valores das coorde-
nado ou datum. nadas dos vértices geodésicos obtidos após
coordenadas. Quantidades lineares ou angu- efetuado o ajustamento (a compensação ) .
lares que designam a posição que um ponto coordenadas eclípticas. Coordenadas astro-
ocupa em uma estrutura ou sistema de re- nômicas no sistema de referência que adota
ferência. Designa também, como termo geral, como plano primário o plano da eclíptica, e
a forma particular de sistema de referência, como secundário, o meridiano eclíptico do
como coordenadas plano-retangulares ou co- equinócio. As coordenadas eclípticas de um
ordenadas esféricas. astro são a longitude e a latitude eclíptica,

85
chamada também, respectivamente, longitude geocêntrico em que se acham referidas a um
e latitude. elipsóide de orientação arbitrária, mas cujo
coordenadas elipsoidais. Ver coordenadas centro coincide _com o centro de gravidade
da Terra, e cujo eixo menor coincide com
geodésicas.
o seu eixo de rotação médio.
coordenadas equatoriais celestes. Coordena-
coordenadas geodésicas. Elementos que de-
das astronômicas que definem a posição de
finem a posição de um ponto ·na superfície
um astro no sistema de referência que adota
do elipsóide: latitude e longitude geodésica.
como plano primário o do equador celeste
.. .fj como secundário o plano horário que con- coordenadas geográficas (de um lugar). Lon-
tém o ponto vemal. A posição do astro é gitude e latitude astronômica ou geodésica
definida pela sua ascensão reta e sua decli- de um lugar.
nação. coordenadas gravimétricas. Ver coordenadas
coordenadas equatoriais horárias. Coordena- astronómicas.
das astronômicas que definem a posição de coordenadas horizontais. Coordenadas astrô-'
um astro no sistema de referência que adota nômicas que definem a posiçio de U!D a$tr6'
como plano primário o do equador celeste, no · sistema de referência qu~r adota como
e como secundário o plano meridiano celeste plano primário o horizonte celeste e como'
do observador. A posição do astro está defi- secundário o meridiano celeste do observa·
nida pelo seu ângulo horário e sua declina- dor. A posição do astro está definida pela·
ção. sua altura ou pela sua distância zenital e o·
seu azimute.
coordenadas esféricas. Duas quantidades, an-
gular ou linear, ou ambas, numa esfera, que coordenadas médias. Coordenadas equato--
definem a posição de um ponto com refe- riais celestes heliocêntricas de um astro r-e-
rência a dois círculos máximos, os quais for- feridas às posições JDédias do equador e da
ma~ um par de eixos, ou com referência
eclíptica para o instante considerado. Geral-
mente se usam valores de coordenadas mé-
a uma origem e a um círculo máximo através
dias somente para o início do ano trópico.
do panto.
coordenadas espaciais. Sistema tridimensio- coordenadas, origem de. Ponto em um sis-
tema de coordenadas que serve como início
nal de coordenadas retangulares onde as coor-
na computação de seus elementos o~ na pre~­
denadas X e Y ficam num plano de referência
crição de seu uso. · . .:~
tangente à Terra a um ponto relacionado, e
a coordenada Z é perpendicular a esse plano. coordenadas planas. Sistema de coordena-
das num plano horizontal, usado para deter-
coordenadas, espaço retangular de. Distân- minar a posição de pontos em relação a uma
cias perpendiculares de um ponto, a partir de origem arbitrária.
planos definidos por cada par em uma série
coordenadas plano-retlllngulares. Sistema de
de três eixos, que são perpendiculares entre
quadriculado sistemático baseado e matema-
si num ponto comum de origem. ticamente ajustado em uma projeção a fim
coordenadas fotográficas. Sistema de coor- de que posições geográficas possam ser ra-
denadas retangulares ou polares para a de- pidamente transformadas em coordenadas
terminação da posição de um ponto numa planas.
fotografia. coordenadas polares. Distância e direção de
coordenadas geocêntricas. Coordenadas geo- um ponto central de referência a um ponto
désicas de um ponto no sistema absoluto ou cuja posição está sendo definida.

86
coordenadas preliminares. Valores aproxima- Copeland, Ralph (1837-1905). Astrônomo e
dos qas coordenadas dos vértices de uma explorador anglo-germânico.
rede, ,,obtidos, a partir de observações, e que
Copérnico, Nicolau (1473-1543}. Astrônomo
são utilizados no ajustamento (compensação). polonês, demonstrou o duplo movimento dos
coordenadas retangulares (de um ponto). planetas sobre si mesmos e à volta do Sol,
Coordenaàas cartesianas ' que definem a po- teoria que foi condenada pelo Papa como
sição no plano de projeção do ponto corres- contrárias às escrituras (ver Gosmas Indico-
pond~nte a um do elipsóide de referência, pleutes) e publicou, alguns meses antes de
em um determinado sistema de projeção. sua morte, um célebre tratad~ (De Revolu-
tionibus Orbium Coelestium, Libri VI), apa-
coordenadas verdadeiras. Coordenadas equa-
recido em 1543.
toriais celest~s Jleliocêntricas de um astro,
referidas ~ pe>sições verdadeiras do equador cópia. Cópia fotográfica executada por pro-
celeste e da eclípticíl no instante considerado. jeção ou contacto com um negativo ou po-
Se se corrigem as coordenadas medidas pelo sitivo.
conjunto dos termos devidos à nutação, ob- cópia de contacto. Imagem fotográfica resul-
têm-se as coordenadas verdadeiras. tante da exposição duma emulsão sensibi-
coordenadas verticais. Distância vertical (ele- lizada em contacto direto com um negativo
ou positivo transparente.
vação) de um ponto acima ou abaixo da
superfície de referência ( datum). cópia do original. Reprodução em filme (po-
sitivo) ou papel (através de negativo), ou
coordenadas X. Distâncias este-oeste, tam-
ainda por processos como fotocópia, xerox etc.
bém chamadas abcissas.
cópia em azul. Ver blueline.
coordenadas Y. Distâncias norte-sul, também
chamadas ordenadas. cópia em negativo. Resultado final de uma
operação de copiagem cujo resultado é uma
coordenatógrafo. Aparelho destinado a efe-
imagem negativa.
tuar o transporte de pontos definidos pelas
suas coordenadas ou o traçado de linhas e cópia em positivo. Resultado fin~l de uma
de quadriculados. operação de copiagem cujo resultado é uma
em superfície transparente ou translúcida
numa folha de plástico ou numa chapa de
impressão.
cópia heliográfica. Processo· · fotomecânico'
por contacto direto de um original translú-
cido com material latente colorível, que se
toma visível pela ação de gases de amoníaco.
cópia intermediária. Cópia executada no
imagem positiva. • - .• ....
cópia fotográfica. Representação por con-
tacto ou por projeção.
cópia fotomecânica. Resultado de um pro-
cesso em que se utilizam as propriedades
físicas ou químicas de uma camada sensível
O coordenat6grafo de Jlf'ecisão 700 da Contraves, para o transporte de imagem dum modelo
com equipamento de fotoexposiçilo. curso dum, processo de reprodução.

87
cópia na mesma escala. Aquela das mesmas põe o branco, que é a síntese de todas as
dimensões do original, obtida por contacto. cores, e o negro, que é a ausência de cor;
matéria corante que se aplica em tintas. O
cópia no verso. Resultado duma operação
mesmo que pigmento.
de cópia efetuada no verso duma folha trans-
parente ou translúcida. cor (matéria colorante). Matéria que produz
a cor dum elemento gráfico.
cópia ozalid. Ver cópia heliográfica.
cor cega. Relativo ao filme sensível somente
cópia por contacto. Reprodução fotomecâ-
a comprimentos de onda de cerca de 400 a
nica duma imagem, cuja base transparente
ou translúcida é aplicada ao contato duma
s::o milimicrons ou o terço inferior do espec-
tro visível (violeta, azul) e verde azulado.
camada sensível.
cor cega sensível. Relativo ao filme sensível
cópia por projeção. A que é obtida ( am-
a comprimentos de onda, não apen~s na
pliada ou reduzida ou do mesmo tamanho),
faixa dos 400 a 500 microns, mas também
por meio de aparelho próprio denominado
a ondas mais longas. Pode ser tanto orto-
projetor.
cromática quanto pancromática.
cópia retificada. Fotografia da qual o des-
cor chapada. Tonalidade de uma área em
locamento oriundo da inclinação foi elimi-
que não foi empregada nenhuma retícula.
nado do negativo original, e que foi levado
a uma escala desejada. cor convencional. Coloração usada para re-
presentar uma particularidade, qualitativa
cópia 1: 1 (um para um). Cópia, em repro-
ou quantitativa, da informação.
dução, das mesmas dimensões das do ori-
ginal. · cor de impressão. Cor da tinta utilizada
para transportar a imagem impressora para
copiador. Técnico especializado na copia-
uma superfície de impressão.
gem fotomecânica para a elaboração de
cópias em plástico ou em chapas de im- cor do papel. Tonalidade normal causada
pressão. pela adição de tintas ou descorantes no iní-
copiadora de contacto. Dispositivo que cio da fabricação do papel.
adapta o negativo ao material sensível em cor dum elemento gráfico. Propriedade psi-
contato durante a exposição. A irradiação cofisiol6g:ca que caracteriza a sensação que
luminosa pode fazer parte de uma bomba resulta das radiações difusas por um elemen-
a vácuo para expelir todo o ar interior e to gráfico. e percebidas pelo olho quando
assegurar, assim, um contato perfeito entre esse elemento é iluminado com luz branca.
o negativo e o material sensível. ~ chamada cor fotográfica. Qualidade dos fenômenos
prensa a vácuo ou prensa de contato.
visíveis, distante da forma, da luz e da
copiadora heliográfica. Aparelho de repro- sombra, tais com:~ o vermelho do sangue, o
dução destinado à tirag~m heliográfica com azul do céu, o verde das folhas.
insolação contínua.
co;· hipsométrica. Colorido empregado para
copiagem. Operação de reprodução em pa- representar uma zona de altitude compreen-
pel foto-sensível de uma imagem fotográfica. dida entre duas curvas de nível.
cópyright. Ver direitos atJtorais. cor quente. Diz-se da cor, do vermelho ao
coque. Espécie de carvão, resíduo de disti- amarelo. O laranja, por exemplo, é uma cor
lação da bulha. quente.
cor. Impressão produzida no órgão visual cores. Gradações em cores usadas em mapas
pelos raios da luz decomposta, que contra- pam a rep:esentação de altura ou de pro-

88
fundidade. Ver cores hipsométricas e cores coral, recife de. Ver recife.
batimétricas. cordão litorâneo. Flecha de detrito~ carre-
cores básicas. Amarelo, vermelho, azul. gados pelo mar e pelos rios, e acumulados
~eralmente ao longo da costa.
cores complementares. As que, anulando-se
reciprocamente, dão, com a sua mistura, a cordilheira. Grande massa de relevo salien-
cor branca. São o amarelo e o violeta, o te, produzida pelo orogenismo.
vermelho e o verde, o azul e o alaranjado. corisograma. Símbolo com um sistema de
cores contrastadas. Cores opostas entre si sombra e cor aplicado entre duas isogramas.
em uma gama de cores. corisômetra. Símbolo com um sistema de
sombra e cor aplicado entre duas linhas iso-
cores de altitudes. Ver cores hipsométricas.
métricas.
cores fundamentais. Grupo de cores de re- corisopleta. Símbolo com um sistema de
ferência cujos comprimentos de onda são sombra e cor entre duas isopletas.
escolhidos de modo a permitir a reprodução
do conjunto das sensações coloridas; com corixa (ou corixo). Canal pelo qual se es-
efeito três cores são necessárias c suficientes. coam as águas das lagoas, brejos ou campos
baixos, para os rios vizinhos.
cores hipsométricas. Sistema de colorido,
aplicado em certas cartas ou mapas, partindo coroa. Banco ou baixio de aluviões que ap:l-
do nível do mar até as maiores altitudes, se- recem no leito dos rios.
guindo as curvas de nível, e que apresenta coróbato. Instrumento para nivelamento to-
uma seqüência de cores ou tons do claro pográfico usado pelos romanos.
para o escuro.
cores normalizadas. Escala de três cores pri-
manas definidas por suas características
colorimétricas, de uso freqüente na tipografia.
cores primárias. O mesmo que cores básicas.

coral. Celenterado fixo que vive em colô-


nias.
O coróbato dos romanos, para o nive!amento topo--
gráfico de cidades e edifícios.

corocromático. Diz-se do mapa de distribui-


ç·ões espac1a1s qualitativas em cores, como
um mapa geológico, de vegetação, de uso da
terra, etnográfico etc.
corografia. Descrição de um país, de uma
região. Termo obsoleto por seu caráter ape-
:r:as descritivo.
Corografia Brasílica. Igualmente denomina-
da pelo próprio autor, Padre Aires do Casal,
O Coragrnph DC 2, da Contraves, com duas .mesa& "Relação Histórico-Geográfica do Reino do
numa operação de multiprogramação. Brasil" de 1817.

89
Corografia Paraense. Edição de 1833, da coropleta. Corograma que consiste em cores
autoria de Ignácio Accioli de Cerqueira e ou tonalidades diferentes aplicadas em áreas
Silva. além das representadas por isogramas.
corpo. Unidade de medida dos caractere~
COROGRAFIA tipográficos.

PARAENSE, corpo da letra. Largura do caráter tipo-


ou gráfico.
DESCRIPÇAO correção. 1. Quai!tidade igual em valor ab-
soluto e de sinal contrário ao erro. 1!: o valor
I'ISICA, HISTORICA, E POLITJCA,
que tem que ser somado algebricamente
DA
com o valor observado p3la a obtenção do
PROVINCU. valor verdadeiro ou o mais. provável de uma
DO grandeza. No primeiro caso se chama cor-
reção verdadeira e no segundo, correção
GR.AM·PA.RA.: aparente. 2. Pequena operação relativa à
PO& alteração de um detalhe em qualquer fase
1C~ACI0 ACCIOLI Dt: l'F.IlQI' F.IRA F. !~IJ.l"A 0
da elaboração cartográfica, resultante de ve-
11_.,. ~ . . S«ktl.., ã A~•llwc, l'•• rificação ou de revisão.
... . - , e 1-..,..;., , ú PAii...;Aice • ,.,,_
llice ú JJMM. correção astronômica. Quantidade pela qual
as observações astronômicas devem ser modi-
ficadas para se levar em conta as discrepân-
cias entre a realidade física e a abstração
geométrica, supondo-se o observador situado

.... no centro da Terra, e a projeção do astro


na esfera celeste produzida por uma linha
reta que passa pelo centro do astro obser-
• .lRIA NA TYPOGRAFU DO DURIO, vado. Tais discordâncias dão origem, respec-
tivamente, às seguintes correções: por para-
R.. • Tiiol•, c.,• •v.• :Jf, laxe diurna, por refração, por aberração
~ diurna e por semi-diâmetro.
IAI.
correção da indicação do eixo horizontal.
Fac-s!mile da Corografia Paraense de 1833. Correção aplicada a uma direção horizontal
observada a fim de eliminar qualquer erro
corograma. Mapa temático que representa, que possa ter sido causado pelo eixo hori~
através duma divisão territorial (política, zontal do instrumento não perfeitamente
administrativa etc.), a distribuição espacial colocado em horizontal.
dum fenômeno por meio de áreas coloridas correção da órbita. A partir da determina-
ou em meia-tinta, cuja gradação de inten- ção preliminar de uma órbita, a teoria de
sidade exprime a progressão dos valores des- perturbações permite calcular os elementos
tes fenômenos. Ex.: mapa da densidade osculadores correspon~entes em todo mo-
demográfica dum estado, por municípics. mento e com ele caleul;u diversas funções
Corographia, ou abreviada Historia Geogra. dos mesmos, tais corno p<>sição, distância ou
phica do Império do Brasil. Livro impresso efeito Doppler. Os'. valotes observados da;
em 1829, da autoria de Domingos José An- referidas funções irão diferir dos calculados;
tônio Rebelo. obtêm-se entãQ eqUJlÇões de observação para

90
calcular as correções dos elementos da deter- devida ao fato de a temperatura de tr~balho
minação preliminar. ser diferente da temperatura de referência
do seu contraste. •
correção de ajustamento. Correção aplicada
a uma altitude ortométrica para produzir correção de excentricidade. Correçijo que
altitude ajustada, com a finalidade de eli- se aplica às direções observadas quando o
minar os efeitos dos fechamentos do circuito. instrumento ou algum sinal não estão cen-
correção de alinhamento. Correção aplicada trados, dentro das tolerâncias na vertical das
respectivas referências de vértices.
à distância medida de uma linha a fim de
que a fita não fique exatamente num plano correção de fuso. Diferença entre .a -hora
vertical contendo a linha. legal e média.
correção de ar livre. Termo de correção que correção de Laplace. Ver Laplace, correção
que se aplica à gravidade observada para de.
reduzir ·o seu valor ao nível do mar. O correção de maré terrestre (nivelamento).
mesmo que correção de Faye. Correção do ligeiro efeito do Sol e da Lua
correção de ·Bouguer. Correção que se apli- sobre a direção da gravidade e · em conse-
ca à gravidade observada, que leva em conta qüência sobre os instrumentos verticalizáveis.
a altura da estação e a densidade de massas correção de nível. Correção que é aplicada
entre um plano horizontal infinito que passa a uma diferença observada de elevação a
através do ponto de observação e o plano fim de ser corrigido o erro introduzido pelo
horizontal infinito a nível de referência. fato de que a visada através do instrumento
correção de curvatura (astronomia). Quan- não é absolutamente horizontal quando a
tidade pela qual se deve modificar cada um bolha é centrada.
dos valores de uma série de observações correção de temperatura. Cálculo por meio:
correspondentes às sucessivas posições de do qual se obtém a medida exata de uma
um mesmo astro, ou à média desses valores base corrigindo-se a dilatação do fio.
observados, para reduzi-los aos valores ideais
correspondentes a · uma mesma posição ou correção de temperatura ( nos nivelamentos ) .
instante de observação, e que são devidas Correção aplicada a uma diferença observada
ao não lineamento das relações que vin- de elevação para a correção do erro intro-
culam entre si as variações de azimute, dis- duzido quando a temperatura à qual as
tância zenital e ângulo horário, no movi- miras são usadas no campo é diferente da
mento aparente do astro. O mesmo que temperatura à qual foram padronizadas.
redução ao fio . média, ao instante médio, correção do cronômetro. Quantidade que
ao mesmo plano de altura etc. deve ser somada algebricamente à hora in-
correção de curvatura do raio. Diferença dicada por um cronômetro para obter a hora
entre a longitude do arco recorrido pelos certa no meridiano para o qual este cronô-
raios luminosos ou as micro-ondas e a da metro está regulado. A correção será positiva
corda subtendida entre os seus extremos, em ou negat:va, conforme o cronômetro esteja,
qualquer medição eletrônica de distâncias. respectivamente, atrasado ou adiantado.
A curvatura é uma função do índice de correção do cronômetro em relação à hora
refração do ar. O mesmo que correção de legal. Resultante da comparação do· cronô-
primeirà velocidade. metro com a hora local determinada por
c;orreção de dilatação da mira. Correção que observações astronômicas.
deve ser aplicada aos desníveis observados correção do cronômetro em relação ao tempo
para levar em conta a dilatação das miras, de Greenwich. Resultante da .comparação do

91
cronômetro com o Tempo Universal irra- corredeira. Trecho de um rio onde a~
diado pelas estações horárias. águas, em virtude da inclinação do terreno,
correção dinâmica. Quantidade que se adi- correm com celeridade.
cicna à diferença de altitudes geométricas córrego. Riacho; ribeiro de pequeno caudal.
para a obtenção da diferença correspondente
correlação. Vinculação entre fenômenos ob-
de altitudes dinâmicas.
serváveis interdependentes, comprovada me-
correção (em nivelamento), índice de. Cor- d:ante processos estatísticos.
reção que deve ser aplicada a uma diferença
observada de elevação, a fim de ser elimi- correlativos. Multiplicadores ou fatores in-
nado o erro introduzido nas observações, determinados empregados na compensação
quando o zero das graduações em um ou de observações condicionadas (método de
· ambos os dispositivos não coincidem exata- Lagrange).
mente com a verdadeira base física ou super- corrente marítima. Massa de águas do mar,
fície inferior do respectivo dispositivo. que segue uma determinada direção e per-
correção gravimétrica. Várias quantidades corre trechos do oceano; o mesmo que cor-
que aplicadas de forma combinada à gravi- rente marinha.
dade observada permitem a obtenção da Correspondance mathématique et physique
gravidade reduzida. de quelques célebres géometres du XVIII
correção lunissolar ( gravimétrica). Aplica- siecle. Autor: Paul H. von Fuss ( 1843).
da ao valor da gravidade observada em uma Correspondance mercatoríenne. Autor: M.
estação, tende a eliminar a perturbação pro- van Durme ( 1959).
duzida pela ação desses astros.
Corresponclence of continental mapmakers oi
correção ortométrica. Correção que deve the 1770's and 80's with a London firm (in
sei' aplicada a uma diferença de altitudes lmago Mundi, IV). Autor: G. Kish (1947).
geométricas devida · à falta de paralelismo
corte. Abertura talhada através de uma ele-
da superfície de nível do campo gravífico vação para dar passagem a uma estrada, a
terrestre. fim de diminuir ou suprimir a rampa.
correção topo-isostática. Correção efetuada
corte do mapa. Operação que consiste em
nos valores de gravidade observada em um cortar um ou vários lados de uma folha a
ponto, a fim de levar em conta as massas fim de retificar a moldura ou ajustá-la ao
supostas sob a superfície topográfica. formato desejado.
correções de fita. Correções aplicadas a corte do papel. Corte em ângulo reto dos
uma distância medida com uma fita, a fim lados da folha de impressão para a sua
de serem eliminados os erros devidos à con- colocação correta na máquina de impressão.
dição física de uma fita, bem como à ma-
neira pela qual é ela usada. corte geológico. Secção longitudinal ou
transversal de uma região, na qual se repre-
correções em negativo. Operação de exe- senta a estrutura e a natureza das camadas
cutar correções e acréscimos em negativos. por onde passa o perfil.
Não confundir com o processo de gravação
corte, linha de. Esboço de orientação numa
em fotoplástico.
fotografia para indicar onde deve ser cortada
Correctostat. Papel fotográfico especial, di- a fim de formar a melhor junção de deta-
mensionalmente estável, com alma consti- lhes com as das fotografias adjacentes na
tuída de finíssima folha de alumínio. formação de um mosaico.

92
Cortez, Hernando ( 1485-1547) . Capitão es-
panhol. Zarpou de Cuba, em 1581, para con-
quistar o grande Império Asteca do México,
com um exército de 600 espanhóis, cerca de
200 índios e 16 cavalos.
cortina. Obturador de plano-focal.
Cosa, Juan de la (1460-1510 ). Cartógrafo es-
panhol. Acompanhou Colombo em sua via-
gem de descobrimento da América e elaborou
o seu famoso mapa. O mundo de Gosmas, de cerca de 543. Os "rio!
flo Paraíso abasteciam n Terra com as suas água.s".

Cosmographiae lntroductio. Obra cartográ-


fica (nova edição de Ptolomeu}, de 1507, da
autoria de Martin Waldseemüller, onde se lê,
pela primeira vez, a sua sugestão para a
denominação de América ao novo continente
certo que estava, de que o descobridor do
novo mundo havia sido América Vespúcio.
cosmógrafo. O que é versado em cosmogra-
fia. Termo primitivo para designar o cart6-
grafo antes da invenção da palavra carto-
grafia, em 1839. Ver cartografia.
A 'Parte relativa a América do 'Portulano de Juan
de la Cosa, de 1500. cosmolábio. Antigo instrumento para cal-
·cular a altura dos astros.
Cosmas lndicopleustes. Frade católico do sé- cosseno. Ver seno.
culo VI ( d.C.), autor de famoso mapa-mundi .
costa. Litoral; região à beira mar; margem
que mostra a Europa, a Ásia e a África, cons-
de um rio, arroio, lagoa, banhado, região,
tituindo um conjunto retangular, arrodeado
mata ou planície; zona de largura indeter-
pelo Oceano, o qual forma os golfos Romano
minada que se estende para o interior, a
(mar Mediterrâneo), Arábico, Pérsico e o mar
partir da linha de contorno, e sobre a qual
Cáspio. O este do mapa representa os quatro
se faz sentir, de algum modo, a ação do mar.
rios onde, segundo a Bíblia, viviam os ho-
mens depois do Dilúvio. Afirmava o autor costa concordante. Litoral que segue para-
que além do Oceano, estavam as muralhas do lelamente à direção geral das elevações do
Céu. O mapa-mundi foi uma explicação grá- terreno.
fica da sua "Topografia Cristã do Universo".
costa de emersão. Aquela cujos terrenos da
cosmografia. 1. Parte da astronomia que es- faixa costeira, ou melhor, junto à borda do
tuda a origem e evolução dos corpos celes- mar, se acham a diferentes altitudes em
tes; sistema hipotético da formação do uni- relação ao nível atual do mar.
verso. 2. Termo primitivo para designar costa de imersão. Aquela cuja oscilação en-
cartografia, antes da invenção desta palavra, tre o nível das terras e das águas, no decorrer
em 1839. Ver cartografia. da história física do Globo, teve como con-

93
seqüência a invasão das terras pelas águas Coup d' oeil historique sur la projection des
do oceano. cartes de géographie (in Bulletin de la So-
ciété de Géographie). Autora: Marie d'Ave-
costa discordante. Litoral cuja direção é
zac de Castera-Macaya ( 1863).
transversal à linha geral da estrutura, ou
melhor ·dos alinhamentos montanhosos. côvado. Medida de comprimento equivalen-
te a 0,6849 m (Brasil) e 0,66 m (Portugal).
Coster (ou Koster ), Lourens Janszoon,
( 1370-1440 ). Mecânico holandês, suposto in- coxilhas. Pequenas elevações ou colinas que
ventor da imprensa; entre 1420 e 1425, de aparecem no núcleo sul-rio-grandense.
quem '·Gutenberg se teria apossado de alguns Cranach, Lucas ( 1472-1553 ). Gravador e
instrumentos. pintor alemão.
cota. Número que exprime a altitude posi- cratera. Boca do vulcão, ativo ou extinto,
tiva ou negativa de um ponto ou de uma constituindo a cavidade superior de· uma cha-
curva em relação a um nível de referência. miné vulcânica, geralmente de um tronco de
cota de curva. Valor numérico colocado nu- cone.
ma curva de nível' para indicar a sua alti-
tude relativa a um datum, geralmente o nível
médio do mar.
-
cota de profundidade. Valor numérico re-
lativo à curva batimétrica para indicar. a
profundidade relativa a uma referência dada.
O · mesmo que sondagem, como em geral é
mostrada na carta.
cota geopotencial. Trabalho efetuado por
uma massa unitária no campo da gravidade
real, ao passar da superfície de nível de
Carta topozráfica, cam relevo sambreado, represen-
referência à superfície de nível que .. passa
tando a cratera do Monte Kartala.
pelo ponto considerado.
Cotes, Roger (1682-1716). Matemático e cremalheira. Trilho dentado para funicular.
astrônomo inglês.
crepúsculo. Luz que precede o nascer do
coulomb. Quantidade de eletricidade que Sol e persiste algum tempo depois de ele
atravessa, durante I segundo, numa seção se por.
transversal qualquer de um condutor percor- crepúsculo astronômico da tarde. O que
rendo por uma corrente de intensidade inva-
inicia com o crepúsculo civil da tarde e ter-
riável e igual a 1 ampêre.
mina no instante em que o Sol atinge o
coulomb por quilograma. Exposição a uma almicantarado de -18°.
radiação eletromagnética tal que a emissão crepúsculo civil da tarde. O que inicia com
corpúscular, que lhe é associada, produz no o crepúsculo civil da tarde e termina no ins-
ar, em condições determinadas, ÍollS porta- tante em que o centro do Sol se epcontra no
dores de uma quantidade de eletricidade almicantarado de 6°,
igual a 1 coulomb, para cada quilograma da
crepúsculo náutico da tarde. O que inicia
massa de ar considerada. com o crepúsculo civil da tarde e termina
County Atlases of tbe British Isles, 1579- no instante em que o centro do Sol se en-
1850. Autor: R.A. Skelton ( 1964). contra no almicantarado de 12°.

94
cretáceo. Periodo geológico posterior ao ju- de quartzo, que faz girar uma série de ro-
rássico e anterior ao terciário. das de igual diâmetro, mas com velocidades
diferentes. Quando é adicionado um eletro-
crise social. Situação social decorrente da
ímã, uma faixa de papel é aplic~da contra
mudança de padrões culturais, e que se re-
uma geratriz comum às quatro rodas, obten~
solve na elaboração de novos hábitos por
do-se, por meio de uma fita, uma inscrição
parte do grupo.
direta em números, da hora, minutos, segun-
crista. Intersecção do plano das vertentes. dos e centésimos de segundo em que se pro-
O oposto de talvegue. duziu o acontecimento que se quer registrar.
cristalino. 1. Corpo lenticular e transparen- cronógrafo inscritor. Cronógrafo em que o
te, na parte anterior do humor vítreo do registro se efetua por 'impressão de caracteres
olho. 2. Oposto a mineral amorfo. numéricos.
critica (de um mapa). Apreciação de um cronologia. Tratado das divisões do tempo.
mapa levando-se em conta os elementos bási- O mesmo que cronografia.
cos, o conteúdo, a expressão cartográfica e a
execução técnica. O mesmo que análise. cronômetro. Instrumento portátil utilizado
para observar a hora, provido de um regu-
Croll, }ames. ( 1821-1890 ). Geólogo e cli- lador compensado que lhe permite dar indi-
matologista escocês. cações de grande precisão. Em astronomia
cromatismo. Dispersão da luz; recomposi- geodésica utilizam-se cronômetros de caixa
ção da luz que atravessa corpos diáfanos. do tipo "de marinha" providos de suspenção
cardânica e do tipo de bolso.
cromocalcografia. Impressão a cores por
processo de gravura fund6. cronômetro auxiliar. Cronômetro utilizado
para referência visual, durante as observa-
cromolitografia. Impressão a cores por pro-
ções astronômicas, sem propósitos de registro.
cesso litográfico.
cromotipografia. Impressão a cores por pro- cronômetro, correção de. Diferença entre a
cesso tipográfico. hora exata e a hora marcada em cronômetro
no mesmo instante.
cronógrafo. Instrumento que registra grafi-
camente o instante em que se produz um cronômetro de marinha. Assim chamado por
acontecimento qualquer. Geralmente, em um ser montado em suspensão cardânica.
cronógrafo produz-se um duplo registro: o cronômetro interruptor. Cronômetro equipa-
primeiro corresponde à batida periódica de do com um dispositivo que fecha um cir-
um cronômetro, e forma uma escala de tem- cuito elétrico cada segundo de tempo, salvo
po contínuo; o segundo corresponde a algum o que corresponde ao minuto inteiro; facili-
agente extremo humano ou mecânico daquele ta-se, desse modo, a identificação dos sinais
que determina o instante em que produziu correspondentes a cada segundo, nos regis-
a respeito da mencionada escala. tros efetuados num cronógrafo, durante as
.cronógrafo de fita. Cronógrafo que registra observações .
numa fita de papel comum ou parafinado, cronômetro, marcha do. Avanço ou atr~so
que se move uniformemente, as batidas de
do cronômetro na unidade de tempo.
um cronômetro ou um sinal de rádio ou as
indicações de um instrumento medmnte per- croqui altimétrico. Delineamento aproxúria-
furações ou traços produzidos por um esti- do do terreno executado com o auxílio das
lete ou ponta úmida. curvas de nível e de diagramas de escarpas
cronógrafo impressor. Cronógrafo equipado com o apoio ainda de alguns pontos de apoio
com um motor sincronizado com um relógio básico.

95
croqui cartográfico. Representação cartográ- cuesta. F'orma de relevo dissimétrico cons-
fica aproximada e limitada, de um ou de vá- tituída por uma sucessão alternada das ca-
rios fenômenos. madas com diferentes resistências ao des-
gaste, e que se inclinam numa direção, for-
croqui centrifigurativo. Representação es-
mando um declive suave no reverso, e um
quemática das linhas mestras do relevo.
corte r.brupto ou íngreme na chamada frente
croqui de curvas de forma. Esboço a mão de cuesta.
livre do relevo do terreno em um mapa em culminação. Posição de um astro no instante
visão perspectiva, mas controlado por posi-
em que dá a sua passagem pelo meridiano
ç3es correspondentes a pontos proeminentes
celeste do lugar.
do terreno.
culminação dos astros de declinação variável.
croqui de reconhecimento. Mapa elaborado
Culminação imperfeita dos astros de decli-
como base num levantamento pouco preciso
nação variável como o Sol e os planetas, que
com os elementos necessários para se poder
não atingem a elevação máxima· no meri-
localizar os pontos geodésicos, utilizando-se
diano, como as estrelas.
geralmente uma escala pequena e dando a
cada detalhe o símbolo cartográfico corres- culminação inferior. Passagem do astro pelo
pondente. semiplano meridiano que fica no nadir;
nesse instante alcança a sua altura mínima
croqui geográfico. Ver croqui topográfico.
e o seu ângulo horário é igual a 180°.
c1·oqui topográfico. 1. Esboço de levanta-
culminação superior. Passagem do astro pelo
mento expedito entre determinados pontos.
~emiplano meridiano que fica no zênite;
2. Vista perspectiva esboçada.
nesse instante alcança a sua altura máxima
crosta. Concreções duras de óxido de ferro, e o seu ângulo horário é igual a zero grau.
de quartzo, de calcário e de gesso, sob a cultura. 1. Sistema de atitudes de modos
forma de capa, da superfície do solo. de agir, costumes e instituições, valores es-
crosta da Terra. Parte sólida do globo. O pirituais e materiais de uma sociedade. 2.
mesmo que litosfera. Características do terreno que foram construí-
das pelo homem. Incluem-se nesta categoria,
cruising voyage round the world, A. Autor:
estr::das, edifícios e canais; linhas divisórias,
William Dampier (Londres - 1697). ·
de transmissão etc. e num vasto sentido todos
cruising voyage to the Azores in 1589, by os nomes e legendas de uma carta.
Earl of Cumberland, A. Autor: Edward
cume. Parte mais alta ou culminante de um
Wright ( 1824).
morro ou de uma serra.
Cruquius, N. Engenheiro holandês, inventor
cumeada. Linha formada pelos cumes que
das curv::s de nível, na primeira metade do
se sucedem ininterruptamente numa serra ou
século XVIII, com o intuito de representar
cadeia de montanhas.
a forma do leito do rio Merwede, para fins
de navegação. cuneiforme. Diz-se dos caracteres (em for-
ma de cunha) usados pelos assírios e babilô-
cruzetas de registro. Marcas em forma de
nios, medas e persas.
cruz aplicadas ao original antes da repro-
dução, com o fim de facilitar o registro de curie. Atividade de um material radiativo,
chapas e indicar as posições relativas das no qual se produzem 3,7x1Q10 desintegrações
impressões sucessivas. por segundo.
Cuauhtinchan. Mapas pós-colombianos, Mé- Curieuse Gedancken von ... Alt und Neuen
xico. Landcharten. Autor J.G. Gregorii {1713).

96
Curious myths of the Middle Ages. Autor: curva de forma. Curva sem base em medi-
Sabine Baring-Gould ( 1894). das precisas, em que se destina a dar uma
cursivo. Ver tipo cursivo. configuração do relevo de determinr.da área
do terreno.
Curso de Cartografia. Curso de instrução
curva de nível. Linha que une todos os
em cartografia criado em 1941, no âmbito
pontos da superfície da terra, da mesma
do Conselho Nacional de Geografia (do altitude. Inventada por N. Cruquius. O mes-
IBGE), para formar o núcleo de cartógrafos
mo que curva hipsométrica, curva altimé-
que, de então até 1960, executou a Carta
trica ou ainda isoipsa.
do Brasil ao Milionésimo. O instrutor desse
curso foi Rudolph Langer, competente car-
tógrafo austríaco. Ver Langer, Rudolph.
curva. Linha imaginária do terreno que une
todos os pontos que têm a mesma altitude
acima ou abaixo de uma superfície de refe-
rência, conhecida geralmente como nível
médio do mar.
curva altimétrica. Ver curva de nível.
curva auxiliar. Curva de nível empregada no A 68qfl6f'da, o traçado automático de curv€18 de
delineamento normal da representação mé- nível. A direita, o desenho.
trica do relevo, e que se destina a salientar
um detallie do modelado, quando as curvas curva de nível aproximada. Curva em subs-
normais não são suficientes para esse realce. tituição a uma curva de nível normal, no
curva de aferição, Curva resultante da afe- caso de ser posta em dúvida a sua fidelidade
rição de um instrumento que representa os ou precisão. Esta precisão existe dentro do
valores mais corretos para cada um dos va- limite de metade do intervalo entre uma
curva e outra.
lores correspondentes observados.
curva de nível auxiliar. Curva de nível en-
curva de alinhamento. Ver alinhamento,
tre as curvas intermediárias para aumentar a
curva de. expressão topográfica de uma área, principal-
curva de depressão. Curva fechada que de- mente em áreas de relevo extremamente
limita uma área de altitude mais baixa do baixo.
que o terreno circunvizinho. Representam-se curva de nível de geóide. Isolinha represen-
setas a partir desta curva para a direção in- tativa da igualdade de alturas do geóide em
ferior. relação à superfície do elipsóide de refe-
curva de distorção. Curva que se obtém, rência.
quando se lançam, em um dos eixos de um curva de profundidade. Linha que, em uma
sistema cartesiano, as distorções de uma lente, carta, une os pontos de igual profundidade
observadas e registradas em um fotogoniÔ· abaixo do datum hidrográfico.
metro e, no outro eixo, os ângulos de inci- curva de relevo de precisão. Precisão situa-
dência do feixe luminoso que produz a da dentro da metade do intervalo vertical
imagem na escala de medida das distorções. básico.
curva de eqüidistância. Curva cujo intervalo curva do cão. Forma que assume a trajetória
(eqüidistância) é normal, isto é, previsto em de um avião quando percorre uma grande
determinada escala. distância seguindo sempre o mesmo rumo.

97
curva dos erros acidentais. Ver Gauss, curva curvatura combinada, ponto de. Ponto numa
de. poligonal, onde uma curva circular de um
curva estrutural. Linha que liga os pontos raio é tangente a uma curva circular de .um
de igual elevação numa superfície estrutural, raio diferente, ficando ambas as curvas no
geralmente um plano de acamamento. mesmo lado de suas tangentes comuns.
curva francesa. Gabarito, em geral de plás- curvatura, correção de. Correção aplicada à
tico, com vários tipos de curvatura, para o média de uma série de observações sobre
traçado de curvas. uma estrela ou planeta para comprovar a
diferença entre o percurso aparente de uma
curva hipsométrica. Curva que representa
estrela ou planeta e uma linha reta.
para toda a parte da superfície do solo, a
importância relativa das zonas compreendi- curvatura da vertical. As linhas de força do
das entre as altitudes determinadas. Ver cur- campo da gravidade, para que fiquem per-
va de n!vel. pendiculares às infinitas superfícies equipo-
curva integral. Ver Galton, ogiva de. tendas, são curvas e a este fenômeno se dá
o nome de curvatura da vertical.
curva intercalar. Curva de nível que corres-
pontte a uma divisão da eqüidistância, acres- curvatura, ponto de. Ponto numa poligonal
centada para salientar um detalhe do mode- onde uma tangente termina e uma curva
lado, quando as curvas normais não são su- circular começa.
ficientes para esse realce. curvímetro. Aparelho para medir distAncias
curva intermediária. Curva de nível repre- em uma carta, seguindo-se linhas de formas
sentada entre curvas mestras. Dependendo irregulares, como rios, estradas, litorais etc.,
do intervalo representam-se, três ou quatro e que consiste essencialmente de uma roda,
curvas intermediárias para cada curva mestra. que rola tangencialmente ao longo da curva,
e um disco com numeração.
curva isoanómala. Curva que representa va-
lores iguais de anomalias da gravidade.
curva isoperimétrica. A que representa di-
reções nas quais a escala é verdadeira.
curva logarítmica. Lugar geométrico, num
sistema de coordenadas retilíneas e retangu-
lares, resultantes do aumento em progressão
geométrica da ordenada de um ponto situa-
do no plano e do crescimento em relação
aritmética da abcissa, ou vice-versa.
curva mestra. Curva de nível intensificada
por uma uma linha mais grossa a fim de
distingui-la das curvas intermediárias. De-
pendendo do intervalo as curvas mestras são
representadas entre cada grupo de quatro ou
de cinco curvas intermediárias com as suas A medlçi!o aproximada de uma estrada por melo
respectivas cotas, para facilitar a leitura de do curolmetro.
altitudes.
curvas coordenadas. Linhas de igual valor curvógrafo. Aparelho destinado ao traçado
de uma ou de outra das coordenadas retan- de linhas curvas, onde um tira-linhas curvo
gulares ou geográficas, no elipsóide ou no é perfeitamente adaptado a esse fim.
plano de projeção. cv. Cavalo-vapor.

98
D
D. Símbolo que, na classificação de Koppen, mando golfos alongados, paralelos à costa,
significa clima úmido frio. e onde as partes emersas constituem uma
sucessão de ilhas alongadas.
d. Símbolo que, na classificação de Koppen,
significa menos de quatro meses com mais D' Almieda. Ver anaglifo.
de 10°C, mas o mês mais frio abaixo de Dalorto, Angelino ( sec. XIV). Autor da
- 38°C. mais antiga carta maiorquina conhecida, de
dado. Elemento ou quantidade conhecida, 1327 ou 1330.
que serve de base à resolução de um pro- Dante and the early astronomers. Áutoi":.
blema; quantidade numérica e geométrica ou Mary A. Orr (1914).
conjunto destas quantidades que pode servir
de referência ou de base para outras quan- D' Anville, Jean Baptiste Bourguignon ( 1697-.
tidades. 1782). Cartógrafo francês, autor de mapas
de continentes, atlas e um prefácio histórico
dados básicos. Ver elementos básicos.
sobre geografia. Um de seus mais famosos
dados marginais. Ver informações marginais. mapas é o da África, então muito atualizado
Daguerre, Louis Jacques Màndé ( 1789- e de inigualável posição para a época.
-1851). Inventor francês que, em 1839, apre- Dark Ages, The. Autor: Charles Oman
sentou a primeira solução prática do pro- ( 1908 ).
blema fotográfico.
Darwin, George Howard ( 1845-1912). Ma-
daguerreotipia. Processo que consiste em temático e astrônomo inglês.
submeter à ação dos vapores de iodo uma
placa de cobre prateado (ou de prata), que, data da publicação. Mês e ano em que.
deste modo, se cobre de uma leve camada uma edição é difundida.
de iodureto de prata. Feita a exposição do data da revisão. Mês e ano em que uma
negativo, é revelada a imagem com vapores carta é revista, isto é, atualizada.
de mercúrio, e por fim é fixada com hipos- data do levantamento. Período ou data em
suHito de soda ou nitrato de potássio. que o levantamento duma carta foi
d' Ailly, Pierre. Autor medieval de mapa- executado.
mundi hemisférico. datum. Qualquer quantidade numérica ou
Daimler, Gottlieb ( 1834-1900). Inventor geométrica, ou conjunto de tais quantidades
alemão e pioneiro da fabricação de auto- que podem servir como referência ou base
móveis. para o cálculo de outras quantidades; su-
D'Alembert, Jean Le Rond (1717-1783). perfície · de referência que contém cinco
Matemático e astrônomo francês. quantidades: a latitude e longitude de um
ponto inicial, o azimute de uma linha par-
Dalén, Nils Gustaf ( 1869-1937). Físico e tindo desse ponto e duas constantes neces-;
inventor sueco. sárias à definição do esferóide de referên-
dalmata. Diz-se da costa de relevo dobrado, cia. O datum forma a base para o cálculo
seguindo regularmente o sentido das dobras, dos levantamentos de controle horizontal por
ou perpendiculares à costa, com vales for- meio do qual é considerada a curvatura da

99
Terra. O mesmo que datum de controle ho- datum de Newlyn. Datum hidrográfico da
rizontal ou datum geodésico horizontal. Nível Grã-Bretanha.
de referência ao qual as altitudes são refe- datum geodésico. Conjunto de valores que
ridas em geral, mas não a rigor o nível
fixam respectivamente no geóide a posição
médio do mar. O mesmo que datum hori-
do elipsóide de referência, sobre o qual se
zontal.
calculam as coordenadas dos vértices de uma
datum altimétrico. Ponto fixo fundamental triangulação e os azimutes das direções que
solidamente materializado, cuja altitude so- estes definem. Esses valores costumam ser:
bre o nível do mar fixada preliminar ou de- as coordenadas astronômicas do ponto de ori-
finitivamente é utilizada como partida e re- gem de coordenadas ou as diferenças entre
ferência das altitudes que determinam os ni-
as coordenadas astronômicas e geodésicas do
velamentos. O mesmo que datum vertical.
mesmo; o azimute de um lado da triangula-
datum (americano) de 1927. O ponto de ção que pr.rte desse ponto, a altitude rela-
origem deste datum está localizado em Mea- tiva ao geóide e aos parâmetros do elipsói-
des Ranch, Kansas. Baseado no esferóide de de eleito. Costuma-se, por vezes, estabelecer
Clarke de 1866, a posição geodésica de a condição de tangência entre o elipsóide
Meades Ranch e o azimute desta estação e o geóide nesse ponto de origem. O mesmo
para a estação Waldo são os seguintes: que ponto fundamental.
latitude de Meades Ranch 39° 13' 26"
686 N; longitude de Meades Ranch datum gravimétrico. Estação fundamental
98° 28' 30", 506 O; azimute de Waldo de gravidade que serve de partida e refe-
75° 28' 09",64. O valor do geóide em Mea- rência às determinações gravimétricas rela-
des Ranch é iupostamente zero. As posi- tivas. Desde o princípio do século, o valor
ções geodésicas deste sistema são oriundas determinado pelo Instituto Geodésico ·de
de um reajuste da triangulação para todo o Potsdam tem sido o datum gravimétrico da
o país, na qual os azimutes de Laplace fo- rede mundial de gravidade.
ram introduzidos. datum hidrográfico. Plano de referência de
sondagens, pontos de profundidade das
datum astrogeodésico. Datum particular
curvas batimétricas e detalhes do relevo
utilizado na compensação do elipsóide de
dentro ou fora da costa.
referência, de modo que a soma dos qua-
drados dos desvios da vertical em pontos datum hidrográfico de 1929. Datum padrão
selecionados através da rede geodésica seja utilizado no nivelamento geodésico dos Esta-
mínima. dos Unidos, baseado em observações mare-
gráficas durante um período de anos em vá-
datum de Cabo Canaveral. Este datum se
rios marégrafos ao longo dos litorais.
origina na estação denominada Central em
Cabo Kennedy ( excCabo Canaveral), com datum maregráfico. Níveis específicos de
azimute para Central SE Base. As coordena- marés que são usados como superfícies de
das geodésicas dessas duas estações são idên- referência para medições de profundidades
tica às do datum norte-americano de 1927. do mar e também como base para a de-
As diferenças do datum para outros pontos terminação de altitudes terrestres. Diferentes
podem ser determinadas pela subtração dos data ( datums) têm sido empregados, princi-
valores deste último datum dos de Cabo palmente para operações de nivelamento.
Canaveral, conforme foi estabelecido pela
poligonal transcontinental dos Estados Uni- Davis, John (século XVII). Pintor e cartó-
dos do Serviço Hidrográfico e Geodésico. grafo inglês, inventor de um método de de-
Ver datum norte-americano de 1927. terminação da latitude.

100
Dawkins, Sir William Boyd (1937-1929). cia angular a um corpo na esfera celeste
Geólogo galês. medida norte ou sul até 90° do equador
dawn of modem geography, The. A history celeste, ao longo do círculo horário de um
of exploration and geographical science. corpo. 4. Usado geralmente como termo
Autor: C. Raymond Beazley (1897-1906). abreviado para declinação magnética embo.ra
este uso não seja preferido.
Dawson, Sir John William ( 1820-1899).
Geólogo canadense.
debrum. Tira, geralmente de pano, aplicada DECLINAÇAO MAGN(TICA 1978
nas margens de um mapa, a fim de melhor
protegê-lo. E CONVERGENCIA .MERIDIANA
débuts de la cartographie du Japon, Les. DO CENTRO DA FOLHA
Autor: Erik W. Dahlgren (Upsala, 1911).
deca. Prefixo equivalente a 10.
decalque. 1. Reprodução de um modelo,
t4~ NO NG
efetuada pela transferência de um pigmento
sob a pressão de um lápis, ponta de metal
etc. 2. Cópia resultante da operação pre-
cedente.
Decauville. Tipo de ferrovia de bitola es·
treita, geralmente transitória, destinada ao
transporte de terra, minérios, etc.
Decca. Existem vários aparelhos eletrônicos
fabricados pela Decca, uns para navegação,
outros para levantamento, especialmente, le-
vantamento de costa. O Decca de Levanta-
mento, com alcance de 500 km e dispondo
de 4 canais, funciona com a estação-mestre
a bordo de uma embarcação, e as unidades
"servas" em terra.
de Chabert, Joseph Bernard (1723-1805). A OECLI NAÇAO MAGN8"1CA
Navegador, astrônomo e geógrafo francês. CRESÇE 8' ANUALMENTE
deci. Prefixo equivalente a 1/10. O esquema da dectinaçtlo magnética numa folh4
da Carta Topográfica do Brasil em 1:50 000.
Déclaration de l'usage du graphometre par
la pratique duquel r on peut mesurer toutes
distances des choses. Autor: Philippe Dan- declinação (astronômica). Coordenada per-
frie (Paris, 1597 ). tencente aos sistemas eqt.atorial celeste e
declinação. 1. Num sistema de coordenadas equatorial horário, independente da posição
polares ou esféricas, o ângulo à origem entre do observador, igual ao ângulo formado pela
uma linha a um ponto e o plano equatorial, direção do astro e a sua projeção no plano
medido num plano perpendicular ao plano do equador celeste. 1!: medida no círculo
equatorial. 2. O arco entre o equador e o horário do astro de 0° a 90° a partir do
ponto medido num círculo máximo perpendi- equador, e lhe é atribuído sinal positivo
cular ao equador. 3. (astronomia). Distân- para o norte e sinal negativo para o sul desse

101
plano, O complemento da declinação é a dis- deflexão. Movimento com que se abandona
tância polar. uma linha · que se descrevia, para seguir
declinação magnética. Ângulo entre os me- outra; ângulo existente entre dois caminha-
ridianos magnético e geográfico em qual- mentos.
quer "lugar, expresso em graus este ou oeste deflexão da vertical. Ângulo de um ponto
para a indicação do norte magnético a par- na Terra ( geóide) entre a· vertical (direção
tir do norte verdadeiro. . do fio de prumo) e a direção da normal do
declinação, variação da. Depende de: a) no esferóide de referência através do ponto. O
espaço (variações geográficas); b) no tempo mesmo que deflexão do fio de prumo.
(variações diurnas, mensais, anuais, secula- deflexão topográfica. Parte da deflexão do
res); c) de certos fenômenos meteorológicos fio de prumo a qual é devida à atração gra-
(auroras boreais, por exemplo), (variações vitacional exercida pelas massas topográficas.
acidentais); d) do campo magnético local. deformação. Modificação da forma.
declinador. Instrumento que determina a deformação angular. Diferença entre o ân-
· declinação do plano de um quadrante. gulo formado por duas linhas no plano de
declinatória. Espécie de bússola que dá pre- projeção e o ângulo formado pelas linhas
cisamente a declinação da agulha magnética, correspondentes no elipsóide de referência.
e que serve para orientar a prancheta.
declinazione magnetica e la sua variazione
nello spazio scoperte de Cristoforo Colombo,
La. Autor: Timoteo Bertelli ( 1892). i-'
declive. Inclinação do relevo em relação ao 11
horizonte. Numa carta em curvas de nível, \
a declividade entre dois pontos do terreno
é medida pela inclinação da reta que os use
com o plano horizontal.

Declive = Diferença de nível


Distância horizontal
X 100 =%
Decorative Printed Maps of the 15th to 18th
centuries. Autor R. A. Skelton ( 1952). I'
0
Decreto-lei n. 243. Fixa as diretrizes e ba- A reprodução do desenho da cabeça de um homem
na projeção de Mercator mostrando as deformações
ses da Cartografia Brasileira ( 28 de fevereiro
a partir do equador.
de 1967),
Decreto-lei n. 0 311. Determina a elaboração deformação de uma projeção. Conjunto de
e remessa ao Conselho Nacional de Geogra- deformações angular, linear, e das deforma-
fia, por parte de cada unidade federativa, ções das superfícies de uma projeção.
de todos os mapas municipais respectivos (2 deformação linear. Diferença entre o com-
de março de 1938). primento dum arco no plano de projeção e
Decreto-lei n. 0 9210. Fixa normas para a o comprimento do arco correspondente no
uniformização da cartografia brasileira ( 29 de elipsóide de referência.
abril de 1946). degradação (do relevo). Desgaste intenso
definição (ótica). Capacidade de uma lente motivado pela erosão.
em registrar o detalhe; agudeza ou clareza degrau. 1. Desnivelamento sensível do rele-
de detalhe numa fotografia. vo. 2. Patamar correspondente à projeção

102
horizontal da superfície compreendida entre delta digitado. O que apresenta uma sene
duas curvas de nível sucessivas para repre- de ilhas aluviais separadas por canais na-
sentar o relevo do terreno. turais divergentes no sentido da jusante.
degrau de falha. Desnivelamento abrupto De magnete of Dr. William Gilbert, Notes
ou suave entre dois compartimentos da cros- on the. Autor: Silvanus P. Thompson
ta, que se deslocam, um em relação ao outro. (1901).
de la Cosa, Juan. Ver Cosa, ]uan de la. demarcação de limites. Levantamento exe-
Delambre, Jean Baptiste Joseph ( 1749-1822). cutado para estabelecer ou reestruturar uma
Astrônomo francês, mediu com Méchain um linha no terreno ou para o estabelecimento
arco de meridiano para servir ao estabeleci- em uma carta, de uma linha divisória.
mento do Sistema Métrico Decimal.
demarcation of Pope Alexander VI in A.D.
Delambre, método de. O que consiste na 1493, The line of. (in Transactions of the
determinação da latitude pela observação, re- Royal Soe. of Canada). Autor: Samuel E.
petidas vezes, de uma estrela, minutos depois Dawson ( 1899).
da sua culminação.
De Martonne, Emmanuel ( 1873-1955). Ge-
dei Caíío, Juan Sebastian (1460-152~). Na-
ógrafo francês, autor do importante tratado
vegador espanhol, participou da primeira cir-
cunavegação do Globo e comandou um dos de Geografia Física, em 3 volumes.
navios de Magalhães. Demócrito de Abdera ( 460-360 a.C.). Fi-
delimitação das cores hipsométricas. Super- lósofo e geógrafo grego.
fície compreendida entre duas curvas de demografia. Estudo científico das popula-
nível. ções humanas.
delimitação do colorido. Superfície delimi-
dendrftica, drenagem. Ramificação hidro-
tada, uniformemente CÕberta, de uma cor cha-
gráfica semelhante aos galhos de árvores,
pada, ou de estrutura homogênea. Ex: caso
muito comum nos terrenos de rochas crista-
das hipsométricas.
linas, como os granitos, ou em regiões se-
Delisle, Guillaume (1675-1726). Cartógrafo dimentares, de argilas.
francês. Seu irmão Joseph Nicolas ( 1688-
1768), foi astrônomo. denominação. Ato de designação por meio
de nomes.
delta. Depósito aluvial que aparece na foz
de certos rios, avançando como um leque, densidade. 1. Quantidade comparativa de
na direção do mar. prata depositada pela exposição e revelação
numa área dada, e que é expressa em ter-
mos de percentagem de luz que atravessa a
área. 2. (fotografia) Medida do grau de
sombra de um filme, chapa ou papel ( expos-
tos), após a revelação, ou da imagem direta
(no caso dum material de impressão). ~
definida como o logarítimo da opacidade ótica
onde esta opacidade é a proporção do inci-
dente da luz transmitida (ou refletida). Va-
ria com o uso da luz dispersa ou especular.
3. (cartografia) . Quantidade de detalhes
·representada numa carta, a qual varia com
a escala e a natureza da área em compilação
O delta do Mississípe no flol/o do México. (ou restituição). 4. ( geodésia). Número de

103
pontos de controle em uma determinada área depressão. Área ou porção do relevo situa-
ou levantamento. da abaixo do nível do mar; área abaixo das
densidade de emulsão. Característica de regiões circunvizinhas.
uma emulsão fotográfica por meio da qual, depressão do horizonte. Ângulo vertical que
segundo o tempo da exposição, há maior ou forma a visual tangente ao horizonte visível
menor capacidade no negativo. com o horiz:mte astronômico do observador.
den.~ificação
de uma rede. Estabelecimento ~ também denominado ângulo de depressão

de novas estações geodésicas suficiente- do horizonte, e é devido à curvatura da


mente próximas, a partir de outros pontos Terra.
da rede. depressão fechada. Área deprimida e sem
densimétrica. Diz-se da prática de locação saída para as águas.
de densidades depois que tiverem sido re- deriva. Desvio do curso; desvio do rumo;
distribuídas em áreas através de conheci- desvio aparente da rota do avião, devido ao
mentos geográficos. vento, formando-se um ângulo (de deriva)
densitômetro. Instrumento usado para a me- entre o eixo longitudinal do avião f' a sua rota
dida de luz (transmitida ou refletida), em real.
termos de tolerância de densidade. deriva do polo. Movimento dos polos devido
d'Entrecasteaux, Antoine Raymond Joseph de a pequenas variações na posição do eixo ins-
Bruni, ( 1737-1793). Almirante e explorador tantâneo de rotação da Terra em relação à
superfície física da mesma.
francês.
deriva dos continentes. Deslocamento se-
depósito. Conjunto de materiais sólidos
cular relativo entre os continentes. Ver
acumulados.
Wegener.
depósito aluvial. Acúmulo de material car-
regado pelas águas dos rios.
depósito coluvial. Acúmulo de material lo-
calizado freqüentemente no sopé de uma
encosta, e transportado por efeito da gra-
vidade.
depósito de chapas. Instalação destinada ao
armazenamento de chapas usadas.
depÓsito de mapas. Instalação destinada ao
armazenamento de mapas. Ver ven4a de
mapas.
depósito de talude. Acumulação na base de
uma escarpa.
depósito marinho. Sedimentos acumulados
na borda litorânea ou em regiões mais pro-
fundas.
depósito sedimentar. Acúmulo de materiais
desagregados no globo terrestre.
Dépót de la Guerre. Organização militar
A deriva continental, sejlundo Du Toit, em 1927,
francesa, criada por Napoleão, e que reali- com flagrantes coincid~ncias geol6jlicas e geomor-
zou a Carta de Estado-Maior, na escala fol6gicas entre os continentes StJlamerlcano e
1:80.000 construída entre 1830 e 1870. africano.

104
deriva instrumental ( gravimetria). O siste- Description geómetrique de la France. Au-
ma elástico dos gravímetros estáticos apre- tor: C.F. Cassini (1783).
senta variações no tempo, que se traduzem description of a new quadrant for taking alti-
em variações de leitura em medições su- tudes without an horizon, either at sea or
cessivas efetuadas numa mesma estação. ~ land, The. Autor John Elton (1732).
um inconveniente que força estações a voltar
Desci;iptive catalog of maps published by
sobre as mesmas, para determinar o com-
Congress 1817-1843. Autores: Martin P.
portamento da deriva, e pode eliminar a sua
Claussen e Herman R. Friis (Washington,
influência. As causas podem ser: a) varia-
1941 ).
ções de temperatura que afetam o instru-
mento pelo fato de não haver uma perfeita descriptive list of maps of the Spanish pos-
compensação térmica; b) variações de pres- sessions within the present lirriits of the
são, que afetam o instrumento pela falta United States, A. 1502-1820. Autor: W.
Lowery (1912).
de uma perfeita compensação barométrica;
c) pequenos choques; d) acomodação elás- desenhista. Profissional que executa projetos
tica etc. No instrumental moderno a influên- por meio de linhas e sombras.
cia da deriva vem diminuindo sensivelmente. desenhista-cartógrafo. Técnico de cartogra-
derivômetro. Aparelho usado na tomada de fia que cumpriu curso especializado de dois
anos e que é capaz de executar trabalhos
fotografias aéreas, composto de um visor ver-
cartográficos correntes, não estando compre-
tical que serve para medir o ângulo de
endida a sua interpretação.
deriva.
desenho. 1. Processo gráfico que consiste
descamação. Formação de cascas ou esca- em representar uma imagem, aplicando-se
mas sobre uma rocha produzida pela erosão uma substância visível numa superfície apro-
elementar. priada, como papel, metal, madeira, pano
Deschamps. Autor do Dictionnaire de Géo- etc. 2. Prova ou documento obtido pelo
graphie Ancienne et Modeme, à l'usage du processo precedente.
libraire et de l' amateur de livres. desenho a traço. Desenho executado por
meio de traços cheios e contínuos.
description and use of globes and orrery,
The. Autor: John Harris ( 1751). desenho de contornos. Traçado de contor-
nos de superfícies isoladas.
description and use of the sphaere, The.
Autor: Edward Wright ( 1613). desenho de projeto. Documentação gráfica
que acompanha o projeto cartográfico.
description and use of the universal plani-
desenho mecânico. Arte de desenhar ou pro-
spheres, The. Autor: Samuel Dunn (1759).
jetar, de acordo com determinadas especi-
Description d'un instrument qui peut servir ficações.
à déterminer, sur la surface de la terre, ·tous desenho planimétrico. Desenho de elemen-
les points d'un cercle parallele à l'équateur tos topográficos com exceção da altimetria.
(in Histoire de l'Acad. Roy. des Scien.).
desenvolvimento. Ato de projetar uma figu-
Autor: Charles Marie de La Condamine
( 1733 ). ra da superfície da Terra em uma superfície
convencional para finalidade cartográfica;
Description et explication des globes qui sont traçado de uma estrada aproveitando as
placés dans les pavillions du château de Mar- curvas de nível do terreno a fim de evitar
ly. Autor: Philip de Lahire ( 1704). as rampas.

105
deserto. Região natural caracterizada pela ção a pontos-objetos correspondentes, devidc
reduzida precipitação . de chuva muito ao relevo.
irregular. deslocamento de paralaxe estereoscópica.
desflorestamento. Processo de destruição de Deslocamento de pontos-imagens no modelo
matas. O mesmo que desmatização ou des- estereosc6pico em relação a pontos-objetos
matamento. correspondentes, devido ao relevo.
design. Arte de criar e projetar formas des- deslocamento de relevo. Diferença na posi-
tinadas, geralmente, à indústria. ção de um ponto acima ou abaixo do datum,
em relação à posição do datum daquele
designação de fuso. Número ou palavra que
serve para identificar um fuso. ponto, pertencente à perspectiva de uma
fotografia aérea. Na fotografia vertical o
desigualdade dos dias. Irregularidade da deslocamento do relevo é radial a partir do
duração dos dias verdadeiros, motivada pelo ponto principal da fotografia.
fato de o movimento aparente de translação
desnível. Diferença de altitude entre dois
do Sol ao longo da eclíptica não é uniforme
e, embora o movimento anterior fosse uni- pontos.
forme, sua posição sobre o equador não o de Soto, Fernando ( 1499-1542). Explora-
seria, por causa de obliquidade da eclíptica. dor espanhol, chegou ao rio Mississipi em
de Sitter, Willem ( 1872-1934). Matemáti- 1541.
co e astrônomo holandês. despenhadeiro. Elevação cujas encostas são
deslisamento. Escorregamento de massa mo- muito abruptas.
tivado, em geral, pelo peso causado p~r in- De Sphaera Mundi. Obra sobre a determi-
filtrações de água ou por corte, ou constru- nação das latitudes, de autoria de Sacro
ção na base de encostas. Bosco.
deslocamento. 1. Desvio horizontal de po- despolimento. Operação por meio da qual a
sições determinadas de um detalhe topográ- superfície polida de um vidro, ou similar, se
fico de sua posição verdadeira causado pela torna fosca.
irregularidade na aderênçia, forma e tama-
desvio absoluto da vertical. A magnitude do
nho de símbolos diversos. 2. Qualquer des-
desvio da vertical no sistema absoluto ou
vio na posição duma imagem numa fotogra-
fia, o qual não altera as características da geocêntrico, expressa pelos seus componentes
perspectiva de uma fotografia (isto é, desvio no meridiano e no primeiro vertical.
motivado pela inclinação topográfica, altera- desvio astrogeodésico da vertical. Ver des-
ção de escala na fotografia e relevo dos vio relativo da vertical.
objetos fotografados).
desvio (da vertical). Ver deflexão.
deslocamento de imagem. Qualquer mudan-
ça dimensional numa fotografia, reduzindo desvio gravimétrico da vertical. Desvio da
a sua utilidade como representação verda- vertical determinado por métodos gravimé-
deira das condições perspectivas. tricos.
deslocamento de inclinação. Deslocamento desvio médio. Média aritmética dos desvios
de pontos-imagens em fotografias, em rela- absolutos tomados em relação à sua média
ção a pontos-objetos correspondentes, de- aritmética.
vido à inclinação fotográfica. desvio-padrão. lndice de dispersão de gran-
deslocamento de paralaxe. Deslocamento de de valor no estudo de uma distribuição de
pontos-imagens em uma fotografia em rela- freqüência.

106
DESVIO DA VERTICAL NO PONTO P
détermination des latitudes à la fin du
XVIIe siecle, La. (in Ciel et Terre). Autor:
Pierre Humbert (Bruxelas, 1939).
Detennination of transatlantic longitudes.
Autor: Julius E. Hilgard (1874).
Deutschland im Kartographie (in Deutsche
geographische Bliitter). Autor: W. Walken-
r
I
I hauer (1919-25).
I
I
'
I
Deville. Introdutor da fotogrametria no Ca-
I
I nadá, em 1862; inventou, igualmente, um
'
I restituidor de dupla imagem, em 1895.
I
~
I
I devoniano." Período geológico posterior ao
I
I
I
siluriano e anterior ao carbonífero.
I
I. I di. Símbolo de dioptria (convergência),
::~~ \
I '-- - - ~·~&_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ \. dia. Intervalo entre o nascer e o por do sol.
dia astronômico. Dia solar médio contado a
CINJIO DA JIIIA
. CINTIO DO IUHÓIH
partir da culminação superior do Sol médio
no meridiano de lugar. Na prática astronô-
Desvio da vertical. mica corrente até 1925, o tempo solar médio
era contado a partir do meio dia. A partir
daquele ano, houve um acordo internacional
desvio relativo da vertical. O ângulo em
para contar os dias solares médios a partir
um ponto, entre a vertical do lugar e a nor-
da meia noite, tanto em astronomia quanto
mal ao elipsóide de referência. ~ expresso na vida civil, com o que a denominação
mediante os seus componentes no meridiano: "dia astronômico" caiu em desuso. Os dias
e = <i'• - <i'• y no primeiro vertical do período juliano continuam sendo conta-
t] = (1•• -. Âe) COS<p OU t] = (Aa - Ae) dos, não obstante a partir do meio dia, para
ctg<p, em que os subíndices a e e indicam, conservar a continuidade da escala.
respectivamente, valores astronômicos e geo-
dia civil. Dia solar médio contado a partir
désicos das latitudes, longitudes e azimutes.
da meia noite. O dia civil começa 12 horas
desvio topo-isostático da vertical. Desvio da antes que o dia astronômico da mesma data.
vertical calculado a partir das massas topo- dia das cfemérides. Intervalo de tempo igual
gráficas que cercam a estação, obtidas pela a 86400 segundos de efemérides.
consideração de algumas hipóteses de isos- dia do cartógrafo. O dia 27 de abril. Ver
tasia. Mestre João Emenelaus e o Ap~ndice 2.
detalhe cartográfico. Características físicas dia juliano. Dia solar médio correspondente
ou culturais representadas em uma carta. a uma escala de tempo que começou a ser
contado a partir do meio dia de Greenwich 1
detalhes hidrográficos. Os acidentes da cos- do dia 1.0 de janeiro do ano 4713. a.C.,
ta e as partes submersas de extensões de iniciando com o dia zero e continuando inin-
água. O mesmo que acidentes hidrográficos. terruptamente até a atualidade. Também:
número correspondente ao dia na escala pre-
determinação da escala. Cálculo da escala cedente. O mesmo que data ou época fu-
de um mapa quando ela não está indicada. liana.

107
dia legal. Dia solar médio contado a partir diabásio. Rocha eruptiva intrusiva básica,
da meia noite de um meridiano de referên- de coloração preta ou esverdeada, composta
cia adotr.do convencionalmente para um de- de plagioclásios e piroxênios. Distingue-se
terminado território. 1'!: também chamado dia do basalto por causa da textura ofítica.
ofícial. diáclase. Fratura, junta ou fenda que apa-
dia médio. Intervalo de tempo fictício trans- rece no corpo de uma rocha, principal-
corrido entre duas passagens consecutivas do mente motivada por esforços tectônicos, ten-
Sol médio pelo mesmo meridiano. do direções variadas.
dia sideral. Intervalo de tempo entre duas
passagens superiores sucessivas do equinócio
vemal em um mesmo meridiano, levando-se
em conta que a rotação da Terra está livre
de irregularidades de curto período. Confor-
me se considere o equinócio verdadeiro ou
o médio, tem-se, respectivamente, o dia si-
deral verdadeiro ou o dia sideral médio. O
primeiro tem uma duração irregular variável
periodicamente, devido ao efeito da nutação
em ascensão reta sobre a posição do equi-
nócio. O dia sideral médio tem uma duração
uniforme (na medida em que se ' suponha
constante a duração da rotação terrestre, e
uniforme o movimento precessional).
dia solar. Duração de uma rotação da Ter-
ra sobre o seu eixo em relação ao Sol. Pode
ser um dia solar médio ou um dia solar ver-
dadeiro conforme seja a referência, respecti-
vamente, ao dia médio ou verdadeiro.
dia solar aparente. Denominação que se
costuma usar como sinônimo de dia solar
verdadeiro.
dia solar médio. Intervalo de tempo trans-
corrido entre duas passagens sucessivas do
Sol médio por um mesmo meridiano. O dia
solar médio se divide em 24 horas solares
médias e 86 400 segundos solares médios. Acima uma foto terrenre mostrando uma rocha dia-
clasada. Abaixo uma rede hidro/lf'dflca sellUindo as
dia solar verdadeiro. Intervalo entre duas diáclases do terreno fotcgrafado de avi/lo.
passagens consecutivas do centro do Sol
verdadeiro por um mesmo meridiano. Como
o movimento do Sol em ascensão reta não é diafilme. Fotografia positiva em filme para
uniforme, a duração dos dias solares verda- projeção ou para reprodução por contacto.
deiros varia ao longo do ano, não consti- diafragma. Elemento físico de um sistema
tuindo, em conseqüência, uma unidade ade- ótico, o qual regula a quantidade de luz
quada para a medição do tempo. que atravessa o mesmo sistema; chapa per-

108
lurada, usada em certos aparelhos Óticos, e corrigida para resultar, na realidade, numa
que só deixa passar os raios úteis. Na câ- fotografia tirada com uma lente única. A
mara fotográfica consiste de uma série de informação é fornecida na forma de distâncias
finas línguas de metal superpostas umas às referidas às marcas de fé de uma fotografia,
outras. e resulta do teste de calibração de uma câ-
mara particular usr.da.
diagênese. Conjunto de fenômenos que co-
meçam a agir, modificando os sedimentos diagrama de curvas. Ver gráfico cartesiano.
desde o início de seu depósito. diagrama de declinação. Gráfico que mate-
diagrama. Representação geométrica da es- rializa a posição respectiva do norte mag-
trutura ou da evolução de um fenômeno. nético, do norte geográfico e do eixo das
coordenadas da quadrícula, em geral indi-
diagrama administrativ.o. Esquema, geral- cado para o centro da folha em um instante
mente impresso no rodapé de uma folha (in- dado, sem levar em conta a variação diária
formações marginais), que mostra os limites e as anomalias eventuais magnéticas.
de áreas ou unidades administrativas de um
diagrama de declive. Representação gráfica
país ou estado.
em u;m mapa, oferecendo a determinação das
diagrama anemométrico. Diagrama vectorial declividades expressas em percentagem, em
que representa a freqüência e a força dos função da distância entre suas curvas de ní-
ventos, conforme a sua direção. vel sucessivas, para uma escala e uma equi-
diagrama de ajuste e montagem. Croqui distância dadas.
mostrando como as cópias duma fotografia diagrama de isopletas. Ver diagrama iso-
transformada, de lentes múltiplas, devem ser rítmico.
corrigidas a fim de que se possa obter, real- diagrama de triangulação. Representação dó
mente, uma fotografia feita com uma lente conjunto dos vértices e dos dados observa-
única. A informação é fornecida por meio de dos numa rede de triangulação.
distâncias referidas às marcas fiduciais da
fotografia, resultando no teste de calibração diagrama isarítmico. Diagrama cartesiano
para a câmara a ser usada. representando por isaritrnas as variações de
um fenômeno. O mesmo que diagrama de
diagrama de ampliação/redução. Gráfico isopletas.
com a indicação da extensão da lente e a
extensão do quadro do original para diver- diagrama isométrico. Desenho de um corpo
sas ampliações e reduções. tridimensional em relação a três eixos, e onde
as dimensões paralelas aos eixos aparecem
diagrama de carta. Protótipo duma carta em verdadeira grandeza, sendo um dos eixos,
ou duma série de cartas, apresentando es- normalmente, vertical.
quematicamente os formatos.
diagrama triangular. Diagrama que tem por
diagrama de coordenadas polares. Diagra- base um triângulo equilátero que permite
ma no qual cada ponto é definido a partir em geral a representação de percentagens
de um polo e de um raio vector pelas suas de três variáveis, cuja soma é constante.
coordenadas polares. (ângulo e comprimento diagrama vectorial. Ver veciograma.
do vector).
diagrama volumétrico. Tipo de gráfico tri-
diagrama de cores ( hipsométricas). Ver es- dimensional, baseado em linhas isométricas
cala de cores ( hipsométricas ) . em que três variáveis são comparadas.
diagrama de corte e montagem. Diagrama diagramação. Projeto de página, folha solta,
que indica como as cópias de uma fotografia anúncio etc., que contém indicação rigorosa
de múltiplas lentes transformadas deve ser das medidas do impresso.

109
diAmetro terrestre. Distância de 12.758.776 Dicearco de Messênia ( 347-285 a.C.). Geó-
m, segundo e Elipsóide Internacional de Re- grafo e cosmógrafo grego, o primeiro que
fer~ncia.
ensinou as medições da superfície da Terra.
diapositivo. Cópia fotográfica positiva num dicionário. Ver também glossário.
melo transparente. Em fotogrametria é um Dicionário Corográfico do Estado da Paraí-
positivo transparente numa ch::pa de vidro, ba. Obra de autoria de Coriolano de Me-
usado num restituidor ou num projetor. deiros.
Diário da Navegação de Pero Lopes de Sou- Dicionário Geográfico de Mato Grosso. Ver
sa, 1530-32. Autor: Comandante Eugênio Melgaço, Barão de.
de Castro ( 1940). Dicionário Geográfico do Brasil. Obra de
Dias, Bartolomeu ( 1450-1500). Navegador autoria de Alfredo Moreira Pinto, da primei-
português, descobriu o cabo da Boa Espe- ra metade do século XIX.
rança em 1487 e acompanhou Pedro Alvares Dicionário Histórico-Geográfico da Província
Cabral em 1500 na sua viagem de descobri- do Maranhão. Ver Marques, Cesar Augusto.
mento do Brasil.
Dicionário Multilingüe de Termos Técnicos
Cartográficos. Obra da Associação Cartográ-
firo Internacional (Comissão 11), editada em
1973. Contém cerca de 1300 termos carto-
gráficos com as respectivas definições em

taTaaaATtOaAL CA&TOO&AP81C AIIOCIA'IIOa


A•IOI':'IATIOX CAilTUO&APaiQV& t•T&&aATIORAL&
... ,I:OMIIIBIIOR 11 ..

Multilingual Dictionary ofTechnical Terms


in Cartography
Dictionnaire multilingue de terrnes
Uma carta moderna mostra o famoso e "tormentoso" techniques cart~phiques
Cabo da Boa Esperança.
Diccionario multilingUe de términos
diastrofismo. Conjunto de movimentos tan- técnicos cartográficos
genciais, verticais, que acarretam na super-
fície da crosta terrestre o aparecimento de Muorolllbi'IHWA Cnoaap&
TexHH'IetJCHX TepMHHOB KapYorpa4mH
dobras, falhas etc.
diazóico. Produto químico duplamento azo- Mehrsprachigcs Wôrterbuch
tado que se decompõe sob a ação da luz kartographischer Fachbegritre
e produz um colorante por reação com um
copulativo em meio básico.
diazotipia. Processo de cópia heliográfica
r&A:Ii& JITata:aa 1'•aLAU . . . . . • WIUIAeas IG.aaAal'
que consiste na reprodução por contacto,
baseada nos compostos de pigmento "diazo" Fac-stmae da capa do Diciondrio Multiltngue, da
e em que o revelador são os gases de amônia. AGI.

JIO
alemão, inglês, espanhol, francês e russo. diferença de paralaxe. Diferença nas para-
Acha-se ainda traduzido cada termo, mas sem taxes absolutas de dois pontos em um par
as definições, nas seguintes línguas: tcheco, de fotografias, usada, em geral, para a deter-
italiano, japonês, húngaro, holandês, portu- minação da diferença de elevação de objetos.
guês, polonês, sueco e eslovaco. diferença de registro. Erro devido ao deslo-
Dicionário Topográfico e Estatístico da Pro- camento relativo das diversas chapas de um
víncia do Ceará. De autoria de Tomás Pom- mapa durante as operações de desenho, de
peu de Sousa Brasil. reprodução ou de impressão.
Diccionario Topographico, Estatístico e His- difração da luz. Ver inflexão da luz.
torico da Província de Pernambuco. Obra
difusão. Distorção de raios de luz sobre re-
realizada por Manuel da Costa Honorato, :vo
flexão de uma superfície áspera, ou sobre a
ano de 1863.
transmissão da luz através de um meio trans- ·
lúcido.
difusômetro. Sensor remoto, da faixa das
llfiCWIICt. ISTITISTICI I ISTHICI micro-ondas (RADAR), capaz de levantar
um perfil espectrométrico da superfície ter-
restre, inclusive da superfície das águas do
........................ mar, registrando o perfil das ondas ou de
um mar encrespado.
:o.•"•!lotl
·~UM\II ....
.,,_.....,•• _f.J,_ ... I&UU: Digges, Thomas ( -1595). Astrônomo e
matemático inglês, inventou, em 1570, o teo-
dolito .


digitalização cartográfica, traçador de. Sis-
'. tema capaz de traçar com precisão dados
cartográficos arquivados em fita magnética.

.... IDJn:
.... ,..
n...oaa..A I ~\·t;a.""'L
~

Fac-símile da capa do Dicionário Topográfico de


Pernambuco de 1863.

dictionary of printers and booksellers in En-


gland, Scotland and lreland, A. 1557-1640.
Autor: R.B. Mckerrow {1910).
Dictionary of printers and booksellers
in England, Scotland and Ireland - 1668-
1725. Autor: H. R. Plomer, (1922), G. H.
Bushnell e E. R. McC. Dix ( 1932).
Did Homer live? Autor: Victor Bérard
( 1931 ).
diedro, Angulo. Região do espaço limitada
por dois semiplanos (denominados faces ) Comparação entre curvas d~ nível restituídas ma-
que têm a mesma reta-origem {denominada nualmente (linha fina) e por computador (linha
aresta). grossa).

111
digressão. Azimute de uma estrela circum- dioptia. Convergência de um sistema 6tico,
polar. Quando o azimute alcança o seu má- cuja distância focal é igual a 1 metro, no
ximo valor absoluto a este ou a oeste do meio considerado.
meridiano, diz-se que a estrela está em sua dioptra. Instrumento topográfico dos anti-
digressão máxima; nessa posição, o ângulo gos romanos.
entre o plano horário e o plano vertical do
astro (ângulo paralático) vale 90°. diplogia. Fenômeno da dupla visão de um
objeto.
Dillon e Jonhson. Hidr6grafos ingleses que
dique. Massa rochosa de forma tabular, dis-
realizaram levantamentos, em 1866, no porto
cordante, que preenche uma fenda aberta
do Rio Grande.
que secciona outra preexistente.
dimensões do corte. Dimensão total de um dique marginal. Depósito acumulado à bei-
mapa depois de efetuado o corte do papel. ra rio. Ver pestana.
dinamômetro. Instrumento destinado à me-
direção. A posição de um ponto em relação
diçio das forças. a outro, sem fazer referência à distância
entre eles.
direção ajustada. Numa medição angular
reiterada, é. o valor azimutal que çorresponde
a cada direção depois de um adequado ajus-
tamento dos valores observados.
direção da bússola. Ver linha de rumo.
direção de tilt. Direção do plano principal
de uma fotografia.
direção de vôo. Linha reta que um avião
percorre a uma altura uniforme para uma
série ininterrupta de fotogr:::fias aéreas.

lrulicadot de díreç/Io num at>i/Io. 1. botão; 2.


A díoptra usoda peles romanos. ponteiro; 3. tndice.

II2
direçlio observada. A tangente em um ex- discourse mathematical on the variation of
tremo correspondente ao instrumento de ob- the magnetical needle, A. Autor: Henry
servação, ao raio luminoso que o une com Bellibrand ( 1635) .
o ponto observado.
discovery of North America ... with an essay
direção principal. Uma das duas direções on the early Cartography of the New World,
ortogonais em um ponto da esfera ou do The. Autor: H. Harrisse ( 1892).
elipsóide, cujas imagens são igualmente or-
togonais numa projeção não conforme, e que discoveries of Antarctica within the Ameri-
corresponde às direções segundo as quais can sector, The. Autor: William H. Hobbs
a alteração linear é máxima. . (1939).
direções principais. Duas direções ortogo- discoveries of the world, The. From their
nais em qualquer ponto de uma esfera ou first original unto the year of our Lord 1555.
esferóide, que permanecem direções ortogo- Autor: Antonio Galvano (1862) .
nais no mapa plano desse ponto.
discrepância. Diferença entre os resultados
direito autoral. Direito exclusivo sobre a ex- das medições duplicadas ou comparáveis de
ploração da obra do autor detido pelo mes- uma grandeza. Nos nivelamentos geométri-
mo ou seu representante, de acordo com dis- cos, erro de fechamento obtido em cada ma-
posições legais. lha ou seção, entre os nivelamentos realizados
direitos autorais, indicação dos. Nota margi- em ambos os sentidos.
nal que se refere aos direitos autoriais do
discrepância acumulada. Em medições nas
documento impresso.
quais intervêm operações que se repetem
Diretoria de Geodésia e Cartografia ( DGC ) . análoga e sucessivamente, é a soma algébrica
Uma das diretorias em que se subdivide o d~ discrepâncias de cada uma delas.
IBGE, encarregada, através das Superinten-
dências de Geodésia e de Cartografia, do es- dispersão. Separação de cores individuais
tabelecimento do sistema geodésico plano-al- da luz por refração diferencial de seus dife-
timétrico· e da elaboração de cartas e mapas rentes comprimentos de ondas.
gerais e especiais e temáticas, em escala geo- Disquisiciones nauticas. Autor: Cesáreo Fer-
gráfica e topográfica. nández Duro (1876-1881 ).
Diretoria de Hidrografia e Navegação dissecada. Diz-se da área cuja drenagem foi
(DHN). órgão do Ministério da Marinha regularizada, ou cuja superfície freática foi
do Brasil que teve várias denominações, a rebaixada.
começar da de Repartição Hidrográfica, cria-
Dissertation on the extent of ancient Jerusa-
da em 1876, até à da Diretoria de Navega-
lem (in F. A . de Chateaubriand's travel.s to
ção em 1924. ·
]erusalem), Autor: Jean B. B. d'Anville
Diretoria do Serviço Geográfico ( DSG). (1835)
Denominação, a partir. de 1953, do Serviço distância. Espaço que separa dois objetos ou
Geográfico do Exército, já anteriormente de- pessoas; comprimento do segmento de reta
nominado Serviço Geógráfico Militar, órgão que os une.
de mapeamento mantido pelo Ministério do
distância angular. Medida do arco .de cir-
Exército.
cunferência máxima que une dois pontos ex-
díscio. Ver anfíscio. pressa em unidades angulares.
discordância angular. Ausência de confor- distância de projeção. Distância, no projetor
midade na direção e inclinação das camadas. multiplex, da lente ao plano de projeção.

113
distância direta. Distância medida numa li-
nha reta.
distância do quadriculado no plano. A dis-
tância entre dois pontos obtida por cálculo do
quadriculado plano retangular. Difere do
comprimento geodésico pela quantidade du-
ma pequena correção baseada no fator escala
para a linha.
distância equatorial. Os ângulos, expressos
em unidades de tempo, entre os vários fios
que compõem o retículo de um instrumento
de passagem astronômico e a posição média
dos fios.
distância focal. Distância perpendicular en-
tre o plano da imagem ( chapa ou filme) e o
nodo posterior da lente, quando esta projeta
os raios luminosos do infinito.
distância focal calibrada. Valor ajustado da
distância focal equivalente, assim calculada
para igualar os valores positivos e negativos
da distorção sobre a totalidade do campo
usado na câmara aérea.
distância focal equivalente. Distância medi-
da ao longo do eixo da lente, entre a parte
posterior do ponto nodal e o plano da me-
lhor definição média sobre a totalidade do
campo visado na câmara aérea. DiBtancillmetro ELDI .2 da Zeiss, para mo un(..
versal como instrumento autllnomo ou adicional
distância focal posterior. Distância entre a para teodolitos.
parte posterior de uma lente e o plano focal,
quando a. lente é focada para o infinito.
fície de cálculo (elipsóide ou plano, confor-
distância geodé~ica. Distância medida no me o caso).
comprimento de uma linha geodésica do
distância interpupilar. Ver base estereomé-
elipsóide.
trica.
distância hiperfocal. Distância entre a lente
distância meridiana. Ângulo horário de um
de uma câmara e o mais próximo objeto
corpo celeste quando está próximo do me-
em foco quando a lente é focada para o
ridiano. ·
infinito.
distância polar. Complemento da declinação
distância horizontal. Projeção em um plano (co-declinação) ou 90° menos a declinação.
horizontal da distância realmente medida no A distâllcia polar forma um lado, corpo ce-
terreno. leste ao polo, do triângulo astronômico. Ver
distância inclinada (geométrica). Longitude codeclinaçífo.
que medem os eletrodistanciômetros e que distância principal. Distância perpendicular
depois de corrigir-se pelos efeitos meteoroló- do plano da chapa (filme) ao ponto nodal
gicos, deve reduzir-se ao horizonte e à super- da lente (vértice da projeção cônica).

114
distância tangente. Distância do ponto de distorção. Aberração geométrica que resulta
intersecção (vértice) de uma curva ao seu em defeitos óticos de algumas objetivas e
ponto de tangência ou ponto de curvatura. oculares, causada pelo fato de que objetos
distância zenital. 1. Coordenada astronô~ica a diferentes distâncias angulares a partir do
pertencente ao sistema horizontal igual ao eixo produzem diferentes aumentos.
ângulo formado pela vertical do lugar e a distorção angular. Mudança da forma de
direção do astro. 2. Ver t2ngulo zenital. um pequeno círculo num globo, quando é
distAncias zenitais meridianas. Diz-se do representado numa p~ojeção.
método de determinação da latitude que distorção da lente. Aberração que afeta
consiste na medida da distância zenital na imagens que se acham distantes do eixo
passagem do astro pelo meridiano do lugar. ótico; causada pelo fato de que as imagens
distanciômetro ELDI 1,2 e 3. Tipos de ~s­ de objetos colocados a diferentes distâncias
trumentos da Zeiss para medição automática angulares do referido eixo são diferente-
de distâncias. mente ampliadas.
distanciômetro eletromagnético. Instrumen- distorção de direção. Distorção que se ve-
to utilizado para a medição de distAncia, rifica nas fotos, de uma reta que une dois
cujo princípio de funcionamento se baseia na pontos que não estão na mesma cota.
medição da diferença de fase entre a onda distorção do estereomodelo. Mudança de
eletromagnética emitida de uma estação mes- forma do estereomodelo em relação à forma
tre a uma remota e retransmitida desta à real do ~erreno fotografado.
primeira.
listorção ( do filme). Alterações dimensio-
distanciômetro eletroótico. Instrumento uti- nais ocorridas em filme fotográfico relativas
lizado para a medição de distância, cujo à umidade ou temperatura, bem como à ida-
princípio de funcionamento é baseado na me- de do material, manuseio ou outras causas.
dição da diferença de fase entre a onda ele-
troótica emitida de uma estação mestre a distorção do papel. Distorção devida à de-
uma remota, e refletida por esta à primeira. formação do papel por variações de tempe-
ratura, da umidade atmo~férica etc.
Distomat. Ver telur6metro.
distorção, elipse de. Figura que resulta da
transformação de um círculo de raio infini-
tesimal numa superfície curva para o plano.
distorção, ponto de. Ponto numa projeção
onde a · escala principal é preservada.
distorção zero, linha de. Círculo máximo ou
círculo mínimo de um arco numa projeção,
ao longo do qual a escala principal é pre-
servada.
distribuição. Reposição dos tipos em seus
respectivos caixotins após a impressão.
divagante. Diz-se do meandro em zona de
terrenos planos.
divergência. Diferença entre os valores· nu~·: ·
O Distomat Wild DI 3 S. t; um taquímetro redutor méricos de duas operações de umà mesma
eletrónico de medição, inteiramente automático. seção de uma linha de níveis.

115
divergência acumulada. Soma algébrica das dobra. Encurvamento de forma acentuada-
divergências para as seções de uma linha de mente côncova ou convexa - sinclinais e an-
níveis, desde o principio da linha até o fim ticlinais - que aparecem na crosta terrestre,
de qualquer seção, na qual se deseja cal. e resultf.nte de movimentos de forças tec-
cular a divergência totd. tônicas.
di_yisa. Linha de demarcação entre unidades
políticas, administrativas ou geográficas con-
tíguas.
. <.~, i
divisão em folhas. Fracionamento planejado,
~i
de uma carta de grande extensão, em folhas.
divisão geográfica. Fracionamento executa-
do numa carta obedecendo aos meridianos
e paralelos.
divisão retangular. Fracionamento executa-
do em unidades retangulares de iguais di-
mensões em projeção.
divisor ue águas. Linha separadora das
águas fluviais.

.r ·
__., .......~ -
I

~··~~··
•• .~"'

Rel#vo de estrutura dobrada em clima semlcfrlão.

A Chapada das Mansabeiras, dlvúor das áJlUas do dobragem de mapas. Operação manual ou
Tocantins e do São Francisco. mecânica que consiste em dobrar um do-
cumento cartográfico em uma ou mais vezes.
divortium aquarum. O mesmo que divisor Ex.: mapa turístico de bolso, folha aero-
de_águas. náutica.
dízima periódica. Número decimal em que documentação. Conjunto de documentos
depois da vírgula há certa • quantidade de conservados em arquivos -::onstituídos por
algarismos que se reproduzem sempre na originais, minutas, chapas, provas, dados de
mesma ordem. apoio etc., susceptíveis de ser usados na
compilação de um novo documento.
documentação cartográfica. Toda espécie de
documentos (cartas, mapas, levantamentos,
estudos, dados demográficos, rodoviários, fer-
roviários etc.) necessários ao preparo e ela-
Um e.tquema de vdrios tipos th <iobru. boração de mapas.

116
Documenti cartographici dello Stato Pontifi· cabo da Boa Esperança. Como Magalhães, fez
·cio. Autor: Roberto Almagià (1960). a volta do mundo.
documento intermediário. Documento dife- Draper, Henry (1837-1882). Astrônomo
rente do original ou da elaboração definitiva, americano e fotógrafo de astronomia.
executado durante o processo da construção drenagem. Escoamento de águas na crosta
de um mapa. terrestre, apresentando redes típicas (pa-
documentos do archivo nacional da Torre do drões ) , segundo a natureza das rochas e as
Tombo acerca das navegações portuguezas, formas do relevo. Essas redes podem ser:
Alguns. Lisboa, 1892. 1. geométricas: subparalela, quadrilátera,
retangular, isogonal, hexagonal anula, cen-
Documents and maps on the boundary ques-
trífuga e centrípeta; 2. arborescentes; den-
tion between Venezuela and British Guaya-
drítica (simples, contornada, radicular; dis-
na from the Capuchin archives in Rome.
simétrica), radicular, peniforme, dicotônica,
Autor: Eva G. R. Taylor {1929).
em treliça e digital; 3. diversas: ondula-
Dodecaneso. Nome das doze ilhas Espóra- da sinusoidal, interomórfica anastomótica, re-
des meridionais. Constituem com a ilha de ticulada, poligonal não orientada, contornada,
Rodes, as ilhas do mar Egeu (da Grécia). esvaecente, amorfa e fóssil-exumada.
dolina. Depressão de forma acentuadamen- Drygalski, Erich von ( 1865-1949). Geógra-
te circular, afunilada, com larguras e pro- fo e explorador polar alemão.
fundidades variadas que aparece nos terre- Du Chaillu, Paul Belloni ( 1831-1903 ). Ex-
nos calcários. plorador americano na Mrica. Nascido na
Dolond, John ( 1706-1761). Ótico inglês. França.
dolomita. Diz-se do calcário composto de Dudley, Sir Robert ( 1573-1640). Hidrógra-
carbonato duplo de cálcio e de magnésia, fo inglês. Viajou às Guianas e elaborou uma .
menos solúvel que o calcário ordinário, e carta em que aparece o litoral norte do
cuja desagregação irregular resulta numa to- Brasil.
pografia caótica ruiniforme.
domo. Elevação do solo com a forma acen-
tuada de uma meia esfera.
Dornier, Claude ( 1884-1969). Fabricante
alemão de aviões.
dosímetro. Instrumento para o registro de
irradiações.
dracma. Antiga unidade grega de peso,
equivalente a cerca de 4,36g. Para os ro-
manos equivalia a 3,4llg.
draconítico. Diz-se do mês correspondente Maptt da Guiana e parte do norte brasileiro do Dell
a duas passagens consecutivas da Lua pelo Arcano del Mare (1646-47) de Dudley.
mesmo nodo cujo tempo é de 27d. 5h. 5m.
35,7s.= 27,2122d. Duchesne, André (1584-1640). Geógrafo e
Drake, Francis ( 1540-1596). Almirante in- historiógrafo francês.
glês. Em 1577 saiu da Inglaterra com três Dufour, Guillaume Henri (1787-1875). Au-
navios. Cruzou o Atlântico em direção às tor do levantamento topográfico da Suíça,
Américas, passou pelo estreito de Magalhães, iniciado em 1830 e terminado em 1874, em
e, no Pacífico, passou por Java e dobrou o escala 1:100.000.

117
Dulcert, Angelino. Autor da primeira carta mapa sob o outro espelho, o observador verá
firmada em Maiorca, de 133Q. as duas figuras superpostas.
Dumont d'Urville, Jules Sebastian César Dupain - Triel. Autor duma carta da Fran-
(1790-1842). Navegador francês. ça, em 1791, com curvas de nível.

duna. Montes de areia móveis, depositadas Duperrey, Louis lsidore ( 1786-1865). Hi-
pela ação do vento dominante. dr6grafo francês.

duna continental. Duna localizada no inte- duplicata. Reprodução idêntica do do-


rior dos continentes. cumento original.
duplicata (de um mapa). Segundo exem-
duna marítima. Duna localizada na borda
dos litorais. plar de um mapa numa coleção.
Dürer, Albrecht ( 1471-1528 ). Célebre gra-
duoscópio. Estereoscópio de espelhos onde
as distâncias do olho aos dois objetos visíveis vador alemão.
podem ser ajustadas. Se uma fotografia é Du Vivier, David (Séc. XVII). Cartógrafo
colocada sob um dos dois espelhos, e um francês, o primeiro a usar as hachuras.

118
E
E. Símbolo que, na classificação de Koppen, Early engraving & engravers in Englarid
significa clima polar. ( 1545-1695). Autor: !rene J. Curnow
(1930).
e. Símbolo de carga elétrica elementar
(1,60210). Early Italian engraving. Autor: A. M. Hind
( 1938-48).
Eanes, Gil (século XV). Navegador portu-
guês, escudeiro de Dom Hemique, que pela early maps of Scotland, The. Autores: H.
R. G. lnglis e outros ( 1936).
primeira vez passou além do cabo Boiador,
dissipando o terror supersticioso que este Early nautical instruments (in Military En-
promontório inspirava, e iniciando, assim, a gineer). Autor: R. E. Bassler (Washington,
época dos grandes descobrimentos ( 1434). 1937).

earlist account of triangulatíon, The. (in Early Philadelphia instrument makers (in
Pennsyl1)ania Magazine). Autor: Harold E.
Scottish Geographical Magazine, Edimburgo,
Gillingham ( 1927).
1927). Autor: Eva G. T. Taylor.
Eearly years of the Ordnance Survey, The.
earliest French itinerarles, 1552 and 1591,
Áutor: Charles Close (1932).
The. Autor: Sir Herbert G. Fordham
(1921). Eastman, George ( 1854-1932 ). Industrial
americano inventor do filme em rolo, em
earliest modern maps of Germany and Cen- 1895.
tral Europe, The. (in Isi8, Bruger, 1933).
Ebstorf. Mapa-mundi medieval, anônimo.
Autor: Dana B. Durand.
~chappements d'horologes et de montres ...
Earliest printed maps, The. (in Antiquary -
descriptif et historique. Autor: Charles Close
Londres). Autor: Thomas W. Huck (1910).
( 1913 ).
Early atlases of the British Isles (in Book eclímetro. Instrumento para medir distân-
Handbook n. 0 6). Autor : G. R. Crone. cias verticais e conhecer as diferenças de
Early cartography of Japan, The. (in Geo-. nível de um terreno.
graphical ]oumal) Autor: Henry Y. Oldham eclipse. Desaparecimento temporário da Lua
( 1894 ). ou do Sol quando esses dois astros e mais
Early cartography of the Pacific, The. (in a Terra se alinham no mesmo plano e numa
Papers of the Bibliographical Soe. of Ameri- só direção:
ca). Autor: Lawrence G. Wroth (1944). eclíptica. Circunferência máxima da esfera
celeste definida pela intersecção desta com
early cartography of the Pacific, The (in
o plano da órbita terrestre (trajetória do
Papers of the Bibliographical Society of
centro de gravidade do sistema Terra-Lua).
America, XXXVIII). Autor: L. Wroth O plano da eclíptica forma com o do equa-
(1944).
dor celeste um ângulo aproximadamente
Early engraving and engravers in England igual a 23° 27'. Representa a órbita apa-
- 1548-1695. Autor: Sir S. Colvin ( 1905). rente do Sol.

119
ecobatímetro. Instrumento de determinação edafologia. Ciência que estuda o solo, rela-
de medidas de pontos e de profundidades, cionando-o com o aproveitamento agrícola.
usado em hidrografia, para o levantamento Ver pedologia.
do fundo de oceanos, mares, lagos etc.
Eddington, Sir Arthur Stanley ( 1882-1944).
Astrônomo e físico inglês.
Eder, Mary Baker Glover ( 1821-1910 ). Fo-
toquímica e historiadora da fotografia.
edição. Impressão e publicação do conjunto
dos exemplares de uma obra; conjunto dos
2.tiÓ
.
·--L-
. I ·• exemplares da obra, impressos na mesma
ri!bs- ·- ·---~- 15. ocasião.
;, I
.:ío--:: ·-- ~ edição atual. A última edição, a edição em
·t,;~
vigor, ou corrente, de uma carta ou mapa.
tz~5-· · ·- · ·
;_,~. edição cartográfica. Conjunto da( s) tira-
gem ( ns) de um mapa ou carta. Abrange
igualmente as tiragens efetuadas em datas
diferentes.
edição corrente. Ver edição atual.
edição corrigida. Edição ou tiragem de um
mapa, cujo original sofreu correções de for-
ma. Ex.: edição de um mapa de país, estado
Perfil oce/lnico traçado por uma eco-&onda. etc., em que foi corrigida a representação
de um limite que, em edição precedente,
ecologia. Tratado das relações dos seres saíra errada.
vivos entre si e com o meio em que vivem edição em vigor. Ver edição atual.
em condições de perfeita adaptação; estudo
das condições de equilíbrio da biosfera e edição especial. Edição de um mapa exigi-
das suas relações com a geosfera. da por motivo particular ou para finalidades
especiais. Ex.: edição de um mapa come-
Ecomat 12. Sistema fotogramétrico de regis- morativo de um acontecimento etc.
tro e transmissão de dados da Zeiss.
edição nova. Edição com modificações par-
econ6grafo. Tipo de diagrama, em fonna de ciais ou totais dos elementos do mapa, em
estrela, para a representação de atividades relação à edição precedente.
econômicas.
edição por transporte. Impressão de um ma-
economia. Ciência que estuda a riqueza, pa por transporte da obra executada em
sob o aspecto de sua produção, distribuição pedra ou cobre.
e consumo em função dos interesses e ne-
edição preliminar. Mapa cuja publicação é
cessidades humanas, e tendo em vista um
realizada por meio duma apresentação sim-
melhor aproveitamento e rendimento máxi-
plificada, isto é, não definitiva.
mo, dentro da ordem legal e moral.
edição revista. Reprodução melhorada de
economista. Bacharel em ciências econômi-
uma edição em cujos originais foram intro-
cas; o que entende de questões de economia. duzidas pequenas correções, que não justi-
ecúmeno. A parte habitada da Terra. ficam uma nova edição.

120
edição revista e corrigida. Edição em que s1.1perfície da crosta terrestre, se consolidou
foi executada uma revisão (atualização) de- rapidamente dando uma textura mais fina.
talhada. Einstein, Albert ( 1879-1955). Notável físi-
Edison, Thomas Alva ( 1847-1931 ). Célebre co alemão, naturalizado americano. :1!: conhe-
inventor americano. Deve-se a ele o fonógra- cido não só pela aplicação . da teoria dos
fo, a lâmpada incandescente etc. quanta à energia radiante, como pela cria-
editor de mapa. Pessoa física ou jurídica ção da teoria de relatividade.
responsável pela reprodução e divulgação de eixo. Linha reta que passa pelo centro de
cartas e mapas. um corpo, e em torno da qual esse corpo
editora cartográfica. Organização comer- executa o movimento de rotação; reta orien-
cial que se dedica à' produção cartográfica tada.
e, em geral, à sua distribuição. eixo da Terra. Linha imaginária que une o
edizioni quattrocenteschi e cinquecenteschi polo norte ao polo sul através do centro
della "Geografia" di Tolomeo, Le. Autor: da Terra, e em torno do qual gira o planeta
A. Codazzi ( 1950). uma vez em cada 24 horas.
efeito de Bowie. Variação do valor da gra- eixo de inclinação. Linha formada pela in-
vidade calculada devida à distância entre o terseção do plano de uma foto inclinada
geóide e o cogeóide. O mesmo que efeito com o plano de uma foto vertical imaginária,
indireto. tomada com a mesma câmara, e do mesmo
efeito de reflexão pelo terreno. Erros pro- ponto da foto inclinada.
duzidos nas leituras finas efetuadas nos dis-
eixo (do anticlinal ) . Linha que segue per-
tanciômetros de micro-ondas pelos raios
pendicularmente a parte mais convexa das
refletidos no terreno.
camadas, ao se dobrarem.
efeito Doppler. A mudança aparente na fre-
qüência da energia radiante quando a dis- eixo do mundo. Eixo de rotação da Terra
tância entre o emissor e o receptor é modi- que passa pelo seu centro de massas pro-
ficada. Esta técnica é empregada para a longado na esfera celeste, ao redor da qual
determinação de posições geodésicas. parecem girar os astros em seu movimento
efeito Eotvos. Efeito que altera o valor da diurno.
gravidade observado, quando o instrumento eixo do sinclinal. Linha que segue perpen-
se desloca sobre a superfície terrestre. dicularmente a parte mais côncava.
efeito indireto. Ver efeito de Bowie. eixo instantâneo de rotação. Trata-se da
efeito lunissolar. Efeitos gravitacionais cau- posição que ocupa o eixo de rotação da
sados pela atração da Lua e do Sol. Terra em um instante dado. Está relacio-
efemérides. Publicação que proporciona as nada com a variação da distribuição de mas-
coordenadas equatoriais celestes dos astros ~as da mesma.
para determinadas época~ correspondentes a
intervalos de tempo regularmente espaçados. eixo ótico principal. Reta que une os cen-
tros das duas superfícies esféricas da lente
Effect of variations in the assumed figure of
ou, se uma superfície for plana, a reta per-
the earth on the mapping of a large area.
pendicular à superfície plana tirada do cen-
Autor: Walter D. Lambert (Washington,
1924). tro da superfície esférica.
efusiva. Diz-se da rocha eruptiva que, ten- eixo principal. Linha normal entre· ambas as
do vindo em estado de fusão até quase a faces de uma lente.

121
. E L E M E N TO s·· B Á S I C O S elemento (de curva). Segmento retilíneo in-
finitamente pequeno, que possa existir entre
duas posições consecutivas de um ponto da
linha.
elemento de dados. Uma das maiores cate-
gorias de informação desconexa compreen-
dendo uma base de dados.
elementos básicos. Conjunto de dados, ori-
ginais ou não, necessários à elaboração de
mapas.
elementos da órbita. Conjunto dos seis parâ-
metros que definem uma órbita elítica: lon-
gitude ou ascensão reta do nodo ascendente;
o Ponto aetronomiCO argumento do perigeu; sem1-e1Xo maior;
excentricidade, inclinação e tempo da pas-
sagem pelo perigeu ou anomalia média.
Elementos de Geodesia. Livro impresso em
1815, da autoria de Manuel Ferreira de Araú-
Os Elementos Básicos da folha Santarém da CIM jo Guinlarães, e para uso dos discípulos da
(IBGE). Academia Real Militar.
Elementos de Geometria. Tradução da obra
eixos de coordenadas. Linhas retas de valor de A. M. Legendre e editada em 1809.
igual a cada uma das duas coordenadas retan-
gulares no plano de projeção. elementos de Kepler. Parâmetros que defi-
nem uma órbita elíptica no sistema de coor-
elaboração cartográfica. Execução de um denadas celestes: longitude ou ascenção reta
documento cartográfico compreendendo à do nodo ascendente; argumento do perigeu;
concepção intelectual e gráfica dos elemen- longitude do semi-eixo maior; excentricidade;
tos básicos que resultam no documento ne- inclinação e tempo da passagem pelo perigeu
cessário à confecção final (gravação, mon- ou anomalia média.
tagem de letreiros etc.). A elaboração com-
elementos osciladores. Elementos da órbita
preende a compilação (ou a restituição) e
elítica que fica definida em um dado ins-
a preparação.
tante, pela posição e velocidade do satélite
elaboração definitiva. Documento inteira- (elementos instantâneos).
mente elaborado e pronto para ser reprodu-
Elements of Map Projection. De autoria de
zido visando a uma edição.
Charles H. Deetz e Oscar S. Adams, teve a
Elcano, Sebastian de. Piloto espanhol, que sua 5.a edição em 1945, organizada pelo Ser-
acompanhou Fernão de MagalhAes em sua viço Hidrográfico e Geodésico ( Coast and
expedição de 1519, e conseguiu realizar a Geodetic Survey) do Departamento de Co-
primeira viagem à volta do mundo. Ver mércio dos Estados Unidos.
del Cano, ]uan Sebastian. eletromagnetômetro. Aéreo-sensor remoto
electrochaine. Ver telur8metro. usado em avião, destinado à localização de
corpos da crosta terrestre. Ver sensor.
elemento constitutivo. Categoria de fenôme-
nos que constituem uma parte do conteúdo elétron-volt. Energia equivalente à varia-
de um mapa. ção de energia de um elétron, quando sub-

122
metido a uma difere~a de potencial igual elipse. Curva definida como lugar geomé-
a 1 volt. trico dos pontos de um plano cuja soma das
Eletrotape. Ver telurômetro. distâncias a dois pontos fixos, desse plano,
é constante.
eletrotrena. Instrumento baseado na propa-
elipse de aberração. Lugar geométrico das
gação das ondas hertzianas e destinado a
sucessivas posições aparentes que ocupa urna
medidas de precisão, como bases geodésicas.
estrela na esfera celeste ao longo do ano,
elevação. Ponto elevado; altura dos astros por efeito da aberração anual.
acima do horizonte.
elipse de distorção. Figura que resulta da
elevado. Letras, sinais ou algarismos de olho transformação de um círculo de raio infi-
menor que os demais de sua fonte e ali- nitesimal numa superfície curva para o plano.
nhados ao alto, empregados nas abrevia-
elipse de erro. Aquela que tem como semi-
turas e expoentes de matemática.
eixo maior o erro médio posicional máximo
Eleven hundred questions on the use of the e como semi-eixo menor, o mínimo.
globes. Autor: William Hardcastle (1856).
elipse de nutação. Lugar geométrico das
posições do polo verdadeiro em relação ao
ELEMENTOS
. DE
polo médio, descrito em sentido retrógrado
em período de 18 2/3 anos. Os seus semi-
GEOMETRIA, eixos valem 9"21 (semi-eixo maior ou cons-
tante da nutação) e 6"86 (semi-eixo menor).
FOR
A. M.. L 1!: G E N D R E; elipse geodésica. Local de um ponto na su-
TA,\DUZIDOS DO FRAHCIZ 1 I: DIDICADOI perfície, a soma (ou diferença) de cujas
• AO .
distâncias geodésicas de duas curvas fixas
Plt-INCIPE REGENTE da superfície é constante. O mesmo que
NOSSO SENHOR hipérbole geodésica.
, I).
elipsóide. Forma matemática ou geométrica
JliANOEL FUREJRA DE ARAUJO GODIAll.(U
da Terra, cujas medidas convencionalmente
c-,ille H KNI c••,. tk &:tnAti...,. IAnt• !1.11111,.,..
.., _,,.•J,,..,.
Kt•l "'" G••I'Hs·N•r~W~. adotadas são: raio equatorial 6 378 388 km,
achatamento l/297 ,(elipsóide de Hayford),
J,.o G_,,..•• '"'"' nUIIn' , ••,.,.kl "'"''J,aCiois.
w.;,.. recomendado na Conferência de Madri, de
1924, e transformado em Elipsóide Interna-
cional de ReferBncia.
elipsóide de Clarke. 1. Elipsóide de 1866:
semi-eixo maior 6 378 206,4 m; achatamento
1/294,98. 2. Elipsóide de 1880: semi-eixo
maior 6 378 249,1 m, achatamento 1/293,47.
elipsóide de Everest. Elipsóide de referência
que tem as seguintes dimensões aproxima-
R 1O DE J A N E 1 R O. das: semi-eixo ma.ior 6 377 276,3 m, achata-
mento 1/300,80.
N A 1 M P R E S ~ .& O ~ E G I A. I lo~,
elipsóide de Hayford. Elipsóide de referên-
p,.;. Or~'''·' "' 1. 4. J' cia que tem as seguintes dimensões aproxi-
Fac-simile cro capa cro Gc~metria de Legendre madas: semi-eixo maior 6 378 388,0 m, acha-
traduzida para o portugu~s em 1809. tamento ou elipticidade l/297.

123
elipsóide de Krasovsky. Elipsóide de refe- eluvião. Depósito detrítico ou simples capa
rência que tem as seguintes dimensões apro- de detritos resultantes da desintegração da
ximadas: semi-eixo maior 6 378 245,0 m; rocha matriz, permanecendo in situ. O oposto
achatamento 1/298,3. de aluvião.
elipsóide de referência. Figuras de diferen- Elzevir, Louis ( 1540-1617). Impressor ho-
tes dimensões, forma, centro e orientação, landês fundador da tipografia em Leyden,
utilizados por diferentes países como super- em 1580.
fícies de referência para os cálculos geo- embasamento. Escudo constituído pelas ro-
désicos. chas que afloram desde o começo da for-
elipsóide de revolução. Forma geométrica mação da crosta terrestre. O mesmo que
gerada pela rotação de uma elipse em torno socle, pedestal ou escudo. As rochas que
de seu eixo menor. constituem o escudo brasileiro são, principal-
elipsóide internacional. Ver elips6ide de mente, o granito e o gnaisse. :11: o chamado
Hayford. Complexo Brasileiro.
Elipsóide Internacional de Referência. Elip- emigração. Saída da população para . outro
país, região, estado etc.
sóide de Hayford, de 1910, recomendado
na Conferência de Madri, de 1924, e ado- Emin Pacha ( Edward Schnitzer) ( 1840-
tado de~de aquela recomendação. São as 1892). Explorador alemão na .África.
seguintes, as medidas: raio equatorial emissão fotelétrica. Emissão de eléctrons
6 378 388 km; achatamento 1/297. Os outros
por superfícies metálicas iluminadas.
parâmetros do Elipsóide Internacional são:
raio polar 6 356 918, raio médio 6 371229,315 empalme (nivelamento) . Ver ponto de
e excentricidade e2 = 0,006 226 670. união de linhas de nivelamento.
emulsão. Mistura de dois líquidos insolú-
elipsóide normal. Elipsóide representativo
veis em que um líquido é finalmente dis-
da Terra normal.
perso como gotículas no outro.
elipsóide terrestre. Elipsóide de revolução emulsão fotográfica. Solução de gelatina ou
ao redor do eixo menor, que representa a colódio com sais de prata em suspensão e
forma geométrica regular da Terra. tamanho do grão, o que redunda na relati-
Ellicot, Andrew ( 1754-1820). Matemático e vidade da qualidade da imagem, e que é
geodesista americano. usada sob a forma de uma camada em
filmes fotográficos, chapas ou papel. Pode
elongação. Posição de um astro correspon- ser suave, média ou dura. A boa emulsão
·dente ao instante em que alcança o seu é a que separa o maior número de linhas
máximo afastamento azimutal em relação ao por milímetro quadrado.
meridiano celeste do observador, a Este ou emulsão com emulsão. Exposição por con-
a Oeste do mesmo. Nestas oircuns!âncias o tato em que a emulsão do filme fica em
ângulo paralático vale 90", isto é, o plano contato com a emulsão da folha a ser
horário e o plano vertical passam pelo astro copiada.
sendo perpendiculares entre si. O mesmo emulsão hiperpancromática. Camada foto-
que digressão máxima. sensível desde o ultra-violeta até o infra-
eluviação. Movimento de soluções ou de co- vermelho.
lóides em suspensão, de cima para baixo, emulsão ortopancromática. Camada foto-
nos solos, quando há excesso de chuvas so- sensível desde o ultravioleta até o laranja
bre a evaporação. (de 200 a 650 mm).

124
emulsão pancromática. Camada foto-sensí- Nova Cuiné, Java, Cabo da Boa :Esperal\~á,
vel desde o ultravioleta até o vermelho (de regressando à Inglaterra. Ver Cook, ]ames,
200 a 700 mm). que, após esta viagem, realizou mais duas,
emulsão, velocidade de. Grau de sensibili- sendo a terceira a mais longa de todas.
dade à luz; o fator tempo na sensibilidade endógena. Diz-se da rocha oriunda da su-
da luz. bida de magma, cuja consolidação se pode
encadernação. Operação que consiste em realizar a grande profundidade, como as
coser as folhas de uma obra, protegendo-as plutônicas e abissais, ou, superficialmente,
com uma capa rígida de espessura média. como as efusivas.

encaixado. Diz-se do vale de paredes endurecimento da emulsão. Insolubilização


abruptas, o mesmo que em garganta. e impermeabilização das partes expostas de
uma camada sensível.
encaixado, rio. Rio cujo curso se situa no
fundo de um vale de paredes abruptas. energia. Faculdade que tem um corpo de
fornecer trabalho.
encarte. Detalhe cartográfico em escala su-
perior colocado dentro da quadrícula de um energia radiante. Forma de energia de ca-
mapa, e que tem por fim destacar a área ráter eletro-magnético. Qualquer luz que
realçada ou .chamar a sua atenção. causa reações fotomecânicas é energia ra-
encarte administrativo. Encarte com a indi- diante.
cação de limites administrativos. engano. Erro que ocorre independentemen-
encarte auxiliar adjacente. Encarte em ge- te de lei ou nom1a físicas. Entretanto, do
ral na mesma escala, colocado dentro da ponto de vista estatístico, esses erros podem
quadrícula de um mapa, e que se destina · ser distribuídos normalmente. Ver senão.
a complementar a área geográfica represen- Engenharia Cartográfica. Departamento do
tada. O mesmo que encarte de extensão. No Instituto de Geociências da Universidade do
mapa do Brasil em 1:2 500 000 há este tipo Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Curso de
de encarte representando as ilhas oceânicas.
nível superior para a formação de profissio-
encarte de extensão. Ver encarte auxiliar nais em cartografia. O referido curso foi cria-
adiacente. do por Cêurio de Oliveira, em 1965, (à época
encarte de localização. Encarte em geral denominado Curso Superior de Cartografia),
em escala inferior, indicando a localização com o apoio irrestrito de Wilson Choeri, en-
de uma ou várias zonas geográficas em rela- tão Secretário Geral da Universidade. Ver
ção a uma zona mais vasta. Geociências etc.

encarte reduzido. Encarte cuja escala é me- engenheiro cartógrafo. Cartógrafo que
nor do que a do mapa principal. passou por uma formação especializada uni-
versitária. O mesmo que engenheiro geógrafo
Encke, Johann Franz (1791-1865). Astrô- ou cartógrafo científico (ACI).
nomo ale~ão.
engenheiro geógrafo. Ver engenheiro cartó-
encosta. Declive nos flancos de um morro,
grafo.
de uma colina ou de uma serra.
Endeavour. Navio de 370 toneladas em que English Booktrade, The. Autor: M. Plant
( 1939 ).
J ames Cook realizou viagens de exploração
científica, iniciadas em 1768, passando pelo English county maps in the collection of the
arquipélago de Cabo Verde, Rio de Janeiro, Royal Geographical Society. Autor: E. Hea-
estreito de Magalhães, Taiti, Nova Zelândia, wood {1932).

125
English maps and map-makers of the 16th Eo. Símbolo da constante elétrica do vácuo
century (in Geogr. ]oumal). Autor: Lynam (8,85419).
( 1950 ). eoceno. :ll:poca geológica, do período ter-
English Pilot, The. Autor: R. V. Tooley ciário.
( 1949 ). eopaleoz6ico. A parte antiga da era geoló-
English writing-masters and their copy-books, gica paleozóica, e que reúne os períodos
The. 1570-1800. Autor: Sir A. Heal (1931). cambriano, ordoviciano e siluriano.
Engraving in England in the sixteenth and epacta. Número de dias que se acrescentam
seventeenth centuries. Autor: A. M. Hind ao ano lunar para igualar com o ano solar.
(1945). Ephemerides Bononiensis mediceorum syde-
Enlargement of the geographical horizon, rum ex hypothesibus, et tabules lo: Domini-
The. (in Proceedings of the Literary and ci Cassini. Autor: Jean Dominique Cassini
Philosophical Soe. of Liverpool). Autor Geor- (1668).
ge Philip ( 1896). epicentro. Projeção na superfície da Terra
enrocamento. Grandes pedras toscas com do centro de um sismo.
que se formam os alicerces das construções
epiciclo. Pequeno círculo, cujo centro ficava
hidráulicas ou se resguarda do embate das
num ponto da circunferência de um círculo
ondas a base dos muros dos cais.
maior, nos antigos sistemas astronômicos.
enrugamento. O mesmo que dobramento.
epicicl6ide. Curva gerada por um ponto
enseada. Reentrância da costa bem aberta fixo de uma circunferência que rola, sem
em direção ao mar, porém com pequena escorregar, sobre a parte convexa ou côncava
penetração deste, ou em outras palavras, uma de outra.
baía na qual aparecem dois promontórios epicontinental. Diz-se do mar, cujas águas
distanciados entre si. aparecem na borda dos continentes atuais,
Enseignement des projections cartographi- e têm pouca profundidade. Ex.: Báltico e
ques, L'. (in Bulletin de la Soe. Roy. de Hudson.
Géog. d' Anvers). Autor: Charles Duchesne epidiasc6pio. Aparelho para projetar ima-
(1907). gens de objetos opacos (mapas, fotografias
Entdeckund Amerikas, Die. Autor: K. Kret- etc.) que utiliza a luz refletida no objeto
schmer (1892). e um sistema ótico de projeção constituído
entelagem. Colagem de um mapa em um por uma cotimadora e uma objetiva.
tecido para lhe dar mais durabilidade. epifenômeno. Fenômeno que facilmente vem
entrega periódica. Parte de uma publicação juntar-se a outro.
cartográfica (atlas, folhas de uma série, por cpigenia. Afundamento do vale cortando in-
exemplo), publicada e divulgada antes do distintamente rochas tenras e duras depois
término da obra. de atravessar uma cobertura sedimentar.
entrelinha. 1. Espaço entre duas linh~s. Epistle of Peter Peregrinus of Maricourt Sy-
2. Lâmina de metal de menor altura que gerus of Foncaucourt Soldier concernir.g the
o tipo, usada na separação das linhas de uma Magnet. Tradução de Silvanus P. Thomp-
composição tipográfica. son (1902).
envernização. Aplicação de um verniz trans- época. 1. Instante em que ocorre um su-
parente em um documento cartográfico vi- cesso, ou ao que se refere uma série de
sando à sua proteção. sucessos, em uma escala de tempo arbitraria-

126
mente escolhida e teoricamente uniforme. fixos de duas linhas vinculadas por trian-
2. Cada uma das divisões de um período gulação ou poligonação.
geológico.
equação de condição de latitude. Equação
épura. Conjunto das projeções de uma fi- que exprime a relação entre as latitudes
gura sobre dois planos perpendiculares. fixas de dois pontos vinculados por trian-
equação. Igualdade que contém incógnitas gulação ou poligonação.
e que só é satisfeita para determinados va- equação de ~ndição de longitude. Equação
lores dessas incógnitas. que exprime a relação entre as longitudes
equação correlata. Equação derivada de fixas de dois pontos vinculadas por trian-
uma observação ou equação de condição, gulação ou poligonação.
empregando indeterminados multiplicadores,
equação de condição lateral. Equação que
e expressando a condição de que a soma
exprime que o valor dos lados de uma figura
dos quadrados dos resíduos (ou correções) de triangulação deve ser o mesmo, qualquer
resultando da aplicação desses multiplicado- que seja o caminho seguido para o seu
res à observação ou equações de condição, cálculo.
terão que ser mínimas.
equação de condição poligonal. Equação
equação da continuidade. A que exprime o
que exprime a condição de que partindo
fato de que a velocidade com que uma enti-
das coordenadas de um ponto, e transpor-
dade que se conserva (massa, carga elétrica
tando-as ao longo das redes de triangulação,
etc.) varia em uma região igual à diferença
se deve chegar ao ponto de partida com
entre as velocidades com que a entidade
os valores iniciais.
entra na região e a deixa.
equação de comprimento. Equação de con- equação de erro. Base do método de minu-
tos quadrados utilizado na compensação de
dição que exprime a relação entre os com-
observações para determinar o valor mais
ponentes fixos de duas linhas ligadas por
triangulação. provável do resultado dessa série . de obser-
vações. Exprime a razão entre os valores
equação de condição. Fórmula matemática observados mais os termos de correção de
que estabelece exatamente a relação que La ordem e os valores teóricos.
deve existir entre quantidades não indepen-
dentes umas das outras, que estão vinculadas equação dé Eul~r. Relação em uma órbita
media~te relações estabelecidas pela obser- parabólica, na qual intervêm dois raios veto-
vação. res, a sua corda e o intervalo de tempo
entre eles.
equação de condição angular. Equação que
une a soma dos valores dos ângulos obser- equação de Kepler. Relação matemática que
vados em uma figura fechada, com o valor exprime o valor da anomalia média ( M )
teórico resultante das condições geométricas. em função da anomalia excêntrica (E ) e da
As incógnitas são as correções a trazer aos excentricidade da órbita ( e ) : M=E - e
mesmos, ou às direções que duas a duas seno E.
as definem, para que esta condição se equação de Laplace. Expressão matemática
cumpra. utilizada para controlar a orientação de uma
equação de condição de azimute. Equação rede de triangulação de La ordem, trilate-
que representa a relação· entre os azimutes ração ou poligonação, em qualquer ponto

127
das quais se deve cumprir que Ag =Aa - equação linear. l!:quação do primeiro grau
()..a - Ãg) seno <p, sendo Ag e Aa os azi- com duas ou mais incógnitas.
mutes geodésicos e astronômicos de um lado equação pessoal. Diferença de tempo apro-
que parte do ponto de observação, Àa e Ãg ximadamente sistemática, própria do obser-
as longitudes astronômica e geodésica desse vador, entre a percepção sensorial de um
ponto, e 1p a latitude do mesmo. fenômeno e a reação motora consecutiva.
equação de movimento. A que dá ínforma- Aplica-se particularmente ao registro em uma
ção 'relativa ao movimento de um corpo ou escala de tempo, das observações de passa-
de um ponto, em termos de convenientes gens meridianas na determinação da corre-
coordenadas, expressas como funções de ção do cronômetro.
tempo. equação trigonométrica. Aquela cujas incóg.
n.itas são arcos.
equação de observação. Equação de condi-
ção que vincula incógnitas interrelacionadas equações correlatas. Sistema de equações in-
por meio de funções de observação. termédias que se fixam para a obtenção
das correções dos valores de observações
equação de tempo. Intervalo de tempo que condicionadas. Deduzem-se das equações de
se deve somar ou subtrair ao dia solar ver- condição e ficam expressas em função de
dadeiro, a fim de obter-se o dia solar médio incógnitas denominadas coeficientes indeter-
(é nulo nos dias 15 de abril, 15 de junho, 01 minados. Estes, por . sua vez, são deduzidos
de setembro e 25 de fevereiro, e apresenta do sistema de equações normais com a con-
maiores diferenças nos dias 12 de fevereiro, dição de que a soma dos quadrados das
15 de maio, 27 de julho e 03 de novembro). correções a trazer aos valores observados
equação diferencial de Clairaut. Equação seja mínima.
diferencial de segunda ordem que une o equações normais. Sistema de equações li-
achatamento de qualquer superfície de nível neares derivadas das equações de condição
da Terra com o seu raio médio e densidade. ou de equações correlativas · naquela que tem
equação do centro. Diferença entre a longi- o mesmo número de equações que de incóg-
tude do Sol verdadeiro e a longitude ( mé- nitas, e os coeficientes são simétricos relati-
dia) do Sol fictício. vamente à diagonal principal do sistema.
Em uma compensação por mínimos quadra-
equação do tempo. Diferença em medida ho- dos, os valores óbtidos a partir da resolução
rária entre a hora solar verdadeira e a hora das equações normais (diretamente ou por
solar média ou também entre as ascensões intermédio das equações correlativas) são
retas do Sol verdadeiro e dó Sol médio. A aplicados às equações de condição ou de
equação do tempo é igual e de sinal con- observação para obter as correções desejadas.
trário à soma da equação do centro e da equações normais ponderadas. Tipo de
redução ao equador, e se calcula a partir equações normais, em que as incógnitas são
dos desenvolvimentos em série destas quanti- os coeficientes de pesos.
dades. O seu valor é dado diariamente pelos equações normais reduzidas. Sistema de
anuários astronômicos. equações obtido a partir das equações nor-
equação dos equinócios. Diferença entre a mais.
hora sideral verdadeira e média. Igualmente: equações simultAneas. Equações obtidas a
ascensão reta do equinócio médio relativo ao partir das equações normais reduzidas, ao
equinócio verdadeiro, medida no equador dividi-las pelo seu termo quadrático com o
verdadeiro. O seu valor é de 1•180 e é que cada incógnita fica expressa em função
causada pela nutação. das demais.

128
equador. Círculo máximo na metade da medem_ a~_ ascensões retas Jl9.l9!!g(!._QQ_ eql,!a-
Terra, entre os polos, ·e num plano perpen- dor celeste, e as longitudes celestes ao longo
dicular ao eixo de rotação da Terra. Jl: a da eclíptica. Distingue-se entre equinócio
linha de latitude 0°. verdadeiro, que é afetado· pela precessão e
equador astronômico. Lugar geométrico dos nutação, e o equinócio médio que é afetado
pontos na superfície terrestre, cujas latitudes somente pela precessão.
astronômicas são iguais a zero. Devido ao equinócio outonal. Ponto de interseção do
desvio da linha do prumo, o equador astro- equador celeste e a elíptica, aparentemente
nômico não é uma curva plana. O mesmo atravessada pelo Sol, passando do Norte
que equadôr terrestre. para o Sul. Jl: também c~amado ponto de
equador celeste. Plano perpendicular ao Libra.
eixo de rotação que fica no centro do elip- equinócio vernal. Ponto de intersecção do
sóide. equador celeste e a eclíptica aparentemente
equador geodésico. Plano perpendicular ao atravessado pelo Sol, passando de Sul para
eixo de rotação que fica no centro do elip- Norte.
sóide. equivalente. Diz-se da figura que apresen-
equador magnético. Linha da Terra ao lon- ta a mesma área de _outra figura, indepen-
go da qual é nula a inclinação da bússola. dentemente de suas formas.
equador térmico. Linha imaginária que une era. Cada uma das Í,andes divisões do
os pontos da superfície da Terra onde se tempo geológico. Ela se divide em períodos,
registram as maiores temperaturas médias. de durações variadas, os quais se subdividem
em épocas, e estas, por seu turno, em idades;
equador térmico terrestre. O que é deter- por fim, as idades se dividem em fases.
minado pelo plano do Equador celeste sobre
a superfície da Terra. · Duração
Era Per!odo 1 milhllo
equador terrestre. Ver equador· astronômico. ano

equador verdadeiro. Plano perpendicular ao


Quaternária Holocênico
eixo de rOtação verdadeiro que passa pelo (Antropozóica) P!Pistocênico 1
centro da esfera celeste. Terciária N eogênico { pliocênico 14
equidistância. Diferença de altitude entre (Cenozóica) miocênico 20
Paleogêni- o\ip:ocênico 15
duas curvas de nível sucessivas quando essa co eocênico 20
diferença é constante. Cretáceo 50
Jurássico 30
equidistância mínima. A que resulta da al- Criássico 40
tura média do vôo dividida pelo fator C. Secundária {permiano 30
(Mezoz6ica) neo-paleo- carbonifero 60
equidistância variável. Eqüidistância que zóico devoniano 40
cresce em função da altitude seguinte, de Primária {$iluriano 30
acordo com uma convenção. (Paleozóica) eopaleo- ordoviciano 50
zóico cambriano 100
equmocto. Cada um dos pontos de intersec- Pré-cambiana -
ção da circunferência eclíptica com a circun- (Arqueosóica
+ Proterozói-
ferência equatorial. O equinócio vernal cor- ca)
responde ao ponto pelo qual o Sol cruza
aparentemente ao passar do hemisfério sul Eratóstenes ( 275-194 a.C.), Filósofo, astrô-
para o hemisfério norte; é igualmente deno- nomo e matemático grego da escola de Ale-
minado primeiro ponto de Áries ou equinó- xandria. O primeiro que mediu o meridiano
xio da primavera. Jl: o ponto do qual se terrestre e a obliqüidade da eclíptica.

129
para a representação do conjunto e natureza
das atividades humanas no decorrer do ano.

~ Eric, o Vermelho (século XI). Navegador


escandinavo, dito descobridor da América,
n descobriu e colonizou a Groenlândia.
'I
/i Ericsson, Leif (irmão de Eric, o Vermelho)
(sec. X). Norueguês. Descobridor da Amé-
"
li
I
Il
I :
; l
rica do Norte, segundo consta.

II
I
i

O mapa re:>resenta as rotas de exploração V icking


A primeira medida da c1N:unfer8ncla da ·Terra foi erltre os séculos VIII e XI. A linha tracejada mostra
frit~ por Eratóstenes em 240 a. C., quando cal-
a viagem de Leif Ericson no ano de 990, até a
~ulou: {a) a altura angular do sol e (b) a distancia
Nova E sc6cia.
linear entre Alexandria ti Siena.

erosão. Distribuição das saliências ou reen-


A TERRA SEGUNDO ERASTOTENES
(200 •. o-.> trâncias do relevo, tendendo a um nivela-
mento ou cohnatagem, no caso de litorais,
enseadas, baías etc.
. erosão antropogenética. Erosão provocada
pelo homem.
erosão atmosférica. Erosão provocada por
todos os agentes ex6genos.
erosão biológica. Erosão provocada pelos se-
res vivos, inclusive o homem. O mesmo que
acelerada.
A 1'erra segundo Eratóstenes (200 a. C.).
erosão diferencial. Erosão provocada pela
Eratosthenica. Conjunto de fragmentos es- ação desigual dos agentes erosivos em geral.
critos por Eratóstenes, da autoria de Gottfried erosão elementar. Conjunto de fatores que
Bernhardy, de 1822. concorrem lentamente na transformação da
Erbstorfkarte, eine weltkarte aus dem 3 jahr- paisagem.
hundert, Die. Autor: Komad Miller (1900) . erosão e6lia. Erosão provocada pelo vento.
ergógrafo. Tipo de diagrama de forma cir- erosão fluvial. Erosão provocada pelos cur-
cular com a indicação dos meses do ano, sos d'água.

130
erosão glaciária. Tipo de erosão feito pelas erro de colimação. Ângulo entre a linha
geleiras. Muito comum nas regiões de clima de colimação (linha de mira ) de uma luneta
frio temperado. e seu eixo de colimação. No nivelamento
erosão marinha. Erosão provocada pelas va- geodésico se conhece como determinação de
"c" o desvio do eixo ótico em relação à
gas ao longo dos litorais.
linha horizontal materializada pela tangente
erosão pluvial. Erosão provocada pelas à bolha centrada do nível.
chuvas.
erro de desenho. Erro oriundo do retoque
erosão regressiva. Erosão executada pela da restituição da gravação e da colagem da
corrente fluvial no sentido da jusante para simbologia.
a montante. erro de escala. A diferença entre a escala
erosão solar. Erosão provocada pelos raios princípal e a escala .particular resultante da
solares. distorção de projeção.
erro. Discrepância global resultante do con- erro de fechamento. 1. A quantidade pela
junto dos processos de elaboração, de dese- qual um valor obtido por uma série de
nho (ou gravação), de reprodução e de medidas 11!lacionadas difere de um valor
impressão cartográfica. Esse ·tipo de erro verdadeiro ou previamente fixado. 2. Quan-
pode ser de dados, de desenho, de generali- tidade de que difere a altitude obtida para
zação, de gravação, de imprensa ( ortográ- um ponto fixo de nivelamento (marco ou
fico ) , de reprodução. ponto altimétrico de referência altimétrica)
por meio de um nivelamento e a altura a
erro ·absoluto. O erro de uma quantidade
que lhe corresponde por outros nivelamentos
tomado sem distinção de sinal, e indepen-
de maior precisão ( erro de fechamento de
dente de grandeza dessa quantidade.
nivelamento). 3. Em uma medição angular
erro acidental. A partir do erro de observa- azimutal, é a diferença a quatro retos, da
ção desconhecida em sinal e grandeza, pro- soma dos ângulos contíguos medidos separa-
duzida por alterações fortuitas das condi- damente .(erro de fechamento de horizonte).
ções teoricamente exatas de observação, 4. Diferença de doiS retos mais o excesso
como a imperfeição dos instrumentos utili- esférico correspondente, da soma dos três
zados, as limitações do observador e as con- ângulos observados (erro de fechamento de
dições meteorológicas variantes etc. Devido um triângulo esférico). 5. Diferença em
à sua natureza; são tratados com a aplicação dois retos da soma dos três ângulos obser-
de teorias de probabilidade e estatística. vados (erro de fechamento de um triângulo
plano) . 6. Diferença entre as coordenadas
erro altimétrico. Tipo de erro que predomi-
e azimute do ponto e lado extremo corres-
na em cartas topográficas, o qual é oriundo
pondente, e a do ponto que lhe serve de
da altura do vôo e da medida da paralaxe.
apoio (erro de fechamento de uma poli-
erro aparente. Diferença entre cada um dos gonal).
valores observados de uma grandeza, e o erro de graduação da mira. Diferença di-
valor mais provável dessa grandeza deduzido mensional entre o valor indicado na mira
da série de observações por aplicação de um e o valor de contraste (valor mais próvável).
critério adequado de compensação. O mesmo
que erro residual. erro de índice. Ver erro de zero.
erro de observação. Diferença entre um va-
erro cíclico. A parte do erro que é função
lor observado de uma grandeza e o valor
periódica da grandeza. adotado que representa o valor ideal ou ver-
erro crasso. Erro grosseiro, grande. dadeiro dessa grandeza.
erro de zero. Aquele que é devido à incer- erro médio quadrático. Quantidade cujo
teza com que se conhece a posição do centro quadrado é igual à média dos quadrados
elétrico de um eletrodistanciômetro. Este dos erros verdadeiros individuàis de uma
erro é determinado em forma· experimental. série de observações.
o mesmo que erro de índice. erro paralático. Erro causado por paralaxe ·
erro do microscópio micrométrico. Diferen- pessoal ou instrumental.
ça entre o valor nominal de uma resolução erro periódico. Erro cuja amplitude e sinal
do p!U"afuso micrométrico e o valor de deslo- variam periodicamente.
camento do fio móvel correspo:tdente à erro pessoal. Erro causado por um hábito
imagem dos traços da escala graduada. Pode- individual, a inabilidade para perceber ou
se reduzir modificando adequadamente a medir valores dimensionais com exatidão, ou
distância dó microscópio à escala. por tendência em reagir mental e fisica-
erro externo. Ver erro te6rico. mente de um modo uniforme em condições
semelhantes.
erro fotogramétrico. Erro oriundo da orien-
tação absoluta, das deformações na obser- erro planimétrico. Erro cometido na posição .
planimétrica de um ponto, resultante do erro
vação do modelo e da identificação.
gráfico e expresso, levando-se em conta a
erro gráfico. Erro introduzido durante a fase escala do mapa.
de desenho (ou de gravação), definido pelo
erro provável. Erro que ocupa o lugar cen-
desvio entre a posição teórica de um ele-
tral de uma série de erros; há a mesma
mento gráfico e o seu traçado.
probabilidade de que o erro, numa nova
erro gráfico médio. Incerteza média resul- observação, seja maior ou menor do que o
tante do erro gráfico geralmente admitido, erro provável. A relação entre o erro pro-
igual a 1/10 de milúnetro e independente vável e o erro médio quadrático é ep =
da escala do mapa. 0,6745 m.
erro grosseiro. O que .r;esulta de uma negli- erro regular. Ver erro sistemático.
gência ou engano cometido numa medição.
erro relativo. 1. Relação entre o erro abso-
Pode ser descoberto com uma repetição de
luto de uma grandeza e o valor da mesma.
medições.
2. Na medição de uma base geodésica é
erro instrumental. Erro sistemático oriundo o valor obtido com a divisão do erro total
da imperfeição ou má calibração de um ins- da base, da longitude da mesma, em geral
trumento. Pode ser eliminado com a adoção expresso por uma fração cujo numerador é
de métodos de observação apropriados. igual à unidade.
erro médio. Quantidade cujo quadrado é erro residual. Ver erro aparente.
igual à soma dos quadrados dos erros indi-
viduais, dividido pelo número de tais erros. erro sistemático. O que segue uma lei física
O mesmo que erro ·m édio quadrado. ou matemática definida que depende das
circunstâncias locais. A sua influência pode
erro médio da observação de peso unitário.
em geral ser eliminada, quer por cálculos,
Erro de uma observação fictícia elementar
de peso unitário cuja expressão é m = ± quer por um método operativo apropriado;
O mesmo que erro regular.
Jfpvv I, sendo n-r o número de obser-
., n~r erro teórico. Erro sistemático oriundo das
vações excedentes em relação ao número de condições físicas naturais fora do controle
incógnitas a determinar. do observador. O mesmo que erro externo.

132
erro verdadeiro. Diferença entre o valor me- tuído) do original (da minuta), Esta escala
dido e o verdadeiro valor da grandeza. pode ser maior ou menor do que a da
EilTS (Earth Resources Technology Satel- escala de reprodtição.
lite). Satélite artificial de responsabilidade escala de conversão. Escala com a indica-
da NASA e do USGS (Serviço Geodésico dos ção da relação entre duas diferentes uni-
Estados Unidos) para a obtenção de dados dades de medidas, permitindo rápida conver-
sobre recursos naturais da Terra. Ver Land- são de uma para a outra. Ex.: pés em metros.
sat.
Conversão de escalas polegada/milha para as .
eruptiva. · Diz-se da rocha efusiva e da ro-
do sistema métrico:
cha consolidada em profundidade. O mesmo
que ígnea.
esbatido. Atenuação · progressiva das cores
de um documento cartográfico manuscrito
Polegada
I Milha Frsç'\o representativa

1/4 1 = 1:253.440
ou impresso. 1/2 1 = 1:126.720
6/10 1 = 1:105.600
esbatimento. Tinta cuja intensidade decres- 3/4 1 = 1: 84.480
1 1 = 1: 63.360
ce progressivamente com ou sem solução de 1 1/4 I = 1: 50.G88
continuidade. O mesmo que gradação. 2 1 = 1: 31.680
2 1/2 I = 1: 25.344
3 1 = 1: 21.120
esbatimento de tinta. Gradação de tinta con- 6 1 = 1: 10.560
forme a sua intensidade, isto é, segundo a
saturação, a luminosidade e o tom. O mesmo Milha Polegada Fraç!lo representativa
que gradação de tinta.
esbatimento descontínuo. Gradação formada 2 1 = 1:126.720
3 1 = 1:190.080
por uma sucessão de faixas justapostas. 4 1 = 1:253.440
4 Z/4 1 = 1:300.959
8 1 = 1:506.990
esboço. 1. Mapa de caráter preliminar apre- 10 1 = 1:633.990
sentando o aspecto geral de um fenômeno.
2. Anteprojeto de um documento carto-
gráfico. escala de cores. Representação gráfica da
escala. Relação entre as dimensões dos ele- correspondência das faixas de cores com as
mentos representados em um mapa e as cor- variações de um fenômeno figurado num
respondentes dimensões na natureza. mapa. O mesmo que diagrama de cores.

escala aproximada. Escala calculada segun- escala de cores hipsométricas. Representação


do a relação de uma distância medida na gráfica da correspondência das faixas de co-
carta e á distância real correspondente. res com as zonas de atividades figuradas. O
mesmo que diagrama de cores hipsométricas.
escala básica. Escala na qual as cartas bá-
sicas são editadas. escala de declinação magnética. Represen-
tação gráfica angular da declinação magné·
escala de cinzas. Seqüência de tons regular- tica, a fim de facilitar a obtenção de um
mente escalonados entre o preto e o branco, azimute, numa carta.
utilizada para controlar a reprodução do
conjunto dos valores do modelo em meias- escala de edição. Escala em que é impresso
tintas. um map~:~.
escala de compilação (de restituição), Es- escala de elementos básicos. Escala ( s) da
cala em que o mapa foi compilãdo ( resti- documentação básica adotada para a com-

133
pilação de um mapa. O mesmo que escala escala de um símbolo. Relação entre as di-
inicial. mensões de um símbolo proporcional e o
valor do fenômeno (ou fenômenos) que ele
escala de engenheiro. Triplo decímetro em
representa.
corte triangular, com medidas referentes a
determinadas escalas. escala decimal. Escala gráfica expressa no
sistema métrico. O mesmo que escala mé-
escala de generalização. Escala na qual é
trica.
realizada a generalização de um documento
cartográfico básico visando à elaboração de escala equivalente. Relação em que umn
um mapa em uma escala inferior. distância pequena em um gráfico conduz à
distância correspondente na terra, expressa
escala de paralaxe. Aparelho usado para a
como uma equivalência, como 1 polegada
determinação de diferenças de altitude na~ (no gráfico) é igual a 1 milha (no terreno).
fotografias aéreas, e baseado no princípio do O mesmo que escala verbal.
ponto flutuante.
escala, erro de. Ver erro de escala.
escala de representação. Escala em que é
realizada a preparação de um mapa. escala fracionária. Escala numérica obtida
por cálculo, em geral em cópia do original,
esc:ala de publicação. Escala em que é im-
ampliada ou reduzida.
presso um mapa. O mesmo que escala final,
ou escala de reprodução. escala gráfica. Representação gráfica da es-
cala numérica sob a forma de uma linha
escala de reprodução. Relação da amplia- (ou linha dupla) graduada, onde se acham
ção ou redução de um original para o original representadas distâncias no terreno.
final. Essa relação é expressa graficamente
mediante diâmetro, por porcentagem ou
fração.
escala de restituição. Relação entre a di-
mensão da restituição e o tamanho da área
do terreno correspondente.
escala de tempo. Sucessão ininterrupta de
fenômenos físicos observáveis que obedecem
a leis periódicas, e permitem ordenar os seus
estados em cada instante relativo ao tempo
como variável independente, a partir de uma
certa origem, e com uma unidade arbitraria-
mente escolhida.
escala de tonalidade. Escala de plástico ou
de vidro cuja transparência diminui grada-
tivamente, faixa por faixa, de uma extremi-
dade para a outra, usada para determinar
a densidade de uma fotografia. O mesmo
que tábua de tonalidades.
- - · I ! ! ! ! !

. ..-·~~--L-~-L·~·~·-L~~L-~~-~
----
o
.,_
O O O • • •••

-
- -

escala de trabalho. Escala em que é reali-


Acima uma escala er6flca em mapa antigo. Abaixo
zada a compilação (ou a restituição) de uma rtma escala eráfica representada nas folhas da CIM
carta. (do IBGE)

134
escala grande. Diz-se das cartas onde é pos- escala teórica. A escala inicialmente escolhi-
sível a representação de todos os objetos em da para um mapa pelo cálculo da rede geo-
suas dimensões reais reduzidas à escala gráfica.
(1 :500 a 1:5000). escala transversal. Desenvolvimento da es-
escala horizontal. Valor da escala adotada cala gráfica, com tantas linhas paralelas en-
para a representação das distâncias horizon- tre si, quantas sejam necessárias à obtenção
tais ou da planimetria. do valor de frações desejadas.
escala inicial. Ver escala de elementos bási- escala verbal. Ver escala equivalente.
cos. escala verdadeira. Ver escala real.
escala intermediária. Escala escolhida para
escala vertical. Valor da escala numérica
facilitar a elabomção de um mapa, entre a
adotada para representação vertical das al-
escala de elementos básicos e a escala de
titudes.
publicação.
escala local. Relação entre o comprimento escala x projeção, relação. Con~ção em
de um segmento infinitamente pequeno, a que medições em mapa estão em perfeito
partir de um ponto do plano de projeção, r..cordo com a escala indicada. Uma vez qne
e o comprimento do arco correspondente do as projeções envolvem alguma alteração de
elipsóide de referência, dependendo geral- escala, esta deixa de ser verdadeira em todas
mente da direção do segmento. as partes do mapa.
escala média. Diz-se das cartas onde os de- escalas múltiplas, carta (ou planta) em. O
talhes do terreno são geometricamente bem mesmo que escala vertical.
representados através dos símbolos e algumas escarpa. Rampa ou aclive de terrenos que
cores. aparecem nas bordas dos planaltos, serras,
escala métrica. Ver escala decimal. testemunhos etc.
escala natural. O mesmo que escala verda- escarpa continental. Ver talude continental.
deira.
escarpa de erosão. Rampa cujos abruptos fo-
escala numérica. Relação de uma distância ram escavados pelos agentes erosivos.
medida em um mapa e a mesma distância
no terreno reduzida ao horizonte; varia em escarpa tectônica. Rampa produzida por for-
funçãc;> da distância da área referida e o ças end6genas.
centro da projeção. São as seguintes as suas escarpamento de falha. Paredão de forma
. 1 mais ou menos abrupta, em função da idade
formas de expressão: 1:x, 1/x e - •
X da falha e do clima da região.
escala pequena. Diz-se das cartas que não Escobar, Pero de (século XV). Navegador
oferecem nenhuma gamntia de precisão português, piloto do Berrlo, um dos quatro
quanto à representação geométrica, e que navios da armada de V asco da Gama no
só é possível através de símbolos e cores descobrimento da lndia.
(I: 500 000 e menores).
escudo. Primeiro núcleo de rochas emersas
escala principal. Escala de um globo redu-
que afloram desde o início da formação da
zido representando a esfera ou esfer6ide, de-
crosta.
finida pela relação fracionária e a relação
de seus respectivos raios. esfarelita. Sulfeto de zinco, minério de zin-
escala real. A verdadeira escala de um ori- co. O mesmo que blenda.
ginal cartográfico. O mesmo que escala ver- esfera. Sólido gerado pela rotação completa
dadeira. de um semicírculo em torno de seu diâmetro.

135
esfera auxiliar. Esfera utilizada para facili- maior 6.378.206,4 m; sem1-eiXo menor
tar o cálculo de certas projeções do elipsóide 6,356.583,8 m; e o achatamento da elipsi-
no plano. · dade 1/294,47.
esfera celeste. Esfera de raio arbitrário sobre esferômetro. Instrumento com que se medE>
a qual parecem estar projetados todos os a curva das superfícies esféricas.
corpos celestes visíveis ao observador, que esmeril. Variedade compacta de coríndon
se supõe situado no centro da mesma. que contém óxido de ferro e que pulverizada
esfera de · Jacoby. Esfera auxiliar de raio é empregada em polimento.
igual ao semi-eixo maior do elipsóide na es-nordeste. Ponto situado entre o este e o
qual as latitudes elipsoidais são substituídas nordeste.
pelas latitudes reduzidas. espaço curvo. O espaço não-convencional
esfera-modelo. Esfera desenhada na escala de Riemann, em que os caminhos mais cur-
de projeção e que serve como construção tos entre pontos são linhas curvas, os triân-
auxiliar para a obtenção das projeções geo- gulos se deformam quando movimentados no
métricas. espaço, e a soma de seus ângulos, ao invés
esfera oblíqua. A esfera celeste tal como de ser sempre 180°, varia também quando os
aparece a um observador situado entre o triângulos se movimentam.
equador e o polo, em que os corpos celestes especificações. Conjunto de regras que de-
parecem elevar-se obliquamente no horizonte. finem as características dos diversos elemen-
esfera paralela. A esfera celeste tal como tos que concorrem para a elaboração de um
aparece a um observador situado no polo, mapa.
ei:n que os corpos celestes parecem descre-
II*ISTIIIIO DO PI.AIWAIIIliTO I COOIDIIUÇAO IIIW.
ver em seu movimento diurno, arcos parale-
los ao horizonte. PUNDAÇlO aaoa
esfera reta. A esfera exatamente como apa- tNS1'1TUTO BllASlLEIIlO DE GEOGRAFIA
rece a. um observador situado no equador,
em que os corpos celestes parece elevar-se
verticalmente no horizonte.
esferóide. Superfície equipotencial que pos-
sui a mesma constante, achatamento e vo-
lume do ge6ide, baseada no pressuposto de
UPECifiClCilS
que as massas da Terra estão repartidas si-
metricamente em relação ao eixo de rotação
11 CIITI IITEIIICIIIIL 11 11111
e ao plano do equador, usada em geodésia 11 IH.IIItslll (CII)
como a forma teórica da Terra em segunda
aproximação.
esferóide (elipsóide) de Clarke de 1880. /IIJOfM»$ 11M IOHH filA aNBe«lA 1tCMCA
DAS MN;jiOis ~ S0. A CMrA NI8IWXltW.
Elipsóide de referência que tem aproximada-
DO MIHlO NJ MIIOIIfSit!O APOIA~ DAS
mente as seguintes dimensões: semi-eixo maior .sowçOel DI IOICle ~ I PMS lltl31
"6,378.249,1m; e o achatamento da excentri- . - . I·D . . . . . . . 1 -
cidade 1/294,97.
Fac-símile das Especificações da CIM.
esferóide (elipsóide) de Clark de 1866.
Elipsóide de referência que tem aproximada- Especificações da Carta Internacional do
mente r.s seguintes dimensões: semi-eixo Mundo ( CIM) ao milionésimo. Publicação

136
do IBGE, de 1970, traduzida do inglês. Tra- espiral. Linha gerada por um ponto que se
ta-se das especificações vigentes, adotadas em desloca sobre uma semi-reta,' que sofreu um
Bonn pela Corrfer~ncia Técnica das Nações movimento de rotação em torno de sua
Unidas, em agosto de 1962, em que partici- origem.
param oficialmente, como representantes do esporão. Parte terminal de uma linha de
Brasil, os cartógrafos Rodolpho Pinto Barbo- crista.
sa, Armando Socrates Schnoor e Clovis de
Magalhães. esquadro. Instrumento de madeira, plástico,
metal etc. sob as formas de triângulos, usa-
especificações de precisão cartográfica. Es-
do em desenho geométrico.
pecificações que determinam normas a que o
mapa deve obedecer. esquadro de coordenadas. Instrumento para
o transporte de pontos em coordenadas re-
espectômetro. Ver aero-espectômetro.
tangulares, e segundo determinada escala.
espectro. Conjunto de imagens de uma fen-
esquadro-transferidor. Esquadro transparen-
da iluminada por luz composta, e obtido
te combinando as funções de esquadro e de
por meio de um prisma ou de uma rede de
transferidor.
difração.
esquema de folhas adjacentes. Ver articula-
espectro de àbsorção. O que se obtém exa-
minando a luz que atravessa a substância. ção de folhas.

espectro de emissão. O que se obtém de- esquema de Gauss-Doolittle. Modificação do


compondo a luz emitida pela substância. método de Gauss para a resolução de equa-
espectro solar. Espectro discontínuo do Sol, ções normais.
atravessando por uma multidão de linhas de esquematização. Simplificação de detalhes,
Fraunhofer devido à absorção: 1. Pela pró- conservando-se-lhes o caráter, na redução e
pria atmosfera do Sol. 2. pela atmosfera generalização de um mapa de compilação.
da Terra. As linhas resultantes do último
Esquisse historique de la cartographie de Ia
caso são chamadas linhas telúricas.
France (in Bulletín de la Soe. de Geog.)
esi?ectroscópio: · Instrumento · pelo qual é Autor: Louis Vivien de Saint-Martin (Paris,
submetida à análise espectral a luz emitida 1856).
pelos . astros.
Essai sur les idées cosmographiques qui se
espeleologia. Ciência que estuda a topogra- ratlachent au nom d' atlas ( in Bulletín U oi-
fia e as formas subterrâneas existentes nas versei des Sciences). Autor: Antoine ]. Le-
rochas calcárias. tronne ( 1831).
espelho. O mesmo, que carta, termo usado
Essai sur I'histoire de Ia· cosmographie et de
nos séculos XVI e XVII.
la cartographie. Autor: Manuel Santarem,
espelho de falha. Face polida que aparece Paris, 1849-1852. .
no abrupto, resultante de uma falha. O mes-
mo que superfície de fricção ou espelho tec-. Essay of a catalogue of map-incunabula (in
tónico. lmago Mundi VII). Autor: L. Bagrow
(1950).
Espelho do Marinheiro. Atlas hidrográfico
holandês, de 1584, da autoria de Lucas es-sueste. Ponto entre o este e o sueste.
Jansz Waghenaer. estabilidade dimensional. Propriedade de
esp1gao. Denominação geral dos altos ou manutenção de tamanho; resistência a alte-
dorsos das serras, constituindo penhascos de rações dimensionais causadas por mudanças
arestas vivas, ao longo dos mesmos. de grau de umidade e de temperatura.

137
estabilidade dimensional (do papel). Resis- estação maregráfica. Estação em que se re-
tência oposta por um papel à ação das va- gistram prolongadamente variações em altura
riações higrométricas do ar, que tende a do nível do mar.
modificar as dimensões.
estação mestre. Local do equipamento emis-
estabilização girosc6pica. Equilíbrio obtido
sor da onda· de um distanciômetro.
num barco ou aeronave pelo uso do giros-
cópio. estação principal. Estação através da qual
estação, I. Período de tempo, aproximada- dados básicos são transportados na extensão
mente 3 meses, que medeia um solstício e de um sistema de levantamento.
um equinócio. 2. Ponto definido na superfície
estação remota. Local do equipamento re-
da Terra, cuja locação foi determinada por
ceptor e transmissor da onda de um distan-
levantamento. Ponto do terreno materializa-
ciômetro.
do ou não, onde é instalado um instrumento
para realizar uma medição. estação subsidiária. Estação estabelecida
estação (aérea). Ponto nodal da lente de para sobrepor-se a algum obstáculo local no
uma câmara, isto é, o vértice da projeção progresso de um levantamento, e não para
cônica. determinar os dados da posição para um
ponto de estação.
estação astronômica corrigida. Estação as-
tronômica cujas coordenadas são corrigidas, estação suplementar. Estação auxiliar de le-
considerando-se o desvio da vertical obtida vantamento estabelecida para o aumento do
gravimetricamente. número de estações de controle numa área
estação de Laplace. Estação de triangulação dada, ou colocar uma estação numa locação
ou poligonação na qual se determinam co- desejada quando é impraticável ou desne-
ordenadas e azimute astronômicos de preci- cessário o estabelecimento da estação prin-
são com a finalidade de aplicar a equação cipal.
de Laplace.
estação (topográfica). Ver ponto fotogramé-
estação de rastreamento. Completa base trico.
instalada no terreno para rastrear um objeto
que se move através da atmosfera ou do estádia. Instrumento para avaliar distâncias.
espaço, por meio de visuais, fotografia ou
Estádia base de 2 m ( invar). O tipo GBL,
métodos eletrônicos.
de Wild, para a medição de distâncias na
estação excêntrica. A em que o instrumento poligonação, a determinação de pontos de
não ocupa dentro das tolerâncias aceitáveis, apoio na fotogrametria etc.
o ponto a que devem referir-se as observa-
ções. Em geral uma estação excêntrica é esta-
belecida e ocupada quando não é possível
ocupar a estação cêntrica ou quando pontos
não visíveis desta devem ser bissectados.
estação geodésica. Lugar onde são realiza-
das observações instrumentais com finalida-
de geodésica.
estação gravimétrica. Lugar onde são reali-
zadas observações para a determinação do A eatádla montada num tripé, qu6 pod6 ser re-
valor da gravidade. tirada para a montagem do teodolito.

138
estádia, constante de. Constante que é mul- estendido. Mapa ou estampa de tamanho
tiplicada pelo intervalo da estádia, para ob- maior que o da página, e que se imprime
ter-se o comprimento de uma visada em em folha solta, para ser inserida e dobrada,
metros. no volume.
estadímetro. Instrumento que serve para a estepe. Vasta extensão no sudeste da Euro-
medida indireta de distâncias. pa, na Ásia e na África, geralmente plana
estádio. 1. Medida itinerária entre os gre- e sem floresta; grande extensão árida ou se-
gos, equivalente a 185,25 m. 2. Medida mi-árida caracterizada por vegetação xerófila.
de comprimento usado em Portugal, equi- estéreo. 1. Forma abreviada de estereoscó-
valente a 258,0 m. pio. 2. A orientação de fotografias quando
estado. Conjunto político de uma nação; colocadas em suas posições apropriadas para
sociedade politicamente organizada; a centra- produzir a visão estereoscópica. Diz-se que
lidade política e jurídica de uma nação, ope- · estão "em estéreo".
rada por um governo munido de poderes estereoautógrafo. Ver Wolf.
de coerção, para o fim de organizar um pro-
tetorado da vida civil. estereobase. Linha que representa a distân-
cia e a direção entre pontos-imagens comple-
estaleiro. Lugar onde se constroem navios. mentares de um par estereoscópico, correta-
estaqueamento. Medida preliminar de uma mente orientado para a visão estereoscópica
base. confortável, sob um dado estereoscópico ou
a olho nu.
estatística. Parte da matemática aplicada
que se ocupa em obter conclusões a partir estereocartógrafo. Instrumento que realiza
de dados observados; ciência que analisa a restituição de pontos-imagens nas fotos, por
quantitativamente os recursos materiais de meios mecânicos.
um Estado. estereoclinômetro. Instrumento destinado à
estatosc6pio. Espécie do barômetro usado determinação de graus ou percentagens de
em fotografias aéreas para a medida de pe- declives, consistindo de dois discos transpa-
quenas diferenças de altitude entre sucessivas rentes, gravados cada um com círculos ex-
flstações. cêntricos de diâmetros específicos.
estatosc6pio registrador. Estatoscópio equi- estereoclinocomparador. Aparelho para de-
pado com uma câmara registradora, cujo terminar ângulos de declive nos estereogra-
observador é sincronizado com o da câmara mas.
aérea. estereocomparógrafo. Tipo de instrumento
este. Um dos pontos cardeais, onde nasce o estereofotogramétrico em que há uma com-
sol. O mesmo que leste. binação do estereômetro e do estereoscópio.
esteiro. Braço estreito do rio ou mar, que O mesmo que estereômetro.
se estende pela terra. estereofotogrametria. Ciência que, conside-
estêncil. Folha de papel recoberta por uma rando a fotografia uma projeção cônica, de-
substância gelatinosa, gravada ou perfurada termina o modelo espacial.
por estilete ou máquina datilográfica, de tal
estereogoniômetro. Restituidor fotogramé-
modo que, quando passa entre um rolo de
trico modificado por Fourcado e construido
tinta e uma folha de papel em branco, re-
por Barr & Stroud.
produz nesta, as letras ou desenhos traçados.
:1!: usado em mimeógrafo. Estêncil usado em estereograma. Diagrama que combina três
normógrafo: ver matriz. variáveis cuja construção, com efeito de pro-

139
fundidade, dá a ilusão de um sólido. Ver dos raios perspectivas homólogos. O mesmo
par estereosc6pico. que imagem plástica.
estereologia. Estudo das partes sólidas dos Estereoplanígrafo. Instrumento fotogramé-
corpos. trico de alta precisão destinado à restituição
estereometria. Determinação dos volumes de ou à triangulação. É de fabricação da Zeiss.
que um corpo é constituído. estéreo - restituidor Planimat D 2. Resti-
estereômetro. Aparelho de restituição muito tuidor analógico de precisão da Zeiss.
simples, baseado na medida das diferenças
paralaxes lineares seguindo as linhas parale-
las à base (o mesmo que barra de paralaxe);
instrumento usado em geometria, para medir
sólidos.
esreomicrômetro. Ver paralaxe, barra de.
estereominuta. Documento gráfico original
resultante da restituição fotogramétrica.
estereomodelo. Superfície contínua, seme-
lhante ao terreno, obtida pela intersecção Desenho do Eltereoplantgt'afo da Zelas.

O sistema PG 3 da Kem para e.tereo-restituição de 1.• ordem. Acoplado com o ER - 2 (à esquerda),


a salda digital fornece toda.t as possibilidades, cmno aerotriangulaç4o, perfilamento, determinação de
volume, modelo de terreno digital, levantamento cadastral etc.

140
estereoscopia. Visão binocular natural repro- estirâncio. Zona compreendida entre a li-
duzida artificialmente, por meio de um par nha de contorno e o limite externo da prea-
cstereoscópico visto através de estereoscópio; mar. O mesmo que estação.
fusão das du::s perspectivas dispostas conve- estirão. Extenso trecho de um rio em linha
nientemente, resultando na visão de um ob- mais ou menos reta.
jeto em três dimensões, isto é, em relevo.
estoque de mapas. Total existente de mapas
estereoscópico. Referente ao estereoscópio. para a distribuição. Ver armazenamento.
estereoscópio. Instrumento para o exame de estoque estendido. 1. Mapas que não foram
pares de fotografias (ou de desenhos) vistos dobrados e guardados para arquivamento ofi-
de pontos diferentes resultando daí uma sen- cial e pedidos de venda. 2. Conjunto de
sação de relevo. Foi criado por Wheatstone folhas de mapas desenroladas.
em 1732. Estrabão ( 58-25 a.C.). Geógrafo grego, es-
estereotipia. Processo de reprodução de uma creveu a sua famosa Geographia, obra sobre
composição tipográfica numa chapa de metal astronomia, cosmografia (cartografia) e geo-
(clichê), o que se obtém pelo vazamento grafia.
do metal derretido sobre uma matriz devida-
mente preparada.
estereotipia curva. Processo de estereotipa-
gero para máquinas de impressão rotativas . o
qual produz estéreos 'recurvados que se adap-
tam aos cilindros da impressora, e que tam-
bém são chamadas telhas.
Estereotopo. Aparelho fotogramétrico de res-
titUição, que utiliza o princípio da barra de
A Te"a segundo Estrabão.
paralaxe, sendo dotado de calculadores me-
cânicos para corrigir as distorções. Instru-
mento da Zeiss. estrada. Caminho para homens, animais e
veículos.
Estereotopógrafo. Ver Poivill#ers.
estrada real. Estrada principal de uma re-
Estereotopômetro. Ver Prédhumeau. gião.
esterlino. Medida da pureza da prata estratificação. Disposição paralela ou sub-
(50%). paralela que tomam as camadas ao se acumu-
larem, formando uma rocha.
esterorradiano. Ângulo sólido, com vértice
no_ centro de uma esféra, que subtende, na estratificação discordante. Estratificação
superfície da mesma, uma área medida pelo cujas ·camadas aparecem incluídas em relação
ao seu plano básico e sedimentação.
qÜ'adrado do raio dessa esfera.
estratigrafia. Ciência que estuda a sucessão
estilo. 1. Caráter estético original conferido
das camadas ou estratos que aparecem numa
a _um documento cartográfico por um autor,
carta geológica.
uma ·escola ou uma época. Ex.: as cartas do
Serviço Geográfico do Exército tinham o es- estratosfera. Parte da atmosfera acima da
tilo da escola cartográfica austríaca. 2. Pon- troposfera e de espessura de cerca de 50 km.
ta de metal com que os antigos escreviam estreito. Braço de mar que liga dois mares,
ou desenhavam em tabuinhas .enceradas. ou duas partes do mesmo mar.

141
estrela. Astro com luz própria e cintilação e estrela variável. Astro que varia de brilho
que guarda distância angular invariável uma e, portanto, na magnitude.
da outra.
• estrela variável de eclipse. Estrela dupla em
estrela anã. Estrela de pequenas dimensões que o plano da órbita de uma delas corta
e de forte densidade. a linha da visada do observador.
estrela cadente. Corpo luminoso que per- Estrela Vespertina. O planeta Vênus, tam-
corre o espaço atmosférico com extrema ra- bém chamado Vésper, Véspera, estrela Vés-
pidez. per, Éstrela-da-Tarde, e Estrela-do-Pastor.
estrela circumpolar. Estrela que gira ao re- estrelas fundamentais. Sistema ou conjunto
dor do polo elevado, permanentemente no
de estrelas cujas posições foram determi-
horizonte; são aquelas cuja declinação é maior
nadas por métodos da mais rigorosa pre-
em valor absoluto do que a colatitude do
cisão, e constituem o mais homogêneo con-
lugar de observação. Nos almanaques este-
junto possível, o que as faz adequadas para
lares são incluídas no grupo de circumpo-
ser escolhidas como referência nas observa-
lares &s estrelas cujas declinações são maio-
res de 80° em valor absoluto. ções de posição de outros corpos celestes ou
do observador.
Estrela-d' Alva. O planeta Vênus também
chamado Estrela-da-Manhã. estrema. Linha de demarcação entre duas
propriedades.
estrela de latitude. Astro situado en~re os
azimutes O e 20 graus, a SO; 160 e 180 estrutura geodésica. Esquema superficial ou
graus, a NO; 180 e 200 graus, a NE; 340 espacial definido por um conjunto de pontos
e 360 graus a SE. ge<idésicos.
estrela de latitude hora. Astro situado entre estrutura geológica. Arranjo das camadas.
os azimutes 20 a 70 graus, a SO, 110 e 160
estrutura social. Tipo de sistema ou forma
graus a NO; 200 e 250 graus, a NE; 290
social, econômica ou política, variável com as
e 340 a SE.
condições de tempo e de lugar.
• Estrela-do-Pastor. Ver Estrela .Vespertina.
estuário. Forma de desaguadouro de um rio
estrela dupla. Duas estrelas que giram em
no oceano, oposto ao delta, que aparece ge-
torno de um centro de gravidade comum
ralmente constituído de vários braços. O rio
(o mesmo que estrelas telescópicas ou vi-
da Prata é um estuário. O Nilo forma um
suais).
delta.
estrela equatorial. Aquela cuja trajetória
diurna é um paralelo próximo ao equador.
A causa da maior velocidade do seu movi-
.mento aparente é especialmente adequada
para as determinações de tempo.
estrela fixa. Astro que não muda a sua po-
sição relativa na esfera celeste.
estrela gigante. Estrela de grande tamanho
e de fraca densidade.
Estrela Polar. Estrela dupla de segunda
magnitude, a mais brilhante da constelação
da Ursa Menor, e que sempre indica o Polo
Norte. O eltuário do rio da Prata.

142
Estudios espaíioles. Los trabajos geográficos Euler, Leonhard ( 1707-1783). Matemático
de la Casa de contrataci6n. Autor: Manuel suíço. Foi o criador da teoria das redes, uma
de la Puente y Olea (Sevilha, 1900). das formas mais práticas da topologia, com
aplicações aos circuitos elétricos e à econo-
ET. Símbolo que, na classificação de Kõp-
mia. :É considerado o avô da topologia.
pen, significa tundra.
:Étapes de la cartographie scientifique pour eumorfismo. Propriedade atribuída às proje-
la Chine, Les. · (in Monumenta Serica). Au- ções equivalentes quando não apresentem de-
tor: Henri Bernhard (1935). formação exagerada.

etnografia. Estudo que trata da descrição Euro. Denominação antiga do vento este.
dos. povos, sua língua, raça, religião, etc., e O mesmo que Eurus.
manifestações materiais de sua atividade. eV. Símbolo de elétron-volt.
etnologia. Ciência que tem por objeto o es- evecção. Desigualdade periódica no movi-
tudo da cultura material e espiritual dos cha- mento da Lua, em resultado da atração
mados povos naturais; estudo do conheci- solar.
mento, do ponto de vista cultural, das popu-
Everest. Ver Elipsóide Internacional de Re-
lações primitivas.
fer~ncia.
Etudes de géographie ancienne et d' ethno-
Everest, George (1790-1866). Engenheiro
graphie Asiatique. Autor: Louis Vivien de
militar e geodesista inglês.
Saint-Martin ( 1852).
evidência convergente. Reunião de vários
Euclides de Alexandria ( 390-283 a.C.). Ma-
tipos de informação a fim de que uma con-
temático grego. Sua obra Elementos, cons- clusão possa ser estabelecida à luz de todos
titui a base da geometria plana e contém o
os dados disponíveis.
famoso postulado de seu nome.
evolução social. Processo de desenvolvimen-
Eudoxo, de Cnidus ( 405-355 a.C.). Astrô- to de uma determinada sociedade, de suas
nomo e cosmógrafo grego. formas e instituições, ou de suas funções cul-
turais.
evoluta. Lugar geométrico dos centros de
curvatura de uma curva, denominada evol-
vente.
évolution de notre premier atlas national
sous Louis XIII, L'. (in Bulletin de géo-
graphie historique et descriptive. Autor: Dra-
peyron ( 1890).
Evolution of geography. Autor: John Keane
(Londres, 1913).
Evolution of the map of the world, The.
(in the Scottish Geographical Magazine -
Edimburgo, 1917). Autor: John W. Gregory.
evolvente. Curva cujos centros de curvatura
formam outra (da qual a primeira se diz
Mapa-mundi cristão das Cr/Jnicas de São Dionísio evolvente).
(século . XIV). Está orientado para o este ( Eurus) ,
onde 66 111: "Aqui está o Paraíso" ( Hic est exagero vertical. Emprego de uma escala
Paradisus), vertical maior do que a horizontal em um

143
mapa tridimensional. Dá-se o fato quando o execução do letreiro. Operação que consiste
modulado terrestre representado no mapa é em dispor o letreiro de uma folha de acordo
composto, em sua generalidade, de formas com a representação dos fenômenos que ele
suaves, como uma planície. designa sem levar em conta detalhes circun-
exame cartográfico. A precisão do mape~­ vizinhos.
mento topográfico pode ser examinada por exemplar. Produto original que deve ser co-
poligonação e nivelamento lineares em áreas piado; cópia. Unidade que faz parte do con-
selecionadas de qualquer carta; comparando- junto de uma tiragem.
se as posições geográficas de detalhes carto-
gráficos com os que foram determinados por exemplar de coleção. Exemplar de um ma-
poligonação; comparando-se altitude interpo- pa conservado a título de espécime numa
lada da carta com os que foram determina- mapoteca ou numa biblioteca.
dos por nivelamento linear. exemplar para atualização. Exemplar da úl-
exame (de um mapa). Apreciação, num ma- tima edição de um mapa a fim de que se-
pa de elementos básicos, do conteúdo, da jam anotadas modificações eventuais.
forma de representação e da execução técnica. êxodo. Emigração de grande parte de uma
exatidão. Grau de aproximação do valor população.
verdadeiro de uma grandeza. êxodo rural. Saída de pessoas dos campos
exaustão. Estado alcançado por uma solu- para os centros urbanos por motivos sociais
ção fotográfica quando há muito não é usada. e econômicos, ou ainda por um flagelo na-
excentricidade. Relação entre a diferença tural.
dos seus semi-eixos e o semi-eixo maior. explanation of the magnetic atlas or varia-
excentricidade da estação. Distância que se- tion chart hereinto annexed, An. Autor: John
para uma estação de outra, a que devem Churchman.
referir-se os resultados das observações. Explorers of the W orld. Moderna obra de
William R. Clark (inglês), editada em 1964-
excentricidade do esferóide. Excentricidade
1970.
de uma elipse formando uma secção meridio-
nal do esferóide. exposição. 1. Toda a luz recebida por área
de unidade num filme sensibilizado; pode ser
excesso angular. Diferença entre a soma dos
expresso como o produto da intensidade de
ângulos de um triângulo formado por linhas luz e o tempo de exposição. 2. Ação de
geodésicas de uma superfície qualquer e 180°. expor um material sensível à luz a uma ra-
Para polígonos geodésicos, o seu excesso an- diação luminosa. 3. Uma fotografia indivi-
gular é igual à soma dos excessos angulares dual que faz parte de uma faixa de vôo.
dos triângulos que o formam independente-
exposição cartográfica. Exposição pública de
mente da sua descomposição interna.
cartas ou mapas de quaisquer tipos.
excesso esférico. A montante pela qual a so- Exposição Nacional de Mapas Municipais.
ma dos três ângulos de um triângulo numa Grande exposição no Rio de Janeiro, em 1939,
esfera excede de 180° no cômputo de triân- de todos os mapas municipais do País, exe-
gulos relacionados com trabalhos geodésicos, cutados segundo o Decreto-lei n. 0 311, para
a diferença entre ângulos esféricos e esferoi- a finalidade de servirem ao Recenseamento
dais é geralmente desprezível, e o teorema de de 1940, e que foram de grande utilidade
Legendre se aplica para a distribuição do na organização da Carta do Bra.stl ao Milio-
excesso esférico. nésimo.

144
Ato de lnauguraçdo da Exposição Nacional de Mapas Municipais (1939), pelo Presidente Getúlio Var11CU.
A esquerda, o Embaixador Macedo Soares., Presidente do IBGE, no centro o Ministro da Agricultura,
Fernando Costa e à direita o Secretdrio Geral do Conselho Nacional de Geografia, Engenheiro Crist6t>am
Leite de Castro.

Exposition de cartes et plans organisée à em uma área controlada para outra área sem
· I' occasion du congres international de géo· controle.
graphie historique. Bibliotheque Royale de extensão de linha básica (navegação). Con-
Belgique ( 1930). tinuação da linha básica nas duas diPeções
Exposition d' exemplaires choisis de cartes além dos transmissores de duas estações de
géographiques pour illÚstrer le developpment rádio operando em conjunção para a deter-
et le progres de la cartographie anglaise. minação de uma linha de posição.
Autor: Sir Herbert G. Fordham ( 1527). extrapolação; Determinação dos valores de
exposições múltiplas. Técnica desenvolvida termos novos que prolongam uma série de
pelo astrônomo dinamarquês Hertzsprung termos conhecidos, segundo os valores destes.
( 1873-1967), destinada à determinação pre· extrativismo. Tipo de atividade econômica
cisa das coordenadas relativas das estrelas vegetal, animal ou mineral, que consiste na
duplas visuais mediante chapas fotográficas ex.tração direta da natureza. Ver indústria
obtidas no foco dos refratares de longo foco. extrativa.
expressão . cartográfica. Conjunto de meios extrusão. Parte da representação cartográfi-
de representação gráfica de fatos ou de con- ca que ultrapassa a quadrícula, através da
ceitos geográficos. interrupção da moldura. Ver ;anela.
extensão cantilever. Extensão de' uma faixa Eyre, Edward John (1885-1901). Explora-
de fotografias por métodos fotogramétricos, dor inglês na Austrália.

145
F
F. Sí~bolo que, na classificação de Kõppen, faixa de densidade. Um dos valores de uma
significa gelado; símbolo de farad ( capaci- escala de densidade. Um dos degraus de
tância), símbolo de Faraday (9,648 70). um escalonamento de densidade.
f. Símbolo que, na classificâção de Kõppen, falda. A parte inferior das montanhas, das
significa sempre úmido, com chuva todo o colinas etc. O mesmo que sopé, flanco, ou,
ano. ainda fralda (pouco usado). Diferente de
face. A parte inscrita na moldura. aba.

fac-símile. Reprodução fiel de um mapa an- falésia. Tipo de costa em que o relevo apa-
tigo, estampa, documento etc. rece com fortes abruptos.

Facsimile atlas to the early history of carto- falha. Ruptura e desnivelamento na conti-
graphy. Autor: A. E. Nordenskiõld ( 1889). nuidade das camadas que apresentaram certo
grau de rigidez por ocasião dos movímentos
Facts concerning the origin, organization, tectônicos.
administration, functions . . . of the principal
govemment land and marine surveys of the falsa origem. Ver origem.
world ... Autor: George M. Wheeler (Wash- falso pêndulo. No equipamento destinado a
ington - 1885). medições pendulares relativas à gravidade,
Fahrenheit, Gabriel Daniel ( 1686-1736). é um corpo símilar ao dos pêndulos, que,
Fisico alemão, inventor de um aerômetro de para finalidade de ·medir corretamente a sua
uma graduação do termômetro que tem o temperatura, se introduz na dmara e fica
seu nome. firme na mesma. A temperatura indicada
faia. Entrelinha tipográfica. pelo termômetro que tem incorporado, ob-
servável através de uma janela, é represen-
faixa. Série ininterrupta de fotografias aé- tativa da que corresponde aos pêndulos.
reas com superposição longitudinal.
famille de géographes et d'astronomes: De
l'Isle (in Revue de Géographie commercia-
le), Une. Autor: E. Doublet (1934).
fanga. Medida de capacidade equivalente a
145,1 I; equivalente a 55,4 I (Portugal).
fanglomerado. Depósito de piemont litifica-
do.
farad. Unidade de capacidade elétrica; ca-
pacitância de um elemento passivo de cir-
cuito, entre cujos terminais se manifesta uma
tensão constante e igual a 1 volt quando
Monttzg.,..; de uma fai'UJ, com o auxilio de um carregado com uma quantidade de eletrici-
fotolndlce . dade invariável e igual a 1 coulomb.

147
fase. 1. Cada um dos diferentes aspectos fator de correção. Quantidade pela qual se
que a Lua e alguns planetas apresentam, deve multiplicar uma grandeza para se obter
segundo a maneira como são iluminados pelo o seu valor real.
Sol. 2. Cada uma das divisões de uma fator de escala. Coeficiente de deformação.
idade geológica.
fator de exagero vertical. Relação entre a
.,.,.c_ escala vertical e a escala hori:zontal do este·
reomodelo.
fator de resolução. Fator indicativo da me-
nor parcela da medida linear ou angular
que pode um aparelho eletrônico discriminar.
....,._ ... ,..........c..... , ...::..~·· ·-
Corresponde à acuidade nos aparelhos mecâ-
.
.......
. c.c.a..~,,-

} .. -
"~

nicos de medida de distância ou de ângulos.


~/. . ·' fator do filtro. Número pelo qual se tem de
'~~
~ ~-
.,...,. multiplicar o tempo de exposição a fim de
ser obtida uma imagem de igual iluminação
que seria obtida sem o uso do filtro.
fator K. Fator de multiplicação que rela-
' .. As fases da Lua.
ciona incrementos de medição vertical em
fastos. Tábuas cronológicas dos antigos ro- pés absolutos, e cuja fórmula é:
manos. denominador da escala do modelo
'
k=
fatômetro. Instrumento para medir a pro- 3 048 (número de dé9mos de
fundidade do oceano. milímetros em 1 !)é).
fator C. Constante que expressa a precisão Faye, Hervé Auguste :f!:tienne Albans ( 1874-
das posições verticais obtidas por determí· 1902). Astrônomo francês.
nado aparelho. A deter~inação dessa cons- fazenda. Grande propriedade rural de la-
tante é obtida por testes de compa~ação voura ou criação de gado.
entré as medidas do aparelho e as corres-
pondentes do · campo. O valor do fator C fechamento do giro do horizonte. Diferen-
é expresso por esta relação: ça entre a leitura inicial e final na mesma
direção, ap6s ser realizado um giro completo
altura de vôo de 360°.
Fator C = eqüidistância mmlUJa federação. União política entre nações ou
rigorosamente medida. estados.
fator de absorção. Um ( 1) menos o fator Fedorov, Ivan (século XVI). Prototip6gra-
de atenuação. fo russo que, a convite do Czar Ivã IV
fator de ampliação. Relação de ampliação abriu, em Moscou, entre 1563 e 1564, a
entre um original e a respectiva cópia. Esta primeira oficina tipográfica surgida no país.
relação é expressa em diâmetro, percentagem feitura. Ver apresentação.
( x) vezes ou fração.
feixe perspectivo. Complexo te6rico que, a
fator de conversão. Quantidade pela qual partir da câmara aerofotogramétrica, é defi-
o valor numérico num sistema de unidades nido pelo ponto de vista, pela distância
de.ve ser multiplicado para alcançar o valor principal, pelo ponto p~cipal e f:X'la orien-...
numérico em outro sistema de unidades. tação da perspectiva. .

148.:
feixes anarm6nicos. Diz-se do processo pelo ferrado. Medida de superfície usada em
qual se determinam direções na carta, por Portugal, equivalente a 7,25 ares.
meio_ de pontos de amarração em fotografias Ferro, ilha do. Ponto exterior ocidental si~
aérea; correspondentes. tuado no arquipélago das Canárias, decre-
feldspato. Família de minerais sfllco-aiumi- tado por , Luís XIII para ser o meridiano
nosos com uma base de potássio, sódio e de origem em todas as cartas francesas. ·
cálcio. Os feldspatos constituem os minerais festo. Diz-se da linha de crista ou . de
mais comuns na superfície do globo, depois cumeada,
do quartzo. A alteração dos feldspatos se faz
Feudigraphia: the sinopsis or epitome of
principalmente por efeito da decomposição
química, transformando-se em argilas de surveying methodized. Autor: William Fol-
colorações variadas em função dos óxidos kingham .(1610) .
que· contêm, e do clima da região. fidedignidade. Qualidade ligada ao grau de
Felipe, José Carneiro (1886-1951 ). Enge- confiança súsceptível de ser conferido aos
nheiro de minas, geógrafo e agrimenso~, pes- elementos representados no mapa.
quisad!lr no Instituto Oswaldo Cruz, de quí- fidelidade. Qualidade de um mapa ligada
mica aplicada. Foi chefe da Comissão Censi- ao grau de conformidade do seu conteúdo
tária Nacional e organizou o Recenseamento com os elementos representados.
de 1940 e em 1945 presidiu a Comissão de fiducial. Diz-se de uma das marcas exis-
Planefamento Econdmico. Deixou o IBGE em tentes nas câmaras métricas ( aerofotográfi-
1948 quando viu publicado o último bole- · cas), através das quais é obtido, num foto-
tim censitário. Cultura profunda e polimorfa, grama, o ponto principal. O mesmo que
integrou, ainda em 1925, o grupo de brasi- marca de fé.
leiro_s que recebeu e acompanhou Einstein
Figueiredo, Manuel de (século XVII). Co.s-
em sua visita ao Brasil. Muitos o considera-
mógrafo e piloto português, autor do "Ro-
vam "o último dos enciclopedistas brasi-
teiro e Navegação das lndias Ocidentais",
leiros".
"Ilhas Antilhas" ( 1609).
fenômeno. Toda modificação operada nos
figura com' ponto central. Figura de trian-
corpos pela ação dos agentes físicos ou
gulação com uma estação interior no vértice
químicos.
comum de uma série de triângulos que a
Fenton, Edward (séc. XVII). Navegador compõem.
inglês.
figura de enla~. Aquela que se constitu~
Fernandes, Alvaro (sec. XVI). M'areante
em nodo ou empalm~ de três Ôu mais confi-
português da carreira da India, descobridor
gurações de uma rede geodésica.
de um monte que denominou Serra Leoa.
Fernandes de Queiroz, Pedro ( 1575-1614). figura de triangulação. · Polígono com ou .
Cosmógrafo e célebre navegador português. sem ponto central, que se encadeia com
Descobriu parte da Ocellnia, a ilha de Taitl outros semelhantes, conformando a estrutura
etc. geodésicâ fundamental do controle horizon-
tal.
Fernandes, João (século XVI). Piloto por-
tuguês que muito navegou no oceano Pacífico. figuras simples. Diz-se, numa triangulação,
Foi o descobridor das ilhas chilenas de Juan das figuras constituídas por triângulos justa-
Femandez. postos.
Fernandes Portugal, José ( 1806-1873). Pi- figuração gráfica auxiliar. Conjunto de dia-
loto e hidrógrafo português, efetuou o levan- gramas•. gráficos, encartes e outros tipos de
tamento de quase toda a costa do Brasil. desenho fora ou dentro do campo do mapa

149
destinado a completar a explicaçlo do con- filme negativo. Ver negativo.
teúdo do mapa. filme ortocromático. Filme cuja emulsão é
figure de la terre, determinée par les obser· sensível à luz de vários comprimentos de
vations de Messieurs Bouguer et de La Con· onda.
damine, La. Autor: Pierre Bouguer (Paris,
filme pancromático. Filme sensível aos com-
1749).
primentos de ondas de 400 a 700 milimicrons,
figure de la terre, La. (in Revue de Géo- isto é, a toda a luz visível do espectro, in-
graphie Annuelle). Autor: Georges .Perrier cluindo o laranja e o vermelho, em adição
(1908). às cores registradas pelo filme ortocromático.
filete. Traço liso ou de fantasia com que os
filme positivo. Ver positivo.
encademadores ornamentam a capa e, prin-
cipalmente, a lombada dos livros. filmoteca. Seção de uma biblioteca ou ma·
filigranes, Les. Autor: C. M. Briquet poteca onde se guardam negativos fotográ-
ficos.
(1907).
Fillastre, Guillaume (século XV), Autor da filtro. Material transparente que, pela absor-
versão manuscrita da "Geografia" de Ptolo- ção, modifica seletivamente a luz transmitida
através de um sistema ótico.
meu de 1427.
filme. Base flexível de acetato de celulose filtro de cores. Lâmina colorida transparente
e com uma emulsão sensível à luz destinada a ser intercalada adiante ou atrás da obje-
tiva de uma câmara de reprodução foto-
ao uso fotográfico.
gráfica que, por absorção, modifica seleti-
filme autopositivo. Filme fotográfico que vamente a luz transmitida pelo sistema ótico.
apresenta diretamente uma imagem positiva
de um modelo positivo, ou uma imagem ne- Fine, Oronce (ou Orontius Finaeus) ( 1494-
gativa de um modelo negativo. 1555). Matemático, mecõ1nico e cosmógrafo
francês.
filme autoscreen. Filme fotográfico que in-
clui na emulsão um pontilhado em meio-tom,
de maneira que através da necessária expo-
sição se consegue um negativo em meio-tom.
filme cartográfico. Película com estabilidade
dimensional usada para negativos ou positi-
vos na produção de mapas.
filme de base estável. Todo filme que pos-
sui uma base de dimensionamento estável,
o qual é apropriado para fotografia aérea e
para a produção cartográfica. Em geral o
produto comercial se refere a esta quali-
dade.
filme de cor sensível. Filme sensível a com-
primentos de ondas entre 400 e 500 mili-
microns, ou a terça parte inferior do espectro
(violeta, azul e verde azulado).
filme fotográfico. Base plástica transparen-
te coberta por uma camada foto-sensível Uma carta náutica concebida por Oronce Finé em
simples ou complexa. 1532, para a derrota em alto mar.

150
fio de invar. Fio de aço ( 64%) e níquel a fim de remover o halogeneto de prata não
( 36%) de secção transversal circular que leva sensibilizado.
em suas extremidades réguas em mm. O fio fixador. Solução química que remove, de.
esticado numa determinada tensão define um negativo ou cópia fotográfica, .a emulsão
uma longitude pela distância retilínea que sensível das partes não impressionadas pelos
separa traços homólogos das réguas. 11: usado raios luminosos, tornando a imagem restante
para medir bases geodésicas pelo processo inalterável à luz.
ide~lizado por Edmund Jiiderin em 1879.
Fl~marion, Camille (1842-1925). Astrôno-
fio de prumo. 1. A linha rígida no campo mo e escritor francês.
geopotencial. A curva contínua à qual a
flamengo. O natural da Flandres, região da
direção da gravidade é tangente em qualquer
Bélgica; a língua falada na região.
parte. 2. Uma corda com um prumo em
uma extremidade para a determinação da Flamsteed, John (1646-1719). O primeiro
direção da gravidade. O mesmo que linha astrônomo real inglês.
de prumo. flanco. O mesmo que falda.
fiorde. Corredor estreito e profundo num flecha. 1. Segmento de raiz perpendicular
litoral alto, cavado pela erosão glaciária que à corda, cujos extremos são o ponto de in-
se apresenta, hoje, submerso, invadido pelo terseção com a corda e o de contato com
mar. Encontram-se os fiordes nos litorais da a circunferência. 2. Distância máxima entre
Noruega, da Groenlândia, do Labrador, da um arco de paralelo .e a sua corda.
Terra-Nova, do sul do Chile e da Islândia. flexão. Diz-se da língua cujas raízes mudam
first engraved atlas of the world: the Cos- para expressar a função da palavra ou frase,
mographia of C. Ptolomaeus, Bologna 1477, como o português.
The. Autor: E. Lynam (1941). flexão da luneta. Deformação da luneta de
fisiogeografia. O mesmo que geografia fí- um instrumento, originada pela desigual dis-
sica. tribuição do seu peso em relação ao ponto
de suporte que constitui uma fonte de erro
fisiografia. O mesmo que geomorfologia.
sistemático de especial importância nas ob-
fita de invar. Fita de medição, de material servações astronômicas. 11: de grande impor-
composto por liga de aço-níquel, de coefi- tância no caso de lunetas com ocular de
ciente de dilatação muito baixo. flexão.
fita de Jãderin. Fita de aço e bronze uti- flexão dos suportes do pêndulo. Trata-se do
lizada para a medida de linhas de base que movimento do suporte ou apoio do pêndulo
está sempre em constante tensão em tripés devido ao movimento oscilatório de Este.
de referência. A componente horizontal da força que atua
Fitch, John ( 1743-1798). Inventor america- sobre o bordo agudo de um pêndulo osci-
no do navio a vapor. lante produz um movimento do suporte em
uníssono com o pêndulo, afetando, em con-
fitogeografia. Ciência que estuda a distri- seqüência, o seu período de vibração. Se
buição geográfica dos vegetais na superfície bem que muito pequena, esta flexão do su-
do globo. porte requer a aplicação de uma correção
fito-sociologia. Estudo dos grupos vegetais. no período do pêndulo.
fitotécnico. Especialista em fitogeografia. Flinders, Matthew (1774-1874). Navegador
e hidógrafo inglês.
fixação. Processo químico a que se submete
uma emulsão fotográfica, depois de revelada, florestal. Especialista em floresta.

151
fluviametro. Instrumento que serve para folha da altimetria. Folha desenhada ou
medir a altura das enchentes fluviais. gravada_ com a representação dos elementos
relativos ao relevo. O mesmo que folha do
f.oco. · Ponta para onde os raios luminosos
convergem para a ·formação de uma imagem
relevo.
após _passarem pela lente; ponto de emanação folha da hidrografia. Ver folha do azul.
dt>s . raios vetores para certas curvas. folha da planimetria. Folha desenhada ou
foco crítico. Foco exato, geralmente conse- gravada com à representação dos e!ementos
gUido com o foCU8ing magnifter. planimétricos.
folha da projeção. Folha destinada à im-
foco fixo. Foco que rião pode ser ajustado,
pressão da projeção quadriculada, pontos
como o de uma câmara de caixão, ordinária.
geodésicos etc.
foco principal. Ponto de convergência dos
folha da rede hidrográfica. Original em tra-
raios paralelos- ao eixo. 6tico principal, depoiS
ço representando a rede hidrográfica per-
de atravessarem a lente.
manente ou periódica.
Fogo, ilha do. Ponto externo ocidental, si- folha das superfícies de água. Original de
tUado no·: arquipélago de Cabo Verde, esco- chapados, e de retículas que representam
lhido por Orteliu5, -Blaeu e Jansson para massas d'água, como mares, lagos e certos
meridiano de origem. rios.
I-
folha de atlas. Folha de papel contida em
um atlas, em que está impresso um Ill9.pa.
folha de contornos. Delimitação destmada
a marcar superfícies coloridas, e que é usada
para a confecção de máscaras.
folha de cor. Folha de desenho ou de gra-
vação com o conjunto de elementos gráficos
(traço, retículas, chapado) que deverão ser
impressos na mesma cor.
A ilha do _Fo~to, t>Onto de um anti/lo meridiano de folha de correções. Exemplar de edição em
origem.
vigor de um mapa em que são anotadas as
correções para a atualização. Não confundir
Fokker, Anton Hermann Gerard ( 1890- com exemplar para atualizações.
1939). Desenhista e construtor holandês de
folha de desenho. Material em geral opaco
destinado ao desenho cartográfico.
folha. . Representação (topográfica ou geo-
folha de distribuição de cores. Folha que
gráfJca) parcial de uma carta, de acordo com
entra em máquina no início da tiragem para
o corte e formato estabelecidos convencio-
igualar a camada de tinta.
naJxnenté.
folha de impressão. Papel cortado especial-
folha adjacente. Folha imediatamente vizi- mente para impressão.
nha ·a· óutra da mesma . série. .
folha de impressão defeituosa. Aquela cuja
folha ·cheia. Folha ocupada inteiramente impressão saiu com defeito.
pela representação cartográfica. folha de meios-tons. Folha de desenho ou
folha combinada. Folha que representa a de gravação com a representação de uma
mesma área coberta por duas ou mais fo- imagem formacla de tons esbatidos ( contí-
lhas regulares da mesma série. nuos ou em faixas descontínuas).

152
folha (de montagem, de compilação). Fo- folha-mãe. Original de compilação, oriundo
lha' de material plástico translúcido utilizado de carta básica, ou de elementos heterogê-.
para a montagem ou desenho (a tinta ou neos, como levantamentos terrestres e foto-
lápis especiais) da representação cartográ- gráficos, desenhado, geralmente em plástico
fica. e a cores.
folha de nomenclatura. Ver folha do le- folha modelo. Modelo gráfico para o forma-
treiro. to e representação da quadrícula e das in-
fol~a de papel. Papel na forma retangular. f?rmações marginais. ·
folha de plástico. Material constituído de folha múltipla. Folha constituída pela reu-
uma substância química de origem orgânicà nião de duas ou mais folhas adjacentes.
ou· sintética utilizado em geral na elaboração folha regular. Folha constituída de uma
de originais cartográficos. unidade normal de uma série.
folha de retículas. 1. Original com a repre~ folha' suplementar. Positivo ou impressão de
sentação de zonas ou símbolos em que são uma compilação c~m a finalidade de regis-
empregàdàs retículas. 2. Reprodução foto· trar uma informação· suplementar.
mecânica direta da representação precedente
ou reprodução fotomecânica de uma imagem folhas cadticas. Diz-se das árvores decíduas,
chapada ou a meio-tom conseguida com isto é, que perdem as folhas ;periodicamente.
retículas. folhas complementares. Folhas com repre-
folha do azul. · Original que representa a sentações de elementos destinados a comple-
combinação eventual da rede hidrográfica e tar o mapa, facilitar-lhe a leitura: relevo
dàs 'extensões de água. O mesmo que folha sombreado, culturas, superfícies hidrográfi-
da hidrografia. cas, rodovias etc., e cuja representação se
relaciona· aos elementos topográficos essen-
folha do desenho. Folha em que estão re- ciais.
presentados os elementos totais ou parciais
de uma carta. folhas de compilação. Um ou vários dese-
nhos de um mapa, compilados ou elaborados
folha do letreiro. Folha de desenho ou de de elementos diversos, em que detalhes car-
montagem com a totalidade ou parte do tográficos e correlatos estão traçados a
letreiro de um mapa; O mesmo que folha de cores, em um material de base estável. Uma
nomenclatura. folha de compilação pode originar-se de um
folha do relevo. Ver folha da altimetria. único desenho chamado compilação básica
ou, do caso de acúmulo de elementos varia-
folha do traço. Original desenhado ou gra-
dos, muitos overlays podem ser preparados
gravado com a representação dos elementos
com a representação de dados referentes à
pontuais, lineares ou de superfície fraca.
vegetação, relevo, letreiros etc. Como este
folha especial. Folha suplementar diferente caso é o mais freqüente, esse éonjunto de
das folhas normais de uma série. · desenhos e preparações é denominado fo-
folha intercalar. Folha de papel intercalada lhas da compilação. Ver folha-mãe.
entre duas folhas recém-impressas a fim de folhas de registro. Folhas de impressão uti-
evitar borrões. lizadas para o acerto de máquina antes da
folha irregular... Folha pertencente a uma tiragem.
série, e que se distingue da de corte normal folhas suplementares. Cada uma das folhas
das outras, ·pelas dimensões ou forma do de material transparente (ou translúcido)
campo (do espaço cartografado). usada para facilitar a elaboração cartográ~

153
fica, como toponimia, culturas, vegetação formato definitivo. Dimensões externas de
etc. um documento em largura e altura depois
folhas topográficas fundamentais. Originais da apara.
desenhados ou gravados que representam os formato do papel. Dimensões de uma folha
elementos topográficos essenciais (planime- de papel em largura e altura. BB = 66 X
tria, hidrografia, altimetria). 96 em; AA =
76 X 112 em; AM 87 X=
114 em.
folhelho. Rocha sedimentar finamente lami-
nada, não metamórfica, constituída de ma- formato real, Formato da superfície carta-
terial muito fino. grafada, que pode diferir do formato teórico
pelas variações da base de impressão.
fon. Nível de audibilidade de um som que,
em ensaio de caráter psicofísico normaliza- formato teórico. Formato resultante das di-
do, é igualmente audível a um som de fre- mensões teóricas da imagem cartografada.
qüência igual a 1000 hertz e de nível da fórmula da gravidade de Helmert. 1. ( de
intensidade sonora igual a 1 decibel. 1901) Fórmula teórica desenvolvida a partir
fontes de energia. Qualquer elemento da das observações de gravidade disponíveis na
natureza (combustíveis; água, vento, ener- época, não sujeitas, porém, a nenhum valor
gia elétrica, energia atômica ou nuclear), pré-fixado da excentricidade terrestre. 2. (de
utilizado na produção industrial. 1915) Fórmula de gravidade teórica baseada
num elipsóide triaxial, e que, por conseguin-
foral. Carta de lei que regulava a adminis-
te, inclui um termo em longitude.
tração de uma localidade ou que concedia
privilégios a indivíduos ou corporações; ti- fórmula da gravidade normal. Fórmula que
tulo de aforamento de terras. exprime o valor da gravidade no nível da
Ford, Henry ( 1863·1947). Fabricante ame- superfície de uma Terra normal.
ricano de automóvel. fórmula de Essen·Froome. Expressão mate-
Foreign Maps. Autores: E. C. Olson e A. mática recomendada pela UGGI e pelo
Whitmarsh. (1944). IPGH para o cálculo do índice de refração
do ar em condições do ambiente, e para
forma de impressão. Composição tipográfica
instrumentos que empreguem micro-ondas.
encerrada em um chassi.
fórmula de passagens meridianas de Hansen.
formação vegetal. Comunidade formada es-
Fórmula derivada da combinação das fórmu-
pontaneamente pelas plantas.
las de Bessel e de Mayer, para a redução
formato. Feitio; tamanho; dimensões exter- das observações meridianas de tempo, por
nas de um documento e~ largura e altura erros instrumentais.
do campo da folha.
fórmula de passagens meridianas de Mayer.
formato de atlas. Dimensões de um altas em Fórmula utilizada para o cálculo da correção
largura e altura. da hora sideral observada da passagem de
formato de folha. Dimensões de uma folha uma estrela nas observações meridianas, de-
em largura e altura. vida aos erros instrumentais de azimute, in-
formato de impressão. Superfície máxima clinação do eixo secundário e colimação. A
de imagem a ser impressa a máquina. sua expressão é
formato de máquina. Formato máximo de t aA + b.B + c.C na qual:
papel que cabe em uma máquina. A fator de azimute = seno ( :t õ ) sec.
q>

formato de superfície de impressão. Super- B Fator de inclinação = cosseno


fície ocupada pela imagem de impressão. ( q> + õ) sec.

154
C = fator de colimação = sec. ô foro. Domínio útil de uma propriedade.
a azimute residual de instrumento Fortunato. Ver Afortunadas, ühas.
b inclinação do eixo secundário fossa. Cavidade larga e profunda que apa-
c colimação instrumental. rece nas terras emersas e nas áreas imersas.
fossa continental. Depressão tectônica nas
fórmula de PizzeHi. Expressão do poten-
terras emersas.
cial perturbador da gravidade em função de
suas anomalias. fossa marginal. Depressão na plataforma
continental e nas proximidades do litoral.
fórmula de Puissant. Expressões matemáti-
cas que se utilizam para o cálculo de trans- fossa submarina. Depressão no fundo dos
porte de coordenadas de um ponto geodésico oceanos.
para outro, no elipsóide de referência. fossa tectônica. Depressão alongada enqua-
fórmula de Somigliana. Expressão da gravi- drada por uma série de degraus produzidos
dade normal num elipsóide: por falhas paralelas, conhecida como graben.
a.l/E cos2 <p+ b.y•. sen2 Ql Foster, Henry (1796-1831). Navegador in-
Y= glês.
v' a2 cos2 <p + b2 sen2 <p
fotelétrica, célula. Célula de tubo a vácuo
em que l/E e Y• os valores da gravidade nor- cujas propriedades elétricas são modificadas
mal respectivamente no equador e no polo, pela ação da luz.
a e b são respectivamente os semieixos maior
fotelétrico. Que transforma energia lumino-
e menor e <p a latitude do lugar para o que
se procura o valor de y. sa em elétrica.

fórmula de Stokes. Expressão que permite foteletrônica. Ramo da física que se ocupa
calcular as ondulações do cogeóide a partir das ações mútuas entre a eletricidade e a
das anomalia~ da gravidade. luz, particularmente as que implicam eléc-
trons livres.
fórmula de Vening Meinesz. Expressão de-
rivada da fórmula de Stokes para o cálculo fotemissão. Emissão de eléctrons pela su-
dos componentes do desvio da vertical a par- perfície de um metal eletro-positivo quando
tir das anomalias da gravidade. exposto à luz.
fórmula internacional da gravidade. Desen- fotoagricultura. Ver fotointerpretação.
volvimento da fórmula da gravidade teórica fotoagronomia. Ver fotointerpretação.
baseada na suposição de que ó esferóide de
referência tem as dimensões do elipsóide foto-alidade. Instrumento especialmente cons-
internacional, girando ao redor do seu eixo truído para a determinação dos ângulos hori-
menor uma vez por dia sideral; que a super- zontais e verticais numa fotografia horizontal.
fície do elipsóide é uma superfície de nível, Usam-se igualmente o foto-trânsito e o foto-
e que a gravidade no equador é igual a teodolito.
978,049 Gal. fotoanálise. Método de análise de detalhes
fórmula para cálculo de equações de observa- relativos à parte natural e artificial da crosta
ção de Helmert. Expressões matemáticas terrestre representada nas fotografias aéreas.
para o cálculo dos coeficientes das equações É uma etapa anterior à fotointerpretação.

de observação no método de compensação fotoanemorfose. Anemorfose produzida pela


por variação de coordenadas. fotografia.

155
fotoangulador. Dispositivo mecânico· usado de textos em filme ou em papel sensível,
para transformar o ângulo medido num plano por r.epr.odução fotográfica de caracteres
ob~íquo à sua projeção no plano horizontal. fotogênicos.
fotoaquatinta. Aquatinta feita por um pro-
cesso semelhante à fotogravura.
fotoarqueologia. Ver fotointerpretação.
fotoatualização. Processo de fazer altera-
ções num mapa oriundo de um estudo de
fotografias aéreas.
fotobase. Distância entre os pontos princi-
pais de duas cópias adjacentes de uma série
de fotografias aéreas.
fotocarta. Conjunto de fotografias aéreas de
Moderna fotocompontMa do IBGE, em operaçllo,
eixo vertical montado em uma projeção, e para o letreiro de um mapa.
ao qual são acrescentadas numerosas in-
formações, inclúindo letreiro. fotocópia. Prova fotográfica positiva, em
fotocarta em cores. Fotocarta em que a re- papel sensibilizado; cópia fotográfica (geral-
presentação planimétrica recebe uma im- mente em negativo), sem o auxilio de uina
pressão em cores. câmara.
fotocarta em relevo. Carta em relevo obtida fotocromia. Arte ou técnica fotográfica em
pela representação de uma fotocarta. cores.

fotocarta iluminada. Fotocarta com a indi- fotocromo. Fotografia em cores.


cação de informações variadas. fotocromografia. Arte ou processo de im-
fotocarta no verso. Folha com um mapa im- pressão de fotolitografias em cores.
presso, e no verso a correspondente fotocarta fotocromotipia. Arte e processo fotomecâni-
da mesma área e na mesma escala. co de impressão em cores.
fotocartografia. Ver fotografia cartográfica. fotocron6grafo. Instrumento para o registro
de intervalo .de rtinutos de tempo.
fotocart6grafo. Ver fotógrafo de reprodução.
fotodensitômetro. Instrumento para medir as
fotocomposição. Processo que substitui a
densidades relativas das várias partes de uma
composição manual tipográfica pela compo- chapa ou filme fotográfico.
sição de textos, e que consiste em reproduzir
fotograficamente, em filme ou papel, carac- fotodosc6pio. Aparelho para observar a luz.
teres fotogênicos. fotoelétrica, célula. Ver fotelétrica, célula.
fotocomposição manual. Composição ma- fotoelétrico. Ver fotelétrico.
nual de caracteres e de matrizes susceptíveis fotoeletrônica. Ver foteletrdnica.
de serem fotografadas. fotoemissão. Ver fotemissão.
fotocomposição negativa. Fotocomposição fotoengenharia. Ver fotomterpretaçlú).
efetuada com o auxílio de matrizes negativas. foto-estação. Ver ponto radial.
fotocompositora. Aparelho manual, mecâni- fotogênico. Que produz imagens pela ação
co ou eletrônico que permite a composiçlo da luz.

156
fotogeodesia. Aerotriangulaçãô. fotografia composta. Fotograma obtido com
fotogeoeconomia. Ver fotointerpretação. câmara composta de uma lente principal e
duas ou mais lentes oblíquas, em torno da
fotogeografia. Ver fotointerpretação. principal.
fotogeologia. Ver fotointerpretação.
fotografia · convergente. Ver convergente, -
fotogeomorfologia. Ver fotoínterpretação. cdmara.
fotogoniômetro. Instrumento inventado pelo fotografia de grande-obliquidade. Fotogra-
alemão Koppe em 1896. Ver foto-alidade. ma oblíquo com o eixo ótico inclinado, e
fotografia. 1. Denominação geral para uma com a representação da linha do horizonte.
figura positiva ou negativa executada com O mesmo que grande-oblíqua.
uma câmara, em material sensibilizado, ou fotografia de pequena obliquidade. Foto-
cópias dessa câmara. 2. Exposição a uma
grama oblíquo, com o eixo ótico inclinado,
radiação, durante a qual uma camada fotos-
e sem a .representação da linha horizontal.
sensível recebe uma imagem do original me-
O mesmo que pequeno-oblíqua.
diante um dispositivo ótico.
fotografia em cores. Ver .cor (fotográfica).
fotografia a meio-tom. Fotografia em tons
contínuos do preto ao branco. fotografia oblíqua. Fotograma tirado com o
fotografia aérea. Fotografia de uma parte eixo ótico da câmara a um ângulo superior
da superfície terrestre ou de qualquer corpo a ao com a vertical.
celeste tirada de uma nave ou de uma alti- fotografia perpendicular. O mesmo que fo-
tude. A denominação mais coerente é ima- to grafia vertical.
gem, quando se trata de fotografia obtida
fotografia reambulada. Fotografia em que
por satélite.
informações relativas a relevo, geologià, de-
fotografia aérea de eixo vertical. Fotografia talhes artificiais, hidrográficos, vegetação ou
aérea . cujo eixo se aproxima o máximo da toponímia foram incluídos com a finalidade
vertical. de classificar, situar, esclarecer ou descrever
fotografia cartográfica. Fotografia aérea ob- característicl:s não aparentes no exame de
tida com câmara cartográfica rigorosamente uma fotografia· ·sem reambulaÇão. O termo
calibrada e de acordo com especificações não se aplica, em geral, às fotografias onde
cartográficas, o que difere da fotografia aérea são marcados somente os pontos de controle
obtida para outros fins. geodésicos ou os pontos de paSsagem.
fotografia retificada. Ver retificàção.
fotografia vertical. Fotograma tirado com o
eixo ótico da câmara aproximadamente ver-
tical, isto é, a um ângulo nunca superior a
ao com a vertical.
fotógrafo. Profissional em fotografi·a.
fotógrafo de reprodução. Fotógrafo especia-
lizado na reprodução de documentos cai'to~
gráficos. O mesmo que fotocart6grafo.
fotografômetro. Instrumento para determi-
nar a sensibilidade das chapas .ou filmes foto-
Fotografia para fim cartográfico,t de uma área gráficos ou a . intensidade dos raios foto-
rural americana •emí-árida. gênicos.

157 ..
fotograma. Q<talquer fotografia tirada por
uma câmara i"togramétrica.
fotogrametria. Técnica ou ciência aplicada
que tem por fim o estudo da posição, das
dimensões e da forma dos objetos represen-
tados em fotografias estereosc6picas. O mes-
mo que aerofotogrametrla.
fotogrametrista. Técnico em fotogrametria;
operador de instrumento de estereorestituição.
fotogravura. Processo de gravação fotoquí-
mica em relevo, em metal (geralmente zinco
ou cobre), para impressão tipográfica.
fotogravura em plano. Todo processo foto-
mecânico, como a fotolitografia e a fototipia, O ST4 (da Wild) 6 um instrumento muito útil
os quais com aproveitamentos variados das para fotolnterpretação, além da medição de alturas
e de análise gráfica.
propriedades da gelatina bicromatada, resul-
tam em superfícies impressoras planográficas.
foto-hidrografia. Ver fotointerpretação. fotointerpretação agrícola. Ver fotointer-
pretação.
fotoidentificação ( aerolevantamento). De-
tecção, identificação e marcação de pontos fotointerpretação arqueológica. Ver fotoin-
do terreno em fotografias aéreas. Identifi- terpretação.
cação positiva e localização são necessárias fotointerpretação de solos. Ver fotointer-
se os dados do levantamento vão ser usa- pretação.
dos no controle da restituição fotogramétrica.
Também chamada identificação de pontos fotointerpretação de vegetação. Ver foto-
de controle. interpretação.
fotoindice. 1. Mapa índice executado com fotointerpretação em engenharia. Ver foto-
a reunião de fotografias aéreas individuais interpretação.
nas suas posições relativas fotografadas em fotointerpretação em história. Ver fotoin-
seguida em escala reduzida. 2. Overlay terpretação.
adaptado em um mapa básico, indicando a
locação e área coberta por fotografias in- fotointerpretação florestal. Ver fotointer-
dividuais ou faixas de vôo. pretação.
fotointerpretação para uso da terra. Ver
fotointerpretação. Método de pesquisa e es-
tudos de assuntos ou temas relativos à crosta fotointerpretação.
terrestre, em seus aspectos físicos ou cultu- fotointérprete. Pesquisador que utiliza a
rais, mediante análise e interpretação de foto- fotointerpretação. ·
grafias aéreas, como um resultado da com- fotolito. Pedra, ou mais freqüentemente,
binação do raciocínio dedutivo e indutivo.
chapa de metal com imagem fotolitográfica,
Aspectos referentes à geologia, à geografia
para impressão ou transporte; o positivo
econômica, por exemplo, dizem respeito, res-
pectivamente, à fotogeologia e à fotogeoeco- (filme), embora não seja uma denominação
nomia, ou ainda, denominadas fotointerpreta- ::.conselhada.
ção geol6gica e fotointerpretação geoeco- fotolitografia. Processo de impressão lito-
n6mica. gráfica, pelo qual a imagem é transferida

158
para a chapa, com o auxilio da fotografia, foto-radiograma. Imagem reproduzida a dis-
para posterior impressão pelo processo offset. t?mcia por transmissão de rádio.
fotomagnético. Relativo aos fenômenos mag- fotoscópio. Aparelho para exposição e am-
néticos devidos à ação da luz. pliação de fotografias.
fotomecAnico. Diz-se de qualquer processo foto-sensitivo. Diz-se do que é sensível qui-
de reprodução pela combinação de operações mica, ou eletricamente à ação de energia
fotográficas e mecânicas. radiante, especialmente a luz.
fotometalografia. O mesmo que fotolito- fotosetter. Aparelho para fotocomposição,
grafia. fabricação por "Intertype Company", firma
americana. Ver fotocomposição.
fotometria. Que trata da medida da inten-
sidade da luz. foto-silvicultura. Ver fotointerpretação.
fotômetro. Instrumento para medir a inten- fotossensível. Que diz respeito a substâncias
sidade luminosa, o fluxo luminoso, a ilumi- cuja. composição química é alterada pela
nação ou brilho pela comparação com um ação da luz.
modelo. fotossíntese. Processo quumco controlado
fotomicrografia. Reprodução fotográfica de pela luz, em virtude do qual se produz fé-
cortes ou lâminas microscópicas. cula e açúcar nas folhas verdes das plantas.
fotomontagem. Imagem obtida pela combi- fotosfera. Superfície luminosa do Sol.
nação, entre si, de duas ou mais fotografias,
fotostático. Ver fotocópia.
novamente fotografadas depois desta com-
posição. fototeca. Seção de uma biblioteca ou mapo-
fotomultiplicadora. Máquina usada em lito- teca onde se guardam fotografias.
grafia para a repetição,. a distâncias deter- fototelegrafia. Reprodução de imagens a
minadas e exatamente iguais, de um original distâncias por meio do fio elétrico.
que se deseja transportar certo número de
vezes na mesma chapa. fototeodolito. Instrumento de rastreio foto-
gráfico que registra em cada filme o objeto,
fóton. Partícula elementar que é um quan- o azimute e o ângulo de altura do seu eixo
tum de irradiação. ótico, no instante da observação.
fotonefógrafo. Aparelho para produzir uma
fototipia. Processo de impressão plana em
série de fotografias estereoscópicas simultâ-
que a superfície de impressão é constituída
neas de uma nuvem a fim de ser determi-
em geral de um vidro coberto de gelatina
nada a sua altura e velocidade.
bicromada, correspondendo os bancos às par-
fotopedologia. Ver fotointerpretação. tes não isoladas, e umedecidas a fim de se-
fotoplástico, confecção de. Processo de rem preservados da tinta oleosa.
preparação de um negativo para poder ser foto-trAnsito. Ver foto-alidade,
reproduzido por exposição por contacto. Par-
tes da camada fotograficamente opaca são Foucault, Jean Bernard Léon ( 1819-1868).
remoVidas duma superfície transparente por Físico francês, célebre por seus trabalhos e
meio de ferramentas especiais concebidas experiências cientificas, incluindo o chamado
para este fim. · pbululo que tem o seu nome.

fotoplástico gravado. A superfície de grava- Fourcado. Ver estereogoniômet!o.


ção onde a operação destinada à reprodução foz. Boca de descarga de um rio, no mar,
foi concluída. Também chamada chapa gra- num lago, ou em outro rio. Classifica-se em
vada. estuário e delta.

159
fração representativa. A escala de uma car- fraturamento. Ver diáclase.
ta ou mapa expressa pela· fração ·ou razão freático. Relativo à águà interior.
que relaciona uma distância na carta com
free-way. · Rodovia. ou viaduto construído
a mesma distância no terreno.
para evitar cruzamento ou área · congestio~· ·
Fragmenta historicorum Graecorum. Auto- nada do trânsito. Ver viaduto.
res; Konrad e Theodore Müller ( 1848-1853 ). French neptune and its various editions, The.
fralda. O mesmo que sopé, falda. (in Amerlcan Book Collector). Autor: Ho-
ward M. Chapin {1932).
frame of the ancient Greek maps, The.
With a discussion of the discovery of the frente. Limite entre duas massas de ar de
sphericity of the earth. Autor: William A. temperaturas diferentes, e que se movem
para as zonas de baixa pressão.
Heidel ( 1937).
frente estacionária. Tipo de frente semi-es-
Franco de Almeida Serra, Ricardo ( sec.
tacionária que se movimenta lentamente, com
XIX). Engenheiro militar, geógrafo e cartó- uma velocidade inferior a 10 km/h.
grafo.:Ctnógrafo, autor de um mapa de Mato
frente fira. Aquela que se .desloca de uma
Grosso. Ver PrBmio Ricardo França.
região mais fria para uma mais quente, im-
FraDklin, John ( 1786-1847). Explorador in- pulsionada por uma massa de ar fria.
glês. frente oclusa. Junção das partes frias e
fratura. O mesmo que diáclase. quentes de uma frente, e que pode ter mo-
vimento rápido ou lento dependendo do ca-
vado de sua ondulação ao iniciar-se a for-
mação da oclusão.
frente quente. Aquela que se desloca de
uma região mais quente para uma mais fria,
impulsionada por uma massa de ar quente.
frente tropical. Faixa de pressões com as
mesmas características de zona de conver-
gência situada sobre a zona eq~atorial.
freqüência. Repetição de fatos ou de ele-
mentos.
freqüência absoluta. Núniero de elementos
de uma classe ou número de ·vezes que um
determinado atributo aparece entr.e os ele•
mentos de um conjunto;
fre'qüência relativa. Quociente da divisão da
freqüência absoluta de uma classe e a fre-
qüência total.
Fresnel, Augustin Jean ( 1788-1827). ótico
e geômetra francês.
Acima está um bloco-diagrama mostrando um ter- Frisius, Gaemma: ( 1508-1555 ), Cartógrafo
reno fraturado e abaixo um detalhe topográfico
(com reletlo sombreado) de uma área bastante
flamengo, lançou, em 1525, a idéia da trian-
fraturada . gulação e, em 1530, construiu um globo fa-

1~0
moso. Escreveu "De principius astronomiae et ctsao são abertos nas margens do material
cosmographiae" em 1530. cartográfico (filmes, foto plásticos etc. ) , an-
tes do seu uso verdadeiro. O registro exato
do material pode ser aperfeiçoado com a
introdução de parafusos através dos furos,
assegurando, deste modo, o registro preciso
de detalhe.
fuma. Cavidade que aparece na encosta dos
barr&.ncos, formado geralmente pelo acúmulo
de blocos de origem glaciária ( morainas), ou
de desmoronamentos, ou ainda, por dis-
solução.
furo. Braço d'água que liga um curso
O mundo na Cosmografia de Peter Apian, editada d'água a outro, ou a um lago, ou ainda, pela
por Gaemma Frisiut, em 1530. montante da foz, ao curso d'água em que
deságua. Comum na Amazônia.
Frobisher, Sir Martin ( 1535-1594). Navega- furos de registro. Orifícios abertos no ma-
dor inglês. terial de gravação ou de reprodução desti-
fronteira. Linha de demarcação entre uni- nados a uma união por meio de parafusos
dades políticas ou geográficas contíguas. rígidos, a fim de assegurar o registro das
fronteira artificial. Estrema formada por li- diferentes chapas de um mcpa.
nhas imaginárias, sem atender à topografia. fusão. Mergulho, no cérebro, de duas 'ima-
fronteira morta. Linha estável, sem nenhu- gens em uma, dando a impressão de solidez
~a alteração. e profundidade.

fronteira natural. Linha formada por aci- fusão estereoscópica. Processo mental que
dentes ·geográficos. combina duas imagens perspectivas de um
objeto da retina, e dá uma impressão men-
fronteira viva. Linha que está sob tensão, tal de um modelo tridimensional.
móvel.
fuso. 1. Zona delimitada por dois meridia-
Frost, Edwin Brant ( 1866-1935). Astrôno-
nos. 2. Parte de um globo delimitada por
mo americano. dois semicírculos.
Froschauer, Christoffel ( séc. XVI). Cartó-
fuso da UTM. Zona de projeção delimitada,
grafo suíço.
no caso da projeção UTM, por dois meri-
Fulton, Robert (1765-1815). Engenheiro e dianos cuja longitude difere de seis graus,
inventor americano. e por dois paralelos de latitudes 80° norte
function of geodesy in surveying, The. (in e sul.
Military Engineer). Autor William Bowie
fuso horário. Cada um dos 24 fusos esfé-
(1924).
ricos, de 15° ou uma hora de amplitude
fundiário. Relativo a terrenos rurais. em que foi dividida convencionalmente a
funicular. Caminho de ferro para regiões superfície terrestre, com a finalidade de es-
muito íngremes, e que funciona por meio tender a toda ela o tempo universal.
de cremalheira. Fust, Johann ( 1410-1465). Ourives de Mo-
furação de registro. Método em que um gúncia, contribuiu, com Gutenberg, para a
sistema de orifícios determinados com pre- invenção da imprensa.

161
G
G. Símbolo de cômputo da gravitação Galerie agréable du monde, La. · Compila-·
(6,670). ção de Pieter van der Aa ( 1729).
gabarito. 1. Molde ou guia, em geral feito Galileo. His life and work. Autor: John J.
de plástico, metal ou papel, e usado para Fahid ( 1903).
dar forma ou localizar uma área. 2. Dispo- Galileo-Santoni. Fabricantes, na itália, de
sitivo usado em triangulação radial para instrumentos e equipamento fotogramétrico.
substituir uma fotografia aérea; esse gaba- Galileu, Galilei ( 1564-1642 ). Matemático,
rito proporciona um registro das direções físico e astrônomo italiano. Descobriu a lei
dos raios da fotografia. da queda dos corpos. Inventou o termôme-
gabarito de hachuras. Gabarito utilizado tro e a balança hidrostática. Construiu a
para o traçado das hachuras. primeira luneta astronômica.
gabarito para coordenadas. Lâmina com
um·a série de pontos perfurados, e que se
destina à marcação de cruzes em uma rede
de coordenadas.
Gal. Unidade de aceleração no sistema
CGS que corresponde a uma aceleração de
um centímetro por segundo ao quadradó.
Utilizada na medida da aceleração da gra-
vidade.
galão. Medida de capacidade equivalente a
4,546 1. ou 5,546 1. (RU) e 3,7853 1.
(EUA).
galáxia. Nebulosa que se encontra fora da
Via-Láctea.
galeria, mata de. Faixa de vegetação arbó-
rea ao largo dos cursos d'água em regiões
de vegetação de savana, como o cerrado,
por causa da maior umidade do solo nas
margens dos rios.

Gallleu Galileí, que descobriu os satélites de


Júpiter.

Galle, ]ohann Gottfried (1812-1910). As-


trônomo · alemão.
Croqui de um relevo ondulado e uma floresta-ga- Gallois, Evariste ( 1811-1832). Matemático
leria, tfpica do cerrado do Planalto Central. francês. O seu conceito do "grupo de ope-

163
rações" foi o ponto de partida da teoria o comando da frota que, em 8 de julho de
atual das funções algébricas. 1497, largou do Tejo em demanda da lndia,
aonde chegou em 20 de maio de 1498.
Gallup, George Horace ( 1901- ). Esta-
tístico norte-americano. O instituto que tem ~- - ---

o seu nome ocupa-se em sondagem de opi-


nião pública.
Galton, ogiva de. Representação gráfica
própria das distribuições de freqüência, e
constituída por uma poligonal ( ou curva a
ela adaptada), tal que o vértice da ordem
i + 1 tem por abcissa o limite superior
ou inferior) da classe de ordem i e, por
ordenada, a · soma das freqüências desde a
que toiTesponde ao valor mais baixo (ou
mais alto) -da ordem de classificação até,
iD<:lusive,· a · que corresponde à classe de
ordem i. O mesmo que polígono (ou curva)
integral.
galvanografia. Processo de gravura em que
um desenho, traçado com tinta isolante
numa placa de cobre prateado, adquire rele-
vo ao ser submetido a um banho galvânico
especial.
galvanoplastia. Arte de aplicar uma cama-
da de metal aderente sobre uma superfície
mediante a pilha galvânica.
galvanoplasticotipia. Processo que possibili-
ta a feitura de um clichê galvânico, para · ·· ·---~·J
impressão tipográfica, a partir. de um relevo O ll•ande nave!lador Vasco da Gama.
da gelatina bicromada obtido pela fotografia
e tratado numa solução de sulfato de cobre.
galvanotipia. Reprodução em galvanoplastia
de um clichê tipográfico.
gama. Milésima parte do miligrama, medi-
da numérica de contraste na revelaçllo de
um negativo.
~~~ ';_ '•
gama -da emulsão. Variação de contraste da

·-· -- ·--··-~~:~~
mai!)r ou menor passagem da luz num nega-
tivo· fotográfico.
··-
g~!lla de. cores. Ver escala de cores.
Em linha cheia estlfo as t>ia:!Bnl de V atco da Gama.
gama de densidade. Ver faixa de densidade.
Gama, Vasco da (1516-1542). Célebre na- Gannett, Henry (1846-1914). Geógrafo, car-
vegocdot- portugués. Dom Manuel confiou-lhe tógrafo e estatístico americano.

164-
garganta. Passagem apertada e profunda de geleira alpina. Geleira de montanha ou de
um vale. vale.
garrafa. Medida de capacidade equivalente geleira continental. Espessa camada de ge-
a 0,666 I. lo continental que cobre todas as formas
Gascoigne, William ( 1612-1644). Inventor do relevo, como na Groenlândia. O mesmo
que inlandsis.
inglês do micrômetro.
Gell, Sir William (1777-1836). Arqueólogo
Gasser. ·Engenheiro alemão, desenvolveu, a
inglês.
partir de 1915, os aparelhos fotogramétricos
de dupla projeção. Gemma Frisius, bis method of deterrnining
differences of longitude by transporting time-
Gauss, Carl Friedrich ( 1776-1855). Extra-
pieces ( 1530 ), and his treatis~ on triangula-
ordinário matemático, considerado "o Mozart
tion (1533). Autor: Alexander Pogo (1934-
da matemática". Foi o primeiro diretor do
35).
Observatório de Gottingen. Pelas suas pes-
quisas em eletricidade, é homenageado pela Génealogie du géographe Abraham Ortelius,
palavra "gauss", unidade de magnetismo. La. (in Bulletin de la Soe. Roy. de Geog.
d'Anvers). Autor: Marie N. J. P. Genard
Gauss, curva de. Lugar geométrico dos pon-
(Antuérpia, 1881).
tos cujas coordenadas obedecem à equação
h General atlases and charts of the sixteenth
y =~ e - h2 x2, em que h é uma and seventeenth centuries, The. Autor: Jus-
constante característica de cada série de tin Winsov ( Boston, .1886). . .
observações, a que se chama módulo -de general atlases of geography ( ancient and
precisão ou, simplesmente, precisão. Coincide modem) in the New York Public Library
com o que se chama curva normal de fre- (in Bulletin of the N. Y. Publ. Lib. ), 1900.
qüência, a qual tem forma de sino. O mesmo General Cartography. Autor: Erwin Raisz
que curva dos erros acidentais. ( 1938). Foi traduzida para o português.
Gauss·Cholesky. Algoritmo para a resolução generalização. Adaptação dos elementos
de um sistema de equações lineares simé- qualitativos e quantitativos a uma carta deri-
tricas com matriz definida positiva, chamado vada (em escala menor), por meio da seleção
também método da raiz quadrada, ou de e simplificação de detalhes oriundos da carta
Cholesky-Ranachiewicz. Consiste na decom- básica originária. ·
posição da matriz de equações normais no
generalização automática. Generalização efe-
produto de duas matrizes triangulares, uma
ttiada por tratamento automático da infor-
das quais é transposição da outra.
mação. O mesmo que generalização algo-
Gautier de Metz. Autor medieval do mapa- rítmica.
mundi T-0.
generalização conceitual. Generalização que
GCT. Greenwich civil time (Hora Civil de
transforma o modo de representação de um
Greenwich).
fenômeno para responder a um novo con-
Ged, William ( 1690-1749). Inventor esco- ceito ou a uma alteração do nível de obser-
cês da estereotipia. vação.
Gee. Instrumento eletrônico inglês para me- generalização estrutural. Generali~ação que
dir distâncias. conserva o modo de representação e de im-
geleira. Massa de gelo formada em regiões plantação de um fenômeno, pela esquema-
onde a queda de neve é superior ao degelo. tização da sua estrutura original.

165
genesis of Warb!Jrton's map of Yorkshire, nação da:s coordenadas astronômicas ·e geo-
1720 (in Thoreaby Society's Misoellanea). désicas de pontos fixos com a finalidade de
Autor:· W. B. Crump (1948). proporcio~r o apoio para levantamentos de

Gengis Khan ( 1162-1227), Conquistador ordem inferior tendentes à construção da


tártaro, fundador do primeiro Império Mon- carta precisa da superfície da Terra.
gólico.
Genshy, Nagakubo (século XVIII). Tam- E L E l\1 E N T O S
bém chamado Sekisui, cartógrafo japonês.
geo. Prefixo que indica a ou pertencente à
Terra. GEODESIA.
geobotAnica. Ciência que estuda as relações PARA : uso Dos DI se 1PU Los
entre a vida vegetal e o meio terrestre. IJ .\

Geoceiver (Geodetic Receiver). Estação por- ACADEliiA RE,\L . lfiLITAR


tátil de rastreamento de satélites de alta pre- DESTA C-ORTE,
cisão. ORDI:!I>A~O~
geocêntrico. Relativo ao centro da Terra; p.,.
medido a partir do centro da Terra. MA~JEI. FEilRlllU f.II:; AB.~f!JD Ct'I~UJlfn·.r.

geocentrismo. Teoria ou crença de que a ,.,,,,,, .M4r J,, Rt"l c,,, t!:. Er.;t~~,;., , , Ltn-
Terra é o centro do Universo. ,, J11 fi.Jrlt. t:~U t!.1 llftl"'~ ,f,.,.·••,••
geociclico: Relativo à rotação ou revolução
da Terra.·
Geociências da Universidade do Estado do
Rio de Janeiro ( UERJ), Instituto de. Insti-
tuição de ensino superior que se destina à
formação de profissionais de CMncias da
Terra. Acha-se estruturado em cinco depar-
tamentos: a) Geografia, b) Cartografia,
c) Geologia e Geofísica, d) Oceanografia, 1l l O D F. .T A ;o.;'. E IR O.
e) Hidrologia, f) Climatologia e Meteo- NA DtrRF>~.'{O RE(li,\ •. M. :;crc:.'x\'.

rologia. Estão em implantação os cursos de P" ,,, !~.., .lc S. A. R.'


Geofísica, de. Hidrologia, bem como o De- Interessante mànual de Geoderia, para uso dO&
partamento de Climatologia e Meteorologia. di•cípulo• d4 Academia Real Militar, em 1815.

geóclase. Fenômenos de fraturação, falha-


mento, xistosidade e diaclasamento; fratura geodésia astronômica. Raino da geodésia
ou falha de grande dimensão, que afeta a que estuda a determinação da posição de
crosta em toda a sua extensão. pontos na superlíde terrestre e o azimute de
direções que partem dos mesmos, mediante
geocronologia. Sistema e divisões do tempo,
observações e medições realizadas em corpos
usado em geologia.
celestes naturais. Ver astronomia geodésica.
geodésia (ou geodesia). Ciência que trata
da determinação do tamanho e figura da geodésia celeste. Ver geodésía espacial.
Terra e da intensidade do seu campõ gravi- _geodésia dinâmica. Ramo da geodésia que
tàcional. Em seu ãspecto prático conduz as através da repetição dos diferentes trabalhos
medições e cálculos necessários à determi- geodésicos, em intervalos de tempo conve-

166
nientes, estabelece as alterações que produ- Geodesy and geophysics at Madrid (in Geo-
ziram os fenômenos físicos na .superfície ter- graphical ]ournal). Autor: John F. Hayford
restre. ( 1924}.
geodésia espacial. Chamada igualmente geo- Geodímetro. Instrumento de fabricação sue-
désia Pi?' satélites, é o conjunto de técnicas ca para mediçiio geodésica, baseada no prin-
que levam à determinaçiio das harmônicas cípio da velocidade da propagação da luz.
do potencial terrestre ou às posições das
geodinâmica. Ver tect6nica.
estações em que se realizam as observações
de satélites. geodinâmico. Relativo às forças ou proces-
sos com respeito à Terra.
geodésia física. Aplicação da geodesia em
seus diversos ramos ao estudo e determinação Geodolito. Instrumento baseado nos raios
do campo de gravidade da Terra e suas '1aser" destinado à medida de distâncias.
irregularidades, assim como das correções a geofísica. Ramo da física experimental que
que estas dão origem. estuda a estrutura, composição e desenvol-
geodésia geométrica. O ramo da geodesia vimento da Terra e espaço exterior imediato.
dedicado ao delineamento e resolução dos Classicamente a geofísica se relaciona com a
problemas geométricos que se apresentam natureza dos acontecimentos físicos na su-
perfície terrestre e abaixo dela, utilizando a
nesta ciência.
geologia, a oceanografia, a geodesia, a sismo-
geodésia gravirnétrica. Ciência que utiliza logia, a hidrologia e o magnetismo, entre
as medidas e características do campo gra- outras ciências. Os métodos da geofísica têm
vífico terrestre, bem como as teorias relacio- sido aplicados com sucesso na identificação
nadas com o mesmo. de estruturas geológicas subterrâneas e na
geodésia intrínseca. Desenvolvimento parti- pesquisa de estruturas de tipo particular,
cular da geodésia, em que as posições das como as relacionadas a campos petrolíferos,
estações se definem por suas coordenadas aqüíferos · e mineiros.
intrínsecas, dependentes da posição das suas &eofísico. Engenheiro especialista em estu-
verticais no espaço. dos geofísicos.
geodésia tridimensional. A que se caracteri- geognosia. Conhecimento da estrutura da
za pela eliminação do uso de superfícies de parte sólida da Terra, da sua composição
referência e intermediárias utilizadas nos e das suas rochas.
métodos geodésicos clássicos e modernos, e geogonia. Ciência ou teoria da formação da
o emprego de quantidades observáveis ape- Terra.
nas em um sistema cartesiano de coorde-
geografia. Ciência que estuda a distribuição
nadas.
dos fenômenos físicos, biológicos e humanos
geodésica. A linha mais curta entre dois na superfície da Terra, as causas dessa dis-
pontos quaisquer de uma superfície mate- tribuição e as relações locais de tais fenô-
maticamente definida. A geodésica é uma menos.
linha de curvatura dupla, e se a superfície
Geografia, de Karl Ritter ( 1822-1859).
é um elipsóide, ela se estende entre duas
Obra fundamental, em que pela primeira vez
secções normais. O mesmo que linha geo-
se marcou, num vasto quadro, a conexão ínti-
désica.
ma que existe entre as duas ordens de fatos
geodésico. Relativo à geodésia. físicos e humanos.
geodesista. Engenheiro especializado em es- Geografia, de Estrabão ( sec. I d.C. ) • Gran-
tudos geodésicos. de ·obra histórica, descritiva e estatística so-

167
,
bre o mundo antigo, especialmente o mundo géographes allemands de la Renaissance, Les.
Autor: L. Gallois ( 1890.
t
meC:iiterrâiÍeo: ·'.
Geografia, de Ptolomeu (sec. II d.C.). A géographes des souverains qui régnerent .en
obra mais importante de geografia matemá- Belgique, 1550 à 1790, · Les. (in Bulletin de
tica ou de cosmografia. la Soe. de Geog. d'Anvers). Autor: Joseph
J. H. Vandermaelen (Antuérpia, 1882).
Geographia (de Ptolomeu). Tradução de
E. L. Stevenson ( 1932).
geographic I ore of the . time of the crusades,
The. Autor: John K. Wright (1925).
geographical activities of the Casa de la
contrataci6n, The. (in the Annals of the As-
sociation of American Geographers). Autor:
Edward . L. Stevenson ( 1927).
geographical directory: or, a plan guide to
the understanding of globes and maps, A.
O Mundo na Geografia (Uim 1482) dB Autor: Robert Fage ( 1677).
Ptalomeu.
Geographical Review. Publicação trimestral
de cartografia e de geografia da American
Geografia do Brasil. Obra editada pelo
Geographical Socíety of New York.
IBGE, e organizada por vários dos seus ge6-
grafos. l1: dividida em cinco volumes, cada Géographie ancienne des Caules. Cartes Géo-
um versando sobre cada uma das cinco re- graphiques. (in Bibliotheque H istorique de
giões do País. la France). Autor: Jacques Le Long (1798).
geografia econômica. Estudo das relações Geographie der griechen und rõmer von den
entre os· fatores físicos do meio, com as con- frühesten zeiten bis auf Ptolemiius. Autor:
dições econômicas das ocupações produtivas Friedrich A. Ukert (1816-1846) .
e a distribuição do que se produz.
Géographie des .Grecs analysée. .t\.utor: Pas-
geógrafia humana. Ciência do homem e cal F. Gossellin ( 1790).
suas relações com o meio.
Geographie des Ptolomiius, Die. Autor: O.
geografia matemática. Parte da geografia Cuntz (1946).
física que estuda a Terra em suas relações
Géographie du moyen Age. Autor: Joachim
com os outros astros.
Lelewel (Bruxelas, 1850-52).
geografia política. Parte da geografia huma-
Géographie ecclésiastique de la F rance (in
na .que estuda a situação, limites, formas de
Bibliotheque Historlq~ de la France). Au-
governos e relação entre os estados.
tor: Jacques Le Long (Paris, 1768).
Geografia Universal, de Elisé Reclus. Ver-
Geography of Strabo, The. Tradução ingle-
dadeiro monumento geogtáfico, em que o
autor estuda ao mesmo tempo a constituição sa de Horace Leonard Jones, em 8 volumes,
do solo, as suas produções e os costumes 1917-1933.
dos seus habitantes. geo-hidrologia. Ciência que estuda a ocor-
ge6grafo. :Especialista em estudos e ·pesqui- rência, distribuição e movimento da água
sas googi'áficas; abaixo da superfície da terra;

168
geo-história. História da Terra e da sua evo- geometria: Ciência que estuda as relações,
lução, desde a origem até o seu estado atual. propriedades e medidas de sólidos, áreas,
O mesmo que geist6ria. linhas e ângulos.
geóide. A superfície equipotencial que mais geometria analítica. Parte da geometria que
aproximadamente coincide com a superfície estuda as propriedades das figuras geomé-
média dos mares, livre de perturbações, es- tricas mediante relações algébricas (sistemas
tendida em forma contínua através dos con- de coordenadas).
tinentes. ~ comumente utilizada na geologia geometria descritiva. Parte da geometria
ciássica como a forma da Terra em primeira
que estuda as figuras geométricas espaciais
aproximação (forma física da Terra). O
( sólidos geométricos) mediante suas proje-
geóide é a superfície de referência para as
ções sobre dois planos perpendiculares.
observações astronômicas e para o nivela-
mento geométrico. geometria euclidiana. Parte da geometria,
que inclui no corpo de seus axiomas funda-
geóide astrogeodésico. Geóide obtido me-
mentais o postulado de Euclides (ou das
diante perfis geóide-elipsóide deduzidos da
paralelas ) .
comparação de coordenadas elipsoidais com
as respectivas astronômicas em cada estação geometria geodésica. Geometria na superfí-
considerada. cie da Terra na qual desempenha o papel
de linhas retas na geometria plana de Eu-
geóide compensado. Ver cogeóide.
clides.
geóide gravimétrico. Uma aproximação do
geometria métrica. Parte da geometria que
geóide determinada a_·partir de. observações
estuda as propriedades gráficas das figuras,
gravimétricas.
isto é, as que se referem aos conceitos de
ge6ide regularizado. Ver coge6ide. forma ~ posição.
geologia. Ciência que estuda a estrutura da geometria plana. Parte da geometria que es-
crosta terrestre, seu modelado externo e as tuda as figuras geométricas em uma di-
diferentes fases da história física da Terra. mensão.
Geological Survey. órgão norte-americano, geometria projetiva. Parte da geometria que
mantido pelo Departamento do Interior para estuda as propriedades das figuras geomé-
a produção de cartas topográficas e geoló- tricas, baseada em duas operações funda-
gicas. mentais: projeção e secção.
geólogo. Engenheiro especialista em estudos geometria sólida. Parte da geometria que
e prospecções geológicas. estuda as figuras nas três dimensões. O
mesmo que espacial.
geomagnético. Relativo ao magnetismo ter-
restre. geometria transcendente. Parte da geome-
tria que utiliza o cálculo diferencial e in-
geomagnetismo. Parte da geofísica que es- tegral.
tuda o campo magnético terrestre, sua con-
geomórfico. Relativo à figura da Terra ou
figuração e sua; variações. à forma da sua superfície.
geomalismo. Tendência de um organismo geomorfogenia. Ciência que se ocupa da ori-
ao crescimento equilibrado de seus lados, de- gem das formas de relevo.
vido à influênc~a da gravitação.
geomorfologia. Ciência que estuda as for-
geômetra. 1. Pessoa que_. é versada em geo- mas do relevo, tendo em vista a origem,
metria. 2. Topógrafo. estrutura, natureza das rochas, o clima da

169
região e as diferentes forças endógenas e geostenografia. Método de anotação rápida
exógenas que, de modo geral, entram como (croqui), de dados topográficos ou geográ-
fatores modificadores do relevo terrestre. ficos numa caderneta ou mapa.
geomorfólogo (ou geomorfologista). Geó- geotermia. Calor interno da Terra.
grafo especializado em estudos e pesquisas geotermômetro. Termômetro especialmente
geomorfológicas. construído para medir as temperaturas sub-
geomorfometria. Medida das formas do re- terrâneas.
levo terrestre. Gérard de ]ode et son oeuvre. Autor: F.
geonomástico. Que se refere aos nomes das van Ortroy (1914).
localidades geográficas. Gerard Mercator: bis life and works (in
geopolítica. Ciência que se ocupa da de- ]oumal of the American Geographical So-
·pendência da política doméstica ou externa ciety, N.Y.). Autor: Elial F. Hall (1878).
de um povo com o meio físico. Gérard Mercator, sa vie et ses oeuvres. Au-
geopotencial. A soma do potencial gravita- tor: J, van Raemdonck (1869).
cional (atração) e do potencial centrífugo. geratriz. Fração ordinária que, convertida
A função cuja derivada parcial em qualquer
em decimal, dá origem a uma dízima perió-
direção dá o componente da gravidade nessa dica.
direção. ·
geratriz (de uma superfície). Linha (reta
geoqwuuca. Estudo da composição química ou curva) que, deslocando-se no espaço,
das mudanças químicas na crosta da Terra. descreve esta superfície.
georama. Globo oco em que na superfície
geratriz (de um cone de revolução). Hipo-
côncava está representado um mapa do
tenusa do triângulo retângulo gerador deste
mundo, a fim de ser examinado da parte cone.
interna.
geratriz (do cilindro de revolução). Lado
GEOREF. Sistema mundial de designação do retângulo gerador paralelo ao eixo de ro-
das posições geográficas com o emprego de tação.
sinais alfanuméricos. Deriva de "The World
GEOgraphic REFerence System." Gerhard Mercator und die Geographen unter
seinen Nachkommen. Autores: H. Averlunk e
Georg Hoefnagel and the Civitates orbis ter- J. Müller-Reinhardt (1914).
rarum (in Maso Finiguerra). Autor: A. E .
Popham ( 1936 ). Gerhard Mercator ( 1512-94) zum 450. Ge·
hurtstag (in Duisburger Forschungen. V.).
geoscopia. Conhecimento da Terra, crosta, Autor: M. van Durme (1962}.
ou solo, através de inspeção.
German geographers and German geography
geosfera. A porção sólida da Terra. (in National Geographic Magazine). Autor:
geosselênico. Relativo à Terra e à Lua. Martha K. Genthe (Washington, 1901).
geossinclinal. Depressão alongada onde os Germanus, Donnus Nicolaus (século XV).
sedimentos, por efeito da subsidência, acar- Autor de três versões manuscritas da "Geo-
retaram um afundamento progressivo no de- graphia" de Ptolomeu respectivamente, 1466,
correr dos tempos geológicos, permitindo, 1467 e 1468.
assim, a acumulação de grandes espessuras
Germanus, Henricus Martellus (século XV).
de materiais. Autor de uma versão da Geographia de Pto-
geostática. Equilíbrio da Terra. lomeu.

170
Geschichte der geographie. Autor: Konrad giroscópio. Aparelho inventado por Foucault
Kretschmer (1912). para provar experimentalmente o movimento
Geschichte der Kartographie, Die. Autor: de rotação da Terra, e que hoje tem inú-
L. Bagrow ( 1951). men:.s aplicações, inclusive a orientação dos
navios.
Geschichte der wissenschaftlichen erdkunde
der griechen. Autor: Gottfried Bernhardy glaciação. Formação de glaciais em uma
( Berlin, 1822). determinada região e em diversas épocas da
história física da Terra.
Geschichte d~s deutschen Buchhandels. Au-
tor: F. Kapp (1886). glacis. Talude de fraco declive.

Geschiednis der Kartografie van Nederlan- Glaisher, James (século XIX). Meteorolo-
den. Autores: S. J, Fockema Andreae e B. gista britânico que, entre 1862 e 1866, rea-
lizou 28 ascenções em balão, muitas delas por
van't Hoff (1947).
conta da Associação Britânica para o Pro-
Gilbert, Humphrey ( 1589-1583). Navegador gresso da CMncia. Chegou a atingir cerca de
e explorador inglês. 10 000 metros.
Gillot, Firmin. ( 1820-1872). Litógrafo fran- globe géographique de l'observatoire de Pa-
cês, inventor do gilotipo. ris, Le. (in Revue Scientifique, Paris, 1887).
Gintl, Wilhelm Julius ( 1804-1883 ), Inven- Autor: Ernest Maindron.
tor e telegrafista austríaco. globes, celestial and terrestrial, The. Autor:
Giorgi (sistema). MKS. Augustus de Morgan ( 1845).
Giraldus de Barri ( Cambrensis) ( 1146- globo. Representação cartográfica numa es-
1220). Cronista e topógrafo inglês. fera. Tanto serve para a representação da

A representação cartográfica plana de um globo, antes da montagem na esfera.

171
Eis aqui o famo•o globo de Martin Behaim, de cerca de 1491, o mais antigo de todos.

Terra como dos outros corpos celestes, e Glossário de Termos Técnicos em Cartogra-
airida do espaço celeste. fia, Hidrografia e Geodesia do Departamento
globo em fusos. Representação cartográfica de Defesa dos Estados Unidos. Obra editada
da superfície terrestre, recortada em fusos de em 1973 (3.a edição), com mais de 6.000
uma parte ou de toda superfície da Terra. termos definidos.
globo em relevo. Globo com a representa- glossary of geographical terms (in An Index
ção do relevo terrestre, sendo o exagero ver- to the United States of America). Autor:
tical bastante acentuado. Malcolm Townsend-Boston, 1890).

globo luminoso. Globo executado com mate- gnaisse. Rocha cristalofiliada com os mes-
rial translúcido iluminado no interior. m~s elementos do granito (quartzo, feldspa-
tos e mica), porém orientados.
globos terrestres, estudo dos. Parte da car-
tografia que se dedica ao estudo e história gnômon. Diz-se do processo de determina-
dos globos terrestres. ção de azimute; o primeiro instrumento usa-
do para determinar o meridiano, a altura do
glossário. Ver também dicionário.
Sol e as horas do dia.
Glossário de Termos Cartográficos do IPGH.
Godfrey, Thomas (1704-1749). Matemático
Em preparo para ser editado em 1980, com
americano.
definições em quatro línguas: espanhol, in-
g'Us, franc~s e porlugu&. Godin (século XVIII) . Geodesista francês,
integrante da missão geodésica enviada pela
Glossário de Termos Geodésicos do IPGH.
França ao Peru, em 1736.
Edição em espanhol, de 1977, com mais de
900 termos definidos em espanhol e com goiva. Ferramenta sob a forma de formão
tradução (sem definição) em portug~s e com a extremidade cortante em forma de
ing'Us. meia-lua ou de ângulo, usada em xilogravura.

172
golfo. Porção de mar que entra profunda- mento que permite a determinação das posi- .
mente pela terra e cuja abertura é muito ções horizontais de linhas de visada, regis-
larga; depósito diamantífero no leito pro- trando graficamente as posições dessas
fundo dos rios ( MT). linhas.
Golovnin, Vasili Mikhaitovich ( 1776-1831). goniometria. Arte de medição de ângulos. ·
Navegador russo. goniômetro· refletor. Instrumento para me-
goma arábica. Substância obtida de acácias, dição rigorosa dos ângulos interfaciais de
usada como cola em todos os ramos das artes cristais por meio da medida em cada caso
gráficas. do ângulo através do qual o cristal deve
goma·laca. Resina vermelha extraída de vá- ser girado, de modo que um raio de luz
rias plantas. refletido num certo ponto por uma super-
fície do cristal, possa ser refletido para o
Gondvana. Região da India, no Decão, ao mesmo ponto por uma superfície próxima.
norte do Godaveri. Deu o seu nome a um
continente pré-histórico ( lndia, Austrália e Goodyear, Charles ( 1800-1860). Inventor
Madagascar atuais). americano.
goni6grafo. 1. Instrumento destinado a dar Gosnold, Bartholomew ( -1607). Nave-
graficamente qualquer ângulo. 2. Instru- gador inglês, descobriu o cabo Cod.
Gould, Benjamin Apthorp ( 1824-1896). As-
DEPAATMENT OF DEFENSE trônomo norte-americano.
gradação. Ver esbatimento.
gradiente. 1. Medida da declividade dum
terreno. ~ expresso geralmente como uma
relação, fração, porcentagem ou a tangen~e
do ângulo de indicação. 2. Relação de au-
mento ou diminuição de uma quantidade
relativamente a outra. 3. (meteorologia)
Expressão numérica da diferença de pressão
entre dois locais expressa em milímetros, ou
GLOSSARY a distância entre os dois lugares, expressa
OF em graus de latitude.
MAPPING, CHARTING, AND gradiente gravitacional. Mudança de acele-
GEODETIC TERMS ração da gravidade por unidade de distância.
gradiente termométrico vertical. Decréscimo
da temperatura em virtude das diferenças
de altitude ( ~ontado de 100 em 100 metros),
THIRD EDITION
JUNE um gradiente vertical. Variação da aceleração
da gravidade entre dois pontos no sentido
da vertical.
grado. 1. Grau de inclinação. 2. Unidade
...._.. ... de medida decimal de ângulo, equivalente
DEPARTNilNT OP DllPIINU a um ângulo central, cujo aro é 1/400 de
DEFENSE MAPPING AGEN'::Y TOPOGRAPHIC CENTER
WASHINGTON. D. C. IIDII
circunferência.
Fac-símile da capa do moderno glossário do De- gráfico. 1. (matemática) Representação de
partamento de Defesa dos Estados Unidos. uma função mediante uma curva ou uma

173
superfície, num sistema de coordenadas. gramagem. Valor que exprime o peso, em
2. Qualquer resultado cartográfico e foto- gramas, de um metro quadrado de deter-
gramétrico; tanto pode ser um mapa, um minado papel, servindo principalmente como
mosaico, ou até um filme, se produzido me- termo de comparação com outros papéis.
diante técnicas cartográficas. grande normal. Raio da curvatura da secção
gráfico cartesiano. Diagrama de coordena- normal perpendicular ao plano meridiano.
das retangulares representando as variações grande carte de Flandre de 1540 faite par
de uma função em relação a uma variável Gérard Mercator, La. (in Bulletin de la Soe.
por meio de uma curva. O mesmo que dia- Geog. d'Anvers). Autor: J. van Raemdonck
grama de curva. (Antuérpia, 1879-80).
grafite. Carbureto natural quase puro; o grandeur et de la figure de la terre, De la.
mesmo que plumbagina. Empregado na fa- Autor: Jacques Cassini (1718).
bricação de lápis. Grands et Petits Voyages of De Bry. Autor:
Conde de Crawford and Balcarres ( 1884).
grafômetro. Instrumento com que se medem
ângulos num terreno. granidor. Aparelho onde é colocada uma
chapa litográfica, a fim de que sua super-
fície fique despolida.

Aparelho para a granitação de chapas.

granitação ( ou granulação). Operação me-


cânica que consiste em transformar a super-
fície lisa duma chapa metálica de vidro ou
plástica numa superfície granulosa, pela
ação dum abrasivo, e destinada a litografia.
granito. Rocha eruptiva composta de três
Um graf<lmetro usado nos levantamentos do século
minerais essenciais: quartzo, feldspato, cal-
XVI. cário e mica.
granulação. Quantidade intrínseca de uma
gralha. Letra ou outro sinal gráfico inverti- emulsão fotográfica. Ver despolimento.
do ou colocado fora do lugar da composição granulometria. Especificação da dimensão
tipográfica. dos diâmetros dos materiais detríticos.

174
grão. 1. Unidade do sistema de pesos avolr- gravação a topo. Trabalho em obra xilográ-
dupois equivalente a 0,064798918 gramas. fica sobre madeira cortada no sentido per-
2. Diminuta partícula de prata resultante pendicular à direção das fibras.
da revelação de material sensível à luz após gravação a veia. Processo de gravação em
exposição. xilogravura, quando a madeira é cortada na
Graphice or the . . . Art of Drawing and Lim- direção das fibras.
ning. Autor: Henry Peachman ( 1612). gravação em cobre. Representação de uma
gratícula. Conjunto de linhas que se cortam imagem numa chapa de cobre em cavo, por
meio de buril ou de ponta seca, ou por
perpendicularmente, formando trapézios es-
ácido (água forte).
féricos, para a determinação da posição de
qualquer ponto na esfera. gravação em fotoplástico. Processo gráfico
que consiste em extrair, mediante uma fer-
gratícula (ótica). Retículo constituído por
ramenta, c;ei'tas partes de uma camada opaca
um conjunto de linhas gravadas em um vi-
que cobre um material de representação car-
dro transparente; escala do plano focal de.
tográfica, em geral em plástico.
um instrumento ótico para facilitar a medi-
ção de · objetos. gravação em negativo. Operação que consis-
te em efetuar traços numa camada opaca com
grau. Fração 1/360 do círculo (n/180 rad). a finalidade de se conseguir uma imagem
grau Celsius. Unidade da Escala Internacio- negativa.
nal Prática de Temperaturas. gravador. Especialista na gravação em fo-
grau de tintagem. Proporção da intensidade toplástico. Ver carrinho de gravação.
de uma cor em relação à cor de fundo. gravador de pontos. Aparelho mecânico ou
elétrico utilizado para a gravação de pontos.
grau geotérmico. Aumento de cerca de 30
graus centígrados por cada quilômetro de gravador de projeções. Instrumento de gra-·
profundidade em direção ao núcleo da vação concebido especialmente para marcar
Terra. o espaçamento uniforme de subdivisões re-
lativas a projeções cartográficas.
gravação. 1. Tratamento químico de uma
gravidade. A resultante das acelerações de
chapa litográfica a fim de torná-la não im-
gravitação e centrífuga causada pela rotação
primível, refratária à gordura, ou produzir
da Terra; é normalmente ao geóide em to-
a imagem eni chapas de água-forte profunda. dos os pontos e, em geral, a todas as su-
2. Operação realizada em fotoplástico. Ver perfícies equipotenciais. Pode ser determi-
gravaçdo em fotoplástico. nada por diversos métodos, como pêndulo
reversível, controle de tempo. de um corpo
que se move livremente sob a ação da gra-
vidade etc. O mesmo que gravidade absoluta.
gravidade normal. Gravidade causada pela
r-tração da Terra normal combinada com a
aceleração centrífuga devida à sua rotação.
gravidade observada. Valor da aceleração
da gravidade em uma estação, anterior a
qualquer correção. ·
Técnica de eravaçtlo em fotopldstlco, 1><>1 meia de
gt"avadot especial, com aeulha de ponta varlá"Jel, gravidade reduzida. Gravidade observada
denominado comumente carrinho. que foi reduzida ao geóide ou a outra super-

175
fície de referência mediante alguma das re- gravura. Documento obtido por processo de
duções da gravidade. gravação.
gravidade relativa. Diferença da gravidade gravura a aguaforte. Processo de gravura
entre sucessivas .estações, obtida pela obser- funda em que é utilizada a ação corrosiva
vação da variação de algum parâmetro ins- do ácido nítrico sobre partes desprotegidas,
trumental (períodos pendulares, deformação de uma chapa metálica recoberta de verniz
do sistema elástico de um gravfmetro etc.). de cera.
gravímetro. Instrumento utilizado para me- gravura a ponta seca. Processo calcográfico,
dir diferenças ou variações de gravidade. Em em que a superfície duma chapa metálica
geral os mais usados são os gravfmetros astá- é entalh:>da a mão, sem contudo, ser extraída
ticos e de pêndulos. a rebarba.
gravfmetro astático. Gravímetro que incor- gravura a talho doce. Processo calcográfico
pora algum principio construtivo de astati- em que a superfície duma chapa metálica
zação. é entalhada a mão, e onde é expelida a re-
barba.
gravímetro de pêndulo. Gravímetro que de-
termina a diferença da gravidade pelas va- gravura direta. Gravura feita a mão ou com
riações registradas dos períodos pendulares. o auxilio de aparelhos mecânicos, ~as sem o
auxílio de reagentes químicos.
gravímetro de registro contínuo. Gravíme-
tro que registra em um gráfico as variações gravura em relevo. Gravura que compreen·
de aceleração vertical a que se acha sub- de todos os procedimentos que resultam nu-
metido. ma matriz em relevo, para impressão tipográ-
fica, como xilogravura, linoleogravura, foto.
gravímetro estático. Gravímetro cujas indi- gravura.
cações estão baseadas na d!'formação de um
sistema elástico sob o efeito das variações da gravura funda. Processo em que a matriz,
gravidade. escavada, recebe a tinta nos entalhes que
representam a imagem, passando-a para o
gravímetro submersível teleguiado. Graví- papel mediante pressão do tórculo ou de má-
metro que é submerso até apoiar-se no fun- quinas especiais, chamadas calcográficas.
do de rios, lagos e mares, e cuja operação
é comandada à distância, do barco que o gravura planográfica. A que resulta numa
transporta. matriz plana, litográfica ou fototípica.

gravitação. Aceleração produzida pela mú- Greenwich. Localidade a este de Londres,


tua atração de duas massas, dirigida ao longo onde, por ordem de Carlos 11, foi construído
da linha que une os centros, e cuja gran- o Observatório Real em 1794. Atualmente, o
deza proporcional ao produto de suas massas observatório se encontra em outra parte de
é inversamente proporcional ao quadrado da Londres.
distância entre os referidos centros de massas.
gravitação. constante de. Constante newto-
niana de gravitação, sendo a constante g na
mt mo
fórmula F = G - - - , onde F é a força
r2
atrativa entre dois corpos de massas mt m.
expresso em gramas; r é a distância em cen-
tímetros entre os dois corpos e a medida
de tempo é o segundo solar médio. VIsta do Observatório Real em Greenwich. em 1785.

1.76
Greenwich: its history, antiquities, improve- groma. Instrumento romano de levantamen-
ments, and public buildings. Autor: Hensy S. to topográfico, responsável pelo padrão qua-
Richardson ( 1834). drangular nas demarcações de terra do Im-
Greenwich, Meridiano de. Linha inicial de pério Romano.
origem escolhida no Terceiro Congresso In-
ternacional de Geografia.
Greenwich, tempo civil de. Tempo médio
contado a partir de Greenwich, à meia-noite.
Greenwich, tempo solar de. Tempo solar
médio do meridiano de Greenwich adotado
como hora padrão mundial.
Gregory, }ames ( 1638-1675). Geômetra es-
cocês, inventor dos telescópios refletores.
grisado. Conjunto de traços paralelos, finos,
que, num clichê, reproduzem as áreas que
se desejam acinZentadas.
Detalhe de moderna carta topográfica italianct, onde
grisê. Esbatimento compreendido numa área, se observa o padrão quadrangular de demarcaçllo
obtido fotograficamente mediante o emprego da terra realizada há dois mi!Onios pelos gromatici
de máscaras. romanos.

Grundriss der frãnkischen Kartographie des


16. und 17. Jahrhunderts. Autor: W. Bona-
cker ( 1959).
grupo estelar. Agrupamento de estrelas em
t determinada região (o mesmo que cúmulo
I estelar).
I grupo étnico. Grupo de família da mesma
I descendência e da mesma tradição.
I grupo social. Agregado social que tem uma

H! H
entidade e vida própria, e se considera como
um todo, com suas tradições normais e ma-
teriais.
gruta. Cavidade de formas variadas que
I I I I
I f' aparece mais freqüentemente nas rochas cal-
1
I I 'I IL..--.=;- cárias. O mesmo que caverna.
~l-t_ . I
l-oE~ guache. Preparação opaca, à base de ma-

- I-~
__.J- .ç;
""".... --- -
I terial colorante, de água e cola, utilizada
para retocar negativos, corrigir senões, pin-
tura etc.
Guaíra. Antigo navio hidrográfico da Dire-
toria de Hidrografia e Navegação.
A Groma, aparelho usado na topografia romana,
responsável pelo padrão quadrangular elos Guide to Babylonian and Assyrian antiqui-
levantamentos do lmpbio. ties. Autor: Emest A. Budge ( 1922).
guide to the processes and schools of en-
graving, A. Autoria: Museu Britânico
(1923).

'J.t1CD1U. 9 · Guillaume. Ver invar.


Guillaume, Charles Edouard ( 1861-1938 ),
Físico suíço-francês.
. ·~ Gusmão, Alexandre de (1695-1753). Lite-
rato e diplomata brasileiro, a quem é cre-
ditado o sucesso do Tratado de Madri, de
1750. Ver Mapa das Cortes.
Gutenberg, Johann, cognominado Gensfleisch
( 1387-1468 ). Famoso pela invenção da im-
prensa. Diz-se, entret::nto, que já era conhe-
cida antes do seu nascimento. Associado a
Fust e Schroeffer, aperfeiçou o prelo e o
material de imprensa e melhorou a tipografia
mediante o sistema de tipos móveis.
Guyot. Diz-se da montanha submarina em
forma de cone truncado, de mais de 200 me-
tros de profundidade, cujo topo é numa pla-
tdorma topograficamente quase horizontal.
Guyot, Arnold Henry (1807-1844). Natura-
lista suíço, e geógrafo na América.

178
H
H. Súnbolo que, na classificação de Kõp- diando-se do alto das elevações e seguindo
pen, significa clima de montanha; símbolo de a direção do declive. Foi esse método inven-
henry (indutância). tado em 1799, pelo major alemão G.J.Leh-
h. Símbolo que, na classificação de Kõppen, mann.
significa quente e seco; símbolo da constante hachuras de escarpas. Hachuras tanto mais
de Planck ( 6,625 6); símbolo de h/2n curtas, aproximadas e espessas, quanto mais
( 1,054 50). íngreme for o terreno.
Haas, Wilhelm (1741-1800). Gravador suí- hachuras figurativas. Hachuras que visam a
ço, aperleiçoou o prelo manual e idealizou a
realçar a articulação e as características mor-
tipometria, que permite o uso de caracteres
fológicas do relevo, fugindo à representação
móveis na impressão de mapas.
topográfica.
habita~. Meio geográfico restrito em que vi-
ve uma sociedade. hachuriado. 1. Operação executada com ha-
churas, que permite a percepção da estrutura
do terreno. 2. Conjunto gráfico de estrutura
de traços paralelos de igual espaçamento.
hachuriado de águas paradas. Representa-
ção das águas paradas por meio de linhas ho-
rizontais paralelas.
hachuriador. Instrumento que permite o tra-
çado paralelo de linhas, cujo intervalo é de-
terminado mecanicamente.
Hakluyt, Richard (1552-1616 ). Historiador
e geógrafo inglês.
Hale, George Ellery (1868-1938). Astrôno-
mo americano.
Hall, Asaph ( 1829-1907). Astrônomo norte-
americano, descobriu os dois satélites de
Marte.
Hall, Charles Francis ( 1821-1871 ). Explo-
rador americano das regiões árticas.
Halley, Edmund (1656-1742). Astrônomo e
matemático inglês, célebre pelo descobrimen-
Velho mapa francM em que o relevo do terrerw to do cometa que traz o seu nome.
4 representado por hachuras.
Halley's earliest equal variation chart. Re-
hachuras. Método de representação do re- produzido em facsúnile. Autor: L. A. Bauer
levo mediante traços curtos cuneiformes irra- (Chicago, 1896 ).

179
Halley's first voyage: a joumal of a voyage Hanão. Navegador cartaginês que empreen-
made for the discovery of the rule of the · deu o périplo da Mrica por volta de 450
variation of the compass. . . 1699 and 1700, a.C., a serviço do Fara6 egípcio. Deixou Car-
Dr. - Registro de Alexander Dalrymple em tago em galés, levando cerca de 30 000 pes-
sua obra, de 1775, A Collection of Vo11ages. soas. Depois de passar pelas Colunas de Hér-
Halley's magnet variation charts (in Geog. cules ( Gibraltar) tomou a direção sul e che-
]o.um., Londres). Autor: Edward A. Reeves
gou ao golfo de Guiné, onde descobriu uma
ilha e um monte no continente, que deno-
( 1918).
minou Theon Ochena (o monte dos Cama-
halo. 1. Meteoro luminoso que se apresenta rões) .
sob a forma de um círculo colorido, e apa- Hand-book to county bibliography, Autor:
rece ao redor do sol ou da lua, quando o A. L. Humphreys (1917)
céu está encoberto de pequenas nuvens. 2.
Auréola ao redor de um ponto luminoso da Hand-Iist of catalogues and works of refer-
imagem fotográfica. cnce relating to carto-bibliography and sub-
jec~ for Great Britain and lreland, 1720 to
halo de difusão. Difusão dos raios nos grãos 1927. Autor: Sir H. G. Fordham (1928).
de prata na própria composição da emulsão
Hand list of the magnetic and electrical
do filme.
books in the library of Silvanus P. Thomp-
halo de reflexão. Reflexão dos raios lumino- son. Autor: Silvanus P. Thompson, Londres,
sos no verso de uma chapa de vidro. 1914.
halogeneto. Substância química que entra Hans Konrad Gygers Karte des kantons Zü-
na composição da emulsão dos filmes, e que rich von 1667. Autor: Eduard Imhof
é eliminada com o processo de fixação. (1944) .
Hamilton, Sir William Rowan ( 1805-1865). hansa. Liga comercial entre várias cidades
Matemático e astronômo irlândês. da Europa, na Idade Média.
Hardley, John (1682-1744). Astrônomo in-
glês.
hardware. O equipamento, em eletrônica,
usado em um sistema de computação. ];: com-
plemento do software.
harmonia de cores. Sensação visual agradá-
vel resultante da justaposição de cores.
harmonia (de uma carta). Qualidade de uma
carta em que os elementos gráficos têm har-
moniosa proporção entre si.
harmonização (cartográfica). Conservação
do caráter de uma região, através da redução
e generalização de um mapa de compilação, o
qual deve ser corretamente graduado nos
diferentes detalhes físicos e nomes.
Harold Whitaker Collection of County
Atlases, road-books & maps presented to the
O roteiro da notável viagem de Hanão ao longo University of Leeds. A catalogue, The. Au-
da costa africana, por volta do ano de 450 a. C. tor: H. Whitaker (1947).

180
Harrison, John (1693-1776). Mecânico in- hectare. Unidade de medida agrária equiva-
glês inventor do cronômetro. lente a cem ares ou a um hectômetro qua-
Harrison, William ( 1534-1593). Topógrafo drado.
inglês e cronologista. hecto. Prefixo equivalente a 100.
Harunobu (1718-1770). Mestre de estampa- hect6grafo. Duplicador de um original a
ria policrômica no Japão no século XVIII. álcool.
Hassler, Ferdinand Rudolph. O primeiro Hedin, Sven Anders (1865-1952). Explora-
Superintendente do Coast and Geodetic Sur- dor sueco na Ásia.
vey.
height finder. Aparelho fotogramétrico para
haste. O paralelepípedo que constitui o ti- medir desníveis pelo princípio da paralaxe
po, exceto a parte superior, em relevo, de"
estereoscópica.
nominada olho.
helicóide. Conóide gerado por um raio do
Hauck. Autor alemão de uma teoria epipo-
lar, e construtor do perspect6grafo. cilindro, sobre o qual está traçado a hélice.
Hauslab, Franz Ritter von (1789-1883). heliocêntrico. Relativo ao centro do Sol co-
Cartógrafo alemão. Foi quem introduziu, em mo origem.
1842, o sistema das cores hypsométricaa. heliografia. Processo de reprodução por con-
Hayes, Issac Israel ( 1852-1881 ). Explora- tacto em que o modelo é intercalado entre
dor ártico americano. a fonte luminosa e um papel sensibilizado
por substâncias além dos sais de prata, efe-
Hayford. Ver Elipsóide Internacional de Re-
tuando-se a insolação através das partes trans-
ferhlcia.
lúcidas do modelo.
Hearne, Sammuel ( 1745-1792). Explorador
inglês no Canadá. heliográfica, reprodução. Processo de repro-
dução por contacto, no qual o modelo é in-
tercalado entre a fonte luminosa e um papel
sensibilizado por outras substâncias além dos
sais de prata, efetuando-se a insolação atra-
vés das partes translúcidas do modelo.
heliográfico, copiador. Aparelho de reprodu-
ção destinado à tiragem heliográfica com in-
solação contínua.
heliogravura. Processo de gravar, utilizando-
se a luz solar; qualquer processo de gravura
funda obtida por meio fotomecânico, me-
diante a utilização das propriedades de en-
durecimento da gelatina bicromada quando
eJ..-posta à ação da luz.
heli6stato. Instrumento que segue o movi-
mento do Sol, graças a um mecanismo de
A Te"a se/lundo Hecateu, em 157 a. C.
relojoaria, e permite projetar os raios da-
quele astro num ponto fixo.
Hecateu, de Mileto (séc. V). Autor da con-
cepção de que a Terra era um disco flu- heliotr6pio. Instrumento ótico preparado
tuante. para refletir a luz solar. Consta essencial-

181
mente de um espelho plano orientável que volt, quando percorrido por uma corrente cuja
reflete a luz solar para um dispositivo de intensidade varia uniformemente à razão de
pontaria montado em outro extremo do apa- 1 ampere em cada segundo.
relho. 1!: geralmente usado para fixar pontos Henry of Portugal, surnamed the navigator,
do terreno que devem ser bissectados por um The life of. Autor: Richard H. Major (Lon-
observador situado em outra estação. dres, 1868).
heliotrópio de anel. Tipo de instrumento Herberstein, Sigmund ( 1468-1566). Cartó-
para observação por luneta e por anéis. grafo russo.
Helmert. Ver Elips6ide Internacional de Re- Hermite, Charles ( 1822-1901 ). Matemático
ferblcia. francês, um dos maiores analistas do século
hematita. Sesquióxido de ferro; minério de XIX. Demonstrou em 1873 os logaritmos.
ferro.
Heródoto (484-425 a.C.). Historiador grego,
hemisfério. Uma das duas partes iguais em considerado o Pai da Hist6ria.
que uma esfera é dividida por um plano
através de seu ctontro; metade de um globo
terrestre ou ~eleste ou de sua projeção, como
em um mapa; os hemisférios terrestres são
geralmente divididos: 1. pelo Equador em
Norte ou Setentrional; e 2. por um meridia-
no de modo que se formará: um Ocidental e
outro Oriental; os hemisférios celestes são ge-
ralmente divididos pelo horizonte; o equador
celeste, ou a eclíptica.
hemisphere australe en projection polaire
équidistante du Portulan Portugais anonyme
du vieux sérai d'Istanboul, I'. (in Boletim
da Sociedade de Geografia de Lisboa). Au- A Terra &egundo Her6doto (440 a. C.).

tor: Albert Kammerer (Lisboa, 1940 ).


Hennebique, · François ( 1842-1921). Enge- Herodotus. Tradução em 4 volumes, de A.
nheiro francês. D. Godley ( 1921-24 ).
Henricus Glareanus ( sixteenth-centruy geo- Heron (século 111 a.C.). Filósofo e matemá-
grapher) and bis recently discovered maps. tico grego.
Autor: Edward Heawood (Londres, 1904).
Herschel, Caroline Lucretia (1750-1848).
Henrique o Navegador, Dom (1394-1460). Astrônoma alemã.
Fundador de uma escola de navegação, um
Herschel, Friedrich Wilhelm ( 1738-1822).
observatório astronômico e estaleiro para a
construçã-o de navios. Chamou do estrangeiro Astrônomo alemão, descobriu o planeta Urano
cosmógrafos (ver cosm6grafo) e matemáti- e seus satélites e foi o criador da astronomia
cos ilustres e, com eles e alguns cavaleiros estelar. Pai de Caroline Lucretia, também as-
da sua casa, se entregou ao estudo das car- trônoma.
tas marítimas. Ver Sagres. Herschel, Johann Friedrich Wilhelm ( 1892-
henry. Indutância de um elemento passivo 1871 ). Astrônomo alemão, criou a análise
de circuito entre cujos terminais se induz espectroscópica e desCQbriu as radiações in-
uma tensão elétrica constante e igual a 1 fravermelhas.

182
hertz. Unidade de freqüência (símbolo hz),
HERONIS equivalente à freqüência de um fenômeno
MECHÁNICI periódico cujo período é de um segundo. Os
seus múltiplos mais usados são quilohertz
LIBBR
( qhz) = 103hz; o megahertz ( mhz) = 106
DE MACHINIS hz; o gigahertz (ghz) = 109hz; o tetrahertz
8 B LL1 C I s. ( thz) = 1012 hz.
NICNON LIIEll DE GEODAESIA Hertz, Gustav (1887-1967). Físico alemão.
A' Pu11cuco l.uocao Pacrido Venceo lacilliwe
dolwi,maldsmcnclls~ac&- Hertz, Heinrich Rudolph (1857-1894), Físi-
prii,IC lholijl iUiaftrid. co alemão, descobriu as ondas chamadas
hertzianas.
heter6scios. Povos que habitam para lá dos
dois trópicos, e cujas sombras se mantêm
opostas todo o ano.
Heyde. Organização industrial alemã, de
Dresden, onde foi construído, em 1920, o ae-
rocart6grafo, restituidor fotogramétrico, de
autoria do professor Hugershoff.
hidratação. Penetração de água nas rochas
facilitada pela permeabilidade ou pelas diá-
clases.
hidrografia. 1. Ciência · que se · ocupa da
medida e descrição das carllcterísticas físicas
dos oceanos, mares, lagos, rios e das suas
áreas costeiras contíguas, com a finalidade,
Fac-símile da capa da Geodesia de Heron de
Bizllncio. em geral, da navegação. 2. Representação
cartográfica dos elementos hidrográficos per-
manentes ou temporários.
hidrográfico,' detalhe. Os acidentes situados
ao longo do litoral e as partes submersas das
massas de água.
hidrologia. Estudo relativo às águas, suas
propriedades e espécies.
hidrólogo. Especialista em estudos e pesqui-
sas hidrológicas.
hidrometria. Ciência que se ·ocupa da me-
dição da velocidade e da força dos líquidos,
especialmente da água.
hidrômetro. Instrumento para as aplicações
da hidrometria.
hidrosfera. Película líquida que cobre gran-
de parte da superfície terrestre.
A dioptra ( astroldbio) que figurava na Geodesia
de Heron. Higden. Autor medieval de mapa-mundi.

183
Higino, José Duarte Pereira ( 1847-1901 ). hipsobatimétrlco. Relativo a medidas de al-
Historiógrafo brasileiro, pesquisou nos arqui- titudes e profundidades.
vos da Holanda sobre a história do domínio hipsografia. 1. Ciência ou arte que se ocupa
holandês no Brasil, descobrindo e fazeitdo das altitudes da superfície terrestre referidas
copiar preciosos documentos a respeito. a um datum, em geral o nível do mar. 2.
higrômetro. Instrumento para determinar o Parte da topografia que trata do relevo ou
grau de umidade da atmosfera. altitudes.
Hill, Rowland (Século XIX). O inventor hipsográfica. Diz-se da curva (gráfico) que
( 1840) do selo postal. De nacionalidade in- determina a proporçãó da área de várias ele-
glesa. vações ou profundidade referidas a um da-
Himalaia. Cordilheira da Ásia, onde se situa tum.
o pico do Evereste, o mais alto do Globo. hipsoisotérmica. Isotérmica desenhada numa
Consta a famosa Cordilheira de cerca de 50 secção vertical (às vezes também do solo),
picos com altitudes aproximadas de 8000 me- a fim de mostrar a distribuição da tempera-
tros. Os primeiros homens que cruzaram essa tura na vertical.
região foram os jesuítas portugueses, Padres hipsometria. Arte de medir a elevação de
António de Andrade e Manuel Marques, que, um lugar para nivelamentos, obseryações ba-
em 1624, partiram da lndia para Llasa. Ver rométricas ou operações geodésicas.
Conway, Martín.
hipsométricas, cores. Processo de representa-
Hiparco (190-125 a.C.). O maior astrônomo ção do relevo pelas curvas de nível e colo-
da antiguidade. Fundador da astronomia ci- ridos que são, a partir do nível do mar, re-
entífica, descobriu a precessão dos equinócios presentados pelo verde, o amarelo, o laranja
e as coordenadas geográficas. e o castanho, processo este aperfeiçoado pelo
hipérbole. Lugar geométrico dos pontos de austríaco Karl Peuker.
um plano cuja diferença das distâncias a dois hipsômetro. Instrumento usado na determi-
pontos fixos desse mesmo plano é constante. nação de altitudes de pontos no nível do mar,
hipérbole geodésica. Ver elipse geodésica. medindo a pressão atmosférica através de
hipercromático. Diz-se do filme ou chapa observação da temperatura de ebulição da
que possui uma alta sensibilidade do ver- água.
melho. hiran. Medidor eletrônico de distâncias
hiperestereoscópico (fator). Expressão da aerotransportado, utilizado para medida de
linhas de extensão até 800 km, permitindo a
ampliação de capacidade estereoscópica pelo
execução de trilaterações e o estabelecimento
uso de um sistema telemétrico no estereos-
de uma posição geográfica até a 1.a ordem,
cópio.
partindo de duas outras conhecidas.
hiperpancromático. Diz-se do plano que tem
uma certa sensibilidade do vermelho.
hiperestereoscopia. Visão estereoscópica na
qual a escala ao longo da linha de vista é
exagerada em comparação com a escala per-
pendicular à ·linha de vista.
hipocentro. Região do interior da crosta
terrestre onde é originado o terremoto.
hipotenusa. Lado oposto ao ângulo reto, no
triângulo retângulo. A erplicaçilo sráfica ds um hlpocentro.

184
Hispaniola (Spaniola). Nome dado por Co- Historia General de las Ciencias Geodésicas.
lombo à ilha de Haiti. Autor: Alejandro Ruiz Cadalzo - Havana,
1941.
histerese. Propriedade de certas substâncias
em conservar a imanização, atraso na respos- Historia Mundi or Mercator's Atlas. Autor:
ta a uma mudança de força agindo sobre Wye Saltonstall ( 1635).
um corpo. historical survey of the astronomy of the an-
cients, An. Autor: Sir George C. Lewis (Lon-
histograma. Representação gráfica duma dres, 1862 }.
análise granulométrica na qual a percenta-
gem do material de cada divisão .da escala histórico. Registro cronológico de cada fase
da elaboração de um mapa ou folha, e que,
encontrada no material analisado é represen-
no final será arquivado com o material que
tada por uma coluna proporcional apoiada so-
serviu para a execução do trabalho.
bre o eixo das abcissas, no qual é marcado o
diâmetro, sendo no eixo das ordenadas mar- histórico da compilação. Informações rela-
cada a percentagem do volume. tivas ao desenvolvimento da execução de um
mapa, apresentando problemas surgidos e a
Histoire de l'astronomie ancienne. Autor: sua solução. É incluído o relato de todas as
Jean B. J. Delambre (Paris, 1817). fases do trabalho, desde o planejamento até
Histoire de la Cartographie. Autor: Aimé as provas em cores.
Laussedat (Paris, 1892). histórico da folha. Descrição sumária da
Histoire de la Géographie (acompanhada do execução cartográfica de uma determinada
do seu Atlas dressé pour l'histoire de la géo- quadrícula. Acompanha o material cartográ-
graphie). Autor: Louis Vivien de Saint-Mar-
tin (Paris, 1873).
Histoire de Ia science nautique Portugaise.
Autor: Joaquim Bensaude (Genebra, 1937).
Histoire de l'École cartographique belge e
anversoise du XVIe siecle. Autor: H. E.
Wauwermans ( 1895).
Histoire de 1'observatoire de Paris de sa
fondation à 1793. Autor: Charles J. E. Wolf
( 1902).
Histoire des grands chemins de I'empire Ro-
main. Autor: Nicolas S. Bergier (Bruxelas,
1736).
História da Colonização Portuguesa do Bra-
sil. Edição monumental comemorativa do
primeiro centenário da Independ~ncia doBra-
sil, em 3 volumes, de 1921. Diretor e coorde-
nador literário: Carlos Malheiro Dias; Diretor
cartográfico: Conselheiro Ernesto de Vascon-
celos; Diretor artístico: Roque Gameiro.
História do Brasil nos Velhos mapas. Obra
Esta é a capa da obra notável da hlst6ria e da
em 2 volumes, editada em 1971, da autoria cartografia portuguesa e brasileira. São trOs volumea
de Jaime Cortesão. editados em 1921.

185
fico em cada fase de produção e é arquivada history of Greek mathematics, A. Autor:
com o material do mapa. Esse abreviado re- James Gow (Cambridge, 1884).
gistro de cada estágio operacional realça as History of physical astronomy. Autor: Ro-
condições que podem interessar fases poste- bert Grant (Londres, 1852).
riores.
History of the Mechanical theories of attrac-
historiografia. Arte de escrever a história, tion and the figure of the earth. Autor: lsaac
estudo histórico e crítico sobre os historia- Todhunter ( 1873).
dores.
Hittorf, Johann Wilhelm ( 1824-1914). Quí-
historiógrafo. O que escreve a história de mico e físico alemão.
uma nação, época ou dinastia; cronista.
bod6grafo. Curva que é lugar das extremi-
Historique, entierement inédit, de la carte dades de segmentos orientados de origem fixa
topographique de France par Cassini. Autor: e que são equipotentes a vetores que repre-
Léon Vignols (1897). sentam a velocidade de um ponto.
historiscbe Nacbricht von den Nümbergischen hodômetro. Instrumento com que se medem
Mathematicis und Künstlem. Autor: J. G. distâncias percorridas, oriundo do que foi in-
Doppelmayr ( 1730). ventado pelos romanos (medidor de estra-
da), que consistia em uma roda à qual era
Historisch-geographische probleme. Autor:
adaptado um recipiente contendo pedrinhas.
Oswald Redlich (lnnsbruck, 1906).
A cada giro da roda um dispositivo permitia
History of an atlas: Mercator-Hondius, The que caísse uma pedrinha do recipiente num
in Imago Mundi, IV. Autor: J. Keuning receptáculo conjugado. Da palavra pedra
(1947). ( calculus) surgiu, assim, o verbo calcular.
history of ancient geography, A. Autor hogback. Estrutura inclinada semelhante à
Henry F. Tozer (Cambridge, 1935). de uma cuesta, mas na qual o mergulho das
history of ancient geography among the camadas é geralmente superior a 30°.
Greeks and Romans from the earliest ages Holden, Edward Singleton ( 1846-1914). As-
till the fali of the Roman empire, A. Obra trônomo americano.
em 2 volumes, de Edward H. Bunbury ( Lon-
dres, 1879).
History of Cartography. Autor: L. Bagrow
( 1964).
bistory of cartografy, A. (in ]ournal of the
Manchester Geog. Soe.). Autor: William
Baker ( 1923-24).
history of Egypt under the Ptolemaic di-
nasty, A. Autor: Jobn P. Mahaffy (Londres,
1914).
history of engraving and etching, A. Autor:
A. M. Hind (1923).
history of geographical discovery and explo-
ration, A. Autor: John N. L. Baker (1931).
History of geography. Autores: John Keltie e O mundo na Geoerafia de Homero. Ver o verbete
O. J. R. Howarth (N.Y., 1913). Jotófagos.

186
AMERICA MERIDIONALIS

Página do Atlas de Mercator-Hondius, editado em 1606, . em Amsterdã.


O litoral brasileiro (que vai da foz do Amazonas ao estuário do Prata),
se acha razoavelmente representado. Os limites ocidentais correm desde um
afluente da margem direita do Amazonas, o J\io Grande ( SIC), cujas cabeceiras
se emendam, através de um grande lago (?), com as cabeceiras do rio Paraguai,
até o rio da Prata.

J
holoceno. ll:poca geológica recente, corres- hora das efemérides. Em um instante dado
pondendo ao período quaternário, na qual é igual ao ângulo horário de efemérides do
vivemos. Sol médio, mais 12 horas.
holografia. Técnica que se destina a mani- hora de verão. Em algumas áreas geográ-
pular as frentes de ondas, quer luminosas, ficas, o fuso horári~ adotado no inverno e
quer sonoras, ou outras que sejam transmis- verão difere po.r razões econômicas. Este últi-
soras de energia. Em cartografia é um pro- mo, que geralmente se acha uma hora adian-
cesso em que se consegue a terceira dimensão tado em relação ao fuso regular, é denomina-
em uma única fotografia. do hora de verão.
holômetro. Instrumento para medir a altura hora definitiva. Tempo universal quase uni-
àngular de um ponto acima do horizonte. forme calculado pelo Bureau Internacional da
H ora em função dos TU2 encontrados por
homiinnischen Erben in Zeitschrift für wis- todos os observatórios que integram o sistema
senschaftliche Geographie, Die. Autor: C. horário internacional. ·
Sandler ( 1890).
hora legal. Ver hora oficial.
Homero (século IX a. C.). Poeta épico gre-
hora local. Intervalo de tempo baseado na
go, autor da Ilíada e da Odisséia.
passagem do Sol pelo meridiano de um lugar.
homógrada. Diz-se da classificação que hora média astronômica (de um lugar, em
apenas seleciona os elementos de um conjun- um instante dado). Ângulo horário do Sol
to em duas classes, conforme sejam ou não médio nesse instante com o meridiano desse
portadores do atributo principal. lugar.
homografia. Dependência recíproca de duas hora média de Greenwich. Hora solar média
linhas. no meridiano de Greenwich.
homolográfica. Diz-se de projeção equiva· hora oficial. Hora civil referida a um meri-
lente. diano único adotado em cada país, e que
corresponde ao fuso horário que melhor se
ho~otesia. Relação de figuras semelhantes,
adapta às suas necessidades. O mesmo que
semelhantemente dispostas. O mesmo que
hora legal.
honwtetia.
1 Hondius, Jodocus (Joost de Hondt) ( 1563-
1612). Cosmógrafo flamengo, desenhou, em
1598, um mapa do Brasil.
Hooke, Robert ( 1635-1703). Matemático e
inventor inglês.
Hooker, Sir Joseph Dalton ( 1817-1911). Bo-
tânico e viajante inglês.
hora. Vigésima quarta parte do dia solar.
hora astronômica. Em um instante dado é
igual ao ângulo horário local do Sol; por con-
seguinte, corresponde a zero hora no instante
da passagem do Sol pelo semiplano meridia-
no superior do lugâr.
hora civil. Em um instante dado é igual à A hora. O mostrador apresenta, além das 12 horas,
hora solar média mais 12 horas. as correspondentes 24 horas do dia.

187
hora semidefinitiva. Hora referida à escala horizonte geocêntrico. Circulo máximo da
de Tempo Universal determinada pelo Bureau esfera celeste determinado por um plano per-
Internacional da Hora mediante a aplicação pendicular à vertical do lugar traçado pelo
de uma primeira correção das horas teóricas centro da Terra.
de emissão de todos os sinais horários rece- horizonte geoidal. Círculo máximo da esfera
bidos pelo mesmo. celeste determinado por um plano perpendi-
hora sideral. Em um instante dado é o ân- cular à vertical do lugar e tangente à super-
gulo horário local do equinócio wrnal. Se o fície do geóide nesse ponto.
ponto vernal considerado é o verdadeiro, de- horizonte geométrico. Intersecção da esfera
nomina-se hora sideral aparente ou verda- celeste com um número infinito · de linhas
deira. Quando o ângulo se refere ao meridia- traçadas do ponto de observação, tangentes à
no médio astronilmico de Greenwich se cha- superfície da Terra. Se a refração terrestre
ma hora sideral aparente de Greenwich. não existisse, os horizontes geométrico e vi-
sível coincidiriam.
hora solar média. Em um instante dado o
ângulo horário local do Sol médio. horizonte maremático. Plano paralelo ao ho-
rizonte geocêntrico, tangente à superfície ter-
hora solar verdadeira. Em um instante dado restre considerada como uma esfera no lugar
o ângulo horário local do Sol verdadeiro. de observação.
hora universal. Hora civil referida ao meri- horizonte racional. Plano paralelo ao hori-
diano médio astronômico de Greenwich. zonte geocêntrico traçado pela vista do ob-
horizonte. 1. Círculo que limita o campo _servador. O mesmo que horizonte verdadei-
da nossa observação; circulo máximo perpen- ro. Quando a Terra é considerada como um
didicular à vertical; plano perpendicular à ponto no centro da esfera celeste, coincidem,
vertical do lugar; plano tangente à Terra no em um só, os horizontes matemático, racio-
ponto ocupado pelo observador, ou plano nal e geocêntrico.
paralelo a esta passando pelo centro da horizonte verdadeiro. Ver horizonte apa-
Terra. 2. (pedologia) Diferenciação de cor, rente.
de textura e de composição química das di- horizonte visível. Ver horizonte aparente.
versas camadas que compõem o solo.
horizonte aparenre. A linha irregular a que
são tangentes as visuais do ponto de obser-
vação na superfície da Terra. O inesmo que
horizonte visível. ·
horizonte artificial. Artifício que consiste
numa superfície plana refletora que p9de co-
incidir com o plano de horizonte, e permite
observar as imagens dos corpos celestes re-
fletidos no mesmo.
horizonte astronômico. Ver horizonte ce-
leste.
horizonte celeste. Círculo máximo da esfera
•celeste determinado por um plano perpendi-
cular à vertical do lugar traçado pelo centro
Horizonte artificial. 1. o avião em miniatura; 2. a
da esfera. O mesmo que horizonte astron6- barra do horizonte; 3. a escala em diclmos de
mico. grau; 4. o ponteiro; 5. o botão de inativação.

188
horografia. Arte de fazer quadrantes. Hudson, Henry (séc. XVII). Navegador in-
Horologivm oscillatorivm; sive de motu pen- glês, descobriu em 1610, o estreito e a baía
dvlorum ad horologia aptato demonstrationes que têm o seu nome.
geometricae. Autor: Jorge Juan Y. Santaci- Hugershof. Ver Heyde.
lia (Madri, 1773).
Huggins, Sir William ( 1824-191'0 ). Astrôno-
horometer, Das. (in Geographischen Gessel- mo inglês.
schaft in München). Autor: Albert Schück
Hughes, David Edward ( 1821-1900). Inven-
(Munique, 1905).
tor norte-americano.
horóscopo, calculador geomântico de. Mos-
hulha. Carvão fóssil, muito empregado na
trador-calculador de horóscopo muçulmano
indústria de carvão-de-pedra.
do século XIII.
Humboldt, Friedrich Heinrich von ( 1769-
-...,
l
1859). Naturalista e explorador alemão que
viajou pela América do Sul, inclusive o Bra-
' sil (Amazônia), quando se utilizou do mapa
da América do Sul de Cruz Cano, de 1777.
Huntington. Ellsworth ( 1876-1947). Geógra-
fo e explorador norte-americano.
Hutton, Charles ( 1737-1823). Matemático
inglês, criou, em 1777, a representaçãq do
relevo em curvas de nível.
Huygens, Christian (1629-1695). Físico, ma-
temático e filósofo holandês; concebeu a pri-
meira hipótese das ondulações luminosas.
O calculador muçulmano de hor6scopos. hydrodist. Medidor eletrônico de distân-
cias, . geralmente transportado em embarca-
Horrebow. Diz-se do" método de determi- ções, para determinação de sua posição, mui-
nação de latitudes que consiste na medida to embora também possa ser aerotransporta-
das distâncias zenitais meridianas de estrelas do em helicóptero, como acontece no chama-
que culminam em lados 9postos do zênite. do método ABC (Air Borne. Control).
horst. Parte elevada ou saliente, em relação Hydrographic Office. órgão norte-america-
ao relevo contíguo. O mesmo que pilar ou no, mantido pelo Departamento de Defesa
molhe. Nacional, para a produção das cartas náu-
ticas.
Hounslow Heath. A primeira base que Roy
mediu na Grã-Bretanha. Hydrographie, contenant la théorie et la pra-
How maps are made. Autor: W. B. Blakie tique de toutes les parties de la navigation.
(1891) . Autor: Georges Fournier (Paris, 1667).

Howe, Elias ( 1819-1867). Americano, in- Hylacomylus. Ver Waldseemüller.


ventor da máquina de costura. hypothêses et les tables des satellites de Ju-
htz. Ver hertz. piter, Les. (in Mémoires de l'Académie Roya-
Hübl, Von. Coronel austríaco, chefe da Mis- les des Sciences). Autor: Jean D. Cassini
são Austríaca que orientou a organização do (Paris, 1729 ).
Serviço Geográfico Militar do Brasil. hz. Ver hertz.

189
I
Ibaíiez, Carlos ( 1825-1891 ). General e ma- illustrated manual for the use of the terres.
temático espanhol, célebre por seus trabalhos trial and celestial globes, An. Autor: Joseph
geodésicos. Schedler (N. Y., 1875).
Ibn·- Madjid (séc. XV). Piloto árabe, au- iluminação oblíqua. Diz-se da forma de re-
tor de roteiros de viagem no oceano Indico. presentação de relevo, por meio do claro-es-
curo em que os raios luminosos paralelos
iceberg. Bloco de gelo oriundo dos conti- provêm, convencionalmente, do noroeste, isto
nentes glaciais (geleiras continentais). é, do ângulo superior esquerdo da carta, e
iconografia. Descrição e estudo de imagens, inclinados a 45° sobre o plano · horizontal.
estampas, retratos, quadros, monumentos, etc. iluminação zenital. Diz-se da forma de re-
Iconography of Manhattan Island, The. Au- presentação do relevo, por meio do claro-
tor: I. N. Phelps Stokes (1915-28). escuro, em que os raios luminosos caem ver-
ticalmente sobre o terreno, e cujo efeito é de
idade. Cada uma das divisões de uma épo-
fazer variar a intensidade das sombras pro-
ca geológica, e que se subdivide em fases.
porcionalmente aos declives.
Idea longitudinis: Being a brief definition of imageador. Sensor remoto de micro-ondas
the best known axioms for finding the lon- empregado na cartografia especial (mapas de
gitude. Autor: Edward Harrison (Londres, distribuição da terra).
1696).
ideografia. Representação figurada das idéias
por objetos.
ideográfico. Diz-se do desenho que r~pre­
senta uma idéia por meio de objetos.
ideograma. Símbolo representativo de uma
idéia. Ex.: um aeroporto representado por
um avião.
idos. O dia 15 de março, maio, julho e
outubro, e ·o de 13 de outros meses, no an-
tigo calendário romano.
Idrisi, Abn Abdala EI ( 1099-1164). Geó-
grafo árabe, escreveu um resumo precioso de Imagem do satélite mete01'ol6gico S.M.S., recebida
no dia 20 de setembro de 1979 no IMPE/CNPq.
conhecimentos geográficos dos muçulmanos
no século XII. imagem. 1. Representação de um objeto
produzida por meios óticos ou químicos, ou
igapó. Terreno que fica alagado por ocasiã,,
ambos. 2. A fotografia obtida por satélite
dos transbordamentos dos rios, e onde existe
artificial.
cobertura vegetal. Comum na Amazônia.
imagem de impressão. Conjunto dos ele-
igarapé. Estreito canal natural entre duas mentos gráficos que .figuram numa chapa de
ilhas, ou entre uma ilha e a terra firme. impressão.

190
imagem em meia-tinta. Imagem formada As imagens MSS podem ser usadas isolada-
por tons matizados contínuos; reprodução fo- mente, ou conjugadas em pares, ternos ou
tográfica não reticulada desta imagem. quaternos. Ver ERTS e Landsat.
imagem estereosc6pica. Impressão mental imagem plástica. Ver estereomodelo.
de um modelo tridimensional, o qual resulta imagem RBV. A que é captada pelo sensor
da fusão estereoscópica de um estereograrna. RBV do Landsat, codificada e transmitida
imagem fantasma. Reflexão da luz de um para uma estação rastreadora instalada em
assunto brilhante pelos elementos da lente ou Cuiabá (no caso brasileiro) e decodificada
a sua montagem para formar uma imagem em um laboratório eletrônico, utilizando um
falsa. correlator ótico, à base de raios Laser, para
a produção de um negativo que, processado
imagem latente. Imagem invisível registrada em laboratório fotográfico, oferece a possibi-
pela ação da luz sobre o filme ou chapa, lidade de cópias positivas na mesma escala
o que é visível na revelação. ou em escalas superiores. As imagens RBV
imagem MSS. A que é captada pelo sensor podem ser usadas isoladamente, ou conjuga-
MSS do Landsat, codificada e transmitida das em pares ou ternos. Ver ERTS e Landsat.
para uma estação rastreadora terrestre, e de- !mago Mundi. A periodical review of early
codificada em um laboratório eletrônico, uti- cartography. Autor: L. Bagrow ( 1935-51).
lizando um correlator ótico, à base de raios imersão. Entrada de um planeta na sombra
Laser, para a produção de um negativo que, de outro planeta.
processado em laboratório fotográfico, ofe-
rece a possibilidade de cópias ou ampliações. imigração. Chegada de população, vinda de
outro país, região, estado etc.
Importance de la cartographie officielle.
Autor: C. D. Carusso (Genebra, 1886).
imposição. Ato ou efeito de impor as pági-
nas de uma forma na rama.
impresso. Processo de reproduzir, median-
te pressão no papel, letreiros e imagens de
forma ou gravura tipográfica, ou calcográfica
em prensa ou prelo de qualquer sistema.
impressão bicolor. Impressão em duas cores.
impressão calcográfica. Ver gravura funda.
impressão cartográfica. Conjunto de proces-
sos que permitem a reprodução de um do-
cumento cartográfico pela aplicação de uma
substância colorida num material (papel
plástico etc.) de impressão.
impressão direta. A que se realiza por con-
tato imediato entre a matriz e o papel.
impressão eletrostática. Sistema de impres-
Imagem de radar (do estado de Goiás) captada são onde são usadas forças eletrostáticas para
pelo Projeto Radam. a aplicação da imagem.

191
impressão em cavo. Ver gravura funda. fletidor e a perpendicular levantada no pon-
to de incidência.
impressão em relevo. Ver gravura em rele-
vo. O mesmo que estereográfica. incidência, ponto de. Ponto de encontro do
raio incidente e da supedície.
impressão funda. Ver gravura funda.
inclinação. Ângulo de uma direção com ou-
impressão indireta. A que se realiza da cha-
tra que se toma como referência.
pa-matriz para a supedície impressa, mas
conta com um elemento intermédio para o inclinação da agulha magnética. Ângulo for-
transporte da imagem, como no processo mado pela agulha de inclinação com o plano
offset. . horizontal, passando pelo seu centro, ou ân-
gulo que a linha magnética de força faz com
impressão monocrômica. Impressão em uma
o horizonte. No equador é zero e nos polos
só cor.
90 graus.
impressão múltipla. Impressão simultânea
de várias imagens que figuram numa mesma
chapa de impressão.
impressão no anverso. Lado da folha em
que está impresso o mapa.
impressão para colagem (para montagem).
.....
.
' '
Filme ou papel com um adesivo próprio ou '.: .
...
-: -:. u! . . . .
I I 0
1
camada de cera no verso, em que foram
impressos nomes, símbolos, textos etc., e que ·~
são utilizados para montagem na produção
cartográfica.
~'
impressão plana. Tipo de impressão em que
a imagem de impressão se encontra no mes-
mo nível do branco.
impressão policrôrníca. Impressão em várias
cores.
impressora. Máquina de impressão.
impressora plana. Máquina que imprime
Esquema moatrando a íncllnaçifo ela agulha
através de uma matriz plana, como na lito- magnAtica.
grafia.
impressora rotativa. Máquina que imprim13 inclinação da letra. Ângulo do eixo de uma
através de formas ou matrizes curvas, ou ci- letra com a linha de base.
líndros.
inclinação da retícula. Ângulo formado pelo
Imprima-se. Prova final (em cores) de fio de pontos em meia-tinta e a vertical da
um mapa devidamente aceito como modelo leitura certa. Esse ângulo é medido na dire-
de reprodução. ção dos ponteiros do relógio percorrendo-se
Improved map and chart pantograver (in todo o círculo, de O a 12. ·
Military Engineer). Autor: T. Peter Lampe
inclinação do eixo horizontal. Ângulo verti-
(Washington, 1927). cal entre o eixo longitudinal de um levanta-
incidência. Diz-se do ângulo compreendido mento ou instrumento astronômico, e o plano
entre um raio incidente sobre um plano re- do horizonte.

192
inclinação (fotográfica). Ângulo entre o eixo índice de nomes geográficos. Lista alfabé-
ótico da câmara e a vertical, no momento tica de nomes de lugar em que há identifi-
da tomada de uma foto. cação de características e quadriculados geo-
gráficos ou retangulares. O mesmo que índice
inclinação orbital. No movimento de um sa-
de top6nimos.
télite, é o ângulo agudo que forma o plano
da órbita elítica com o plano equatorial. índice de topÕnimos. Ver índice de nomes
geográficos.
inclinação x e y. A inclinação expressada
como resultante de rotações em cada um dos índice de Topônimos da Carta do Brasil ao
dois eixos retangulares num plano horizon- milionésimo. Publicação do IBGE, de 1971,
tal; a inclinação x é a rotação resultante no contendo .todos os topônimos que constam
eixo de x e a inclinação y é a rotação re- !JaS 46 folhas em 1:1 000 000, organizadas e
sultante no eixo de y. Na aeronave, o eixo editadas pelo IBGE.
de x é o eixo longitudinal da mesma, isto é, índice dos mapas. Relação dos mapas que
na extensão da fuselagem; o eixo y é o eixo acompanham o texto de uma obra.
transversal, de asa a asa.
índice geográfico. Relação de nomes de lu-
inclinômetro. Aparelho para determinar a gares, por ordem alfabética, de uma carta
direção das forças magnéticas da Terra com ou de um atlas, com a indicação de duas
relação ao plano do horizonte. coordenadas ( geralmente um número e uma
Incunabula and Americana 1450-1800. Au- letra) representadas na moldura da folha. O
tor: Margaret Stillwell (N. Y., 1930). mesmo que índice toponímico, ou de top6-
nimos.
incunábulo. Livro impresso nos primeiros
anos da arte de imprimir. Até 1500. Ver ma- índice refringente. Razão entre a velocidade
pa incunábulo. da luz em um meio e a razão em um meio
de densidade diferente.
indicação de escala. Qualquer indicação da
escala de um mapa, seja ela numérica, grá- índústria. Conjunto de operações destinadas
fica etc. Ex.: 1cm = 1 km. a transformar as matérias-primas em produ-
tos adequados ao consumo e a promover a
indicação de revisão (atualização). Nota mar- utilização das riquezas.
ginal que indica a data relativa à revisão
(atualização) do mapa. indústria de beneficiamento. Ver produtos
industriais.
indicação do destino. Indicação de um lu-
gar fora do campo da folha para onde se indústria de transformação. Ver produtos
dirige uma rodovia, uma linha de transmis- industriais.
são etc. indústria extrativa. Qualquer matéria-prima
extraída diretamente da natureza (recursos
índice. Lista de matéria; lista de capítulos,
naturais); quer de origem vegetal, animal ou
assuntos etc. de uma obra com a indicação
mineral. O mesmo que cxtrativismo.
da página onde começam.
indústria pesada. O mesmo que indústria
índice das folhas. Gráfico normalmente des- siderúrgica.
tinado a indicar as relações entre as folhas
inércia. Propriedade da matéria pela qual
de uma série incluindo a cobertura e a ob-
permanece em descanso, ou em movimento
tenção das mesmas.
uniforme na mesma linha reta ou direção, a
índice de atlas. Lista alfabética ou sistemá- não ser que haja sobre ela uma força exter-
tica de nomes de lugar que figuram nos ma- na. Se há uma alteração no movimento, esta
pas ou textos de um atlas. alteração é medida pela aceleraçã•J do centro

193
~
I

de massa. O produto desta aceleração pela infravermelho modificado. Diz-se da foto-


massa é a força de inércia. grafia conseguida com um filtro claro que
inércia elipsoidal. Um elipsóide de revo- permite uma porção do espectro \isível. Um
lução. filtro amarelo é usado para este fim.
inflexão da luz. Desvio dos raios luminosos Ingenieurs ge6graphes militaires (16.24-1831),
que tocam os limites dos corpos opacos, des- Les. Autor: H. M. Berthaut ( 1902 ).
viando-se da linha reta e encurvando-se em inorgânica. Diz-se da matéria cuja origem
redor das arestas e dos vértices. O mesmo que não está ligada à vida animal ou vegetal,
difração da luz. ou seja, destituída de cadeias de carbono.
Influence locating intemational boundaries inselberg. Elevação ilhada que aparece em
(in ]oumal of Geography). Autor: Stephen regiões de clima árido.
Visher (Chicago, 1938).
instabilidade dimensional do filme. Modifi-
influence Portugaise sur Ia cartographie nau-
cação das dimensões do filme devida à ação
tique néerlandaise du XVIe siecle, L'. (in
das variações higrométricas do ar ou do ma-
Annales de Géographie). Autor: D. Gernez
nuseio.
(Paris, 1937).
instituição social. Complexo de formas so-
informação de área perigosa. Informação es-
ciais que se cristalizam ou se tornam mais
pecial sobre algum fato, em geral uma área
estáveis e tradicionais, e que, tendo função
perigosa, indicada em um mapa ou carta.
social específica (doméstica, religiosa, eco-
informação fotográfica. Informação militar nômica, política etc.), se destinam a assegu-
ou federal oriunda da análise de fotografia, rar a unidade e a continuidade do grupo.
tanto para fim de fotointerpretação quanto
de fotogrametria. Institut de France, L'. Autor: Gaston Dar-
boux (1907).
informações da moldura. Ver informações
marginais. Institut für Angewandte Geodiisie. órgão
alemão para a produção de cartas topográ-
informações marginais. Conjunto de infor-
ficas, sediado em Frankfort s. o Meno.
mações padronizadas e de natureza variável,
por meio de notas explicativas, símbolos e lnstitut Géographique National (IGN). Ór-
gráficos impressos nas margens de mapas e gão francês mantido pelo Ministério das
cartas. Tais dados destinam-se a auxiliar o Obras Públicas, para a produção de cartas
usuário a identificar, interpretar e determi- topográficas, geográficas e especiais.
nar a precisão e a fidelidade do material Institut voor Naamkunde. Instituto dedica-
cartografado, bem como fomecer-llie outras do ao estudo da padronização de nomes geo-
informações correlatas. gráficos sediado em Louvain, Bélgica.
informática. Ciência do tratamento racional Instituto Brasileiro de Geografia e Estatisti-
e automático da informação, considerando-se ca, Fundação. (IBGE). órgão subordinado
esta como base dos conhecimentos e comuni- ao Ministério do Planejamento que tem por
cações. objetivo básico assegurar a produção e aná-
infravermelho. Diz-se do filme com uma lise de informações estatísticas, geográficas,
emulsão especialmente sensível à luz infraver- cartográficas, geodésicas, demográficas, sócio-
mellia e azul, usado para ·a fotografia do econômicas, de recursos naturais e de condi-
nevoeiro, por causa do poder de penetração ções de meio ambiente, inclusive poluição,
da luz infravermelha, bem como na detecção necessárias ao conhecimento da realidade fí.
ou camuflagem, onde se dá a distinção da sica, econômica e social do País, em seus as-
clorofila e da vegetação artificial (pintada). pectos considerados essenciais ao planejamen-

194
to econômico e social e à segurança nacio- semble un moyen facile et tres sur pour
nal: naviguer Est et Oest. Autor: Michiel Coignet
Instituto da Carta Internacional do Tapete (Antuérpia, 15S1).
Vegetal. Organização inter-governamental, Instrumaster. Esquadro em forma de tri-
com sede em Toulouse, cuja finalidade é a ângulo retângulo com pequenos suportes, a
organização do mapa da vegetação do mundo. fim de que não encoste no papel, permitíndo
traços a tira-linhas, sem borrão.
Instituto Geográfico e Cadastral. órgão do
Ministério das Finanças, de Portugal. instrumento cartográfico. Qualquer instru-
mento com o qual se efetuam medidas num
Instituto Geográfico Militar (da Argentina).
mapa. Ex. curvímetro, planímetro etc.
órgão de produção de cartas topográficas e
geográficas. instrumento de medição de distância. Instru-
mento destínado a medir distâncias num ma-
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro.
pa, em linha reta ou curva. Ex.: régua, com-
Instituição cultural fundada em 1838, com a
passo, curvímetro.
finalidade de promover pesquisas e estudos
no campo da história e da geografia. Dispõe instrumento de passagens. Instrumento ótico
de excelente biblioteca e de um>t mapoteca mecânico cujo eixo de colimação girando ao
onde se encontram alguns espécimes de ines- redor do eixo secundário orientado no pri-
tímável valor. meiro vertical, se desloca sensivelmente no
meridiano. E utilizado em observações de as-
Instituto Militar de Engenharia (IME). Ex-
tronomia geodésica de alta precisão, e per-
Escola Técnica do Exército, mantido pelo
mite determinar a correção do cronômetro,
Ministério do Exército do Brasil, para a for-
a latitude do lugar e o azimute dos sinais
mação, dentre outros, de engenheiros-geógra-
colocados nas proximidades do meridiano. Em
fos, militares e civis.
determinadas circunstâncias, a luneta pode
Instituto Panamericano de Geografia e Histó- ser fixada no plano do primeiro vertical para
ria (IPGH). Organismo especializado da determinações da latítude. O mesmo que lu-
Organização dos Estados Americanos ( OEA), neta de passagens.
cujos fins, em conformidade com o estabele- instrumento pendular. Instrumento utilizado
cido em seu Estatuto Orgânico, são os se- para determinar a aceleração da gravidade
guintes: a) fomentar, coordenar e difundir mediante a medição do período de um pên-
os estudos cartográficos, geofísicos, geográfi- dulo que oscila sob a atração da força da
cos e históricos, e os relativos às ciências gravidade. Podem ser de 1 a 4 pêndulos
afins de interesse para a América; b) pro- oscilando no vácuo.
mover e realizar estudos, trabalhos e pesqui-
instrumento universal. Instrumento ótico
sas nessas disciplinas; c) promover a coope-
mecânico munido de círculos horizontal e ver-
ração entre os institutos, de suas disciplinas
na América e com as organizações interna- tical que permite a medição simultânea de
ângulos horizontais e verticais, e que se dife-
cionais afins. A sede do IPGH fica na cidade
do México. rencia dos teodolitos topográficos ou geodé-
sicos por alguns dispositivos especiais neces-
instruções de compilação. Orientação escrita sários às observações astronômicas de determi-
com a descrição de fontes cartográficas e seu nada precisão, como o nível Talcott e o mi-
uso na determinação da informação a ser crômetro ocular. O mesmo que teodolito as-
compilada. Não confundir com especifica- tronômico.
ções. intemperismo. Conjunto de processos mecâ-
instruction nouvelle des points plus excellens nicos, químicos e biológicos que ocasionam
et necessaires, touchant l'art de naviguer, en- a desintegração e decomposição das rochas.

195
· ·r · ~- ~~ em áreas em que a densidade de pontos
.. .1 gravimétricos é precária.
!' interpolar. Alterar; interpor; intercalar num
mapa em curvas de nível, outras curvas, ba-
seadas nas existentes; construir uma fórmula
empírica, que representa exatamente o resul-
tado de experiências feitas.
interpretação de cartas. Comentário e inter-
pretação do conteúdo duma carta segundo a
sua leitura e crítica.
interpretação fotográfica. O exame de ima-
gens fotográficas com a finalidade de identi-
ficação de objetos e dedução do seu significa-
do. Em geral abreviado para fotointerpreta-
ção.
intersecção. 1. (topografia). O processo de
determinação da posição horizontal de um
ponto não ocupado (ponto de intersecção)
Instrumento universal TA, da Wíld, para astro-
nomia lleodllsica e para a medição angular em pelas observações de direção de duas ou mais
redes de triangulaç/Jo de 1.• ordem. posições conhecidas. 2. ( fotogrametria) O
processo de determinação da posição hori-
intensidade. Força ou vivacidade de uma zontal de um ponto pelas linhas cruzadas de
sensação colorida na linguagem corrente. uma direção obtidas diretamente de fotogra-
fias verticais ou por retificação gráfica ou
intensidade da gravidade. A grandeza com matemática de fotografias inclinadas. Compa-
que atua a gravidade expressa habitualmente rar com ressecção.
como uma aceleração em gal ou miligal.
intersecção a ré. Método de determi~ação
intercâmbio cartográfico. Acordo entre dois de um ponto, quando este fica pr6ximo a
ou mais 6rgãos para a troca especificada de uma rede de triangulação, e que é determi-
mapeamento, reconhecimento e dados geodé- nado quando se verifica a intervisibilidade de
sicos etc. quatro negativos, no mínimo. € instalado o
instrumento no ponto a ser determinado, vi-
intermitente. Diz-se do curso d'água ou do sando-se sucessivamente os quatro vértices da
lago que seca periodicamente, quando fal- rede principal, anotando-se a leitura de cada
tam as chuvas no estio. O mesmo que pe- direção.
riódico. intersecção avante. Método de determinação
International boundaries; a study of bou~ de um ponto, quando este fica pr6ximo a
dary functions and problems. Autor: Samuel uma rede de triangulação e que é determi-
nado com o auxílio dos ângulos medidos de
Boggs ( 1940).
três vértices da rede principal.
interpolação. Inserção, numa série de valo-
intersecção de linhas radiais. Método de cor-
res conhecidos, de termos, cujos valores são reção dos deslocamentos das imagens foto-
diretamente obtidos por cálculo. gráficas devido ao relevo, e que se baseia
interpolação gravimétrica. Métodos usados no princípio de que esses deslocamentos são
para a interpolação dos valores da gravidade radiais a partir do ponto principal.

196
intersecções da reta. Indicação em forma de (teodolitos). Nas trilaterações a medidores
cruz, do cruzamento de um meridiano e de eletrônicos de distância, a intervisibilidade
um paralelo, evitando-se a superposição de pode não significar visão direta de um vér-
quadriculado geográfico no quadriculado pla- tice para outro, mas a possibilidade de recep-
no-retangular. ção simultânea de sinais emitidos por unida-
intersecções marginais, indicação de. Frag- des eletrônicas transmissoras-receptoras insta-
ladas nesses vértices.
mentos das linhas de um quadriculado, cons-
tituídos de pequenos segmentos fibllrados na introduction to astronomy and geography,
moldura interna. An. Autor: William Leyboum (Londres,
1675).
intervalo. Tempo transcorrido entre duas
épocas, medido em unidades de qualquer Introduction to Norden's ~escription of Essex.
escala de tempo. Autor: H. Ellis ( 1840).
intervalo de classe. Ver intervalo de valores. intrusão. Penetração de rochas eruptivas ou
em fusão, entre outras formações.
intervalo de curvas. Distância horizontal
medida no local, segundo a linha de maior invar. Liga de níquel e aço dispondo de
declividade entre duas curvas de nível su- um coeficiente baixo de expansão térmica. Os
cessivas. seus descobridores foram Benoit e Guillau-
me.
intervalo de exposição. Espaço de tempo en-
tre duas exposições consecutivas, tomadas por inventário. Ver catalogação.
câmara fotogramétrica num avião em vôo. inversão. Operação que consiste em trocar
o sentido da imagem.
intervalo de valores. Conjunto de valores
formados por uma variável entre dois limi- inversão (do relevo). As formas outrora
tes de classe. Esse conjunto é representado proeminentes que, ao sofrerem o trabalho de
graficamente por um mesmo símbolo entre arrasamento feito pela erosão, se tomaram as
duas isolinhas. O mesmo que intervalo de zonas mais baixas.
classe. inversão ótica. Inversão do sistema ótico de
intervalo equatorial. Os ângulos expressos um restituidor a fim de ser evitada a pseudo-
em unidades de tempo entre os fios do re- estereoscopia.
tículo de um instrumento de passagens. São inversão por contacto. Operação de transpor-
determinados na base dos registros de tem- te de impressão ou de fotogravação tendo
po correspondentes à passagem de estrelas como resultado uma imagem, pelo avesso, si-
equatoriais por tais fios. métrica ao original, em relação a um eixo
intervalo plano-retangular. Distância do ter- situado no seu plano.
reno representado em metros entre as linhas .inversor. Dispositivo mecânico que facilita
de um quadriculado. a operação ótica de retificação de fotografias
aéreas.
intervalo semiquartílico. Método da diferen-
ça entre o terceiro e o primeiro quartil. inversor angular. Disp<>sitivo baseado na
teoria de projeção gnomônica recíproca, tam-
intervalômetro. Aparelho que se adapta a bém indispensável a um transformador de
uma câmara fotogramétrica destinado a re- fotografias para subordinar a transformação
gular o disparo automático das exposições. à lei de Abbe (dos planos conjugados). O
intervisibilidade. Visão simultânea entre mesmo que inversor de Carpentier.
dois vértices de uma triangulação geodésica, inversor linear. Dispositivo, baseado no teo-
no caso de emprego de instrumentos óticos rema de Pitágoras, 4tdispensável a um trans-

197
formador de fotografias para subordinar a isanêmona. Linha que, em um mapa, une
transformação à lei de Newton, (dos focos todos os pontos, da superfície da Terra que
conjugados). O mesmo que inversor de Pitá- apresentam a mesma velocidade média anual
goras. do ar.
ionosfera. Parte da atmosfera acima da es- isanômala. Linha que une pontos de igual
tratosfera, e constituída de moléculas eletriza- anomalia em relação a um valor normal.
das por radiações solares. isanomórfica, linha. Distorção angular nu-
lreland in maps. Autor: J. H. Andrews ma projeção.
( 1961 ). isaritma. Linha que une pontos em número
lrrad. Instrumento que combina os métodos teoricamente ilimitado e cujo valor mensurá-
óticos e eletrônicos para medir o azimute e vel é constante.
as distâncias. iselétrica. Linha que, em um mapa, une
irradiações. Processo para localizar pontos todos os pontos da superfície da Terra que
no terreno, por meio do conhecimento da sua apresentam o mesmo potencial elétrico.
direção e distância do ponto conhecido; emis- isentrópica. Diz-se da linha de temperatura
sões de raios luminosos. potencial.
irregularidades da velocidade de rotação da isepiptese. Data média da chegada de uma
1 erra. Variações que alteram o movimento espécie de ave migratória.
de rotação supostamente uniforme da Terra: Isidro (570-636 d.C.). Bispo de Sevilha, au-
1.0 ) estacionárias ou periódicas, mais ou me- tor de "Etimologias", onde se encontra o seu
nos reproduzíveis de ano em ano, e prova- famoso mapa esquemático, circular, chamado
velmente ocasionadas por causas meteoroló- T-0.
gicas e marés tererstres; 2.0 ) seculares, devi-
das fundamentalmente a forças dissipantes
das marés; 3.0 ) flutuações irregulares, pro-
vavelmente ligadas a atividades solares.
Isaaci Newtoni opera quae existant omnia.
Obra em 5 volumes, de Samuel Horsley, de
1779-1785.
isalcina. Linha que, em um mapa, une to-
dos os pontos nos oceanos que apresentam
igual salinidade.
isal6bara. Linha que, em um mapa, une
todos os pontos da superfície da Terra da
mesma pressão, num intervalo de tempo
dado.
isalotérmica. Linha que, em um mapa, une
todos os pontos da superfície da Terra da
mesma temperatura, num intervalo de tem- O mais esquemático de tod08 os mapas T-0 (de
po dado. lsidro).

isanabase. Linha que, em um mapa, une


todos os pontos de igual submersão das praias Islário. Carta náutica (portulano) do século
escandinavas. XV, relativa à navegação entre ilhas.
isanacatabar. Muda'nça de pressão atmosfé- iso. . • Prefixo de origem grega que signifi-
rica média durante· um mês. ca igual.

198
I.S.O. International Standartization Organi- isocartografia. Representação cartográfica
zation (Organização Internacional de Padro- por meio de isolinhas.
nização). isocasma. Linha que, em um mapa, une
isoagrotérmica. Relações de temperatura em todos os pontos da superfície da Terra que
conexão com os seus efeitos agrícolas. apresentam as mesmas auroras.
isoalcina. O mesmo que isalcina. isocatadítica, linha. Quantidade de subsis-
isoalina. O mesmo que isalcina. tência da terra num período de tempo espe-
cífico.
isoalóbara. O mesmo que isal6bara.
isocentro. Ponto que separa a porção da
isoalotérmica. O mesmo que isalotérmica. imagem cujas dimensões foram ampliadas em
isoanabase. O mesmo que . isanabase. relação. àquelas que foram reduzidas.
isoanêmona. O mesmo que isan~mona. isóclina. Linha que, em um mapa, une todos
os pontos da superfície da Terra que apre-
isoanômala. O mesmo que .isanômala.
sentam a mesma inclinação do fio de prumo,
isoântea. Linha que, em um mapa, une to- ou da mesma inclinação ou orientação das
dos os pontos da superfície da Terra que camadas.
apresentam a mesma floração de certos gê-
isoclinal. O mesmo que isóclina.
neros vegetais, em igual data.
isoaritma. O mesmo que isaritma. isoclítica. Diz-se de uma curva de freqüên-
cia que admite um centro ou um eixo de
isoazimutal, linha. Linha de rumo ( azimu- simetria.
te) numa projeção.
isocoro. Distância vertical entre estratos geo-
isóbara. Linha em um mapa que une todos
16gicos específicos.
os pontos de igual ou constante pressão; iso-
pleta de pressão. isocorrelação. Correlação entre dois fenôme-
nos meteorol6gicós.
isobárica. O mesmo que is6bara.
isobarométrica. O mesmo que is6bara. isocrimal. Linha que, em um mapa, une
todos os pontos da superfície da Terra que
isobase. Linha que, em um mapa, une todos
apresentam as mesmas temperaturas.
os pontos da superfície da Terra que apre-
sentam um período determinado, como a Era isocrímica. O mesmo que isocrimal.
Glacial. isócrona. Linha em um mapa, que une todos
isóbata. Lugar geométrico dos pontos de os pontos que têm a mesma hora de ocor-
igual sondagem. Mais conhecida como curva rência de um determinado fenômeno ou de
batimétrica. um valor particular de uma quantidade.
isobatiterma. Linha que, em um mapa, une isodado. Qualquer categoria de informação
todos os pontos nos oceanos, mares, lagos e temporária.
rios, que têm a mesma temperatura, na mes-
ma profundidade. isodápana. Custo de passagem ou custo de
transporte.
isohronte. Linha que, em um mapa, une
todos os pontos da superfície da Terra onde isódema. Linha que, em um mapa, une
o trovão .é ouvido à mesma hora, num deter- todos os pontos da superfície da Terra que
minado lugar. apresentam a mesma densidade da popula-
ção.
isocal. Valor calorífico do carvão num filão
carbonífero. isodemétrica. O mesmo que is6dema.

199
isodiamétrica. Linha que, em um mapa, isogeotenna. Linha que, em um mapa, une
une todos os pontos que apresentam a mesma todos os pontos da superfície da Terra apre-
espessura de estrato antes da desnudação. sentando a mesma temperatura média anual
isodiânima. Linha que, em um mapa, une do solo.
todos os pontos da superfície da Terra da isogeoténnica. Linha que, em um mapa,
mesma força magnética. une todos os pontos que possuem igual tem-
isodiastemática. Linha que, em um mapa, peratura interna do globo terrestre. O mesmo
une todos os pontos da superfície da Terra que isogeoterma.
que apresentam o mesmo intervalo em dois isoglaciípsa. Linha que, em um mapa, une
movimentos sísmicos. todos os pontos da superfície da Terra que
isodinâmica. Linha que representa o valor apresentam a mesma altitude de linha cli-
da intensidade do campo magnético terrestre. mática de neve.

isoelétrica. O mesmo que iselétrica. isoglossa. Linha que, em um mapa, uno


todos os pontos da superfície da Terra que
isoélia. Linha que, em um mapa, une tocos apresentam a mesma diferença fonética, ou
os pontos da superfície da Terra apresentan- determinada alteração fonética.
do a mesma duração do brilho do Sol.
isógona. Linha que, em um mapa, une to-
isoélica. O mesmo que isoélia. dos os pontos da superfície da Terra, apre-
isoeliósica. Linha que, em um mapa, une sentando a mesma variação da agulha mag-
todos os pontos da superfície da Terra que nética, a partir do meridiano ou norte ver-
apresentam a mesma insolação ou intensidade dadeiro.
de calor. isogônica. O mesmo que ís6gona.
isoemérica. · O mesmo que is6crona.
isogrado. Grau de metaformismo definido
isofacial. Espessura de estrato da mesma por minerais índices.
composição litológica. isograma. Linha ·que, em um mapa, une
isófana. Linha que, em um mapa, une todos todos os pontos da superfície da Terra que
os pontos de determinada área onde su- apresentam a mesma ocorrência de certos
cede um fenômeno periódico ocorrido em da- fenômenos, como temperatura, pressão, pre-
ta análoga. cipitação, etc.
isófena. Linha que, em um mapa, une todas isograma de distorção. Linha ao longo da
os pontos da superfície da Terra apresentando qual os valores de distorção são constantes.
a mesma periodicidade biológica de determi- O mesmo que linha de igual alteração (ou
nada espécie vegetal (ou animal). deformação).
isofenomenal. Linha que, em um mapa, une isoieta. Linha que, em um mapa, une todos
tod~s os pontos da superfície da Terra, apre- os pontos da superfície da Terra, apresen-
sentando qualquer fenômeno atmosférico. tando a mesma precipitação pluvial.
isofoto. Iluminação referente a relevo som- isointensidade, linha de. Aquela que, em
breado. um mapa, une todos os pontos de igual in-
isofreqüência, linha de. A que registra o tensidade de insolação.
número de tremores que se seguem a um isoiomena. Linha que, em um mapa, une
terremoto. todos os pontos da superfície terrestre que
isógala. Linha de nível de iguais valores de apresentam o mesmo número de meses úmi-
gravidade na superfície da Terra. dos.

200
ISOlpsa. Linha que, em um mapa, une to- apresentam a mesma quantidade de água
dos os pontos da superfície da Terra de mes- evaporada.
ma altitude. Mais conhecida como curva de isópaca. Linha que, em um mapa, une to-
nível, ou ainda curva hipsométrica. dos os pontos da superfície da Terra que
isoipsométrica, linha. O mesmo que isoipsa. apresentam a mesma espessura ou forma de
um corpo.
isolinha. ·1. Linha que representa a intersec-
ção do plano de uma fotografia vertical com is6paga. Linha que, em um mapa, une todos
o plano de uma fotografia oblíqua superposta. os pontos da superfície da Terra sujeitos a
Se a fotografia vertical fosse livre de incli- geadas, aproximadamente durante o mesmo
nação, a isolinha seria a paralela isométrica número de dias, no inverno.
da fotografia oblíqua. 2 Linha ao longo da isopética. Linha que, em um mapa, une
qual os valores são ou devem ser constantes. todos os pontos da superfície da Terra apre-
isolotérmica. O mesmo que isalotérmica. sentando a mesma formação do gelo, no co-
meço do inverno.
isomagnética. Linha que, em um mapa, une
todos os pontos da superfície da Terra apre- isoperimétrica. Diz-se da curva que pode ser
sentando a mesma força magnética, ou a traçada em qualquer projeção equivalente, e
mesma declinação magnética. que representa uma direção em que não há
variação de escala.
isomentabola. Linha que, em um mapa, une
todos os pontos da superfície da Terra, apre-
sentando a mesma variação média diurna da
pressão barométrica.
isômera, Linha que, em um mapa, une todos
os pontos da superfície da Terra, que apre-
sentam o mesmo fenômeno meteorológico pro-
duzido na mesma intensidade.
isômetra (de . uma projeção). Linha em cada
ponto da qual a escala local é constante e A curoa lsoperimétrica traçada na proieçílo cllnica
independente da direção. eqüidistante de Albers cmn paralelos-padrão de O•
e 30• na latitude norte.
isometral. O mesmo que isant1mala.
isométrica. O mesmo que isoipsa. isopícnica. Linha que une os pontos de igual
densidade, sobretudo em relação a águas
isômera. Linha que, em um mapa, une todos
oceânicas.
os pontos da superfície da Terra que apre-
sentam a mesma nebulosidade. isopiéstica. Linha que, em um mapa, une
todos os pontos da superfície da Terra apre-
isonefélica. O mesmo que isonefa.
sentando a mesma pressão atmosférica.
isonêmona. O mesmo que isa~mona. isopiézica. O mesmo que .isopiéstica.
isonormal. Linha que, em um mapa, une isopleta. Linha de valor igual ou constante,
todos os pontos da superfície da Terra que quer a respeito de espaço, quer de tempo.
apresentam o mesmo desvio de um elemento Chamada também isograma.
meteorológico ou sua normal. ·
isoponca. Linha que em mapas magnéticos
isôntica. O mesmo que is6grama. indica os pontos de igual alteração anual.
isoombra. Linha que em um mapa, une isopótamo. Elevação acima do nível mínimo
todos os pontos da superfície da Terra que da superfície de um rio.

201
isopracta. Linha que, em um mapa, une isostática. Linha que, em um mapa, une
todos os pontos da superfície da Terra apre- todos os pontos da superfície da terra que
sentando a mesma expressão de um dado fa- apresentam as mesmas condições de equilí-
tor ecológico. brio da crosta terrestre ao flutuar sobre o
isoqueráunica. Linha que, em um mapa, substrato fluido.
une todos os pontos da superfície da Terra is6stera. Linha que une pontos de igual uni-
que apresentam a mesma freqüência do tro- dade atmosférica.
vão.
isótaca. Linha que, em um mapa, une todos
isoqueraunofónica. Linha que em um mapa, os pontos da superfície da Terra que apre-
une todos os pontos da superfície da Terra, sentam o degelo na primavera.
onde ocorre a mesma audição do trovão no
queraunofone. isotalantosa. Linha que, em um mapa, une
todos os pontos da superfície da Terra com
isoquímena. Linha que, em um mapa, une
a mes~a amplitude média anual de tempe-
todos os pontos da superfície da Terra com
a mesma temperatura média no inverno. ratura.

isoquimênica. O mesmo que isoquímena. isotalante. Linha que, em um mapa, une


todos os pontos da superfície da Terra que
isoquimenumbrose. Linha que, em um ma- apresentam a mesma variação da temperatura
pa, une todos os pontos da superfície da Ter- ou da diferença entre. o mês mais quente e o
ra com a mesma precipitação pluvial média mês màis frio.
no inverno.
isotangente. Tangente de ângulo de relati-
isoquinética. O mesmo que is6taca. _vidade.
isoritma. O mesmo que isarltma. isotáquica, linha. Velocidade.
isorradial. A radial do isocento. isótera. Linha que em um mapa, une todos
isosseísmica. Linha que, em um mapa, une os pontos da superfície da Terra com a mes-
todos os pontos da superfície da Terra que ma temperatura média no verão.
apresentam o mesmo movimento sísmico da isotérica. O mesmo que !s6tera.
mesma intensidade.
isoterma. Linha que, em um mapa, une
isosseno. Seno de ângulo de declividade. todos os pontos da superfície da Terra com
isossismal. O mesmo que isosseísmica. a mesma temperatura num dado tempo, ou
da mesma temperatura média num dado mo-
isossista. O mesmo que isosseísmica.
mento.
is6stase. O mesmo que isostasia.
isotérmica. O mesmo que isoterma.
isostasia. Teoria que estabelece um~ condi-
isotermóbata. Linha que, numa carta, une
ção de equilíbrio das massas da crosta ter-
os pontos onde a temperatura do mar é igual
restre, em relação ao caráter heterogêneo de
a uma determinada profundidade.
suas densidades.
isoterrumbrose. Linha que em um mapa, une
isostasi'a de Airy. Teoria enunciada por G.
todos os pontos da superfície da Terra com
B. Airy em 1855, segundo a qual os conti-
a mesma precipitação pluvial média no ve-
nentes e ilhas são restos hidrográficos sobre
rão.
material altamente plástico ou líquido, com
raízes ou projeções pelo interior da terra, as- isótima. Linha que, em um mapa, une todos
sim como os icebergs sobre a água. os pontos da superfície da Terra que apre-

202
sentam as mesmas vanaçoes sofridas pelo Istajni. Cartógrafo árabe do século X.
preço dum artigo, motivado pelo custo do istmo. Faixa de terra que une uma P.enín-
transporte da maior ou menor demanda, à
sula a um continente.
medida que se afasta do ponto de produção
de origem. ltacuruçá. Antigo navio hidrográfico da Di-
retoria de Hidrografia e Navegação.
isotôrnico. Diz-se de um dos pont0s situados
em um lado de um triângulo, e que é, com Itaipu. Hidrelétrica em construção no rio
·outro, simétrico ao ponto médio do lado. Paraná, entre o Brasil e o Paraguai, que
isotr6pica. Linha que, num mapa, une pro- terá a sua energia gerada por 20 turbinas
priedades físicas em todas as direções. que produzirão 12 milhões de kw.
isoúrnida. Linha que, em um mapa, une ltalia di G. A. Magini, L'. Autor: Roberto
todos os pontos da superfície da Terra com Almagià ( 1922).
a mesma umidade. Italian map collections of the sixteenth cen·
tury (in Geo. ]our, London): Autor: Lau-
rie Imray ( 1931).
itálico. Letreiro inclinado.
Italienischen portolane des mittelalters, Die.
Autor: Konrad Kretschmer ( Berlin, 1909).
ltinera hierosolymitana et descriptiones Ter-
rae Sanctae. Obra em 2 volumes, de Titus
Tobler e Augustus Molinier, publicada em
Genebra, em 1879-1885.
Itinerari~
Romana, Romische reisewege an
der hand der tabula Peutingeriana. Autor:
Konrad Miller ( Stuttgart, 1916 ).
Esquema da grande baJTagem de Itaipu.
Itinerary from Bordeaux to Jerusalem. Tra-
dução para o inglês de Aubrey Stewart ( Lon-
is6xera. Linha que, em um mapa, une todos
dres, 1887).
os pontos da superfície da Terra que apre-
sentam a mesma falta de umidade no am- Itzcuintepec. Mapa em c6dice, p6s-colom·
biente e no solo. biano. Museu Britânico, Londres.

203
J
J. Símbolo de · joule (energia); J/K: joule janela. Técnica cartográfica usada toda vez
que se torna necessário estender um detalhe
por kelvin; k~ K : joule por quilograma e
ou parte de um mapa além da moldura. Esta
por kelvin; J!kg: joule por quilograma. técnica evita muitas vezes a produção de
Jacob van Deventer. Autor: B. van't Hoff uma folha adicional.
( 1953 ). Jansen, Pierre Jules César ( 1824-1907). As-
Jacobi, Moritz Hennann von ( 1801-1874). trônomo e físico francês.
Físico alemão, inventor da eletrotipía. jarda. Medida de comprimento equivalente
Jacques, Cristóvão (século XVII).Comandan- a 0,9144 m.
te da primteira expedição guarda-costa ao Bra- jarda quadrada. 0,836 126 m2,
sil ( 1626 ). Como encontrou três navios
Javari. Antigo navio hidrográfico da Dire-
franceses na baía de Todos-os-Santos, me-
toria de Hidrografia e Navegação.
teu-os a pique.
jazida mineral. Depósito natural de minérios,
Jaguaribe Gomes de Mattos, Francisco ( 1881-
sem exploração.
1974) : Militar brasileiro. Foi o cartógrafo
da Comissão construtora de linhas telegráfi- Jean Dominique Cassini and his world map
cas estratégicas de Mato Grosso ao Amazo- of 1696. Autor: L. A. Brown (1941).
nas e Acre (Comissão Rondon). Foi um dos Jeans, Sir }ames Hopwood ( 1877-1946 ). As-
colaboradores (no posto de Alferes), do Atlas trônomo, físico e escritor inglês.
do Brasil, do Barão Homem de Mello, edita-
do em 1909 e organizador do Mapa de Mato jeira. Medida de superfície usada em Por-
Grosso, em 9 folhas, de 1935. tugal equivalente a 58,03 ares.
Jakobsstab, Der (in ]ahresbericht der Geo- Jensen, Jens Arnold Diderich ( 1849- ).
graphischen gesellschaft in München). Au- Marinheiro e explorador dinamarquês.
tor: Albert Schück (Munique, 1896). Jenson ou Janson, Nicolas ( -1481 ). Im-
}ames, Henry (1803-1877). Geodesista in- pressor francês introdutor do tipo romano,
glês e inventor de fotozincogravura. com as obras Plutarcho, impressa em Veneza,
em 1478; Decor puellorum, em 1461; Calen-
darium, impressa em Veneza, em 1476.
Jerusalém. Antiga capital da Judéia, depois
da Palestina e hoje do Estado de Israel, nas
margens do rio Jordão. Muitos mapas anti-
gos apresentam Jerusalém no centro do mun-
do, isto é, do mundo habitado.
Jodocus Hondius Jr. (in Imago Mundi V).
Autor: J. Keuning (1948).
Johann Baptista Homana, in Zeitschrift der
Moldura interrompida (igtullmente chamada janela) Geselschaft für Erdkunder in Berlin. Autor:
na folha Macapá da CIM. C. Sandler ( 1886).

205
uma força constante e igual a 1 newton nu-
s iit ma distância igual a 1 metro, na sua direção.
joule por kelvin. Entropia de um sistema
homogêneo e isótropo, cuja temperatura au-
menta de 1 kelvin quando se lhe adiciona
uma quantidade de calor igual a 1 ;oule.
joule por quilograma. Energia absorvida de
uma radiação eletromagnética ou corpuscular,
por quilograma da massa do material sobre
o qual incide.
joule por quilograma e por kelvin. Calor de
massa de um sistema homogêneo e isótropo,
cuja temperatura aumenta de 1 kelvin quan-
do se lhe adiciona calor, à razão de 1 foule
para cada quilograma de sua massa.
Journal du voyage fait par ordre du roi, à
l'équateur, servant d'introduction historique
à la mesure des trois premiers degrés du me·
]eru•além no tempo de David e Salomão.
ridien. Diário publicado em Paris, 1751, da
autoria de Charles Marie de La Condamine.
]ohn Cary, engraver, map, chart and print·
seller and globe-maker 1754 to 1835. Au- journal of the first voyage of Vasco da Ga-
tor: Sir Herbert G. Fordham ( Cambridge, ma, 1497-1499, A. Autor: Ernest G. Raven-
1925). stein (Londres, 1898).

]ohn Norden. Autor: W. B. Gerish (1903). Juliano (período). Conjunto dos 7980 anos,
ou seja, de 365 1/4 dias, cada um, contados
]ohn Hocque, engraver, surveyor, cartogra. a partir do ano 4713 a.C. até o ano 3267
pher, and rnap-seller (in Imago Mundi, V). de nossa era.
Autor: ]. Varley ( 1948 ).
Júlio 11 ( 1443-1513 ). Papa que ratificou a
Johnson, Martin Elmer ( 1884-1937). Explo- linha de demarcação entre as colônias espa-
rador americano. nholas e portuguesas na América, segundo o
Johnston, Alexander Keith ( 1804-1971 ). Tratado de Tordesilhas de 1494.
Geógrafo escocês. junção (nivelamento). Lugar onde duas ou
Joliet, Louis ( 1645-1700). Explorador fran- mais linhas de nivelamento são unidas.
cês do Mississipe. jungle. Mata tropical de vegetação menos
Jomard, Edme François ( 1777-1862). Egip- densa que a selva equatorial.
tólogo francês e cartólogo. Junker, Wilhelm (1840-1802). Explorador
russo-alemão.
José Bonifácio. Antigo navio faroleiro da
Diretoria de Hidrografia e Navegação. Junta de Nomes Geográficos. úrgão do Go-
verno dos Estados Unidos, estabelecido em
]ouffroy d'Arbans, Claude François Dorothée 1890 e funcionando desde 1947, tendo por
de ( 1751-1852). Mecânico francês, pioneiro meta a uniformidade da nomenclatura geo-
da navegação a vapor. gráfica e ortográfica, cujas normas orientam
joule. Unidade de energia; energia neces- os nomes geográficos não apenas para uso
sária para deslocar o ponto de aplicação de cartográfico como para textos.

206
Júpiter. Planeta que gira entre Marte e Sa- jurássico. Período geológico posterior ao
turno, com diâmetro equatorial de 143.600 triássico e anterior ao cretáceo.
km, distante do Sol 777. 000. 000 de km, com
jusante. Direção em que correm as águas de
translação ao redor do Sol de 687 dias, à
uma corrente fluvial.
velocidade de 13 km por segundo, com ro-
tação de 9 horas e 53 minutos, e com 12 justafluvial. Que está nas margens de um
satélites. rio; marginal.

207
K
k. Símbolo que no Sistema Internacional de kelvin. Fração 1/273,16 da temperatura ter-
Unidades, significa keloin (para temperatura modinâmica do ponto tríplice da água.
termodinâmica); k/m: kelvin por metro; kfg:
kelvin p~>r metr1>. Gradiente de temperatura
quilograma força.
uniforme, que se verifica em um rr.eio homo-
k. Símbolo que, para classificação de Kõp- gêneo e isótropo, quando a diferença de
pen significa frio e seco; símbolo da cons- temperatura entre dois pontos situados à dis-
tante de Boltzmann ( 1,380 54). tância de 1 metro um do outro é igual a 1
Kageyan, Takahashi (séc. XIX). Astrônomo kelvin.
e cartógrafo japonês. Kelvin, William Thomson ( 1824-1907). Físi-
co e matemático inglês.
karst. Topografia típica de terrenos calcá-
rios, como os que aparecem a noroeste da Kepler, Johannes ( 1571-1630 ). Célebre as-
península balcânica. Ver carste. trônomo alemão. Teve a glória de apresen-
tar uma teoria do planeta Marte e de for-
Kartenmaszstab, Der (in Zeitschrift der Ge-
mular as leis que têm o seu nome.
sellschaft für Erdkunde zu Berlin). Autor:
Hermann Wagner ( 1914 ). Kerguelen de Trémarec, Yves Joseph de
( 1745-1797 ). Navegador francês. Descobri-
Kartenwissenschaft; forschungen und grund-
dor das ilhas que têm o seu nome ( 1772).
lagen zu einer Kartographie ais wissen·
schaft. .. , Die. Autor: Max Eckert ( 1921). Kem. Organização industrial suíça fabrican-
Kartographische Denkmãller zur Entdeck- te de instrumentos óticos e de mecânica de
ungsgeschichte von Amerika, Asien, Austra- precisão (topográficos, geodésicos e fotogra-
lien und Africa. Autores: Viktor Hantzsch e métricos) e de desenho.
Ludwig Schmidt (1903). kg. Símbolo que, no Sistema Internacional
Kater, Henry ( 1777-1835). Físico, geodesis- de Unidades, significa quilograma; kg/m3:
ta e inventor inglês. quilograma por metro cúbico; kg m2: quilo-
grama-metro quadrado; kg m2/s: quilograma-
KEK plotter. Instrumento de restituição fo- metro quadrado por segundo.
togramétrica fabricado por King, Elliot, and
Kail. Kichhoff, Gustav Robert ( 1824-1887). Físi-
co alemão, descobriu a análise espectral.
KEK stereoscope plotter. Aparelho fotogra-
métrico de restituição em que as correções Kiepert, Heinrich ( 1818-1899). Geógrafo
de inclinação são obtidas por movimentos dos alemão.
carros. Kirke, Sir David (1596-1654). Aventureiro
Kelsh plotter. Aparelho fotogramétrico de colonial inglês.
restituição em que, para se fazerem as cor-
Kitiro, Tanaka. Cartógrafo japonês que in-
reções, utilizam-se dispositivos projetados pelo
ventou um método de representação do rele-
sistema de anaglifo.
vo baseado nas curvas de nível, com um som-
Keltie, John Scott ( 1840-1927). Geógrafo breado por meio de curvas de projeção pers-
escocês. pectiva.

209
Klietsch, Carl (1841-1926). Artista e pes- na Rússia, foi o autor da famosa classificação
quisador alemão, inventor da heliogravura. climatológica que tem o seu nome. Ele par-
tiu do estudo da vegetação e, em seguida,
Kodatrace. Acetato de celulose, azulado,
associou-a valores numéricos de temperatura
translúcido, com uma face despolida, usado
e precipitação.
para decalques sobre mapas, em geral para
verificação. Kõnig Friedrich (1774-1833). Inventor ale-
mão do prelo a vapor.
Kohl collection ( now in the Library of Con-
gress ) of maps relating to America, The. Korn, Arthur ( 1870- ) • Físico alemão,
Autor: Justin Winsor (Washington, 1904). criador da telefotografia.
Kompass, Der. Obra em 3 volumes de Al- Kremer, Gerhard. Ver Mercator.
bert Schück (Hamburgo, 1911-18). Kriegsdepot. Organização militar austríaca,
Kõppen, Classificação de. Tipo de classifi- inspirada no Dépôt de la Guerre, de Napo-
cação climática imaginada por Kõppen, ba- leão, para o mapeamento do país.
seado nas letras A, B, C, D, E, F, H, S, T, kutsch. Régua graduada para a obtenção
W e a, b, c, d, f, h, k, m, s, w. direta do comprimento real no terreno, me-
Kõppen, Wladimir Peter (1846-1940). Me- dindo-se a distância de dois pontos num pla-
teorologista e clima~ologista alemão nascido no em escala.

210
L
1 L. Símbolo que, nas especificações para
a reambulação do IBGE, significa ferrovia
de bitola larga, não eletrificada, linha sim-
ples.
2 L. Símbolo que, nas especificações para
a reambulação do IBGE, significa ferrovia de
bitola larga, não eletrificada, linha múltipla.
laboratório foto-cartográfico. Tipo de labo-
ratório fotográfico especializado para repro-
duções de cartas e mapas.
La Caille, Nicolas (1713-1762). Astrônomo
e matemático francês, efetuou observação no
As "lagartas" para a represenfaç4o de divisores de
cabo da Boa Esperança. água.
lacolito. Intrusão na qual há um estreita-
mento inferior e um alargamento concordante Lagrange, Joseph Louis (1736-1813). Mate-
na massa superior, constituindo, algumas ve- mático e astronômo francês, foi o autor das
zes, verdadeiros lençóis-camadas, no espaço librações da Lua e o descobridor da fórmula
entre os estratos. denominada Série de Lagrange, da integra-
La Condamine, Charles Marie de ( 1701- ção das equações nas derivadas parciais e do
1774). Matemático e geodesista francês. En- cálculo das variações. Cooperou no estabe-
carregado da missão geodésica enviada pela lecimento do sistema métrico.
França ao Peru, em 1736. lagoa. Depressão (em princípio menor do
que a de um lago), de formas variadas, qua-
lacuna estereoscópica. Superposição longitu-
dinal inferior a 50% em um modelo espacial. se sempre circulares, de pequena profundi-
dade e cheia de água doce ou salgada.
ladeira. Declive, terreno inclinado.
lagoa em crescente (ou ferradura). Pequena
lado da emulsão. O lado onde está a emul- depressão cheia d'água, que aparece no leito
são num negativo ou numa folha de leiaute. maior de um rio, e que resulta de um sacada.
lagarta. Diz-se do tipo de relevo, cuja for- laguna. Lagoa cem água salgada ou salobra,
ma, que lembra uma lagarta, representa o localizada na borda litorânea.
delin~amento de serras ou cordilheiras. laje. Pedra de superfície plana.
lago. Depressão do solo, produzida por cau- lajeado. Arroio ou regato, cujo leito é de
sas diversas, e cheias de água confinada, mais rocha dura. Ver lajedo.
ou menos tranquila, pois depende da área lajedo. Afloramento de rocha sã na super-
por ela ocupada. fície do solo, constituindo uma área de ex-
lago em ferradura. Meandro isolado do curso tei:Jsão variável. O mesmo que lajeado.
do rio, na sua tendência de retificação, eli- lajeiro. Vasto afloramento de rocha, mais ou
minando as sinuosidades. menos plano.

211
Lake Survey. órgão norte-americano, manti- Landsat ( Land Satellite). Denominação no-
do pelo Departamento da Defesa Nacional, va do satélite ERTS (1 e 2). Ver ERTS.
para a produção de cartas hidrográficas e
Landsat 3. Satélite artificial lançado em
documentos de navegação relativos aos gran-
1978 que dispõe de dois sistemas diferentes
des lagos e às vias navegáveis.
de Sensoriamento remoto: a) o RBV (Return
Lalande, Joseph Jéronime (1732-1807). As- Beam Vicicon) para operar com três canais
trônomo franc~, ocupava-se da teoria dos de televisão; b) o MSS ( Multi-Spectrum
planetas, especialmente de Mercúrio e dos
Scanner), para operar com quatro canais de
cometas. Autor de um Tratado de Astrono-
varredura eletrônica na faixa do espectro vi-
mia.
sível. Ver imagem RBV e imagem MSS.
Lambert de St. Omer. Autor de mapa-mun-
di hemisférico. Langage des Géographes, Lc. Autor: F. de
Dainville ( 1964).
Lambert, Jean Henri (1728·1777). Físico e
matemático francês, autor de Cartas Cosmo- Langer, Rudolph (1884-1952). Cartógrafo
lógicas e da famosa projeção cônica confor- austríaco, radicado no Brasil, aonde chegou,
me que tem o seu nome. contratado pela Missão Aust;íaca. Dedicou-se
Lancaster, ]ames ( 1555-1618 ). Navegador à formação de desenhistas de cartografia, tan-
inglês. to na Diretoria do Serv:ço Geográfico (Minis-
Landmarks in British cartography (in Geo- tério do Exército), quanto no antigo Conse-
graphical ]ournal). Autores: G.R. Crone, E. l.ho Nacional de Geografia (IBGE). Deixou
M. ]. Campbell e R. A. Skelton (1962). um livro: O Desenhista Cartógrafo.

O projeum Langer ministrou o primeiro curso de carlografla no CNG (IBGE) em 1941. Ele estd à
esquerda, em pé.

212
Langevin, Paul (1872-1946). Físico francês, a que deu o seu nome e pelos seus admirá-
autor de trabalhos sobre os íons, o magne- veis estudos sobre ·mecânica celeste. Reali-
tismo, a relatividade e os ultra-sons. zou inúmeros trabalhos relativos ao movimen-
Langren, Arnold van. Ver Linschoten, ]an to da Lua, de Júpiter e de Saturno, e estu-
Huyghen van. dou os cometas, as marés etc.

lapa. Grande cavidade ou gruta que apa- Lapparent, Albert de ( 1839-1908 ). Geólogo
rece nas encostas das rochas podendo servir e geógrafo francês, autor de um Tratado de
de abrigo. Geologia e de Lições de Geografia Física.
lapiás. Caneluras ou regos paralelos que lapso. 1. Diferença entre um valor observa-
entalham a superfície das rochas calcárias. A do ou calculado de uma quantidade e o valor
expressão é o aportuguesamento do termo verdadeiro dessa quantidade. 2. Categoria
francês: lapiés. de pequenas imprecisões devidas a imperfei-
ções do equipamento ou de técnicas, condi-
lapili. Produto sólido lançado pelos vulcões,
ções de ambiente ou limitações pessoais. Não
cujo tamanho pode variar de 5mm a 5cm.
confundir com erro (crasso) . O mesmo que
lápis. Fino e· longo cilindro de plumbagina, equívoco, engano, senão.
que serve para escrever e desenhar; bainha
large scale county maps of the British Isles
de madeira, de forma geralmente cilíndrica,
1596-1800: a union list, The. Autor E.M.
encerrando essa substância.
Rodger ( 1960 ).
Lartigue (séc. XIX). Hidrógrafo francês; no
comando da escuna "Lyonnaise" realizou le-
~· ·· ..· ·-: ;.---
·:-~:'-~·::. · ':-:"~
%-? ~· · . . .
·'i::=····:- . '·. vantamentos desde a ilha de Marajó até a
'
J ''!:... :.:.-· -;:.::.:.;:::-
. ~h •
·- · · · .··
-" ilha de Maranhão, publicados em 1826.
La Salle, Robert ( 1640-1687). Viajante
francês que explorou a Luisiana e o curso do
rio Mississipe. ·
laser. Feixe de radiações de mesmo com-
primento de onda e mesma fase (frente pla-
r- na), sendo tais radiações das faixas do ultra-
7 violeta, até o infra-vermelho muito próximo,
E8quema da fabrlcaçllo -le lápis. 1: a tábua; 2: constituindo o que se denomina um feixe de
ranhuras para encal.t e da grafita; 3: colagem das ltiz coerente.
duas tábuas; 4, 5 e 6: conformação; 7: coofunto
da8 fases. lastro. Peso igual a duas toneladas ou
1812 kg.
lápis litográfico. Substância composta de sa- laterito. Rocha ferruginosa que aparece nas
bão, cera animal, sebo, negro-de-fumo e go- regiões de climas intertropicais úmidos, resul-
ma-laca, empregada pelo litógrafos para de- tante da alteração que se realiza em qual-
senhar na pedra ou no zinco. quer tipo de rocha.
Laplace. Ver azimute de, condição de, con- Late Tudor and early Stuart Geography,
trole de, equação de, estação de, ponto de. 1583-1650. Autor: E. G. R. Taylor (1934).
Laplace, Pierre Simon, Marquês de ( 1749- latitude. 1. (geral) Distância linear ou angu-
1827). Matemático e astrônomo francês, cé- lar medida ao norte ou sul do equador em
lebre pela invenção do sistema oosmogônico, uma esfera ou esferóide. 2. (topografia pla-

213
na) Distância perpendicular em um plano ho- latitude autálica. A latitude auxiliar que
rizontal de um ponto a partir de um eixo de resulta da representação do esferóide sobre
referência este-oeste. 3. (em uma esfera ) uma esfera, de tal modo que um retângulo
Ângulo no centro de uma esfera entre o pla- infinitesinal numa superfície esférica terá a
no do equador e a linha dirigida ao ponto mesma área correspondente ao retângulo no
da superfície da esfera. 4. (poligonal ) O esferóide.
componente norte-sul para uma linha poligo- latitude auxiliar. Ângulo correspondente à
nal. 5. (fotografia) Capacidade de uma latitude geodésica que resulta da representa-
emulsão de registrar uma série de intensida- ção da superfície do esferóide sobre a super-
des luminosas. fície de uma esfera.
latitude baixa. Região situada nas proximi-
des do equador.
latitude celeste. Coordenada do sistema
eclíptico igual ao arco de círculo maxrmo
perpendicular à eclíptica compreC;ndido en-
tre o corpo celeste considerado· e o plano da
eclíptica. t medido de 0° a 90° a partir
deste último com sinal positivo até o polo
da eclíptica mais próxima do polo norte ce-
leste, e negativo em sentido contrário. O
mesmo que latitude eclíptica.
Latitude no mar. No sllculo XVI um assento oscl- latitude conforme. O mesmo que Uztitude
lante para a determinação da latitude, cufo sucesso
isométrica.
nunca foi alcançado. Ver a carta de Mestre João.
latitude, diferença de. Projeção ortográfica
latitude, alta. Região situada nas proximida- de uma linha sobre um meridiano de refe-
des dos polos. rência.
Latitude and longitude, and longitude and latitude eclipsoidal. Ver latitude geodésica.
time. Autor: J. Anthony Bassett (Syracuse, latitude eclíptica. Ver latitude celeste.
1883 ).
latitude, equação de. Equação df' condição
latitude astronômica. Ângulo entre a verti- que exprime a relação entre as latitudes fixas
cal do ponto de observação e o plano do de dois pontos que são ligados por triangu-
equador instantâneo, medido no plano do lação ou levantamentos. ·
meridiano astronômico de 0° a 90° (positiva
no hemisfério norte). Obtém-se o seu valor latitude eqüidistante. A latitude auxiliar que
diretamente da observação astronômica, e está resulta da representação do esferóide sobre
uma esfera, de tal modo que o comprimento
referido à superfície equipotencial que passa
dos meridianos permanece inalterado.
pelo lugar. O mesmo que latitude instan-
tânea. latitude equivalente. Latitude autálica.
latitude astronômica média. Ângulo formado latitude esférica. Tomando-se a esfera como
pela tangente à linha de prumo no ponto da superfície de referência, é o ângulo formado
sua intersecção com o geóide e o equador pela normal no ponto considerado e o plano
médio. A latitude astronômica observada ou do equador esférico. :11; medido de 0° a 90°
instantânea difere da média, pelas correções a partir deste último, com sinal positivo na
por curvatura da linha de prumo e pelo mo- metade norte e com sinal negativo na me-
vimento do polo. tade sul da esfera.

214
latitude galática. Distância angular de um todas as longitudes ao longo de um meridia-
corpo celeste a partir de um plano galático. no do equador são exatamente iguais às cor-
latitude geocêntrica. Tomando-se um elip- respondentes longitudes sobre o elipsóide. To-
sóide de revolução como superfície de refe- ma-se como raio da esfera o valor do raio
rência, é o ângulo formado pelo raio geo- de curvatura da seção meridiana, para um
cêntrico do ponto de observação e o equador ponto cuja latitude é a média das latitudes
elipsóidal. extremas do arco elíptico considerado. A la-
titude retificada é uma quantidade auxiliar
latitude geodésica. Ângulo formado pela
utilizada em problemas de geodésia e carto-
normal ao elipsóide no ponto de observação
grafia.
com o plano do equador elipsoidal. :e me-
dido a partir deste último de 0° a 90° com latitude sul. A que é relativa ao hemisfério
o sinal positivo no hemisfério norte e nega- sul.
tivo no hemisfério sul. A latitude geodésica latitude terrestre. Latitude de · um plano na
de um ponto difere da correspondente la- superfície da Terra, medida geralmente do
titude astronômica numa quantidade igual à plano do equador.
componente meridiana do desvio da vertical.
O mesmo que latitude elipsoidal. latitude, variação de. Pequena alteração pe-
riódica na latitude astronômica de pontos na
latitude geográfica. Forma genérica de de-
Terra, devida à variação do polo.
signar tanto a latitude geodésica quanto a
latitude astronômica. Iatossolo. Solo muito profundo, fri~vel, po-
roso, de coloração indiscriminada, na gama
latitude geométrica. Ver latitude paramé-
vermelha ou amarela.
trica.
Laurence Nowell and the discovery of Eng-
latitude instantânea. Ver latitude astron6-
Iand in Tudor times. Autor: R. Flower
mica.
(1937}.
latitude isométrica. Latitude auxiliar utiliza-
da no estabelecimento das equações de repre- laurenciano. A mais moderna das épocas que
sentação de uma projeção conforme. compõem o período arqueano.
latitude média. Região situada a meia dis- Laussedat, Aimé (1819-1907). Engenheiro e
tância entre o equador e o polo. topógrafo francês, demonstrou, em 1851, pela
primeira vez, a preparação de mapas oriun-
latitude norte. A que é relativa ao he~is­
fério norte. dos de fotografias perspectivas terrestres. :e
considerado, pois, o fundador da fotograme-
latitude paramétrica. Ângulo formado pelo
tria.
plano do equador e a linha que une o centro
do elipsóide com a projeção do ponto consi- Lavanha, João Batista ( 1555-1625). Cartó-
derado sobre uma esfera auxiliar de raio grafo cronista do Reino, autor de Regimento
igual ao semieixo maior do elipsóide. A pro- Náutico.
jeção citada se efetua conforme a direção pa-
lavoura. Preparação da terra para a semen-
ralela ao semieixo menor. O mesmo que la-
teira ou plantação; amanho da Terra; lavra;
titude geométrica ou reduzida.
agricultura. Ver agricultura.
latitude reduzida. Ver latitude paramétrica.
layout. Ver leiaute.
latitude retificada. A latitude sobre uma es-
fera, de maneira que um círculo máximo so- 1 LE. Símbolo que, nas especificações para
bre ela tem a mesma longitude que um a reambulação do IBGE, significa ferrovia
meridiano sobre o elipsóide, de modo que de bitola larga não eletrificada, linha simples.

215
2 LE. Símbolo que, nas especificações para Lehm. Argila colorida com grande propor-
a reambulação do IBGE, significa ferrovia de ção de quartzo. O mesmo que limo.
bitola larga eletrificada, linha múltipla. Lehmann, Johann Georg ( 1765-1811 ). Ge6-
Leake, Williarn Martin (1777-1830). Top6- grafo militar alemão que inventou o sistema
grafo inglês. de representação ·do relevo por meio de ha-
churas.
Leão Belga. Mapa em cores sob a forma de
lei da distribuição dos erros. A equação de
um leão, representando as dezessete provín-
cias dos Países Baixos Unidos, gravado por probabilidade que exprime as leis de ocor-
Pieter van den Keere, em 1617. rência dos erros acidentais; é a base do mé-
todo de mínimos quadrados utilizado na
Leão, o Africano (1483-1530). Ge6grafo compensação das observações, com o fim de
árabe, nascido em Granada. determinar o valor mais provável das inc6g-
Lecomu, Leon ( 1854-1940 ). Engenheiro nitas a resolver.
francês, autor de trabalhos de mecânica e de lei da gravitação de Newton. Ver lei da
análise matemática. gravitação universal.
legenda. Parte de um mapa, sih1ada dentro lei da gravitação universal. A ação exercida
ou fora da moldura, com todos os símbolos e entre duas massas de matérias se reduz a
cores convencionais e suas respectivas expli- duas forças iguais e contrárias aplicadas em
cações. Esta parte do mapa é em geral en- si mesmas, dirigidas conforme a reta que as
cimada pelo termo CONVENÇÕES. une, e cujo valor comum é diretamente pro-
Legendary islands of the Atlantic. Autor: porcional ao produto de suas massas e in-
William H. Babrock (N.Y., 1922). versamente proporcional ao quadrado da sua
distância.
Legendre, Adrien Marie (1752-1833). Mate-
lei da probabilidade de Gauss. 1. O valor
mático francês, imaginou o método dos mí-
verdadeiro de um número muito grande de
nimos quadrados.
medições é dado pela medida das massas. 2.
Legendre, teorema de. Os ângulos A, B e t igualmente provável cometer erros de igual
C de um triângulo esférico cujos lados são valor absoluto, mas de sinal diferente. 3.
a, b e c, supostamente muito pequenos com Em uma série de medições é mais provável
respeito ao raio da esfera, são iguais aos cometer pequenos erros do que grandes. A
ângulos correspondentes de um triângulo pla- expressão matemática da lei é:
no, cujos lados são a, b e c, acrescidos cada
Y = _h_ e - h2 x2
um por um terço do excesso esférico do tri- vr-
ângulo. lei da propagação dos erros. Express§.o que
legibilidade. Qualidade associada à facilida- proporciona o erro de uma função de ele-
de de distinção e à nitidez da percepção mentos conhecidos, a partir dos erros com
visual do conteúdo de um mapa. O mesmo que foram determinados estes últimos. Se
q1,1e clareza. F = f(X, Y, Z) em que x tem um erro
m., y um erro m7 , e z tem um erro m., o
légua. Medida de comprimento equivalente erro Mr da função é dado por:
a 6,60 km; equivalente a 6,20 (Portugal).
légua náutica. Três milhas náuticas ou Mr =( 8: fmx2+( ~: fmy2+( ~~ fmz2
8

5 559,543 km.
lei da propagação dos pesos. Expressão que
legume. Fruto seco, deiscente, unicarpelar, proporciona o peso de uma função de ele-
unilocular, vagem. mentos conhecidos, a partir dos pesos cor-

216
LEO BELGICUS

Este curioso e decorativo mapa foi gravado pelo flamengo Pieter van den
Keere, e representa, sob a forma de um leão, as dezessete províncias unidas
dos Países Baixos. Trata-se de uma página da obra de 1617, denominada
Germania Inferior.
respondentes a estes últimos. Se F = f ( x, leitura certa. Termo descritivo para uma
y, z) em que x tem um peso Ps, y tem um imagem, que vista através da base é igual
peso P 7 e z tem um peso P., o peso da ao original.
função é dada por: leitura de carta. Reconhecimento e identifi-
cação dos componentes de informação carto-
_1 -(~)2-1 +(~)2-1 +(~)2-1
PF - 6s Ps Óy PY Ós P. gráfica.
lei das áreas. Assim denominada a segunda leitura errada. Imagem obtida no sentido
lei de Kepler relacionada com o movimento inverso, isto é, a imagem original vista por
dos planetas em torno do Sol, e que esta- um espelho. Outras expressões como leitura
belece que: as áreas descritas pelos raios reversa etc. são usadas, às vezes, para indicar
vectores que unem o centro do Sol com o direção de imagem, mas isso não é recomen-
centro dos planetas são proporcionais aos tem- dado por causa da possível confusão em rela-
pos que levam em descrevê-las. ção a positivo-negativo.
Lei das Diretrizes e Bases da Cartografia Bra- leitura fotográfica. Denominação usada para
sileira. Decreto-lei n. 0 243, de 28 de feve- descrever uma forma element~r de interpre-
reiro de 1967. Ver legislação cartográfica tação fotográfica, limitada em geral a uma
brasileira. simples identificação e descrição de objetos
representados em fotografias.
leis de Kepler. Leis empíricas que descre-
vem o movimento dos planetas em suas ór- Lelewel, Joachim ( 1786-1861). Historiador
bitas, descobertas por Johannes Kepler ( 1571- polonês e cartólogo.
1630) : 1.0 As órbitas dos planetas são elip- Lamaire (século XVII). Navegador holan-
ses, nas quais o Sol ocupa o foco comum; dês, descobriu, em 1615, o estreito que tem
2.0 Os raios vectores que unem o centro o seu nome, entre a Terra do Fogo e a ilha
do Sol com os dos planetas descrevem áreas dos Estados.
iguais, 3.0 Os quadrados dos períodos de Lemaitre, Georges Edouard, Abade ( 1894-
revolução dos planetas são proporcionais aos 1966 ) . Astrofísico belga.
cubos de suas distâncias médias ao Sol.
leminiscata. Curva plana em forma de oito,
leiaute (layout). 1. Distribuição física de definida como lugar geométrico dos pontos,
elementos de reprodução dentro das exigên- cujo produto das distâncias a dois pontos
cias e limitações do material litográfico e o fixos é constante.
seu acabamento. 2 A montagem de um mo-
lençol aqüífero. Camada de água interior ou
saico fotográfico.
freática.
leito. Canal escavado pelo talvegue de rio
lente. Peça ou combinação de peças, de vi-
para o escoamento dos materiais e das águas.
dro ou de outro material transparente, com
leito de rochas. Capa de rochas ou litosfera formas tais que produzem uma imagem pela
situada abaixo do manto de rochas, em con- mudança de direção dos raios luminosos.
tacto direto com a atmosfera. lente acromática. Lente que transmite luz
leito maior. Banqueta de forma plana, in- sem separá-la em cores componentes.
clinada levemente na direção de jusante, e si- lente anastigmática. Lente que foi corrigida
tuada acima do nível das águas, na estação para astigmatismo e por isso foca linhas ver-
seca. ticais e horizontais através de seu campo
leito menor. Canal por onde correm, per- com definição aproximadamente igual.
manentemente, as águas de um rio. O mesmo lente aplanética. Lente que transmite luz
que álveo. sem aberração esférica.

217
lente côncavo-convexa. A que tem a super- lente rápida. Lente de abertura relativamen-
fície côncava com maior curvatura, sendo a te grande, como f: 4,5; f:3,5; f:2.
outra convexa. lente-telefoto. Lente que possui uma dis-
lente convergente. A que transforma um fei- tância focal comparavelmente mais longa do
xe de raios paralelos em convergentes. que o seu foco anterior. Daí uma lente de
lenga distância focal produzir uma imagem
grande, a qual pode ser usada numa câmara
pequena com um fole curto.
Leslie, Sir John (1766-1832). Matemático e
e físico escocês, inventou o termômetro dife-
rencial.
Lesseps, Ferdinand de (1805-1894). Diplo-
mata francês a quem se deve a abertura do
canal de Suez.
leste. Ver este.
letter of Petrus Peregrinus on the magnet,
A.D. 1269, The. Tradução de Brother Ar-
nold, N.Y., 1904.
letreiro (cartográfico). Conjunto de caracte-
res, tipos e algarismos, que complementam
ou dão precisão à representação dos fenôme-
nos expressos pelo mapa. O mesmo que no-
menclatura.
letreir.o de posição. Nome que designa um
detalhe pontual ou de superfície reduzida.
Ex.: uma cota, o símbolo de urna fazenda.
Lente. 1: tipos ae lentes; 2: foco.
letreiro hidrográfico (orográfico). Disposição
lente convertível. Lente que contém dois ou do topônimo que acompanha o delineamen-
mais elementos que podem ser usados indi- to geral dos elementos hidrográficos (rios
vidualmente ou combinadamente. etc. ) e dos elementos do relevo (serra, cor-
dilheiras etc. ) .
lente de. redução. Lente divergente, que dis-
levantamento. 1. Conjunto de operações
põe eventualmente de um quadriculado, e
destinadas a extrair do terreno os elementos
que permite ver uma imagem em determina-
originais indispensáveis à elaboração de urna
da relação de redução.
carta. 2. Documento que resulta de urna
lente divergente. Aquela em que incidentes operação do levantamento topográfico.
paralelos correspondem a emergentes diver-
levantamento ·aéreo. Qualquer levantamento
gentes. por meio de fotografias aéreas de qualquer
lente esférica. Aquela em que as superfícies espécie.
de separação são esféricas. levantamento cadastral. Método de levanta-
lente grande angular. Lente de distância mento estereofotograrnétrico ou topográfico
focal curta, usada para a cobertura de um regular, que atende a uma série de regras
ângulo visual maior do que o formado por rígidas, destinado à elaboração de plantas ou
uma lente normal, como 6". cartas cadastrais.

218
levantamento da costa. Conjunto de opera- aplicável em áreas extensas e linhas longas,
ções topohidrográficas num litoral. e é utilizado para a determinação precisa de
levantamento de controle, Levantamento pontos básicos para o controle de outros le-
que provê posições (horizontal e vertical) de vantamentos.
pontos aos quais são ajustados levantamentos levantamento geológico. Levantamento ou
suplementares. pesquisa do caráter e estrutura da Terra,
levantamento (de engenheiro). Levanta- das alterações físicas pelas quais passou a
mento executado para a finalidade de obten- crosta terrestre, bem como as causas que pro-
.ção de informações essenciais ao planejamen- duziram tais alterações.
to de um projeto de engenharia ou desenvol- levantamento gravimétrico. Levantamento
vimento e estimativa de seu custo. que tem por fim a determinação do valor
da gravidade em uma série de pontos de uma
levantamento de limites. Levantamento exe-
determinada zona.
cutado para estabelecer ou reestabelecer uma
linha demarcadora no terreno, ou no sentido le1•antamento plano. Levantamento de áreas
de conseguir dados para a elaboração de um tão pequenas que a superfície da Terra pode
mapa mostrando uma linha de limites. ser considerada como um plano.
levantamento de primeira ordem. Designa- levantamento preliminar. Coleta de dados
ção dada a um levantamento realizado com de levantamento como base de estudos para
métodos geodésicos, o qual serve posterior- um projeto proposto.
mente de apoio a levantamentos de ordem in- levantamento subterrâneo. Levantamento a
ferior. fim de determinar as posições e dimensões de
levantamento de reconhecimento. Levanta- passagens subterrâneas, para fins de mine-
mento preliminar. ração.
levantamento terrestre. Qualquer levanta-
levantamento de segunda ordem. Levanta-
mento topográfico (o mesmo que levantamen-
mento que tem por objeto densificar pontos
to topográfico).
geodésicos em áreas ou setores limitados p~lo
levantamento de primeira ordem no qual é levantamento ropográfico. Levantamento
apoiado. que tem como finalidade principal a deter-
m:nação da configuração (relevo) da super-
levantamento direto. O mesmo c;ue levan-
fície terrestre e a locação dos detalhes na-
tamento terrestre. turais e artificiais do solo.
levantamento estadimétrico. Determinação
de distâncias pela linha de variação entre
duas graduações horizontais numa régua gra-
duada. Ver estádia.
levantamento estereofotogramétrico. Método·
de levantamento fotográfico regular que me-
de e representa o terreno através do empre-
go de fotografias aéreas estereoscópicas.
levantamento fo~ográfico. Levantamento
· executado com fotografias aéreas ou terres-
tres, ou com a combinação de ambas.
Um levantamento no séoolo XVI. Um mostrador
levantamento geodésico. Levantamento no
registra as revoluções das rodas do carro, enquanto
qual é dada uma atenção toda es- o top6grafo e o assistente executam o croqui do
pecial à forma e ao tamanho da Terra. ];: estrado utilizando uma bússula portátU.

219
levantamento topográfico regular. O que library of the Palestine Pilgrim's Text So-
atende a uma série de regras fixas, e tem ciety, The. Obra em 13 volumes publicados
precisão horizontal e vertical compatíveis com entre 1885 e 1897, em Londres.
a escala da carta que se confecciona, e com
Liefrinck, Hans (1518-1573). Gravador e
a eqüidistância de curvas de nível adotada
editor flamengo.
na mesma.
Life and errors of John Dunton, The. Au-
levantamento trilinear. Determinação da po-
tor: J. Dunton (1705).
sição de um ponto de observação pela me-
dida dos angulos do referido ponto entre li- life of Henry of Portugal, sumamed the navi-
nhas de três pontos de posição conhecida. gator, The. Autor: Richard H. Major (Lon-
Leven en werken van W.J. Blaeu. Autor; dres, 1868).
P. J. H. Baudet (1871 ). Liga árabe. Países árabes (Egito, Iraque, Sí-
Leverger. Ver Melgaço. ria, Líbano, Jordânia, Arábia Saudita e lê-
men), os quais concordavam em coordenar a
Levernier, Urbain ( 1811-1877). Astrônomo
sua política externa para o mútuo benefício
francês. Demonstrou a existência de um pla-
do mundo árabe.
neta, que era a causa das perturbações até
então inexplicadas de Urano. Nesse mesmo limbo. Orla, rebordo, círculo de bordo qua-
dia (23-9-1846) o astrônomo Galle, ao pro- drado.
curar com o seu telescópio, o planeta men-
limite. Linha de demarcação; fronteira; es-
cionado, encontrou-o praticamente no ponto
trema, linde, raia; confim; linha entre esta-
que Leverrier indicara,. Foi diretor do Obser-
dos soberanos.
vatório de Paris.
Lewis Evans: his Map of the British Colonies limnogração. Descrição dos lagos.
in America. Autor: H. N. Stevens (1924). linmologia. Parte da hidrografia que estuda
Leyboam, William (1626-1700) . Matemáti- os lagos em geral.
co e topógrafo inglês, escreveu o livro "O
limonita. Hidróxido de ferro; minério de
Topógrafo ·Completo", em 1657.
ferro.
Leyden, Lucas van (Lucas Jacobsz) (1494-
1533). Gravador holandês. linha. Série contínua de pontos, considerada
apenas em relação a uma única extensão -
Li Chi-fu ( 158-214). Geógrafo e cartógrafo o comprimento abstraindo das outras duas;
chinês. limite; direção; baliza; estrada; via; o equa-
liberdade cartográfica. Liberdade de ajuste, dor; medida de comprimento usada em Por-
acréscimo ou eliminação de detalhes dentro tugal equivalente a 0,00299 m; duodécima
dos limites permissíveis, com a finalidade de parte da polegada; afloramento das rochas
melhor ser conseguida a expressão cartográ- auríferas ou diamantíferas; filão.
fica.
linha agônica. A linha ao longo da qual a
libra. Medida do sistema de pesos avoirdu-
declinação magnética é zero.
pois, equivalente a 453,593 g.
libração. Movimento real ou aparente, como linha-bloco. Linha de caracteres que forma
o de um equilíbrio antes da inércia. um todo inteiro, ao invés de ser constituída
de tipos soltos.
Iibração da Lua. Ligeiro balanço da rarte
visível da Lua, ocasionando às partes próxi- linha branca. A linha formada apenas de
mas das extremidades visíveis uma alteração quadrados ou outros espaços mais baixos que
da visibilidade e invisibilidade. os tipos, e que não dá impressão.

220
linha central. Linha que se estende do pon- linha de base de construção. Linha inferior
to central verdadeiro de fotografias super- de uma projeção em ângulos retos com o
postas através de cada ponto central trans- meridiano central, ao longo da qual outros
portado. meridianos são levantados.

linha celeste de posição. Linha de posição linha de chumbo. Linha ou corrente gra-
duada em cuja extremidade é montado um
determinada mediante a observação de um
peso de chumbo, a qual é utilizada para me-
corpo celeste.
dir profundidade submarina.
linha d'água. Marca que se observa por
linha de círculo máximo. Nos levantamen-
transferência em certos papéis. tos terrestres a linha de intersecção da su-
linha da quadrícula. Cada uma das quatro perfície da Terra e o plano do círculo má-
retas que formam a quadrícula e que cor- ximo da esfera celeste.
respondem apenas a valores redondos da linha de co-extensão. Linha que passa pelos
abscissa e da ordenada. pontos da extensão da maré.
linha de baixa-mar. Parte da superfície ter- linha de construção básica. A linha inferior
restre alternativamente emersa e submersa de uma projeção cartográfica, em ângulos re-
por causa da maré, limitada pelas mais altas tos com o meridiano central, ao longo da
marés e pelas mais baixas. qual outros meridianos são construídos.
linha de azimute. Linha oriunda do ponto linha de corte. 1. Linha reta ao longo da
principal, isocentro, ou nadir de uma foto- qual um material de impressão deve ser cor-
grafia a que representa a direção de um pon- tado. 2. ( fotogrametria). Linha esboçada
to correspondente numa fotografia adjacente. em uma fotografia para orientar onde esta
deve ser cortada para o fim precípuo de unir
linha de base. 1. linha levantada com o da melhor maneira possível os detalhes das
maior cuidado possível, à qual levantamentos fotografias imediatamente adjacentes na mon-
são referidos para coordenação e correlação. tagem de um mosaico.
2. ( fotogrametria) Linha que une duas es-
linha de centro. Linha a partir do ponto
tações, ou a distância desta linha.
central verdadeiro de fotografias superpostas,
através de cada um dos pontos centrais trans-
postos.
linha de contorno. Limite até onde se es-
tende a ação efetiva da maré.
linha de costa. Linha que, nas cartas náuti-
ticas, delimita a parte imersa da superfície da
Terra, definida como o limite atingido pelas
marés altas.
linha de cruzamento shoran. Um método
Linha de sondaeem com chumbo, marcada em bra-
ças. Na n1arca 2, duas tiras de couro; naa marcas de determinação de distância entre dois pon-
3 e 13, três tiras de couro; nas marcas 5 e 15, tos com um vôo através da linha contígua.
um pano branco; nas marcas 7 e 17, um pano ver-
melho; na marca 10, uma tira de couro perfurada; linha de festo. O mesmo que linha divisora
na marca 20, dois nós; na marca 25, um nó. de águas, linha de crista ou linha de cumeada.

221
linha de força do campo da gravidade. Cur- linha de perigo. Limite constituído de uma
va contínua em que a direção da gravidade é série de pontos, e que se destina a marcar,
tangente em todos os pontos. Em cada ponto numa carta náutica, uma área perigosa à
é coincidente com a vertical do lugar e com navegação.
a linha de prumo.
linha de posição. Lugar geométrico das pos-
linha de fuga. Uma linha reta em uma fo- siveis posições geográficas de um lugar, ob-
tografia, na qual ficam todos os pontos de tidos a partir da medição da altura de um
fuga de todos os sistemas de linhas parale- astro em um determinado instante. O mesmo
las a um plano. que reta de altura.
linha de igual deformação. Ver i.~ograma de linha de preamar. Ver linha de maré alta.
distorção.
linha de prumo. Ver linha de força do cam-
linha de lado. Aplicada a uma faixa de ter- po da gravidade.
ra como uma rua, ela define as divisas dessa
faixa; não se aplica às extremidades de uma linha de rumo da quadrícula. Linha que
faixa. - faz o mesmo ângulo oblíquo com todos os
meridianos. Os paralelos e os meridianos da
linha de limite. Linha de demarcação entre quadrícula podem ser considerados casos es-
unidade políticas ou geográficas. O termo peciais da linha de rumo da quadrícula.
fronteira é, às vezes, omitido. Outro nome
também empregado é divisa. Fronteira se usa linha de rumo fictícia. Linha que perfaz o
mais entre países; limite entre estados, e di- mesmo ângulo oblíquo com todos os meri-
visa entre municípios. dianos fictícios.

linha de maré alta. Lugar no litoral, até linha de rumo oblíqua. 1. Uma linha que
onde a presença e a ação da água são co- faz o mesmo ângulo oblíquo com todos os me-
muns e duradouras, a ponto de registrarem ridianos fictícios de uma projeção oblígua de
no leito do rio um caráter diferente daqueles Mercator. Paralelos e meridianos oblíquos
das margens, relativamente à vegetação e à podem ser considerados casos especiais da li-
nha de rumo oblíqua. 2. Qualquer linha de
natureza do solo. Com respeito à maré, a
rumo, real ou fictícia, que faz um ângulo
linha de maré alta é, a rigor, a intersecção
oblíquo com os seus meridianos. Neste sen-
do plano da maré alta média com a costa. A
tido a expressão é usada para distinguir essa
linha divisória entre o leito e a margem de
linha de rumo dos paralelos e meridianos,
um curso d'água.
real ou fictícia, que pode ser incluída na
linha de maré baixa. Linha definida pela expressão linha de rumo. O mesmo que linha
de limite de uma massa de água na sua alti- de rumo fictícia.
tude mínima. Nas águas de marés a linha de
linha de rumo transversa. A linha que faz o
baixa-mar é estritamente a intersecção do mesmo ângulo oblíquo com todos os meridia-
plano da maré-baixa média com o litoral. nos fictícios da projeção de Mercator. Para-
linha de nivelamento. Linha compreendida lelos e meridianos transversos pod~m ser con-
geralmente entre dois pontos· nodais, na qual siderados casos especiais da linha de rumo
se efetuam as medições de desníveis. transversa.
linha de pé. Linha de quadrado ou lingote, linha de seção normal. Uma linha na super-
que se ajusta no pé de uma página de com- fície do esferóide de referência, unindo dois
posição tipográfica, para lhe dar maior so- pontos nessa superfície, e traçada por um pla-
lidez e prevenir empastelamentos ou queda no que contém a normal em um ponto que
de linhas no atar ou desatar. passa através do outro ponto.

222
linha de vôo. Linha traçada num mapa para cia para dois pontos fixos. As linhas "Loran"
representar o trajeto pelo qual uma aeronave de posição são um exemplo.
vai voar; linha ou rumo de uma aeronave em Linha Horária Internacional. Linha hipoté-
missão. tica coincidindo aproximadamente com o an-
linha divisora de águas. Divisor de águas. timeridiano ( 180°), fixada internacionalmen-
te como o lugar onde cada dia da semana
linha do horizonte. Linha imaginária no pla-
começa.
no de uma fotografia, a qual representa a
tmagem do horizonte verdadeiro. linha horizontal. Linha perpendicular à ver-
tical.
linha do horizonte principal. Par~:~lelo atra-
Linha Internacional de Mudança de Data.
vés do ponto principal da imagem.
Linha aproximadamente coincidente com o
linha do horizonte verdadeiro. Intersecção meridiano de 180°. A data em cada lado des-
do plano da imagem e um plano horizontal ta difere em um dia, mas a hora é a mesma
através do centro da projeção. nestas duas zonas.
linha do litoral. Curva que une os pontos
do nível do mar.
linha dos ápsides. O eixo maior de uma ór-
bita elítica estendido indefinidamente em am-
bas as direções.
linha dos equinócios. Linha de intersecção
dos planos da eclíptica e do equador celeste.
linha dos solstícios. Linha do plano da
eclíptica perpendicular à linha dos equinócios,
e que passa pelo centro da esfera celeste.
linha geodésica. Linha de mínima distância
entre quaisquer pontos de quaisquer super-
fícies definidas matematicamente. Uma linha
geodésica é uma linha de curvatura dupla e,
em geral, ficam as duas linhas de secções
normais determinadas pelos dois pontos. Se
os dois pontos terminais estão aproximada-
mente na mesma latitude, a linha geodésica
pode cruzar uma das linhas de seção nor-
mais. Deve ser observado que a não ser ao
longo do equador e ao longo dos meridia-
nos, a linha geodésica não é uma curva pla-
na e não pode ser visada diretamente. Con-
tudo, para triangulação convencional, os com-
primentos e direções de linhas geodésicas di-
ferem imponderavelmente das duas linhas de
seção normal correspondentes. A Linha, que corresponde ao meridiano de 180•,
linha hiperbólica de posição. Linha de po- atravessa o estreito de Bering, deixando as Aleutas
para este, e, no hemisfério sul, sal de novo do
Siçao na forma de uma hipérbole, determi- meridiano para deixar para o este as ilhas de Tanga
nada pela medição da diferença em distân- e a Nova Zeldndia.

223
linha isoclínica. Linha que passa por todos merece fé, e que têm por objeto dar uma
os pontos da superfície terrestre que têm a idéia da forma do terreno e não as altitudes.
mesma declinação magnética. A linha isoclí- linhas de loran. Linhas de constante dife-
nica especial traçada em todos os pontos de rença de hora entre sinais de uma estação
declinação zero tem o nome especial de linha mestra de "loran" e a estação subordinada.
aclínica. Também chamada isoclitu~l.
linhas extremas da folha. As linhas que li-
linha isogônica. Linha traçada em um ma- mitam o campo do mapa, comumente para-
pa que une todos os pontos de igual variação lelos e meridianos.
magnética. Também chamada isogotu~l.
linhas fundamentais. Termo geral que desig-
linha isodinâmrca. Linha que une pontos de na, coletivamente, as linhas de base e os
igual magnitude de qualquer força. meridianos principais.
linha meridiana. Linha de intersecção dos linhas magnéticas de força. Linhas imaginá-
planos meridiano e horizonte celeste do lugar rias de uma área que contém um campo
de observação. Em sua intersecção com a magnético que é sempre tangente ao vetor
esfera celeste determina os pontos norte e de intensidade O. Campo magnético, quando
sul. O mesmo que meridiatul. no vácuo ou material não magnético ou para-
linha natural. Linha traçada numa fotografia lelo ao vetor de indução magnético quando
aérea, paralelamente à reta que une duas num meio magnético.
marcas fiduciais opostas, passando pelo nadir linhita. Carvão fóssil da era mesozóica.
ou ponto natural.
linóleo. Ver grat:ura.
linha (normal) de seção. Linha na superfí-
cie do esferóide, ligando dois pontos daquela linotipia. Arte de compor com linotipo.
superfície, e traçada por um plano contendo linotipo, Máquina de compor e fundir os
a normal a um ponto e passando através do caracteres tipográficos por linhas inteiras.
outro. Linschoten, Jan Huyghen van (século XVI).
linha polar (de uma projeção). Linha em ca- Viajante e explorador holandês. Publicou um
da ponto da qual a variação de escala local Itinerário, com muitos mapas, dos quais fi-
de uma projeção é nula em todas as direções cou famoso o mapa da América do Sul ori-
linha goligonal. Qualquer linha de uma po- entado para o oeste, de autoria de Arnhold
ligonal projetada, seja com medição, seja sem van Langren.
medição, mediante o uso de um trânsito ou Lippman, Gabriel (1845-1921). Físico fran-
outro artifício. Não é necessariamente uma cês, inventou um processo de fotografias das
linha verdadeira de levantamento final, mas cores.
pode ser uma linha acessória.
List of Geographical Atlases in the Library
linha principal. O traço do plano principal of Congress, with bibliographical notes, A.
numa fotografia (ex.: a linha através do pon- ·Autor: P. L. Phillips ( 1909-20).
to principal e do ponto nadiral).
List of maps of America in ~he Library of
linha radial. Uma linha de raio de uma cur- Congress, A. Autor: P. L. Phillips ( 1901).
va circular a um ponto escolhido na curva;
se a linha se estende além do lado convexo literature géographique et la cartographie des
da curva, é um prolongamento da linha ra- Japonais, La. (in Feuilles de Momidzi). Au-
dial. tor: Léon L. L. P. de Rosny (Paris, 1902).
linhas de forma. Linhas interrompidas em literature on the polar regions of the earth,
lugar de curvas de nível, esboçadas por ob- The. Autor: Josef Chavanne ( 1878).
servação visual ou mediante mapa que não litoglifia. Arte de gravar sobre pedra.

224
Um dos mais notáveis mapas do América do Sul. Acha-se na Itinerário (Amsterdã, 1596) de Linschaten,
e foi gravado por Langeren. A curiosidade é a orientaç/lo para o oeste.

litografia. Processo de impressão com ma- litoral. Região ccsteira; terras imediatamente
triz plana, baseado no fenômeno de repulsão confinantes com o mar; faixa de terra que
entre as tintas graxas e a água, e que utiliza abrange a costa e o estirâncio.
uma pedra calcária apropriada, denom:nada
litoral inundável. Área descoberta durante a
pedra litográfica; qualquer procedimento se-
melhante ao anterior em que se utiliza, po- maré baixa e inundada durante a maré alta.
rém, em lugar da pedra, chapa de zinco ou litosfera. Parte exterior sólida da esfera ter-
alumínio. restre constituída de rochas.
litografia plana. Impressão litográfica que litossolo. Solo em cujos horizontes se veri-
utiliza matrizes (pedra ou metal) planas. fica o -predomínio da rocha matriz.
litografia rotativa. Impressão litográfica Littérature Géographique française. de la Re-
quando são utilizadas chapas metálicas que naissance, La. Autor: G. Atkinson ( 1927 ).
se adaptam ao cilindro da máquina impres-
sora r~tativa, como no caso do processo Littrow. Diz-se do método de d eterminação
offset. de latitudes através da observação das es-
trelas circumpolares.
litologia. Parte da geologia que se ocupa do
estudo da origem das rochas e suas trans- Littrow. Astrônomo, autor de um método de
formações. determinar latitudes.

225
Livingstone, David ( 1813-1873). Explorador L O C A L I z ·A Ç A O O A F O L H A
escocês na África.
lixiviação. Processo que sofrem as rochas e
solos ao serem lavadas pelas águas das chu-
vas.
lm/m2. Lúmen por metro quadrado.
Im/s. Lúmen-segundo.
lm/W. Lúmen por watt.
loadstone and magnetic bodies, and on the
great magnet the earth, On the. Autor: Wil-
liam Gilbert (Londres, 1903).
lobo. Segmento de uma projeção que, as-
sim, tem o aspecto de uma estrela. I
locação. Determinação exata de um ponto I
ou um detalhe em uma carta ou em uma
fotografia; traçado de acabamento depois da
marcação dos pontos principais, como um
Quadro de locali:ação de uma folha num continente,
pats etc. No ca1o, a locallzaçao da folha Santarém
j
diagrama; traçado e marcação (um ponto), (da CIM) no Brll8ll.
como em um papel milimetrado, por meio de
suas coordenadas; construção (de uma cur-
Loess. Sedimento eólio de granulação fina,
va) pela marcação de um número de pontos
na sua trajetória; colocação de dados de le- constituído de argila muito quartzosa e rica
vantamento num mapa. em calcário.

locação de detalhes. 1. Processo mecânico Loewy, Maurice ( 1833-1907). Astrônomo


ou matemático por meio do qual detalhes nacional da França.
são localizados em relação ao quadriculado logaritmo. Expoente da potência a que se
geográfico. 2. Locação de detalhes estabe- deve elevar um número, denominado base,
lecida por levantamento de campo. para obter um número dado (definição algé-
local. Lugarejo. brica); termo de uma progressão aritmética,
localidade. Povoação, lugar determinado. começada por zero, correspondente a uma
progressão geométrica começada por 1 ( defi-
localização. Determinação da posição em nição aritmética).
um mapa, de um fenômeno pontual, linear
ou de área, por meio de um quadriculado ou Log Etronics. Copiadora eletrônica de fo-
de outro sistema de referência. tografias, baseada na célula fotoelétrica, que
corrige as variações de densidade do nega-
localização da folha. Indicação da posição
tivo, resultando em cópias com tonalidades e
de uma quadrícula (folha) dentro duma área
contraste uniformes.
maior, em geral uma unidade política ou
administrativa. longimetria. Arte de medir as distâncias en-
localização de letreiro. Arranjo, ou disposi- tre pontos que não se pode alcançar.
ção do letreiro de acordo com os detalhes que longitude. Distância linear ou angular me-
se acham circunvizinhos. dida este ou oeste de um meridiano de re-
localizar. Determinar a pos1çao geográfica ferência (geralmente Greenwich) em uma
de um lugar por intermédio de um mapa. esfera ou esferóide.

226
longitude astronômica. Ângulo diedro com- est~:>. A longitude geodésica difere da corres-
preendido entre um plano meridiano astronô- pondente longitude astronômica pela magni-
m:co tomado como origem e o do ponto con- tude da componente no primeiro vertical do
siderado medido sobre o plano do equador desvio da vertical dividida pelo cosseno da
. instantâneo. É medido de ôo a 360° ou de Oh latitude. O mesmo que longitude elipsoidal
a 24h a partir do meridiano de origem, no ou longitude geoc~ntrica.
sentido p;sitivo para Este. A longitude astro- longitude geográfica. Forma . genérica de
nômica é a que resulta diretamente da deter-
designar tanto a longitude geodésica quanto
minação astronômica sobre corpos celestes. O
a astronômica.
mesmo que longitude instantânea.
longitude instantânea. Ver longitude astro-
longitude astronômica média. Valor da lon-
nômica.
gitude r~ferido a um eixo de rotação médio.
longitude ocidental. O hemisfério a oeste do
longitude celeste. Arco da eclíptica inter-
Meridiano Internacional de Origem (Green-
ceptado entre o equinócio vernal e a base
wich).
de um círculo máximo perpendicular à eclíp-
tica, e que passa através do objeto cuja lon- longitude oriental. O hemisfério a este do
gitude é ref~rida. Meridiano Internacional de Origem ( Green-
wich) •.
longitude das efemérides. Longitude geo-
gráfica de um lugar referida ao meridiano longitude (sinal). Sinal que indica uma
das efemérides. Está relacionado com a lon- eventualidade horária, observável em diversas
gitude geográfica e com o meridiano de estações, e usado na comparação de horas lo-
Greenw:ch pela fórmula t.E = f. ± 1,002738. . cais de tais estações, bem como na determi-
. ÃT, sendo ÃT = Tm - TUo a diferença nação da diferença de suas longitudes .
entre o tempo das efemérides e o tempo uni- Longnon, Auguste Honoré ( 1844-1911). Ge-
versal zero. ógrafo e historiador francês.
longitude eclíptica. Ver longitude celeste. Loran (LOng RAnge Navigation). Instru-
longitude elipsoidal. Ver longitude geo- mento eletrônico americano para medir dis-
désica. tâncias; diz-se também da carta pela qual é
possível a local:zação de um navio pela di-
longitude, equação de. Equação de condição ferença de tempo de sinais de rádio proce-
e que exprime a relação entre as longitudes dente de duas estações.
fixas de dois pontos que são ligadas por
Lost geographical documents \in Geog.
triangulação de levantamento.
]ourn., Londres). Autor: Clement~ R. Mark-
longitude galática. A que é medida este- ham (1913).
oeste, ao longo do círculo galático (equador
galático), a partir da sua intersecção com o lotófagos. Povo da antiga África, menciona-
equador celeste. do por Homero (porque se alimentavam do
fruto do lódão) e em alguns mapas antigos
longitude geocêntrica. Ver longitude geo- da África.
désica.
Lovell, Sir Bernard ( 1913· ). Astrônomo
longitude geodésica. Ângulo compreendido inglês.
entre o plano do meridiano geodésico do lu-
Lowel, Percival ( 1855-1916 ), Astrônomo
gar e o plano de um meridiano de origem
norte-americano.
arbitrariamente escolhido, medido no plano
equatorial geodésico a partir do meridiano de Lowery Collection, The. Autor: W. Lowery
origem, de 0° a 360° n~ sentido positivo para (1921}.

227
loxodromia. Curva do elipsóide que faz um lúmen-segundo. Quantidade de luz durante
ângulo constante com os meridianos ou com 1 segundo, de um fluxo luminoso uniforme
a sua imagem no plano de projeção. e igual a 1 lúmen.
loxodrômica. Diz-se da linha que apresenta Lumiere, Louis (1864·1948). Químico e in-
sempre o mesmo rumo, ou a mesma direção dustrial francês, inventor do cinematógrafo
da bússola. com o seu irmão Auguste, e autor de inúme-
Lua. Único satélite natural da Terra, dela ros trabalhos sobre a fotografia, sobretudo
distante 384 . 000 quilômetros, com diâmetro a colorida.
equatorial de 3 400 km, a distância (va- luneta. Conjunto de duas lentes situadas de
riável) de 150.000.000 de km, cem transla- modo que o foco posterior da objetiva coin-
ção de 27 1/4 ao redor da Terra. à veloci- cida com o anterior da ocular.
dade de 1 km por segundo, com rotação igual luneta de passagens. Instrumento ótico me-
à translação. cânico cujo eixo de colimação quando em
torno do eixo secundário orientado no pri-
meiro vertical, se desloca sensivelmente no
meridiano. É utilizado em observações de
astronomia geodésica de alta precisão, e per-
mite a determinação da correção do cronô-
metro, da latitude de lugar e do azimute de
sinais colocados nas proximidades do meri-
diano. Em certas circunstâncias, a luneta pode
ser fixada no plano do primeiro vertical para
determinações de latitude. O mesmo que
instrumento de passagens.
luneta de pontaria. Pequena luneta de ca-
pacidade fraca e campo visual amplo fixado
. '
O astronauta Edwin Aldrin ]r. caminha no solo paralelamente a umà luneta de muito maior
lunar em 1969. capacidade e menor tempo .para facilitar a
procura de um objeto celeste que deve ser
Lucas Janszoon Wagenaer in Mariner's Mir- observado com esta última.
ror. Autor: D. Gemez (1937).
luneta meridiana. Instrumento usado para
lugar geométrico. Conjunto dos pontos (do as observações de . longitude e latitude nos
plano ou do espaço) que têm a mesma pro- pontos de Laplace, o que se dá quando as
priedade. estrelas passam pelo meridiano. O mesmo que
lug~rejo. Localidade menor que o povoado, luneta de passagens.
isto é, um aglomerado de residênciaS, com luneta terrestre. A que não inverte a ima-
algum comércio ou não (nesse último caso,
gem.
com moradores presentes ou ,não), sem vín-
culo religioso. o mesmo que local. luneta zeni~al. Instrumento destinado à me-
dição de pequenas diferenças de distâncias
lúmen por metro quadrado. Emitância lu- zenitais, utilizado na determinação da lati-
minosa de uma fonte superficial, que emite tude astronômica pelo método de Talcott.
uniformemente um fluxo luminoso igual a 1 Consiste essencialmente de um telescópio mu-
lúmeri, por metro quadrado de sua área. nido de m:crônietro ocular e nível de lati-
lúmen por watt. Eficiência luminosa de tude, e montado num eixo vertical que per-
~ma fontll. que çljssipª· .1 watt de potência, mite colocar o seu eixo de colimação no me-
para cada lúmen de fluxo emitido. ridiano. para a, ob~ervação de estrelas em cul~
minação em posições quase simétricas em re- lux/s. Lux-segundo.
lação ao zênite. A pequena diferença de dis- lux-segundo. Excitação luminosa durante 1
tância zenital é medida com o micrômetro, e segundo, de uma superfície cujo iluminamen-
o nível de latitude serve para controlar a to é igual a 1 lux.
mudança de distância zenital entre ambas ob- luz actínica, Luz que é capaz de causar
servações devido à falta de verticalidade uma mudança foto-mecânica numa emulsão
rigorosa do eixo. fotográfica.
lupa. Sistema 6tico convergente, de foco luz polarizada. Diz-se do processo, em es-
curto, destinado a ampliar objetos aproxi- tereoscopia, que utiliza a propriedade que
mados. têm certos minerais cÍistalizados, como a tur-
malina, de polarizar a luz segundo um deter-
lux. Iluminamento de uma superfície pla-
minado plano.
na, de área igual a 1 metro quadrado, que
recebe, na direção perpendicular. um fluxo Ix. Lux (iluminamento).
luminoso igual a 1 lúmen, uniformemente Lyot, Bemard Fernand ( 1897- ) . Àstrô-
distribuído. nomo francês, inventou o coron6grafo.

.229
M
m. Símbolo que, na classificação de Kõp- grossa, e comprimida a rolo depois de re-
pen, significa chuva de monção, com esta- gada. O mesmo que asfalto.
ção sêca; símbolo que no Sistema Internacio- macaréu. Fenômeno que se manifesta na foz
nal de medidas significa metro; m2 : metro de certos rios, pela resistência que as suas
quadrado; m•: metro cúbico, m·•: um por águas opõem ao fluxo da maré. Vét pororoca.
metro; m/s: metro por segundo; m1/s: metro
cúbico por segundo; m N: metro-newton; Macau. Possessão portuguesa na Ásia.
m1s: metro quadrado por segundo; m H,O: Abrange a península de igual nome, as ilhas
metro de água. da Taipa e de Coloane.
Mac Adam, John London ( 1756-1836). En- Mac Clure, Robert John Le Mesurier ( 1807-
genheiro escocês, inventor do sistema de 1973). Viajante escocês que descobriu, de
pavimentação das estradas, denominado ma- 1850 a 1854, a passagem do Noroeste, entre
cadame. a baía de Hudson e o estreito de Bering.
macadame. Sistema de empedramento do macega. Arbusto rasteiro que em geral vi-
leito das rodovias, que consiste numa ca- ceja nos campos de inferior qualidade (Rio
mada de pedra britada com cerca de 0,30 m Grande do Sul).
de espessura, aglomerada com saibro ou a~eia maciço. Área montanhosa que já foi parcial-
mente erodida.
maciço residual. . Restos de antigos pene.
planos ou pediplanos geralmente relaciona-
dos com as rochas mais duras.
Macróbio. Autor medieval de mapa-mundi
hemisférico.
Magalhães, Fernão de ( 1480-1521 ). Nave-
gador português, o primeiro que realizou uma
viagem de circum-navegação da Terra. Nave-
gando para o Ocidente, chegou à costa do
Novo Mundo e, depois de passar pelo Rio
de Janeiro, costeando o sul do continente,
descobriu a passagem interoceânica a que fi-
cou ligado o seu nome (Estreito de Maga-
lhães).
Magellan's voyage, The world map before
and after. (in Geographical ]ourna:). Autor:
.i
Edward Heawood (Londres, 1921 ) .
magenta. Príncipio corante, vermelho, varie-
JJ,UJ I D.l. 'Z'.AilA • dade da fucsina; cor (lilás) empregada nas
Um mapa bem detalhado da possessifo portuguesa informações técnicas de uma carta aeronáu-
de Macau, na Ária. tica.

231
magnitude estelar absoluta. Magnitude apa-
rente de uma estrela para um observador
situado a uma distância de 10 parsecs.
magnitude fotográfica. Medida relativa do
brilho das estrelas, considerando-se como
receptor uma chapa fotográfica de brometo
de prata sem sensibilizador cromático. A di-
ferença entre a magnitude fotográfica e a
visual é o índice que caracteriza a cor da
estrela.
Magnus, Olaus ( séc. XVI). Cartógrafo es-
candinavo.
making of geography, The. Autores: Robert
E. Dickinson e O. ] . R. Howarth ( Oxford,
1933 ).
O navio de Magalhães pró:rlmo à i:ha dos Ladrões malha. Zona delimitadà pelos elementos de
(atual Marianas). O desenho é de 1603 de um
livro de H ulsius.
um quadriculado.
malhada. Lugar sombreado por grandes
Maggiolo, Vesconte de. Autor de várias car- árvores, onde o gado co~tuma abrigar-se da
tas-portulano. soalheira; área gramada diante da casa, nas
fazenclas de criação da zona das caatingas.
magma. Material ígneo que está no inte·
maloca. Casa de habitação índia que aloja
rior da crosta terrestre e que deu origem às
várias famílias; aldeia de índios selvagens ou
rochas eruptivas que se encontram no globo mansos.·
terrestre.
Maltus, Thomas Robert ( 1766-1934). Eco-
magnética, variação. Alteração regular ou nomista inglês, autor do Ensaio Sobre o Prin-
irregular de tempo da declinação magnética, cípio da População.
mergulho ou intensi~ade. manancial. Emersão de água subterrânea
magnetita. Óxido de ferro; minério de ferro. através de rochas permeáveis que repousam
magnetometria. Estudo baseado na medida em rochas impermeáveis.
das variações causadas pelas rochas no cam- mangue. Terreno baixo, junto à costa, su-
po magnético da Terra. jeito a inundações das marés; nome dado a
diversas plantas de várias famílias.
magnetômetro. Sensor remoto de campo de
força, destinado à medição da intensidade manômetro. Aparelho para a medição da
dos campos magnéticos. pressão de um gás.
manto aqüífero. Nível de água ou de rocha
magnitude (das estrelas). Classificação se-
impregnada de água na litosfera. O mesmo
gundo o tama11ho ou grandeza, a qual se ba-
que manto freático.
seia na diversidade de brilhos aparentes que
apresentam. As estrelas visíveis, cujo nú- manto freático. Ver manto aqüífero.
mero é da ordem de 6. 000, foram distribuí- manual of ancient geography, A. Autor:
dos em 6 . classes por ordem decrescente de Heinrich Kiepert (Londres, 1881).
brilho. Há ainda as estrelas aquém da 1.3 manuscrito. O Traçado direto de uma res-
ordem e além da 6.a. tituição fotogramétrica. Ver minuta.
magnitude estelar. Medida relativa do bri- manuscript atlases of Battista Agnese, The. ·
lho das estrelas. (in Papers of the Bibliographical Society of

232
America). Autor: Henry R. Wagner (N.Y.,-
1931).
manuscrits géographiques de la bibliotheque
de Marseille, Les. Autor: G. Saint-Yves
(Paris, 1896).
· mapa. 1. Representação gráfica, em geral
uma superfície plana e numa determinada
escala, com a representação de acidentes fí-
sicos e culturais da superfície da Terra, ou
de um planeta ou satélite. As posições dos
acidentes devem ser precisas, de acordo, ge-
ralmente, com um sistema de coordenadas.
Serve igualmente para denominar. parte ou Um mapa antigo (detalhe) : Le vrai Pourtralct de
toda a superfície da esfera celeste. Geneure, de V an de Choye.

mapa administrativo. Mapa em que uma mapa batimétrico. O que mostra o relevo
informação relativa a assuntos administrati- do fundo do mar em termos de altura abaixo
vos é registrada graficamente, como exem- de uma superfície de referência, seja por
plo. Instalações de abastecimento e de qualquer método como curvas, sombreado ou
evacuação, instalações pessoais, serviço mé- colorido.
dico, pontos de reunião de prisioneiros de mapa cartométrico. Mapa que resulta da
guerra, bivaques, áreas de serviço e de ma- explanação de dados medidos em um ou vá-
nutenção, estradas de abastecimento, tráfego,
rios documentos cartográficos, e que, 'a tra-
fronteiras e outros detalhes necessários para
vés de impressões diferentes, exprimem cer-
indicar a situação administrativa em relação
tos aspectos dos fenômenos aí representados.
à situação tática.
mapa celeste. Ver carta celeste.
mapa altimétrico. Ver mapa em curvas de mapa censitário. Mapa especial, represen-
nível. tando, em geral, a menor unidade adminis-
mapa anaglüico. Mapa especialmente im- trativa de um país e que é usado para fins
presso em duas cores complementares, de de recenseamento. Ver também mapa de dis-
modo que, quando visto através de um dispo- trito censítário.
sitivo com as mesmas cores, resulta na im- mapa compilado. Mapa resultante de do-
pressão tridimensional do relevo. cumentação variada. Não se trata de restitui-
mapa analítico. Mapa temático que repre- ção oriunda de levantamento específico para
senta os elementos de um fenômeno. o mapa em causa.
mapa anexo. Mapa isolado e encadernado mapa complexo. Representação politemática
em que são combinados vários fenômenos
(ou não), que acompanha um fascículo ou
mostrando a sua interrelação.
livro.
mapa composto. Mapa cuja representação é
mapa antigo. Mapa de elaboração remota, oriunda de dois ou mais documentos, Em
cujo interesse atual é histórico, artístico ou geral um. mapa compilado, com a represen-
decorativo. tação, em um só mapa, para finalidade de
mapa astronômico. Tipo de mapa especial comparação de elementos que se achavam
que representa a distribuição de dados rela- originalmente representados em diferentes
tivos a fenômenos astronômicos. mapas.
mapa atualizado. Mapa de elaboração re- mapa cordiforme. Planisfério eÍn forma de
cente, para utilização atual. coração devido a um sistema de projeção.

233
mapa corocromático. Mapa que apresenta mapa de Ângelo Dalorto, de 1330. Ver Da-
quaisquer variações qualitativas ou quantita- lorto, Ângelo.
tivas sobre uma área, por meio de diferentes
mapa de áreas circunvizinhas (duma cidade,
sombreados ou cores.
dum município, dum estado, etc. ). Mapa que
mapa da Lua. Mapa· da superfície lunar. representa um fenômeno físico ou cultural no
seu meio geográfico.
/ . i I \..
mapa de áreas inundadas. Mapa especial,
ou série de mapas, que se destinam ao estu-
do de planejamento do controle de áreas su-
jeitas a inundações.
mapa de atlas. Mapa incorporado a um
atlas.
mapa de batalha. Mapa que mostra sufi-
cientes detalhes terrestres para uso tá-
Título do Mapa das Cortes, de 1749. tico por parte do exército, geralmente na
escala 1:25.000.
Mapa das Cortes. Famoso mapa de 1749,
de autor desconhecido, que serviu para o mapa de Bedolina. Inscrição rupestre desco-
Tratado de Madri de 1750. Foi inspirado por berta há cerca de 70 anos por pastores da
Alexandre de Gusmão, e elaborado em Lisboa. região do vale do Pó (Itália), mas só divul-
mapa de Andrea Benincasa. Ver Benincasa, gada nos últimos anos. Como o rochedo fica
Andrea. na área denominada Bedollna, o mapa está
' ,' "'{V"~- · ..:·:.~·~:''"' <'''''V'-~,.R~~-" ...''::·"1~~-~~

···~
.-~

i
1
.,;

O mapa de Bedollna, da metade do segundo mll~nlo a. C.

234
sendo conhecido com este nome. O referido
mapa, de detalhes topográficos, data da ida-
de do bronze, metade do segundo milênio
a. C.
mapa de compilação. O que resulta da aná-
lise, seleção e generalização dos melhores
elementos disponíveis reunidos, como cartas
e documentos publicados ou conhecidos nem
sempre compatíveis, parcial ou integralmente,
com as normas de precisão adotadas à época
em que se procéssa a compilação; o mesmo
que carta de compilação ou aimh mapa ou
carta compilada.
mapa de consulta. Aquele que é usado para
a seleção de detalhes. Uma espécie de mapa
básico.
mapa de continente. Mapa de todo um
continente.
mapa de conversão de declives. Gráfico
construído para corrigir o exagero vertical de
declives no estereomodelo.
mapa de correntes (marítimas). Mapa
oceanográfico ( ou carta ) que representa as
correntes marítimas, de acordo com a sua di-
reção, velocidade etc.
Mapa do continente americano com a distribuição,
mapa de densidade. Mapa temático que re- por pontos, da população.
presenta a distribuição de um fenômeno ou
um fato' através de seus dados quantitativos por meio de um eixo, faz-se girar esse disco
relacionados a uma unidade de superfície. (sobre outro mapa de toda a região austral ou
mapa de distribuição. Mapa temático que boreal), que, através de uma janela, mostra
mostra a localização de um fenômeno ou de as estrelas visíveis em determinada hora.
um fato por meio de símbolos e cores con- mapa de excursões. Mapa para uso geral-
vencionais. mente de pedrestres, onde há detalhes de
mapa de distribuição por pontos. Mapa caminhos, além de outros dados de interesse
quantitfttivo que representa a forma concreta do excursionista.
da distribuição de um fenômeno por meio de mapa de extensão de um fenômeno. Ver
pontos proporcionais, ou de valor constante. mapa geral.
mapa de distrito censitário. Mapa que re- mapa de ferrovias. Mapa itinerário que re-
presenta uma pequena área (urbana ou ru- presenta a rede ferroviária e, eventualmente,
ral), com os seus limites muito claros, e que a sua infra-estrutura.
se destina exclusivamente a marcar a área mapa de fluxo. Mapa temático que repre-
de trabalho de um recenseador. Ver também senta um tráfego ao longo duma via, por
mapa censitário. meio de faixas proporcionais à sua importân-
mapa de estrelas. Representação em forma cia; e esquematicamente de acordo com o
de disco, centrada em um dos polos, onde, traçado do seu fluxo.

235
FEOE"AL OFFICE DF STATISTICS
OEMOGRAPHIC UNIT
CENSUS OF 1973

Local or Oistrict Council_;•••..,.,...


.___ _ __
Provinc.• ..oPII'"II------
Stato~L-

OESCRIPTION
S\u'Uac h'• t•• Wlq. ..... Uo aala r•t Mheea 1np
••• &~•11•1 ....... ~"" &Miaa1 t•ll•• ~la rl'f'tl' t• lU ...-
fl•••• nn RlYor v.. , al•c Rlftr Uh to lt• l••.U• •tt• Ua•
p•t•. t'P• O'itap to 1a1U.. 1 fall" na pen te iallle " tll.e aia
..... t.etw.. a la1lf'l aat Oal.uls.tl, ut t••• teu .. no •t:a ,...
'iaU t• t•• atarUac ..lat.

MAP

O mapa mais antigo fá visto: Ga-Sur.

mapa de intensidade. Mapa temático que


representa os fatos segundo o grau mais ou
menos considerável da intensidade de um
fenômeno. Ex. mapa de isolinhas.
mapa de inventário. Ver mapa de distri-
buição.
Aí está um mapa de distrito cemitário planejado
mapa de itinerários. Mapa que mostra os
pelo aut01' para o Recenseamento de 197/J da Ni·
géria. Note-se a import4ncia da descriçiJo da área itinerários de importância histórica, segui-
de responsabilidade do recensead01' e do mapa cuia dos por exploradores, descobridores, etc.
área deve ser recenseada.
mapa de limites. Mapa elaborado especifi-
camente para fins de delineamento de uma
mapa de freqüência. Mapa temático que linha fronteiriça do território contíguo.
demonstra o número de vezes que um fenô- mapa de Medeba. Mapa em mosaico desen-
meno ou um fato se manifesta numa unidade terrado na pequena cidade de Medeba (ou
de tempo, em uma área, ou em um ponto Madaba), na Transjordânia. Trata-se do mais
dado. antigo original cartográfico que representa a
mapa de Ga-Sur. Tablete de argila cosida Terra de Israel.
de 8 x 7 em, babilônio, o mais antigo mapa mapa de notação. Tipo de mapa temático
de que se tem notícia. € calculada a sua que representa fatos ou fenômenos sob a
antigüidade entre 2. 400 e 2. 200 a.C. Re- forma de símbolos e cores qualitativas. Ex.:
presenta um vale (presumivelmente o Eu- geológicos, geomorfológicos, pedológicos, de
frates). uso da terra, etnográficos, etc.
mapa de Gracioso Benincasa de 1463 e 1468. mapa de orientação. Mapa em geral esque-
Ver Benincasa, Gracioso. mático contando um certo número de indi-

236.
cações, com a finalidade de situação e orien- mapa de reconstituição. Mapa que represen-
tação rápidas. ta fenômenos ou fatos reconstituídos segundo
mapa de país. Representação cartográfica, dados históricos ou científicos.
numa folha, ou num reduzido número de fo- mapa de relevo. Mapa temático que repre-
lhas de um país. Ex.: mapa do Brasil em senta a distribuição das diferentes formas do
1:5.000.000 (em uma folha), mapa do relevo.
Brasil em 1: 2. 500. 000 ( em 4 folhas). mapa de repartição. O mesmo que mapa
de distribuição.
mapa de rotas aéreas. Mapa itinerário que
representa a rede das linhas de navegação
aérea regular.
CO~S[LHO NACIONAL Of GfOGRAfiA mapa de síntese. Mapa temático concebido
DIVISÃO DE CARTOGRAFIA essencialmente com finalidade explicativa,
representando um fenômeno em seu conjunto
por meio de suas relações externas.
mapa de situação. Mapa geralmente em es-
cala pequena, situando uma ou várias zonas
geográficas em relação a uma . zona mais
DO vasta.
mapa de solo. Ver mapa pedol6gico.
.i\\ ,(Ç~ :11-11
ld) .,. ))
.I~;_H\ I \\~~L .. o
mapa de trabalho. Exemplar de um mapa
para consulta corrente. O mesmo que mapa
de uso corrente.
mapa de triangulação. Ver diagrama de tri-
ESCALA I:SOOOOOO angulação.
mapa de tributação. Ver carta de tributação.
I ~J :; mapa de uso da terra. Tipo de mapa temá-
tico que representa sob a forma de símbolos
Tem sido norma do IBGE a edição de um mapa e cores qualitativas, a classificação e distri-
do Brasil, em I :5 000 000. O fac-símile é de uma
edição de 1954, dobrada, n.ue, infelizmente, não buição geográfica dos diversos usos ou ocupa-
foi seguida. ções a que está sujeita a superfície da terra.
O mesmo que carta de uso da terra.
mapa de preVIsao. Mapa relativ<' à situa- mapa de vôo. Mapa, geralmente em escala
ção ou à evolução de determinados fenôme- pequena ou média, onde estão esquematiza-
nos, numa data ou período futuros. Ex.: mapa das as linhas de vôo para uma missão foto-
de previsão meteorológica. gráfica.
mapa de quilometragem. Mapa com a indi- mapa demográfico. Tipo de mapa temático
cação de distâncias entre vários pontos. que representa, sob a forma de símbolos
mapa de reconhecimento. Estudo de carac- quantitativos, a distribuição de dados rela-
terísticas topográficas, como estradas, flo- tivos à população.
restas, hidrografia em um mapa, a fim de mapa derivado. Mapa ou carta executada
serem obtidas informações para o preparo por generalização, com ou sem redução de
de um plano tático ou manobra. escala, quer diretamente, segundo uma ou

237
várias cartas básicas, quer oriunda de ou- sas uma sobre a outra em cores sensivel-
tras cartas intermediárias derivadas. mente complementares. Ver anaglifo.
mapa desatualizado. Mapa cujo conteúdo mapa em cores. Mapa cuja representação
não mais corresponde, no todo ou em parte, é feita por meio de duas ou mais cores. O
à realidade atual. O mesmo que fTUipa mesmo que mapa policr6mico.
obsoleto. mapa em cores básicas. Mapa de país, es-
mapa-diagrama. Mapa temático que utiliza tado etc., impresso, em geral, em preto, azul
o método de diagramas, isto é, com gráficos e vermelho, destinado a uso mais limitado,
(estatísticos) colocados, em geral, no meio excluindo por exemplo o relevo.
das unidades territoriais consideradas. mapa em cores hipsométricas. Mapa hipso-
mapa didático. Mapa organizado para fina- métrico com a utilização de cores hipsomé-
lidades de ensino. tricas. Ver hipsometria.
mapa dinâmico. Mapa que mostra movi- mapa em curvas de nível. Mapa que repre-
mento, ação, ou alteração. senta o relevo por meio de curvas de nível.
O mesmo que fTUlpa altimétrico. ·
mapa do Céu. Mapa que representa os
corpos celestes projetados na esfera celeste. mapa em diapositivo. Impressão fotográfica
transparente de um mapa, igual ao modelo,
Mapa do Município Neutro. Carta de as- podendo ser projetado em uma tela.
pecto topográfico, na escala 1:75.000, edi-
tada por Laemmert & Cia. e gravada em · mapa em escala média. Mapa comumente
Leipzig. produzido entre as escalas de 1: 200. 000 e
1: 500. 000, destinado ao planejamento de
mapa do nível freático. Mapa com ou sem operações estratégicas, incluiDdo o movi-
curvas de nível da parte superior da zona mento, concentração e abastecimento de
de saturação. tropas.
mapa do relevo. Mapa cuja finalidade é a
mapa em escala . pequena. Aquele que tem
representação do modelado terrestre.
a escala de 1:600.000 ou menor.
mapa do tesouro. Tipo de mapa esquemá-
mapa em estrela. Planisfério que apresenta
tico indicando o lugar de dinheiro ou pre-
a superfície de um globo na forma duma
ciosidades enterradas às pressas pelos pira-
estrela, cuja representação é assegurada con-
tas; o mesmo que mapa da mina.
forme duas definições matemáticas diferentes,
mapa dobrado. 1. Mapa dobradv em várias uma pela parte central e a outra pelas divi-
partes para facilitar o seu uso e porte. Ex.: sões da estrela.
mapas turísticos ou de ruas. 2. Mapa cortado
mapa em faixa. Mapa de formato muito
em secções retangulares e entelados em comprido. Ex.: de um rio, de uma estrada
pano, para facilitar o seu uso e porte, além
ou mesmo de um país de forma predominan-
de ser menos deteriorável. temente alongada, como o Chile.
mapa econ6mico. Tipo de mapa temático
mapa em forma de car~az. Mapa mural bas-
que, sob a forma de símbolo e cores, repre-
tante simplificado, destinado a atrair a aten-
senta a distribuição sintética de dados, fatos
ção do público.
ou fenômenos econômicos.
mapa em anaglifo. Mapa realizado de modo mapa em hachuras. Mada da representação
a produzir uma sensação de relevo pela visão do relevo por meio de hachuras.
estereosc6pica através de filtros coloridos mapa em isolinhas. Mapa que representa
apropriados, de um par de imagens observa- as variações de intensidade de fen6menos por
das de pontos de vista diferentes, e impres- meio de isolinhas.

238
sobre um modelo em terceira dimensão. Ver
mapa (tridimensional} em pl4stico.
mapa em relevo com degraus. Mapa em
relevo com patamares horizontais sucessivos,
sem que as arestas tenham sido aparadas.
mapa em relevo sombreado. Mapa em que
o relevo é representado para oferecer o mo-
delado terrestre em terceira dimensão, com o
uso de efeitos de sombras esbatidas. ~ cos-
tume representar as sombras dos acidentes
como se estivessem iluminadas no noroeste.
Um mapa em relevo sombreado pode tam-
bém apresentar curvas de nível e hachuras
em combinação com o sombreado.
mapa em texto. Mapa impresso, inserido no
texto de uma publicação.
mapa escolar. Mapa didático para uso das
escolas.
mapa especial. O que se destina à repre-
sentação de fatos, dados ou fenômenos es-
Jerusalém no mapa em mosaico de Medeba. Acima
o mosaico (em cores). Em baixo a interpretaçdo,
pecíficos, tendo, assim, que se cingir, rigida-
com a identificaçílo por número do1 edlf!ciOI da mente, aos métodos e objetivos do assunto
cidade. ou atividade a que está ligado. Ex.: ná.utico,
aeronáutico, meteorológico etc. O mesmo que
mapa em mosaico. Mapa antigo, de caráter carta especial.
decorativo, formado por mosaicos. Ex.: mapa esquemático. Mapa que apresenta
o Mapa de Medeba. uma cartografia simplificada, onde os fenô-
mapa em preto e branco. Mapa mono- menos são muito generalizados, numa forma
crômico impresso em preto. esquemática.
mapa estático. Mapa que apresenta infor-
mação relativas a uma determinada data.
mapa estatíst>ico. Mapa temático represen-
tado por unidades políticas, ou administra-
tivas, com dados numéricos relativos a fe-
nômenos ou fatos recenseados no campo des-
sas unidades.
mapa estereosc6pico. Ver mapa em ana-
glifo.
mapa estratégico. Mapa em escala entre
1.250.000 e 1:500 .000, usado para o pla-
nejamento de operações estratégicas, inclusive
Um belo exemplo de uma carta topogrdfica
monocr6mica. o movimento, concent!ação e suprimento de
tropas.
mapa em relevo. Mapa impresso em plás- mapa etnográfico. Tipo de mapa temático
tico, o qual é, depois, prensado por calor, que representa, por meio de símbolos e co-

239
res, os dados, fatos ou fenômenos relativos a
diversos grupos humanos ou raças.
mapa-fantasia. Ver Leão Belga.
mapa físico. Mapa de um pais, estado etc.,
impresso em várias cores, sobretudo no que
se refere à representação do relevo, o qual
é mostrado em curvas de nível e em cores
hipsométricas.
mapa físico escoi.ar. Mapa destinado ao uso
escolar e cujo tema principal é a representa-
ção dos elementos naturais: relevo, hidro-
grafia etc.
mapa fisiográfico. Mapa das formas do re-
levo representado pictoricamente.
Mapa geol6gico e•quem4tlco do BrasU (in D lc.
mapa fitogeográfico. Tipo de mapa temá- Geol. Geommj. de A. T. Guerra).
tico que representa, sob a forma de símbolos
e cores qualitativas, a classificação e distri- mapa geral. Mapa geralmente em escala
buição de dados, fatos ou fenômenos rela- pequena, destinado a um número indetermi-
tivos à vegetação. O mesmo que carta ou nado e diversificado de usuários.
mapa de vegetação.
mapa gravado. O que é gravado por pro-
mapa florestal. Mapa concebido e executado cesso mecânico em plástico estável, revestido
para o fim de apresentar o tamanho, a den- de camada gravável, constituindo um nega-
sidade, a espécie e o valor das árvores numa tivo artificial.
determinada área.
mapa hidrogeológico. Mapa que rel?resenta
mapa fluorescente. Mapa impresso com tin-
a extensão e importância relativa do rendi-
tas luruinescentes.
mento e possibilidade de captação dos aqüí-
mapa fotogeológico. Ver carta fotogeol6- feros.
gica.
mapa hipsométrico. Aquele que mostra o
mapa geofísico. O que representa as carac-
terísticas e a distribuição geográfica dos fe- relevo .terrestre em termos de altura acima
nômenos físicos que ocorrem na terra. de uma superfície de referência, seja por
O mesmo que carta geofísica. qualquer método como curvas, hachuras,
Mapa Geográfico de América Meridional. sombreado ou colorido.
Obra extraordinária de Juan de la Cruz Cano mapa histórico. Mapa com a representação
y Olmed.Ila, de 1775, que foi utilizada no de fenômenos ou acontecimentos anteriores à
Tratado de Santo Ildefonso, de 1777. época da sua elaboração.
mapa geológico. Mapa especial que repre- mapa imaginário. Representação cartográ-
senta, sob a forma de símbolos e cores qua- fica duma região que não existe na realidade.
litativas, os diferentes tipos de rochas e as
idades dos terrenos. O mesmo que carta geo- mapa impresso. Carta ou mapa dado a
l6gica. lume, isto é, publicado geralmente pelo pro-
cesso offset, em uma ou várias cores.
mapa geomorfológico. Mapa temático de
síntese representando as formas do relevo se- mapa incunábulo. Mapa antigo publicado
gundo as suas dimensões, tipos, gênese e re- nos albores da imprensa (anterior a 1. 550
lações com a estrutura dinâmica. aproximadamente).

240
mapa-índice. Gráfico que representa um mapa magnético. Mapa especial mostrando
mapa simplificado, em plano secundário, e em a distribuição de um dos elementos magné-
primeiro plano, os limites das folhas de uma ticos, como linhas isogônicas ou a sua alte-
carta de escala maior ou do conjunto de car- ração secular.
tas de um sistema cartográfico. mapa meteorol6gico. Carta que mostra as
mapa indígena do Xingu. Gráfico realizado classificações climáticas e os dados meteoro-
por índios da região do rio Xingu, em que lógicos distribuídos na superfície da Terra.
se vêem representados nesse rio, alguns
mapa Michelin. Tipo de mapa especial,
afluentes e infuneras corredeiras, com nomes
indígenas. Deve-se esta curiosidade cartográ- executado e editado por Manufacture Fran-
çaise des Pneumatiques Michelin, em Paris,
fica a Karl von den Steinen.
geralmente destinado ao uso rodoviário e tu-
rístico.
mapa monocromático. Mapa impresso em
uma só cor.
mapa morfoestrutural. Tipo de mapa temá-
tico que representa, sob a forma de símbolos
e cores, as formas estruturais e geomorfo-
16gicas.
mapa morfográfico. Mapa temático que re-
presenta as formas do terreno conforme o
seu tipo; representação do terreno mediante
formas perspectivas extraidas de fotografias
aéreas .

.. :.'·
;.:;,

I
Yeuril"~ "'•""''""'"')
A..atn.i (o\,4tifu1

hyuq..•nl

1ndios braallelros viram assim o rio Xlngu.

mapa isarítmico. Ver diagrama i.sarítmico.


mapa isogônico. Mapa especial que se ca-
caracteriza por um sistema de linhas isog6-
nicas, tendo cada uma delas um valor dife-
rente da declinação magnética. & VULCAo
- :._.NOVO CANAL
mapa isop6rico. Mapa em que as linhas
representadas unem pontos da mesma alte- Exemplo de um mapa morfoeráfíco. Foi desenhado
ração anual magnética. por Frank Holmes (do IBGE),
mapa itinerário. Mapa com a representação
da rede das vias de transporte com a indi- 'mapa morfométrico. Mapa temático que re-
cação de distâncias entre as localidades. presenta as formas do relevo confol'me as

241
suas dimensões absolutas e relativas. Ex: va- mapa mural (escolar). Mapa muito genera-
lor médio dos declives, altitude média etc. lizado, quase sempre de grande formato para
ser lido de tima certa distância.
mapa mudo. Mapa especial elaborado geral-
mente para fins escolares sem letreiros. mapa mural simplificado. Mapa em forma
de cartaz sobre qualquer tema, para atrair
mapa-mundi. Mapa que representa a super- a atenção do público.
fície terrestre em seu conjunto, com a mapa nacional. Mapa de região dentro dos
separação dos hemisférios, em geral de limites de um país.
1:10.000.000 ou inferior.
mapa não impresso. Carta ou mapa inédito,
Mapa-mundi Mesopotâmia. Mapa feito de isto é, o que se reduz ao seu original ou
argila cozida representando uma parte da mesmo a um número limitado de exemplares.
baixa Babilônia circundada por um rio de mapa obsoleto. Ver mapa desatualizado.
água salgada - o Oceanus. Data do século
mapa oceanográfico. Mapa temático que
VII ou VI a.C.
representa os fenômenos (físicos ou biológi-
~.._... · - ·· ·
cos) ou os fatos relacionados com o mar. O
l mesmo que carta oceanográfica.
mapa oficial. Carta elaborada por organi-
zação oficial e publicada pela mesma orga-
nização. Ex.: carta do IBGE, e da DSG.
mapa para ciclista. Carta na escala de meia
polegada, especialmente editada na Grã-Bre-
tanha para uso dos que percorrem o país
de bicicleta.
mapa para pedestre. Carta em escala de
I uma polegada, especialmente editada na Grã-
Bretanha, para uso de excursionistas.
I
I mapa pedológico. Tipo de mapa temático
I que representa, sob a forma de símbolos e
cores, os diversos tipos de solos e a sua dis-
tribuição geográfica; o mesmo que mapa ou
~ carta de solo, ou ainda carta pedol6gica.
'!•
j .
mapa pictórico. Mapa onde fatos são repre-
I
sentados por meio de imagens na projeção
L.. ortogonal ou em perspectiva.
Mapa-mundi babUilnico de cerca de 500 a. C., mapa pluviométrico. Tipo de mapa que re-
com caracteres cunelformea. presenta, sob a forma de símbolos quantita-
tivos, a distribuição de dados relativos a
mapa municipal. Mapa que representa os chuvas.
aspectos topográficos de um município como mapa policrômico. Ver mapa em cores.
unidade administrativa.
mapa político. 1. Mapa com a represen-
mapa mural. Mapa muito generalizado, em tação das unidades nacionais, políticas ou
geral de grande formato destinado a ser lido administrativas de um continente, país, esta-
de uma certa distância. do etc. 2. Mapa de um país, estado etc. im-

242
mapa rodoviário. Mapa especial em escala
média ou pequena, que apresenta em geral
os detalhes planimétricos, dando realce à
rede de estradas com os seus dados cor-
relatos.
mapa ~implificado. Aquele que dispõe ape-
nas dos detallies geográficos necessários à
correlação de dados adicionais para o qual
foi elaborado.

Mapa plct6rico representando uma pequena drea de


Jerusalém. Foi extrafdo do moderno Atlas de Israel.

presso em preto, azul e vermellio (e, even-


tualmente mais uma cor para indicar limi-
tes, fronteiras etc.), destinando-se principal-
mente ao estudo de divisões políticas, admi-
nistrativas etc.
mapa principal. Mapa que constitui o ele-
mento essencial de um conjunto de mapas
ou follias, em comparação com os mapas ou
follias que compõem o referido conjunto.
Num atlas, este caso é mais comum. Mapa rodooidrlo do princf:>io do século XV, repre-
sentando o• arredores de Nuremberg.
mapa publicitário. Mapa destinado a fina-
lidades publicitárias. Ex: viagens, venda de
mapa sinótico. Mapa complexo que repre-
terrenos etc. senta fenômenos ou fatos na sua interrelação.
mapa quantitativo. Mapa temático que re- mapa sintético. Mapa · temático especial-
presenta a distribuição de fenômenos ou de mente concebido para uma finalidade expli-
fatos, conforme a sua importância numérica cativa, representando um fenômeno no seu
absoluta ou relativa. conjunto, por meio de suas relações internas.
mapa regional. Mapa com a representação mapa temático. Representação sobre. fundo
de uma região natural ou econômica, ou de básico (topográfico, geográfico ou hidrográ-
um território político. fico), de sínteses de pesquisas e estudos geo-

243
gráficos, e de outros temas. Exemplo: agrí- mapa trapezoidal. Mapa cujo campo, em
colas, arqueol6gicos, climáticos, de endemias, forma de trapézio curvilíneo, resulta da uti-
de entomologia médica, de inventário, de uso lização de um sistema de projeção, em geral
da terra, de vegetação, ecol6gicos, econô- cônico.
micos, educacionais, estatísticos, etnográficos, mapa (tridimensional) em plástico. Folha
geobotânicos, geodésicos, geomorfol6gicos, topográfica impressa em plástico numa pri-
lingüísticos, litol6gicos, pedol6gicos, políticos, meira etapa e moldado, numa segunda etapa,
pluviométricos, religiosos etc. numa forma tridimensional. O relevo na fo-
lha em plástico é conseguido pelo aqueci-
mento e vácuo sobre a forma. A sucção pro-
vocada pelo vácuo na folha amolecida pelo
calor resulta na sua perfeita aderência na
forma onde o relevo foi anteriormente exe-
cutado.
mapa turístico. Mapa elaborado para satis-
fazer certas necessidades do turismo.
mapa zonal. Mapa temático que representa
as zonas de extensão de um fenômeno ou
de um fato, delimitadas ou não.
Mapas de América en los libros espafioles
de los siglos XVI ai XVII. Autor: F. Vindel
(1955-59).
Mapas espafioles de América, Siglos XV-XVI.
Autor: Duque de Alba (e outros) ( 1951) .
Map-colour theorem (in Quarterly ]oumal
of Pure and Applled Mathematics.) Autor:
Percy J. Heawood {Londres, 1890).
i mapeamento. Conjunto de operações de

~,,~.ü"'"' "'''"·'"'~'"'"' ', ,:~•. ~:· ~


levantamento, elaboração, preparação e edi-
ção de cartas ou mapas de todos os tipos.
Mapa temático da América do Sul mostrando a mapeamento básico. As cartas obtidas de
densidade da populaçllo, a partir dos aglomeradO& levantamentos originais destinadas à cober-
urbanos de maior lmportllncia, como Buenos Aires, tura sistemática de um país, ou área, dos
Sao Paulo, Rio de Janeiro, Lima, SantiaflO, Caracas quais outras cartas ou mapas podem ser de-
e Bogotá.
rivados.

mapa tendencioso. Mapa que representa os mapear. Elaborar um mapa ou carta, ou


fenômenos ou os fatos, de tal modo que estes ocupar-se com uma operação de elaboração
se mostram mais importantes do que na rea- de um documento cartográfico.
'lidade o são. Map engraving (in Printing Art). Autor:
mapa transparente. Mapa elaborado em base George H. Benedict (Cambridge, 1912).
transparente, superposto a u~ ou vários ma- map of Latin America by treaty, The. (in
pas da mesma área e na mesma escala, des- Proceedings of the American Philosophical
tinado a fornecer um~'. informação comple- Society-Philadelphia). Autor: Samuel Boggs
mentar. (1940).

244
Map of the world by Jodocus Hondius, 1611. Mappamundi, die aeltesten W eltkarten.
Autor: Edward L. Stevenson (N. Y., 1907). Obra em 6 volumes, de Konrad Miller, de
1895-1898 - Stuttgart.
Map of the world on Flamsteed's projection,
A. (in London, Edinburgh, and Dublin Phi- Mappemonde of Juan de la Cosa, The. Pes-
losophical Magazine). Autor: Walter Baily quisa de George E. Nunn, publicada em 1934
( 1888). sobre a "investigação crítica" da data daquele
mapamundi.
Map-0-Graph. Projetor de mapas e de foto-
grafias com ampliação ou redução,· desenhos Mapping of Africa, The. (in ]oumal of the
de projetos ou compilação. Manchester Geographical Society). Autor:
Edward F. Chapman (Manchester, 1895).
Map projections. Autor: Arthur R. Hinks
mapping of the world, The. (in Scottish Geo.
( Cambridge, 1921).
Mag.). Autor: John C. Bartholomew (1890).
Map projections and suo compass (in Geo-
Maps. Autores: Alexander D' Agapeyeff e
graphical ]ournal). Autor: Charles Close
E. C. R. Hadfield ( Oxford, 1942 ).
(Londres, 1941).
Maps and atlases - a selected cartography
Map of Wales before 1600 A.D., The. Au- ( in Reference Cuide to the Literature of Tra-
tor: F. J. North (1935). vei Including Voyages). Autor: Edward C.
Map of the world on Mercator's p~o;ection Cox ( Seattle, 1938).
by Jodocus Hondius, Amsterdam 1608, The. Maps and atlases - their selection and care
Autor: E. Heawood (1935). (in Publíc Libraries, Chicago). Autor: Sarah
mapoteca. Coleção de cartas, mapas e do- B. Ball (1910).
cumentos cartográficos de toda natureza, lo- Maps and Diagrans. Obra que versa sobre
calizada em um órgão de produção cartográ- mapas temáticos . .1!: de autoria de F. J. Monk-
fica, em uma instituição cultural ou biblio- house e H. R. Wilkinson, ingleses. A edição
teca, e que dispõe de arquivos e fichários é de 1952.
próprios. Maps and map-making. Autor: R. V. Tooley
( 1949).
Maps and Survey. Autor: A. R. Hinks
(1944).
Maps and their makers. Autor: G. R. Crone
( 1962).
Maps as evidence in intemational boundary
disputes (in American Joumal of Intema-
tional Law). Autor: Charles C. Hyde (1933).
Maps ex Duke of Gotha collection. Autor
George H. Beans ( 1935 ) .
Maps: handling, classifying, cataloguing (in
Intemational Geographic Congress. Washing-
ton). Autor: Thomas Letts, 1905.
Maps illustrating early discovery and explo-
ration in America. Autor: E. L. Stevenson
Sistema vertical de guarda de mapas. ( 1903-6).

245
maps in a mapping age, No. {in Civil Engi-
neering). Autor: William Bowie (Washing-
ton, 1924).
Maps in Italian atlases of the sixteen cen·
tury (in !mago Mundi, W). Autor: R. , V.
Tooley (1939).
Maps of primitive peoples (in Bulletin of the
American Geographical Society, N. Y.). Au-
tor: H. de Hutorowicz (1911).
Maps, their care and cataloguing (in Li- ;
brary ]oumal, N. Y.). Autor: Rudolph Arm- ................
bruester ( 1922).
Maps, their hisrory, characteristics, and uses.
Autor: Sir H. C. Fordham (1921).
Nilo aomente o litoral bra.Uelro, mas todas as Uhas
Maps, their uses and construction. Autor: ocellnicas do Pais tem 200 milhas •ob a furisdlç/Jo
Gabriel J. Morrisson {1901). nacional.

máquina de debruar. Aparelho destinado a


fazer o debrum protetor dos mapas. marca de fé. Ver flducial (marca).
máquina de impressão plana. Impressora marca de pinças. Marca que indica o lado
offset em que a imagem representada na
utilizado para uma eventual superimpressão.
chapa de impressão se encontra no mesmo
marca de registro. Marca escolhida como
nível dos brancos O mesmo que máquina
cruz, círculo ou outros desenhos, aplicada na
plana.
cópia original antes da reprodução, no sen-
máquina de provas. Máquina de impressão, tido de facilitar o registro das chapas e de
manual ou automática, destinada a obter pro-
indicar as posições relativas de impressões
vas de impressão ou pequenas tiragens.
sucessivas.
máquina offset. Máquina de impressão em
que a imagem da chapa de impressão adap- marcas de acerto. Marcas ou cruzetas (ou
tada a um cilindro, se passa para a blanqueta os ângulos da moldura) em cada chapa de
adaptada a. um segundo cilindro tangente ao impressão, que permite o registro exato das
primeiro, de onde é transferida para uma imagens. O mesmo que marcas de registro.
base de impressão aplicada por um terceiro marca estática. Tipo de marca num nega-
cilindro.
tivo causada por descargas de eletricidade
máquina plana. Ver máquina de provas. estática, principalmente quando os negativos
mar. A massa de água salgada que cobre não expostos são manuseados rapidamente
a maior parte da superfície da Terra; cada em condições secas.
uma das partes consideráveis em que se di-
videm os oceanos. marca flutuante. Sinal que ocupa uma po-
sição no espaço tridimensional formado pela
Mar de Sargaço. Parte do oceano Atlântico
fusão estereosc6pica de um par de fotografias,
entre o arquipélago de Cabo Verde, as Ca-
e que é usado como marca de referência no
nárias e o continente africano.
exame e medição do modelo estereosc6pico.
Mar Territorial brasileiro. Limite oceânico
nacional de 200 milhas marítimas, estabele- marcas de corte. Marca impressa nas mar-
cido pelo Decreto-lei n.0 1. 098, de 25 de gens de uma mapa para indicar o corte da
março de 1970. folha.

246
marcas e intersecções da quadrícula. 1. marco. Estrutura utilizada ou construída
Marcas que partem da borda de um mapa em com a finalidade de marcar a posição duma
suas corretas declinações indicando a super- estação de levantamento.
posição de quadriculados secundários. 2. In- marco de azimute. Sinal permanente que
tersecções no interior da quadrícula, subdi- define, no terreno, o extremo da linha cujo
vidindo o campo da folha em unidades me- azimute foi determinado a partir de uma
nores para facilidade de referências. estação de triangulação ou poligonação.
marcação do quadriculado geográfico. Indi- marco de limites. Objeto material assentado
cação nas linhas extremas do campo do mapa na linha de limites ou pr6ximo a ela, a fim
para indicar os pontos de passagem dos me- de preservar a identificação e localização da
ridianos e dos paralelos no caso de serem linha de limites no solo.
prolongados. Indicação em forma de cruz marco de nivelamento. Marco permanente
marcando as intersecções dos mesmos no que define um ponto de controle vertical,
campo da folha. que é fixado num material estável, natural
marcha de cron6metro. A variação da cor- ou artificial, cuja altitude em relação ao
reção em um determinado intervalo, geral- datum adotado foi estabelecida. O mesmo
mente unidade de tempo. que refer~ncia de nível.
marco de referência. Marco auxiliar perma-
nente, pr6ximo a uma estação de levanta-
mento, à qual se vincula por meio de direção
e distância.
marco de triangulação. Elemento testemu-
nha de caráter permanente que marca no
· terreno a posição de um ponto pertencente a
uma triangulação, cujas coordenadas foram
estabelecidas com relação ao ponto datum de
controle horizontal.
Marco Polo e degli altri viaggiatori Venezia.
ni, Di. Autor: Placedo Zurla (Veneza,
1818).
Marco Polo together with the travels of Ni-
colo de' Conti, The most noble and famous

... ..... .. ... . . ; ... travels of. Obra traduzida para o inglês por

.. John Frampton (Londres, 1929).


'
!

.. ~.,.. .. , .
. . . -··: r.:· marco subterri\neo. Elemento testemunha

-... . . . .._.·..' . . :.. ., .


I '

.. fi - .• situado abaixo do solo na vertical do marco


de superfície, ou relacionado com esta me-

.-·. .. . ·. .
diante direção e distância, a partir da qual
. --
, ... é possível reconstruir a posição daquela no
' ~
.... \. caso de sua destruição.
'· ' '· maré alta. A altura máxima . que as águas
I I • do mar atingem durante o fluxo da maré;
I •
preamar, maré cheia.
. F"-
maré mínima. A mais baixa de duas baixa-
mares de qualquer dia típico quando a maré
Marco babililnio existente no Museu do Louvre. apresenta características mistas.

247
maré terrestre. Movimento peri6dico da altura das marés, no que as leituras são rea-
crosta terrestre produzido pelas forças de lizadas em uma escala. O mesmo que maré-
atração do Sol e da Lua, sobre si mesma. grafo de caixa.
marégrafo. Instrumento utilizado para o re- maremoto. Vagas extremamente violentas
gistro e medição das oscilações da altura das provocadas por tremores de terra subma-
marés. rinos.
mareômetro. Ver marégrafo.
margem. Espaço externo em branco, de um
mapa ou da folha de uma carta.
margem de pinças. Margem da folha de
impressão a qual é puxada pelas pinças da
máquina para a conseqüente impressão.
margem lateral. Margem do material de
impressão que é perpendicular à margem de
f. pinç~ numa máquina cilíndrica de im-
l~..:, . pressão.
Tipo de marégrafo automático usado flil costa bra- margem sangrada. Ver sangrado.
aüeira. I, o relógio; 2, a máquina do relógio; 8,
a caixa do relógio; 4, o rolo de abastecimento; 5, marginador. Aparelho que, na máquina
as molos reguladoras da tensão; 6, o parafuso do impressora, desloca e transporta o papel por
lópis registrador.
meio de pequenas rodas e cadarços.
marginais, - informações. Informação tanto
de natureza padronizada como de outra na•
tureza, sob a forma de notas explicativas,
símbolos, cores e diagramas nas margens de
cartas, sobretudo em cada folha duma série.
Marine Cartography in Britain. Autor: A.
H. W. Robinson (1962).
marine chronometer: its history and develop-
ment, The. Autor: Rupert T. Gould (Lon-
dres, 1923).
mariner's compass rectified, The. Autor: An-
drew Wakely (Londres, 1726).
mariner's new calendar, The. Autor: Natha-
niel Colson (Londres, 1677).
marinharia. Ciência da navegação.
Um morégrafo em funciOMmento no litoral norte
do Brasil. A instaloçllo dos moréSf,f'a/os em todo a marinharia dos descobrimentos, A. Autor:
costa brasileira teve a ealiosa cooperaç/Jo americana Abel Fontoura da Costa (Lisboa, 1933).
através do Inter Arnerican Geodetic Survey (IAGS).
Marino de Tiro ( séc. I d. C.). Geógrafo
marêmetro. Tipo de marégrafo que é em- romano, fundador com Eratóstenes e Hipar-
pregado para a medição das oscilações da co, da geografia matemática.

248
O pl<mísfério de Marini de 1512. As palavras Brasil, Europa, Asia e Africa mereceram do cart6grafo a
m esma importdncia. Observe-se a orientaçlfo para o sul. Sendo um mapa veneziano, recebera influOncia
da cartografia árabe, onde a orientaçlfo de seus mapas era sempre para o sul - Meca.

Marini, Jerônimo. Cartógrafo veneziano, do Marquette, Jacques ( 1637-1675). Explora-


século XVI, autor de um planisférico datado dor francês do Mississipe.
de 1512. Marte. Planeta que gira entre a Terra e
marins de I'antiquité se sont-ils servis de Júpiter, com 6.800 km de diâmetro equato-
cartes nautiques?, Les. (in Bulletin de la rial, distante do Sol a 228 000 000 de km,
Soe. Roy. Belge de Géog.) Autor; D. Gernez com translação ao redor do Sol de 11 7/8
(Bruxelas, 1939 ). anos, à velocidade de 24,1 km por segundo,
com rotação de 24 h 36 minutos, com dois
Markham, Clements Robert (1830-1916). satélites, Phobos e Demos.
Geógrafo inglês. Martin Behaim, bis life and bis globe ...
marmita. Buraco que aparece no leito dos with a facsimile of bis globe. Autor: Ernest
rios, provocado pelas águas turbilhonares. Ravenstein (Londres, 1908).
Marques, César Augusto ( 1826-1900). Au- Martin Behaim, the German astronomer and
tor do Dicionário Histórico - Geográfico da cosmographer of the times of Columbus.
Proclncia do Maranhão. John G. Morris (Baltimore, 1855).

249
Martini, Martino. Autor do "Atlas Sinen- berância de grande parte da vegetação; a
sis", sobre a China. zona sueste.
máscara. 1. Processo fotomecânico para matérias-primas. Ver recursos naturais.
bloquear uma área, por meio de material material. Base (de vidro, plástico etc.) em
opaco actfnico, a fim de impedir exposição que é aplicada uma camada fina e uniforme
na área bloqueada. 2 . Material plástico de um produto qualquer ( camadá sensível,
com partes transparentes e partes em meia- camada de gravação etc.).
tinta ou opacas, destinado a corrigir ou eli-
material arquivado. Ver documentação.
minar, total ou parcialmente, o conjunto, ou
certos elementos da imagem especialmente material de consulta. Qualquer espécie de
fora das operações fotomecânicas. dados necessários à produção cartográfica,
incluindo: a) controle terrestre, fotografias
máscara complementar. Tipo especial de
aéreas e terrestres, croquis, cartas etc.; b)
máscara corretora para equilibrar os dife-
informações topográficas, hidrográficas, hip-
rentes tons de uma relação policrômica.
sométricas, magnéticas, geodésicas, oceano-
máscara de abertura. Máscara destinada a gráficas e meteorológicas; c) documentos
reservar; numa imagem, as partes interiores ou informação militar, relatórios sobre de-
de certos símbolos. Ex.: máscara que serve talhes naturais e culturais da área a ser car-
de abertura das rodovias numa chapa de tografada.
relevo sombreado.
material de cópia.· Material de que se ob-
máscara fotográfica. Processo fotográfico têm cópias dos elementos de representação.
de retoque que consiste em empregar más- Ex.: folhas de plástico.
caras numa relação policrômica.
material de desenho. Conjunto de instru-
Maskelyne, Nevil ( 1732-1811 ). Astrônomo mentos e material empregados nas artes grá-
inglês, (Almanaque Náutico). ficas.
massa de ar. Volume grande e homogêneo material de impressão. Material variado,
de ar. como papel, plástico etc. para onde é trans-
portada a imagem de uma chapa de im-
massas perturbadoras. Excessos ou defeitos
pressão.
de massa na Terra real, em relação a uma
Terra normal de densidade uniforme. material de montagem. Folha de plástico
Massaio, Pietro dei ( séc. XV). Autor de translúcido e de boa estabilidade dimensio-
quatro versões da Geografia de Ptolomeu. nal apropriada para montagem de certos de-
talhes cartográficos como adesivos de letrei-
mastro de reconhecimento. Estrutura metá- ros, de símbolos etc.
lica ou de madeira que pode ser levantada
em relação ao terreno, com o fim de per- matriz. Molde de metal (para fundição de
mitir o estudo da intervisibilidade entre os tipos); chapa transparente utilizada nas mo-
vértices projetados de uma rede de controle dernas máquinas fotocomposítoras que con-
horizontal. tém nela gravados letras ou outros sinais
para projeção sobre uma superfície sensibili-
Masudi, Abul-Hasan Ali ( 890-956). Histo- zada, e conseqüente formação de linhas, co-
riador e geógrafo árabe. lunas e páginas de composição prontas para
mata. Selva, floresta; uma das zonas geo- imediato transporte para as chapas litográfi-
gráficas em que se dividem Pernambuco e cas; contramolde de gesso, cera, chumbo etc.,
Estados vizinhos, entre a praia e o agreste, tirado de uma composição tipográfica para
caracterizada pela fertilidade do solo, exu- posterior reprodução através da estereotipia

250
ou da galvanoplastia; pedra ou chapa de matriz metálica. Molde formado por fitas
pequeno formato de que se tiram provas para de aço armadas entre si, representando as
transporte em litografia e offset; papel para- radiais.
finado, preparado para permitir sua perfura- matriz negativa em relevo. Matriz em que
ção por máquina datilográfica ou estiletes, o modelo é inverso.
do qual se tiram cópias ao mimeógrafo. Pe- matriz positiva em relevo. Matriz em que
queno paralelepípedo de cobre que tem as altitudes do modelado são representadas
gravado numa das faces, qualquer letra ou no sentido verdadeiro.
sinal, e que se ajuste ao molde das máquinas Matt>ãus Merian: Skizze seines Lebens und ...
fundidoras para a fabricação automática dos Bescbreibung seiner Topographia Germaniae.
caracteres tipográficos; chapa transparente, Autor: H. Eckardt (1887).
ou dispositivo 'semelhante, nas máquinas foto-
Matthaus Seutter und seine Landkarten, in
compositoras, que contém a letra ou sinal
Mitteilungen des Vereins für Erdkunde.
que se deve projetar sobre a superfície sensi-
C. Sandler ( 1894).
bilizada para a formação das linhas.
Matthew Fontaine Maury, the Pathfinder of
matriz de fenda. Molde mecânico sobre o the seas. Autor: Charles L. Lewis (Anapolis,
qual as radiais são representadas por ranhu- 1927).
ras cortadas numa folha de plástico, metal,
Mattos, Allyrio Hugueney de ( 1890-1974).
papelão ou outro material. f: usada na trian-
Engenheiro, geodesista e astrônomo brasilei-
gulação radial. ro, o primeiro diretor da Divisão de Carto-
grafia do Conselho Nacional de Geografia
(do IBGE), o qual, depois de instruir um
grupo de engenheiros em Geodesia e Topo-
./.? grafia desencadeou o grande levantamento
básico iniciado em Santa Catarina, e que se
estendeu por todo o País, desenvolvendo-se
hoje pela Amazônia. Allyrio de Mattos, que
era profesor na Escola Nacional de Engenha-
ria, de Geodesia e Astronomia, tomou parte
de dois eclipses totais: no Ceará em 1918 e
em Bocaiúva (MG), em 1946.
Maupertius, Pierre Louis Moreau ( 1759-
1798 ). Geodesista francês, integrante da
missão geodésica enviada pela França à La-
Armação das radiais de uma foto!!,rafia com hastes pônia em 1736, para a medição do arco de
fendidas para facilitar a amarração do conjunto da
triangulação. meridiano.
Maury, Matthew Fontaine ( 1806-1873 ). Hi-
matriz (do relevo). Reprodução do modelo drógrafo americano.
original, destinado à fabricação dos mapas Mawson, Sir Douglas ( 1882-1958). Explo-
em relevo. rador britânico da Antártica.
matriz estereoscópica. Tipo de triangulação McCormick, A. D. (século XIX). Desenhis-
onde cada matriz é composta de dois moldes ta da expedição ao Karakorams ( Caracórum),
para as duas fotografias de um modelo este- no Himalaia. Ver Conway, Martin e também
reoscópico. Himalaia.

251
Meades Ranch. Datum do continente nor- média aritmética. Quantidade que define o
te-americano, situado em Kansas. valor mais provável de uma série de medi-
ções diretas de igual peso, de uma determi-
meandro. Sinuosidade descrita, quase sem-
nada grandeza. O mesmo que média simples.
pre em série, por um rio que forma, às vezes,
amplos semicírculos, em zona de terrenos média aritmética dos erros. Quantidade cujo
planos, sendo então, chamados divagantes. valor absoluto é a média dos valores absolu-
tos dos erros acidentais; é utilizada como
Ver lago de ferradura.
avaliação do erro de uma série de medidas
diretas de igual peso. Na prática, o seu cál-
i'Jio" culo se efetua utilizando-se os erros aparen-
·.··
tes das observações. O mesmo que média
dos erros. •
média da baixa-mar. Altura média de todas
as baixa-mares, registradas num período mí-
nimo de 19 anos de um período equivalente
calculado.
média da maré máxima. A altura média de
todas as máximas, preamares registradas num
período mínimo de 19 anos, ou o período
equivalente calculado. 1!:, em geral, associada
a uma maré que oferece características mistas.
média da maré mínima. A altura média
de todas marés mínimas registradas num pe-
ríodo mínimo de 19 anos. 1!:, em geral, asso-
ciada a uma maré que oferece características
mistas.
O desenhista McCormlck no alto do Carac6rum. média de preamar.. A altura média de todas
as preamares registradas num período míni-
mecânica celeste. Parte da astronomia que mo de 19 anos ou um período equivalente
estuda, analiticamente, as leis que presidem calculado.
os movimentos reais dos corpos celestes.
média dos erros. Ver média aritmética dos
Méchain, Pierre François André ( 1744-1804). erros.
Astrônomo francês, descobriu diversos come-
média geométrica. Raiz de grau N do pro-
tas. Determinou com Cassini e Legendre a
duto de determinados valores.
diferença das longitudes de Paris-Greenwich,
e mediu, com Delambre, o arco meridiano média harmônica. Inverso da média aritmé-
de Dunquerque a Barcelona. tica dos inversos de determinados valores.

Mechanick Exercises. Autor: Joseph Moxon média ponderada. Valor mais provável de
(1683). uma série de medidas de peso diferente. 1!:
obtida com a multiplicação de cada um dos
Medeiros, Coriolano de. Autor do Dicioná- valores das medidas pelo seu respectivo peso,
rio Corográfico do Estado da Paraíba. e dividindo a soma desses produtos pela so-
média. Um dos grupos dos principais pro- ma dos pesos. O mesmo que média aritmé-
médios. tica ponderada.

252
média quadrática. Raiz quadrada da média medição por séries. Método utilizado para
aritmética dos quadrados de determinados a medição omgular em uma estação, empre-
valores. gado com vantagem quando todos os pontos
a bissectar têm boas visuais contemporanea-
média simples. Ver média aritmética sim-
mente, e que. consiste em dirigir sucessiva-
ples.
. mente a luneta de forma ordenada a cada
mediação. Momento da culminância de um um deles, lend~. em cada caso o valor azi-
astro. mutal correspondente.
mediana. Segmento de reta que liga um medição por setores. Método utilizado para
vértice de um triângulo ao lado oposto; valor a medição anguhu' numa estação, que con-
central de uma distribuição de freqüência, siste em dividir o giro de horizonte em seto-
ou seja, valor do argumento tal que na dis- res delimitados pur direções principais de
tribuição há valores acima quanto abaixo mais ou menos igual amplitude. Em cada
dele. setor, as observações se efetuam independen-
mediatriz. Perpendicular do meio de um temente, e com um número de reiterações
segmento de reta. que depende da importância das direções me-
didas. Deve ser cumprida a condição de que
medição condicionada. Observações em que a soma dos ângulos medidos no setor deve
as grandezas medidas diretamente, ou as que ser igual ao ângulo das direções principais
deduzem indiretamente, devem satisfazer ri· que o delimitam.
gorosamente condições pré-estabelecidas.
medição proporcionada. Medição que ajus-
medição direta. Observações que se efe- ta uma distribuição (uniforme) de um de-
tuam diretamente sobre a incógnita a deter- terminado excesso, ou eficiência de medição,
minar, mediante o emprego de instrumentos assegurada pelo retraçado de uma linha es-
adequados. O mesmo que observações diretas. tabelecida, a fim de proporcionar relações
medição indireta. Valor das grandezas que harmônicas em todas as suas partes.
não podem ser medidas diretamente, e que medida. I. Ação, processo, ou parte de
são obtidas em função da medição direta de medidas. 2. Ramo da matemática que se
outras grandezas a que estão ligadas por leis ocupa da determinação de componente, área
conhecidas. Para isso se estabelece um sis- ou volume. 3. Largura, e às vezes também
tema adequado de equações de observação altura, de uma composição tipográfica. 4.
e de equações de en-os que se resolve· com a Fio ou peça de material branco com que
prf'missa de que a soma dos quadrados des- o paginador estabelece a altura da página.
te3 erros deve ser mínima. O mesmo que medida de área. Ver planímetro.
observações indiretas.
medida indireta. A que se obtém sem cor-
medição geométrica. A executada com o rer a distância com trena ou corrente.
reconhecimento prévio de uma parte, como medida (numa carta). 1. Estimac,:áo de uma
o lado de um triângulo e dois de seus ân- grandeza numa carta, segundo a 1elação com
gulos. uma grandeza .unitária da mesma natureza.
mf'dição paralática. Medição indireta de 2. Transposição, pela escala, de uma gran-
distândas, baseada na determinação po ân- deza medida na carta, numa grandeza cor-
gulo que subtende os extremos de Jna re- respondente no terreno.
gra do longitude conhecida, colocada per- medieval, cartografia. Período que, depois
pendicularmente à visual do centro
ção ao centro da regra.
Testa- da brilhante contribuição de Ptolomeu ( 150
d. C.), no campo da geografia e da carto-

253
grafia, iria durar até 1415, quando foi ini- tamente por terras, e que se comunica com
ciada a época dos grandes descobrimentos. oceanos por estreitos.
Enquanto eram condenadas ou minimizadas Mediterrâneo. Por muito tempo, o centro
as obras de Ptolomeu e de Marino de Tiro, do mundo habitado, o "Nosso Mar" (Mare
considerando-se perniciosas as doutrinas ci- N ostrum) dos romanos, os quais construíram
entíficas, toda a vida intelectual do mundo uma extensa rede de "vias" irradiada dos seus
cristão passou a ser centralizada na igreja. A litorais. Todos os caminhos levavam a Roma.
Topographia Christiana do monge Gosmas In- A navegação cresceu enormemente, dando lu-
dicopleustes, apoiada em Lactâncio, negava gar às cartas portulanos, das quais a mais
a teoria dos antípodas, e apresentava o seu famosa foi a Carta Pisana, do ano de 1300.
mapa do mundo baseado no Velho Testa-
mento. Outro religioso, lsidoro ( 570-636), mega. Prefixo equivalente a 1 000 000.
compunha o seu mapa T-0 (Terra ultra Ocea- megâmetro. Instrumento para medir as dis-
num), em que a Terra era circundada por tâncias regulares entre os astros; instrumento
um Oceano impossível de ser navegado. Os para determinar longitudes marítimas.
mapas medievais não só apresentavam infor- megasc6pio. Instrumento destinado a pro-
mações errôneas, como eram lamentavelmente jetar, numa tela, a imagem ampliada de um
deformados. O rio Niger feroia constante- objeto.
mente por causa do enorme calor da região; o
meia folha. Folha cuja área é inferior à me·
Ganges desembocava no sul da África; o ven-
tade da folha normal de uma série.
to (oeste) Zéfiro soprava da direção sul. Len-
das e mitos surgiram, como o de Preste João, meia-laranja. Forma de relevo em forma de
o da ilha de São Brandão etc. calota, muito comum no vale do Paraíba do
Sul.
meia-tinta. Graduação de cores; matiz. Qual-
quer superfície impressa fotomecanicamente,
ou a impressão disto, onde valores de tona-
lidades são representados por uma série de
pontos equitativamente espaçados, de diver-
sas formas e tamanhos, variando na propor-
ção indireta de intensidade das qualidades
que representam. O mesmo que meio-tom.
meio. Medida de capacidade utilizada em
Portugal equivalente a 0,698 I e 6,92 I.
meio de expressão cartogr&fica. Processo ou
conjunto de processos de transcrição gr&fica
A Pen!ruula Ibérica de acordo com a Carla Catalii utilizado para representar a informação em
de 1375. cartografia.
meio-dia médio. Instante de culminação do
Medieval color-malcing (in Isis, Bruges, Bél- Sol I{lédio no meridiano superior do lugar.
gica). Autor: Daniel V. Thompson (1935). meio-dia verdadeiro. Instante de culmina-
Medieval geography, An essay in illustration ção do centro do Sol verdadeiro no meri-
of the Hereford Mappa Mundi. Autores: W. diano superior do lugar. O mesmo que meio-
L. Bevan e HW. Phillott (Londres, 1972). dia aparente.
mediterrâneo. Diz-se do mar que ocupa meio geográfico. Os elementos físicos da
grandes bacias rodeadas quase que comple- natureza que rodeiam o homem.

254
meio-tom. Tom de uma cor de tinta, entre mergulho. Inclinação dos estratos geológi-
luz e sombra. O mesmo que meia-tinta. cos em relação ao plano horizontal dado pelo
Meister der Schreibkunst. Autor: P. Jessen nível dos mesmos.
(1923).
Meia, Pomponius ( séc. I) Geógrafo roma-
no, fez um tratado geográfico De Citu Orbis,
sobre o litoral da Península Ibérica.
Mello, Francisco Inácio Marcondes, Barão
Homem de, (1837-1917). Historiador e geó-
grafo brasileiro. Dentre outros livros escreveu
"Estudos Históricos Brasileiros", "Excursões
Geográficas" e o conhecido "Atlas do Bra-
sil". Ver Atlas do Brasil.
Melgaço, Augusto Leverger, Barão de
(1802-1880). Geógrafo francês radicado no
Brasil, publicou Dicionário Geográfico de
Mato Grosso.
Mémoire sur la collection des Grands et
Petit>s Voyages. Autor: A. G. Camus (1802).
menisco. Figura geométrica côncava de um
lado e convexa do outro.
Mémoire sur la Géographie de Ptolomée (in Gerard Mercator de Rupelmonde.
H istoire de I'Acad. Roy. des Scie. ) . Autor:
Jean N. Buache (Paris, 1787). meridiana. Ver linha meridiana.
Mé~oire sur le figuré du terrain dans les meridiana de tempo médio. Curva descrita
cartes topographiques. Autor: François N.B. pela sombra projetada pela extremidade do
Haxo (Paris, 1822). estilete de um relógio-de-sol, ao meio dia
Memoires pour servir à l'histoire des sciences verdadeiro de cada dia do ano.
et à celle de l'Observatoire Royal de Paris. meridiano. Linha de referência norte-sul,
Autor Jacques Dominique Cassini (Paris, em particular círculo máximo através dos
1810). polos geográficos da Terra, de onde as lon-
Memórias Históricas e Políticas da Província gitudes e os azimutes são determinados. Pla-
da Bahia. Autor: Inácio Acioli dP. Cerqueira no, normal ao geóide ou ao esferóide, com
e Silva (1835). a definição dessa linha.
Mercator, Gerhard Kremer, ( 1512-1594), meridiano astronômico. Plano que contém a
chamado. Matemático e cartógrafo flamen- vertical do observador e é paralelo ao eixo
go, autor da projeção qúe tem o seu nome. :€ instantâneo de rotação da Terra.
denominado o Pai da Cartografia Moderna. meridiano celeste. Circunferência máxima
Mercúrio. Planeta mais próximo do Sol, da esfera celeste, intersecção da mesma com
com diâmetro equatorial de 5 100 km, à dis- o plano definido pela vertical do lugar e o
tância de 58 000 000 do Sol, com translação eixo do mundo.
ao redor do Sol de 88 dias, à velocidade de meridiano central. 1. Meridiano que pas-
47,9 km por segundo, com rotação de quase sa pelo polo de projeção, se este existe, e
88 dias. não é um polo terrestre. 2. Linha polar de

255
projeção, se esta existe, e é um meridiano. celeste e concebido como sendo visto do
3. Meridiano em relação ao qual todas as centro da Terra ou do Sol.
propriedades geométricas da projeção são meridiano geodésico. Linha no elipsóide de
simétricas. 4. A longitude de origem no referência cujos pontos têm a mesma longi-
centro · de cada zona do quadriculado UTM. tude geodésica. O mesmo que meridiano
O meridiano central é arbitrariamente nume- elipsoidal.
rado 500. 000 e é chamado falsa abcissa.
meridiano geográfico. Forma genérica de
meridiano das efemérides. Meridiano fictí-
designar tanto um meridiano astronômico
cio no que fora situado o meridiano médio quanto um geodésico.
astronômico de Greenwich, se a Terra giras-
se utiiformemente, com o movimento implí- meridiano inferior. Semimeridiano que con-
cito na definição do tempo das efemérides. tém o nadir.
Está situado em longitude Este = 1,002738 Meridiano Internacional de Origem. Deno-
- âT, em que âT é a diferença entre o minação do Meridiano de Greenwich, esco-
tempo das efemeridades e o tempo universal lhido em Bonn, 1962, durante a Confer~ncia
em qualquer época; desse modo a posição da Carta Internacional do Mundo ao milio-
do meridiano das efemérides varia com âT. nésimo.
meridiano de contato. Linha de contato da meridiano limite de um fuso. Meridiano que
superfície de referência com a superfície au- forma o limite este ou oeste da zona de
xiliar da projeção. longitude de uma rede.
meridiano de Ferro. Originalmente escolhi-. meridiano, linha de. Linha de intersecção
do a 20• a oeste de Paris, fica a 17° 37',45" do plano do meridiano celeste e do plano
a oeste do Meridiano Internacional de Origem do horizonte.
( Greenwich). meridiano magnético. Plano vertical no
Meridiano de Greenwich. Meridiano astro· qual descansará uma agulha magnetizada
nômico que passa por Greenwich, que serve simetricamente, livremente suspensa, e que
como referência para a definição do Tempo não se acha influenciada por nenhuma per-
Universal. Jl: aceito quase mundialmente turbação magnética transitória e artificial.
como primeiro meridiano ou origem das me- meridiano superior. Semimeridiano que con-
didas de longitudes. tém o zênite.
meridiano de intersecção. Linha de inter- Méryon, Charles (1821-1866). Gravador
secção da superfície de referência auxiliar de francês.
projeção.
mês anomalístico. Intervalo de tempo igual
meridiano de origem. Linha inicial arbitrá- a 27,55455 dias solares médios, compreendi-
ria para a contagem das longitudes. Ver do entre duas passagens sucessivas da Lua
Afortunadas, Ferro, Fogo, Greenwich, For- pelo perigeu da sua órbita.
tunato, Santa Maria, São Miguel, Tenerife.
mês lunar. Ver mAs sin6dico.
meridiano, distAncia de. Ângulo horário de
mês nódico. Intervalo de tempo igual apro-
um corpo celeste quando próximo ao meri-
ximadamente a 27,21222 dias solares médios,
diano astronômico.
compreendido entre duas passagens sucessi-
meridiano elipsoidal. Ver meridiano geo- vas da Lua pelo nodo ascendente da sua
désico. órbita. O mesmo que ~ draconftico.
meridiano geocêntrico. Que está de acordo mês sideral. Intervalo de tempo igual a
com a posição do objeto projetado na esfera 27,321661 solares médios, compreendido en-

256
tre duas passagens sucessivas da Lua por Mestre João Emenelaus. Físico e cirurgião
uma mesma estrela fixa. da frota de Pedro Alvares Cabral, encarre-
mês sinódico. Período médio da revolução gado também de determinar latitudes. Foi,
da Lua em torno da Terra em relação ao portanto, quem primeiro realizou uma obser- ·
Sol, aproximadamente igual a 29,5305588 dias vação dessa natureza no Brasil, quando, no
solares médios. O mesmo que mês lunar. dia 27 de abril de 1500, determinou a lati-
tude (aproximada) do Ilhéu da Coroa Ver-
mês trópico. Intervalo de tempo aproxima-
melha. O dia 27 de abril é, pois, com justiça,
damente igual a 27,321582 dias solares mé-
o dia do cartógrafo. Ver o Ap~dice 2.
dios, compreendido entre duas passagens su-
cessivas da Lua pelo equinócio vernal.
mesa. Remanescente de uma antiga super-
fície, cujos terrenos ao redor foram escavados
e retirados pela erosão.
mesa de luz. Câmara em forma de mesa,
cuja parte superior é de vidro translúcido, e
em cujo interior estão dispostas várias lâm-
padas para o fornecimento de uma ilumina-
ção difusa de intensidade distribuída igual-
mente.
mesa de multiplex. Uma das partes do equi-
pamento multiplex usada para visualizar o
modelo estereoscópico, medindo as altitudes
e traçando os detalhes planimétricos.
mesa traçadora universal. Tipo de mesa
traçadora multiplex usada para medições di-
retas das distâncias inclinadas. Esta deve ter sido a atitude de Mestre ]oão, no
Ilhéu da Coroa Vermelha, no dia 27 de abril de
mesolábio. Antigo . instrumento geométrico, 1500, quando achou a latitude de 17•
destinado a achar mecanicamente duas mé-
dias proporcionais, que não podem ser acha-
das geometricamente. Mesure conjécturale de la terre sur I'équa-
teur (in ]ournal des Savans, Amsterdam).
mesolítico. Período histórico em que se Autor: Jean B. B. d'Anville (1737).
usavam simultaneamente instrumentos de pe-
dra polida e de pedra lascada. Mesure de la terre (in Métnaires de I'Aca-
demie Royale des Sciences de Pr.ris depuis
mesologia. Ciência que tem por objeto a
1666 jusqu'à 1699). Autor: Jean Picard (Pa-
relação entre os seres e o seu meio ou am-
riS, 1729 ).
biente.
mesozóica. Era geológica anterior à ceno- mesure du temps, ou suplement au ti:aité des
zóica e posterior à paleozóica, e caracterizada horloges marines, De Ia. Autor: Ferdinand
pela predominância dos répteis. Berthoud (Paris, 1787 ) •
Mestre Jácome (século XV). Cosmógrafo. metacartografia. A representação das pro-
A convite de Dom Henrique, instalou-se em priedades espaciais em mapas considerados
Sagres, onde se dedicou à tarefà de instruir em competição com outros dispositivos ou
os mareantes que se destinavam aos desco- siStemas etc., como fotografias, desenhos,
brimentos da costa da Guiné. gráficos, linguagem e matemática.

257
metalisfera Ver núcleo central. método das direções. 1. Método de obser-
metamórfica. Diz-se da rocha que sofreu o vações em triangulação. 2. Método de com-
processo de metamorfismo, isto é, que foi pensação que exprime como incógnitas as
transformada sob a ação de temperatura, correções a somar com as direções obser-
pressão, gases e vapor de água, os quais pro- vadas.
duzem, isolada ou conjuntamente, uma re- método de coincidências. Determinação do
cristalização parcial ou total, formando-se período de um pêndulo livre por observação
novos minerais e novas texturas sem ocorrer dos intervalos de tempo transcorridos entre
a fusão de rochas. coincidências com um relógio de pêndulo ou
a batida de um cronômetro.
metamorfismo. Conjunto de processos pelos
quais os depósitos detríticos ou outros tipos método de condensação. Redução da gra-
de rochas venham a ser transformados. vidade observada, em que as massas topo-
gráficas externas ao geóide se supoem con-
meteorito. Corpo oriundo do espaço, consti- densadas como uma película de nível deste
tuído por metais, oxigênio, silício etc., que último.
se precipita sobre a Terra, tornando-se incan-
método de desenvolvimento. Método de
descente ao atravessar a atmosfera. O mesmo
cálculo da triangulação desenvolvido no elip-
que aerólito, meteorólito, astrólito, urólito sóide.
etc.
método de diagramas. Representação de
meteoro. Qualquer fenômeno atmosférico. fenômenos por meio de diagramas ou de car-
meteorologia. Ciência que estuda os fenô- togramas.
menos relativos ao tempo (meteoros). método de Doolittle. Processo de cálculo
meteorosc6pio. Instrumento para observa- que facilita a resolução do sistema de equa-
ções meteorológicas. ções normais expressas numa compensação
de observações.
methode d'observer exactement sur roer la
hauteur des astres, De la. (in Recueil des método de Horrebow-Talcott. Utilizado nas
Pteces qui ont remporté les prix de I'Acadé- determinações astronômicas de latitude de
mie Royale des Sciences). Autor: Pierre Bou- precisão. Consiste na observação de passa-
guer (Paris, 1752). gens meridianas de duas estrelas que culmi-
nam a intervalos de poucos minutos, uma
Méthode pour étudier la géographie. Obra ao sul e outra ao norte do zênite, de modo
em 10 volumes, de Nicolas Lenglet Dufresnoy que a diferença das suas distâncias zenitais
(Paris, 1768). seja menor que o campo da luneta.
method of finding the longitude at sea, by método de Pjewzow. Observação dos tem-
timekeepers, The. Autor: William Wales pos cronométricos em que duas estrelas (uma
(Londres, 1794). ao N e outra ao S) atingem o mesmo almi-
método astrogeodésico. Método para a de- cantarado.
terminação de perfis do geóide em relação método de Poincaré de Prey. Método de
a um elipsóide de referência dado, a partir redução da gravidade observada, para a ob-
da comparação das coordenadas dos pontos tenção do seu valor em um ponto interior
do perfil, determinadas mediante observações da Terra.
astronômicas e por cálculos geodésicos. O método de pontos. Representação de um
mesmo que nivelamento astrogeodésico ou fenômeno mensurável por meio de pontos,
nivelamento astron6mico. em geral de tamanho uniforme e de igual

258
valor, repartidos regularmente ou não, na interior, de um modo que o potencial sobre
superfície afetada por este fenômeno. o ge6ide é ele mesmo. Portanto a forma
método de Pranis Pranievicb. Método de permanece invariável e o cogeóide é igual
ao ge6ide.
resolução de um grande sistema de equações
normais, em que se separam as incógnitas método de Schreiber. Sistema de medição
em duas partes: uma composta de vários de ângulos azimutais, com o qual em cada
grupos sem vinculações entre si e outra inte- estação se medem independentemente todos
grada pelas equações que separam os grupos os ângulos possíveis resultantes da combina-
da primeira parte. ção binária das direções a fixar.
método de projeção. Método de cálculo em método de símbolos. Representação de fe-
que os elementos observados na superfície nômenos e de objetos por meio de símbolos.
física da Terra são projetados no elipsóide método de Stemeck. Método para a deter-
de referência. minação . da latitude que tende a eliminar
método ·de representação cartográfica. Mé- ou reduzir o erro sistemático devido à re-
todo que consiste em representar os fatos e fração. As estrelas são observadas em grupos
os fenômenos geográficos por meio de pro- de 4 a 6 pares, culminando a metade ao
cessos cartográficos adequados. sul do zênite, a outra metade ao norte, de
modo que cada par tenha uma diferença
método de resolução de equações. a) Por
em distância zenital aproximadamente igual
eliminações sucessivas: processo de um sis-
a zero, ou pelo menos que as n estrelas ob-
tema n equações, que consiste na eliminação
servadas cumpram com a condição
progressiva das incógnitas, até chegar a uma
~~~
só equação com uma incógnita, no que é --=<p
denominado processo descendente. Resolvida n
esta última incógnita, introduz-se o seu va- método de variação de coordenadas. Méto-
lor na equação c-:-m duas incógnitas, obten- do de compensação que consiste em deter-
do-se o valor da outra, e, assim, sucessiva- minar as pequenas correções que se devem
mente, até o cálculo da enésima incógnità; aplicar às coordenadas preliminares adjudica-
esta parte da resolução se chama processo das aos pontos de uma rede de triangulação,
ascendente. O método oferece a vantagem para a obtenção das coordenadas compensa-
prática de dispor de uma fiscalização das das, sob o princípio de que a soma dos qua-
operações em todas as suas etapas; b) por drados dos resíduos, que são as correções às
interação: sistema empregado para calcular direções observadas, deve ser mínima.
os valores numéricos das incógnitas, proce- método de Zinger. Método para a determi-
dendo-se por sucessivas aproximações; c) nação da correçfio do cronômetro que con-
pela matriz inversa: método de resolução de siste no registro do tempo de passagem das
um sistema de equações normais por meio estrelas por um mesmo plano de altura, si-
da matriz inversa da dos coeficientes das tuadas nas imediações do primeiro vertical,
equações originais. uma a este e outra a oeste do meridiano.
método de retas de altura. Processo que métodos dos mínimos quadrados. Princípio
permite a determinação aproximada das co- que se aplica nos métodos de compensação
ordenadas geográficas de um lugar, mediante para a obtenção do valor mais provável das
o traçado de linhas de posição. incógnitas num sistema com observações su-
método de Rudzki. Método de redução da perabundantes, que se baseia em que a soma
gravidade em que se supõe que as massas dos quadrados dos erros residuais tem qué
externas do geóide são transferidas para o ser mínima.

259
método estatístico. Representação cartográ- metro cúbico por segundo. Versão de um
fica de dados estatísticos em relação com fluido que se escoa em regime permanente,
áreas naturais ou convencionais. através de uma seção transversal do conduto,
método geográfico. Representação de fenô- à razão de 1 metro cúbico em caJa segundo.
menos em suas relações com as áreas natu- metro de água. Pressão exercida po~ uma
rais ou convencionais onde eles são obser- coluna de água com 1 metro de altura.
vados. metro-newton. Momento de uma força cons-
método geométrico. Representação de fenô- tante e igual a 1 newton, em relação a um
menos estudados em relação com superfícies ponto situado a 1 metro de distância da
geométricas convencionais. linha de ação.
método Imhof. Figuração plástica do rele- metro padrão. De acordo com a Resolução
vo, de símbolo de afloramento e das cores n.0 6 da XI Confer~ncia Geral de Pesos e
hipsométricas utilizadas no método do pro- Medidas (1960), no Sistema Internacional
fessor lmhof. de Unidades é igual à longitude de
1650 763,73 longitudes de onda no vácuo, da
método micrométrico para a determinação do
radiação correspondente à transição entre os
azimute. Método para a determinação do azi-
níveis, 2p,. e 5da do átomo de Kripton 86.
mute astronômico de uma direção, que con-
siste na medição com o micrômetro ocular metro por segundo. Velocidade de um mó-
do instrumento de plssagens do ângulo ho- vel que, animado de um movimento retilíneo
rizontal entre uma estrela nas proximidades uniforme, percorre uma distância igual a 1
da sua elongação e um marco terrestre colo- metro em cada segundo.
cado nas proximidades do plano vertical que metro por segundo por segundo. Aceleração
passa através da estrela, e aplicando esse ân- de um móvel animado de 'um movimento
gulo de azimute da estrela calculado para o retilíneo uniformemente variado, cuja velo-
instante da observação. cidade varia à razão de 1 metro por segundo,
método orbital. Determinação das posições em cada segundo.
de estaçii<!~ terrestres a partir das posições Metro Protótipo Internacional. Barra nor-
de um satélite artificial de órbita conhecida mal de platina-irídio que define o compri-
por uma teoria dinâmica, ou bem determina- mento da unidade, o metro internacional.
da pelas mesmas observações. metro quadrado. Área de um quadrado,
Méton (séc. V a.C.). Astrônomo ateniense cujo lado tem comprimento igual a 1 metro.
inventor de um ciclo lunissolar de 19 anos metro quadrado por segundo. Viscosidade
chamado Áureo número, e que foi adotado cinemática de um fluido, cuja viscosidade di-
para o cômputo eclesiástico. nâmica é igual a 1 newton-segundo por
metro. Unidade fundamental das medidas metro quadrado, e cuja massa especifica é
de comprimento do Sistema Métrico Deci- igual a 1 quilograma por metro cúbico.
mal. Equivale, aproximadamente, à fração metro, um por. Número de ondas de um
1/10 000 000 da distância do equador ao fenômeno periódico, cujo comprimento de
polo. Comprimento igual a 1650 763,73 com- onda é igual a 1 metro.
primentos de onda no vácuo, da radiação metrofotografia. A primeira denominação da
correspondente à transição entre os níveis fotogrametria de Laussedat.
2 p1o e 5 d. do átomo de Kripton 86. O metrografia. Tratado acerca dos pesos e
seu número é m. medidas.
metro cúbico. Volume de um cubo, cuja metrologia. Ciência ou sistema de pesos e
aresta tem comprimento igual a 1 metro. medidas.

260
metrópole. Cidade muito grande, sede ou dado por um parafuso de passo fino que, ao
não de governo do país, estado, província, ser girado, desloca o fio de maneira conti-
distrito etc. tínua paralelamente a si mesmo, no plano
metropolitana, área. Conjunto de uma focal principal da luneta, permitindo a me-
grande cidade e seus subúrbios. dida precisa do de~locamento.
Meyer, Hans ( 1858-1929 ). Explorador ale- micrômetro de placas de faces plano-para-
mão do Quilimandjaro. lelas. Dispositivo ótico-mecâi:lico dos níveis
de luneta de alta precisão e de certos teo-
Meynen, E. Ex-presidente da ACI e diretor
dolitos óticos. Nos níveis permite efetuar as
do Instituto Cartográfico de Bad Godesberg,
leituras de décimos e centésimos de uma
Alemanha.
divisão da mira, e nos teodolitos, a leitura
mica. Família de minerais constituída por de minutos, ~egundos e décimos de segundo.
silicatos hidratados de alumínio, potássio,
micrômetro impessoal. Micrômetro ocular
sódio, ferro, magnésio etc.
em que o deslocamento do fio móvel é co-
micro. Prefixo equivalente a 1/1 000 000. mandado manualmente ou por meio de um
microcart. Instrumento de restit-.Iição esté- motor elétrico em cujo controle diferencial
reo-fotogramétrico, fabricado por Galileo- de velocidade atua o operador, para mantê-lo
Santoni. coincidente com a estrela observada. O mo-
microfilme. Filme negativo de dimensões vimento de translação do fio se inscreve au-
muito reduzidas, de um original em dimen- tomaticamente em um cronógrafo, graças a
sões comuns. uma série de contatos elétricos dispostos no
tambor do micrômetro, e regularmente espa-
microforografia. Arte de fotogra!ar, em ta-
çados. O efeito da equação pessoal fica, as-
manho reduzido, qualquer documento, espe-
sÍITl, em grande parte, eliminado.
cialmente páginas de livros, de modo que
possa realizar a sua leitura mediante apare- micrômetro ocular. Micrômetro filar colo-
lho projetor especial e da ampliação foto- cado de tal modo que seu fio se move no
gráfica. plano focal principal de um telescópio.
micrômetro. Instrumento usado para a me- micrômetro ótico. Dispositivo ótico-mecâni-
dição da grandeza dos objetos de pequenas co que nos teodolitos modernos permite a
dimensões ou observados ao microscópio. medição precisa da fração de divisão dos
círculos graduados.
micrômetro-tdnsito. Forma de micrômetro
registrador com seu fio movível colocado no
plano focal de um trânsito astronômico e
em ângulos retos na direção do movimento
da imagem de uma estrela observada nas
proximidades da culminação.
micron. Milionésimo do metro.
micro-região. Parte de uma região geográ-
. O miCf'IJmetro N2, da Wild, é um acess6rio que
se fixa à objetiva, para medições de extrema pre- fica com características próprias em suas
cisão e d e alcance muito curto. paisagens, e onde é possível realizar-se um
estudo ou pesquisa geográfica de detalhes.
micrômetro da ocular. Dispositivo víncula- microscópio. Instrumento ótico constituído
do a uma luneta de observação que consiste de uma lente, ou conjunto de várias lentes
fundamentalmente em um fio móvel coman- convergentes que constitui a objetiva, e de

261
outra lente também convergente, que cons- Mina, Costa da. Costa da África ocidental
titui a ocular, e que funciona como uma descoberta em 1471 pelos navegadores por-
lupa. tugueses João de Santarém e Pero Escobar.
migração. Passagem de uma região, estado Foi ali construído o castelo de São João da
ou pais para outro; viagens, periódicas ou Mina, atual Elmina, localizado em Acrá, ca-
irregulares, feitas por certas espécies de ani- pital de Ghana.
mais. mineralogia. Ciência que estuda a natureza
e a formação dos minerais.
migração externa. Movimento de saida de
indivíduos de um pais para outro. mínimos quadrados. Ver método dos mini-
mos quadrados.
migração interna. Movimento de indivíduos
dentro do mesmo pais. minuta. Documentação original, feita com
precisão, de apresentação às vezes imperfeita,
migrante. Que muda de região, de pais.
para servir de base para a elaboração de uma
milésimo. Ãngulo que subtende um me- carta.
tro, à distância de mil metros; are tg 0,001 minuta hidrográfica. Documento gráfico ori-
(0,001 rad arredondado). ginal oriundo de um levantamento hidrográ-
milésimo militar. Ãngulo que subtende fico executado em geral em navio hidrográ-
um metro, à distância 1/6400 da circunfe- fico.
rência. Um grau corresponde a 17,8 milé- minuta topográfica. Documento gráfico ori-
simo. ginal oriundo de levantamento direto inteira-
milha. Medida de comprimento equivalente mente executado no terreno.
a 1955,0 m (Brasil), 2066,0 (Portugal). minuto. Fração 1/60 do grau (n/10 800 rad);
milha marítima. Comprimento do a:co igual duodécima, a décima-oitava ou a trigésima
a 1 minuto do meridiano terrestre médio parte do módulo. ·
(1852 m) minutos. Graduação exterior ao campo do
milha quadrada. 259,00 ha. mapa, destinada a permitir a leitura de posi-
ções de pontos do mapa.
mili. Prefixo equivalente 1/1 000.
mioceno. ~poca geológica do período ter-
miligal. Unidade de aceleração utilizada nas ciário.
medidas gravimétricas, igual a um milésimo
miopia. Defeito pelo qual o olho, cujo eixo
de Gal, ou o que é igual a um milésimo
ântero-posterior é denominado longo, de sor-
de centímetro por segundo ao quadrado. ~
te que a imagem dos objetos situados no
assim escrito: mGal.
infinito se forma aquém da retina.
milimetro de mercúrio. Pressão exercida por mira. Barra reta para uso de medidas de
uma coluna de mercúrio com 1 milímetro distâncias verticais entre um ponto no solo
de altura. e a linha de colimação de um instrumento
milimicro. Milésimo do niicron. de nivelamento, o qual foi ajustado à posi-
ção horizontal.
mimeógrafo. Aparelho que consiste na re-
produção de um original datilografado em mira de invar. Mira de nivelamento cujas
um estêncil, o qual adaptado a um cilindro graduações se encontram numa fita de invar.
com tinta de impressão, deixa passar a tinta mira de nivelamento. Régua graduada ver- .
para o papel exatamente nas letras gravadas. tical para a medição de desníveis.
mina. Cavidade artificial numa jazida a fim mirante. Pavilhão colocado em local ele-
de se extraírem minérios. vado e suficientemente desabrigado para que

262
Um modelado digital do terreno, apresentado pela
Teledyne Geotronics.

modelado. Aspecto do relevo, resultante do


trabalho realizado pelos agentes erosivos.
modelo das informações marginais. Diagra-
grama estabelecido conforme especificações
Um funcionário do IBGE coloca a mira, na altitude cartográficas determinadas, para modelo de
(a), Belém.
uma série de cartas.
dele se possam apreciar vistas panorâmicas; modelo de oores. Diagrama em que se esta-
ponto elevado de onde se descobre largo belecem as cores em que um mapa será im-
horizonte. presso. .
miria. Prefixo equivalente a 10 000. modelo de declive suplementar. Modelo
construído para avaliar o fator de exagero
mmagrama. Unidade de massa equivalente vertical que varia ligeiramente de um indiví-
a dez mil gramas. duo para outro.
miriâmet>ro. Unidade de oomprimento equi- modelo de especificações. Modelo do con-
valente a dez mil metros. junto das especificações relativas à represen-
mmare. Superfície de dez mil ares ou de tação das informações cartográficas.
um quilômetro quadrado. modelo de Multiplex. Projeção ótica de
missão fotográfica. Incumbência, que abran- duas imagens superpostas nas cores comple-
ge uma série de atos e operações sistemáticas, mentares por meio dos projetare~ Multiplex,
destinada a executar uma cobertura fotogra- os quais dão uma imagem estereoscópica,
métrica. quando vistas através de óculos com filtros
com as cores complementares correspon-
MKS. Diz-se do sistema Giorgi de unida-
dentes.
des - metro, quilograma, segundo.
modelo (espacial). Imagem em três dimen-
mm Hg. Símmbolo de milímetro de mer- sões semelhante (no sentido geométrico da
cúrio. expressão) ao objeto fotografado: impressão
moda. Valor do argumento para o qual a mental de um modelo tridimensional, o qual
função de freqüência passa por um máximo, resulta da fusão estereoscópica de um este-
ou, aproximadamente valor do argumento reograma. O mesmo que modelo estereos-
central da classe de freqüência máxima. c6pico.
moda!. . Diz-se de uma curva de freqüência modelo estereosc6pico. Ver modelo ( espa-
que apresenta um máximo. cial).

263
modelos independentes. Diz-se do método monoclinal. Diz-se do relevo cuja estrutura
em aerotriangulação resultante da combina- das camadas é inclinada numa só direção.
ção da aeropoligonação e do aeronivelamento. monocromia. Processo de impressão a uma
Modem methods of chart engraving (in Mi- cor.
litary Engineer). Autor: John H. Larabee monômio. Expressão algébrica de um só
(Washington, 1925). termo.
módulo. Quantidade que se toma como monoscio. Habitante do hemisfério boreal
unidade de qualquer medida; designação do e austral.
valor absoluto de um número real ou do
valor numérico (absoluto) de um polinômio. monossilábica. Diz-se da língua cujas pala-
vras são formadas por raízes invariáveis, co-
moio. Medida de capacidade equivalente a
21,76hl. (Brasil) e 8,30hl. (Portugal). mo o chinês.
moiré. Fenômeno de ordem geométrica que monotrilho. Tipo de ferrovia, geralmente
provoca a formação de imagens parasitas elevada, sobre a qual o veículo corre num
oriundas da superposição de duas ou mais único trilho.
retículas de ângulos diferentes. montagem. 1. Operação cartográfica que
moldura. Conjunto ou guarnição formada consiste em cortar um positivo ou um mapa,
pelas bordas interna e externa de um mapa onde existe uma distorção, em várias partes,
ou da folha de uma carta. as quais são ajustadas numa projeção traçada
numa superfície de estabilidade dimensional,
moldura interna. Traço duplo exterior ao
de modo que a distorção é eliminada por
campo do mapa permitindo a materialização
meio da distribuição do erro em pequenas
das subdivisões de longitude e latitude por
porÇões. 2. (aerolevantamento) Colocação de
meio de elementos gráficos diferentes, re-
pre-sinalização nos pontos escolhidos para a
gularmente alternados.
fotografia aérea.
moldura interrompida. Técnica cartográfica
montagem com estripe. Corte e fixação e
usada quando se toma necessário que o de-
talhe cartográfico de um mapa atravesse a outras operações para montagem de partes
moldura, que às vezes se destina a eliminar de filmes.
a elaboração duma folha contígua. Ver tam- montagem de positivos (ou negativos). Dis-
bém ;anela. posição correta em uma folha transparente,
moldura quebrada. Abertura ou interrupção de documentos positivos (ou negativos).
na moldura a fim de ser incluído um detalhe montagem do letreiro. Disposição correta
situado na folha (da carta) adjacente. O de todo o letreiro de um mapa na (s) folha(s)
mesmo que moldura interrompida. apropriada(s), visando à reprodução.
molhe. Paredão construído no mar para
servir de cais acostável ou para quebrar a
impetuosidade das vagas.
Mônaco, Alberto de. Ver Alberto I.
monadnock. Elevação residual que resiste
mais à erosão em áreas peneplanizadas.
monarquia. Estado em que o soberano é
monarca.
Monge, Gaspâr, Conde de Peluse ( 1746-
1818). Matemático francês criador da geo- Uma qperadora montando o letreiro ( o tftulo Fer-
metria descritiva. vedouro) do folha topo(lrdfica de Igual denomlnaçllo.

264
montagem seca. Método de colagem da mordente. Instrumento com que o tipógrafo
cópia para montagem, por meio de um tecido marca as linhas que vai copiando.
fino de material termoplástico. Moreira, F. P. A. Engenheiro militar, res-
montanha. Grande elevação natural do ter- ponsável pela compilação de Coleção Hidro-
reno com altitude superior a 300 metros, e gráfica de 15 mapas desde o Rio de Janeiro
constituída por um agrupamento de morros. até o Rio da Prata, de 1819 a 1821.
montanre. Direção de onde correm as águas Moreira Pinto, Alfredo (1847-11903). Histo-
de uma corrente fluvial. riógrafo e geólogo brasileiro, autor de um
montar. Cortar ou eliminar partes duma Dicionário Geográfico do Brasil.
fotografia a fim de evitar detalhes supér- morfologia geométrica. Estudo das formas
fluos, valorizando, dessa maneira, o equilíbrio geométricas.
ou composição. morfologia social. Estudo das estruturas ou
monte. Grande elevação do terreno, sem das formas da vida social.
ser considerada a sua origem. morro. Monte pouco elevado, cuja altitude
Montgolfier, irmãos (Estêvão, 1745-1799) e é aproximadamente de 100 a 200 metros.
José 1740-1810). Industriais franceses, inven- mosaico. Conjunto de fotografias aéreas
tores de aeróstatos. com superposição, cujas margens são, em ge-
Montravel, Tardy de. Hidrógrafo militar ral, aparadas, cortadas e unidas entre si para
francês; no comando do brigue "Boulonnaise" a formação duma representação fotográfica
realizou o levantamento desde o Maranhão contínua duma parte da superfície terrestre.
até o cabo Orange, entre 1842 e 1845.
Monumenta Cartographica. Autor: F. C.
Wieder (1925-1933).
Monumenta Cartographica Africae et Ae-
gypti. Autor: Yussuf Kamal (1926-51).
Monumenta cartographica; reproductions of
unique and rare maps, plans and views in
the actual size. Obra em 5 volumes de Fre-
derick C. Wieder (Haia, 1925-1933).
Monumenta Cartographica Vaticana. Autor:
Roberto Almagià (1944-49).
Monumenta Italiae Cartographica. Autor:
Roberto Almagià ( 1929). A técnica de ftWntaeem de um mosaico seeuindo a
Monumenta chartographica Indiana. Autor: exata localização de cada foto, faixa por faixa.
J. F. Guillén y Tato .< 1942 etc.).
mosaico controlat:o. Técnica com que se
Monuments de la Géographie, Les. Autor:
constroem mosaicos mediante o uso de car-
E. F. Jomard (1854-62).
tas topográficas como base para fins de con-
moraina. Amontoado de blocos e argila car- trole e orientação. O método pode ser usado
regados pelas geleiras. O mesmo que mo- na elaboração, tanto de mosaicos controlados
rena (pouco próprio ) . como semi-controlados, embora o seu uso dê
Morais, Luciano Jacques de. Autor de preferência a este último tipo. O mesmo que
Serras e montanhas do Nordeste. mosaico de controle fotográfico.
mordedura. Corrosão provocada por um mosaico de controle fotográfico. Ver mo-
ácido numa chapa de metal. Ver água forte. saico controlado.

265
mosaico (de diapositivos). Montagem de Mouchez, Amedée Ernest Barthelemy. Hi-
partes de diapositivos numa projeção para dr6grafo francês; realizou os levantamentos
servir de base para compilação. da costa brasileira desde 1856 até 1868, no
mosaico fotográfico. Montagem de fotogra- comando dos navios "Le Brisson", "D'Entre-
fias aéreas de eixo vertical, cuja justaposição casteaux" e "La Motte Piquet",
deve assegurar a melhor coincidência possível Moulton, Forest Ray (1872-1952). Astrôno-
de detalhes. mo americano.
mosaico não controlado. Mosaico sem apoio movimento aparente. Ver movimento rela-
planimétrico, com escala aproximada dedu- tívo.
zida da altura do vôo e da distância focal
movimento das costas. Elevação ou abaixa-
da câmara. mento dos continentes em relação ao nível
do mar.
movimento diurno. Movimento aparente dos
corpos celestes devido ao movimento de rota-
ção quase uniforme da Terra em torno de um
eixo que passa pelo seu centro de massas.
movimento dos polos. Variação da posição
do polo celeste verdadeiro determinado pelo
prolongamento do eixo instantâneo de rotação
da Terra, em relação a um ponto de referên-
cia fixo na crosta terrestre. O ponto de
referência é escolhido geralmente de modo
que se aproxime da média das posições do
polo verdadeiro em um intervalo determi-
nado, e é chamado polo médio correspon-
dente a esse intervalo. );; igualmente cos-
tume denominar este movimento de variação
do polo ou variação da latitude.
movimento médio. No movimento keple-
n:2
riano denomina-se assim o cociente - ; sen-
T
do T o período.
movimento negativo. Abaixamento lento do
continente acompanhado de uma transgres-
são marinha.
Um mosaico ndo controlado. Reconhece-se a f'Ortll
aul da ilha de Santa Catarina e o continente. movimento orbital. Movimento contínuo
numa trajetória fechada como resultado di-
mosaico semi-controlado. Mosaico formado reto de uma atração gravitacional.
de fotografias aéreas ajustadas a um mínimo movimento positivo. Soerguimento lento do
de pontos de apoio planimétrico. continente, acompanhado de um recuo das
mosaico simples. O mesmo que mosaico. águas do mar.
mostruário de retícu!as. Conjunto de vários movimento próprio. A componente do mo-
tipos de retículas: em pontos, linhas, quadri- vimento no espaço de um corpo celeste, que
culado. é perpendicular à visual do astro, que se de-

266
riva na mudança da posição aparente do Multiprinter. Máquina para produção em
astro em relação a outros, expresso em uni- massa de cópias fotográficas.
dades angulares em relação com o tempo.
movimento radial. Componente do movi-
mento no espaço de um corpo celeste, se-
gundo a direção da visual do mesmo, par-
tindo da Terra.
movimento relativo. Deslocamento de um
objeto em relação a uma referência que pode
estar também em movimento; a expressão se
refere em geral ao movimento de corpos ce-
lestes, como são observados da Terra.
mudança de escala. 1. Passagem de uma
escala para outra, pela ampliação ou redu- Representação simbólica do mundo pelos
ção de um mapa. 2. Variação da escala de egtpcios.
um mapa, oriunda da projeção cartográfica.
Multiscópio. Instrumento para restituição
multilite. Ver máquina de offset pequena. ordinária, em que um estereoscópio de es-
pelhos é combinado com uma câmara clara.
mundo. No sentido de universo é o con-
junto de tudo quanto existe: a Terra e o
espaço planetário.
munhoneira. Encaixe em que assenta o
munhão.
mun1c1p10. Circunscrição administrativa, em
que se exerce a jurisdição de uma vereança;
subdivisão administrativa de um Estado ou
Território.
muralha. Designação dos grandes abruptos,
produzidos por esforços tectônicos. Ex. Serra
do Mar.
musgo. Planta sem caule e sem folhas que
vive em lugares úmidos.
Mungo Park. Ver Park, Mungo.
Murray, John ( 1841·1914). Geógrafo e
oceanógrafo canadense.
Münster, Sebastian (séc. XVI). Autor de
Esquema do funcionamento da restituição em
Multiplex.
uma "Comographia", 1544.' ·.
Museum Geographicum, das ist: ein Ver-
Multiplex. Aparelho fotogramétrico de res- zeichniss der besten Land-Charten. Autor:
tituição em que são usados diapositivos pro- J. Hübner (1726).
jetados pelo sistema de anaglifo, obtendo-se mutual situation of places and of the making
um modelo estereoscópico que pode ser of globes and maps, On the. (in Complete
observado diretamente sem necessidade de System of General Geography). Autor: Bern-
lentes, prismas ou espelhos. hard Varen (Londres, 1733).

267
N
N. Símbolo de newton (unidade de força); Nansen, Fridtjof ( 1861-1930 ). Explorador
Ns. newton-segundo; N/3: newton por metro norueguês, explorou a Groenlândia e os ma-
Ns res árticos.
cúbico; N/m: newton por metro;
tnã' Não. Cabo, na costa do Marrocos, fronteiro
newton-segundo por metro quadrado. ao arquipélago das Canárias, por muito tem-
1 N. Símbolo que, nas especificações para po limite da navegação costeira ao longo do
a reambulação do IBGE, significa ferrovia, nordeste da África.
bitola normal, não eletrificada, linha simples. narrative of the proceedings relative to the
2 N. Símbolo que, nas especificações para discovery of the longitude at sea; by Mr.
a reambulação do IBGE, significa ferrovia, John Harrison's time - keeper. Autor: Ja-
bitola n~rmal, não eletrificada, linha múltipla. mes Short (Londres, 1765).

Na. Símbolo de constante de Avogadro nascente. Lugar onde começa uma corrente
(6,022 52). de água; fonte; lado onde nasce o sol;
oriente.
nação. Conjunto de habitantes de um ter-
ritório ligados por tradições e lembranças, National Mapping Office. órgão australia-
interesses e aspirações comuns, e subordina- no, mantido pelo Ministério do Interior, para
dos a um poder politico central que mantém a produção de cartas topográficas e outras.
a unidade do grupo. nature of maps and map logic, On the. (in
Nachrichten der K. Gesellschaft der Wissen- Bulletin of the American Geog. Soe., N.Y.).
schaften zu Gõttingen, Phil.-Kiasse. Autor: Autor: Max Eckert ( 1908).
W. Ruge (1904-16). náutica, rosa. Círculo graduado em graus
nadir. l. Ponto da esfera celeste direta- ou pontos cardiais representado numa carta
mente abaixo do observador e oposto ao náutica para a referência de linhas, rotas etc.
zênite. 2. Traço, no plano da fotografia, da Muitas vezes são representadas direções mag-
vertical que passa pelo centro da objetiva néticas quanto ~s verdadeiras.
de uma câmara fotográfica. Nautilus. Submarino americano de potên-
nadir astronômico. Ponto de intersecção cia nuclear, sob o comando de \Villiam R.
com a esfera celeste, da vertical de um lugar Anderson, que nav~gou sob a calota de gelo
prolongada até abaixo do horizonte. O nadir do Polo Norte, em 1958. Na sua rota, par-
é o ponto oposto ao ~níte. tiu do Havaí, em julho, seguindo pelo es-
treito de Bering e no dia 3 de agosto, depois
nadir geodésico. Ponto de interseção com
a esfera celeste, da normal ao elipsóide de de 62 horas sob o gelo, chegou ao Polo
referência no lugar de observação, prolon- Norte, e imediatamente enviou pe!.o rádio
gada até abaixo do horizonte. uma mensagem de três -palavras: NAUTILUS
90 NORTH.
nadir terrestre. Ponto no solo, verticalmente
abaixo do centro de perspectiva da lente da navigator's supply, The. Autor: William Bar-
câmara. lowe (Londres, 1597).

269
filme, chapa ou papel, e na qual os tons
claros ou escuros do objeto apareeem inver-
tidos. 2. Na gravação cartográfica o foto-
plástico é em essência um negativo produzido
manualmente.

A bordo do Nautilus, sob a calota do Polo Norte.

Naville, Edouard Henri ( 1844-1926 ), Egip-


tólogo suíço.
1 NE. Símbolo que nessas especificações . 'j r·
Il

para a reambulação do IBGE, significa fer-


rovia, bitola normal, eletrificada, linha sim-
ples.
2 NE. Símbolo que nas especificações para
a reambulação do IBGE, significa ferrovia
bitola normal, eletrificada, linha múltipla.
nebulosa. Corpo celeste que se apresenta .
''
como mancha esbranquiçada e difusa, po- Um negatitJo de grande exten.s4o, ~ecando, no
dendo ser galática ou extragalática; massa loborat6rlo da SUGAR (IBGE),
estelar ainda em via de condensação.
neck. · Conduto de um vulcão, com lava negativo em duplicata. Ver negativo, se-
solidificada, cujo afloramento é realizado pelo
gundo.
trabalho relativo da erosão diferencial que negativo (filme). Película fotográfica por-
desbasta as rochas tenras que lhe estão ao tadora de imagem cujo desenho é formado,
redor. quer de elementos opacos ou translúcidos,
cujos valores são inversos aos do modelo,
Nederlandsche bibliographie van land-en quer de elementos de cores complementares
volkenkunde. Autor: P. A. Tieler (1884). às do modelo.
Nederlandsche historiscb-geograpbische do- negativo-original. Aquele que resulta por
cumenten in Spanje. Autor: F. C. Wieder revelação, de um filme que se encontrava
( 1915). na câmara, no instante da exposição.
negativo. I. Imagem fotográfica que se negativo reticulado, Negativo executado
forma impressionando-se diretamente um com retícula.

270
negativo, segundo. Negativo produzido de Newton, Isaac (1642-1727). Sábio inglês
outro negativo ou de um positivo. Este ne- (matemático, astrônomo, físico e filósofo)
gativo pode ser uma reprodução verdadeira descobridor das leis da gravitação universal
do original ou uma reprodução que contém e da decomposição da luz. Ver Kepler. In-
maior ou menor contraste. Mediante o pro- ventou um oitante para a determinação das
cesso reverso químico, não é preciso se con- latitudes.
feccionar um positivo para, daí, se conseguir
um segundo negativo. O mesmo que nega-
tivo em duplicata.
negativo sem retoque. Pontinhos claros,
transparentes, em um negativo causados pela
poeira, bolhas ou produtos químicos não dis-
solvidos.
negrito. Tipo de letra de imprensa cujo
desenho se caracteriza por seus traços mais
grossos que o comum dos tipos, e empregado
para pôr em destaque alguma parte do texto.
neogeno. Período geológico posterior ao
paleogênico e anterior ao holoceno.
neolítico. O período da pedra polida.
neo-paleozóico. A parte menos antiga da
era geológica paleozóica, e que reúne os
períodos devoniano, carbonífero e permiano.
neoz6ica. V€r cenozóica. Desenho do grande astr/Jnomo Isaac Newton.

Netuno. Planeta que gira entre Urano e


Plutão, com 49.700 km de diâmetro equa-
torial a 4.498.000 km do Sol, coin movimento
de translação ao redor do Sol de 164 1/2
anos, à velocidade de 5,4 km por segundo,
e rotação de 15 horas e 42 minutos. Possui
2 satélites.
new and easy guide to the use of the globes,
and the rudiments of geography, A. Autor:
Daniel Fenning (Londres, 1754).
new contributions to the knowledge of
Blaeu's atlases. Autor: C. Koeman (1960).
Newel, Frederick Haynes ( 1862-1932). Hi-
drógrafo americano.
new introduction to the knowledge and use
of maps, A. Autor: Thomas Harrington
( 1773 ).
newton. Força que imprime a um corpo
de massa igual a 1 quilograma, uma acele-
ração igual a 1 metro por segundo por se- Oitante concebido por Newton, e descoberto ap6s
gundo, na direção da força. a sua morte. Foi descrito e publicado em 1742.

271
Newton, lei de. Os corpos em atração, na fins de ajustamento, a luneta pode ser girada
razão direta de suas massas e na razão in- sobre o seu próprio eixo, ou retirada dos
versa do quadrado de suas distâncias. suportes, e girada de uma extremidade para
newton-por-metro. Tensão superficial de outra. O ajustamento é mais fácil, mas me-
um líquido em cuja superfície livre atua nos permanente do que com o tipo de nível
perpendicularmente a uma direção qualquer, unido ao suporte.
uma força uniformt-mente distribuída e igual
a 1 newton por metro de comprimento me-
dido nessa direção.
newton-por-metro quadrado. Pressão exer-
cida por uma força constante e igual a
1 newton, uniformemente distribuída sobre
uma superfície plana de área igual a 1 metro
quadrado perpendicular à direção da força.
newton-segundo. Impulsão produzida por
uma força constante e igual a 1 newton,
atuando sobre um corpo durante 1 segundo.
newton-segundo-por-metro quadrado. Visco-
sidade dinâmica de um fluido cujo gradiente Nível N!J ( Wild), para nivelamento geodlsico de
de velocidade, sob uma tensão tangencial de primeira ordem, medições de deformação, de mo-
um newton-por-metro quadrado, é de um víment"' tect/Jnícos, a!lm de medlçõe~ de precísiJo
metro por segundo, por metro de afastamen- na indústria.
to normal do plano de deslizamento.
NG. Norte geográfico (ou norte verdadeiro), nível construtte. Total pelo qual a linha de
o qual forma um ângulo com o NQ (norte vista verdadeira, através de um instrumento
da quadrícula) numa folha topográfica. de nivelamento, parte de uma linha verda-
Niederliindisches Künstlerlexikon. Autor: A. deiramente horizontal, através do centro do
von Wurzbach ( 1886), instrumento, computado em milímetros, por
nife. Núcleo central do globo terrestre, milímetro · de intervalo da estádia.
composto de níquel e ferro. Ver núcleo (da nível d'água normal. Nível de maior predo-
Terra). minância de um curso d'água, de um reser-
nipa. Espécie de palmeira que cresce em vatório, de um lago ou lagoa, definido em
estuários de água de maré. geral pela linha marginal da vegetação típica
Nistri. Organização industrial italiana que de terra firme. Ao longo dos grandes lençóis
construiu, em 1925, o fotocart6grafo, resti- d'água, a ação das ondas pode fazer recuar
tuidor fotogramétrico. a vegetação terrestre para além do nível
nitidez. Qualidade da imagem fotográfica normal."
em conservar uma boa definição em toda a nível (de álcool), Pequeno recipiente de
sua extensão. material transparente (vidro ) , tendo a super-
nítrico, ácido. Ácido formado pela combi- fície interna da sua parte superior em forma
nação de um átomo de hidrogênio, um de circular; o recipiente contém um fluido de
azoto e três de oxigênio, usado na gravura baixa viscosidade (álcool ou éter), com bas-.
a água-forte. O mesmo que ácido az6tico. tante espaço livre para a formação de uma
nfvel. Instrumento topográfico com luneta, bolha de ar e gás, a qual tende sempre a
apoiado em suportes em forma de Y. Para ficar numa posição no topo do recipiente.

272
nível de base. Ponto a partir do qual se nível médio da maré. Plano da referência
efetua a erosão regressiva (topologia); o intermediário da média da maré alta e a
mais alto nível que um depósito pode al- média da maré baixa.
cançar ( deposição); o mais baixo nível a
nível médio do mar. Superfície ideal de
que um grupo de agentes exodinâmicos, e
equilíbrio das águas do mar, livre de agentes
mais raramente, auxiliados por movimentos
perturbadores meteorológicos ou das próprias
de origem endógena, pode reduzir determi-
marés, determinada como média das alturas,
nada superHcie ( erosão); ponto limite, abai-
no período de 19 anos. Foi adotada como
xo do qual a erosão das águas correntes não
referência fundamental para os nivelamentos
pode trabalhar, constituindo o ponto mais
topográficos e geodésicos.
baixo a que o rio pode chegar, .sem preju-
dicar o escoamento de suas águas (de um nível médio de rio. A altura média da su-
rio). perfície de um rio em qualquer ponto para
todos os estágios da maré num período mí-
nível de colimação automática. Nível de
nimo de 19 anos, em geral determinado por
luneta no qual a horizontalidade do eixo de
leituras de alturas. horárias. Variações fora
colimação se realiza de forma automática, do comum, do nível do rio, devidas à des-
dentro dos limites de acionamento de dispo-
carga ou perda podendo ser excluídas do
sitivos compensadores adequados, que res- cálculo.
pondem à direção da vertical da elltação.
nível transveTSo. Nível tubular de grande
nível de latitude. Nível tubular de grande sensibilidade suspenso pelos munhões do eixo
sensibilidade, perpendicular ao eixo secun- secundáiio de um instrumento, utilizado para
dário de um instrumento de observação as- medir á inclinação residual do referido eixo.
tronômica, que permite o controle da verti-
calidade do eixo principal do mesmo, no nível zero. Plano de referência adotado
transcurso das obseivações. O mesmo que para medir as altitudes e as profundidades.
nível de Talcott. nivelamento. Operação que consiste em
usar um instrumento de nível a fim de que,
nível de luneta. Instrumento ético mecâ-
por meio da linha horizontal, sejam deter-
nico de eixo de colimação horizontal. A lu-
minadas as diferenças de nível entre pontos
neta é solidária com o nível tubular sensível
da superfície da Terra.
que serve de controle dessa horizontalidade
e do erro de colimação residual. nivelamento (a água). Método de obtenção
de elevações relativas pela observação de
nível de referência. I. Nível usado como
alturas relativas à superfície líquida.
uma referência, a partir do qual altitudes e
profundidades são calculadas. 2. Linha ima- nivelamento aéreo. Determinação altimé-
ginária, teoricamente paralela à direção de trica de um ponto para aerotdangulaçlio.
vôo, definida em relação às regiões mais altas nivelamento ajustado. Determinação e apli-
.do terreno, em função do recobrimento entre cação de correções a diferenças ortométricas
as faixas que foram escolhidas. de altitudes ou a altitudes ortométricas, a
nível de Talcott. O · mesmo que nível de fim de que as altitudes de todos os RN fi-
latitude. quem consistentes e independentes dos fecha-
nível do mar. Altura da superfície do mar mentos de circuitos.
em qualquer momento. nivelamento astrogeodésico. Ver método
nível hidrostático. Superfície do manto astrogeodésico.
aqüífero (de rochas permeáveis) acompa- nivelamento astronômico. Ver nivelament•
nhando quase sempre o relevo da regiãe. astrogeodésico.
niVelamento barométrico. Método de nive- lima rede de polígonos que cobre geralmente
lamento indireto, baseado na determinação grandes extensões do terreno e 'que propor-
de diferenças de altitude entre dois pontos, ciona uma estrutura homogênea e precisa de
a partir das diferenças de pressão atmosfé- pontos altimétricos. A sua finalidade cientí-
rica observadas nos mesmos. fica é a de contribuir para o estudo da forma
nivelamento (com nível de álcool). Deter- da Terra e dos movimentos da crosta terres-
minação das elevações de pontos entre si, tre, e o seu objetivo prático é o de servir
ou com relação a um datum comum, por de apoio a todos os levantamentos altimétri-
meio de um instrumento baseado no nível cos de ordem inferior. De acordo com nor-
·de álcool para o estabelecimento de uma mas internacionais, o erro provável total neste
nivelamento não deve superar a tolerância
visada horizontal.
de 2mm por quilômetro. O mesmo que nive-
nivelamento composto. O que, partindo de lamento de alta precl$ão.
uma cota conhecida, se estende por uma via
nivelamento de segunda ordem. Esquema
terrestre a fim de ser conhecida a cota de
de nivelamento geométrico correspondente a
um ponto situado adiante.
uma série de linhas desenvolvidas dentro da
nivelamento de primeira ordem. Esquema rede de primeira ordem, na qual se ap6iam,
de nivelamento geométrico correspondente a e que servem por sua vez de apoio aos

,.
I

llVANTAMfMTOS GIODfiiCOI
NOIO IÁIICO

MIVILAMINTO GlOMtrltCO C~OIOIM l

... __
IIICtnADO .......
·-
-
A rede nacional de nlçelamento &eodélico executada pelo IBGE .

274
nivelamentos topográficos de densificação. O água. Os meniscos materializariam uma su.-
erro provável total não deve superar, neste perfície de nível de campo de gravidade.
tipo de nivelamento, a tolerância de 6mm nivelamento indireto. Determinação de di-
por quilômetro. ferenças de elevação a partir de: 1. ângulos
nivelamento direto. Determinação de dife- verticais e distâncias horizontais, como no
renças de elevação por meio de uma série nivelamento trigonométrico; 2. elevações
continua de linhas horizontais curtas, cujas comparativas derivadas de valores de presc
distâncias verticais até marcos terrestres ad- são atmosférica determinadas com um barô-
jacentes são determinados por observações metro, como no nivelamento barométrico; 3.
diretas em miras graduadas com instrumento elevações derivadas de valores do ponto de
de nivelamento equipado com nivel de . ebulição da água determinada por um hipsô-
álcool. metro, como no nivelamento termométrico.

nivelamento geodésico. Nivelamento (com nivelamento simples. Série contínua de ob-


nível de álcool) de uma alta ordem de servações de diferenças de nível ao longo de
uma seção da linha nivelada, entre marcos
precisão, geralmente ao longo de grandes
e pontos fixos, em um ou outro sentido (ida
áreas, resultando no fornecimento de con-
e volta).
trole vertical exato, como uma base para o
controle na dimensão vertical para todas as nivelamento termométrico. Determinação çle
operaçÕes de levantamento e de mapeamento. elevações acima do nível do mar, a partir
de valores observados do ponto de ebulição
nivelamento geométrico. Método de nivela- da água.
mento direto no qual o desnível entre dois
nivelamento recíproco. Nivelamento trigo-
pontos se determina por diferença de leituras
nométrico em que os ângulos verticais foram
obtidas com um nível de luneta, em miras
observados' em ambos os pontos, possivel-
colocadas sobre os mesmos.
mente em forma simultânea, e com a fina-
lidade de eliminar erros oriundos da incer-
teza do conhecimento do coeficiente de re-
fração na zona.
nivelamento topográfico. Nivelamento geo-
métrico.
nivelamento trigonométrico. Método de ni-
velamento indireto que consiste eJD medir,
em um ponto de cota conhecida, a distância
Esquema que mostra o nivelamento geométrico. zenital para outro cuja altitude se quer de-
terminar. Conhecendo-se a longitude hori-
nivelamento hidrost>ático. Método de nive- zontal da linha determinada por ambos os
lamento baseado no princípio hidrostático pontos, obtida geralmente da triangulação,
dos vasos comunicantes, em que se determi- deduz-se o desnível procurado, por um sim-
ples cálculo trigonométrico.
na simultaneamente a diferença de altitude
ou as suas variações, entre dois ou mais NM. Norte magnético. Numa folha topo-
pontos, referidas aos meniscos que se for- gráfica, a direção para o norte magnético.
mam nos tubos verticais contíguos interco- nó. Milha marítima por hora (1852/
municados e cheios de líquido, em geral 3 600 m/s).

275
Nobel, Alfred ( 1833-1896 ). Químico sueco, tanto, máis de uma · localidade, é escolhida a
inventor da dinamite. Estabeleceu, em testa- de maior população urbana. Em uma folha
mento, o valioso prêmio, que tem o seu nome, sem localidades, adota-se um rio importante,
em favor das obras literárias, cientificas e urna serra, um pico etc.
filantrópicas de todo o mundo. nome de lugar. Denominação de um aci-
Nobili, Leopoldo ( 1784-1835). Físico ita- dente topográfico físico ou cultural. Para uso
liano. Inventou a pilha termelétrica e um do governo dos Estados Unidos, as normas
galvanômetro. e decisões que regulam os nomes de lugar
nodal (ou nó). Ponto fixo de nivelamento, terrestres são estabelecidos pela Junta de
chamado assim pela sua grande estabilidade Nomes Geográficos.
e características construtivas. 1l: o marco nome do editor. Nota marginal que indica
altimétrico correspondente aos extremos de o editor oficial.
uma linha da rede de alta precisão. Geral- nome geográfico. Designação de um fenô-
mente coincide com um ponto nodal e um meno por meio da associação de um termo
vértice de polígono da referida rede. geográfico e de um topônirno.
nodo. Cada um dos extremos da linha de nomenclatura. Ver letreiro.
intersecção do plano orbital de um planeta
com o plano da eclíptica. Num sentido mais nomografia. Parte da matemática que con-
geral aplica-se à intersecção de duas circun- siste em substituir os cálculos numéricos, na
ferências máximas da esfera celeste: equador resolução de certos problemas, por cálculos
celeste e eclíptica, equador celeste e órbita gráficos.
de um satélite etc. Os nados são designados nomógrafo. Tipo de escala gráfica que
ascendente ou descendente conforme corres- serve para calcular a densidade média envol-
pendam respectivamente ao ponto da órbita vendo algumas variáveis de urna unidade ad-
considerada em que se produz a passagem ministrativa.
do hemisfério sul para o norte, ou inversa- nomograma. Carta ou esboço que indica,
mente. corno escala, a relação entre variáveis conhe-
nodo ascendente. Ponto onde um planeta cidas e dependentes de tal modo que um
passa do lado austral para o lado boreal. valor de uma variável dependente correspon-
nodo descendente. Ponto onde um planeta de a um valor estabelecido da variável
passa do lado boreal para o lado austral. conhecida, por ser extraída da carta em es-
cala. O mesmo que nom6grafo.
nômade. Diz-se do pastor que muda o gado
nonas. O nono dia antes dos idos, no antigo
de um lugar para outro, conforme a estação,
calendário romano.
à procura de melhores pastagens.
nônio. Escala auxiliar empregada em apa-
nomadismo. Prática existente entre alguns
relhos de precisão, para avaliar, na medição
povos primitivos que os leva a mudar de de grandezas lineares e angulares, frações
habitat, freqüentemente. menores do que as da escala principal. O
Nomafot. Aparelho por meio do qual são mesmo que vemier. Ver Nunes, Pedro.
colocados, automaticamente, os nomes de um Norden, John (1548-1626), Cartógrafo in-
mapa, projetados, um a um, fotograficamente. glês.
nome da folha. Denominação da quadrícula Nordenskjold, Nils Adolf Eric ( 1832-1901 ).
escolhido em geral dentre os topônimos que Explorador sueco, descob'riu a pllssagem do
figuram no campo da folha. Os nomes de Noroeste na sua viagem de 1878-1879. Seu
localidades são, em geral, adotados para a sobrinho, Nils Otto Gustav (1869-1928), foi
denominação de urna folha. Havendo, entre- iguahnente explorador. ·

276
nordeste. Ponto situado entre o norte e o fície ou a uma linha. 3. Em geodcsia, a
este. linha reta perpendicular à superfície de um
nórdico. Diz-se do povo, da língua etc. esfer6ide de referência. 4. A média ou o
natural do norte da Europa. valor esperado de uma quantidade.
normógrafo. Aparelho especialmente conce-
norma. Um valor exato, numa entidade fí-
bido para o desenho de letras e símbolos,
sica ou um conceito abstrato, estabelecido e
por meio de um gabarito ou matriz ( estên-
definido por uma autoridade, pelo costume,
cil), que dispõe dos moldes do conjunto de
ou acordo mútuo para servir como referên-
cia, modelo ou regra na medição de quanti- letras e símbolos.
dades ou qualidades, estabelecendo práticas nor-nordeste. Ponto entre o norte e o nor-
ou processos, ou avaliando resultados. Uma deste.
quantidade ou qualidade fixas. O mesmo que nor·noroeste. Ponto entre o norte e o no-
padrão, roeste.
norma técnica. Preceito, regra, ou modelo noroeste. Ponto situado entre o norte e o
estabelecido, segundo lei, por 6rgãos públi- oeste,
cos competentes; modelo estabelecido pela norte. Referência fundamental para a di-
Associação Brasileira de Normas T écnicas reção na superfície terrestre; a direção in-
(ABNT). dicada como 000° em qualquer sistema, salvo
normas de precisão cartográfica dos Estados o relativo.
Unidos. a) Precisão horizontal: para ma- norte da bússola. A direção norte conforme
pas de escalas acima de 1:20 000, 90% de a indicação da agulha ou outro elemento
todos os detalhes bem definidos exceto os sensível da bússola magnética. O norte da
inevitavelmente deslocados pela simbolização bússola e o norte magnético não são a mes-
exagerada, serão locados dentro de 0,85 mm ma coisa, uma vez que o primeiro pode ser
das suas posições geográficas de acordo com determinado por influências estranhas ao
a projeção; para mapas de escalas abaixo de campo magnético da Terra.
1 :20 000, 0,50 mm; b) precisão vertical: norte da quadrícula (NQ). Direção das or-
90% de todas as curvas de nível de altitudes denadas crescentes do quadriculado.
interpoladas de curvas, serão exatas dentro
Norte de la contratación de las Indias Occi-
da metade de um intervalo básico de curvas.
dentales. Autor: José de Veitia Linaje (Se-
Irregularidades na precisão de curvas de ní-
vilha, 1672).
vel e altitudes acima dessa tolerância podem
ser diminuídas, adotando-se um deslocamen- norte de projeção. Norte da rede constituí-
to horizontal dentro de 0,50 mm. São, em do pelo quadriculado da projeção.
geral, relacionadas a normas de precisão car- norte do mapa. Norte verdadeiro indicado
tográfica. na carta.
normas técnicas para a cartografia brasileira. norte geográfico (NG). Direção do ponto
Regras, segundo o Decreto-lei n.0 243, esta- de vista do observador para o polo norte
belecidas, pelo Instituto Brasilejro de Geo- geográfico. Direção norte de qualquer me-
grafia e Estatística, Diretoria do Seroiço ridiano geográfico.
Geográfico, Diretoria de Hidrografia e Na- norte magnético. Direção indicada em um
vegação, Diretoria de Eletr6nica e Proteção determinado lugar pela agulha imantada, em
ao V6o, e outros 6rgãos. geral diferente da direção do polo magnético
normal. 1. Linha reta perpendicclar a norte.
uma superfície ou a outra linha. 2. Uma nota. Acréscimo a mão duma informação
condição de ser perpendicular a uma super- suplementar em um mapa impresso.

277
nota de edição. Indicação do número de France, 1545-1700. Autor: H. Harrisse
edição e, eventualmente, da data que figu- ( 1872).
ra na carta. Notes relative to a compass rose designed by
nota de impressão. Indicação do número de C. de Bie of Vossemeer 1689, and early car-
exemplares de um mapa impresso em uma tography (in Hydrographic Review, Môna-
tiragem. co). Autor: J. M. Phaff ( 1924).
nota explicativa. Texto que aoompanha um Notice des ouvrages de M. D' Anville,_ pre·
mapa, e destinado a explicar ou comentar o mier geógraphe du roi. Autor: Louis C. J.
conteúdo. de Manne (Paris, 1902).
Notas para un estudio bibliográfico sobre las Notice d'un atlas en langue Catalane, ma-
origenes y estado actual dei mapa geológico nuscript de l'an 1373, conservé parmi les
de Espana. Autor: Manuel F. de Castro manuscripts de la Bibliotheque royale. Au-
(Madri, 1874). tor: Jean A. C. Buchon (Paris, 1839).
Notable printers of Italy during the fifteenth Notice sur la part prise par Willem Jansz
century. Autor: Theodore L. De Vinne (N. Blaeu. . . dans la determination des longi-
Y., 1910). tudes terrestres. Autor: Pierre Baudet ( Utre-
Notable Surveyors & map-makers of the cht, 1875).
16th, 17th, & 18th centuries and their work, noto. Denominação antiga do centro-sul.
Some. Autor: Sir H. G. Fordham (1929).
Nouveau calatogue des cartas geógraphiques
note on a series of early French atlases, et topographiques. Autor: Roch Julien (Pa-
1594-1637 (in Transactions of the Bibliogra- ris, 1763).
phical Society). Autor: Sir Herbert G. Ford-
ham (Londres, 1920-1921). nova. Diz-se da estrela que de repente
aparece em lugar onde pouco antes não se
Notes on a series of early French atlases,
tinha observado estrela alguma.
1594-1637 (in The Library). Autor: Sir H.
G. Fordham ( 1921). nova edição. Aquela em cujo conteúdo ou
representação foram introduzidas modifica-
notes on mediaeval cartography with Special
ções em relação à anterior, que se torna, em
reference to M. Behaim's globe, Some. (in
conseqüência, obsoleta.
Scottish Geographical Magazine) • Autor:
George H. T. Kimlle (1933). Nova, João da (séc. XVI).Navegante es-
Notes on the development of the cartogra· panhol a serviço de Portugal, que descobriu
phic representation of cities (in Geographi- as ilhas da Ascensão e de S . Helena, e o
cal Review). Autor: Femandez de Castro, arquipélago ao norte de Madagascar.
(N. Y., 1933). Novus Atlas of Joannes Janssonius (in Imago
Notes on the care and cataloguing of old Mundi VIII), The. Autor: J. Keuning
maps. Autor: Lloyd A. Brown ( 1941 ). (1951).
Notes on the technique of boundary delimi· NQ. Norte da quadrícula (ou norte da pro-
tation (in ]oumal of the Roy. Geog. Soe. - jeção), o qual forma um ângulo com o NG
Londres, 1921). Autor: Arthur R. Hin'ks. (norte geográfico), numa folha topográfica.
Notes on John Adams and contemporary núcleo central. O mesmo que núcleo da
map-makers (in Geographical ]oumal). Au- Terra.
tor: E. G. R. Taylor (1941). núcleo (da Terr~). Parte central da Terra,
Notes pour servir à I'histoire, à la biblio- de cerca de 2. 000 km de raio, composto
graphie et à la cartographie de la Nouvelle essencialmente de níquel e ferro ( nife).

278
núcleo (residencial). Localidade onde se números de Bessel. Ver Bessel, números de.
aglomeram habitantes sob regime especial. números independentes. Coeficientes utili-
numeração. Sistema de referência por meio zados na transformação de posições médias
de números, letras, ou letras e números, para de estrelas para uma época determinada em
a identificação de cada folha de uma carta. posições aparentes para o instante da obser-
A numeração da CIM vem sendo aplicada vação, em substituição aos números de Bessel,
ultimamente como base para as cartas topo- quando as coordenadas devem ser calculadas
gráficas. para algumas observações isoladas.
número. Relação existente entre qualquer números naturais. Denominação dos núme-
quantidade e outra tomada como termo de ros inteiros da sucessão: 1, 2, 3, 4, ....
comparação, e que se chama unidade.
número dígito. Designação dos dez números
inteiros até dez.
número geopotencial. Em uma determinada
estação, o seu valor de potencial de gravi-
dade, mesmo o que corresponde à superfície
equipotencial adotada COJ?O referência. t
expresso em unidades de geopotencial -
1 u. g . p. ·= 1 quilo Galmetro = 10" em• s·•.
número redondo. Designação dada aos
números que exprimem apenas as unidades
inteiras de certa ordem, desprezando as
frações.

tUA NO NG

Fac-sfmile do Tratado da Esfera de Pedro Nunes,


ediçlfo quinhenti!ta.

Nunes, Pedro (1502-1577). Matemático, as-


A DECUNAÇAO MAGNtriCA trônomo e cosmógrafo português, autor do
CRESCE 8' ANUALMENTE Tratado da Esfera, Tratado sobre certas Dú-
vidas de Navegação, Definição da Carta de
E!quema da declinaçlfo ma~:nétlca numa folha to-
pogrdflca, onde se c4em o norte maflnétíco, o
Marcar, e Tratado dos Crepúsculos. Inventou
norte da quadrícula e o norte ~:eogrdflco ( NG). o nônio ou vernier.

279
nutaç§o. Conjunto de oscilações periódicas duza em uma vanaçao da longitude celeste
dos planos fundamentais, equador celeste e do equinócio verdadeiro em relação ao equi-
ecliptica, que constituem a parte periódica nócio médio, ou numa variação da obliqüi-
do movimento precessional devidas às posi- dade da eclíptica, tem-se, respectivamente,
a nutação em longitude ou a nutação em
ções variáveis dos corpos atraentes com re-
obliqüidade.
lação à eclíptica, especialmente a da Lua, e
em menor incidência a de outros corpos ce- nutação em longitude. Ver nutação.
lestes. Conforme o efeito da nutação se tra- nutação em obliqüidade. Ver nutação.

280
o
oasis. Região coberta de vegetação, e com cularmente ao mergulho das camadas em um
água, no interior de um deserto. relevo de cuesta.
objetiva. Vidro ou lente que está voltada observação meridiana. Observação de um
para o objeto que se quer examinar; yidro corpo celeste no instante da sua passagem
ótico ou lente destinada a fazer a exposição pelo meridiano celeste do lugar.
da imagem a ser fotografada; lente, sistema Observaciones astronomicas y phisicas, hechas
de lentes ou espelho que, num sistema ótico, de orden de S.M. en los reynos del l'eru.
recebe a luz proveniente do objeto, e dá, ao Autor: D. Jorge Juan (Madri, 1773).
mesmo, uma imagem real. observações. Ver nata explicativa.
objetiva (abertura). Aldebaran: 4,5; Aquilor: observações cartográficas. Relação de dados
6,2; Aviogon; 5,6; Aviotar: 4; Cartogon: 6,3; adicionais, novos detalhes, ou supressão de
Infragon; 5,6; Infratar: 4; Orthor: 5; Pinatar: detalhes alterados (observados, por exemplo,
4; Pléogon; 5,6; Rigel: 6,3; Rodina 2,8; Ross: num mosaico) para a substituição de outros.
5,6; Russor 29: 6,8; Russor 33: 6,8; Russor- Anotações cartográficas podem compreender
Plasmat: 6,8; Supei:-Aviogon: 5,6; Super-In- valor de altitudes para cidades, aeródromos,
fragon: 5,6; Tessar Zeiss: 6,3; Topaz: 4 e sistema rodoviário e massas de água; novas
5,6; Topogon: 6,3. construções e estradas · abandonadas; novas
objetivas assimétricas ou simétricas. Aque- rodovias, pontes, represas, detalhes culturais,
las em que dois elementos (lentes) são marcos etc.
idênticos. observações circum-meridianas. Observação
objetivas esféricas. Aquelas em que vários de astros nas proximidades do meridiano, an-
elementos estão ajustados como segmentos de tes e depois de sua culminação. São efetua-
esfera. das para determinar a latitude astronômica
de um lugar.
objetivas esféricas ou não esféricas. As ajus-
tadas segundo curvas diferentes das esféricas. observações condicionais. Ver mediçiio con-
dicionada.
objetivo (de uma representação cartográfica).
Fato ou fenômeno, concreto ou abstrato, sus- observações diretas. Ver medição direta.
ceptível de localização geográfica. observações excedentes. Aquelas que exce-
obliqilidade da eclíptica. Ãngulo agudo de dem o número de incógnitas a resolver; este
intersecção entre a eclíptica e o equa- excesso permite efetuar uma compensação
dor celeste; a sua magnitude não é cons- com a finalidade de determinar o valor mais
tante, e o valor dado por Newcomb para provável das incógnitas.
a época 1900,0: e = 23° 27' 26" é uma das observações indiretas. Ver medição indireta.
constantes primárias do sistema de constan- observar. 1. (astronomia, goodesia) Fazer
tes astronômicas da União Astronómica In- uma observação com instrumento. 2. (foto-
ternacional, adotada em 1964. grafia) copiar; reproduzir (mediante uma
Oboe. Instrumento eletrônico inglês para câmara de reprodução).
medir distâncias. Observations astronomiques et physiques fai-
obseqüente, rio. O que corre perpendi- tes en l'isle de Caienne (in Mémoires de

281
I'Academie Royale des Sciences de Paris ocaso. Instante em que um astro em sua
depuis 1666 jusqu'à 1699). Autor: Jean Ri- trajetória se oculta sob o horizonte astronô-
cher (1729). mico de um lugar.
Observations astronomiques faites en divers oceano. Grande extensão de água salgada
endroits du royaune (in Memoires de I'Ac. que cerca a Terra; mar; cada uma das gran-
des divisões da parte líquida do globo.
Roy, des Sei.). Autor: Jean D. Cassini.
oceanografia. Ciência que estuda os ocea-
Observations sur la carte itinéraire des Ro-
nos, em todos os seus aspectos, como a for-
mains appelée communement carte de Peu-
ma, as propriedades físicas e químicas da
tinger. Autor: Jean N. Buache (1804).
água, os seus movimentos, a vida etc.
Observations sur la construction de la carte oceanógrafo. Especialista em estudos e pes-
des mers (entre I'Afrique et I'Amérique). quisas da oceanografia.
Autor: Jacques N. Bellin (1739).
Oceans. História em forma de atlas sobre a
observations sur le projet de carte itinéraire exploração das profundidades efetuadas pelo
de la Gaule au commencerment du Ve. siecle. homem. :(;: uma obra de íntima conexão com
Autor: Louis Cousin ( 1868 ). a cartografia, e o seu redator geral foi
G.E.R. Deacon então diretor do Instituto
observatório médio. Denominação de um
Nacional de Oceanografia, Inglaterra. A pri~
observatório fictício situado no meridiano
meira edição é de 1962.
médio astronômico de Greenwich, utilizado
como referência para o T. U. 2, e deduzido ocular. Lente ou sistema de lentes que nos
pelo Bureau Internacional da Hora mediante óculos de alcance, binóculos microscópios,
estereosc6pios etc., fica na extremidade pró-
a coordenação dos resultados das determi-
xima ao olho do observador.
nações efetuadas em todos os observatórios
que participam do estudo do movimento dos
polos e das variações na velocidade rota-
cional da Terra.
obturador central. Tipo de obturador oorts-
tituído de lâminas em setores circulares, as
quais são geralmente montadas entre as len-
tes da objetiva.
obturador de plano-focal. Obturador de câ-
mara fotográfica oonstituído por uma cor-
tina que apresenta uma fenda de compri-
mento igual à largura do quadro da câmara,
a qual varre a superfície da chapa quando a
cortina sobre ela deslisa, em grande veloci-
dade, acionada por molas que entram em
ação quando se pressiona o disparador. A
imagem se forma sucessivamente, e não si-
multaneamente, como no caso dos obturado-
res centrais. O mesmo que obturador de
cortina.
Ocagne, Maurice de (1862-1938). Matemá-
tico francês, inventou a nomografia. Um obturador central com o reJpectivo dúparador.

282
ocultação. O desaparecimento de um corpo Oeuvre cartographique de Gérard et de Cor-
celeste atrás de outro de tamanho aparente neille de Jode, L'. Autor: Femand G. Van
maior. É utilizado especialmente o termo Ortroy ( 1902).
para designar a passagem da Lua diante de Oeuvre géographique de Mercator, L'. Au-
uma estrela ou planeta. tor: Fernand G. Van Ortroy {Bruxelas,
odômetro. Instrumento usado a bordo, para 1893).
indicar a distância percorrida. Oeuvres di verses de M.J.D. Cassini (in Mé-
moires de I'Academie Royale des Sciences).
Autor: Jean Dominique Cassini ( 1730).
ofessete. Método indireto de impressão por
meio do qual a imagem é transferida da
chapa de impressão para uma superfície in-
termediária da borracha, denominada blan-
queta, que, daí, é por sua vez, transferido
para o papel, ou outro material.

Desenvolvimento esquemático do processo ofeuete.


O papel em folhas (f), o conjunto de cilindros para
a distribuição da tinta (a), os cilindros de humi-
difícação ( b), o cilindro onde está aderida a chapa
de impresslfo (c), o cilindro cuja blanqueta recebe
a imagem da chapa e o último cilindro (e) para
permitir que o papel, por presslfo, receba a Imagem
da blanqueta. O último mecanlllmo traz o papel lá
impresso, que se vai superpondo folha por folha ( g).

Official map publicaâons. Autor: Walter


Thiele (Chicago, 1938).
Odllmetro utilizado no século XVIII para medições
de dist4ncias terrestres. offset. Ver ofessete.
ofítica. Diz-se da textura em que os cris-
oés - noroeste. Ponto situado entre o oeste tais de feldspato em forma de bagueta esta-
e o noroeste. belecem um entrelaçado, cujos interstícios são
oés sudoeste. Ponto situado entre o preenchidos por um mineral ferro mag-
oeste e sudoeste. nesiano formado posteriormente.
oeste. Um dos pontos cardeais, por onde ohm. Unidade de resistência elétrica no sis-
desaparece o sol. tema MKS; resistência elétrica de um ele-

283
men.to·. ~s.sii!o ·de .circuito, tal que uma dife- Old English mile, The. (in the Geographical
~ertça de 'potencial constante é igual a 1 volt, ]OufTI(Il). Autor: Charles Close (1930).
aplicado aos seus terminais fa2; circular nesse Old maps; adventures of a map hunter (in
çlemento uma corrente de intensidade inva- Travel. N.Y. 1926).- Autor: James B. Nolan-
riável e igual a 1 ampêre.
Oid maps and charts, a shor~ guide for col-
Ohm, George Simon (1787-1854). Alemão lectors. Autor: Alexander Wertheim ( 1931}.
autor da lei que tem o. seu nome.
olho. A parte superior do tipo, que apre-
ohm-metro, Resistividade de um material
senta o caráter em relevo.
homogêneo e isótropo, do qual, um cubo;
cuja aresta mede 1 metro de comprimento, olho ciclópico. Centro imaginário da pers-
apresenta uma resistência elétrica igual a pectiva, a partir do qual é projetado o mo-
1 ohm, entre faces opostas. delo estereoscópico, formado pela fusão das
ohm-quilograma por metro quadrado. Resis- duas imagens de um mesmo objeto, que che-
tividade de massa de um material homogê- gam aos olhos.
neo e isótropo, do qual, um COnx> de seção olho da forma. Superfície de impressão ti-
transversal uniforme, tendo comprimento pográfica.
igual a 1 metro de massa igual a 1 quilo-
olho d'água. Local onde se verifica o apa-
grama, apresenta, entre suas extremidades,
recimento de uma fonté ou mina d'água, que,
uma resistência elétrica igual a 1 ohm.
às vezes, dá nascimento a um rio.
oitante. Instrumento formado por um setor
oligoceoo. :E:poca geológica posterior ao
de 45° para avaliar as alturas e as distâncias.
eoceno e anterior ao mioceno.
Olinda. Umas das mais antigas cidades do
Brasil.

Oítante concebido por ]ohn Hadleu, utilizado no


mar, em 1732.

oitava. Intervalo de duas freqüências ·cuja


relação é igual a 2.
Ojecla, Alonso de , ( 1466-1515). Navegante
espanhol. foi companheiro de Colombo e de
Vespúcio.
Old clocks and watches and their makers.
Autor: Frederick Britten (1932).
Old decorative maps and charts. Autor: A tlila · ck . O linda neste antiio mapa. V ~em-•e o
Arthur L. Humpheys (N. Y., 1926}. porto do Recife e, acima, os enienhos de açúcar~

284
Oliveira, Eusébio Paulo ·de ( 1882-1839). oposição; Situação de dois corpos celestes
Geólogo brasileiro, autor de 143 Memórias cujas longitudes celestes diferem em 180°.
de grande valor para o estudó da geologia, órbita. Trajetória descrita por um corpo ao
paleontologia e minerologia brasileiras. passar em tomo de outro, obedecendo as leis
Q, Símbolo de ohm (resistência elétrica); da gravitação universal. A denominação é
Q kg comumente utilizada para designar uma tra-
Om: ohm-metro; --.-: ohm - quilograma jetória fechada.
m
por metro quadrado. órbita estacionária. órbita na qual o saté-
lite se move em tomo do primário com a
OMI ( Otico Mecanico Italiano). Indústria
mesma marcha angular com que este gira
italiana de instrumentos fotogramétricos.
sobre o seu eixo. Visto do primário, o saté-
onça. Unidade do sistema de pesos avoir- lite ·aparece como estacionário sobre um pon-
dupois equivalente a 16 dracmas ou 28,349g. to do mesmo.
onda. Qualquer perturbação que se propaga órbita intermediária. órbita que é tangente
num meio material ou hipotético; porção de à órbita real em um ponto. Um satélite fie~
água do mar, lago ou rio, que se eleva. tício que passasse na órbita ·intermediária
teria a mesma· posição, mas não a mesma
ondulação do geóide. Distância do geóide
velocidade do satélite real, no ponto de tan-
em relação ao elipsóide de referência; o mes-
mo que altura geoidal. . ' gência.
órbita não perturbada. Ver órbita normal.
onomatologia. Tratado d~ origem e altera-
órbita nominal. A órbita . verdadeira ou
ção dos nomes próprios ( topônimos e antro-
ideal sobre a qual se presume que deve pas-
pônimos). ·
sar um corpo espacial.
Ontario-Manitoba boundary, The. (in Cana-
órbita normal. A órbita de um satélite es-
dían Surveyor). Autor: J. W. Pierce (1938). ~érico em tomo de um primário esférico, na
i>pacidade. Fator da densidade de uma qual se presume que não há efeitos perturba-
emulsão fotográfica, por meio da qual um dores presentes devidos a outros corpos ce~
negativo deixa passar mais ou menos luz. lestes ou outro fenômeno físico. O mesmo
que órbita não perturbada.
opaco. 1. Que não deixa atravessar a luz;
orbital, vôo. Ver vllo orbital.
que não é transparente. 2. Que não deixa
atravessar os comprimentos de · ondas parti- ordenada. Distância linear para o norte,
culares (que podem ser ou não visíveis), as partindo da rede horizontal, a qual passa
quais influenciam materiais foto-sensíveis. pela origem (ou falsa origem) de um siste-
Deste modo uma substância pode ser opaca ma de quadriculado.
para certas cores e não ser para outras. ordenada, falsa. Um valor designado para
a origem das ordenadas, a fim de evitar a
Opere di Galileo · Galilei, Le. Obra em 16 inconveniência de usar coordenadas negativas.
volumes editada por Eugenio Alberi, entre
Ordnance Survey Office. órgão britânico
1842 e 1856 (Florença).
para a produção de cartas cadastrais, topo-
opisômetro. Instrumento usado para medir ~ráficas, geográficas e outras, sediado em
linhas curvas em um mapa. Southampton. · · .
Opkomst van het nederlandsch gesag in Oost Ordnance survey of the kingdom, The. Au-
Indien, De. Obra em 13 volumes; de Johan tor: Henry S. Palmer (1873).
K. J ..de Jonge, Haia e Amsterdam, 1862- Ordnance. Survey, The early years of the.
-1888. Autor: Sir C. Close (1926): . :...

285
Organização Européia para Pesquisa de Fo-
togrametria Experimental. Organização inter-
governamental, ligada diretamente à carto-
grafia.
orientação absoluta. Fixação de escala, po-
sição e orientação do modelo estereosc6pico,
produzido pela orientação relativa referente
às coordenadas do terreno.
orientação astronômica. Sistema de contro-
le horizontal apoiado num lado cujo azimute
astronômico é conhecido.
orientação (de uma direção em um lugar).
Ãngulo formado em um ponto do plano de
projeção pela direção considerada e por uma
curva coordenada que passa por esse ponto,
Antigo catdlogo de mapcu de e1cala pequena do em geral aquela cuja direção é a mais pró-
Ordnance Survey.
xima da do meridiano.
ordoviciano. Período geológico posterior ao orientação do letreiro. Disposição relativa
cambriano e anterior ao siluriano. do letreiro no mapa, de modo a facilitar a
Orei, von. ·Construtor, em 1909, do este- percepção do traçado ou a extensão do fe-
reoautographo, um desenvolvimento do este- nômeno.
rocomparador de Pulfrich. orientação do mapa. 1. Ângulo entre o
Orellana, Francisco de (1500-1549). Aven- meridiano central da folha e o eixo perpen-
tureiro espanhol, acompanhou Pizarro na dicular à moldura superior do mapa. 2. Ope-
conquista do Peru e descobriu o rio Ama- ração que consiste em fazer coincidir uma
zonas em 1541, descendo-o de Quito até a determinada direção no mapa com a direção
sua foz. correspondente no terreno.

O croqui mostra o terreno onde se quer orientar o


mapa que representa o mesmo terreno. O ponto
distante est6 locado no mapa por inter8ecç4o
(método gr6fico).

Neste mapa viem-se, além da~ viaReM de Francúco


PiZDrro, do Panam6 a Cuzco, a famo~a tJiagem de orientação geodésica. Sistema de controle
Orellana, de Quito até a foz do Amazona~. horizontal apoiado em um lado, cujo azi-
orgânica. Diz-se da matéria que contém mute geodésico é conhecido.
carbono e que é ou foi formada de ani- orientação relativa. Reconstrução das mes-
mais ou de plantas. mas condições perspectivas entre o par es-

286
tereoscópico existente no momento em que contém os detalhes cartográficos correlatos,
as respectivas fotografias foram expostas. como hidrografia, cultura etc. Há tantos ori-
Oriente, Extremo. · Nome coletivo de todos ginais quantas as cores que serão represen-
os países a leste do Irã e o Paquistão, in- tadas no original impresso.
cluindo a Sibéria, o Japão e as Ilhas da original em traços. Qualquer c6pia adequa-
Malásia. da à reprodução sem o uso de retícula; ori-
Oriente Médio. Iraque, Irã, Paquistão e Pe- ginal composto de traços em oposição ao ori-
nínsula Arábica e às vezes aplicado aos paí- ginal em tom contínuo.
ses a leste do Mediterrâneo (do Egito à originais para reprodução. Conjunto de fo-
Turquia). lhas, em geral em plástico, destinadas à con-
Oriente, Pr6ximo. Os países a leste do Me- fecção das chapas para a reprodução carto-
diterrâneo incluindo os Estados helênicos e gráfica em cores.
o Egito. Origin of Ptolemy's Geographia, The. (in
origem. Ponto origem das coordenadas re- Geografiska Annaler). Autor: Leo Bagrow
tangulares em um sistema de projeção. O (Estocolmo, 1945).
mesmo que falsa origem. Origin of the maps attached to Ptolemy's
origem das coordenadas. Ponto do plano Geography, On the. (in ]oumal of Hellenic
que corresponde ao ponto central da pro- Studies). Autor: Lauri O. Tuderer (Lon-
jeção. O mesmo que centro da proieção. dres, 1917).

origem das coordenadas planos-retangulares. Origin of the mediaeval Italian nautical


O cruzamento do equador com o meridiano charts. The. (in the Report of the Intema-
central do fuso em cada sistema parcial, tional Geographical Congress. Sixt). Autor:
acrescidas as constantes + 1O. 000. 000 m Hermann Wagner ( 1895) .
(hemisfério sul) às coordenadas, e ..... . Origines de la carte d'Espagne, Les. Autor:
+ 500. 000 m às abissas, sendo os valores Gabriel A. Mareei ( 1899).
numéricos daquelas seguidas da letra N (para Origines de la cartographie de l'Europe Sep-
o Norte) e o destas seguidos da letra E (para tentrionale, Les. (in Bulletin de Géograpbie
o Este). historique et descriptive) . Autor: Jules T. E.
origem falsa. Datum escolhido para o sul Hamy ( 1888 ). ·
ou oeste da origem verdadeira de um sis- Origini della carta dei Cassini, Le. (in Ri-
tema de rede, a fim de garantir que todos vista Geografica Italiana). Autor: Attílio Mori
os pontos tenham coordenadas este e norte ( 1910 ).
positivas.
Orion. Navio hidrográfico da Diretoria de
Origem Internacional Convencional (O. I. C.). Hidrografia e Navegação (DHN).
Ponto fixo de referência sobre a crosta ter-
Omamentstich, Der. Autor: P. Jessen (1920).
restre com relação à qual se determina o mo-
vimento do polo celeste verdadeiro (eixo Omamentstisch der Deul'Schen früh-renaís-
instantâneo de rotação da Terra), e que cor- sance, Der. Autor: Alfred Lichtwark {Ber-
responde à posição do polo terrestre médio lim, 1888) .
de 1900-05. orogênese. Conjunto de fenômenos que, no
original. A minuta ou o texto enviado para ciclo geológico, levam à formação de mon-
impressão; fotografias, ilustrações, texto etc. tanhas ou cadeias de montanhas, produzidas
destinadas à reprodução. principalmente pelo diastrofismo.
original de um mapa em cores. Cada um orogenia. Estudo das deslocações da crosta
de uma série de desenhos ou gravações que terrestre especialmente das montanhas.

287
orognosia. Descrição ou ciência da forma- Orthostereometer. Instrumento de restitui-
ção das montanhas. O mesmo que orologia. ção estereofotogramétrica, fabricado por Kern.
orografia. Estudo descritivo geral das mon- 6rtico. Diz-se do triângulo inscrito em ou-
tanhas. Na moderna geografia ele está in- tro pela união das três alturas deste.
teiramente em desuso, por causa do seu ca- ortivo. Nascente; oriental.
ráter empírico e unicamente descritivo.
orto. Instante em que um astro em sua
oro-hydro. Designação que na França se ' trajetória sai acima do horizonte astronômico
dá a uma prova (geralmente em blueline) de um lugar.
com as curvas de nível e a hidrografia. ortocromático. 1. (fotografia) Pertencente
orologia. Ver orognosia. ou que produz valores tonais (de luz ou som-
orosfera. A parte sólida da superfície do bra) em uma fotografia, correspondendo aos
globo terrestre. O mesino que litosfera. tons da natureza. 2. Designativo de uma
emulsão sensível ao azul e verde claro, mas
Ortelii catalogus cartographorum (in Dr. A. não ao vermelho.
Petermanns Mitteilungen Erganzungsheft).
ortodromia. Geodésica do elipsóide, ou a
Autor: Leo A. Bagrow ( 1930).
sua imagem no plano de projeção.
Ortelius, Abraham (1527-1598). Alcunha la- ortodrômica. Linha que une dois pontos na
tina do cartógrafo flamengo Abraham Oertel, superfície da Terra pela distância mais curta.
autor do primeiro atlas geográfico moderno, O mesmo que linha geodésica.
Theatrum Orbis Terrarum, de 1570.
Ortelius et Plantio (in Bulletin . de Ia Soe.
Geógr. d'Anvers, V). Autor: M.
( 1880 ).

Na proieçllo de Mercator, entre a Cidade do Cabo


e Auckland, acham-se tr8s derrotas: a loxodrômica
- a mais longa ( 7 606 milhas), a mista - mais
curta ( 6 680 mahas) e a ortodrômica - a mais
curta (6 277 mahas).

ortofotocarta. Carta resultante da transfor-


mação da projeção central de uma ou mais
fotografias aéreas numa projeção ortogonal,
de tal modo que a distorção da perspectiva
é eliminada.
ortofotografia. Documento fotográfico obti-
do a partir de fotografias aéreas com a cor-
reção das deformações perspectivas da ima-
Abra/lo Ortelius, de Antubpia. gem ( devidas à inclinação do eixo perpendi-

288
Ortofotografia originalmente em cores onde se podem ooriflcar todos 08 detalhes de um trecho d11
uma cidade.

cular à superfície do terreno), de fonna a nética para posterior projeção ortográfica so-
reconstituir a imagem do terreno exatamente bre a emulsão virgem que detectará a ima-
como resultana de uma proJeção ortogonal gem corrigida de todos os erros, tanto de in-
vertical. O mesmo que ortofotoplano. clinações do avião e variação da altura de
ortofotomosaico. Junção de ortofotografias vllo, como os decorrentes do relevo do ter-
fonnando um mosaico de escala unifonne. reno pelo fato de ser a fotografia, tomada
pela câmara aerofotogramétrica, uma proje-
ortofotoplano. Ver ortofotografia. ção central.
ortogonal. Que fonna ângulos retos. ortoscopia. Propriedade que tem uma obje-
ortografia oficial. Grafia de nomes deter· tiva de eliminar distorções quase por com-
minada oficialmente. pleto.

ortometria. Medida exata. ortosc6pia. Propriedade de uma objetiva


sem distorção.
Ortoprojeror Gigas-Zeiss. Aparelho idealiza-
do por Gigas e construído pela Zeiss, o qual ortosc6pio. Que não apresenta distorção.
funciona acoplado a um estereoplanfgrafo ou
a um Planimat, produzindo uma ortofotogra- orvalho. Precipitação atmosférica em que o
fia simultânea com a varredura do modelo vapor de água se transfonna em gotículas,
estereosc6pico ou annazenada em fita mag- durante a noite.

289
oscilação (pêndulo). Movimento alternativo Outline of the history of Ne~herlands carto-
com relação à vertical que exerce um corpo graphy and of its significant also for other
suspenso livremente pela ação da gravidade. countries (in Intemational Geographical Con-
gress). Autor: W. A. Engelbrecht (1938).
oscilação livre da Terra. Oscilação da Ter-
ra devida às suas características materiais Outlines of the history of Greek philosophy.
e de inércia. Autor: Eduard Zeller ( 1890).
overlei. 1. Mapa impresso em material
Osterreichische kartographen. Autor: Ernest
transparente, a fim de que possa ser super-
Nischer von Falkenhof ( 1925).
posto a um ou mais mapas na mesma escala,
6tica. Parte da física que trata da luz e dos e que possa trazer um conjunto de infor-
fenômenos da visão. mações suplementares. 2. (litografia) Dados
aditivos ou seletivos, representados posterior-
ótico, centro. Ponto situado sobre o eixo
mente, no intuito de apresentá-los em pri-
ótico principal de uma lente e que goza da
meiro plano.
propriedade de que todo raio que passa por
ele prossegue o seu caminho sem ser prati- overlei para correções. Ver Positivo para
camente desviado. correção.
overprint. Material impresso mais recen-
Oud-Nederlandsche Kaartmakers (in Maats-
temente ou estampado sobre um mapa a fim
chappi der Anwerpsche Bibliophilen uitgave). de mostrar dados importantes ou de uso es-
Autor: Jan Denucé ( 1912-1913). pecial, em adição ao que fora originalmente
outeiro. Pequeno morro, cuja altitude varia impresso. O mesmo que superimpressão.
entre 50 a 100 . metros. ozalide. Ver heliográfico, copiador.

290.
1
p
Pacheco Pereira, Duarte. Cartógrafo e guer- em razão de nela iniciar-se, em geral, cada
reiro português, escreveu Esmeralda de Situ parte ou capítulo de livro.
Orbis, obra de marinharia. Consta que em paginação. Ato ou efeito de paginar; com-
1498, reconheceu a costa brasileira, com a paginação.
finalidade de preparar a viagem de Cabral.
paginação contínua. Página que abrange,
padrão. . Modelo; standard. numa só seqüência numérica, os diversos vo-
padrão de comprimento; Representação físi- lumes de uma obra. ·
ca· da unidade linear, aprovada por autori- . paginação independente. Página que, nas
dade competente. .. obras em dois ou mais volumes, recomeça
padrão de drenagem. Configuração geral em cada um deles.
dos detalhes da rede de drenagem em um paginador. Gráfico encarregado do traba-
mapa. Ve~ drenagem. lho de paginação; compaginador.
padrão · fotográfico. Arranjo espacial orde-
paginar. 1. Numerar por ordem as pági-
nado, de aspectos da paisagem (física ou
nas. 2. Reunir uma composição para formar
cultural); estrutura, segundo os autores fran-
páginas. 3. Arranjar graficamente as páginas
ceses.
de uma publicação. 4. Colocar o número da
Padrão Real. Carta geral do Almirantado. página. 5. Reunir textos, títulos etc., para
página. Forma com que se realiza a im- formar páginas de detemiinada medida, que
pressão de texto contido em cada lado das passarão à imposição.
folhas. Painlevé, Paul (1863-1933). Estadista e ma-
página cheia. Página que é integrada por temático francês.
composição corrida. paisagem. Diz-se em geografia do aspecto
página coxa. Página que, por exigência da geral da superfície terrestre parcial ou total.
publicação, fica mais alta ou menos alta que paiSagem cultural. A parte referente aos as-
as outras. pectos artificiais, ou a obra do homem, como
página curta. Página que não atinge o nú- aglomerações, estradas, represas, campos agrí-
mero de linhas da medida, como as de fim colas etc.
de capítulo. paisagem física. A parte exclusivamente na-
página de atlas. Mapa ou conjunto de ma- tural, como relevo, a hidrografia, a vegeta-
pas e outros tipos de informações impressas ção etc.
na face e no verso de uma folha de atlas. palafita. Estacaria que sustentava as habi-
página de rosto. Lado da folha de rosto tações lacustres dos homens pré-históricos;
qüe :contém o título. nome dado a essas habitações.
página deitada. Página que, contendo tabe- paleoceno. ~poca geológica do período ter-
la fac-símile, ilustração etc., que não cabem ciário.
na largura, é .disposta no sentido da altura. paleogeno. Período geológico posterior ao
página nobre. Página ímpar, assim chamada cretáceo e anterior ao neoieno.

29)
paleogeografia. Estudo da distribuição das interior de um cilindro cujo eixo vertical se-
terras e mares nas diferentes eras geológicas. ria centrado no observador.
paleolítico. O primeiro período da idade da pântano. Terreno plano constituindo baixa-
pedra, o da pedra lascada. das inundadas, junto aos rios.
paleozóica. Era anterior à mesozóica e pos-
pantógrafo. Instrumento constituído por pa-
terior à arqueozóica, e caracterizada pela pre-
ralelogramo articulado, tendo em um dos
dominância dos invertebrados. O mesmo que
pdmária. polos um ponteiro e no outro um lápis, que
serve para a ampliação ou a redução de um
paleontologia. Ciência que estuda os seres
mapa ou de quaisquer desenhos.
vivos que existiram nos diferentes períodos
da . hist6ria f'ísÍca .da Terra. pantógrafo tridímensional. Aparelho utiliza-
palimpsesto. Manuscrito em pergaminho, do para desbastar um bloco (em geral de
raspado por copistas e polido com marfim gesso), de acordo com as curvas de nível,
para permitir nova escrita, sobre a qual mo- o qual se transformará no molde para a
dernamente se tem conseguido avivar os an- plastificação em relevo..
tigos . caracteres.
palmo. Medida de comprimento equivalente
a . 0,22m.
pampa. Grande planície coberta de vegeta-
ção rasteira, na região meridional da Amé-
rica do Sul. .
panc.romátíco. Diz-se do filme sensível aos
CÔniprlmentos de 400 a 700 milimícrons isto
é, ao completo ~spectro visível, incl~indo la-
rãnjá e vermelho, em adição às cores regis-
tradas pelo filme ortocromáti~o .
.. ..; _
: PANORAMA OI LISBOA NO
.; .:.....~- -
.:: Um pantógrafo tridimensional de fabricação alemã.
O operador se!!ue com o ponteiro cada cul'lla de
nível,. uma por uma (a partir da de maior altitude),
enquanto que, à esquerdll, uma broca vai desbcu-
tando um bloco de eesso. Ao concluir a curva mais
Inferior, o bloco estará com a forma do relevo do
tf!!'reno em deMraus, os quals serão desbastados em
seguida.

pantômetro. Instrumento que serve para de-


terminar os ângulos de um triângulo e traçar
linhas.
E:téfnplo · de um panorama. Llsboa 110 sflculo XVI.
papel. Substância feita de trapos ou vege-
panorama. Representação perspectiva de tais reduzidos a massa e disposta em folhas
uma paisagem, como se estivesse projetada no ou bobinas para fins diversos.

292
papel de cartas náutica~. Papel especial-
mente 'fabricado segundo determinadas con-
dições visando . à impressão de cartas náuti~
cas; em alguns casos é iniperméabilizado.
papel de desenho. Papel de boa es~sura;
de peso mínimo de cerca de 230 gramas por
m•; ci>nseguido com a superposição de vá•
rias camadas de pastas de boa qualidade.·
. . .. .
papel de linho. Tipo de papel de melhor
qualidade, feito inteiramente de trapos . .
papel de mapa. Papel espeéialmente fabri-
cado para corresponder a condições deter[ru:
nadas visando à impressão e manuseio de
mapas.
papel de trapo. O que contém pouc.a ou
nenhuma pasta de madeira.
papel fotográfico. Papel coberto de uma
camada foto~sensível simples ou complexa.
papel gessado. Ver papel cucM.
A fabricaçllo de papel no 1lculo XVI. papel grafite. Papel fino com uma camada
de grafite no verso, e usado para copiar (de-
calque).
papel armado. Chapa constituída duma fo-
papel heliográfico. Papel sensível à luz,
lha fina de alumínio coberta em ambos os
utilizado para reproduções heliográficas.
lados por papel de desenho e que tem por
fim assegurar uma boa estabilidade dimen- papel higroscópico. Papel que absorve pou-
sional. · ca umidade do ar.
papel baritado. Papel cuchê com uma ba- papel isométrico. Tipo de papel com traços
se revestida de uma camada à base de sulfato quadriculados combinado com traços em lo-
de. bário. sangos.
papel cartográfico. Papel superior, que apre- papel logarítmico. Tipo de papel com qua-
senta as seguintes qualidades: a) mínima de- driculado em escala logarítmica.
formação provocada por variação de tempe- papel milimetrado. Papel quadriculado .de
ratura e umidade, ou pelo processo da im- precisão, com as dimensões do milímetro. . '
pressão; h) alta resistência à dobragem e ao
papel monolúcido. Aquele que conté~ uma
uso de borracha, permitindo que se escreva
~6 face lisa, acetinada, conservando-se ásperEi
sem borrar na região apagada.
o lado oposto.
papel cuchê. Papel com uma ou ambas as
papel ofessete. Papel com bastante cola, de
faces recobertas de uma fina camada de subs-
superfície ·Uniforme, livre de f~IPÜ e
tâncias minerais que lhe dão aspecto cerrado
e brilhante, e muito próprio para a impres- penugens.
são de gravuras a meio-tom. O mesmo que papel para perfis. Tipo de papel com tra-
papel gessado. ços horizontais de 0,85 mm, e verticais com

293
6,35 mm. destinado à construção de pedis e reta fixa (diretriz) desse mesmo poritci; cui:va
plantas. resultante de uma secção feita em um cone
papel para máscara. Tipo de papel opaco, por um plano paraltlo à geratriz.
amarelo ou vermelho, para tapar as áreas Paracelsus, Philipus Aureolus ( 1493-1541).
não impressas dos negativos. Alquimista e físico suíço.
papel pergaminho. Papel não colado, que, parafusos de registro. Tipo de pinos que
por meio de um banho de ácido sulfúrico, se introduzem nos furos do material carto-
toma consistência e uma aparência amare- gráfico a fim de assegurar o registro exato
lada ·que faz lembrar a do pergaminho. O dos detalhes do mapa. Ver furação de re-
mesmo que papel vegetal. gistro.
papel quadriculado. Papel em que está im- Parahibano. O primeiro navio hidrográfico
presso em um lado uma rede composta de brasileiro, usado para o levantamento da costa
decímetros, centímetros e milimetros; papel em meados do século XIX; o qual foi diri-
com uma rede qualquer de quadriculado. gido pelo tenente Vital de Oliveira.
papel reflexo. Papel sensível que pode ser paralaxe. Desvio da visual a um corpo cau-
atravessado pela luz, e que permite a repro- sada por uma mudança na posição do ponto
dução por reflexão quando se lhe aplica um de observação.
modelo. paralaxe absoluta. A diferença algébrica,
papel vegetal. Papel translúcido, fabricado paralela à linha de base, das distâncias das
geralmente com pasta de sulfite, e bastante duas imagens a partir dos seus respectivos
calandrado. pontos principais considerando-se um par de
fotografias realmente verticais, de distâncias
Paper making through eighteen centuries.
principais idênticas, tomadas de alturas
Autor: Dard Hunter (1930).
iguais. O mesmo que paralaxe horizontal e
Papier, Le. Autor: L. Le Clert (1926). paralaxe x.
?apin, Denis (1647-1714). Físico e inventor paralaxe angular. Angulo subentendido pela
francês. distância interpupilar do observador ao ob~
paquímetro. Instrumento empregado para jeto em observação. O mesmo que dngulo de
medir pequenos comprimentos, provido de converg~ncia.
nõnio, e também chamado compasso de es- paralaxe (ânua) de uma estrela. Valor má-
pessura. ximo que atinge a paralaxe de uma estrela.
par. Conjunto de duas fotografias seme- paralaxe anual. · A diferença entre a direção
lhantes.
em que umá estrela é observada da Terra
par estereosc6pico. Duas fotografias adja- e a direção correspondente do Sol. O mesmo
centes superpostas longitudinalmente, cada que paralaxe estelar ou helioc~ntrica.
uma exposta em diferentes estações, e que
paralaxe astronômica. Linha na superfície
fornecem, pela fusão estereosc6pica, um mo-
delo tridimensional. O mesmo que estereo- da Terra que tem a mesma latitude astronô-
grama. mica em qualquer ponto. ·

pares independente,, Ver triangulação semi- paralaxe, barra de. Aparelho que permite
analítica. medir a diferença da paralaxe linear segundo
o eixo dos X.
parábola. Curva plana definida como lugar
geométrico dos pontos de um plano eqüidis- paralaxe binocular. Aparente diferença na
tante de um ponto fixo (foco) e de uma posição de um objeto visto separadamente

294
por um olho, e depois pelo ·outro, permane- reção correspondente do centro da mesma;
cendo imóvel a cabeça (ângulo en,tre os eixos varia com a altm:a do astro e a sua distância
6tic!)S dos dois olhos quando dirigidos para à Terra. O mesmo que paralaxe de altura ou
o mesmo ponto). paralaxe diurna.
paralaxe heliocêntrica. Ver paralaxe anual.
paralaxe horizontal. Caso particular da pa-
ralaxe geocêntrica' que se apresenta quando
o corpo celeste se encontra no horizonte do
lugar de observação, em ·cujo caso, a· mesma
alcança o seu máximo valor. ~ igual ao ân-
gulo sob o qual se vê do corpo o raio ter-
restre no ponto considerado.
paralaxe horizontal equatorial. Caso parti-
cuiar da paralaxe horizontal, em que o ob-
servador se acha no Equador.
paralaxe instrumental. Erro originado pela
Este'reomicrdmetro Wild ST4S, para a mediçífo da distância entre o plano do reÚculo e o plano
paralaxe em fotografias a4rea6. onde é formada a imagem de um objeto
devido a um ajuste imperfeito do instrumento.
paralaxe, calcul~dor de. Instrumento que paralaxe solar. Paralaxe horizontal equato-
permite calcular, mecanicamente, a altura de rial do Sol à distância de uma unidade astro-
um ponto representado em um par estereos- -nômica. ~ uma constante secundária no sis-
c6pico, em função da paralaxe estereosc6pica. tema de constantes astronômicas U. A. I~
paralaxe, cunha de. Instrumento usado para 1964, cujo valor é dado pela expressão W o
medir alturas de objetos através de pontos ae
_correspondentes de um par estereosc6pico. = are. seno - ; em que a. = raio equatorial
A
paralaxe de altura. Ver paralaxe geocén- terrestre e A = valor da unidade astronômica.
trica. Com os valores de ae e A adotados pela
paralaxe de uma estrela. Ângulo sob ~ qual U. A. I. como constantes primárias, resulta
se avalia, da estrela, a distância que separa =
w. 8"79405. -
a Terra do Sol. paralaxe vertical. Diferença das distâncias
perpendiculares de duas imagens correspon-
paralaxe, diferença de. Diferença medida
déntes de um ponto em fotografias super-
no sentido do vôo (eixo dos X), entre a
postas ou projeções de fotografias do plano
distância que separa as imagens dos objetos
vertical contendo a linha de base. O mesmo
em suas fotografias, cujas bases estão no
que paralaxe Y.
prolongamento uma da outra, quando esses
dois objetos ou dois pontos de um mesmo paralaxe X. · Ver paralaxe absoluta.
objeto não estão na mesma altitude. palaxe Y. Ver paralaxe vertical.
paralaxe diurna. Ver paralaxe geocéntrica. paralelo. Círculo na superfície da Terra,
paralelo ao plano do equador, e unindo t()-
paralaxe estelar. Ver paralaxe anual.
dos os pontos da mesma latitude, ou círculo
paralaxe geocêntrica. A diferença na dire- paralelo ao círculo máximo fundamental de
ção aparente a um corpo celeste observado uma esfera ou esfer6ide: igualmente curva
de um ponto na superfície da Terra, e a di- fechada que se aproxima do referido círculo.
paralelo astronômico. Lugàr geométrico na parAmetro. Constante (letra) que figura na
superfície da Terra, definido pelos pontos equação de uma linha ou superfície, e que,
que têm a mesma latitude astronômica. De- pela sua variação, permite obter todas as
vido às variações do desvio da vertical, um variedades de curvas ou superfícies dessa
paralelo. astronômico é uma linha irregular categoria.
não contida em um plano.
parâmetro da elipse (ou da hipérbole). Me-
paralelo celeste. Plano da esfera celeste pa- tade da corda que passa por um dos focos, e
ralelo ao equador celeste. O mesmo que pa- é perpendicular ao eixo-maior (ou ao eixo
_rf!lelo de declinação. transverso).
paralelo central. Paralelo que passa pelo parâmetro do elipsóide. Elementos que de-
polo da projeção, se este existe, e não é um finem um elipsóide; nos de revolução podem
polo terrestre. ser os dois semieixos, um semieixo e a excen-
paralelo de altitude. Qualquer círculo mí- tricidade ou um semieixo e o achatamento.
nimo na esfera celeste paralelo ao horizonte. i
parâmetros orbitais. Elementos que definem
Ver paralelo de igual altitude.
paralelo de altura. Ver almicantarado.
a órbita de um satélite natural ou artificial ~
na esfera celeste e a sua posição na mesma.
paralelo de contacto. Linha de contacto de
superfície da referência com a superfície au·
paraná. Braço de rio caudaloso separado ·I
deste por uma ilha; canal que liga dois rios
xiliar dé projeção.
parcel. Termo descritivo usado por alguns
pararelo de declinação. Ver paralelo celeste.
autores ao considerarem as áreas costeíras,
paralelo de interseczção. Linha de intersec- onde existem obstáculos, como baixio, esco-
ção da superfície dé referência com a super- lho, recife, ou mesmo restinga.
fície auxiliar de projeção.
parede (de açude). Barragem.
paralelo eclíptic;o. Círculo da "esfera celeste
que contém pontos de igual latitude celeste. Paris, Matthew. Cartógrafo inglês de mea-
O mesmo que circulo de longitude celeste. dos do século XIII, considerado o mais an-
tigo cartógrafo da Inglaterra.
paralel~ elipsoidal. Ver paralelo geodésico.
Park, Mungo (1711-1806). Viajante escocês,
paralelo geodésico. Linha no elipsóide de
fez duas grandes viagens de exploração na
referência que tem a mesma latitude em
'todos os seus pontos. Aplica-se a designação
tanto ao paralelo astronômico quanto ao geo-
désico.
paralelo geográfico. Linha na superfície da
Terra que tem a mesma latitude em todos
os seus pontos. Aplica-se a designação tanto
ao paralelo astronômico quanto ao ·geodésico.
paralelo-padrão. Paralelo de aspecto nor-
mal, de uma projeção cônica ou pseudo-cô-
nica, aó longo do qual a escala principal é
conservada.
A1 rotiJ3 de Munjlo Park niJ3 dUIJ3 e:x:pedlçlles ao
paralelo paramétrico. Ver latitude paramé- Ntger. A ae/lUnda ( llnha cheia), ele alcançou Buç4,
trica. onde encontrou a morte.

296
África, e morreu no médio Niger, na loca- pastoreio. Lugar onde se pastoreia o gado;
lidade de Buçá, região hoje inundada por atividade pecuária que consiste no cuidado
uma represa. A famosa localidade foi subs~ e controle dos animais no campo.
tituída por uma moderna cidade traçada por patamar. 1. Superfície plana que inter-
Doxiades, e se denomina Nova Buçá (New rompe a continuidade do declive de uma
Bussa). vertente. 2. Trecho de estrada de ferro ho-
Parry, William Edward (1790-1855). Nave- rizontal.
gador inglês, descobriu a ilha de Melville e Pathfinder. Navio hidrográfico americano
o estreito de Wellington (Ártico). usado no Pacífico, durante a 2.a Guerra
parsec. Unidade de distância astronômica Mundial.
correspondente a uma paralaxe anual de 1"; paul. O mesmo que pdntano.
é igual aproximadamente a 31 x 1012 km, ou Pausânias (século li a. C.). Geógrafo e his-
3,26 anos-luz. toriador grego. Escreveu Itinerário da Grécia,
passagem. Trecho de rio. que os arqueólogos t)m leral usam para
consulta. · ·
passagem em branco. Operação que consis-
te em fazer passar o material na máquina pé. Medida de comprime o equivalente a
sem imprimir, aumentando-lhe a pressão, com 0,3048 m e 0,33 (Brasil e Portugal); pé qua-
ou sem umidade, a fim de melhorar a sua drado: 9,290 3 dm•.
estabilidade dimensional. Peary, Robert (1850-1920). Explorador nor-
te-americano que atingiu o Polo Norte pela
passagem inferior. Passagem do astro pelo
primeira vez em 1909.
meridiano inferior.
peça de coleção. Qualquer documento que
passagem meridiana. Ver culminação. faz parte de uma coleção.
passagem na máquina. Passagem por má- pecuária. Arte e indústria do tratamento e
quina de um material de impressão. criação de gados.
passagem superior. Passagem do astro pelo pechblenda. Ver uranita.
meridiano superior. pé-de-cabra. Pequena alavanca de metal,
com a extremidade à semelhança de um pé
passo. 1. Passagem geralmente estreita;
de cabra, e que é usada para extrair perce-
lugar, no rio ou arroio, de passagem habitual. vejos (pregos); diz-se também do tira-linhas
2. Medida de comprimento equivalente a com a ponta curva e móvel à semelhança de
1,65 m. 3. Espaço entre os eixos de elementos um pé-de-cabra, e que serve para traçar
gráficos homólogos de uma estrutura regu- curvas. Ver pincho.
lar; é em geral expresso numericamente pelo .
inverso de sua relação com a unidade de
comprimento;
p'asso da retícula. Número de linhas de
uma retícula ótica por unidade de compri-
mento.
passo geométrico. Distância igual a 5 (às Bloco-diagrama onde está representado o pedlmento
glacis (G), uma baixada (B) e um inselberg (I).
vezes 4,4) pés.
passómetro. Instrumento de bolso que re- pedimentação. Superfície aplainada por um
gistra o número de passos executados pelo sistema de erosão devida a um clima árido
pedestre, quando este o conduz. quente ou semi-árido. .

297
pedimento. Formação que aparece nos paí- pena geométrica. Instrumento para desenho
ses de clima árido quente ou semi-árido, cujo de curvas no qual os movimentos de ·uma
material é trazido pelos rios que fazem um pena ou. lápis adaptado a . uma armaçjo de
lençol à semelhança de um grande leque, comprimento ajustável, podem ser indefini-
logo à saída da montanha. damente variados pela mudança da engrena-
gem que move a armação.
pediplanação. O processo mais eficaz de
aplainamento de superfícies extensas do glo- Penck, Albrecht (1858- ). Geógrafo ale•
bo terrestre, submetidas a clima árido quen- mão que no IX Congresso Geográfico Inter-
te ou semi-árido. nacional de Genebra, de 1908, teve a idéia
da elaboração da Carta do Munqo (CIM).
pediplano. Planura formada pela justaposi-
ção de glacis. pêndulo. Dispositivo mecânico em que uma
massa, por ação da gravidade, oscila livre~
pedologia. Ciência que estuda a origem e o
mente em um plano vertical. Ver instrumento
desenvolvimento dos solos.
pendu~. '
pedólogo. Especialista em estudos e pes-
pêndulo de amplitude de variação. Arco
quisas de solos.
descrito por um pêndulo executando uma
pedômetro. Instrumento de bolso que regis- vibração.
. .
tra a distância em unidades lineares cami-
pêndulo flexão. Flexão de um pêndulo os-
nhadas pelo pedestre quando este o conduz.
cilante devida à falta de perfeita rigidez.
O mesmo que contapassos.
O efeito da flexão aumenta o período de
pedra. Rocha calcária de grão muito fino, vibração.
composta quase inteiramente de carbonato de
pêndulo horizontal. Dispositivo destinado
cálcio, usada na litografia. O mesmo que
ao registro das marés terrestres; consiste em
pedra litográfica.
um balancim horizontal que pode girar em
pedra litográfica. Rocha calcária de estru- tomo de um eixo .praticamente vertical.
tura porosa e homogênea, cortada em bloco
pêndulo invariável. Pêndulo equip;1do com
quadrangular, em que um dos dois lados
meios tais que só pode ser usado em uma
maiores é aplainado, e cuja superfície é utili-
posição.
zada para o desenho e a impressão litográ-
ficas. pêndulo reversível. Pêndulo fí~ico desenha-
do em forma especial, que pode oscilar com
peelcoat. Ver pilcote. o mesmo período em tomo do centro de ·sus-
Pei Hsiu (224-273). Notável cartógrafo chi- pensão, e em forma invertida, em tomo do
nês considerado o Pai da cartografia chinesa. ccnti:o de oscilação. 11: parecido · coin o pên"
dulo matemático equivalente.
Peirce, Benjamin (1809-1880). Matemático
americano. pêndulo similar. Ver falso p~ndulo.

pelágica. Diz-se das grandes profundidades penedó. Penhasco ou pontão constituído


oceânicas, menos fundas do que as zonas pelo afloramento de rocha nua.
abissais. peneplainação. Aplainamento de um pene-
pena. Pequeno dispositivo, sob a forma de plano.
lâmina fendida, ou de tubo, para escrever e peneplanização. Conjunto de processos ou
desenhar. sistema de erosão que degrada, ou melhor,
pena de desenho. . Pena fina de aço para regulariza as asperezas de uma superfície
desenhar com tinta nanquim. topográfica.

'298
peneplano. Superfície plana ou levemente de lm 20 por lm 50, enquanto numa redu-
.ondulada, resultante de um ciclo geomorfo- ção de 50% daria 40 por 50 em .
lógico, cujo trabalho se realizou até a extre- percentil. Ver centíl.
ma senilidade. O mesmo que peneplanície.
percevejo. Pequeno prego de cabeça chata,
p~netração de tintas. Penetração da tinta no
com que se fixa sobre a prancheta o papel
ori~nal de impressão.
de desenho etc.
penha. Grande massa de rocha saliente, for- perfeição. Grau de acabamento na execução
mando um monólito isolado, na encosta ou duma operação, ou grau de perfeição nos
no dorso de uma serra. instrumentos e métodos usados numa me-
penhasco. Penha elevada pontiaguda. dição. Relaciona-se com a qualidade da ope-
península. Ponta de terra emersa, de con- ração pela qual um resultado é obtido. Não
siderável ou de pequena extensão, ligada por confundir com precisão, que se relaciona com
istmo ou não, ao continente. a qualidade do resultado.
pentágrafo. Instrumento com que pode co- perfil. Representação gráfica esquemática
P!ar de'senhos quem não sabe desenhar. de um trecho de carta concebido horizontal- ·
mente, como um corte a fim de salientar o
Pequeno Atlas do Brasil. Com mapas de delineamento topográfico da região a ser re-
todos os estados brasileiros, executados pelo presentada; o mesmo que perfil topográfico.
Instituto Geográfico de Agostini (de Nova-
ra),.teve a sua 6.a edição em 1928. Anotado perfil geol6gi~o. Diz-se quando está repre-
pelo Dr. Mario V. da Veiga Cabral. sentada, no corte, a geologia da região.
perfil astrogeodésico. Resultado da determi-

PEQUENO ATLAS nação ao longo de uma linha, das alturas do


geóide com relação ao elipsóide de referên-
DO cia, obtidas por meio de um nivelamento as-
tro.geodésico.
BRASIL perfil de equilíbrio. Desaparecimento quase
Appnno4o pola Dlre.torla Urnll da lnotnaoçilo Pnbliea •e total da erosão vertical, quando um rio eli-
filo P&lllo, "em olllrlo 11. 106ii, de 2 I~ ele tm. mina as irregularidades de seu perfil longi-
FAltado Jlllo "ISTITUTO GEOGRAFICO DE .lG08TINI"
tudinal.
de l'IOVJ.R.l e anno_tad•l .pelo
perfil de nivelamento. · Resultado da deter-
DR. MARIO V. DA VEIGA CABRAL
minação de desníveis entre pontos a interva-
los curtos, numa linha definida.
& EDIÇÃO
perfil de uma mina. Corte vertical relacio-
JllO D& JANEIRO nando o trabalho mineiro subterrâneo e a
.,_
JACINfHO IIISIIRO DOS SANTOS
estrutura geológica .
:n .• flua S . .IoM 37
perfil gravimétrico. Valores de gravidade
1928
observados ao. longo de uma determinada
Quantos dos aue estão folheando este llolume, estu- linha.
daram neste pequeno Atlas?
perfil longitudinal. Intersecção da superfície
do solo pela superfície que descreve uma
percentagem de ampliação/redução. Fator vertical que se desloca perpendicularmente
pelo qual um original é ampliado/reduzido a uma linha característica do terreno. ·
para reprodução. Uma ampliação linear de perfil transversal. Intersecção da superfície
50% de um original de 80 por 100 em seria do solo pela superfície que descreve uma

299
vertical que se desloca perpendicularmente perfuração do registro. Ato de perfurar o
a uma linha característica do terreno. material de gravação ou de reprodução, vi-
perfil6grafo. Tipo de rádio altímetro para sando a assegurar o registro das diferentes
a . .construção de perfis .contínuos de eleva- chapas de um mapa.
ções do solo, ao longo da faixa de vôo. pergaminho. Pele de .carneiro curtida e pre-
perfilosc6pio. Aparelho usado para determi- parada com alume, própria para nela se es-
nação de perfis de terreno. crever; documento inscrito nesse tipo de ma-
terial.
periclinal. Parte terminal de um dobra-
mento.
periélio. Ponto mais próximo ao centro do
Sol na órbita de um corpo que se move no
campo do sistema solar. Oposto ao afélio.
periferia. Contorno de uma figura curvi-
línea.
perigeu. Ponto mais próximo do centro da
Terra na órbita de um satélite terrestre. Opos-
to ao apogeu.
perímetro. Linha de contorno de uma figu-
ra; soma dos lados de um polígono.
Conjunto do Cartoscópio Wild PKR e do perímetro urbano. Limites de um centro
perfiloscópio PPR.
urbano com a parte rural.
Period omament, writing, and symbols on
perfuração. Sistema de registro, por meio maps, 1520-1800 (in Geagraphícal Magazine,
do qual são abertos furos nas margens do XVIII). Autor: E. Lynam (1945-6).
material cartográfiro (filmes, fotoplástiros
etc.), anterior ao seu uso real. O registro período. Cada uma das divisões de uma
exato desse material pode Ser executado com era geológica.
a reunião do màterial através dos pinos exis- período nnomalístico. Intervalo entre duas
tentes para o fim específ~ro. passagens sucessivas de um satélite pelo pe-
rigeu, em órbita em torno do seu primário.
O mesmo que período de perigeu a perigeu.
período de Chandler. Componente do mo-
vimento do pala, estabelecido por Chandler,
que rorresponde à resolução do polo verda-
deiro em torno do polo do momento prin-
cipal de inércia, em sentido contrário ao dos
ponteiros do relógio, visto do norte, num
tempo aproximado de 14 meses.
período orbital. Intervalo entre duas passa-
gens sucessivas de um satélite para .completar
uma revolução em torno do seu primário, com
referência a uma estrela fixa.
O operadM (SUCAR-IBGE) executa, através de
dispositivo próprio, a perfuraç{Jo de follws de período sideral. Tempo que leva um plane-
plástico para o registro. ta ou um satélite para completar uma revo-

300
lução em torno do seu prunano, com refe- Perpendiculaire à la méridienne. . . prolongée
rência a uma ·estrela fixa. vers I'Orient, De la. (in Histoire de I'Acad.
período sin6dico. Intervalo de tempo trans- Roy. des Scies.). Autor: Jean D. Cassini
corrido entre duas configurações planetárias ( 1730.).
iguais_- e·. sucessivas de um corpo celeste com perspectiva. Parte do desenho que trata da
relação ao Sol, como, por exemplo, de uma representação num plano dos objetos ·tais
conjunção inferior a outra. · como se apresentam à vista; arte ou ciência
périplo. Navegação à volta de um mar ou de representar, numa superfície plana ou
de um país, ou continente; relação de uma curva, os objetos naturais, tal como aparecem
viagem desse gênero. aos nossos olhos; panorama.
Periplus. An essay on the early history of
charts and sailing directions. Autor: AdoH
E. Nordensidold, 1897. .
Periplus of Hanno ... , The. Traduzido para
o inglês por Wilfred H. Schoff, em 1912.
Periplus of the Erythraean Sea. Tradução
do grego para o inglês, de Adoolf E. Nor- Neste desenho está um dispositivo para facilitar o
denskiõld (N. Y., 1912). desenhista a visão em perspectiva. Foi gravado por
Dürer.
períscios. Habitantes das regiões polares.
periscópio. Instrumento ótico usado nos perspectiva ao nível do solo. Vista perspec-
submarinos quando submersos a pequena tiva em que o ponto de observação se situa
profundidade, a fim de permitir a observa- próximo ao solo.
ção do que está emerso. Consiste de um tubo
perspectiva cavaleira. Figuração do relevo
contendo um sistema de lentes e provido
obtida por uma projeção ortográfic~.
em cada extremidade -de superfícies refleto-
ras, .ou com espelhos ou com prismas, incli- perspectiva, centro · de. Ponto situado na
nàdos a 45° ao eixo do tubo, de modo que perpendicular que passa pelo centro da foto
o Óbsetvador, ~lhando por um espelho, ge- a uma distância igual ao comprimento focal
ralmente através de uma ocular, pode ver da lente da câmara que tirou a foto.
os objetos refletidos pelo outro espelho. perspectiva global. Perspectiva aérea de
perisc6pi~ solar. Tipo de câmara orientada uma grande parte da superfície da Terra ou
parà cima, montada no ·topo do avião, e ·de de outro corpo celeste, obtida de uma distân·
cujas fotografias se determina a orientação cia tal que a curvatura do horizonte é apa-
relativa da imagem. rente.
penneável. Diz-se da rocha e do terreno perspectiva militar. Representação plana
que se deixa atravessar, facilmente, pela água construída em perspectiva paralela oblíqua
dé infiltração. em que as distâncias perpendiculares ao pla-
Pennanent Commission on Geographical Na- no de perspectiva aparecem em verdadeira
mes. órgão britânico que se ocupa da nor- grandeza.
malização e padronização de nomes geográ- Perthes, Justus. Nome de famoso instituto
ficos. Ver ]unta de Nomes Geográficos. geográfico, de Gotha, Alemanha, fundado em
penni~no. Período geológico posterior ao 1788, responsável, dentre outros, pelas edi-
carbonífero e anterior ao cretáceo. ções do Atlas de Stieler.
pennocarbonífero. Reunião dos períodos perspect6grafo. Instrumento usado para au-
geológicos carbonífero e penniano. xiliar o desenho em perspectiva, pennitindo

801
fixar as posições de alguns pontos ou esboços petipé. Escala ou régua oom .divisões, usa-
dos objetos a serem representados. da por arquitetos; escala de reduções em
perturbação eletromagnética. Perturbação mapas.
menor devida ao movimento de um satélite petrografia. Parte da geologia que estuda ·
eletricamente carregado, pela isonosfera, atra- a origem e as transformaçõeS das diversas
vés do campo magnético da Terra. rochas.
perturbação gravitacional. Em relação ao petróleo. Combustível líquido natural, com-
campo de gravidadé normal, é a perturbação posto quase exclusivamente de hidrocarbo-
produzida pelos excessos ou defeitos de massa netos, e que se encontra preenchendo os po-
da Terra. ros das rochas sedimentares.
perturbação lunissolar. Perturbação da ór- Petrus Peregrinus (in Proceedings of the
bita de um satélite artificial devida às atra- British Academy). Autor: Silvanus P. Tho~p­
ções do Sol e da Lua. Os mais importantes son (1905-6).
efeitos são as variáveis seculares na anomalia
média, na ascensão reta do nodo ascendente Petrus Plancius. Autor: J. Keuning (1946).
e no argumento do perigeu. Peutinger, Konrad (1465-1547~. Antiquário
perturbação orbital. Perturbação da órbita alemão, f>9Ssuidor de um célebre mapa dos
de Ulll satélite teoricamente deduzida com estados do Império Romano, conhecido pelo ·
base na consideração do problema dos dois nome de Tábula Peutingeriana.
corpos, por se cumprirem os seus postulados. Peurbach und Regiomontan. Autor: Gotthilf
perturbação secular. As perturbações na ór- H. von Schubert ( Erlangen, 1828).
bita de um satélite que continuam atuando Phaedo (de Platão). Traduzido para o in·
no mesmo sentido através do tempo, em con- glês por H. N. Fowler 1914.
traposição às perturbações periódicas que mu-
dam de sentido em forma regular. Pharos, antike, Islam und Occident. Autor:
Hermann Thiersch (Berlim, 1909).
Peschel, Oskar (1826-1875). Ge6grafo, his-
toriador, etnólogo e cartólogo alemão. Philip Apian's Bayerisch Landtafeln and Pe-
peso das observações. Grau de credibilida- ter Weiner's Chorographia Bavariae. Autor:
de expresso por um número que se atribui a O. Hupp ( 1910).
uma observação, em relação a uma obser- Philosophy of map-making and the evolution
vação denominada unidade de peso. of a great German atlas, The. (in the Scot-
peso (do papel). Ver gramagem. tisch Geographical Magazine). Autor: John
peso médio. Valor obtido pela multiplica- G. Bartholomew {1902).
ção de cada série de valores pelo seu peso Phoenicia. Obra da autoria de John Kenrick;
determinado, e dividida a soma dos produ- Londres, 1895.
tos pela soma dos pesos. Photo-lnterpretometer. Marca comercial de
pestana. Pequena acumulação do material um estereômetro,
aluvial que aparece ao longo de rios cujo
Photonymograph. Aparelho para fotocom-
declive é muito fraco. O mesmo que dique
posição, fabricado por "Barr & Stroud Ltd"
marginal.
firma inglesa.
Peter und Philipp Apian, zwei deutsche ma-
thematiker u. kartographen. Autor: Sieg- Physique du globe - sur la construction de
mund Günther (1882). nouvelles cartes magnétiques du globe. Au-
Petermann, August Heinrich (1822-1878). tor: Octave M.G.J. de Bemardieres {1895).
Geógrafo alemão. Pi (..-). Valor igual a 3,14159.

302
Picard,_ Charles Émi:le (1856- ), Mate- França". No ano seguinte, subiu em compa-
mático francês. nhia de Max Cosyns, em Zurique, e atingiu
17.500 metros. Em 1935 os americanos
Picard, Padre Jean (1620-1682). Astrônomo
Albert Stevens e Orvil Anderson subiram .
francês, pioneiro da geodésia, usou o telescó-
25.000 metros, e, em 1957, outro americano,
pio em 1668, mediu o comprhriento do arco
o Capitão Joe W. Kittinger ascendeu a
de meridiano de Paris a Amiens, e estabele-
33.000 metros. Ver batiscafo.
ceu o processo de determinação da longitude.
Piccard, Jean Felix ( 1884-1963), Químico ·
americano e engenheiro aeronáutico.
Pickering, William Henry (1858-1938). As-
trônomo americano.
pico. Ponto culminante de uma montanha
ou de uma serra, e que, geralmente, apre-
senta a forma pontiaguda.
pictograma. Representação por figuras shn-
bólicas. Ver símbolo figurativo.
pictolinha. Processo fotográfico de reprodu-
ção de uma imagem em meio-tom, uma foto-
-·r- .... J .. ,_• . 1
grafia aérea, suprindo o emprego de uma re-
tícula que esquematiza os contornos carac-
terísticos de detalhes sob a forma de linhas
de ruptura de densidade.
~··
pictomapa. Representação cartográfica obti-
da por um processo fotográfico de reprodu-
ção de uma imagem em meios-tons, em geral
a fotografia aérea, evitando-se o emprego de
uma retícula que provoca a decomposição
direta da hnagem em pontos muito finos se-
gundo uma estrutura irregular. Pictomapa é
uma abreviatura de Photographic Image
Doú instrumentos concebidos por Jean Picard: aci- Conversion by Tonal Masking Procedures.
ma um quadrante com luneta, (ao invés da alidade
de pínula) e, abaixq, o setor zenital para a mediçllo piemonte. Acumulação de material muito
de vequenos dngulos. heterogêneo, constituído de blocos, seixos,
areias, argilas, limo, que litificado, constitui
um fanglomerado.
Piccard, Auguste (1884). Físico suíço. Cele-
brizou-se por suas experiências em balões es- pier. Cais.
tratosféricos e nos mergulhos às profundida- Pierrc Anroine Tardieu, graveur de cartes
des ·oceânicas, com a cooperação do seu filho (in BuUetin de la Soe. de Geo.) Autor: Ca-
Jacques Piccard. A prhneira ascensão de simir Delamarre ( 1871).
Piccard, que tentava descobrir mais acerca
dos raios cósmicos, se efetuou em Augsberg Pierre Desceliers, pere de l'hydrographie et
(Alemanha), a 27-5~1931, atingindo 1.700 m- de la cartographie françaises. Autor: Albert
Anthiaume ( 1926).
tros de altura, avistando, em suas próprias
palavras, . "640. 000 quilômetros quadrados Pieter van den Keere (in The Library, series
do planeta mais do -que .a área de toda a V, vol. V) . Autor: R. A. Skelton (1950).

303
Pieter van den Keere, 1571-1946 (in lmago Pinzón, Martín Alonso (1440-1493). Nave-
Mundi XV). Autor: J. Keuning (1960). gador espanhol com Colombo no comando da
pigmento. Substância química em cores, fa- Pinta.
bricada com material orgânico ou inorgânico, Pinzón, Vicente Yánez (1460-1493). Nave-
para, em combinação com um veículo, pro- gador espanhol com Colombo no comando da
duzir tintas de impressão. Nina. Chegou até a foz do Amazonas.
pilar. Construção sólida com uma inscrição pipa. Medida de capacidade equivalente a ·
que identifica, no terreno, a existência de 479,16 I (Brasil) e 435,3 1 (Portugal).
um ponto geodésico. Ver marco.
pirâmide. Sólido limitado lateralmente por
pilar de azimute. Ver marco de azimute. triângulos, que tem um vértice comum, e in-
pilcote (peelcoat). Técnica que consiste na feriormente, por um polígono.
remoção da camada opaca da base transpa-
rente. A remoção da camada entre imagens
esboçadas por processo fotoquímico produz
um negativo, assim como a remoção fora des-
sas imagens produz um positivo. l1: usado nor-
malmente para grandes áreas que serão re-
presentadas pela vegetação e extensões de
água.
piloto. Agrimensor (Rio Grande do Sul). A Grande Pir8mlde, construtda há mais de 4 000
piloto aut'()mático. Dispositivo que é adap- anoa, orientada astronomicamente.
tado aos controles da aeronave, a fim de man-
ter a linha reta a urna altitude constante,
com correção automática para pitch e roll. pirâmide de idade. Representação gráfica
cartesiana da distribuição de uma população
pinças. Dispositivos que mantêm pela mar- por idade e sexo, que consta de dois histo-
gem a folha de impressão contra o cilindro, gramas, um para cada sexo, sendo que as
sobre o qual é adaptada a base impressora. densidades de freqüência para o sexo femi-
pincho. Pequeno pé-de-cabra (instrumento). nino são geralmente referidas a um semi-eixo
horizontal, e marcadas da esquerda para a
Pinto, Alfredo Moreira. Ver Moreira Pinto,
direita; as do sexo masculino, a um semi-
Alfredo.
eixo em prolongamento do primeiro, .a partir
pínula. Pequena lâmina de cobre, elevada da mesmà origem, e marcadas da direità
perpendicularmente sobre cada extremo de para a esquerda; as classes de idade são re-
unia alidade, e que tem uma fenda, por onde feridas a um semi-eixo perpendicular àque-
passam os raios visuais. las, e da mesma origem, sendo comum aos
dois histogramas.
Pires, André ( séc. XVI). Autor do Liwo
de Marinharla, de 1550.
Piri Re's (séc. XVI). Almirante e cartógrafo
turco, autor de um mapa-mundi de 1513, em
que, na representação do litoral brasileiro, há
anotações como esta: "Este país contém ani-
Dois tlpoa de alldade : 1 - de luneta : 2 - de mais ferozes de pelo branco, tendo a forma
ptnula. Ver Plcard, Padre Jean (a /Iaura superior). de bois de seis chifres... Em outra de suas

304
anotações, declarou que para a compilação do de rumos do MediterrAneo e do Mar Negro,
mapa, baseou-se em 20 cartas, inclusive .uma por volta de 1280. O seu original foi copiado
de quatro portugueses e em uma de Colombo. e recopiado inúmeras vezes com alguns aper-
feiçoamentos, até cerca de 1620. ~ uma obra
tão extraordinária que foi utilizada em nave-
gação durante três séculos.
Píteas de Massilia ( séc. IV a. C. ) . Navega-
dor e astrônomo grego que determinou a la-
titude de Marselha, sua terra natal; explorou
os mares do norte, e deixou uma Descrição
do Oceano. Em 330 ou 325 a . C. passou
pelas Coluna de Hércules, costeou a Espanha
e a ~retanha, tendo chegado ( provavel-
mente j à Islândia.
Pitman, Isaac (1813-1897). Inventor inglês
Trh diferentes pirdmides de idade: . União Soviética, da fonografia.
] a pão e Brasil. A mais irregular 6 a sot>iética, com
uma faixa maior de jovens de 10 a 15 anos, C1 Pizarro, Francisco ( 1475-1541 ). Aventureiro
uma reduzida de vessoas de 25 a 30 anos, devida espanhol, conquistador do Peru.
ao .veríodo de guerra entre 1940-45. A pirdmide
do Javãc mostra uma diminuiçao da. natalidade Place-table in the síxteenth century, The.
entre 1944 e 1954. Finalmente, a virdmide .bra- (in Scottish Geographical Magazine). Autor:
!ilelra indica que a maioria da população 4 dé Eva G. R. Taylor ( 1929).
jovens: 25% com menos de 10 anos e 50% com
menos de 20 anos. plágio. Reprodução total ou parcial de uma
obra em infração aos direitos autorais.
Pisana, Carta. Carta-portulano de 1300. Foi Plan of a map of the world (in National
provavelmente obra do Almirantado GenovBs Geographic Magazine). Autor: Albrecht
~ baseda em um levantamento sistemático Penck ( 1891 ).

A famosa carto-portulano de 1300.

305
planalto. Extensão de terrenos sedimenta- numa extensão entre 360 e 480 milhões de
res mais ou menos planos, situados em alti- km, com translação ao redor do Sol de 2 a 13
tudes variáveis. anos, e rotação desconhecida. Também cha-
mados planetas telesc6picos e aster6ides.
planície. Extensão de terreno mais ou me-
nos plana onde os processos de gradação
superam os de degradação.
Planicomp C 100. Estéreo-restituidor analí-
tico, controlado por computador, da Zeiss.
planiglobo. Planisfério.
planilha. Folha impressa, padronizada, em
cujas colunas se registram os cálculos de le-
Bloco-diag>"ama mostrando várias fol'ffUU de relevo, vantamentos topográficos.
incluindo o planalto.
planimetria. 1. Processo de medição de
superfícies planas; medição horizontal. 2.
Planck, Max (1858). Físico alemão, autor
Tudo o que é normalmente representado nu-
da teoria dos quanta. ma carta em escala topográfica, exceto o
plancto. Organismos marinhos, animais e relevo.
vegetais, que flutuam passivamente, sendo planímetro. Instrumento destinado a medir
arrastados pelos movimentos das águas. áreas planas acompanhando diretamente no
planejamento cartográfico. Determinação da mapa os contornos destas áreas.
precisao ·dos · aspectos técnicos, administrati- planisfério. Carta plana de todo o globo
vos e financeiros da elaboração de uma carta sem separação em hemisférios; representação
ou de um mapa. de uma esfera ou globo num plano; o mesmo
planejamento {otogramétrico. Determinação que planiglobo.
da precisão dos aspectos técnicos, administra- planisfério celeste. Representação plana de
tivos e financeiros da elaboração da cober- uma parte da esfera celeste onde se indi-
tura, controle terrestre, reambulação e da res- cam: a posição das estrelas mediante a sua
tituição de determinado projeto. ascensão reta e declinação e a sua magnitude
planeta. Astro sem luz nem calor próprios, representada por uma simbologia adequada.
girando em torno de uma estrela que o ilu- Traçam-se ainda linhas auxiliares, como a
mina e aquece. eclíptica, linhas de vinculação entre estrelas
de uma mesma constelação etc. O mesmo
planem exterior. Aquele cuja órbita se en-
que carta celeste.
contra no exterior da órbita da Terra.
plano. .... A superfície sobre a qual uma reta
planeta exterior. Aquele cuja órbita se en-
pode assentar completamente em todas as
contra no interior da órbita da Terra.
direções.
planeta telesc6pioo. Asteróide ou plane- plano (cartográfico). Diz-se do plano hori-
tóide. zontal que serve de referência aos detalhes
planetário. Aparelho que projeta sobre uma planimétricos e altimétricos de uma área.
tela (parte interna de uma semi-esfera oca) Plano Cartográfico Nacional. Plano previsto
os astros e seu movimento. pelo Decreto-lei n.0 243, para a execução da
planetóides. Astros ·que giram entre Júpiter Cartografia sistemática no âmbito nacional,
e Saturno, com diâmetros equatoriais que va- e constituído pelo conjunto dos Planos Car-
riam entre 32 e 480 km, distando do Sol tográficos Te"estre, Básico, Marítimo e Ae-

306
Sistema estereo-restituidcw analítico Planicomp C 100, da Zeiss com a mesa de desenho DZ 6. As relações
perspectivas fundamentais entre a fotografia aérea e o modelo estereoscópico são estabelecidas sob forma
puramente numéric~ por computação eletrllnica.

ronáutico, destinados a orientar a execução plano direto de tiro. Plano eqüiângulo tra-
das atividades cartográficas em seus respec- çado em escalas iguais ou superiores a
.tivos campos. 1:20.000, equipado de uma rede quadricu-
Plano Cartográfico Terrestre Básico. Plano lada ( Lambert), e contendo a posição dos
pontos de triangulação geodésica ou topo-
previsto pelo Decreto-lei n.0 243, integrado
gráfica.
pelos Planos Geodésico Fundamental, Carto-
gráfico Básico do Exército e Cartográfico Bá- plano do equador. Ver equador celeste.
sico do Instituto Brasileiro de Geografia e plano do meridiano astronômico. Plano que
Estatística. contém a vertical do observador, e é paralelo
plano de altura igual. Ver almicantarado. ao eixo instantâneo de rotação da Terra.
plano do meridiano geodésico. Plano que
plano de projeção. Plano em .que estão re-
contém o eixo de rotação do elipsóide de re-
presentadas as cordenadas definidas na es-
ferência e a normal do mesmo em um ponto
fera ou elipsóide.
consid~rado.
plano de referência. O mesmo que nível de
plano do meridiano médio astronômico. Plano
refer~ncia.
que contém a tangente da linha de prumo do
plano de vôo. Determinação da previsão lugar de observação em sua intersecção com
para a cobertura fotogramétrica de determi- o geóide, e é paralelo ao eixo de rotação mé-
nada área de terreno. dio da Terra.

307
plano focal. O lado do filme fotográfiCo oblíqüa. . No caso de itnia fotografia ver-
em que está a emulsão durante a exposição, dadeira~ente vertical, o plano principal não
e cuja superfície deve estar perfeitament~ tem sentido.
plana e uniforme. · plano tangente. Plano que toca uma super-
plano fotográfico. Plano em que procura fície curva, num único ponto.
voar uma aeronave, a fim de fotografar a plano terrestre. Plano horizontal que passa
crosta terrestre. Ver também nível de refe- através do nadir terrestre de uma estação.
r~ncia.
plano vertical. Plano que contém a vertical
plano horário. Plano que contém o eixo do do lugar. O mesmo que círculo vertical.
mundo. O mesmo que círculo horário ou cír-
culo de declinação. plano vertical principal. Plano que passa
pelo eixo ótico.
plano horizontal. Plano perpendicular à di-
reção da gravidade. planta. Carta que representa uma área de .
extensão suficientemente restrita para que a
plano inserido. Ver encarte.
sua curvatura não precise ser levada em con- ·
plano meridiano. O que passa pelo eixo de sideração, que, em conseqüência, a escala
uma superfície de revolução. possa ser considerada constante.
Plano Nacional de Dinamização Cartográfica.
Plano instituído pelo Governo destinado a
realizar o mapeamento topográfico em esca-
las 1:50.000, 1:100.000 e 1:250.000, com
o objetivo de preencher as áreas ainda sem
cobertura topográfica. Os órgãos que com-
põem o pla:no são o IBGE, a Diretoria do
Serviço Geográfico (do Ministério do Exér-
cito), a Diretoria de Hidrografia e Navega-
ção ( do Ministério da Marinha) e a Diretoria
de Eletrônica e Proteção ao Vôo (Ministério
da Aeronáutica). Segundo o mesmo plano,
até 1985 todo Pais deverá estar topografica~
mente mapeado. Planta de uma fortaleza militar de um porto ( Uti-
ca), construlda : 1 000 anos antes da era Cristã.
plano orbital. Plano em que está contida
a órbita de um corpo celeste natural ou
artificial. planta. 1. (bof.) Denominação genérica de
plano C)sculador. O determinado por três qualquer vegetal; vegetal que não fornece
pontos consecutivos da linha, infinitamente madeira; plantio, plantação (NE do Brasil);
próximos. primeiro corte do canavial ( N do Brasil) .
2. ( cart.) O mesmÕ que plano; carta.
plano ót>imo de projeção. Qualidade de um
aparelho restituidor, onde a imagem é for- planm c·àdastral rural. Representação plani-
mada com nitidez. métrica com a representação das parcelas e
plano paralelo. Plano paralelo ao plano do a indicação da utilização agrícola de cada
equador. O mesmo que círculo de igual de- parcela.
clinação ou círculo paralelo. planta cadastral urbana. Representação pla-
plano principal. Plano vertical através do nimétrica geral com a delimitação das pro-
centro interno da perspectiva, contendo a priedades. Em escala gerálmente maior do
perpendicular fotográfica de uma fotografia que a da planta cadastral rural.

308
planta (de arquitetura). Projeção ortográfica dustriais (têxteis, oleaginosas, madeiras, fu.
de qualquer objeto 'sobre um plano hari" mos, etc.).
zontal. ' plantas medicinais. As que fornecem subs-
planta de projeto de engenharia. · carta que tâncias utilizadas no prepáro . de medi·
representa informàções esseJ?ciais pará um camentos.
projeto de engenharia, além~da estimativa de plantas tintoriais. Aquelas que fornecem
custos. ·
substânCias · corantes empregadas · na tintura~
planta urbana. Carta em escàla grande de ria (índigo, pau-brasil, sândalo, amaranto
localidades populosas e seus· · anedores, · com etc.).
a representaçã9 detalhada, em geral, ,de raa~
plantation. Tipo de organização industrial
e avenidas, e edifícios importantes, além dEl
qtie ocorre geralmente nas regiões tropicai$
outras características urbanas compaVveis
com a escála da planta. o rélévo s6 're~ e e subtropicais.
r ,Plantin, Christophe (1520-1589). Impressor
presentado quando . é_ o mesmó importante.
e encadernador francês estabelecido em An-
tuérpia.
plástico. Material usado modemamente no
preparo de originais cártográficos, desde os
vários estágios do desenho aos da reprodução,
exdusíve.
plástico para relevo. 'Folhas de acetato de
celulose, cada uma da mesma espessura, e
CÍestínadas à construção ·de originais em re-
l~vo, isto é, em terceira dimensão.
plastificação. 1. O processo de conserva-
ção de um mapa pela colagem por pressão
a quente ( sém adesivo) de duas folhas trans-
parentes de material sintético (plástico poli-
tiléno-poliéster)'. 2. (molde em relevo). O
blocq de folhas de acetato de celulose, sendo
que cada folha é igual em espessura ao
intervalo das curvas na escala do molde, de
o~de a base do terreno é cortada.

Uma planta. urb~pa de . uma cidg._de inglesa.

plàntas · alimentícias. , Aquelas· que fornecem


alimento (cereais, leguminosas,. saeariferas, Um' ,;.apii ,z,;stiflcado ttldimensÍorialmente.
Jwrtaliç!ls, f.ru~as.; -etc}-, ·.: ; .... ,_ _
plantas JJ:Idusttiais, : _Aqú'e~S; •1J!le-' ;SãO apro- plastificação a quente. Plastificação em que
veitadas para a fabricação :de -prodl.ltoS in• a folha de plástico col~ ao original, mediante

309
pressão e calor, resultando em uma peça Plutão. O planeta afastado do Sol com diâ-
mais resistente. metro equatorial aproximadamente de 5. 000
plastificação tridimensional. Processo que km, à distância de 5. 904. 000 km do Sol,
resulta na produção de mapa plastificado em com translação ao seu redor de 2471/2 anos,
relevo. à velocidade 4,7 km por segundo, com rota-
ção desconhecida.
pluviômetro. Instrumento que registra a
quantidade de chuva calda em determinado
lugar e em determinado tempo. ·
P.M. Post meridiano, isto é, depois do meio-
dia.
poço. Toda perfuração feita no sentido ver-
tical, com diâmetro, forma e profundidade
variáveis, que conduz a água dos interstícios
da rocha ou solo no qual p:metrou.
poço aberto. Aquele cujo diâmetro é sufi-
cientemente grande para permitir o acesso
de uma pessoa até o nível da água.
Equipamento para a plMti/icaçllo cartoer4/ica em poço artesiano. Poço cuja água flui espon- I
J
relevo.
taneamento devido à pressão.

plastotipia. Arte de moldar clichês de bor- poder resolutivo. Capacidade que tem uma
racha, por processos semelhantes ao da este- lente de separar, dentro de um quadrado de
reotipia. 1 mm de lado, o maior número possível de
linhas; o mesmo que poder de resolução. As
plataforma continental. Faixa submarina ime-
lentes têm maior poder resolutivo para linhas
diatamente ligada ao continente até uma pro-
radiais de que para linhas tangenciais. Quan-
fundidade de cerca de 200 metros; planalto
to maior o poder resolutivo de uma lente,
de grande ou pequena largura que orla todos
maior a nitidez da imagem.
os continentes.
plataforma servo-estabilizada. Plataforma podzol. Grupo zonal de solos de doloração
instalada em veículos que, por meio de servo cinza, de aspecto farinhoso que possui ·uma
- mecanismos adequados, permite manter camada orgânica de um mineral lixiviado e
verticalizados os instrumentos apoiados nela, descorado, assentando sobre um horizonte
dentro de certos limites, independentemente iluvial castanho.
de oscilações causadas pela marcha. Poincaré, Jules Henri (1854-1912). Mate-
platicúrtica. Diz-se da curva de freqüência, mático e físico francês.
mais· achatada que a curva de Gauss. Poitevin, Louis Adolph (1819-1882). Quími-
platô. Planalto. co francês, inventor da fototipia e da foto-
pleistoceno. ll:poca geológica do período litografia.
quaternário, também chamada glacial, carac- Poivilliers. Engenheiro francês; construiu
terizada pelo aparecimento do homem e pe- em 1925, o estereotopógrafo, restituidor fo-
las grandes glaciações no hemisfério norte. togramétrico.
plioceno. ~poca geológica do período ter- polarização. Diminuição de intensidade da
ciário. corrente de uma pilha em seguida a reações
Plotter. Ver Reading. químicas interiores.

310
polarização da luz. Qualquer fenômeno que contínuas, a fim de determinar os pontos
transforma um feixe de luz natural em luz de controle horizontal.
polarizada. poligonal. Seqüência de comprimentos e
polaróide. Material polarizador da luz, usa- direções de linhas entre pontos na superfície
do especialmente em lentes e lâmpadas, para terrestre, obtidos por medições de campo,
evitar deslumbramento, e em diversos dis- e usados para a determinação de posiçõe_s
positivos óticos. dos pontos.
Polastrodial. Aparelho que serve para a de- poligonal astronômica. Poligonal em que a
terminação do azimute da Estrela Polar. posição dos vértices é determinada astronoc
polder. Solo lamacento da costa baixa da micamente.
Holanda, que foi conquistado ao mar. poligonal de trânsito. Poligonal terrestre
polegada. Medida de comprimento, equiva- onde os ângulos são medidos com um trân-
lente a 0,0254 m (Brasil) e 0,0275 m (Por- sito de engenheiro ou teodolito, e as distâncias
tugal). com uma fita de metal.
polegada quadrada. Valor igual a 6,4516 poligonal terrestre. Poligonal.
cm2. polígono. Figura limitada por segmentos de
policromia. Processo de reprodução em vá- reta, que tem, dois a dois, extremidades
rias cores. comuns, formando um contorno fechado.
poliedro. Sólido limitado por superfícies polígono de freqüência. Linha poligonal fe-
planas. chada que une ordenadas traçadas dos pon-
poliéster. Base de estabilidade dimensional tos médios das classes.
de filmes para cartografia e fotogrametria. polígono integral. Ver Galton, ogiva de.
poligonação. Determinação da posição e al- poligrafia. Arte ou método de fazer cópias
tura dos pontos de controle, num levanta- poli gráficas.
mento. polígrafo. Instrumento para multiplicar có-
poligonação aérea. Determinação planimé- pias.
trica de um ponto para aerotriangulação. polinômio. Expressão algébrica, composta de
poligonação de primeira ordem. Levanta- mais de dois termos separados pelos sinais.
mento realizado, através de poligonais que +ou-.
se estendem entre posições compensadas de politileno. Plástico extremamente durável e
outros levantamentos de 1.a ordem; com os de .ln"ande estabilidade dimensional, usado
atuais instrumentos eletrônicos de medição para edição cartográfica.
de distância este tipo de levantamento de poliviru1ico, processo de álcool. Processo em
controle horizontal preenche perfeitamente que uma resina sintética solúvel a água, quan-
os métodos de triangulação clássica. do sensibilizada, forma a base para cópias
poligonação de segunda ordem. Levanta- fotomecânicas em vidro, plástico ou similar.
mento realizado através de poligonais que polo. Extremidade do eixo racional da Ter-
se estendem entre posições compensadas de ra ou do mundo; nome dado às regiões vizi-
poligonações de primeira ordem. nhas ·dessas extremidades.
poligonação por caminhamento. Aquele que polo celeste. Cada um dos pontos de intêr-
é realizado por estações alternadas, a fim secção com a esfera celeste, do prolonga-
de determinar os pontos de controle vertical. mento do eixo de rotação terrestre . .
poligonação taqueométrica. Aquela que é polo abaixado. Polo que fica abaixo do ho-
realizada mediante a ocupação de estações rizonte oposto.

311
polo elevado. Polo que fica acima do ho· ponta. Extremidade saliente da costa, de
rizonte oposto. fraca elevação, que avança de forma aguça-
polo depresso. O polo celeste que se acha da em direção ao oceano.
sob o horizonte do lugar. ponta séca. Ver graoora a ponta seca.
polo (duma projeção). Ver ponto central. pontal. Ponta de terra ou penedia que en-
polo eclíptico. Cada um dos pontos de in· tra um pouco no mar ou no rio.
tersecção do eixo da eclíptica com a esfera pontão. Língua de mato que se adianta
celeste. em meio do campo.
polo elevado. Polo celeste que se acha em ponte. Em aerotriangulação, a extensão e
cima do horizonte do lugar. O mesmo que ajustamento de levantamentos fotogramétri-
polo tlisível. cos entre faixas, e cujas extremidades ( su-
polo instantâneo. Ponto de intersecção com portes) ~iio os pontos de controle terrestre.
a esfera celeste do eixo médio de rotação ponte máxima. A maior distância que pode
da Terra. ser trabalhada sem apoio terrestre.
polo médio. Ponto de intersecção com a pontilhados para colagem (para montagem).
esfera celeste do eixo médio de rotação da Tipos de símbolos padronizados para a re-
Terra numa época dada. presentaç~C? de detalhes topográficos como
polo norte magnético. O polo magnético no areia, por exemplo.
hemisfério norte.
polo verdadeiro. Posição verdadeira do polo
celeste, que se acha afetada pelos movimen-
tos de precessão e nutação.
Polo, Man:o (1254·1323). Viajante vene·

~
ziano. Saiu de Veneza pelo Medite~râneo até
o Oriente Médio, prosseguindo pelo golfo
Pérsico até Ormuz; no Irã. Daí até o Pamir,
entrando pela China, cruzando-a em toda a ~
extensão oeste-este, até chegar a Pequim.

arro
Voltou via Changai até Zaiton. Daí viajou
por mar, pelo estreito de Málaca, costeou
a lndia e o Paquistão até chegar outra vez
a Ormuz, que, daí, entrou pelo Irã até Ta-
briz, de onde seguiu de este p:1ra oeste, cru-
zando a Turquia até Constm,tinopla, de onde
retomou, por mar, até Veneza.
polodia. Lugar geométrico definido pelas
sucessivas posições do polo terrestre instan-
tâneo com relação a um po}o médio esco-
lhido arbitrariamente.
Polygraphice; or, the arts of drawing, en-
graving. Autor William . Salmon ·(1675).
uau.to·
~noo tíuro ocllycollto \1CIIfto•
.-~rr~llaoooae~trtaocbuiilfCIIOII(SNSOitasrmu.-

4i t:õ p:iuílq~io od ll\cr noiTo fcnbo1.q ncnbuúfllÇllll jmpx(


fJm ocn.: huro.nébo11fnll!l em rooollosfc'rcgnos-t 1cn00.
Pomponitis Meia. O mais antigo geógrafo r•os rem liçi:ç• oc Galcnnm fernlioc~fopcnll córcuN na car
romano. r:~ oofcup:wiiC!iiO· IL9o1ileço!lctK. t:altO-t'OC5rCite~J.

Pons, Jean Louis (1761-1831). Astrônomo Fac-~mile do ftontisp{clo do Livro de Marco Polo,
francês. traduçtlo portuguera de Valentim Femande1.

312
ponto. 1. Elemento gráfico mínimo que ponto de distância. Ponto. que é a projeção
corresponde praticamente, em cartografia, a do olho do observador. sobre o quadro .(pers-
um círculo de dimensão diminuta. 2. Posi- pectiva}. O mesmo que ponto de distdncia
ção em um sistema de referência estabelecida principal.
por levantamento. ponto de 'distância príncipal. Ponto de dis-
ponto astronômico. O que tem determiJia- tância.
dos. as latitudes, longitudes e o azimute de
ponto de fuga. Perspectiva do ponto do in-
uma direção, e que poderá ser de la, 2.a ou
3.a ordem. .. finito da reta, e que. é o traço no quadro
de raiz visual paralelo a uma reta.
ponto central. 1. (fotogrametria) O ponto
principal. 2. (cartografia) O ponto em uma ponto de ínflexão. Ponto onde · uma curva
projeÇão, no qual a variaçao da escala é atravessa a sua tangente, mudando 9 sentido
nula em todas as direções. O mesmo que de sua concavidade. ·
polo (de uma projeção). ponto de intersecção. Lugar em que duas
ponto correspondente. Um dos pontos-ima- linhas se cortam.
gens de duas fotografias de um par estereos- ponto de Laplace. Ver estação de Laplace.
cópico, e que representam o mesmo ponto-
objeto do terreno fotografado. ponto de Laplace secundário. Denominação
que se costuma dar a um vértice de uma
ponto cotado. Ponto representado em uma ·
cadeia de triangulação situádo aproximada-
carta ao qual é atribuída uma cota.
mente em forma eqüidistante a o~tros d~Ís
ponto datum. Ver datum e datum geodé-
pontos de Laplace, .no qual se efetuam de~
sico.
terminações astronômicas fundamentais com
ponto de altitude. Ponto em um mapa, cuja
a finalidade principal de controlar a orien-
altitude acima de especificada superfície de tação da rede.
referência, em geral sob a forma de um
ponto e o valor correspondente. Altitudes são ponto de Libra. Ver equin6cio.
indicadas, sempre que possível, nos cruza- ponto de localização. Ponto interior ou li-
mentos rodoviários, ladeiras, picos de m,9rros, gado a um símbolo · definindo a posição do
montanhas e passos, superfícil;ls de lagos e detalhe ou objeto a ser representado.
lagoas, confluências, depressão e planícies. ponro de pass.agem. Qualquer ponto de po-
O mesmo que cota. sição horizontal ou vertical, detérminado nu·
ponto de altitude comprovada. Elevação rna fotografia por métodos !otogramétricos, e
deterniinada no campo por: nível de bolha, que serve para uso de um ponto de controle
nivelamento trigonométrico por meio de um terrestre na orientação de fotografias adja-
circuito fechado de nivelamento barométrico centes.
ou qualquer outro método cuja prova de
ponto de posição. Ponto que indica a po~
exatidão é obtida.
sição de um fenômeno ou de um objeto.
ponto de amarração. Ponto de enlace.
ponto de Áries. Ver equin6cio e ponto ver- ponto de referênCia. Qualquer ponto que
nal, serve de referência ou base para medição
ponto de contacto. Ponto onde uma tan- . de outras unidades.
gente geométrica toca a curva (da qual é ponto de reflexão solar. Ponto numa foto~
tangente). grafia aérea que indica o reflexo do sol e
ponto de controle. Vértice de uma ·rede, do que pode ser determinadó de dois :modos.~
que se dispõe de um ou vários parâmetros a) por uma porção de água ou outra su-
fixos para limitar· a propagação de erros, perfície refletora,. b) por meio da sombr~
produto de. medições. de uma nuvem.

lll3
ponto de sombra. Ponto onde o desloca- ponto nodal. Ponto fixo para onde concor-
mento de detalhes do relevo coincide com rem mais de duas malhas ou linhas de nive-
as sombras resultando que as sombras ficam lamento ou poligonação.
invisíveis. ponto-objeto. Objeto situado no terreno fo-
ponto de sonda. Ponto representado em uma tografado, cuja imagem aparece em uma ou
carta ao qual é atribuída uma sonda. mais fotografias de uma faixa de vôo ..
ponto de união de linhas de nivelamento. O ponto principal. A intersecção dos eixos
ponto comum a várias linhas de nivela- que unem as marcas de colimação. O mes-
mento. mo que ponto central.
ponto de vista. Centro da perspectiva. ponto principal conjugado. Ponto principal
ponto distante. O mais distante objeto da de uma fotografia, locado na fotografia sub-
câmara, o qual ainda tem bastante nitidez, seqüente.
quando a câmara é focada a uma distância ponto radial. Aquele cuja posição foi de-
dada. terminada por uma triangulação radial. O
ponto equinocial. Um dos dois pontos que mesmo que foto-estação.
marcam a intersecção do plano da eclíptica ponto solsticial. Um dos dois pontos da
com o plano do equador celeste. eclíptica que distam 23° 27' do equador ce-
ponto fixo. Ponto marcado no terreno, de- leste (um correspondente à constelação de
Câncer, o outro à constelação de Capricór-
terminado pelas suas coordenadas. Geral-
nio).
mente é conhecido por nomes diferentes,
conforme a sua finalidade: ponto trigonomé- ponto tipográfico. Unidade de medida de
trico, ponto astron6mico, nodal, pilar ou tipos, entre linhas etc., equivalente ao Sis-
tema Métrico Decimal, a 0,3759 mm.
marco de azimute, marco gravimétrico etc.
ponto trigonométrico. Vértice de figura cuja
ponto fixo de nivelamento. Ver marco de
posição é determinada com o levantamento
nivelamento.
geodésico.
ponto fotogramétrico. Aquele cuja posição
ponto vemal. Ver equinócio.
foi determinada por uma triangulação aérea;
o mesmo que estação. ponto vertical de altura. Aquele destinado
à orientação ao horizonte.
ponto fundamental. Ver datum geodésico.
pontos de amarração. Pontos de controle.
ponto geodésico. Ponto definido por suas
pontos de apoio. Ver pontos de controle.
coordenadas geodésicas (latitude e longitu-
de), referidas a um datum, e pela altitude pontos de controle. Osp ontos determinados
referida ao nível médio dos mares. no terreno, topograficamente, e destinados a
fornecer as necessárias informações para co-
ponto-imagem. Imagem numa fotografia, locar em escala o modelo ótico e nivelá-lo,
que corresponde a um objeto no terreno. isto é, dar-lhe a orientação absoluta. O mes-
ponto interpolado. Tipo de ponto entre cur- mo que pontos de apoio ou pontos de amar-
vas de nível, o qual deve estar dentro de ração horizontal de posição destinadas pre-
uma precisão igual a meia eqüidistância, e cipuamente à introdução da escala.
que em nenhuma hipótese pode apresentar pontos de enlace. Aqueles cujas coordena-
erro maior que a eqüidistância mínima. das são lidas e servem para a ligação trans-
ponto nadiral. Numa fotografia aérea é o versal, ou para melhor aderência entre as
que está no prolongamento da vertical que faixas.
passa pelo centro ótico da câmara fotográ- pontos de passo. Aqueles cujas coordenadas
fica. são lidas durante a aerotriangulação e se des~

314
tinam, principalmente, a proporcionar o ne- posição absoluta. Situação de um ponto poÍ
cessário controle. meio das suas coordenadas geodésicas num
pontos de referência. Aqueles necessários à elipsóide de referência, cujo centro coincide
restituição e transformação de um esterco- com o centro de gravidade da Terra, e cujo
grama, e cujas coordenadas são determinadas eixo menor coincide com o seu eixo de ro-
no terreno. tação médio.
pontos de transferência. Aqueles que ser- posição ajustada. Valor ajustado da posição
vem para a transferência de escala na cone- coordenada de um ponto na superfície da
xão dos modelos, e que permitem a com- Terra.
provação da orientação absoluta. posição aparente. Posição de um corpo ce-
pontos extremos (do Brasil). Os quatros pon- leste reduzida ao geo-centro. Difere da posi-
tos (N - S - E - O), que indicam os li- ção na qual o corpo é observado, pelos efeitos
mites máximos da área territorial continental; da refração, da aberração diurna e da para-
ao norte: serra do Caburaí (Maciço Guiana), laxe diurna.
sobre a linha divisória com a Guiana - lat. posição astronômica. Posição de um ponto
5° 16' 19,60" - long. 60° 12' 43,29" - · alt. na superfície terrestre definida pelas suas
1456 -m; ao sul: arroio Xuí, em sua inflexão coordenadas astronômicas.
sul, sobre a linha divisória com o Uruguai posição compensada. Posição de um ponto
- lat. 33° 45' 10" - long. 53° 23' 22"; a definida por coordenadas já corrigidas à base
leste: ponta do Seixas, no cabo Branco r de um critério de compensação.
7° 09' 14,8" - long. 34° 47' 41,4"; a oeste:
serra de Contamana, sobre a linha divisória posição geodésica. Posição de um ponto ex-
com o Peru - lat. 7° 33' 12,82" - long. pressa em função de suas coordenadas geo-
73° 59' 32,45". désicas.
pontos homólogos. Pontos comuns a duas posição geográfica. Posição de um ponto na
fotografias estereoscópicas sucessivas. superfície terrestre expressa em termos de
latitude e longitude, tanto geodésicas quanto
pororoca. Grande onda ruidosa, de alguns astronômicas.
metros de altura, que sobe o rio acima a
partir da foz durante a maré cheia. posição média. A posição de um astro re-
duzido ao· centro de massas do sistema solar
porto. Lugar de abrigo e ancoradouro de (praticamente o centro do Sol), num sistema
navios, na costa ou junto à foz de um rio; de coordenadas afetado unicamente pela pre-
lugar de embarque e desembarque. cessão. Difere da posição verdadeira ·pelos
Portolan chart of Angelino Dalorto, 1325. efeitos da nutação.
Arthur R. Hinks (Londres, 1929}. posição observada. Posição real de um cor-
Portolan charts, their origin and characte- po celeste tal como é obtida diretamente
ristics. Autor: Edward L. Stevenson (1927). por observações instrumentais.
Portugaliae Monumenta Cartographica. Au- posição relativa. 1. Posição de um ponto
tores: Armando Cortesão e A. Teixeira da definida pelas suas coordenadas geodésicas
Mota (1960-62) . referidas a um elipsóide de orientação arbi-
Portuguese policy and its infl~ence on 15th trária. 2. Situação de um ponto com rela-
century cartography (in Geographical Re- ção a outros pontos fixos ou móveis.
view, N. Y., 1933). Autor: George H. T. posição verdadeira. Posição de um astro re-
Kimble. duzida ao centro do Sol num sistema de co~
portulano, carta. A maior contribuição da ordenadas afetado por precessão e nutação.
Idade Média à cartografia. Ver Pisana, carta. A posição verdadeira difere da posição apa-

315
rente pelos efeitos da aberração anual e da
paralaxe anual.
positiva, imagem. Imagem cujo desenho é
formado de elementos opacos ou coloridos
de valores semel)mntes à do modelo.
positivo. 1. Imagem fotográfica em filme,
chapa ou papel que tem aproximadamente
p. mesmo rendimento de tons do assunto ori-
ginal, isto é, luz para luz e sombra para
sombra. 2. Em cartografia a folha dese-
nhada a tinta é essencialmente um positivo
produzido manualmente.
positivo original. Positivo obtido de um ne-
gativo original para a finalidade da confecção
de negátivos adicionais.
positivo para correções. Materiai transpa-
rente no qual correções finais são executadas.
O método permite a imediata localização de
detalhes a ser atualizados sem a necessidade
de fazer chamadas na prova.
Prancheta com b63•ola e alidade do ·Século XViii.
Possidônio ( 130 a.C. - 50). Filósofo e car-
tógrafo grego, desenvolveu as primeiras ten-
poucos meios para dominar a natureza; o
tativas de medição da superfície da Terra,
mesmo que povo primitivo.
ensaiadas por Dicarcos, de Messina.
potencial gravitacional. O potencial de ace- povoação. Lugar; povoado.
leração gravitacional da Terra. Se conside- povoado. Localidade que não tem ·a cate·
rarmos a Terra com massa M, a expressão é goria de circunscrição ádministrativa, .e onde
dm há aglomeração de. residências, com uma
V = GfM - - , em que G é a constante
s igreja ou capela, um mercado ou feira ou
gravitacional newtoniana e s é a distância p~quena organização comercial.
entre um elemento de massa atrativa dm e a povoamento. Aç~o . ou efeito de povoar uma
unidade de massa atraída. O símbolo M in- região, estado ou país. Os fatores que ori-
dica que a integração se estende por toda a ginam povoamentos são geográficos, étnicos,
massa M. A solução é pesquisada em um religiosos e sociais, econômicos, políticos e
sistema geocêntrico de coordenadas retangu- administrativos.
lares u, v, w, onde o eixo w coincide com
o eixo de rotação da Terra, positivo até o potencial anômalo. A diferença entre o po-
norte; o eixo u acha-se no plano equatorial tencial iravitacional da Terra real" e da Terra
orientado numa direção arbitrária e o eixo normal. O mesmo que patencial de . massa
v é perpendicular a u e a w. an6malo.
potencial normal da gravidade. Potencial de pradaria. Sucessão de campos cobertos de
gravidade originada por uma Terra· normal. plantas herbáceas em regiões subtropicais
povo. Conjunto de indivíduos ligados por com pluviosidade média de 50 a 75 em.
um passado ou uma cultura comuns. Practical military surveying and sketching,
povo natural. Povo ou sociedade que dis- with the use of the compass and sextant.
põe de pouco desenvolvimento técnico ou de Autor: Alfred W. Dray§on (-1869).

316
Practical navigation:· or, an introduction to lénta rotação da linha dos equinócios no
the whole · art. Autor: John Seller (1672). plano do equador, de cerca de 12"5 por
praia. · Orla de terra, geralmente coberta de século em sentido contrário !lO da precessão
areia confinando com o mar; litoraL lunissolar, e um decréscimo da obliqüidade
prau1e.. Grande grupo · de solos zonais de- da eclíptica de cerca de 47" por século.
senvolvidos em clima sub-úmido com chuvas precisão. Grau de conformidade com uma
bem dÍstÚbuídas, v~rão muito quente e in- norma, ou grau de perfeição conseguido nu-
verno . bem frio ( êonservação da matéria or- ma medição. A precisão relaciona-se com a
gâ~ica pqr meio ano ) . qualidade de um resultado, e é diferente de
prancha. Suporte estável para o desenho de exatidão, a qual diz respeito à qualidade da
um original; estampa impressa. operação pela qual o resultado é conseguido.
precisão da escala. Qualidade que implica
prancheta. Tábua ou mesa própria para de-
na ausência da alteração importante da es-
senhar; instrumento topográfico em forma
cala em todas as partes da carta.
de mesa montada ~obre um tripé, que pode
ser girada e nivelada, a qual é usada para precisão do desenho. Qualidade de um de-
~evantame.ntos de pequenas áreas pela visada senho cujo erro gráfico é reduzido.
d~ pontos. COI)J uma alidade. precisão horizontal. Para mapas publicados
pré-cambriana. Era geológica primitiva, an- em escalas superiores a 1 :20 000 não mais
terior à paleozóica. do que 10% dos pontos testados deverão con-
ter erro maior do que 1/30" medidos na es-
precessão dos equinócios.. Movimento retró-
gado dos eq.uinóc~o.s . de uns 50"3 por ano, cala de publicação. Para mapas publicados na
escala 1:20 000 e menores, essa tolerância é
que é produzido como resultado da ação do
fenômeno da precessão. Por causa deste mo- de 1/50".
vimento é produzida a diferença de duração precisão planimétrica. Qualidade de uma
eritre os anos sideral e trópico. carta isenta de erro planimétrico e de alte-
precessão geral. Termo que agrupa um con- ração semiográfica.
junto com a precessão lunissolar e com a precisão vertical. Aplica-se em cartas topo-
planetária. gráficas de todas as escalas, nas quais não
precessão lunissolar. Ação derivada da com- mais do que 10% das elevações testadas de-
binação do movimento rotacional · da Terra verão conter erro maior do que 1/4 de
e da força exercida pelo Sol e a Lua sobre o eqüidistância.
aumento equatorial terrestre, que se deriva precursori di Copernico, I. Autor: Fran-
de um movimento do polo celeste, em torno ciscus Ritter ( 1650 ) •
do polo da eclíptica num período de cer~a
preliminar. Diz-se da operação cartográfica
de 25800 anos, com uma amplitude igual à
ou geodésica sem a desejada exatidão e pre-
obliqüidade da eclíptica. Em conseqüência
cisão, e que tem um caráter provisório.
disso, os equinócios experimentam um deslo-
camimto no plano da eclíptica em sentido prelo de provas. Aparelho usado para a ti-
retrógrado, cujo valor anual, segundo New- ragem de provas tipográficas, e cujas partes
comb, é dado pela expressão p1 principais são o plano liso, ou mármore, on-
= 50"3708 + 0"0495 t, em que t se ex- de é colocada a composição, e o cilindro im-
prime em milhares de anos trópicos a partir pressor, movido a mão.
de 1900,0. prelo manual. Antiga prensa, onde a pres-
precessão planetária. Efeito provocado pela são exercida pela platina era dada por uma
~ção. planetária sobre a .posição do plano. barra ligada à árvore e puxada a força de
. ~édio orbital da .Terra, que consiste em uma braço.

~17
Premier atlas national de la France, 1589- Luiz Eug~io Peixoto de Freitas Abreu e o
1594, Le. (in Bulletin de geógraphie his- Eng.0 Prof. Allyrio Hugueney de Mattos; em
torique et descriptive). Autor: L. Drapeyron 1969: o Gen. Eng.0 Moysés Castello Branco
( 1890 ). Filho, o Almirante Alexandrino de Paula Frei-
premi:er méridien et la connaissance des tas Serpa e o Gen. Alfredo Vidal (homena-
temps, Le. (in Bulletin de la Soe. de Geog. ) . gem póstuma); em 1971: o Eng.• Gabriel
Autor: Adrien Germain ( 1875). Portella Fagundes, o Gen. EngG Carlos Braga
Chagas e o Cel. Eng.• Séroulo Lisboa Braga
premiere carre et les premieres instructions
(homenagem póstuma); o Eng.0 Vincenz
nautiques modernes de la côte de Flandre,
Poelsler, o Gen. Eng.° Carlos de Moraes e o
La. (in Bulletin de la Societé Royale Belge
Cel. Eng.0 João de Mello Moraes; em 1975: o
de géographie). Autoi:: D·. Gernez ( 1937).
Eng.• Camil Gemael; em 1977: o Gen. Eng.0
Prêmio Ricardo Franco. Prêmio que se des- Aureliano Luiz de Farias e o Eng.0 Genaro
tina a estimular e galardoar trabalhos técnicos Araú;o da Rocha, em 1979: o Gen. Eng.0
ou científicos, ou ainda contribuições extra- Antéinio da Silva Araújo e o Dr. Hélio ]un-
ordinárias ao desenvolvimento da cartografia, queira Meirelles.
·ou ao mapeamento nacional.
prensa a vácuo. Aparelho que permite· a re-
Como em 1963 não foram concedidos os prê- produção por contato direto e por pressão
mios em previsão, em 1965 foram premiados: sob vácuo, de uma chapa negativa ou posi-
o Gen. Eng.• Benjamim Arcoverde Caval- tiva numa superfície sensivel.
cante de Albuquerque, o Gen. Eng.0 H:m- prensa de contacto. Aparelho que mantém
rique Fernando Fritz, o Vice-Almirante Al- o negativo e o material sensivel em contato
berto dos Santos Franco e o Eng.0 Placidino
Machado Fagundes; em 1967: o Gen. Eng.0

Prensa Inglesa para proca tipográfica emtente no


Desenho de prensa de madeira antiga. Sert>iço Gráfico do IBGE, como rellqula.

318
durante a expos1çao. A iluminação pode ser urna por mar, outra por terra, à procura das
independente ou não da prensa, quando esta terras de Preste João. A primeira foi coman-
dispõe de urna bomba a vácuo para extrair dada por Bartolomeu Dias. A segundo por
todo o ar do interior da prensa, a fim de Pero da Covilhã e Afonso de Paiva.
assegurar um contato perfeito entre o nega-
tivo e o material sensível, é denominada pren-
sa de contato a vácuo.
prensa para prova. Prensa antiga para tirar
provas manuais. Também chamada prensa de
um tiro·.
. preparação cartográfica. Planejamento grá-
fico das diversas partes em que se divide
um original a ser editado, incluindo a parte
policrômica,. cuja primeira verificação será
feita na prova de negativos.
preparação de colorido. Desenhos relativos
à preparação das cores de um mapa proje-
tado corno o de drenagem, o de vegetação
etc. Há tantas folhas desenhadas quantas Cartucho indicando o mapa da região (Abissínia)
onde deveria estar o Preste João.
cores forem previstas na impressão.
presbiopia. Defeito da vista que causa di- preto-e-branco. Diz-se dos filmes de uma
minuição do poder da acomodação do cris- s6 cor, distinguindo-se dos filmes em cores;
talino. originais e reproduções rnonocrornos, distin-
pré-sinalização. Elemento usado corno alvo guindo-se dos policromos.
na identificação de um ponto de controle Pretorius, Andries ( 1799-1853), Chefe boer.
numa fotografia aérea a ser tirada. Esses al- Pret6ria, a capital da África do Sul, é deno-
vos são feitos de pano, plástico, etc. e colo- minação em sua honra.
cados no ponto pré-escolhido. primária. Ver paleoz6ica.
pressão atmosférica. Peso do ar atmosférico
primata. Ordem dos mamíferos erectos, tais
sobre todos os co;pos, à superfície terrestre,
corno o homem e o macaco. ·
que se pode medir por meio do barômetro.
primeira excentricidade do elipsóide. Rela-
pressão atmosférica, variação da. Desigual-
ção entre a excentricidade linear e a lon-
dade do peso do ar, que depende: a) da
gitude do sernieixo menor.
latitude média dos dois pontos considerados;
b) da altitude média desses dois pontos, primeiro meridiano. Ver meridiano de
isto é, da pressão média entre os dois pontos Greernvich.
citados; c) da temperatura média no mo- primeiro vertical. Plano perpendicular ao
mento das observações barométricas; d) do plano meridiano, que contém a vertical do
estado higrométrico da temperatura. lugar de observação. As intersecções do pri-
pressão de radiação. Ação repulsiva dirigida meiro vertical com o horizonte celeste deter-
do Sol, que pode originar perturbações im- minam os pontos este e oeste.
portantes em satélites grandes, em relação primitiva. Ver pré-cambriana.
à sua massa. Primitive map.making Gin Popular Science
Preste João. Personagem fabulosa da Idade Monthey, N. Y.) Autor: Georg Müller-
Média. Dom João 11 enviou duas expedições, Frauenstein (1883).

819
Principal facts of the earth's magnetism, and bissecções de Sol, evitando-se a correção por
methods of determining.the true meridian de- semi-diâmetro.
clination. U. S . Coast and Geodetic Survey
probabilidade matemática. A relação entre
(1914).
o número de casos favoráveis e o número
principal navigations, voyages, traffiques & de casos possíveis em que um sucesso pode
discoveries of the English nation, The. Obra ser produzido. Nos levantamentos geodésicos
em 12 volumes de Richard de •Hakluyt refere-se à magnitude dos erros que se apre-
(1903-1905). sentam numa série de observações.
principes d'astronomie et cosmographie, Les. problem of Mayda, an island appearing on
Autor: Gemma Reinerus Frisius ( 1556). medieval maps, The. (in Geographical Re-
princípio de Porro-Koppe. Sistema ótico de víew, N. Y. 1927) Autor: William H. Bab-
câmara de restituição, idêntico à câmara fo- cock (1920).
tográfica. problema dos dois corpos. Problema de me-
Princípios geográficos, aplicados al uso de los cânica celeste que se ocupa do movimento
mapas. Autor: Tomás L6pez de Vargas Ma- relativo de duas massas pontuais sobre a sua
chuca (Madrid - 1775). mútua atração gravitacional. Destaca-se par-
Principies of Mr. Harrison's time-keeper, ticularmente o caso de trajetórias elípticas,
with plates of the same, The. Autor: Ale- chamado também movimento kepleriano.
xander Pogo (1767). problema dos três corpos. Problema de me-
printed maps in the atlases of Grea~ Britain cânica celeste que se ocupa do movimento
and Ireland, The. Autor: Thomas Chubb de um pequeno corpo, geralmente de massa
(1927). desprezível em relação e sujeito à influência
gravitacional de outras duas massas finitas.
Printers of ltaly during the fifteenth century,
Notable. Autor: Theodore L. De Vinne (N. problema geodésico direto. Cálculo das co-
Y., 1910}. ordenadas geodésicas de um ponto a partir
das coordenadas de outro ponto conhecido,
Printing geographic maps with movable ty-
e da longitude e azimute da linha que os
pes. Autor: Douglas C. Me Murtrie (N. y.,
une.
1925}.
problema geodésico inverso. Cálculo da dis-
Printing in the 15th century. Autor: George
tância entre dois pontos geodésicos de coor-
P. Winship (1940) ..
denadas conhecidas e dos azimutes extremos
prisma. Sólido cujas bases são dois poli- da linha que os une.
gonos, situados em planos paralelos, e cujaS
problems in boundary making, Geographical.
faces laterais são paralelogramos; cristal de
(in ]ournal of the Royal Geographical So-
faces planas inclinadas que decompõe a luz
ciety). Autor: Sir Thomas H. Holdich (Lon-
em seu espectro.
dres, 1921).
prisma de Roelõfs. Dispositivo que se adap-
Problems of water-boundary definition (in
ta na frente da objetiva de um teodolito, for-
Geographical Review, N. Y., 1937). Autor:
mado por dois prismas perpendiculares entre
si, com um ângulo de refração de 23° 10' Samuel W. Boggs.
calculado para que nas observações do Sol processo da hora. Diz-se do azimute que é
se formem no campo da luneta quatro ima- conseguido com a medida do ângulo hori-
gens do disco solar que se superpõem em zontal mira-astro em um instante T de um
parte, e cujo centro corresponde ao centro cronômetro, cuja correção à hora local é co-
do astro. Dessa maneira, se podem efetuar nhecida.

320
processo de prova de cor. Processo de im-
pressão fotomecânica em que se combinam
os negativos separadamente, mediante su-
cessivas exposições para a realização de uma
prova de cor num material plástico.
processo ·de reprodução por transferência.
Processo de contacto em que a irradiação
atravessa o original antes de atingir a su-
perfície copiadora.
processo litográfico. Termo geral que desig-
na os processos de impressão em que a ima-
gem representada numa chapa de impressão
se acha no mesmo nível dos brancos que
são protegidos da tinta por umidificação.
produção. Processo· de construção de uma
carta. Tem início este processo na reunião,
avaliação e seleção de material básico a ser Projeção azimutal (ou zenital).
usado, e termina com a distribuição do pro-
duto acabado aos usuários em potencial. A projeção. 1. (geometria) Operação em que
coleta de qualquer tipo de material básico, se transforma uma configuração em outra,
como fotografias aéreas, levantamentos de mediante retas sujeitas a condições. 2. (fo-
terreno etc., não faz parte do processo de tografia) Processo . de expor uma fotografia
produção. negativa ou positiva em uma câmara proje-
produtos industriais. Quaisquer produtos de tora, e reproduzir a sua imagem numa tela
origem vegetal, animal ou mineral extraídos, ou numa superfície fotográfica sensibilizada.
coletados, beneficiados ou transformados. 3. (topografia) A extensão de uma linha
além dos pontos que determinam o seu cará-
profundidade. Distância vertical de um de-
ter e posição. A transferência de. uma série
terminado nível de água para o fundo de de linhas levantadas para uma linha teórica
um mar, lago, rio, ou para um ponto ou
simples mediante uma série de linhas per-
objeto abaixo da superfície da água.
pendiculares à linha teórica. Vma poligonal,
profundidade de compensação. Na hipótese uma série de linhas curtas medidas podem
de isostasia de Pratt, é a profundidade sob ser projetadas numa linha longa única, unin·
o nível do mar, onde se supõe existir com- do duas estações principais, considerando-se
pleto equilíbrio isostático. Nessas condições, depois, a linha longa e uma linha medida da
as massas que se acham em cima dessa su- poligonal.
perfície igual, e as pressões que elas exercem projeção afilática. Projeção que não pos-
no nível da mesma, deveriam ser iguais em sui nenhuma das outras propriedades espe-
todos os pontos a considerar. ciais de equivalência, conformidade e igual
profundidade de foco. Gama de distâncias distância.
atrás da lente de uma câmara, através da projeção analítica. A que é construída com
qual a definição de um objeto a uma dis- base em leis matemáticas provenientes de
tância dada é satisfatória. condições previamente estabelecidas.
progress of maritime díscovery from the projeção arbitrária. Ver proieção afilática.
earliest period to the close of the eighteenth projeção axonométrica. Representação de
century, The. Autor }ames S. Clarke (1803). objetos por meio de suas projeções perpen-

321
diculares num plano simples, como o papel, projeção, centro de. Ponto situado em uma
colocado de tal sorte que um sólido retan- foto, onde não há distorções devidas ao
gular projetado nesse plano seria represen- relevo. O mesmo que ponto principal.
tado sob três faces. Quando todas as três projeção cilíndrica. Projeção cartográfica re-
faces são igualmente inclinadas ao plano de sultante da projeção dos meridianos e dos
projeção de modo que todos os cantos (e paralelos geográficos em um cilindro tangen-
os três eixos principais) são igualmente en- te (ou secante) à superfície de uma esfera
curtados, o método é chamado projeção iso- e depois desenvolvido o cilindro num plano.
métrica.
projeção azimutal. Projeção em que os azi-
mutt>s ou direções de todas as linhas irra-
diadas do ponto central, ou polo, são iguais
aos azimutes ou direções das linhas corres-
pondentes na esfera, Também chamada pro-
teção zenital.
projeção azimutal de dois pontos. Projeção
ortodrômica.
pro)eçao azimutal eqüidistante. Projeção
cuja qualidade principal é a eqüidistância a
partir do centro para qualquer direção irra-
diada dum centro. Ver projeção de Pastel.
projeção azimutal equivalente. Projeção ze-
nital equivalente de Lambert.
projeção bipolar cônica conforme oblíqua.
Projeção de Miller.
projeção borboleta. Termo genérico empre-
gado para· descrever uma série da projeção
designada por Cahill para dar uma idéia de
conformidade, de eqüidistância, gnomônica
à toda a Terra, em quatro lobos. A deno-
minação do fato de ocorrerem esses lobos,
oferece a idéia das asas de uma borboleta.
projeção cartográfica. Traçado sistemático
de linhas em uma superfície plana para a
representação de paralelos de latitude e me-
ridianos de longitude da Terra ou parte dela. Projeção cilíndrica.
Uma projeção canográfica pode ser executa-
projeção cilíndrica de igual espaçamento.
da mediante cálculo analítico ou construída
Projeção cartográfica cilíndrica base.~da em
geometricamente. Referida freqüentemente
um cilindro tangente a uma esfera, repre-
como uma "proJeçlio", o termo completo é
sentando os meridianos geográficos como um
aconselhado, a não ser que o texto indique
grupo ed linhas retas paralelas de igual espa-
claramente o significado.
çamento, perpendiculares a um segundo gru-
projeção central. Alternativa da projeção po de retas paralelas, de espaçamento igual,
gnomônica. que representam os paralelos geográficos. Os

322
espaços dos paralelos não precisam ser iguais projeção conforme de Lambert. O mesmo
aos dos meridianos. que projeção c6nica conforme de Lambert.
projeção cilíndrica eqüidistante. Aquela em projeção cônica. Projeção cartográfica que
que as distâncias norte-sul e este-oeste são resulta da projeção dos meridiano.s e para-
verdadeiras, sendo os meridianos paralelos lelos geográficos em um cone tangente (ou
igualmente espaçados. secante) à superfície da esfera, que, em
projeção cilíndrica equivalente. Projeção prosseguimento, desenvolve o cone em um
cartográfica tangente a uma esfera, repre- plano. As projeções cônicas podem ser in-
sentando os meridianos geográficos no as- cluídas no tipo cilíndrico, uma vez que o
pecto de uma extensão de linhas retas para- ápice do cone se acha a uma distância infi-
lelas de igual espaçamento, perpendiculares nita da esfera, e, ao projetar-se num plano
a uma segunda extensão de retas paralelas tangente quando esta distância é zero. As
que representam os paralelos geográficos, projeções cônicas podem ser ilustradas, re-
cujo espaçamento é concebido com a finali- presentando-se um cone único tangente à
dade da construção de uma projeção equi- esfera, ou cortando-a ao longo de dois para-
valente. A condição de equivalência assegura lelos. Podem ainda ser uma série de cones
uma relação constante entre as áreas do ter- tangentes, todos com ápices numa extensão
reno e as suas correspondentes no mapa. dos eixos da esfera a distâncias em aumento
Esta projeção não deve ser confundida com (ou decréscimo) constante da esfera. :É acon-
a projeção de Mercator, com a qual tem selhada principalmente para áreas de predo-
bastante semelhança. minância longitudinal, e não de grande ex-
tensão de latitude.
projeção cilíndrica equivalente de Lambert.
Projeção cilíndrica equivalente.
pro1eçao cilíndrica estereográfica. A que
mostra os pontos da esfera projetados de um
ponto diametralmente oposto, sobre a tan-
gência do cilindro.
projeção cilíndrica estereográfica. A que
tra os pontos da esfera projetados do centro
da esfera.
Projeção cllnica. À direita o seu desenvolvimento:
projeção cilíndrica transversa conforme. A
origem 45• N, lO• E.
que mostra a superfície do cilindro tangente
à esfera em meridiano qualquer e cujos pa- projeção cônica anormal. A que tangencia
ralelos e meridianos são representados por a esfera transversalmente.
linhas curvas cortando-se ortogonalmente; o pro1eçao cônica com dois paralelos padrão.
mesmo que projeção cilíndrica conforme de Projeção cônica em que a superfície da esfera
Lambert ou ainda projeção conforme de Lam- ou esferóide, como é o caso da Terra, é con-
bert-Gauss. ·
cebida por meio do desenvolvimento de um
pro1eçao cilíndrica transversa eqüidistante. cone, o qual corta a esfera ou esferóide ao
Projeção de Cassini. longo de dois paralelos padrão. A projeção
projeção conforme. Projeção cartográfica conforme de Lambert é um exemplo.
em que a forma de qualquer área da super- projeÇão cônica conforme. A que tem o
fície cartografada não sofre alteração, e todos polo projetado corretamente como um ponto,
os ângulos em torno de quaisquer pontos são e os ângulos são preservados ortomorfica-
corretamente representados. O mesmo que mente, resultando uma forma correta nas
projeção ortomórfica. pequenas áreas,

323
,
projeção cônica conforme de Lambert. Pro- pro1eçao cônica equivalente. A que man-
jeção cartográfiça em que todos os meridia- tém a harmonia de áreas ao longo do para-
nos geográficos são representados por linhas lelo ou paralelos que interseptam a esfera.
retas que se encontram em um ponto comum projeção cônica equivalente de Albers. Tipo
fora dos limites do mapa, e os paralelos geo- de projeção em que os meridianos são linhas
gráficos são representados por uma série de retas que se encontram em um ponto comum
arcos de círculos que têm aquele ponto co- aiém dos limites do mapa, e os paralelos são
mm;n como centro. Os meridianos e os para- círculos concêntricos cujo centro se situa no
leips se cruzam em ângulos retos e os ân- ponto de convergência dos meridianos. Os
gulos na Terra são representados corretamen- meridianos e os paralelos se entrecruzam em
te na projeção. Esta projeção pode ter um ângulos retos e os arcos de longitude ao lon-
paralelo-padrão ao longo do qual a escala go de quaisquer paralelos dados são de ex-
permanece exata. Em qualquer ponto do tensão igual. Os paralelos são espaçados no
mapa a escala é a mesma em qualquer di- sentido de conservar a condição de equiva-
reção. Modifica-se, entretanto, · ao longo dos lência. Em dois paralelos escolhidos, os arcos
meridianos, mas é a mesma ao longo dos de longitude são representados no seu ver-
paralelos. Quando houver dois paralelos-pa- dadeiro comprimento. Entre os paralelos es-
drão, a escala dentre eles é muito pequena; colhidos a escala, ao longo dos meridianos,
acima deles é muito grande. é um pouquinho maior, e além deles, dimi-
nui bastante.
projeção de Bahinet. Projeção de Mollweide.
projeção de Bartholomew. Idealizada para
mapa-mundí, a qual é um desenvolvimento
irregular de uma projeção cônica eqüidistante
com paralelos-padrão (22° 30' N e 67° 30' N).
projeção de Behrmann. Simples modificação
da cilíndrica equivalente de Lambert, sendo
que a escala principal é preservada ao longo
dos paralelos de 300 N e S.
A projeção c6nica conforme de Lambert, com dois projeção de Berghaus. Semelhante à de
paralelos-padrão (33• e 45•), ao hmt:o dos quais
a escala é e:r:ata. Petermann, com a diferença de que dispõe
de cinco segmentos ao invés de oito.
projeção cônica eqüidistante: A que conser- projeção de Bomford. Tipo de projeção
va os paralelos e os meridianos sem deforma- com o aspecto assimétrico oblíquo. Da pro-
ções, isto é, com a escala verdadeira, sendo jeção de Hammer-Aitoff, tendo origem na
latitude de 45° N e longitude 10• W, onde
a projeção do polo num arco de círculo.
o polo norte está situado à direita do eixo
projeção cônica eqüidistante de L'Isle. A menor de elipse, e ·o polo sul no quadrante
qúe tem dois paralelos-padrão, sendo estes e esquerdo.
os meridianos representados em escala ver- projeção de Bonne. Projeção equivalente
dadeira. modificada da conhecida de tipo cônico, de
pro1eçao comca eqüidistante de Ptolomeu. linhas que representam um paralelo padrão
A que conserva os paralelos e os meridianos e um meridiano central, intersectando-se pr6-
sem deformação, isto é, com a escala ver- xi.:no ao centro do mapa. A linha que repre-
dadeira, sendo dois paralelos-padrão e sendo senta o meridiano central ( geográfico) é reta
a projeção do polo num arco de círculo. e a escala ao longo dela é exata. Todos os

324
paralelos geográficos são representados por bert, proieção cilíndrica transversa eqüidis-
arcos de círculos concêntricos em suas dis- tante, e proieção de Cassini-Soldner.
tâncias verdadeiras divididas em escala exa- projeção de Clarke. I) Série de cinco pro-
ta, e todos os meridianos, exceto o central, Jeçoes azimutais perspectivas, de erros mí-
são linhas curvas unindo pontos correspon- nimos. Os dois parâmetros de distância do
dentes nos paralelos. centro por fechamento do globo gerador, e
a distância do lugar de projeção para o
centro do globo gerador difere de cada proje-
ção; 2) projeção azimutal e perspectiva, de
erro mínimo absoluto em sua classe, para um
mapa com o raio esférico de 108°. O centro
perspectiva é situado .à distância de 1,4 vezes
o raio do globo gerador, a partir de, seu
centro, e o plano de projeção, à distância
de 1,7572 vezes o raio do globo gerador, a
partir do centro de perspectiva.
projeção de Collignon. Tipo de projeção
equivalente, para ·mapa-mundi, compreen-
A proíeção de Bonne do hemisfério norte.
dendo paralelos e meridianos retilíneos. O
meridiano central é perpendicular ao Equa.
projeção de Breusing. Baseada na azimutal
dor e aos paralelos.
equivalente estereográfica.
pr-ojeção de Delisle. Tipo de pro1eçao cô-
projeção de Briesemeister. Tipo de projeção nica simples, com os paralelos-padrão, os
equivalente representando toda a Terra nu- quais são geralmente eqüidistantes entre os
ma elipse, a qual tem a proporção 1:1,75 paralelos central e extremos do mapa.
entre os comprimentos de seus semi-eJXos.
Assemelha-se o seu aspecto ao da projeção projeção de Donny. Projeção trapezoidal.
Hammer-Aitoff. pro1cçao de Eckert. Série de seis projeções
projeção de Brown. Tipo de projeção cilín- para mapa-mundi, duas das quais têm polos
drica perspectiva, em que a escala é pre- representados por linhas retas, as quais são
servada ao longo do equador, e o espaçamen- a metade do comprunento do Equador. As
to dos paralelos é feito de acordo com os quatro outras são pseudo-cilíndricas, com os
princípios da perspectiva da projeção este- paralelos retilíneos e os meridianos curvos.
reográfica. projeção de Eisenlohr. Projeção conforme,
projeção de Cassini. A que mostra o cilin- na qual os paralelos e meridianos são curvas
trancendentais.
dro tangente à esfera em um meridiano qual-
quer, sendo o Equador e o par selecionado projeção de Euler. Projeção cônica eqw-
de meridianos projetados como linhas retas distante na qual os erros da escala absoluta,
perpendiculares, e ambos verdadeiros em ao longo dos paralelos central e extremos
escala. Todos os outros paralelos de latitude são iguais.
· e os meridianos de longitude são projetados projeção de Everett. Tentativa de represen-
como linhas curvas, sujeitos a que as dis- tar um mapa contínuo da Terra, por meio de
tâncias em ângulos retos p ara o meridiano uma série de zonas individualmente prepa-
central projetado são verdadeiras. O mesmo radas na projeção cônica eqüidistante, com
que proieção cilíndrica transversa eqüidis- área total entre os paralelos extremos de cada
tante, proieçtio cilíndrica conforme de Lam- zona representada corretamente.

325
projeção de Fineu. Projeção pseudo-cônica situado à distAncia de 0,5 +
:Vl,25 Q 1,618
eqüidistante de um quadrante. vezes o raio do globo gerador, a pãltir do
projeção de Fiozini. I. Projeção conforme, seu centro.
onde os paralelos e meridianos são hipérboles; projeção de Guyou. Tipo de projeção con-
2. projeção azimutal perspectiva do hemis- forme do mundo com a repetição de super-
fério onde o erro mínimo é absoluto em sua fície da Terra repetida em quatro direções;
classe. tanto oeste e este, quanto norte e sul. As
projeção de Fischer. Projeção azimutal pers- deformações são observadas apenas nos
pectiva em que o centro da perspectiva está oceanos.
à distancia de 1/ ( ~ "' - 1) ~ 1,1752 ve- projeção de Hammer - Aitoff. Projeção de
Aitoff.
zes o raio do globo gerador, a partir do
projeção de Hammer. Projeção azimutal
seu centro.
perspectiva em que o centro da perspectiva
projeção de Fournier. Tipo de projeção em está situado a 1. + v'2 Q 2,4142 vezes o
que o meridiano central e o Equador são raio do globo gerador, a p~ir de seu centro.
retilineos, e os meridianos elíticos se arran- :E: o tipo mais aproximado de uma gratícula
jam com a projeção de Mollweide. equivalente, a qual pode ser derivada pelos
projeção de Gall. Tipo de projeção cilín- princípios da geometria azimutal simples.
drica em que o cilindro intercepta a esfera
projeção de Hammer - Wagner. Modifica-
ao longo dos paralelos 45° N e 45° S, sendo
ção da projeção de Hammer· - Airtoff, em
os pontos projetados estereograficamente.
que os polos são representados por curvas
projeção de Gauss. I. . Tipo de projeções que são aproximadamente a metade do com-
cônicas conformes, com um ou dois paralelos- primento do equador.
padrão; 2. Projeção Transversa de Mer-
projeção de Herschel. Caso especial da pro-
cator.
jeção cônica conforme de Lambert em que
projeção de Gauss-Boaga. Projeção trans- a constante do cone é igual a 1/3, o que
versa de Mercator. permite a dupla representação da maior par-
projeção de Gauss-Laborde. Projeção trans- te da Terra entre as latitudes de 80° N e
versa de Mercator. 70° S.
projeção de Gauss - Krüger. Forma origi- projeção de Herz. Projeção azimutal pers-
nal da Projeção Transversa de Mercator, a pectiva em que o centro da perspectiva está
qual tem a representação conforme direta do situado à distAncia de 1 + 2/ .:v'S g 2,155
esfer6ide no plano. vezes o raio do globo gerador, a partir do
projeção Gauss - Schweiber. Projeção trans- seu centro.
versa de Mercator. projeção de Laborde. Versão da projeção
projeção de Glareanus. Projeção globular oblíqua de Mercator, que além de ser con-
de um hemisfério representado num círculo. forme é modificada, a fim de oferecer a
Os meridianos são arcos circulares eqüidis- mínima alteração linear dentro da área carta-
tantes, e os paralelos são linhas retas em que grafada.
o espaçamento é do tipo da projeção orto- projeção de Jaeger. Tipo de projeção da
gráfica. Terra em forma de estrela, em 8 partes,
projeção de Goode. Projeção de seno ho- sendo o centro o polo Norte. Os paralelos
mólogo. são linhas retas paralelas eqüidistantes, den-
projeção de Gretschel. Projeção azimutal pers- tro de cada segmento, mas em sua inteireza
pectiva em que o centro da perspectiva é formam otógonos sobre a origem. Os meri-

326
dianos são linhas retas que se encontram no prOJeçao de Mercator. Projeção cartográfica
centro com ângulos verdadeiros. conforme, do tipo cilíndrico. O equador é
projeção de James. Projeção azimutal pers- representado por meio de uma linha reta de
pectiva que se aproxima da azimutal perspec- escala verdadeira; os meridianos geográficos
tiva de erro mínimo absoluto para um mapa são retas paralelas, perpendiculares à linha
1 que representa o equador. Os paralelos geo-
de raio angular total de 113 '2 , isto é, gráficos são representados por um segundo
2/3 da superfície do globo. sistema de retas, perpendiculares ao grupo
de linhas que representam os meridianos, e,
projeção de Kamen~stskii. Projeção cilín-
portanto, paralelos ao equador. A conformi-
drica modificada, em que a escala principal
dade é conseguida por análise matemática,
é preservada ao longo dos paralelos de
aumentando-se cada vez mais o espaçamento
55° N e S.
dos paralelos, a partir do equador, a fim de
projeção de Lagrange. Tipo de projeção conformar a escala que se expande ao longo
conforme do mundo, com o meridiano cen- dos paralelos, resultando em meridianos for-
tral reto e os dois meridianos externos re- mado por linhas retas paralelas. O mesmo
presentados como arcos de círculo tendo am- que proieção ortom6rfica cilíndrica equatorial.
bos um centro comum no meridiano central.
projeção de La Hire. Projeção azimutal
perspectiva em que o centro da perspectiva
1
está situado à distância de 1 + 2
v2 Q
1,7071 vezes o raio do globo gerador a par-
tir do seu centro.
projeção de Lidman. Projeção azimuta !ob-
tida por um sistema de projeção dupla. O
primeiro estágio é o da projeção cônica pers-
- /

pectiva
paralelo empregando
de 45° N e oum conedetangente
centro no
p erspectiva ~~~~~~~~~i~~~~~~~~~.
coincidente com o centro do globo gerador. • , •. •. q

O segundo estágio é a projeção ortogonal


de superfície cônica a um plano coincidente
com o plano equatorial do globo gerador.
projeção de Littrow. Projeção conforme, em
que os meridianos são hipérboles confocais A Terra e a Projeçlfo de Mercator.
e, os paralelos, elipses confocais.
projeção de Lotus. Projeção bicentrada, de projeção de Mikhailov. Projeção cônica
todo o globo, destinado ao seu ponto con- eqüidistante ·com dois paralelos-padrão satis-
tínuo das áreas oceânicas. fazendo a condição de que a proporção é
projeção de Lowry. Projeção azimutal pers- conservada entre as escalas particulares dos
pectiva em que o centro perspectivo está paralelos extremos e o paralelo onde a escala
situado à distância de 1,69 vezes o raio elo particular é a mínima.
globo gerador, a partir do seu centro. projeção de Miller. 1. Projeção cônica
proJeçao de Mendeleev. Projeção cônica conforme oblíqua bipolar usada para· a re-
equidistante com um paralelo-padrão no qual presentação do Novo Mundo;2 • projeção
o polo é representado por um .ponto. baseada na transformação conforme de um

327
aspecto oblíquo da proJeçao estereográfica, confundida com a de Bonne. Possui três pa-
de modo que a linha limítrofe da área carta- ralelos-padrão. Os paralelos são arcos de cir-
grafada tenha uma escala constante. culo concêntricos e os meridianos são curvas
projeção de Mollweide. Tipo de projeção que não convergem para os polos. O mesmo
pseudo-cilíndrica equivalente, para o mapa que proieção homeotérica.
do mundo em que a Terra é representada projeção de Sanson-Flamstead. Projeção que
por uma elipse cujo eixo maior é o dobro apresenta o equador como paralelo-padrão,
do eixo menor. Difere da projeção de Aitoff sendo o raio da sua transformada infinito.
porque naquela os paralelos são linhas retas. Conseqüentemente, os raios das transforma-
O mesmo que projeção equivalente de Moll- das de todos os paralelos tornam-se infinitos.
weide, pro;eção homawgráfica ou proieção O mesmo que proieção senoidal.
homawgráfíca de Mollweide. projeção de Schmidt. Projeção globular em
que os meridianos são elipses e os paralelos
são curvas de terceira ordem.
projeção de Schoy. Forma de projeção re-
tro-azimutal possuindo a propriedade especial
de que os arcos dos círculos máximos, pas-
sando através do centro da projeção, são
representados por linhas retas.
projeção de seno homóloga. Projeção equi-
valente que é uma combinação da senoidal
A pro;eção de Mollwelde. e da de Mollweide. Na realidade .ela é se-
noidal entre 40° N e 40" S. Entre estes pa-
projeção de Nicolosi. Tipo de projeção glo- ralelos e os polos ela é de Mollweide. Foi
bular não conforme em que os meridianos introduzida por Goode.
e os paralelos são arcos de círculos em escala projeção de Steinhauser. Projeção eqüidis-
verdadeira, e divididos em partes iguais. O tante em forma de estrela, compreendendo
mesmo que proieção de Arrowsmith. quatro lobos ou segmentos.
projeção de Murdoch. 1. Projeção cônica projeção de Tissot. Projeção perspectiva azi-
equivalente em que os erros de escala são mutal, em que o centro da perspectiva está
praticamente idênticos ao da projeção de situado à distância de 2,148 vezes o raio
erro mínimo absoluto; 2. projeção cônica do globo gerador, a partir do seu centro.
perspectiva; 3. projeção cônica aproxima-
projeção de Tissot-Hammer. Projeção côni-
damente eqüidistante, com área total ver-
dadeira, e possuindo erros médios de escala ca com dois paralelos-padrão, que possui a
propriedade adicional de que a área total da
que, à primeira aproximação, são iguais aos
das projeções de erro mínimo absoluto. superfície cartográfica é representada verda-
deiramente. A diferença entre ela e a cônica
projeção de Petermann. Projeção azimutal conforme de Lambert é que ela não é rigo-
eqüidistante em forma de estrela com oito rosamente conforme.
pontos separados.
projeção de Twilight. Projeção de Clarke.
projeção de Prepetit-Foucaut. Projeção es- projeção de Van der Grinten. 1. Projeção
tereográfica eqüidistante. para mapa-mundi dentro de um círculo, e
projeção de Ptolomeu. 1. A projeção cô- com meridianos e paralelos curvos; 2. Pro-
nica simples eqüidistante com um paralelo- jeção semelhante à antecedente, mas com
padrão; 2. Projeção eqüidistante geralmente a curvatura dos paralelos mais pronunciada.

328
3. Projeção para mapa-mundi dentro de um meridianos são modificações dos da projeção
círculo e com meridianos e paralelos retilí- senoidal.
neos; 4. Projeçoã para mapa-mundi, baseada proJeçao equatorial. Projeção cartográfica
em dois círculos limítrofes que se intercep- cujo centro está situado no equador.
tam nos polos e que, assim, tem uma forma
projeção eqüidistante. A que não apresenta
de maçã nos extremos. Os meridianos e para-
alteração linear, isto é, as distâncias estão
lelos são curvos.
em escala verdadeira.
projeção de Vitkovskii. 1. Projeção cônica projeção eqüidistante azimutal. Projeção em
eqüidistante com dois paralelos-padrão satis- que linhas retas irradiam-se do centro ou
fazendo a condição de que os erros da escala, polo da projeção e que são representadas
nos paralelos extremos, são iguais e de sinal por círculos máximos em seus azimutes ver-
oposto aos erros de escala no paralelo cen- dadeiros a partir desse centro, e ao longo
tral; 2. Projeção cônica equivalente, com dessas linhas estão na escala exata. Esta
dois paralelos-padrão em que os erros da projeção não é nem equivalente nem con-
escala, ao longo dos paralelos central e ex- forme.
ternos são iguais e de sinal oposto; 3) Pro-
pro1eçao eqüidistante de dois pontos. Pro-
jeção cônica conforme, com dois paralelos-
jeção que tem a propriedade especial da
padrão, nos quais a proporção entre as es-
eqüidistância conservada, radialmente, de
calas particulares dos paralelos central e
dois pontos. A aparência é semelhante à dos
extremos é conservada.
tipos pseudo-cônicos, mas não o é, pois, não
projeção de Werner. Caso limitado da pro- tem nenhum paralelo-padrão.
jeção de Bonne, em que o paralelo-padrão
projeção eqüidistante ortodrômica. Projeção
é o polo.
eqüidistante azimutal.
projeção de Winkel. 1. Projeção pseudo- projeção equivalente. Projeção cartográfica
cilíndrica eqüidistante, resultante do meio cuja propriedade é ter uma escala constante
aritmético de projeção Plate Carrée e da para a área da projeção. Esta projeção não
projeção senordal; 2. Projeção pseudo-ci- é conforme e não é usada em navegação.
líndrica resultante do meio aritmético de
projeção equivalente azimutal de Lambert.
Plate Carrée e da Mollweide; 3. Projeção
Projeção cartográfica que tem o polo da
policônica resultante do meio aritmético da
Plate Carrée e da Hammer-Aitoff. projeção no centro da área cartografada. Os
azimutes dos círculos máximos que se irra-
projeção de Zínger. 1. Projeção cônica diam deste polo são representados sem erro
conforme de erro mínimo, em que a cons- no mapa: iguais distâncias nesses círculos
tante do cone e a integração constante são máximos são representadas por distâncias li-
obtidas pela análise dos mínimos quadrados neares iguais no mapa, mas a escala ao longo
das distorções da escala linear na área car- das linhas desses círculos máximos tem a va-
tografada. 2. Projeção cônica equivalente, riação de distância a partir do polo da proje-
de erro mínimo, em que a constante do cone ção, desde que uma projeção equivalente for
e a intersecção constante são obtidas pela efetivada.
análise dos mínimos quadrados das distorções projeção equivalente de Adams. Projeção
da escala linear, na área cartografada. de Adams.
projeção do Times. Projeção pseudo-cilín- projeção equivalente de Mollweide. Proje-
drica com meridianos e linha J?Olar senoidais, jeção de Mollweide.
em que o espaçamento dos paralelos é o projeção equivalente meridiana de Lambert.
mesmo adotado na projeção de Gall, e os Projeção cartográfica azimutal tendo o polo

329
da projeção no equador. O mesmo que pro- pro)eçao gnomônica. Projeção cartográfica
ieção meridional equivalente de Lambert. perspectiva em um plano tangente à super-
proJeÇao equivalente parabólica. A que fície da esfera em que o ponto de projeção
apresenta os paralelos como retas paralelas fica no centro da esfera. A projeção não é
ao equador, espaçados entre si, de maneira a nem conforme nem equivalente. :€ a única
co~servar a equivalência d.e áreas, e os me- em que os círculos máximos na esfera são
ridianos representados por parábolas. Guarda apresentados como se fossem linhas retas.
semelhança com a projeção senoidal.
projeção equivalente estereográfica. Tipo de
projeção em que os paralelos retilíneos são
espaçados de acordo com os princípios pers-
pectivas de projeção estereográfica, ao longo
do meridiano central. · Os meridianos são
curvas de cinco graus.
projeção estereográfica. A que tem os pon-
tos da esfera projetados de ·um ponto dia-
metralmente oposto.
projeção estereográfica equivalente. Proje-
ção de Prepetit-Foucaut.
projeção estereográfica polar universal. Pro- A projeção Gnom,jnica da esfera circunscrita em um
cubo.
jeção azimutal polar conforme, com uma es-
cala constante de 0,994 e a direção do pa-
ralelo norte da gratícula para o meridiano pro1eçao hiperbólica. Projeção pseudo-ci-
de Greenwich. Procura manter um sistema líndrica equivalente, para mapa-mundi, em
uniforme de coordenadas plano-retangulares que os meridianos são representados por hi-
para as regiões não cobertas pela projeção pérboles.
UTM. projeção hiperbólica de Cassini. Forma du-
pro1eçao eum6rfica. Projeção pseudo-cilín- pla da projeção de Cassini compreendendo a
drica equivalente, resultante do processo arit- projeção eqüidistante do esferóide para uma
mético da projeção senoidal e da projeção hiperbolóide e daí para o plano.
Mollweide. projeção homeotérica. Projeção de Ptolo-
projeção geométrica. A que se baseia em meu.
princípios geométricos projetivos.
pro)eçao bomalográfica. Versão bicentrada
projeção globular. Projeção cartográfica que
da projeção de Mollweide.
representa um hemisfério, em que o equador
e o meridiano geográfico central são repre-
sentados por linhas retas cruzando-se em
ângulos retos; estas linhas são divididas em
partes iguais. Todos os meridianos, exceto o
central, são representados por arcos de cír-
culo unindo pontos de igual divisão no equa-
dor com os polos. Salvo o equador, os para-
lelos são arcos de círculo que dividem o
meridiano central e os meridianos extremos
em partes iguais. O meridiano extremo limita Projeção homalográfica interrompida visando d
a projeção e o círculo cheio. representação dos oceanos.

330
pro1eçao homalográfica de Mollweide. Pro- projeção ortodrômica. Projeção derivada da
jeção de Mollweide. gnomoruca que possui propriedades originais
projeção irregular. Projeção modificada. como: os ângulos são corretamente represen-
tados em dois pontos e todos os círculos
projeção isométrica. Perspectiva que apre-
máximos são representadas linhas retas.
sentfl duas escalas iguais nos três eixos.
projeção lunar do Serviço Cartográfico do projeção ortográfica. A que apresenta os
Exército Americano. Projeção azimutal pers- pontos da esfera projetados de um ponto no
pectiva para cobrir toda a superfície visíYel infinito, isto é, perpendiculares ao plano de
da Lua incluindo as áreas marginais visíyeis projeção.
nas librações. O centro da perspectiva se projeção ortomórfica. Ver projeção con-
situa à distância de 1,53478 vezes o raio do forme.
globo gerador a partir do centro deste.
projeção ortomórfica circular. Ver projeção
projeção mat~iz. Projeção cartográfica cal- de Lagrange.
culada e construída originalmente, da qual
~ão tiradas cópias; tal projeção serve de ma- projeção ortomórfica inclinada e retificada.
triz para originais envolvendo o globo com Versão do aspecto oblíquo da projeção de
o mesmo tipo e paralelos-padrão. Mercator. :f: derivada por projeção conforme
do esferóide para a superfície de uma apos-
projeção meridiana. O oposto transverso
fera e daí por projeção conforme para o
(equatorial) da projeção gnomônica.
plano. Um fator de escala tem sido usado
projeção modificada. A que resulta de al- para substituir a linha de círculo máximo
terações impostas às projeções simples, mo- simples da distorção zero por duas dessas dis-
dificando as suas características próprias. O torções zero, como as coordenadas básicas
mesmo que projeção irregular. foram relacionadas a uma inclinação geodé-
projeção nórdica. O aspecto oblíquo da sica, estas foram retificadas com um balanço
projeção de Hammer-Aitoff no meridiano de através de um ângulo arbitrário para formar
Greenwich na latitude de 45° N. :f: simé- coordenadas este e norte mais ou menos
trica com o meridiano central retilíneo, e o alinhadas nas direções este-norte e norte-sul.
polo sul é representado duas vezes nos limi- pl'OJeção periódica dupla. Projeção de
tes da elipse.
Guyou.
projeção oblíqua. A que apresenta o eixo
projeção parabólica. Projeção pseudo~cilin­
no sólido inclinado em relação ao eixo da
....-....,." equivalente para mapa-munut, em 'i'"'
Terra. os meridianos são representados por pará-
bolas.
projeção perspectiva. A que é obtida pelas
intersecções sobre determinada superfície,
dos feixes de retas que passam pelos pontos
correspondentes da superfície da terra e pelo
ponto de vista. ·
projeção plana. A que apresenta a super-
fície de projeção sob a forma de um plano.
projeção plana conforme. A que foi obtida
perspectivamente de um ponto diametral-
mente oposto ao ponto de tangência, de
Exemplo de uma projeção oblíqua (no caso modo que os ângulos conservam os seus res-
cilíndrica, de M ercator). pectivos valores.

331
proJeçao plana eqüidistante. A que apre- da qual o espaçamento para linhas que cor-
senta distâncias corretas a partir do ponto respondem aos paralelos geográficos é propor-
de tangência. cional às distâncias entre os pararelos; os pa-
projeção plana equivalente. A que nas pe- ralelos são representados por arcos de cír-
quenas áreas próximas ao centro da projeção culos não concêntricos, mas cujos centros
apresenta homogeneidade de áreas. ficam na linha que representa o meridiano
central, e cujos raios são determinados pelos
projeção plana estereográfica. A que apre-
comprimentos dos elementos de cones tan-
senta os pontos da esfera projetados de um
gentes ao longo dos paralelos. Todos os me-
ponto diametralmente oposto ao plano de
ridianos, exceto o central, são curvos. A pro-
projeção.
jeção não é nem conforme nem eqüidistante,
projeção plana gnomônica. A que apresenta mas tem sido largamente usada para mapas
os pontos da esfera projetados no plano de de pequenas áreas, por causa da facilidade
um ponto situado no centro da esfera. da sua construção.
projeção plana ortográfica. A que apresenta
os pontos da esfera projetados perpendicular-
mente ao plano de projeção.
projeção plate carrée. Tipo de projeção ci-
líndrica não perspectiva em que o Equador
é projetado como uma linha reta, de compri-
mento correto e cuidadosamente dividido pa-
ra as intersecções com os meridianos, os quais
são projetados como linhas retas igualmente
de comprimento correto e perpendiculares ao
equador.
projeção plate carrée modificada. Aquela
em que a escala principal é conservada ao
longo de dois paralelos de latitude diferente O desenvolvimento da projeção pollc6nica da esfera.
do equador.
projeção policônica modificada. Em cada
projeção polar. A que tem o ponto de tan-
folha regular da CIM, cobrindo 4° de lati-
gência no polo.
tude e 6° de longitude, a escala principal é
projeção polar azimutal de Lambert. Pro- conservada ao longo dos dois paralelos ex-
jeção cartográfica equivalente de Lambert tremos da folha e ao longo de dois meridia-
com o polo da projeção coincidindo com nos, cada um dos quais fica a dois graus
o polo da esfera, e os raios dos círculos que do meridiano central. Os meridianos são re-
representam os paralelos geográficos corres- tilíneos.
pondendo às cordas desses paralelos.
projeção policônica retangular. Projeção se-
projeção polar equivalente. Projeção bicen- melhante à projeção policônica exceto em
trada em que as áreas continentais são repre- que a escala principal não é conservada ao
sentadas por lobos da projeção de Werner longo dos paralelos. Em lugar disso o Equa-
irradiados do polo norte. Os paralelos são dor é escolhido par~ paralelo-padrão e os
arcos de círculos concêntricos e os meridianos meridianos intersectam todos os paralelos em
são curvos. ângulos retos.
projeção policônica. Projeção cartográfica projeção policônica retangular modificada.
que apresenta o meridiano geográfico central Algum paralelo diferentemente do Equador
representado por uma linha reta ao longo é relacionado como paralelo-padrão, o qual

332
é modificado pela introdução de um fator pro1eçao regular de Mercator. Com excessão
de escala que faça o· erro de escala entre o do meridiano central, nenhuma linha é reta,
paralelo padrão semelhante àquele sobre os nem os paralelos geodésicos, nem os mer~dia­
meridianos. nos geográficos. ];: também chamada projeção
projeção poliédrica. A que é representada ortom6rfica cilíndrica inversa, projeção in-
por quadriláteros muito pequenos, sendo os versa de Mercator e projeção ortom6rfica ci-
pontos de cada quadrilátero projetados sobre líndrica transversa.
o plano tangente à esfera, no centro do qua- projeção trapezoidal. A primeira forma de
drilátero considerado. Os diversos planos tan- projeção poliédrica, a qual se caracteriza por
gentes formam, em conjunto, a superfície de paralelos retilíneos eqüidistantes e por meri-
um poliedro, sendo as faces desse poliedro. dianos convergentes.
projeção polignomônica. Variação da proje- projeção trimétrica. Tipo de projeção (se-
ção gnomônica que pode ser empregada para melhante à projeção isométrica) na qual
a extensão de um mapa gnomônico além do cada uma das três dimensões é medida pbr
hemisfério, ou reduzir a escala radial exces- uma escala diferente, sendo os ângulos esco-
siva em direção aos cantos dos mapas em lhidos arbitrariamente. ·
escalas menores. pro1eçao troncônica. Projeção cônica n(l
projeção pseudo-cilíndrica. Tipo da proje- qual o polo geográfico é representado pelo
ção onde a escala principal é conservada ao arco de um círculo de comprimento finito.
longo do Equador e ao longo do meridiano projeção zenital. Ver projeção azimutal.
central.
projeção zenital eqüidistante. A que não
projeção pseudo-cônica. Tipo da projeção apresenta alteração nos círculos máximos que
onde a escala principal é conservada ao longo passam pelo ponto de tangência, isto é, as
de um paralelo-padrão e ao longo do meri- d~stâncias são corretas a partir do centro de
diano central. tangência.
projeção pseudo-perspectiva. Tipo de pro- projeção zenital equivalente. A que apre-
jeção perspectiva em que se recorre a algum senta a partir do centro de tangência os
artifício, de modo a ser obtida uma deter- ângulos azimutais corretos e uma homoge-
minada propriedade. neidade da área próxima do centro.
projeção retilínea equivalente. Ver projeção projeção zenital equivalente de Lambert. A
de Collignon. que, do seu centro, todas as direções são
projeção senoidal. Ver projeção de Sanson- verdadeiras e as distâncias iguais dos cír-
Flamstead culos máximos para quaisquer pontos na Ter-.
projeção simétrica. Perspectiva que apre- ra são representados por distâncias lineares
senta dois eixos em escalas iguais. iguais na carta. O mesmo que projeção azi-
mutal equivalente de Lambert. ·
projeção transversa. A que tem o ponto de
tangência ao longo de um meridiano qual- projection stéréographique, De la. (in Mé-
quer. moires de l'Inst. Nat. des Se. et Arts). Autor:
Jean B. J. Delambre (1804).
projeção transversa de Mercator. Projeção
cartográfica cilíndrica conforme, que, em Projet de construction d'un globe terrestre à
princípio, é equivalente à projeção regular l'échelle du centmillieme. Autor: Jean J. E.
de Mercator com a rotação de 90° em azi- Reclus (Paris, 1895).
mute. Nesta projeção o meridiano central é Projet de la carte de la terre à 1'échelle du
representado por uma linha reta, correspon- 1: 1. 000.000. Autor: Joseph V. Barbier
dendo à linha que representa o equador na ( 1895 ).

333
Projeto Radam. órgão do Ministério das tro desenho. O instrumento é geralmente
Minas e Energia, criado em 1970, cujas atri- equipado com um espelho para levantar a
buições são: a) administrar a execução do imagem projetada, a qual pode variar de
levantamento por imagens de radar ( SLAR) escala, conforme o nosso propósito.
e outros sensores remotos, em áreas do ter- projetor de Multiplex. Instrumento que for-
ritório nacional; b) controlar, acompanhar ma uma parte de equipamento multiplex, e
e fiscalizar a elaboração dos mosaicos de ra- que projeta uma cópia reduzida do negativo
dar e dos outros dados obtidos do aerolevan- aéreo.
tamento; c) proceder aos mapeamentos car-
tográfico, geológico, geomorfológico, de solos, promédio (de uma distribuição de freqüên-
da vegetação e do uso potencial da terra; cia). Valores do argumento compreendido
d) elaborar e publicar relatórios do levan- no intervalo da observação.
tamento de recursos naturais, com mapas promontório. Cabo que termina por um
geológico, geomorfólógico, fitoecológico, ex- afloramento escarpado.
ploratório de solos, aptidão agrícola e do
Promontorium Lunae. Nome que os geó-
uso potencial da terra, na escala 1: 1 000 000,
em folhas de 4° x 6°; e) elaborar cartas grafos latinos davam ao cabo da Roca, cabo
planimétricas na escala 1:250 000, em folhas português, porto mais ocidental do conti-
de 1° X 1° 30'; f) elaborar mapaS de geo- nente europeu.
logia, geomorfologia, solos, vegetação e uso Proni, Gaspar Riche, Barão de (1755-1839).
potencial da terra, na escala 1:2 500 000; g) Engenheiro francês inventor do flutuador de
participar, quando solicitado, de planos e nível constante.
programas, coordenados pelo DNPM. proposal of a method for finding the longi-
tude at sea within a degree, or 20 leagues, A.
(in Philosophical Transactions, Londres,
1809). Autor: Alexander Pogo.
propriedade rural. Localidade que não tem
a categoria de sede de circunscrição e onde
se manifesta exclusivamente o domínio pri-
vado.
proterozóica. Era geológica anterior à ar-
queozóica.
protótipo. Amostra de uma nova série, exe-
cutada experimentalmente para verificar os
problemas que surgem nos diversos estágios
Imagem de radar (Estado de Minas Gerais)
fomecida pelo Projeto Radam. da produção. ];: usada mais tarde como ori-
entação no desenvolvimento da série.
projetor. Instrumento ótico que lança a prova. Cópia executada por qualquer mé-
imagem de um negativo ou cópia numa tela todo para fins de exame, em que são assi-
ou outra superfície de exposição, em geral naladas as correções a serem feitas ou para
em escala maior. o "Imprima-se'.
projetor de mapa. Instrumento ótico pelo prova de conjunto. Cópia compreendendo o
qual a imagem de uma fotografia ou um conjunto de imagens de várias pranchas de
desenho é projetado sobre uma mesa onde elaboração cartográfica (processo fotográ-
ele pode ser traçado ou comparado com ou- fico).

334
·prova de conjunto monocrômica. Cópia combinação com a da impressão precedente
compreendendo o conjunto de imagens de e assim por diante, até a última cor.
várias pranchas de elaboração cartográfica província. Divisão territorial colocada sob
para a impressão simultânea na mesma cor. a autoridade de um delegado de poder cen-
prova de impressão. Ver prova de máquina. tral; divisão de um país.
prova de máquina. Reprodução originada de prumada ótica. Dispositivo que serve para
uma série de imagens sucessivas. Uma prova centrar instrumentos com a maior precisão
originária de negativos expostos separadamen- possível, na vertical dos pontos que materia-
te em cores, um após o outro, em uma lizam as estações, ou determinar as excentri-
única folha de papel. É usada para verifica- cidades residuais.
ç1o final e "Imprima-se". pseudoestereoscopia. O fenômeno resultante
da inversão na posição das fotografias que
prova de máquina separada (por cor). Uma
constituem o par estereoscópico, ocasionado
série de impressões em cores, que tem por no ~lebro do observador, uma inversão do
fim mostrar as impressões separadas de per relevo.
si, de um projeto, e a suas combinações pro-
psicrômetro. Aparelho utilizado para medir
gressivas de como cada cor é superimpressa.
a temperatura e umidade ambientes.
prova de negativo~. Prova em cores por Ptlomeu, Cláudio (séc. 11). Astrônomo e
contacto, geralmente sobre plástico a fim cartógrafo grego, autor do famoso planisfério
de ser feita a primeira verificação da edição. e de obras como Composição Matemática,
prova em cores. Cópia sucessiva combinada óptica, Cartográfica, Geografia etc.
em plástico de diversas pranchas de elabo-
ração cartográfica apresentando cada uma
um colorido diferente. O mesmo que prova
de coniunto policrômico.
prova (manual). Prova resultante da im-
pressão de apenas um dos elementos cons-
titutivos dum mapa. Ex.: hidrografia, relevo,
letreiro etc.
prova para correções. Prova destinada uni-
camente a correções a serem efetuadas.
prova para verificação final. última prova O primeiro sistema de projeção foi apresentado
por Ptolomeu.
(por processo fotomecânico ou de impres-
são) , antes da impressão definitiva.
prova por cores combinadas. Prova resul-
tante das impressões sucessivas de várias cha-
pas de cor.
prova por cores separadas. Conjunto das
provas correspondente a cada uma das cha-
pas de cor.
provas progressivas. Série de impressões de
uma carta em cores, mostrando cada im-
pressão isoladamente e, ainda, as combina- Depois de conceber a sua proJeçao cllnica, apre-
ções progressivas, apresentando uma cor em sentou Ptolomeu a projeção com meridianos curoos.

335
cintilação, de Edison. t considerado o pai
da estereofotogrametria, com a construção,
em 1901, do estereocomparador.
pupila. . A abertura central circular do dia-
fragma.
Pythéas de Marseille et la géographie de
son temps. Autor: Joachim Lelewel (1836).

O Novo Mundo na edição de Münster de Ptolomeu


(Basiléia, 1540).

Ptolomy's Geography, a brief account of ali


the printed editions down to 1730. Autor:
Henry N. Stevens (1908).
Pt<>lomy's Geography: a select bibliography.
Autor: W. H. Stahl (1953).
Public Roads Administration. órgão norte-
americano, mantido pelo Departamento de
Comércio, para a produção de cartas de rotas.
PUG A. Instrumento da Wild destinado à
transferência de pontos em fotografias aéreas. O PUG 4, da Wild, de alta precisao da trans-
fer~nciados pontos, com variação contínua do au-
Pulfrich, C. Engenheiro físico alemão; de- mento do sistema de obseroaçllo e de acionamento
senvolveu, a partir de 1903, o princípio da elétrico.

336
Q
quadrante. 1. (matemática) Um setor que de marés (Lua e Sol) estão quase em ângulo
tem um arco de 90°. 2. (topografia) Instru- reto com a Terra; a Lua está então em qua-
mento topográfico ou astronômico composto dratura no seu primeiro quarto ou no último
de um arco graduado em cerca de 90° de quarto. 2. A situação de duas quantidades
comprimento, equipado com um dispositivo periódicas, diferindo de um quarto de um
de mira. O quadrante pode ser considerado ciclo.
uma forma de setor. Alguns quadrantes com- quadricromia. Processo de impressão no qual
binam as funções de topografia e de astro- são utilizados quatro clichês de autotipia com
nomia. tintas diferentes em impressões sucessivas, su-
perpostas ou não; estampa ou impresso por
esse processo.
.· quadrícula. Dois pares de linhas paralelas
que se cruzam em ângulos retos formando
.. quadrados ou retângulos; um sistema de · co-
ordenadas cartesianas retangulares superposto
em mapas e a mesma espécie de representa-
ção da superfície da Terra sob uma forma
precisa e consistente que permitem a identi-
ficação de posições do terreno em relação a
outras posições, e o cálculo de direção e dis-
tância a outros pontos.
quadrícula (formato). Forma quadrangular
de uma folha, limitada por paralelos e me-
ridianos estabelecidos sistematicamente. Nu-
ma folha de 1:250.000 a quadrícula é de 1°;
O quadrante "inglla" ou de Davis (a4culo XVI). na de 100.000 é de 0°30'; na de 1:50.000 é
de 0°15'; e de 1:25.000 é de o•7'30". A folha
quadrante de Hadley. Instrumento manual, em 1:250.000 é, atualmente, estabelecida no
substituído pelo sextante, usado principal- formato de 1° x 1°30'.
mente no mar para medir a altura de um
quadrícula básica. Carta básica da área de
corpo celeste para assegurar a posição da
um estado (EUA), a qual é usada como base,
nave. ];; construído com o mesmo princípio
cujos lados de natureza especial são compi·
ótico do sextante, embora com uma gradua-
ção de apenas 45° e uma simples linha de lados ou superimpressos.
mira. Também chamado oitante. quadrícula militar. O quadriculado militar
quadratriz. Diz-se da curva que serve para escolhido como a quadrícula oficial de uma
a resolução aproximada do problema da qua- área, e que é representado numa folha com
dratura do círculo e da trissecção do ângulo. linhas cheias.
quadratura. 1. A posição no ciclo de fase quadrícula secundária. Quadrícula destina-
quando os dois principais corpos produtores da ao uso oficial ( EUA) de uma área, e que

~37
é representada com todas as linhas do qua- chamado. Este é um processo temporário,
driculado. cuja finalidade é substituir um quadriculado
comum de mapas irmãos de diferentes escalas
quadriculado. Conjunto gráfico cuja estru-
e depois serem gradativamente interrompidos.
tura geométrica é constituída de duas linhas
perpendiculares. quadriculado UTM. Sistema de rede carto-
quadriculado arbitrário. Qualquer sistema gráfica baseado na projeção transversa de
de referência desenvolvido para ser usado Mercator, aplicado às cartas da superfície ter-
toda vez que nenhum quadriculado seja apro- restre até as latitudes de 84°N e 80°S.
priado ou prático, ou quando a segurança quadriculagem. Operação gráfica destinada
militar se toma necessária. a um transporte por ampliação ou redução
quadriculado canadense ( fotogrametria). de um desenho, mapa etc.
Rede traçada ou superimpressa em uma foto- quadrilátero eli~soidal. Porção de superfí-
grafia para representar a perspectiva de um cie do elipsóide compreendida entre dois pa-
quadriculado sistemático no terreno ou no ralelos e dois meridianos.
plano de referência. O mesmo que quadricla-
do perspectwo. quadro. Linha contínua que limita a parte
normalmente utilizada da superfície cartogra-
quadriculado de atlas. Sistema de referên- fada.
cia pelo qual, por meio de números e letras,
se localiza um ponto, uma área, um no- quadro de cores. Amostras ordenadas do
me etc. conjunto das cores susceptíveis de ser obtidas
na impressão por combinação de cores bási-
quadriculado de Lambert. Denominação in- cas. utilizadas com diversas percentagens de
formal para um sistema coordenado estadual impressão.
(EUA) baseado na projeção conforme de
Lambert com dois paralelos-padrão. quadro de elementos básicos. Gráfico que
fornece a origem dos levantamentos e dados
quadriculado de localização. Rede represen- que foram utilizados para a elaboração de
tada em um mapa destinada à localização de um mapa. Indica ainda, eventualmente, a
posições. fidedignidade de cada elemento.
quadriculado (de projeção). Sisitema de re- quadro de reunião. Encarte que indica o
ferência em que pontos são definidos pelas
quadro de junção dos mapas de escala su-
suas distâncias de dois eixos em ângulos retos.
perior que cobrem o campo da folha.
entre si. Ex.: quadriculado UTM.
quanta, teoria dos. Teoria segundo a qual
quadriculado de referência. Sistema de re-
ferência alfa-numérica para facilitar a deter- toda a energia eletromagnética é emitida em
minação de posições por leitura direta. feixes discretos chamados quanta.
quadriculado geográfico (rede geográfica). quare6grafo. Instrumento para desenhar
Quadriculado de linhas representando os pa- perspectivas com exatidão.
ralelos de latitude e os meridianos de longi- quarta. Medida de superfície equivalente a
tude da Terra. 37,1 ares; medida de capacidade equivalente
quadriculado secundário. Em áreas cobertas a 9,07 I.
pelos quadriculados UTM ou Estereográfica quartil. Qualquer das separatrizes da or-
Polar Universal, mas que antes foram cober-
tas pelos quadriculados hoje considerados ob-
dem r/4, r = 1, 2., 3.
soletos, o quadriculado obsoleto é denomina- quartilho. Medida de capacidade equivalen-
do quadriculado secundário, assim também te a 0,69 I (Brasil) e 0,349 I (Portugal).

338
quarto. Medida de capacidade equivalente material de massa igual a um quilograma,
a 9,07 1 (Brasil) e 3,46 1 (Portugal). situado a um metro da distância do referido
quartzito. Rocha metamórfica constituída, eixo.
essencialmente, por grãos de quartzo, alinha- quilograma-metro quadrado por segundo.
dos em camadas. Momento cinético em relação a um eixo de
quartzo. Diz-se do pêndulo deste mineral um corpo que gira em torno desse eixo com
fundido, e que é usado para a determina- velocidade angular uniforme e igual a um
ção da aceleração da gravidade. Ele é em- radiano por segundo, e cujo momento de inér-
pregado porque o coeficiente da sua expan- cia em relação ao mesmo eixo é igual a um
são térmica é apenas um quarto do invar. quilograma-metro quadrado.

quaternária. Era geológica atual; o mesmo quilograma por metro cúbico. Massa espe·
que antropoz6ica. cífica de um corpo homogêneo do qual um
volume igual a um metro cúbico tem massa
quaternário. Períolo geológico posterior ao igual a um quilograma.
terciário, caracterizado pelo aparecimento do
quilograma por segundo. Fluxo de massa
homem.
de um fluido que se escoa em regime per-
quatro tangentes. Ver Babinet. manente, através de uma seção transversal
quebra-mar. Muralha ou outra construção do conduto, à razão de um quilograma em
destinada a oferecer resistência ao embate das cada segundo.
ondas ou à força das correntes. quilogrâmetro. Trabalho necessar10 para
queimada. Atividade predatória que consis- elevar o peso de um quilograma à altura de
te na derrubada de uma mata e subseqüente um metro no espaço de um segundo.
queima para fins agrícolas.
quilometragem da folha. Numeração do qua-
Quelques-uns des plus anciens monuments driculado para a identificação das linhas da
géographiques du moyen age conservés à la quadrícula no âmbito da folha.
Bibliothêque Nationale. Autor: Eugene
Cortambert ( 1877).
Quételet, Lambert Adolphe Jacques ( 1796-
1874). Estatístico belga.
quilate. Peso equivalente a 199 miligramas
( 2.1o·• kg >.
quilate métrico. Peso ou massa de 2 centi-
gramas.
quiliare. Medida agrária de 1000 ares.
quilo. Prefixo equivalente a 1000.
quilograma. Massa de protótipo internacio-
nal equivalente a mil gramas.
quilograma-força. Peso do protótipo inter-
nacional do quilograma, quando submetido à
ação da gravidade normal.
quilograma-metro quadrado. Momento de Uma quinta em ·Tebas, primorosa representação
inércia em relação a um eixo, de um ponto pict6rica da agrimensura egípcia antiga.

339
quilowatt. Medida de potência no sistema quintal. Unidade do sistema de pesos avoir-
C.G.S., equivalente a 1000 watts. dupois equivalente a cem libras ou 43,359 kg.

quinta. Pequena propriedade agrícola. quintante. Um sextante que tem um al-


cance de 144° ou um arco de 72•.

340
R
R. Símbolo de roentgen (exposição); sím- metros por segundo, as quais, colidindo com
bolo de constante dos gases (8,3143). um objeto sólido que se interponha em seu
Roo. Símbolo de constante de Rydberg trajeto, são refletidas e captadas por um re-
( 1,097 3731). ceptor.
R 3. Símbolo que, nas especificações para radar de visada lateral. Usado no levanta-
reambulação do IBGE, significa rodovia não mento topográfico e na fotogrametria. Ver
pavimentada, tráfego seguro permanente. sensor.
R 4. Símbolo que, nas especificações para radiação. Espécie de energia como a luz e
a reambulação do IBGE, significa rodovia o calor.
não pavimentada, tráfego seguro em tempo radiação cósmica. Radiação muito penetran-
seco. te, de origem desconhecida, proveniente dos
R 1P. Símbolo que, nas especificações para espaços interestelares, e que atinge a Terra
a reambulação do IBGE, significa rodovia pa- de todas as direções e com densidade pratica-
vimentada, pista simples. mente constante.
R 2P. Símbolo que, nas especificações para radial. Linha ou direção do centro radial
a reambulação do IBGE, significa rodovia pa- para qualquer ponto da fotografia. O centro
vimentada, pista dupla. radial para as fotografias verticais é o ponto
principal.
RADAMBRASIL. Ver Projeto Radam.
radiano. 1. Ângulo central que subtende
um arco de círculo cujo comprimento é igual
ao do respectivo raio. 2. Unidade de ílngu-
lo plano. ·
radiano por segundo. Velocidade angular
de um móvel que, animado de um movimen-
to de rotação uniforme, gira de um ângulo
igual a 1 radiano, em cada ângulo.
radiano por segundo, por segundo. Acelera-
ção angular de um móvel animado de um
movimento de rotação uniformemente varia-
do, cuja velocidade angular varia à razão de
1 radiano por segundo, em cada segundo.
radioatividade. Propriedade que possuem cer-
tos elementos, tais como o rádio, o urílnio, o
tório etc., de emitir espontaneamente radia-
ções corpusculares ou eletromagnéticas.
A tela de um radar instalado num navio, regis-
trando a rota de 157• e obstáculos a se deStJiar. radio-facilidade. Diz-se da carta de rotas aé-
reas em áreas específicas, que indica a loca-
radar. Dispositivo eletrônico que transmite lização exata de auxílios eletrônicos à nave-
ondas eletromagnéticas à velocidade de 331,36 gação, tais como estações com indicador da

341
direção do rádio, guias indicadores de rádio dor, cujo valor coincide com o do sem1eJXo
e radar, estações de rádio etc. maior do elipsóide com .o centro do mesmo.
radiômetro. Antigo instrumento náutico para Ver também Elips6ide Internacional de Refe-
tomar a altura meridiana do Sol; instrumento rblcia.
que revela a presença de raios luminosos e raio geocêntrico. Linha que une um ponto
caloríficos. do elipsóide com o centro do mesmo.
rádio-telesc6pio. Instrumento de antenas raios de curvaturas principais. São assim
ultra-sensíveis para a recepção de ondas ele- chamados os raios de curvatura máximo e mí-
tromagnéticas emitidas por corpos celestes. nimo do elipsóide, normal ao meridiano e
meridiano respectivamente.
Raisz, Erwin. Professor da Universidade de
Harvard, autor de: Cartografia Geral (tradu-
ção brasileira), Mapping the W orld etc.
rama. Caixilho retangular de ferro em que
se encerra a forma tipográfica antes de ser
levada à impressão.
rampa. Plano inclinado; declive de monta-
nha por onde se derivam as águas pluviais.
Ramsden. Construtor do teodolito com lune-
ta, 1787.
rápido. Trecho curto de um rio, no qual
Um r6dio-tele$c6plo irutalado na França. seu perfil longitudinal é ligeiramente acen-
tuado no seu declive, ocasionando um au-
Raffet, Denis Auguste Marie ( 1804·1860). mento na velocidade da corrente fluvial.
Desenhista e litógrafo francês. Rapport du president de la commission pour
raia. Fronteira. l'établissement d'une carte de la terre. Au-
tor: Eduard Briickner ( 1895-6).
raio de curvatura da seção meridiana ( M).
Raio de curvatura da seção normal que coin- RAR ( Radio Acoustic Ranging). Método
cide com o meridiano geodésico em um ponto de controle hidrográfico, através do qual as
do elipsóide. distâncias, no mar, são medidas .indiretamen-
te, isto é, pela transmissão submarina do som
raio de curvatura médio ( P). Média geo- e do rádio.
métrica dos raios de curvatura normal e me-
ridiano. raso. Planície; capoeira baixa, onde as árvo-
res e arbustos se entrelaçam de tal maneira
raio de curvatura no primeiro vértice. Raio que formam uma trama de urdidura inextri-
de curvatura da seção normal perpendicular cável (BA e SE).
ao meridiano, em um ponto do elipsóide.
rasoura. Instrumento de entalhador, para ti-
raio de curvatura polar. Raio de curvatura rar aspereza de madeira; instrumento de gra-
que corresponde aos polos do elipsóide, onde vador, para polir o granulado da chapa no
coincidem o normal e o meridiano, e, portan- ponto a que devem corresponder os claros do
to, o médio. desenho.
raio equatorial. Raio de curvatura da seção raspadeira. Instrumento composto de lâmina
normal perpendicular ao meridiano no equa- de aço, afiada, terminando em ponta, e com

342
cabo, destinado a raspar excessos de tinta em realização combinada. Operação que consis-
desenhos; instrumento de aço (de corte te em representar em uma folha única, vá-
transversal na forma de um triângulo isósce- rios elementos constitutivos de um mapa.
les curvo côncavo) destinado a raspar exces- reambulação. Operação topográfica realiza-
sos de gravação em chapas de metal. da no campo, com a presença de fotografias
raspagem. Remoção da camada de fotoplás- aéreas, e destinada à identificação, denomi-
tico mediante uma lâmina chata e larga. nação e atualização de detalhes físicos ou hu-
manos do terreno.
rastreamento. Processo de acompanhamento
do movimento de um satélite por meios óti-
cos ou eletrônicos.
rastreamento atmosférico. Enorme perturba-
ção de órbitas próximas de satélites artificiais
causada pela resistência da atmosfera. Os fei-
tos seculares são excentricidade, eixo maior e
período decrescentes.
rate of travelling, as performed by camels;
and its application, as a scale, to the pur-
poses of geography, On the. (in Philosophical
Transactions of Royal Society). Autor: James
Rennell ( 1791 ).
rationale of globes or a development of
the principies on which the operations of
Estereosc&plo de espelhos (de bolso), da Wild
these useful instruments are founded, The. com a tabuleta, de ótima aplicação para operações
Autor Thomas Stackhouse (Londres, 1805). ao ar livre, como reambulação.

Ravenstein, Emest George ( 1834-1913).


Cartógrafo e historiador alemão. Réaumur, escala de. Escala de temperatura
onde 0° marca o ponto de congelamento e
ravina. Sulco formado pelo escoamento su- 80° o ponto de ebulição da água a 760 mm
perficial. de pressão barométrica.
ravinamento. Ação da água de escoamento Réaumur, René Antoine Ferchault de ( 1683-
superficial que, ao sofrer certas concentra- 1757). Fisico francês e inventor do termô-
ções, passa a fazer incisões. metro.
Raydist. Sensor remoto usado nos levan- rebaixar. Reduzir a saturação de uma cor.
tamentos hidrográficos. Ver também telur6- rebarba. Aresta; aspereza na chapa gravada
metro. a ponta-seca; intervalo entre duas linhas re-
Reading Plotter. Instrumento de restituição gulares de composição tipográfica.
fotogramétrica empregado pelo U. S. Coast rebatimento. Rotação de um plano (que
and Geodetic Survey. contém a projeção da figura) em torno de
realização cartográfica. Operação que con- um eixo existente até superpô-lo a outro
siste em representar graficamente, quer por plano.
desenho, quer por gravação em fotoplástico, recheio. Operação que consiste em fechar o
em forma convencional obedecendo a posi- espaço existente entre as arestas dos degraus
ções exatas, o conjunto de informações que ( de um original em relevo), para reconstituir
constituem o conteúdo de um mapa. o modelado do terreno.

343
Recherches sur la géographie ancienne et sur ocupa a posição original. Comprova-se a po-
celle du moyen Age. Autor: Charles A. Wal- sição da estação mediante a comparação das
ckenaer (Paris, 1823). medições de distância e azimute da estação
Recherches sur la ge6graphie systematique aos marcos de referência, com os que figuram
et positive des anciens (in Mem6ires de Lit- nas monografias originais.
terature ). Autor: Pascal F. ]. Gossellin (Pa- recursos naturais. Tudo que o homem pode
ris, ·1790). utilizar, de origem vegetal (indústrias extra-
tivas vegetais e agricultura); animal ( indús-
Recherches sur les instruments, les methodes
trias extrativas animais e pecuária); mineral
et le dessin topographiques. Autor: A. Laus-
(indústrias extrativas minerais). O mesmo
sedat ( 1898-1903 ).
que matérias-primas.
recife. Formações geralmente litorâneas que redação de carta. Ver elaboração de carta.
aparecem pr6ximas à costa.
rede. Sistema de linhas superpostas a foto-
recife de arenito. Resultante da cimentação grafias aéreas, mosaicos, mapas, cartas e ou-
de antigas praias. tras representações similares da superfície ter-
recife de corais. Resultante do crescimento restre, a qual permite a identificação de loca-
de colônias de corais. ções com relação ao sistema de referência in-
dicado. O mesmo qlle quadriculado ou gra-
recife em franja. Aquele que se desenvolve tícula.
a pouca distância da costa, acompanhando-a,
rede de apoio. Conjunto dos pontos escolhi-
e formando um verdadeiro obstáculo.
dos nas fotografias aéreas, dos quais foi de-
recife circular. Atol. terminada a posição, a fim de ser determi-
Reclus, Jean Jacques Elisé ( 1830-1905). nada a posição dos pares, para uma resti-
Ge6grafo francês, autor da Geografia Uni- tuição.
versal. rede de coordenadas. Sistema de coordena-
das plano-retangulares ajustado matematica-
recobrimento. Ver cobertura.
mente a uma projeção cartográfica a fim de
reconhecimento. Levantamento preliminar que as posições geográficas possam ser trans-
com a finalidade de relacionar a situação de formadas rapidamente em coordenadas planas,
estações, para a consecução do mais adequa- e as computações relacionadas a elas pelos
do esquema de triangulação. métodos comuns de levantamento plano.
reconhecimento aéreo. Busca de informa- rede de nivelamento. Sistema de linhas de
ções por meio da fotografia aérea ou pela nivelamento vinculadas entre si, que confor-
observação visual a bordo de uma aeronave. mam uma série de polígonos estendidos na
área determinada.
reconhecimento hidrográfico. Reconheci-
rede de poligonação. Estrutura geodésica de
mento de uma área marítima ou lacustre para
controle horizontal formada por poligonais
a determinação de profundidades, declives,
planimétricas.
natureza do fundo, bem como a locação de
recifes, bancos e obstáculos artificiais. rede de triangulação. Estrutura da rede
geodésica de pontos trigonométricos, encerra-
Rectoplanígrafo. Tipo de câmara clara. Ver da entre cadeias geodésicas fundamentais
cdmara lúcida. que serve de apoio a levantamentos de ordem
recuperação de estação. Uma estação geo- inferior.
désica é recuperada quando o marco é iden- rede geográfica. Conjunto formado pelos
tificado como autêntico, e fica provado que meridianos e paralelos.

344
rede gravimétrica mundial de primeira or- redondo. Ver romano.
dem. Rede determinada por pontos distri- redução. Cópia executada em escala infe-
buídos em toda a Terra, nos quais foram efe- rior à do original. Pode ser realizada me-
tuadas determinações absolutas e vinculações diante quadriculado, pantógrafo, por proces-
relativas, consideradas da máxima precisão. so ótico (câmara clara) ou fotográfico.
rede hidrográfica. Ver padrão (de drena- redução à época. Redução dos valores obti-
gem). dos numa série de determinações, num ins-
rede militar. Rede formada de quadrados tante dado tomado como referência.
resultantes de linhas norte-sul e este-oeste, redução ao centro. A correção que deve ser
de duas origens arbitrárias correspondentes. aplicada a uma direção observada em uma
rede perspectiva. Sistema de linhas a) con- estação excêntrica ou a um sinal excêntrico, a
vergentes no horizonte meridional; b) hori- fim de reduzi-la à que resultasse se não hou-
zontais traçadas numa folha de plástico trans- vesse tal excentricidade.
parente, para uma fotografia oblíqua, onde
redução ao elipsóide. Modificação que so-
as linhas representam as linhas correspon-
frem as distâncias medidas no terreno, ao se-
dentes de uma rede retangular no terreno.
rem transferidas da superfície topográfica
rede transversa de Mercator. Designação in- para o elipsóide de referência.
formal de um sistema de coordenadas esta-
duais (EUA) baseada numa projeção trans- redução ao equador. Correção que se tem
versa de Mercator. O mesmo que rede de que aplicar na longitude do Sol verdadeiro
Gauss-Kruger. para obter a sua ascensão reta. Este valor em
conjunto com a equação do centro define a
rede viária. Sistema de vias de transporte
equação do tempo.
dentro de uma determinada localidade ou
área. redução ao horizonte. Modificação que so-
redes de controle dos Estados Unidos. As fre a longitude de uma linha inclinada medi-
duas redes de controle que se estendem pelos da entre dois vértices da superfície topográ-
Estados Unidos executadas pelo Serviço Hi- fica, quando as transformamos em horizontal.
drográfico e Geodésico dos Estados Unidos redução ao meridiano. Correção que se
para o controle das cartas náuticas e das car- aplica à distância zenital de um astro obser-
tas topográficas, que compreendem: a) a vado nas proximidades do meridiano, para
rede de controle horizontal que consiste de obter a que corresponde à sua passagem pelo
arcos de triangulação de primeira e segunda referido plano.
ordem e poligonais de primeira e segunda
ordem, tendo sido algumas delas executadas redução ao nível do mar. Modificação que
pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos, sofre uma longitude horizontal medida na
pelo Corpo de Engenheiros e outros órgãos. superfície topográfica ao ser transportada ao
Os dados deste levantamento estão sendo co- nível do mar.
ordenados e correlacionados pelo datum nor- redução de ar livre. Ver redução de Faye.
teamericano de 1927; b) a rede de controle
vertical que consiste do nivelamento baromé- redução de Bouguer. Método de redução
trico de primeira e segunda ordem, que de- que tem em conta todas as massas em cima
termina as altitudes de milhares de referên- da superfície de referência (em geral o ge-
cias de nível acima do nível médio do mar. óide), e reduz a gravidade observada no
Esta rede inclui nivelamentos dirigidos pelo terreno à referida superfície; ela pode ser
Serviço Geológico dos Estados Unidos, pelo assimilada a uma redução isostática com in-
Corpo de Engenheiros e outros órgãos. finita profundidade de compensação.

345
redução de Faye. Termo de correção que referência ao texto. Parte do título biblio-
se aplica à gravidade observada para reduzir gráfico que assinala o texto ou as notas que
o seu valor ao nível do mar. O mesmo que acompanham o mapa.
correção de ar livre ou correção de Faye. referência de baixa-mar. Aproximação do
redução de placas. Método de cálculo que plano da média baixa-mar, adotada corno nor-
a partir das posições conhecidas de um certo ma de referência plana para urna área limi-
número de estrelas de referência, permite de- tada e conservada por um período indefini-
terminar a direção a um objeto fotografado do até mesmo quando difere ligeiramente de
com o fundo delas. urna determinação de média baixa-mar de
redução do azimute observado ao elipsóide. observações mais recentes.
Correção a ser aplicada ao azimute observa- referência de maré mínima. Urna aproxima-
do, que tem corno conseqüência a transfe- ção do plano de maré mínima adotada corno
rência do marco bissectado sobre a supedície plano de referência padrão para urna área li-
topográfica até o elipsóide de referência. mitada, e conservada para um período
redução fotográfica. Produção de um nega- indefinido, mesmo que possa diferir ligeira-
tivo, diapositivo ou cópia em escala menor mente de urna determinação de maré mínima
do que a do original. de observações ulteriores.
redução gráfica. Redução da escala pela su- referência de nível ( RN). Ponto de controle
perposição de urna gratícula no original de vertical estabelecido num objeto (marco) de
novo desenho num modelo igual, em escala caráter permanente, natural ou artificial, cuja
menor. altitude foi determinada acima ou abaixo de
redução isostática. Com o desconhecimento um daturn. ~. em geral, constituído com
da verdadeira distribuição de volumes e den- elemento, com o nome e o número da RN,
sidades da crosta em profundidade, é a redu- a altitude e o órgão responsável.
ção que se aplica à redu~·ão topográfica, con-
siderando alguma hipótese de isostasia.
redução mecânica. Redução da escala por
meio de um instrumento rn~:cânico corno um
pantógrafo.
redução não is«?stática. Correção topográfi-
ca das observações da gravidade na qual não
se leva em conta nenhuma hipótese de isos-
tasia.
redução ótica. Redução da escala pela pro-
jeção da imagem de um original, através de
um sistema de lentes, para urna superfície
plana onde o novo desenho pode ser exe-
cutado.
reedição. Operação que consiste em refazer
um original de um mapa, total ou par-
cialmente, com a modificação eventual das
Marco para refer~ncia
de nível (RN), adotado pela
formas de expressão ou de representação.
SUDEG (IBGE).
reelectôrnetro. Aparelho para medir a mag-
netização de urna agulha, por meio de uma referência de nível ( RN) permanente.
corrente voltaica. Aquela que apresenta um caráter permanente
referência (de folha). Ver numeração. e fácil de ser estabelecida. Urna referência

346
de nível permanente deve manter a sua alti- refração atmosférica. O desvio que sofre um
tude com referência a um datum sem altera- raio de luz ao passar através das camadas
ção durante um longo período de tempo. atmosféricas pelo efeito da variação do ín-
reflectografia. Processo de reprodução por dice de refração das mesmas. Inclui-se nesta
contacto em que o papel sensível intercalado denominação tanto a refração astronômica
entre a iluminação e o original, se acha inso- quanto a geodésica.
lado pela segunda vez por reflexão difusa dos refração da luz. Desvio na direção de um
raios luminosos nas partes brancas do lado raio de luz, passando obliquamente de um
unido ao original. meio para outro, sendo sua obliqüidade dife-
refletor prismático. Dispositivo que se carac- rente em cada meio.
teriza por refletir paralelamente os raios aos refração de nivelamento. Refração geodési-
incidentes; de uso corrente na medição ele- ca que afeta os nivelamentos geométricos
trônica de distâncias. devida à proximidade das visuais à superfí-
reflexão pelo terreno. Erros cometidos nas cie do terreno.
figuras finas efetuadas nos eletrodistanciô- refração geodésica. O desvio que afeta as
metros de micro-ondas pelos raios refletidos visuais dirigidas dentro da atmosfera devido
no terreno. à variação do índice de refração no seu per-
curso. O mesmo que refração terrestre.
Reflexions sur la mesure de la terre, rappor-
tée par Snellius dans son livre intitulé: Era- refração horizontal. Ver refração lateral.
thostenes Batavus (in H istoire de 1'Acadé- refração, índice de. Proporção do seno do
mie Royale des Sciences). Autor: Jacques ângulo de incidência, ao seno do ângulo de
Cassini ( 1720) . refração.
reflorestamento. Processo de reposição de refração lateral. Componente horizontal da
matas, isto é, de plantação em lugares des- refração geodésica que afeta as observações
matizados ou em regiões áridas ou semiá- azimutais.
ridas. refração, linha de. Visada a um sinal (de
reformation der Kartographie um 1700, Die. levantamento ) que se torna visível somente
Autor: Christian Sandler (Munique, 1905). pelo efeito da refração atmosférica.
refração. Desvio de sua primitiva direção refração média. Ver refração normal.
que tomam a luz, o calor, o som, etc., ao refração normal. A refração astronômica
passar de um meio para outro. que corresponde a condições normais: tem-
refração, ângulo de. Porção de uma distân- peratura 0°, pressão 760mm, altura ao nível
cia zenital observada devida ao efeito da re- do mar Om, latitude 45°, tensão de vapor
fração atmosférica. 6 mm. O mesmo que refração média.
refração astronômica. Fenômeno que provo- refração terrestre. Ver refração geodésica.
ca o deslocamento aparente de um objeto si- regato. Pequeno ribeiro, corrente d'água
tuado fora da atmosfera, por causa do desvio pouco considerável.
que experimenta o raio de luz oriundo do
reg1ao. Grande extensão de terreno; territó-
mesmo, ao atravessar as sucessivas camadas
rio que, pelas suas características (clima, re-
atmosféricas. Em conseqüência disso todos os
levo, vegetação, fauna, atividades humanas,
corpos p arecem estar mais altos em cima do
etc.), se distingue de outras.
horizonte do que estão na realidade. A mag-
nitude desse deslocamento depende da dis- região acidentada. Acidente do relevo.
tância zenital do corpo e das condições at- região homogênea. O espaço cujas partes
mosféricas (temperatura, pressão etc.). apresentam entre si as mais parecidas carac-

347
terísticas; a que se caracteriza por um de- régua de ampliação/redução. Diagrama in-
terminado fator, por um grupo de fatos, que dicando o tamanho em que o original deve
podem ser naturais ou culturais. ser ampliado ou reduzido.
região polarizada. Espaço heterogêneo cujas régua de precisão. Escala linear de precisão
partes são complementares, e mantêm entre (inventada por Kutsch) em diferentes escalas,
si, especialmente com os polos dominantes, para medir distâncias em cartas.
mais intercâmbios do que com as regiões régua eclímetro. Instrumento topográfico
vizinhas; a que é essencialmente cultural e
que apresenta uma alidade para o traçado
tem um conteúdo dinâmico.
das direções, um eclímetro para a medida das
Regimento do estrolabio e do quadrante; inclinações e um estadímetro para a medida
tractado da spera do mundo; introduction à indireta das distâncias.
la reproduction fac-símile de seu! exemplaire
régua-tê. Régua com forma da letra T, usa-
connu appartenant à la Bibliotheque Royale
da para traçar linhas perpendiculares (sem
de Munich. Autor: Joaquim Bensaude (Mu-
grande precisão ) .
nique, 1914).
Regiomontanus, ein geistiger vorliiufer des reimpressão. Nova tiragem efetuada sem
Columbus. Autor: Alexander Ziegler ( Dres- modificação do mapa ou com um mínimo de
den, 1974). alteração em relação ao da tiragem prece-
dente. No caso de uma carta náutica, nova
registro. Resultado obtido por uma imposi- tiragem podendo conter ligeiras modificações.
ção das imagens de impressão, garantindo a Ex.: faróis.
superposição exata no anverso e no verso de
uma superfície de impressão. Ver acerto. reiteração. Repetição de operações ou ob-
servações, a fim de serem evitados erros.
registro, marcas (cruzetas) de. Marcas
(como cruzetas, círculos), aplicadas nos com- rejeição de observações. Critério adotado
ponentes de um original antes da reprodução, para eliminar observações pertencentes a uma
a fim de facilitar o registro de chapas, indi- série, por encontrar-se fora das tolerâncias
car as posições relativas das sucessivas im- aceitas, com relação ao valor mais provável
pressões. da série.
Rego, Luís Flores Morais ( 1896-1940). rejeito (de falha). Distância que separa
Gráfico e geólogo brasileiro, escreveu entre duas camadas homólogas desniveladas ou
outras obras, Notas sobre a Geomorfologia de deslocadas por uma falha.
São Paulo. rejuvenescimento. Conjunto de fenômenos
regolito. Material decomposto que repousa que tem por fim dissecar o relevo usado do
diretamente sobre a rocha matriz sem ter so- peneplano substituindo-o progressivamente
frido transporte. por formas mais acentuadas.
regressão marinha. Afastamento do mar, ou relação projeção-escala. Condição em que
melhor, abaixamento do nível das águas oceâ- medidas cartográficas estão exatamente dB
nicas. acordo com a escala estabelecida. Uma vez
régua. Peça estreita de pequena espessura que todas as projeções cartográficas impli-
(vertical) e de comprimento variável, direita cam em alterações, a escala não é verdadeira
(de madeira, metal ou outro material), para em todos os lugares de um mapa.
traçar linhas retas ou medi-las. relatório. Exposição de todos os fatos de
régua (de aço). Régua metálica geralmen- uma obra ou tarefa; descrição sistemática de
te milimetrada, de grande dimensão para o todas as fases de qualquer operação de um
traço preciso de retas. mapeamento.

348
relatório técnico de vôo. Descrição das ocor- relevo sombreado. Técnica cartográfica que
rências e particularidades técnicas verifica- produz uma impressão tri-dimensional na con-
das num vôo fotogramétrico. figuração do terreno representado por um ma-
pa, na qual um sombreado gradual representa
relevo. As elevações ou as desigualdades em
o modelado do terreno, imaginando-se uma
conjunto, da superfície de um terreno. Repre-
luz situada no noroeste. Este tipo de conven-
sentado graficamente mediante curvas de ní-
ção é, em geral, combinado com a represen-
vel, curvas hipsométricas, sombreado, cotas,
tação das curvas de nível.
hachuras, ~te.
relevo, carta em. Representação topográfica
em três dimensões, podendo as escalas pla-
nimétrica e altimétrica ser diferentes.
relevo, desenho tracográfico do. Método de
representação do relevo em mapas de peque-
na escala pela utilização de linhas pequenas e
curvas para representai;' as elevações.
relevo em degraus. Carta em relevo reali-
zada sob a forma de patamares sucessivos
sem desbastar as arestas nem rechear as con-
cavidades.

Representação de um mapa em relevo do V esúolo,


notando-se os degraus não desbastados
intencionalmente. Magnífico exemplo de m apa em releoo sombreado
executado no IGN ( França).

relevo ortográfico. Diz-se do método que relevo sombreado a aguada. Representação


cria uma impressão de iluminação oblíqua, plástica do relevo com o esbatimento feito a
por meio da locação de intersecções de uma pincel, usando-se nanquim diluído.
série de planos inclinados. de linhas parale- relevo sombreado a pistola. Representação
las igualmente espaçadas e de curvas de ní- plástica do relevo por meio de claro-escuro
vel. t um método idealizado por Tanaka Ki- executado por aerógrafo.
tiro, cartógrafo japonês. relevo sombreado combinado. Representa-
relevo por pressão mecânica, representação ção plástica do relevo combinando-se o esba-
do. Processo de produção de um mapa em timento e a iluminação oblíqua.
relevo, o qual recebe a pressão de uma ma- relevo sombreado complementar. Represen-
triz positiva e outro negativo. tação plástica do relevo por meio de duas

349
cores sendo uma para as partes iluminadas Remarks on the censure of Mercator's chart
e a outra para as sombras. (in Philosophical Transactions of the Royal
relevo sombreado de iluminação oblíqua. Society ). Autor: Samuel Dunn (Londres,
1764).
Representação plástica do relevo usando-se
uma convenção de iluminação oblíqua. remarks on the variation of the magnetical
compass . . . as also concerning the true lon-
relevo sombreado fotográfico. Representa- gitude of the Magellan Streights, Some. (in
ção plástica do relevo por processo fotome- Phil. Trans. of the Roy. Soe. of London).
cânico e positivo:: 1.0 da confecção de um Autor: Albert Schück ( 1809),
modelo em relevo correspondente à área do
mapa em causa; 2. 0 da fotografia deste mo- remate. Pequeno traço que, em grande nú-
delo. mero de caracteres tipográficos, finaliza as
hastes das letras como que enfeitando-as. O
relevo sombreado fotográfico por reflexão. mesmo que serifa.
Relevo sombreado fotogrMico com a repro-
Remington, Philo ( 1816-1889 ). Inventor
dução das diferenças de iluminação de um
americano.
modelo em relevo.
remoção da película. Operação que consiste
relevo sombreado fotográfico por transparên-
em remover da base a película de emulsão.
cia. Relevo sombreado fotográfico com a re-
Repartição da Carta Marítima. órgão do
produção das diferenças de opacidade de um
Ministério da Marinha do Brasil, criado em
modelo em relevo.
1897, sucedâneo da Repartição Hidrográfica,
relevo sombreado manual. Representação com a anexação das Repartições de Faróis e
plástica do relevo efetuada por meio de lápis, da Repartição Central Meteorológica:
de pincel ou de esfuminho. Repartição Hidrográfica. órgão do Minis-
relógio atômico. Instrumento de conserva- tério da Marinha do Brasil criado em 1876,
ção do tempo constituído essencialmente por e que nesse mesmo ano publicou o levanta-.
um círculo oscilante, cuja freqüência é re- mento do porto de Santos.
gulada por vibrações internas de origem Répertoire des cartes. Coleção de mapas,
quântica, de átomos ou moléculas. em 5 volumes do lnstitut Royal des lngé-
relógio de cristal de quartzo. Relógio ele- nieurs Néerlandais (Haia, 1845-67).
trônico cujo funcionamento é controlado por repetição de ângulos. Acumulação de uma sé-
um cristal de quartzo que vibra em sua fre- rie de medidas do mesmo ângulo, num cír-
qüência natural muitíssimo constante, que de- culo horizontal de um teodolito de repetição,
pende do tamanho e talhe do mesmo. A ou trânsito, de modo que a leitura final de
vibração do cristal de quartzo é produzida uma medida é usada como ponto de partida
por causa da sua propriedade piezoelétrica, da próxima medida do ângulo.
ao aplicar uma tensão alternativa entre dois reports of the magicians and astrologers of
eletrodos situados nas duas fases normais ao Nineveh and Balylon, The. Obra em 2 vo-
eixo elétrico do cristal. lumes de Reginald C. Thompson (Londres,
remanso. Trecho de um rio no qual a cor- 1900).
rente fluvial parece .estar parada. represa. Construção cujo fim é reter um cur-
Remarkable maps of the XV, XVI e XVIIth so d'água para usos industriais ou agrícolas;
centuries reproduced in their original size. açude.
Autor: Frederick Muller (Amsterdam, 1894- representação. Expressão cartográfica de
1897). um fenômeno.

350
representação absoluta. Expressão cartográ- representação por hachuras. Representação
fica quantitativa em valor absoluto de um das formas de relevo por meio de hachuras.
fenômeno descontínuo. representação qualitativa. Expressão carto-
representação abstrata. Expressão cartográ- gráfica de fenômenos, independentemente de
fica de fenômenos ou de elementos resultan- suas propriedades mensuráveis.
tes de uma generalização. representação quantitativa. Expressão carto-
representação automática de pontos. Deter- gráfica das características mensuráveis de fe-
minação automática de pontos mediante o nômenos.
uso de um coordenatógrafo de controle ele- representação relativa. Expressão cartográfi-
trônico. ca quantitativa de um fenômeno relacionada
representação cartográfica. Representação a uma ·certa unidade de referência.
gráfica geral ou parcial, em duas ou três di- representação zona!. Ver representação por
mensões, da configuração da Terra, de outro áreas.
planeta, da Lua ou do Céu e dos fenômenos reprodução. 1. Conjunto de todos os pro-
correlacionados. cessos implicados na impressão de cópias de
representação cartográfica correlata. Con- um original desenhado ou gravado. 2. Cópia
junto de formas de representação gráfica de de um desenho (de uma gravação) executa-
fenômenbs, além das cartográficas propria- do ( a) por qualquer processo de reprodução.
mente dit~s. Ex.: blocodiagramas, croquis etc. reprodução cartográfica. Conjunto de pro-
O mesmo que representação paracartográfica. cessos fotográficos e fotomecânicos que estão
representação concreta. Expressão cartográ- presentes nos diversos estágios da impressão
fica fiel detalhada de elementos concretos. de mapas.
representação de massa d'água. Delinea- reprodução de mapas. 1. Realização, em
mento (pouco usado atualmente) paralelo às um ou vários exemplares, mediante qualquer
margens, o qual indica as águas de oceanos, processo, de uma imagem semelhante a um
lagos, rios grandes etc. O espaçamento dessas original; 2. Resultado da operação prece-
linhas tende, em geral, a estreitar-se à pro- dente.
porção que as margens se aproximam. reprodução eletrostática. Processo físico de
reprodução pela qual uma imagem latente
representação densimétrica. Meio de repre-
sentação gráfica de um fenômeno delimitável, de um original é obtida por fotocondutibili-
dade e revelada por ação eletrostática.
cujo valor é relacionado com o da unidade
da superfície. reprodução fotográfica. Realização de uma
imagem semelhante a um original por ação
representação de rocha. Forma de repre-
da luz sobre uma superfície sensível.
sentação gráfica dos diversos tipos de aflora-
mento. ' reprodução fotomecânica. Conjunto de pro-
cessos industriais de reprodução fotográfica e
representação do relevo. Expressão carto-
de copiagem de originais para a edição de
gráfica do modelado terrestre. Representação
documentos diversos, eventualmente de gran-
que pode ser feita por curvas de nível, ha-
de formato e de dimensões exatas.
churas, curvas hipsométricas e sombreado.
reprodução heliográfica. Processos de repro-
representação paracartográfca. Ver repre- dução por contacto em que o original é in-
sentação cartográfica correlata. tercalado entre a irradiação luminosa e um
representação por áreas. Figuração das su- papel sensibilizado por substâncias fora dos
perfícies relativas a um fenômeno. O mesmo sais de prata. A insolação é feita através das
que representação zonal. partes translúcidas do original.

351
reprodução reflectográfica. Processo de re-
produção por contacto em que o papel sen-
sível intercalado entre a irradiação luminosa
e o original se acha insolado pela segunda
vez por reflexão difusa dos raios luminosos
sobre as partes brancas do lado próximo do
original.
Reproductions de cartes et globes relatives à
la découverte de I'Amérique. Autor: G. Mar-
eei ( 1893 ).
reproduction of geographical forms, The. Conjunto Kern PGS ( estére{)orestltuldor), AT (mesa
Autor: Jacques W. Redway (Boston, 1897}. automática de restituição gráfica) e o ER2, que é
uma unidade dleitalizadora para o reilsfro auto-
reprografia. Qualquer processo de reprodu- mático de modelo de coordenadas :10 v, z para
ção fiel dos documentos de toda ef.pécie. aerotrlangulação, determinação de volume, modelo
digital do terreno, perfi3 dieltais etc.
requadro. Ver encarte.
ressecção. Determinação da posição horizon- restituidor de 1.8 ordem. Ver restituidor
tal de uma estação de levantamento pelas di- universal e restituidor de precisão.
reções observadas desde a estação até os pon- restituidor de 2. a ordem. Ver restituidor to-
tos da posição conhecida. pográfico.
ressaca. Queda fragorosa das ondas ou vagas
do mar quando este está muito agitado.
resseqüente (rio). O que corre na direção
do mergulho das camadas, sendo geralmente
afluente de rios subseqüentes.
ressoca. Ver soca.
restituição. Produção de um novo mapa ou
parte do mesmo, a partir das fotografias aé-
reas e levantamentos de controle, por meio de
instrumentos fotogramétricos denominados
geralmente restituidores. Também chamada
Restltuidor de 2.• ordem Teledyne,
estereorestituição.
restituição descontínua. Restituição do mo-
restituidor de 3.8 e 4.8 ordens. Ver resti-
delo por pontos isolados, a qual difere da tuidor simplificado.
restituição contínua, onde é dada, do modelo,
uma representação contínua por linhas ( con- restituidor planimétrico radial. Instrumento
destinado a transferir detalhes fotográficos
tornos e curvas de nível}.
para uma carta ou folha de controle, e que
restituidor. Operador encarregado da resti- consiste de um estereosc6pio de espelho mon-
tuição fotogramétrica; instrumento de resti- tado sobre duas mesas fotográficas.
tuição fotogramétrica. restituidor simplificado. Instrumento de ter-
restituidor de precisão. Instrumento de es- ceira ou quarta ordem para a restituição de
tereorestituição usado na restituição de esca- escalas pequenas, não permitindo nenhuma
las grandes, permitindo boa ampliação. ampliação.

352
restituidor topográfico. Instrumento de res- mentos. Usado numa câmara de reprodução
tituição de segunda ordem de escalas médias, para atenuar o tom chapado em um modelo
não permitindo grande ampliação. de pontilhado.
restituidor universal. Instrumento de este- retícula magenta. Retícula de contacto cujos
reo-restituição de primeira ordem possibilitan- elementos são constituídos de gelatina de
do a execução de aerotriangulação. coloração de um vermelho violáceo comple-
resultante. Força que, do ponto de vista mentar do amarelo.
do efeito, pode substituir duas ou mais for- retícula (ótica) de linhas. Retícula ótica
ças aplicadas a um ponto material, ou a um constituída de uma rede de linhas paralelas
corpo sólido; linha reta que representa essa opacas de igual espessura e equidistantes.
força. retícula (ótica) quadriculada. Retícula óti-
reta de altura. Ver linha de posição. ca constituída de duas redes ortogonais de li-
nhas paralelas opacas da mesma espessura e
reta orientada. Aquela em que se conven-
equidistantes.
ciona um sentido no percurso para um pon-
to que nele se desloque. retícula ótica ( utlizada por projeção). Retí-
cula para a tipografia ou ofessete, em geral
retas de altura, método de. Ver método de constituída por um delicado quadriculado pre-
retas de altura. to gravado em vidro, disposta numa câmara
retícula. 1. Lâmina de material transparen- fotográfica de pequena distância e de uma
te, usada na reprodução de imagens em camada sensível, que permite, graças a fe-
meios-tons, por processos fotomecânicos, e nômenos óticos, traduzir as densidades de
constituída de dois cristais finamente raiados um original em tons contínuos por uma es-
com linhas paralelas e colados um ao outro, trutura de pontos de superfície variável.
de modo que as linhas se cruzam em ângulos retícula para colagem. Retícula impressa em
retos, e que se usa nos processos de auto- material adesivo.
tipia, de ofessete e de heliografia. 2. O pon-
tilhado produzido por esse sistema, nos nega- retícula para cópia. Conjunto gráfico homo-
tivos, positivos chapas impressoras, clichê~ gêneo constituído de elementos opacos dispos-
etc. 3. A escala do plano focal de um ins- tos segundo uma estrutura geométrica num
trumento ótico para auxiliar a medida de material fino transparente, cujo emprego com-
objetos. binado com máscaras em copiagem, permite
a obtenção de faixas ·de diferentes percenta-
retícula de contacto. Retícula em filme gens impressoras.
apresentada numa estrutura regular de pe-
reticulado. 1. Estrutura composta de delica-
quenos elementos de opacidade degradada,
dos elementos gráficos de textura análoga,
que, aplicada numa camada sensível e sob
pouco perceptíveis à vista, fracionando um
um original em traços contínuos, permite rea-
chapado ou meios-tons em elementos descon-
lizar clichês reticulados sem o auxílio da
tínuos de superfície ou de intensidade variá-
câmara fotográfica.
vel, e que permite a reprodução de diversos
retícula de pontos. Retícula ótica constituí- valores do original. 2. O resultado da ope-
da de um vidro cuja face comporta uma ex- ração fotomecânica que consiste em fracionar
tensão de pontinhos opacos ou apenas gra- um original em cores chapadas ou em meios-
vados. tons num conjunto de elementos gráficos fi-
retícula de vidro. Finíssimo quadriculado de nos descontínuos por interposição de uma re-
linhas opacas representado em vidro, cruzan- tícula, visando à impressão. 3. Operação foto-
do-se em ângulos retos, para a finalidade de mecamca que consiste em fracionar um ori-
produzir aberturas transparentes entre cruza- ginal em cores chapadas ou em meios-tons

353
num conjunto de elementos gráficos finos retificador. Tipo de projetor especialmente
descontínuos por interposição de uma retí- concebido, de geometria variável, para co-
cula visando à impressão. piar um negativo aéreo, eliminando a incli-
retificação. Processo de projeção de uma fo- nação. Existem dois tipos básicos: o em que
tografia inclinada ou oblíqua num plano de o eixo ótico da lente retificadora é a refe-
.referência horizontal. Embora o processo seja rência comum ou a direção básica do ins-
aplicado principalmente em fotografias aé- trumento e o em que a linha entre o ponto
reas, pode, igualmente, ser usado na corre- principal do negativo e a lente do retificador
ção de deformação num mapa. é a referência comum.
retificação diferencial. Transformação da retificador SEG 5. Aparelho que trabalha
fotografia aérea vertical (projeção cônica) com o OCS 1, dispositivo para a orientação
em ortofotografia (projeção ortogonal). numérica, de fabricação da Zeiss.
retificação ótica. Processo de projeção da reto (tipografia). O lado considerado como
imagem de uma fotografia aérea oblíqua num sendo a frente de uma folha. Num livro, o
plano de referência horizontal, eliminando o reto é constituído pela página ímpar.
deslocamento da imagem causado pela incli- retoblíquo. Instrumento com que as dire-
nação da câmara aérea no momento da ex- ções podem ser transformadas graficamente,
posição. para as imagens duma fotografia oblíqua, em
retificada, cópia. Fotografia em que o des- direções horizontais corretas.
locamento por inclinação foi eliminado do retoque. Correção executada em uma chapa,
negativo original e que foi transformado para negativo ou positivo, ou num original, por
uma escala desejada. meio de pincel, pena ou quaisquer outros mé-
todos.
retoque de negativo (ou positivo). Modifi-
cação qualítativa ou quantitativa de uma
imagem negativa (ou positiva ).
retro-projetor. Aparelho destinado a projetar
imagens diapositivas em uma tela, graças ao
emprego de um prisma de reflexão total, que
imprime, aos raios luminosos que atravessam
o diapositivo (transparência), uma mudança
de direção de 90", permitindo que uma ima-
gem disposta no aparelho na posição horizon-
tal seja projetada na tela, em posição verti-
cal e em escalas diferentes do original.
Reunião Brasileira de Consulta sobre Carto-
grafia. I: São Paulo - 1958; li: em Curi-
tiba - 1959; III: em Porto Alegre - 1961.
Após a última reunião, foi criado o Congres-
so Brasileiro de Cartografia.
Reunião Panamericana de Consulta sobre
Cartografia. As reuniões realizadas até hoje
tiveram o seguinte esquema: 1: em Wash-
ington, 1943; 11: no Rio de Janeiro, 1944;
Retificador SEG 5, da Zeiss, com o OCS 1, dÍ$po-
&ltivo para a orientação numénca no mesmo 111: em Caracas, 1946; IV: em Buenos Ai-
retificador. res, 1948; V: em Santiago, 1950; VI: em São

354
Cerimllnia da abertura da 2.• Reunião Panamericana de Consulta sobre Cartografia, no Pal4cio Tiradentes,
em 1944. Presidida pelo Ministro do Trabalho, Marcondes Filho, discursa o Presidente do IBGE,
Embaixador Macedo Soares.

Domingos, 1952; VII: no México, 1955; revelação (sub-revelação). Permanência insu-


VIII: em Havana, 1958; IX: em Buenos Ai- ficiente do filme ou papel no revelador, ou
res, 1961; X: na Guatemala, 1965; XI: em em revelador fraco, ou ainda quando se ma-
Washington, 1969; XII: no Panamá, 1973; nifestam condições de baixa temperatura.
XIII: em Quito, 1977. A XIV será realizada revelador. Diz-se do banho que faz apare-
em Santiago em 1981. cer a imagem numa matriz fotográfica.

Reuwich, Erhard. Pintor flamengo do sé- revelar. (Fotografia) Submeter à ação de


culo XV, encarregado de desenhar a topogra- agentes químicos para a finalidade de trazer
à vista a imagem invisível ou latente produ-
fia do itinerário de Bemhard von Bretenbach,
zida pela ação da luz numa superfície sensi-
na sua peregrinação à Terra Santa em 1483.
bilizada.
revelação. Operação química que consiste
reverso. Diz-se o processo pelo qual um ne-
em fazer aparecer a imagem constituída pelas gativo é convertido num positivo.
partes insoladas de uma camada sensível.
revisão. Operação que renova sistematica-
revelação ( superrevelação). Permanência mente a totalidade de uma carta, levando
de filme ou papel no revelador, resultando em conta todas as alterações, desde a sua ela-
em forte contraste. boração ou desde a revisão precedente. O

3.?5
revolução periódica. Ver revolução sideral.
revolução sideral. Tempo . para voltar ao
meridiano da mesma estrela fixa, pelo qual
a Lua executa uma revolução completa em
torno da Terra, que é de 27 d 7h 43m 11,5S
= 27,321661 d. (mês sideral). O mesmo que
revolução perl6dica.
revolução sin6dica. Intervalo de tempo en-
tre duas conjunções consecutivas com o Sol,
que é de 29d 12h 44m 2,9S =
29,530588 d
(mês sinódico).
revolução tr6pica. Tempo que separa duas
passagens consecutivas da Lua pela mesma
longitude celeste. ·
ria. Diz-se da costa originada de uma imer-
são do litoral com a conseqüente invasão do
mar nos vales modelados pela erosão fluvial.
Comum nos litorais da Galícia (Espanha),
de Portugal, da Bretanha (França), do Bra-
sil etc.

,.
LHAS FARllHcrS

lHA BERLE,.;A, 6 da
CASO CARVOEIRO
Equipamento para revelação de filme até 24 em de
largura par 75 m de comprimento. I; da Wild. Penich
Bdfll'llilif'II'V
Lcurinhã
mesmo que atualização. Ver também verifica-
ção de cartas.
revisão (atualização) fotográfica. Procésso
de fazer modificações em um mapa usando-se
a informação obtida de um estudo de foto-
grafias aéreas. Colar
CASO DA ROCA

Case~~~~~~~~~~
revisa o (atualização) parcial. Operação
que retifica certos elementos ou certas áreas
de um mapa executada depois de modifica-
ções importantes, geralmente localizadas.
CASO DE ESPICI"'
Revista Brasileira de Estatística. Publicação
A ria de Lisboa.
trimestral do IBGE, destinada à divulgação
da ciência estatística e sua metodologia.
ribeira. Porção de terreno banhado por um
Revista Brasileira de Geografia. Órgão tri-
rio; pequeno rio, ribeiro grande.
mestral editado pelo IBGE desde 1939, de
grande prestígio nacional e internacional. ribeirão. Ribeiro um tanto largo; terreno
próprio para a lavra das minas de diamante.
revolução. A volta de um corpo em tomo
de um ponto exterior. ribeiro. Rio pequeno, regato.

356
Ricci, Matteo. Também chamaqo Ma-Zeu, Rio Branco, José Maria da Silva Paranhos,
tradutor de mapas-mundi europeus para o Barão do (1845-1912). Membro da Acade-
chinês ( 1584, 1599, 1602). mia Brasileira e presidente do Instituto His-
Richthofen, Ferdinand ( 1833-1905). Geó- tórico e Geográfico Brasileiro. Desempenhou
grafo e geólogo alemão. as mais importantes missões diplomáticas.
Advogado dos direitos do Brasil no litígio das
Rieman, Georg Friedrich Bernhard ( 1826-
Missões, obteve a vitória em 1895; na ques-
1866). Diretor do Observatório de Gottin- tão dos limites da Guiana Francesa, em 1897.
gen, de 1859-1866. Apresentou contribuições Em 1903 negociou com a Bolívia o Tratado
de vulto em diversos campos, incluindo a do Acre. Deixou inúmeros e importantes es-
Topologia, a teoria das funções e a Física tudos históricos e, no campo da cartografia,
Matemática. Fez demonstrações notáveis so- a sua magnífica coletânea de mapas do Bra-
bre o espaço não convencional. Ver espaço sil anteriores a 1713. Ver Atlas do Barão do
curvo.
Rio Branco.
rigidez das figuras. Conceito por meio do Rio de Janeiro. Atualmente capital do es-
qual se procura o menor erro provável no
tado de igual nome e anteriormente capital
cálculo do último lado de um triângulo geo-
do estado da Guanabara, quando deixou de
désico.
ser a capital do Brasil. Situada na margem
rigidez de figura. Critério numérico para a ocidental da baía de Guanabara, foi funda-
avaliação da precisão de estruturas geodési- da em 1565. A referida baía tem cerca de
cas, determinado pelo tamanho dos ângulos, 70 ilhas.
o número de condições a satisfazer e a dis-
tribuição das linhas de base e pontos de po-
sição fixa.
restinga. Ilha alongada ou faixa de areia,
depositada paralelamente ao litoral, devida ao
dinamismo destrutivo e construtivo das águas
oceânicas. O mesmo que flecha litorânea.
rio. Curso d'água natural, mais ou menos
caudaloso, e que deságua em outro, no mar
ou num lago.
Rio Branco. Antigo navio hidrográfico da
Diretoria de Hidrografia e Navegação.

...
Ap6s 1903, quando o Brasil incorporou o Acre, em Interessante mapa da baía de Guanabara (então
decorrOncia do Tratado ne~ociado por Rio Branco, Rio de Janeiro), com a cidadezinha aí denominada
o mapa do País passou a ter outra forma. São Sebastião.

357
Rittenhouse, Daniel ( 1732-1796). Astrôno- roentgen. 1. Unidade internacional dos raios
mo e matemático americano. roentgen, ~u raios X. 2. Dose de exposição
Ritter, Carl ( 1779-1859). Geógrafo alemão, a uma radiação eletromagnética tal que a
autor da Geografia Universal Comparada. emissão corpuscular que lhe é associada, por
Rizzi Zannoni, Giovanni Antonio ( 1734· 0,001293 gramas de ar, produz no ar íons
1814). Cartógrafo italiano, autor de traba- portadores de uma quantidade de eletricidade
lhos de grande precisão geográfica e de es- de cada sinal, igual a 1/10 c coulombs, onde
merada execução. € autor de um famoso c é a velocidade da luz, no vácuo, em m/s.
atlas: Atlante Marlttimo delle due Sicile. Roentgen, Willelm Konrad ( 1845-1923). Fí-
RN. Materialização no terreno, da altitude sico alemão descobriu os raios X, que tam-
de um ponto, por meio de uma placa de bém têm o seu nome.
bronze, de forma circular, chumbada em um Roerich, Nicholas (1874-1947). Pintor e ex-
bloco de concreto. Ver referhu:ia de nível. plorador russo.
road surveys of John Warbarton, The. (in romance of map-making, The. (in London
Transactions of the Halifax Antiquarian So- Magazine). Autor W. J, Wintle (Londres,
ciety). Autor: W. B. Crump (1926). 1902).
Robert Hooke and the cartographic projects
romance of state-mapping, The. (in Black-
of the late 17th century (in Geographical
wood's Edinburgh Magazine). Autor: T. Pil-
]oumal XC). Autor: E. G. R. Taylor (1937).
kingston White ( 1888).
Robert, Louis. Revisor francês, inventor da
máquina para papel continuo, que a vendeu romano. Diz-se dos caracteres mais comu-
a Didot Saint Léger. mente usados em texto, os quais se carac-
terizam principalmente pela espessura dife-
rocha. Agregado natural de substâncias mi-
rente dos traços (grossos ou verticais, finos
nerais ou mineralizadas que entram em gran-
ou horizontais) e os remates no fim das
de massa na constituição da litosfera.
hastes O mesmo que redondo.
rocha ácida. Rocha magmática que é rica
em sílica (mais de 65%), quer livre, quer Romer, Olaus (1644-1710). Astrônomo di-
combinada, sob a forma de silicatos. namarquês.
rocha cristalina. Rocha cujos componentes Rondon, Cândido Mariano da Silva ( 1865-
são todos cristalizados e inteiramente interli- 1958). Marechal brasileiro que chefiou a
gados, e não justapostos, como nas rochas se- Comissão construtora de linhas telegráficas es-
dimentares elásticas. tratégicas de Mato Grosso ao Amazonas e
rocha matriz. Aquela em que os elementos Acre, e cujas atividades se prolongaram de
originais ou primitivos não sofreram transfor- 1890 a 1930. Ver Comissão Rondon.
mações motivadas pela meteorização. O mes- Roscio, Francisco João. Cartógrafo italiano,
mo que rocha sã. autor do Plano topográfico, porto e entrada
rodapé. Ver irrformações marginais. do Rio de Janeiro e seus arredores, de 1778.
rodovia. Estrada de rodagem. rose of winds: the origin and development
rodovia dupla. Estrada pavimentada que of the compass card, The. (in Proceedings
contém uma faixa central de separação e of the British Academy ). Autor: Silvanus P.
duas ou mais faixas de trânsito de cada lado · Thompson (1913).
da separação. Roseta. Cidade do Egito. Um fragmento de
Roemer, Olav ( 1644-1710). Astrônomo di- basalto, descoberto nessa cidade, em 1799,
namarquês, determinou a velocidade da luz contendo inscrições em caracteres demóticos,
ao observar os satélites de Júpiter. em grego, e em hieróglifos, e que permitiu

358
a Champolion decifrar estes últimos. Mais co- das áreas ocupadas. Nele pratica-se a cultura
nhecida como pedra de Roseta. intensiva, visando a tirar o maior aproveita-
mento possível.
Ross, Sir John (1777-1856). Marinheiro in-
glês, explorou as regiões árticas e situou a rotogravura. Processo de heliogravura, quan-
posição do polo magnético da Terra. do a imagem é gravada num cilindro de co-
Rosselli, Francisco. O mais antigo comercian- bre, para impressão rotativa; estampa obtida
por esse processo.
te de mapas conhecido, florentino, de 1482 a
1513. Roussin, Albine Reine de. Hidrógrafo mi-
litar francês, que no comando da corveta
rotação. A volta de um corpo em tomo do
"Bay~dere", realizou levantamentos entre a
seu próprio eixo, tal como sucede com a ro- ilha do Maranhão à ilha de S. Catarina,
tação diurna da Terra. iniciados em 1819. Publicou o roteiro Le
rotativa. Máquina de imprimir que funcio- Pilote du Brésil.
na por meio de formas cilíndricas, animadas route Française, son histoire, sa fonction, La.
de um movimento de rotação em volta das Autor: Henri Cavailles (Paris, 1946).
quais o papel enrolado em bobinas se de-
Rowland, Henry August ( 1848-1901 ). Fí-
senrola e recebe a impressão.
sico norte-americano, estudou o espectro so-
rotativo. Diz-se do sistema agrícola em que lar e mostrou que uma carga elétrica móvel
há cultivo alternativo devido à exigüidade gera um campo magnético.

Parte da assistllncia à 2.• Reunião Panamericana de Consulta sobre Cartografia (1944), aparecendo na
primeira fila, da direita para a esquerda o General Poly Coelho, ex-Diretor do Serviço Geográfico do
Exército e ex-Presidente do IBGE, e o Marechal Rondon.

359
Roy, William (séc. XVIII). General inglês, Rumsey, James (1743-1792). Inventor ame-
criador das operações geodésicas na Grã-Bre- ricano do barco a vapor.
tanha, em 1787. ruptura (de declive). Falta de continuida-
Roal Society of Arts. The Premiums, The de de um aclive numa encosta de vale ou
VI. (1754-1851) (in ]oumal of the Royal de montanha, produzida por influência estru-
tural, tectônica, erosiva etc.
Society of Arts, LX). Autor: Sir H. T. Wood
( 1912). Russel, Bertrand ( 1872-19703. Filósofo e
matemático inglês.
rpm. Velocidade angular de um móvel que,
em movimento de rotação uniforme, gasta 1 Russell, Henry Chambarlain ( 1836-1907).
Astrônomo australiano.
minuto para dar uma volta completa.
Rússia Branca. Região a oeste da União So-
RU. Reino Unido.
viética e partes adjacentes da Polônia e Li-
Rudzki, método de. Ver método de Rudzki. tuânia. O mesmo que Bielo Rússia.

360
s
S. Símbolo que, na classificação de Kõppen, salto. Qualquer tipo de desnivelamento, ou
significa estepe; símbolo de siemens (condu- degrau encontrado no perfil logitudinal de
tância); S/m siemens por metro. ~m rio; o mesmo que catarata.

s. Símbolo que, na classificação de Kõppen, Salústio. Autor medieval de mapa-mundi


significa estação seca no verão; símbolo que, T-0.
no Sistema Internacional de Unidades, signi- Salvador. Capital do Estado da Bahia, si-
fica segundo para o tempo. s-• Um por se- tuada na margem oriental da baía de Todos-
gundo. os-Santos. Foi fundada por Tomé de Sousa
sacado. Corte feito por um rio, ao libertar- no dia 13 de junho de 1849. Foi a primeira
se de um meandro, formando o seu curso capital do Brasil.
mais retilíneo.
Sacrobosco. Autor medieval de mapa-mun-
di hemisférico.
Saggio di cartografia della regione veneta.
Autor: G. Marinelli ( 1881).
Saggio di cartografia italiana. Autor: G. Ma-
rinelli ( 1893),
Sagres. Localidade no sul de Portugal onde,
segundo a velha tradição, não confirmada por
documentos históricos insofismáveis, teria o
infante D. Henrique sua famigerada escola
de navegação.
saibro. Mistura de argila e areia; produtos
carreados pelos rios cujas dimensões estejam
acima da areia e abaixo do seixo.
sailing charts of the Marshall Islanders, The.
(in Geographical]oumal). Autor: Sir Henry
Lyons (Londres, 1928).
sala de consulta. Compartimento de uma bi-
blioteca ou mapoteca destinada aos usuários
de documentos cartográficos.
Mapa da baía de Todos-os-SantOf, vendo-se a ilha
salina. Marinha de sal; lugar à beira-mar de Itaparica e a Cidade do Salvador.
onde se ·represam as águas do mar para a
cristalização do sal. Sampaio, Teodoro Fernandes ( 1885-1937).
Salisbury Plain e Loch Foyle. Pontos de Engenheiro brasileiro, publicou O Tupi na
partida da triangulação britânica. Geografia Nacional, e um Atlas do Brasil
salobra. Diz-se da água suavemente salini- (1908).
zada, cujo teor de sais é intermediário entre Sanches, Afonso. Piloto português, segundo
o das águas correntes e do mar. a tradição, forneceu elementos a Colombo,

361
na Ilha da Madeira, que o auxiliaram para circular equatorial a uma distância aproxi-
o descobrimento do Novo Mundo. madamente de 35.900 km, de modo que o
sanga. Pequeno ribeiro que seca facilmente. seu período de revolução é exatamente igual
e está sincronizado com o período rotacional
sangrado. Margem de mapa onde detalhes da Terra, permanecendo assim fixo em um
cartográficos se estendem para a margem da ponto do equador terrestre. O mesmo que
folha. satélite fixo.
sangradouro. Sulco ou lugar por onde se satélite terrestre. Corpo que descreve uma
desvia o excesso da água dum açude; canal 6rbita em torno da Terra. Trata-se especifica-
natural que liga duas lagoas, um rio e uma mente de um satélite artificial.
lagoa ou dois rios.
saturação. 1. Diz-se da zona na qual a água
Santa Cruz (século XVI). Ge6grafo e car- ocupa inteiramente os poros ou interstícios
t6grafo espanhol, i11ventor do sistema das do solo ou rocha. 2. O atributo de uma cor
projeções estereográficas. cromática que determina o grau de diferença
Santa Maria, ilha de. Ponto extremo oci- entre ela e uma cor acromática de igual lu-
dental, situado no Aquipélago dos Açores, minosidade.
escolhido pelo cart6grafo inglês Crist6vão Saturno. Planeta que gira entre os plane-
Saxton ( 1584), para meridiano de origem. t6ides e Urano com diâmetro equatorial de
Santos-Dumont, Alberto ( 1873-1933). Con- 120. 600 km, à distância de 1. 428 . 000 de
siderado o Pai da Aviação. Em 1901 ganhou km do Sol com translação ao redor do Sol,
o prêmio Deutsch num dirigível e em 1906 de 29 1/2 anos, à velocidade de 9,7 km por
em um mais pesado-que-q-ar, a Demoiselle, segundo com rotação de 10 horas e 14 mi-
contornou a Torre Eiffel. nutos. Tem 9 satélites e 3 anéis.
São Miguel, ilha de. Ponto extremo orien-
tal, situado no Arquipélago dos Açores, es-
colhido por John Davis (1594) para meri- ,,
diano de origem.
São Vicente. O primeiro núcleo de organi-
zação social e administrativa do Brasil ( 22-
1-1532).
satélite. Astro sem luz nem calor pr6prios,
que gira em torno de um planeta.
satélite artificial. Satélite terrestre colocado
em 6rbita pelo homem.
satélite ativo. Satélite artificial de aplica-
ção geodésica, com capacidade para emitir
sinais.
satélite fixo. Ver satélite sincrônico.
satélite passivo. Satélite artificial utilizado
como simples refletor da luz solar ou
de um "laser", para observações 6ticas apli-
cadas em geodesia.
satélite sincrônico. Satélite terrestre artifi-
cial que se move para o leste numa 6rbita A vila de São Vicente.

362
Saussure, Horace (1740-1799). Físico e geó- garrafa cheia de uma mistura de giz e ni-
logo suíço, o primeiro que subiu ao cume do trato de prata.
Monte Branco ( 1787), e inventou o higr8- Schweigger, Johann Salomo Chistoph ( 1779-
metro de cabelo. 1857). Físico alemão inventor do galvanô-
savana. Extensão de terra mais ou menos metro.
plana, sem árvores; campo tropical ou sub- Schweiz auf alten Karten, Die. Autor: L.
tropical, onde há árvores esparsas, com tipos Weisz (1945).
xerófilos, como o Nordeste brasileiro, ou co-
mo .as regiões similares, na África, onde o Scientific expedition of Jean Richer to Cayen-
baobá é a árvore dominante. ne ( 1672-1673 ), The. (in lsis, Berna,
1942). Autor: John W. Olmsted.
savana arbustiva. Campo sujo.
scribe. Ver gravação em plástico.
Savíle, Sir Henry ( 1549-1622). Matemático
e sábio inglês. scriber. Ver carrinho.
Saxton, Christoffer ( 1542-1606). Cartógra- seamans secrets, The. Livro de 1607 das
fo inglês. viagens e trabalhos de ]ohn Davies, o Nave-
gador.
Saxton's large map of England (in Geogr.
]ournal, LXXXVI). Autor: Sir H. G. Sebastian Münster. Autor: V. Hantzsch
Fordham (1926). ( 1898 ).
Saxton's general map of England and Wales Sebastian Münster's map of Prussia and the
(in Geogr. ]ournal, LXVII). Autor: Sir H. G. variants of it (in Imago Mundi, VIII). Autor:
Fordham ( 1926). W. Hom (1950).
Scatterometer. Ver difus8metro. seca. Estiagem; falta de chuva; tempo seco
de grande duração, de ocorrência periódica
Scheiner, Christoph ( 1575-1650). Astrôno-
em determinada região terrestre.
mo e matemático alemão inventor do pan-
tógrafo. secção. 1. Parte de uma linha de nivela-
mento, a qual é designada como uma uni-
Schiaparelli, Giovani ( 1835-1910). Astrôno-
dade. 2. Divisão de uma cidade para fins
mo italiano, autor da hipótese dos Canais
eleitorais.
de Marte.
secção cartográfica. Coleção de mapas de
Schmettau, F. W. (1727-1780). Cartógrafo
uma biblioteca.
alemão, autor da Carta de Gabinete, na es-
cala de 1:50.000 em 270 folhas. secção normal. Intersecção com o elipsóide,
do plano que contém a normal geodésica em
Schoener, Johann (1477-1547). Astrônomo
um ponto.
e cartógrafo alemão. Autor de vários globos.
secção normal do elipsóide. Uma das se-
Schoenfer, Peter (1425-1502). Impressor
ções do elipsóide produzidas pelos infinitos
alemão, sócio de Fust, a quem é atribuída
planos normais à superfície em um ponto.
a invenção do punção tipográfico.
Schreiber, método de. Método conhecido secundária. Ver mezozóica.
em operações geodésicas para a medição de sedimentação. Processo pelo qual se verifi-
direções. ca a deposição dos sedimentoil ou de subs-
Schulze, Johann Heinrich ( 1687-1744). Fí- tâncias minerais, ou que venham a ser mine-
sico alemão, quem primeiro demonstrou a ralizadas, quer por via aquosa, quer pela ação
sensibilidade à luz de certos compostos quí- do vento. ·
micos. Em 1727 produziu imagens fotográ- sedimentar. Diz-se da rocha formada pela
ficas escrevendo na parte exterior de uma deposição de sedimentos.

363
sedimento. Material originado pela destrui- cuja duração foi definida em 1956 pelo
ção de rochas pré-existentes, susceptível de Comitê Internacional de Pesos e Medidas
ser transportado e depositado. como a fração 1/31 556 925, 9 747 do ano
sedimentologia. Estudo dos sedimentos e trópico para 1900, janeiro 0.5 T. E.
dos ambientes de sedimentação das fácies. segundo de tempo médio. Fração igual a
segmento. Porção do circulo compreendido 1/86 400 do dia solar médio, que constitui
até 1956 a unidade fundamental e legal de
entre a corda e o arco respectivo; porção
limitada de uma reta. tempo.
segundo de tempo sideral. Fração igual a
segmento de reta. Porção de uma reta limi- 1/86 400 do dia sideral médio.
tada por dois pontos.
segundo negativo. Negativo produzido de
segmento de globo. Parte de um globo com- um negativo ou de um positivo. Esse nega-
preendida entre dois planos paralelos. tivo pode ser uma reprodução verdadeira do
Seguier, Pierre Armand ( 1803-1876 ). Físi- original ou uma reprodução, possuidor de
co francês que inventou a câmara portátil maior ou menor contraste. Através de proces-
de foles dobráveis. so reverso químico, não é necessário se fazer
segunda. Prova tipográfica de uma folha já um positivo para daí se conseguir um se-
corrigida. gundo negativo. O mesmo que negativo em
duplicata.
segunda correção de velocidade. A penetra-
segundo, um por. Atividade de um material
ção das ondas eletromagnéticas {micro-ondas
radioativo, no qual se produz uma desinte-
ou luminosas) em capas de índice diferente
gração em cada segundo.
de refração produz uma modificação em sua
velocidade de propagação. A correção desta Seixas. Ver pontos extremos.
velocidade é conhecida como segunda cor- seixo. Fragmento de rocha ou mineral cuja
reção de velocidade. dimensão seja superior à da areia grossa e
segunda excentricidade do elipsóide. Rela- inferior à do calhau.
ção entre a excentricidade linear e a longi- sela. Ver colo.
tude do semi-eixo menor. selamim. Medida de capacidade usada em
segundo. 1. Duração de 9192 631 770 pe- Portugal, equivalente a 0,433 I.
ríodos da radiação correspondente à trans- seleção. 1. Processo bio-social pelo qual os
crição entre os dois níveis hiperfinos do esta- individuas ou grupos são favorecidos na sua
do fundamental do átomo de césio 133. 2. reprodução. 2. (cartografia) Eliminação de
Fração 1/60 do minuto {11'/648.000 rad); fra- detalhes (inúteis), que não comportam sím-
ção 1/31 556 925 974, ao ano trópico para bolos, na redução e generalização de um
1900, janeiro, às doze horas do tempo das mapa derivado.
efemérides.
seleção de cores. Processo fotomecânico
segundo atômico. Unidade fundamental de utilizado para a reprodução de um documen-
tempo atômico adotada na XIII Conferência to policrômico, permitindo a separação por
Geral de Pesos e Medidas em outubro de filtros apropriados às irradiações transmitidas
1967, igual à duração de 9 192 631 770 pelas principais faixas do espectro visível e
períodos da radiação correspondente à trans- obtenção das imagens fotográficas distintas.
missão F ( 4) m (O) ±:; F ( 3), m ( O) do seleção fotográfica. Processo fotomecânico
átomo de césio 133. que permite a separação das irradiações co-
segundo das efemérides. Unidade funda- loridas transmitidas por um desenho combi-
mental do intervalo de tempo das efemérides, nado policrômico para a obtenção de ima-

364
gens fotográficas distintas dos diversos ele- sensor (remoto). Dispositivo sensível às ra-
mentos constitutivos. diações eletromagnéticas na região ótica e na
seleção natural. Sobrevivência das varieda- região das micro-ondas às ondas longas, e
des animais e vegetais mais adaptáveis, com capaz de captar, registrar ou colher informa-
sacrifício das menos aptas, que terminam por ções energéticas direta ou indiretamente, so-
desaparecer. bre fenômenos ou objetos situados a distân-
cia do ponto de observação. A câmara foto-
Selections illustrating the history of Greek gráfica, por exemplo, é o mais simples dos
mathematics. Tradução para o inglês de sensores remotos.
lvor Thomas ( Cambridge, Massachussetts,
1941). sentido de fabricação. Sentido de progres-
são da massa diluída na máquina de fazer
selenotrópio. Instrumento semelhante ao papel, determinando uma orientação domi-
heliotrópio, mas adaptado para refletir a luz nante das fibras.
(lunar) para fins de sinalização.
sentido transversal. Sentido do papel per-
selva. Floresta, mata.
pendicular, ao do lado do mesmo na máquina
semiárido. Que carece de chuvas com de fabricação.
maior regularidade ou que tem muita eva- separação de cores. 1. Processo de prepara-
poração. ção de um desenho separadq; gravação, ou
semidiâmetro. A metade do ângulo no ob- negativo para cada cor requerida na produ-
servador subtendido pelo disco visível de um ção de um mapa litografado. 2. Processo
corpo celeste. fotográfico de exploração eletrônica usando-
semiografia. Representação por símbolos, se filtros de cores para separar a cópia mul-
sinais. ticolorida em imagens separadas de cada uma
das três cores primárias.
semiologia gráfica. Estudo dos símbolos
gráficos, suas propriedades e suas relações separação (manual) de cores. Processo que
com os elementos da informação que eles consite na obtenção, a partir de uma pran-
revelam. cha de desenho combinada, de uma chapa
para cada subconjunto de elementos consti-
senão. Erro cometido por descuido ou es-
tutivos.
quecimento; erro involuntário; engano, lapso,
equívoco. Ver erro. separação do geóide. Distância do geóide
com relação ao elipsóide de referência. o
Senefelder, Aloys ( 1771-1834). Inventor
mesmo que altura geoidal.
alemão da litografia. Tcheco de nascimento.
sensibilidade de um nível. Relação entre o separatriz. Termo da série que a divide em
duas partes quaisquer.
valor angular no centro de curvatura do tubo
de nível, e a longitude linear de uma divisão sépia. Diz-se da cor castanho claro, amare-
da segunda graduação do mesmo. lado, usado geralmente para representar as
sensibilizador. Pigmento adicionado às tonalidades representativas de uma altitude
emulsões para torná-las mais sensíveis a esta média, nos mapas em cores hipsométricas.
ou àquela região do espectro visível, ou es- sequma. Conífera de grande porte, antiquís-
tender essa sensibilidade até às radiações in- sima, da região da Califórnia.
fra-vermelhas.
série (cartográfica). Conjunto de folhas de
sensitometria. Estudo das gamas de ilumi- formato uniforme e na mesma escala, com
nação da emulsão, pelo qual os claros e os · título e índice de referência, cobrindo uma
escuros de um negativo fotográfico são me- reg1ao, um estado, um país, um continente
didos. ou o globo terrestre.

365
série de cartas. 1. Conjunto de cartas, em Serviço Geográfico do Exército. Órgão do
geral na mesma escala, sobre um mesmo Exército Brasileiro criado pelo decreto nú-
assunto ou tema e relativos a uma determi- mero 21. 883 de 29 de setembro de 1932,
nada área geográfica. 2. Sucessão ordenada atualmente denominado Diretoria do Serviço
de mapas em escalas diferentes de um mes- Geográfico e sucessor do antigo Serviço Geo-
mo assunto e de uma mesma região. gráfico Militar.
série de escalas. Seqüência de escalas car- Serviço Geográfico Militar. Antigo órgão do
tográficas formando uma progressão geo- Exército brasileiro, depois transformado em
métrica. Serviço Geográfico do Exército.
série de perfis. Conjunto de perfis na mes- Serviço Internacional da Hora. Organismo
ma escala, paralelos ou não, pertencentes à encarregado de centralizar e unificar os re-
mesma região geográfica, escalonados e, even- sultados correspondentes às emissões de sinais
tualmente, deslocados de tal maneira que for- horários efetuados em cada país pelos obser-
neçam os aspectos sucessivos dos fenômenos vatórios especializados. A sua sede é em
que eles aí representam. Paris.
série internacional. Série de cartas relativas Serviço Internacional de Latitudes. Orga-
a vários países e eventualmente ao conjunto nismo estabelecido em 1889, que centraliza
da Terra. os resultados das observações efetuadas em
várias estações permanentes, relativas ao es-
série nacional. Série de cartas relativas ao
tudo do movimento dos polos. Em 1962 foi
mesmo país.
reorganizado, transformando-se no Serviço
serigrafia. Processo de impressão baseado Internacional de Movimento do Polo.
em estêncil ( gabarito) de seda (ou nylon),
Serviço Internacional de Movimento do Polo.
em que a tinta só atravessa o material nas
Organismo criado em 1962 em conseqüência
partes não protegidas por uma máscara.
da reorganização do Serviço Internacional de
Serpa Pinto, Alexandre Alberto da Rocha Latitudes em conformidade com as resoluções
( 1846-1900) . Explorador português. da XII Assembléia Astronômica Internacional
serra. Termo genérico usado na denomina- realizada em Berkeley em 1961.
ção da paisagem física de terrenos acidenta-
Serviço Rápido de Latitudes. Serviço esta-
dos com fortes desníveis, e geralmente de
belecido por resolução da Assembléia Geral
considerável extensão.
da União Astronômica Internacional realizada
serrote. Denominação no Nordeste brasilei- em Dublim em 1955, e cuja direção é exer-
ro de um monte pouco elevado, cuja alti- cida pelo Serviço Internacional da Hora. A
tude é aproximadamente de 100 a 200 me- sua função é prognosticar as coordenadas do
tros. Equivalente a mo"o. polo instantâneo e prover as correções de
sertão. Zona seca do interior brasileiro; lu- tempo.
gar inculto, distante de povoações ou de ter-
sesmaria. Terreno inculto ou abandonado,
renos cultivados; zona no Nordeste que exclui
marinho, que os reis de Portugal concediam
as serras.
a sesmeiros, para que o cultivassem.
Service Topographique Fédéral. Órgão suí-
ço, para a produção de cartas topográficas, seta de declinação. Flecha de um gráfico de
Berna. declinação indicando a direção do norte mag-
nético.
serviço cartográfico. Organização pública ou
privada destinada à produção de cartas ou seta de orientação. Flecha de um gráfico de
mapas. declinação indicando o norte geográfico.

366
setograma. Símbolo dividido em setores Shiran. Medidor eletrônico de distâncias
para indicar proporções de um valor total. aerotransportado, semelhante ao Hiran, dife-
setor. Parte do círculo compreendido entre rindo deste apenas por dispor de 4 canais
dois raios e o arco que lhes une os extre- que permitem o estabelecimento de uma po-
mos divergentes; porção de plano entre duas sição geográfica partindo de 3 outras co-
retas secantes e um arco de curva; instru- nhecidas.
mento astronômico, que consta de um arco Shoran (Short Range Air Navigation). Me-
de 20° a 30° e de um óculo. didor eletrônico de distância, à base de pul-
seventeenth-century map-maker. The. (in sações, empregado na medida de distâncias
Geographical ]ournal). Autor: John Dani~l entre pontos intervisíveis, normalmente da
(Londres, 1925). ordem de 60 km. Atualmente, está obsoleto
e, em certas áreas, nem é permitido o ·seu
sextante. Instrumento de reflexão dupla para
emprego por interferir com sinais dos sa-
a medida angular, primariamente para os télites.
corpos celestes. Originalmente, o termo
aplicava-se somente a instrumentos com um short account of the nature and use of maps,
arco de 60° e um alcance de 120°. Daí o A. Autor: William Alingham (Londres,
seu nome. Modernamente o termo inclui insc 1698).
trumentos similares, não importando o al- Short History of English Printing, A. Autor.
cance. H. R. Plomer ( 1915).
Short introduction to the use of the globes,
A. Autor. Thomas Molineaux (Londres,
1792).
sial. Combinação de sílica e alumina, que
constitui a crosta sólida do globo terrestre.
SIAL MD 60 de micro-ondas. Equipamen-
to da Wild para a medição de distâncias en-
tre 20 metros e 150 quilômetros.
sideral. R~lativo ou pertencente às estrelas.
sideral, ano. Tempo durante o qual o cen-
tro do Sol, partindo na direção este do me-
ridiano eclíptico de uma estrela dada, volta
à mesma. A sua duração é de 365 dias, 6
Desenho de um sextante. horas, 9 minutos e 9,54 segundos. ~ 20 mi-
nutos, 23,5 segundos mais longo do que o
sextante de bolha. Sextante onde a bolha de ano tropical.
espírito serve como o horizonte. sideral, dia. Intervalo entre duas passagens
Sfere terrestri e celesti. Autor: M. Fiorini sucessivas do primeiro ponto de Áries sobre
( 1898 ). o meridiano de qualquer lugar. A sua duração
é de 23 horas, 56 minutos e 4,09 segundos
Sgrooten, Christian ( 15~2-1608). Cartógra-
do tempo médio solar, e tem 24 horas si-
fo flamengo.
derais, cada hora com 60 minutos siderais,
Sharfi. Família normando-árabe de cartó- e cada minuto 60 segundos siderais.
grafos. sideral local, hora. Hora do ponto de ob-
Shigetomf, Hazama. Astrônomo e cartógra- servação a qual está em relação à hora si-
fo japonês. deral de Greenwich.

367
elétrica e uma linha de bonde com dois tri-
lhos condutores.
siemens. Condutância de um elemento pas-
sivo de circuito tal que, circulando uma cor-
rente de intensidade invariável e igual a 1
ampere, a diferença de potencial entre os ter-
minais desse elemento é igual a 1 volt.
siemens por metro. Conduticidade de um
potencial homogêneo e isótropo, do qual um
cubo cuja aresta mede 1 metro de compri-
mento, apresenta uma condutância igual a 1
siemens entre faces opostas.
Signboards of old London sbops, The. Autor:
Sir A. Heal (1947).
sílica. óxido de silício, substância polimorfa
que se apresenta na natureza em vários esta-
dos ( amorfa e hidratada, cristalizath e ani-
dra).
silkscreen. Ver serigrafia.
silo. Construção para conservar forragens
verdes ou grãos, onde o conteúdo fica livre
Equipamento SIAL, da SIEMENS - ALBIS. Erte de qualquer umidade e mesmo do ar atmos-
é o modelo compacto, que, além de medir dirtdn-
cias por micro-ondas, funciOfiiJ independentemente
férico.
das condiçõe8 do tempo e das horas do dia, e siluriano. Período geológico posterior ao or-
indica dieitalmente a dirtllncia medida. doviciano e anterior ao devoniano.
silvicultor. Especialista em estudos e pes-
sideral, mês. Intervalo de tempo que leva quisas florestais.
a Lua para efetuar uma revolução de uma
silvicultura. Ciência que tem por objeto o
estrela dada até a mesma estrela" novamente.
estudo e a exploração das florestas.
sideral, tempo. Tempo medido uniforme- sima. Zona que vem abaixo do sial, forma-
mente pela rotação sobre o eixo da Terra, da, na maior parte, de silicatos, predominan-
referido a uma estrela (ou mais exatamente do os de magnésio e de ferro.
ao equin6cio vernal).
simbolização. Áplicação de um símbolo para
siderografia. Arte de gravar em aço. situar um fenômeno no mapa.
Siegfried, Andres (séc. XIX). Geógrafo e so- símbolo. 1. Indicação gráfica, numérica ou
ciólogo francês. alfabética, ligada a um fenômeno para faci-
Siemens, Ernst Werner von ( 1816-1892). litar a sua designação, sugerindo a átea que
Engenheiro e inventor alemão. Construiu a ocupa. 2. Representação gráfica de um ele-
primeira grande linha telegráfica européia em mento topográfico localizado quando as di-
1848/49, entre Berlim e Frankfurt e as pri- mensões do mesmo não podem ser reproduzi-
meiras linhas russas em 1850. Inventou, em das na escala. Quanto menor a escala, maior o
1863, a tração elétrica e, em 1866, definiu o emprego de símbolos.
princípio do dínamo. A partir de 1874 ins- símbolo abstrato. Representação gráfica
talou vários cabos submarinos transatlânticos cuja forma não se relaciona com a aparência
e, em 1879, inventou a primeira locomotiva do objeto representado.

368
símbolo alfabético. Uma ou mais letras uti- elementos que podem aparecer em um mapa.
lizadas como símbolo. Os símblos são descritos como símbolos de
símbolo (cartográfico). Representação unitá- compilação (ou de restituição), ·os quais são
ria simbólica, figurativa ou escrih de um usados pelo compilador (ou o restituidor),
objeto, fato etc. do terreno. Ex. uma costa, além dos símbolos correspondentes de publi-
um marco, uma localidade, um rio etc. cação, isto é, os que. vão aparecer sob a
forma de outro acabamento gráfico.
símbolo em prOJeçao horizontal. Símbolo
que evoca a forma de um objeto visto no símbolos geométricos. Aqueles que corres-
plano. pondero a uma forma geométrica elementar:
triângulo, quadrado, retângulo, círculo, semi-
símbolo em projeção vertical. Símbolo que
círculo.
evoca a forma dum objeto visto de perfil.
símbolos para colagem. Folhas com tipos
símbolo figurativo. Aquele que é compreen-
de símbolos padronizados para a representa-
dido imediatamente, que evoca um fato ou um
ção de detalhes como alagados, arrozal, po-
objeto. O mesmo que pictograma.
mares, areal etc. Essas folhas são impressas
símbolo geométrico. Representação gráfica em filme ou papel, em que no verso há um
cuja forma corresponde a uma figura geomé- adesivo para a colagem (montagem) .
trica elementar (triângulo, quadrado, retân-
gulo, círculo, semicírculo ) . simbologia. Conjunto de representações por
meio de símbolo, cores, letras, números etc.
símbolo linear. Símbolo que representa uma
característica linear tão estreita que pode ser similigravura. O mesmo que autotipia.
representado exatamente na escala. sinal. Objeto construído expressamente ou
símbolo morfográfico. Símbolo utilizado pa- não, ao que é bissectado com um instrumento
ra distinguir as formas do relevo, sem evocar com a finalidade de definir uma direção.
a gênese ou a evolução. · sinal de triangulação. Dispositivo utilizado
símbolo pontual. Aquele que representa um como ponto de bissecção de outras estações,
detalhe de dimensões tão pequenas que se em um levantamento de triangulação (farol,
toma impossível a sua representação na escala colimador, heliotipo etc.) .
do mapa. sinal excêntrico. Sinal que não se encontra
símbolo proporcional. Aquele cuja dimen- exatamente na vertical da referência que ma-
terializa um vértice de uma rede geodésica de
são varia com a importância do fenômeno
controle horizontal.
representado.
símbolo quantitativo (de valor constante). sinal horário. Sinais acústicos de tempo
Aquele cujas dimensões e cujo valor unitário transmitidos por rádio mediante a emissão
constantes são usados em número para expri- regular de uma batida em cada se~undo, com
um esquema adequado de elongações ou vá-
mir quantidades.
cuos que permitem reconhecer o i~ício de
símbolo topográfico. Aquele que é usado cada minuto, e em alguns casos o número de
pam representar detalhe(s) em carta topo- transmissão, se diferenciam diversos sistemas
gráfica. de sinais horários: americano, inglês, interna-
símbolo tridimensional. Símbolo cuja forma cional e contínuo.
gráfica c~rresponde a uma representação sinais horários. Diz-se do esquema (inter-
perspectiva de um corpo geométrico: esfe- nacional) que consiste na emissão, durante
ra, pat'alelepípedo, cilindro, cubo. cinco minutos, de uma série de pontos que
símbolos de compilação. Coleção gráfica marcam os segundos sucessivos de cada mi-
indicando a representação correta de todos os nuto.

369
sinclinal. Parte côncava de uma dobra, ·na sistema de apoio fundamental. Estrutura de
qual as camadas se inclinam de modo con- pontos geodésicos aos quais se vinculam siste-
vergente na forma de uma telha. mas de ordem inferior.
sistema de classíficação (de um catálogo de
mapas). Distribuição metódica de cartas e
mapas de acordo com uma ou várias das
suas características. Exemplo: área geográfi-
ca, tema, escala, data, autor, editor ou or-
dem de entrada na mapoteca.
sistema de classificação de área geográfica.
Divisão geográfica lógica e ordenada do
mundo em que se usam números, letras e
combinações ou ambas para a designação de
áreas e subáreas.
sistema de coordenadas astronômicas. Sis-
Há tipos de eros/lo que "amuam" anticlinais e tema de coordenadas angulares esf~ricas que
rinclinafl formando cristas em ziguezagues, como permite a situação unívoca de pontos na es-
bem ilustra a! o cart6[lrafo americano Armfn Lobeck.
fera celeste, com relação a determinados pia~
Singer, Isaac Merritt (1811-1875). Inventor nos e eixos fundamentais de referência.
~~ fabricante americano, desenvolveu a má- sistema de coordenadas plano-retangulares.
quina de costura. Sistema coordenado plano-retimgular baseado
Singb, Rajá Iai (1688-1743). Astrônomo in- em geral numa projeçção cartográfica, e a ela
diano, que mandou construir relógios-do-sol ajustado, de modo que as posições geográficas
de dimensões colossais em diversos lugares (latitude e longitude) possam ser rapida-
do Indostão. mente transformadas em coordenadas planas,
e os cálculos relativos a elas possam ser fei-
Sintra, Pedro de (século XV). Navegador
tos pelos métodos habituais de levantamento
português. Explorou a costa africana, já des-
plano.
coberta por Alvaro Fernandes, dando a um
monte o nome de Serra Leoa. Prc;>sseguindo a sistema de divisão (de uma série de cartas).
navegação ao longo da costa, descobriu parte Conjunto de específicações que define as fo-
da região hoje chamada Libérla. lhas de que é constituída uma carta, de tal
Sirius. Navio hidrográfico da Diretoria de maneira que cada folha constituída representa
Hidrografia e Navegação. as mesmas características das outras folhas.
sistema. Reunião de princípios verdadeiros sistema de numeração. Aquele que deter-
ou falsos, de modo a formar um corpo ou mina os números (e/ou letras) das folhas
doutrina: o sistema · de Descartes. de uma série. Ex.: SF-28 (folha Rio de Ja-
neiro, da CIM) .
sistema cartográfico. I. Conjunto de espe-
cificações que normalizam a organiza~ão de sistema de poligonais. Conjunto de poligo-
um grupo coerente de cartas de um país ou nais que conformam uma re~e planimétrica.
região. 2. Conjunto de cartas instituídas de sistema de projeção. Correspondência ma-
conformidade com essas especificações. temática pontual contínua, em geral biunívo-
Sistema Cartográfico Nacional. Atividades ca, entre os pontos de um elipsóide de re-
cartográficas em todo o território nacional, ferência ou de parte desse elipsóide e os
previstas pelo decreto-lei n.0 243, e consti- pontos de um plano. Ver também projeção.
tuídas pelas entidades nacionais, oficiais e sistema de quadriculado militu (EUA). Sis-
privadas. tema de quadriculado padronizado, baseado

370
num ponto de origem de projeção cartográfi- sistema internacional de unidades. Sistema
ca da superfície terrestre, e de forma precisa de unidades de medida baseado em ~Pis uni-
e consistente que permite não só referências dades fundamentais: o metro, •midade. de
de posição como cálculo da direção e dis- comprimento; o quilograma, unidade de mas-
tância entre posições da rede. sa; o segundo, unidade de tempo; o ampere,
unidade de corrente elétrica; o grau Kelvin,
sistema de registro por perfuração. Método
unidade de temperatura termodinâmica; e a
pelo qual um sistema de orifícios locados com
candela, unidade de intensidade lurrdnosa.
precisão são furados nas margens do material
( fimes, fotoplásticos etc.) antes do seu uso sistema isostático. Sistema de distribuição
verdadeiro. O registro exato do material pode de massas da crosta.
ser aperfeiçoado pela introdução de para-
fusos de registro através dos furos, assegu-
rando-se, desse modo, o exato registro de
detalhes.
sistema duodecimal. Sistema de numeração
O 8istema métrico egtpcio antigo (de Amenemoft)
em que a base é 12. Os nfuneros 10 e 11 era um braço dividido em dedos, que equivaliá a
do sistema decimal são expressos no sistema 523,5 milímetros.
duodecimal por símbolos arbitrários, dois dos
quais em uso comum são T (de t, ten, dez. ) e
E (de e, eleven, onze) •
sistema geodésico. Rede de triangulação ou BASE
poligonação referida a um . mesmo datum .DU SYSTDlE Mh'PJQUE Dtcn.w.,
geodésico. ov

Sistema Geodésico Mundial. Sistema de l\IESURE DE L'Al\C DU Mt!w>IEN


COMUIS &MTP.& Lll f.UAU.tLIJ
pontos geodésicos na superfície da Terra cujas
DE Dt1NUI\QUE ET IAIICELOIII
posições são conhecidas com relação ao centro
JÚ(\:Tll u '"a 11' u•út IVI9d1'1tt
de massas da Terra. Nesse sistema são ne- Pu MM. MtCHA.JH n DELAMJJlS.
cessárias as coordenadas latitude e longitu- """"''" ~. Otio..............
~....., .....,.:.~ ..,......n....,_ ........
.................................. ..,.... ..
w.... . • ..... ~........................ ~ ........... ..
de, o azimute, a ondulação do geóide e as ·~· ..~
~lll .......,tl ... oollo ... ~,.__..."'~~
componentes do desvio da vertical em cada
61/ITE DES Mt~IOIRES DE L'IIISTITIJT,
ponto, em relação a um determinaJ.J elipsóide
geocêntrico de referência. TOME PREMIEI\.

sistema heterogêneo. Estrutura de pontos


PA 11.1 S.
geodésicos que responde a características dife- IAtJ'tH)UI"• tiiPJ.UiiiUil DE L1fiSTITUT NATJO!f.U..
C:OUKID,IilrniN ,_ ... _.._..,.., pt,a.. ......,., .. tp.
rentes de conformação e exatidão.
u•vu~ ......
sistema homog~neo. :Estrutura de pontos
geodésicos que responde a caracterl~ticas se-.
melhantes de conformação e exatidão.
Sistema Internacional de Medidas (SI). Sis- Tr~s grandes volumes foram necessdrlos para a aprg-
sentação do Sistema Métrico de pesos e m edida•
tema métrico internacional de medidas ado- ao mundo cientifico, ""' janeiro de 1806, em Pa~.
tado na Décima Primeira Conferência Geral
de Pesos e Medidas de 1960. Consiste em Sistema Métrico Decimal. Estabelecido em
seis unidades básicas com unidades adicionais 1790, por inspiração da Acc;demia de C iên-
suplementares e derivadas. cias de Paris. Trata se de um sistema decimal

S71
de pesos e medidas, com o metro e a grama Smith, Jedediah Strong (1799-1831). Explo-
como bases. Seu valor é equivalente a rador americano.
1/39 370 113 do círculo terrestre. Smith, William (1769-1839). Geólogo inglês,
autor da primeira carta geológica da Grã-
Bretanha ( 1815) . :€ considerado O Pai da
geologia inglesa.
Soares, Padre Domingos. Ver Capacci.
sobrecarga. Complemento de informação,
posto em destaque ou correção, acrescen-
tado em um documento cartográfico pre-
existente.
soca. A segunda produção da cana depois
de cortada a primeira. Esta é planta, a se-
gunda é soca, a terceira, ressaca e a quarta,
Em deco"Oncia da adoção do Sistema Métrico, um
contra-soca.
um nat>o rel6gio foi criado. social. Relativo à sociedade.
sociedade. Grupo ou agregado social que
sistema ótico. Conjunto de cÕrpos, -de coe-
vive submetido às mesmas leis, e cujas ins-
ficientes de refração diferentes, conveniente-
tituições são determinadas pór padrões co-
mente aproveitados.
muns.
sistema planetário. O conjunto dos planetas Sociedade Brasileira de Cartografia. Enti-
que giram em torno do Sol. dade criada em 1958, que congrega profissio-
sistema (traçador) de digitalização cartográ- nais e estudiosos de cartografia. :€ de sua
fica. Sistema de traçado com precisão de responsabilidade a promoção, em cada dois
dados cartográficos armazenados em fita anos, do Congresso Brasileiro de Cartogra-
magnética. fia. Dispõe de sede própria no Rio de Ja-
sistemas estaduais de coordenadas (EUA). neiro, à rua México 41/706.
Sistemas de coordenadas plano-retangulares sociedade de cartografia. Associação de or-
estabelecidos pelo Seroiço Hidrográfico e Geo- ganismos ou pessoas interessadas em carto-
désico dos Estados Unidos, um para cada es- grafia.
tado americano, para uso das posições defini-
das das estações geodésicas em termos de
·coordenadas plano-retangulares ( x e y) . O
mesmo que sistema estadual de coordenadas
planas.
sistemático. Referente ou conforme a um
sistema; que segue um sistema.
sixteenth-century watermarks found in maps
prevalent in the lATO atlases, Some. Autor:
G. H. Beans ( 1938) .
Sketchmaster. Ver cdmara lúcida.
Sloan, John (1871-1951). Pintor e gravador Esquema dos princ!pios 6ticos do Sketchmaster
americano. vertical.

372
sociologia. Ciência que estuda os fenôme-
nos sociais:
Sofar. Instrumental de ondas longas para
a localização de sobreviventes em alto-mar.
software. Programas, processos e rotinas que
apóiam um sistema de computação.
Sol. Astro central do nosso sistema plane-
tário, distante da Terra 149.500.000 de km,
com diâmetro equatorial a 1.400000 de km,
com temperatura de 6.000° à sua superfície, e
de cerca de 20. 000. 000° em seu interior.
sol baixo. Diz-se do processo que consiste
na observação do Sol nas proximidades do
horizonte.
sol civil. Ponto móvel do equador celeste,
diametralmente oposto ao Sol médio.
sol fictício. Sol ideal que percorre a eclíp-
tica em sentido retrógrado com movimento
uniforme igual ao movimento médio do Sol
verdadeiro, e coincide com este no apogeu e
perigeu da órbita aparente.
sol médio. Sol ideal que percorre o equa-
dor celeste em sentido retrógrado com movi-
mento uniforme, no mesmo tempo em que o
Sol fictício e o Sol verdadeiro percorrem a
eclíptica. Coincide com o Sol fictício nos
equinócios, de modo que a sua ascensão reta
é em cada instante igual à longitude celeste
do Sol fictício.
sol verdadeiro. O Sol tal como aparece no
céu à vista do observador e sobre o qual se
efetuam as determinações astronômicas, quan-
do se usa este astro como referência.
solarômetro. Instrumento para determina-
ção da posição de um navio.
solenóide. Fio enrolado sob a forma heli-
coidal, que se transforma em eletromagneto
quando atravessado por uma corrente elé-
trica.
solfar. Consertar as margens de uma folha Figura.! estranha.. popularizada.. por Gaius ]ullw
de livro ou de atlas que se acha rota ou Solinus, no século III, se repetem ap68 1500, no
gasta; aumentar as margens dos mesmos. Brasil. Compare-se a mesma fíiura (o homem com
os olhos, nariz e boca no t6tll%) de Sollnus, com
Solinus, Gaius Julius. Autor romano de um o mesmo homem representado por Hondius 11t1
livro com exageros e fantasias. margem esquerda do Amazonas •••
Sólis, Juan Dias de (século XVI). Navega- solta. Pastagem em geral cercada, onde o
dor espanhol. Acompanhou Pinzón nas suas gado se refaz.
viagens de exploração marítima. Em 1512 Soluções Gráficas na Cartografia de Fenó-
explorou a costa do Brasil e descobriu o rio menos Quantitativos (in Revista Brasileira de
da Prata, primitivamente rio de Sólis. Geografia, ano 39 n. 0 1 ). Autor: Héldio X.
solo. Camada superficial de terra arável, Lenz Cesar (1977).
possuidora de vida microbiana. solvente. Substancia líquida-pastosa, que se
solo de região árida e semiárida. Tipo de adiciona às tintas de impressão para dimi-
solo de grande fertilidade quando irrigado. nuir a sua adesividade.
solô de tundra. Tipo de solo das regiões sombra. Espaço privado de luz ou tomado
árticas. menos claro, pela interposição de um corpo
opaco. Diz-se de certas áreas que em uma
solo negro. Tipo de solo de extraordinária
fotografia aérea ela aparece, e que é de
fertilidade situado entre os solos de prada-
grande importancia na fotointerpretação qua-
rias e os semiáridos das estepes. O mesmo que
litativa.
chemozem.
sombrear. Executar tonalidades em um ori-
solo cinzento de bosque. Tipo de solo de
ginal cartográfico visando em gemi à repre-
clima frio úmido arenoso, e de pouca fertili-
sentação do relevo.
dade.
Somigliana, fórmula de. Ver f6rmula de So-
solo pardo de bosque. Tipo de solo de cli-
migliana.
ma temperado úmido, de considerável fer-
tilidade. Sanar. Sensor remoto destinado à medição
rápida e precisa das profundidades subma-
solo pardo de pradaria. Tipo de solo de
rinz.s.
clima frio úmido, onde a vegetação é herbá-
cea com grande riqueza em elementos quí- sonda. 1. Aparelho com que se· determina
micos. a profundidade das águas. 2. Valor que ex-
prime a diferença vertical entre um nível de
solo vermelho e amarelo de bosques. Tipo referência e o ponto medido abaixo desse ní~
de solo de clima temperado úmido, de mui- vel de referência. 3. Aparelho de perferução
ta fertilidade. do terreno para conhecimento do subsolo, para
solo vermelho tropical. Tipo de solo de cli- abrir poços profundos etc.
ma tropical chuvoso, constituído principal- sone. Audibilidade de um som cujo nível
mente de óxido de ferro, e de vegetação de audibilidade é igual a 40 fons.
densa e com pouco humo.
sopé. Base de um abrupto ou de uma ele-
solstício de inverno. Ponto da eclíptica, ao vação de terreno.
sul do equador, a meio caminho ( 90°) do&
Sopelem. Firma francesa de fabricação de
equin6cios.
instrumentos óticos e eletrônicos, inclusive
solstício de verão. Ponto da eclíptica, ao restituidores.
norte do equador, a meio caminho t 90°) dos Sosígenes (século I a. C.). Astrônomo e ma-
equinócios. temático grego. Colaborou com César na
solsticios. Cada um dos extremos do diâ- reforma do calendário.
metro da eclíptica perpendicular à linha dos Soukup, João (1897-1964). Cartógrafo aus-
equinócios. São os pontos da órbita aparente tríaco, naturalizado brasileiro. Radicado em
do ~oi nos quais este alcança o seu máximo São Paulo, foi professor de cartografia na
valor em declinação. Faculdade de São Bento e na Faculdade de

~74
Filosofia de Sorocaba. Vários são os traba- Sputnik I. O primeiro satélite artificial, co-
lhos de sua autoria, salientando-se o Mapa- locado em órbita terrestre em 1957, pelos
Mundi azimutal eqüidistante, com centro na russos. Em 1883 o engenheiro russo Constan-
cidade de São Paulo, em 1:75 000 000. tino Tsiolkovski idealizou um veiculo espacial.
Sousa, Gabriel Soares de ( 1540-1592). His- stadia. Plural de stadium, medida grega de
toriador português. Escreveu o Tratado des- comprimento de, aproximadamente, 183 me-
critivo do Brasil, obra intimamente relaciona- tros.
da com os trabalhos contidos no Atlas de Luis stadium. Medida · grega de comprimento,
Teixeira. tendo sido a principal usada para distância
itii~erárias, igualmente adotada pelos romanos
South-east in early maps, The. Autor: W. para medidas náuticas e astronômicas.
P. Cumming ( 1958).
Standards for map accuracy (in Bulletin of
Speed, John. Autor de "The Theatre of the the American Congress for Surveying and
Empire of Great Britaine", 1611-12. Mapping). Autor: Robert H. Randall (Was-
Speke, John Hanning (1827-1864). Explo- hington, 1943).
rador inglês na África. Descobriu as nas- Stanley, Sir Henry Morton (1841-1904).
centes do Nilo. Explorador britânico na África.
Spheres terrestre et céleste de Gérard Mer- Staphonographe. Ver fotocomposição.
cator, Les. (1541 et 1551). Autor: J. van Stein, Sir Aurel (1862- ). Sábio inglês,
Raemdonck ( 1875) . nascido na Hungria. Impressionado pelas via-
gens de Marco Polo, viajou peh Ásia, in-
spirit levei to be fixed to a quadrant for
clusive pelas áreas desérticas da Ásia central.
taking a meridional altitude at sea, when
A sua maior descoberta foi a parte ocidental
the horizon is not visible, A. (in Philos. da Grande Muralha.
Transact. of the Royal Society). Autor: John
Stephenson, George (1781-1848). Engenhei-
Hadley ( Londres, 1735) .
ro inglês e um dos primeiros construtores de
locomotivas.
Stereographometer. Instrumento de restitui-
ção estereofotogramétrica, fabr~cado por
Nistri.
Stereomat. Aparelho restituidor automático
desenvolvido pela Wild, em Consórcio com a
Bendix. Inicialmente o restituidor utilizado foi
o B-8. Posteriormente, lançou a Wild o A-10,
e novo Stereomat, construído com este resti-
tuidor, recebeu a denominação "Stereomat
A-21JOO".
Sterebpret. Instrumento de fabricação Zeiss,
consistindo num estereoscópio de espelhos,
num portadiapositivos que desliza ao longo de
dois eixos coordenados, num medidor de pa-
ralaxe e num pantógrafo paralelogrâmico.
Stereo-Templet. Diz-se do par de placas
Antes do Sputnik I entrar em 6rblta em 1957. um
engenheiro russo Konstantin Tslolkcwsky idealizou, ranhaduras, usadas na execução de aerotrian-
em 1883, um tleículo espacial. gulações radiais, e cujo processo é usado

375
quando se dispõe de apoio altimétrico que story of Atlantis, The. Autor: W. Scott-
permita orientar as verticais de estereogra- Elliot (Londres, 1896) •
mas, em aparelhos restituidores, sendo os pon- story of geographical discovery; how the
tos de passagem demarcados estereoscopica- world hecame known, The. Autor: Joseph
mente e isentos de erros de variação de altura Jacobs (N. Y., 1902).
do vôo e das inclinações da câmara no mo-
mento da tomada de fotografias. Story of Maps, The. Autor: L. A. Brown
Sterneck, método de. Ver método de Ster- (1949).
neck. Story of the blue-black chart, The. Autor:
Stevin, Simon (1548-1620). Matemático ho- E. Wilson ( 1937) •
landês, célebre por seus trabalhos de hidros- Stoyko, variação sazonal de. Ver varlaçiJo
tática e sobre as frações decimais. de Stoyko.
Stieler. Nome do autor do mais famoso strip. Filme cuja emulsão pode ser desco-
atlas alemão do século XIX. lada de sua base temporária depois da ex-
posição e respectivo processamento. Em con-
seqüência, a película extraída pode ser trans-
ferida para uma nova base. O processo é
utilizado para correções. Estripe.
Studi biografici e bibliografici sulla storia
della geografia in Italia. Autor: G. Uzielli
e P. Amat di San Filippo (1882).
Studies in carto-bibliography, British and
French, and in the bibliography of itineraries
and road-books. Autor: Sir Herbert G.
Fordham (Oxford, 1914).
study and classification of Medieval Mappae
Mundi, The. (in Archaeologia). Autor Mi-
chael C. Andrews (Londres, 1926).
Stumpff, Johann (séc. XVI). Cartógrafo
suíço.
Stunn, Charles (1803-1855). Matemático
francês, autor de vários trabalhos sobre as
equações diferenciais, a ótica e a mecânica. ·
subdivisão da moldura interna. Conjunto de
graduações exteriores ao campo da fC'Iha, des-
tinados a facilitar a leitura de posições dos
pontos do mapa.
sub-região. Parte de uma região geográfica,
de área pequena e que apresenta caracteris-
Frontl.!pfcío do Grande Atla.t ds StieleT, cas próprias em suas paisagens.
subseqüente. Diz-se do rio que segue a di-
Stokes, fórmula de. Ver f6rmula de Stokes. reção das camadas, aproveitando linhas de
Srolze. Introdutor, em 1892, do princípio mais fraca resistência, como juntas ou planos
do floatingmark. estratigráficos, diáclases, falha etc.

376
subsistência, economia de. Aquela em que superfície de comparação. Qualquer super-
a produção de bens econômicos se destina à fície situada sob o ponto mais baixo àa região.
satisfação de necessidades restritas àqueles superfície de fricção. Ver espelho de falha.
que as produzem. Ver agricultura de subsis-
superfície de nível. Ver superfície equipo-
tência.
tencial.
subsolo. ·A parte situada abaixo do solo.
superfície de projeção. Ver projeção.
Substance of a lecture delivered at the
superfície de referência. Superfície definida
Smithsoni·an Institution on a collection of the
matematicamente ou fisicamente (esfera, elip-
charts and maps of America. Autor: Johann
sóide, geóide) à qual se referem as medidas
G. Kohl (Washington, 1856).
geodésicas; superfície adotada em cada caso
subtítulo. Segundo titulo; que segue outro; particular, para a redução e representação
título complementar ao título principal para das posições de pontos da superfície topo~
atender o significado. gráfica.
subúrbio. Area densamente povoada, contí- superfície de revolução. A que se origina
gua a uma cidade e, às vezes, chamada pe- do movimento de uma linha que gira em tor-
riferia urbana. no de uma reta fixa, denominado eixo (ou
sudeste. Ver sueste. superfície) .
sudoeste. Ponto situado entre o sul e o superfície equipotencial. Superfície que tem
oeste. o mesmo potencial de gravidade em todos
os seus pontos. O vetor gravidade e em todas
Suess, Eduard (1831-1914). Geólogo aus-
as partes perpendicular à superfície. O mes-
tríaco, escreveu Das Antlitz der Erde (A
mo que superfície de nível.
face da Terra) .
superfície esferopotencial. Superfície equi-
sueste. Ponto situado entre o sul e o este.
potencial do campo da gravidade da Terra
O mesmo que sudeste.
normal.
sul. Um dos pontos cardinais, e é o que
fica atrás de observador que dá a direita superfície freática. Nível da água interior.
ao lado de onde nasce o Sol. superfície geopotencial. Superfície equipo-
Sullivan. · Hidrógrafo inglês que realizou em tencial do campo da gravidade da Terra.
1851, os levantamentos de Porto Benevente e superfície piezométrica. Distância entre a
Itapemirim. superfície do terreno e a superfície do lençol
sumidouro. Rio subterrâneo. O mesmo que d'água subterrâneo.
grumado, escondido e itararé. superimpressão. 1. Nova informação im-
superfíCie. Conjunto das posições de uma pressa ou marcada em um mapa para a
linha móvel. finalidade de mostrar dados importantes ou
superfície auxiliar de projeção. Superfície especiais juntamente com os elementos im-
de desenvolvimento (cônica ou cilíndrica) pressos originalmente. 2. Detalhe de uma
utilizada como intermediária na definição de imagem cartográfica composta, impresso ex-
um sistema de projeção. traordinariamente, de modo a interferir em
outro detalhe.
superfície cartografada. Extensão geográfica
representada em um mapa. superimpressão suplementar. Acréscimo num
superfície de aplainamento. Diz-se quando mapa duma informação suplementar.
uma superfície de erosão corta estruturas di- superimpressão temática. Operação que con-
versas·, mostrando, no entanto, formas fraca- siste em imprimir uma informação de ordem
mente onduladas. temática em um mapa preexistente.

877
Superintendência da Carta Marítima. Ori- superposição lateral. A parte coberta ou re-
gem do Ministério da Marinha do Brasil, petida (superposta) de uma fotografia aérea
criado em 1896, como sucedâneo da Reparti- pela outra adjacente, mas pertencente a outra
ção da Carta Marítima. Em 1908 passou a faixa de vôo.
chamar-se SuperintencUncia de Navegaç4o. superposição longitudinal. A parte coberta
Superintend~ncia de Cartografia (SUCAR). ou repetida {superposta) de uma fotografia,
Uma das duas superintendências subordina- por outra longitudinalmente contígua.
das à Diretoria de Geodésia e Cartografia Surtees, Robert (1779-1834). Antiquário e
( DGC), do IBGE, que tem como atribuição top6grafo inglês.
básica a elaboração de cartas e mapas, ge-
rais e especiais e temáticos, em escala geográ- survey by the Austrian General Staff under
fica e topográfica. the Empress Maria Theresa . . . during the
years 1749-1854, The. (in Imago Mundi) .
Superintendência de Geodésia (SUDEG).
Autor: Ernest von Nischer-Falkenhoff (Lon-
Uma das duas superintendências subordinadas
à Diretoria de Geodésia e Cartografia (DGC), dres, 1937).
do IBGE, que tem como atribuição básica o Surveying and surveying instruments. Autor:
estabelecimento do Sistema Geodésico Plano- George A. Middleton {Londres, 1912).
altimétrico de apoio fundamental, IJem como a
Surveying instruments, their history and
realização do apoio suplementar e reambula-
classroom use. Autor: .E . R. Kiely {1947).
ção.
superposição. 1. Exposição intencional de surveys and maps of the Elizabethan period
duas ou mais linhas ou negativos em meio remaining in manuscript, Some. (in Geogra-
tom, em sucessão e registro numa mesma su- phical Joumal). Autor: Sir Herbert G. For-
perfície sensibilizada. Não confundir com dham (Londres, 1928).
exposição dupla, a qual não é, em geral, in- su-sueste. Ponto entre o sul e o sueste.
ternacional. 2. A parte coberta ou repetida
(superposta) de uma fotografia, por outra su-sudoeste. Ponto entre o sul e o sudoeste.
contígua, e exposta, geralmente, por uma Swan, Sir Joseph Wilson (1828-1914). Ele-
percentagem. tricista e inventor inglês.

378
T
T. Símbolo de tesla (indução magnética).
T4. Instrumento universal da Wild para as-
tronomia geodésica e para a medição angu-
lar em redes de triangulação de primeira
ordem.
tabatinga. Argila sedimentar, mole, untuosa
e com certo teor em matéria orgânica.
tabela de tonalidades. Ver escala de tonali-
dades.
Tábua de Peutinger. Ver Peutinger.
tábua de tonalidade. Ver escala de tonali-
dades.
Tábuas Afonsinas. Famosos cálculos astro- Tipo de tac6grafo.

nômicos, feitos por ordem de Afonso X de


Castela ( 1254). Taffone. Cavidade hemisférica cavada em
Tabulae geographicae vetustiores in Italia granito de paredes íngremes. O mesmo que
nicho.
adservatae. Obra em 3 volumes, de Gius-
seppe Caraci (Florença, 1926-32). taiga. Tipo de floresta pobre e rala, do
tabuleiro. Planalto de pouca elevação, ge- norte da Rússia e da Sibéria.
ralmente arenoso e de vegetação rasteira; talão. Parte da escala gráfica subdividida
faixa de terra de poucas árvores, de quase em partes iguais, situada a partir de zero para
nenhum arbusto; banco de areia que se for- a esquerda, até a primeira unidade de dis-
ma em meio da corrente e que aparece na tância.
vazante.
talassômetro. Sonda marítima.
Talbot, William Henry Fox ( 1800-1877).
Fotógrafo inglês; autor do invento pelo qual
uma imagem formada em papel com uma
camada de iodeto de prata, embora fraca-
mente visível, pode ser revelada ou forta-
lecida com ácido gálico e nitrato de prata.
talho-doce. Processo de gravura manual
efetuado principalmente com buril, em que
os traços do desenho são abertos numa chapa
Tipo de tabuleiro de areila da série Ba"eiras. No polida de metal, geralmente o cobre.
litoral a faixa de recifes.
talude. Superfície inclinada do terreno, na
tacógrafo. Instrumento que serve para re- base de um morro ou de uma encosta de
gistrar automaticamente o resultado plani- vale, onde se encontra um depósito de de-
métrico de cada visada. tritos.

379
talude continental. Região submarina que que as duas ilhas eram uma só ( Cook foi
se .estende, de cerca de 200 a 1 000 metros quem provou que eram duas), e ainda que
de profundidade, e se encontra imediata- a costa ocidental destas ilhas mostrava a ex-
mente abaixo da plataforma continental. O tensão ocidental do "grande continente me-
mesmo que escarpa. ridional" ( sic) •
talvegue. Linha de maior profundidade no taticografia. Delineamento de manobras
leito fluvial. O oposto da crista. militares; representação gráfica de evoluções
tamanho do corte. Dimensões totais de um guerreiras.
mapa nas quais a folha é cortada após a Taurus. Navio hidrográfico da Diretoria de
impressão. Hidrografia e Navegação.
Tanaka Kitiro (método). Tipo de mapa com Tavemier, Jean Baptiste (1605-1689). Via-
uma representação ortográfica do relevo ba- jante francês.
seado nas curvas de nível.
Taylor, Griffith (1880-1963). Geógrafo an-
tapera. Habitação ou aldeia abandonada;
glo-australiano.
estabelecimento rural inteiramente abandona-
do e em ruínas. técnicas cartográficas. Conjunto de métodos
taqueógrafo. Aparelho empregado na cons- e processos de execução e de reprodução de
trução de cartas geográficas. mapas e cartas.
taqueometria. Conjunto dos processos para técnicas de desenho. Conjunto de técnicas
levantar plantas com o taqueômetro. Método que consiste em representar uma imagem
de levantamento para a rápida determinação mediante uma substância visível em uma su-
de distância, direção e de um ponto rela- perfície qualquer.
cionado com a estação do instrumento. O tecnologia. Ciência ou conhecimento siste-
mesmo que taquimetria. mático das artes industriais, especialmente
taqueômetro. Instrumento para a determi- das mais importantes manufaturas.
nação rápida de distâncias, ângulos horizon- tectônica. Ramo da geologia que estuda a
tais e elevações de objetos distantes. O mes- movimentação de camadas, por efeito de for-
mo que taquímetro. ças endógenas causando uma arquitetura es-
Taqueômetro auto-redutor. Instrumento to- pecial do sub-solo. O mesmo que geodínd-
pográfico que permite medidas indiretas de míca.
distâncias, sem cálculo das mesmas reduzidas Tefé, Antônio Luiz Von Hoonholtz - Barão
à horizontal. de. (Séc. XIX). Hidr6grafo militar brasilei-
tarefa. Medida de área equivalente a 30 a ro, realizou leval)tamentos no canal de Santa
44 ares. Catarina, em Laguna e em Porto Belo, de
tarja de limites. Faixa estreita constituída de 1862 a 1864.Foi o primeiro diretor geral da
um elemento gráfico geralmente reticulado Repartição Hidrográfica, atual Diretoria de
zonal, disposto ao longo de uma linha de li- Hidrografia e Navegação.
mite, a fim de realçar essa característica Teissereng de Bort, Leon (1855-1913). Me-
cultural. teorologista francês. Descobriu a estratosfera.
Tasman, Abel Jaruzoon (1603-1659). Nave-
Teixeira, Luís. Autor do primeiro Atlas do
gador holandês. Viajou pelo oceano lndico e
Brasil, de 1586.
descobriu o que ele denominou a Terra de
Van Diemen, hoje conhecida como Tasmdnia, Teixeira, Pedro (século XVll). Explorador
em sua honra. Ainda em suas navegações, português realizou uma expedição às nas-
avistou a Nova Zeldndia em 1642, e julgou centes do rio Amazonas, tendo executado um

380
levantamento expedito do grande rio e dos vertido para ser usado como telescópio ze-
seus tributários. nital.
telemetria. Técnica de medir distâncias com telescópio, refletor. Aquele cuja lente obje-
o telêmetro. tiva do telescópio refratar é substituída por
telêmetro. Instrumento para a medida de um espelho côncavo. O mesmo que cat6ptrico.
um objeto distante do observador, como um telescópio zenital. Instrumento destinado à
telescópio com um micrômetro para a me- medição de pequenas diferenças de· distân-
dição do diâmetro aparente de um corpo cias zenitais, utilizado na determinação da
cujas dimensões são desconhecidas. latitude astronômica pelo método de Talcott.
Consiste essencialmente de uma luneta mu-
telescópio. Instrumento ótico, geralmente
nida de micrômetro ocular a nível de lati-
chamado luneta nos instrumentos geodésicos,
tude, e montada num eixo vertical que per-
que consta essencialmente de dois sistemas de mite colocar o seu eixo de colimação no me-
lentes: uma objetiva que recebe os raios de ridiano para a observação de estrelas em
luz emitidos por uma fonte mais ou menos culminação em posições quase simétricas com
distante, e os concentra no foco situado no relação ao zênite. A pequena diferença de
int~rior do tubo, e uma ocular com a qual distância zenital é medida com o micrôme-
se amplifica e se observa essa fonte luminosa. tro, e o nível de latitude serve para contro-
lar a mudança de distância zenital entre
ambas as observações devido à falta de ver-
t!:: '.t ticalidade rigorosa do eixo de rotação. · O
mesmo que luneta zenital.
1!1 ~ -. :•

"" ·
·~ ;;·~~~-· .
telescópico zenital, método de determinação
da longitude. Método preciso de determi-

• ~
.h.i.: ··· ~~ ~- ~
nação da latitude astronômica pela medida
da diferença das distâncias zenitais meridio-
nais de duas estrelas de declinação conhe-
cida, uma ao norte e outra ao sul do zênite.
telescópio zenital fotográfico. Ver tubo ze-
nital fotográfico.
telúrico. Relativo à Terra; diz-se da tele-
grafia pelo solo.
telurismo. Influência do solo de uma re-
Trlls diferentu tipos se telesc6pics. gião sobre os costumes, caráter etc., dos ha-
bitantes.
tele~ópio acotovelado. Luneta que traz nm teluróide. Superfície próxima ao terreno
prisma interior que reflete o feixe de luz sugerida por Hirvonen, que é o lugar dos
recebido pela objetiva em ângulo reto para pontos nos quais o esferopotencial é o mesmo
a ocular. do geopotencial dos pontos do terreno cor-
respondentes. A sua distância do esferóide
telescópio acromático. Telescópio que pos- é a altura normal.
sui uma lente acromática para a sua objetiva~
Telurômetro. Instrumento originalmente de
telescópio meridiano. Instrumento portátil, fabricação sul-africana, baseado no princípio
assim designado porque pode ser usado como da propagação das ondas hertzianas,· e des-
um trânsito astronômico, ou rapidamente con- tinado a medidas de precisão, como bases

381
geodésicas. Há outros instrumentos baseados tempo sideral. Escala de tempo baseada no
no mesmo princípio construídos em diversos movimento de rotação da Terra em torno do
países: Distomat, Eletrotape, Electrochaine seu eixo, e que adota como referência o
etc. equinócio vemal. Conforme se considere o
tema. Matéria geral à qual se relaciona o equinócio verdadeiro (afetado pelos movi-
assunto de um mapa temático. mentos de precessão e nutação) ou o equinó-
cio médio (afetado somente pela precessão),
template. Ver matriz, e calibre. tem-se, respectivamente, o tempo sideral ver-
tempo astronômico. I. Tempo solar médio dadeiro ou o tempo sideral médio; a dife-
que é contado a partir do meio dia, isto é, rença entre ambos é a equação dos equi-
uo instante da culminação superior do Sol nócios.
médio. 2. Num sentido mais geral são tem- tempo solar médio. Escala de tempo basea-
pos astronômicos de rotação da Terra sobre da no movimento de rotação da Terra em
o seu eixo, e de translação da Terra em tor- torno do seu eixo, e que adota como astro
no do Sol. Num sentido amplo são, portanto, de referência o Sol médio. Não é uma escala
desse tipo, o tempo solar, o tempo sideral, o uniforme devido às variações que sofre o
tempo universal e o tempo das efernérides. meridiano em sua posição (movimento dos
tempo atômico. Escala física de tempo ba- polos) e às irregularidades da velocidade de
seada nas oscilações eletromagnéticas pro- rotação da Terra.
duzidas pela transição quântica de um áto- tempo solar verdadeiro. Escala de tempo
mo. f:: obtido pela associação de um relógio
baseada no movimento de rotação da Terra
de cristal de quartzo de alta precisão com
em torno do seu eixo, e que adota como astro
um primário de freqüência atômica.
de referência o Sol verdadeiro. Sendo o mo-
tempo civil. Tempo solar médio local au- vinlento aparente deste astro inteiramente
mentando em doze horas. irregular, é uma escala não uniforme.
tempo das efemérides. Escala temporal ba- tempo uniforme. Escala de tempo baseada
seada no movimento de translação da Terra no movimento de rotação da Terra em torno
em torno do Sol. Deduz-se em teoria das do seu eixo de rotação. Denominado TU2
medições da longitude aparente do astro, mas foi definido como o tempo universal TUO,
por razões de precisão são substituídas por obtido diretamente a partir dás observações
medição de longitudes da Lua. A escala fica astronômicas, corrigido pelos efeitos do mo-
definida com a adoção do intervalo unidade vimento dos polos e pelas variações estacio-
e a fixação do instante zero. A unidade é o nais da velocidade de rotação da Terra.
segundo das efemérides, e o instante de ori- tempo universal. Escala de tempo médio
gem correspondente à longitude média· apa-
que toma como referência de origem o meri-
rente do Sol no começo do ano trópico de
diano médio astronômico de Greenwich.
1900.
tempo de exposição. . Intervalo de tempo em tempo universal coordenado (TUO). Escala
que uma emulsão fotográfica é submetida à de tempo que ·se utiliza atualmente em for-
ação de uma radiação luminosa. ma quase universal para a transmissão de
sinais horários e que está vinculado à escala
tempo legal. Ver tempo oficial. internacional de tempo atômico (TA) pe- .
tempo oficial. Tempo civil que, por dispo- +
las seguintes relações: TUC = TA B ( 1)
sição legal, é adotado para toda a parte do /TUC - TUl/ <0•7 ( 2) em que B é uma
território de um país, e que difere em geral constante modificável por saltos do 1• que
do tempo universal em um número inteiro se efetuarão quando forem necessários, e pré-
de horas. O mesmo que tempo legal. vio anúncio do Serviço Internacional da Hora,

382
num primeiro dia do mês a o• (preferente-
mente 1.0 de janeiro ou 1.0 de julho), a fim
de assegurar o cumprimento da condição ( 2);
TU! é o tempo universal TUO corrigido pelos
efeitos do movimento dos polos.
Tenente Lahmeyr. Antigo navio faroleiro da
Diretoria de Hidrografia e Navegação.
Tenente Maria do Carmo. · Antigo navio hi-
drográfico da Diretoria de Hidrografia e Na-
vegação.
Tenerife, pico de. Ponto extremo ocidental,
situado no arquipélago das Canárias, escolhi-
do pelo cartógrafo holandês Blaeu, para me-
ridiano de origem. Ele também usou o da
ilha do Fogo.
teodolito. lnstru~ento para medir ângulos
horizontais e verticais. Instrumento de pre-
cisão que consiste de· uma alidade com teles-

Este tipo de teodolito do Kem ( KO-S) destina-H


a todas as medições de 4nzulos na faixa inferior
de precisão, como a construção civil e de subterr4-
neos, medições. geológicas etc.

O Teodolito T 2 da Wild, de coeficiente de dila-


tação quase igual ao do llldro, presta-se para a Este é o teodolito-taquímetro eletr/Jnico Sllf 4 da
triangulação de 2.4 ordem e para a poligonaç4o Zeiss, que combina as vantagens da distanciometria
de precisão. Acoplado ao Distomat permite medições moderna com a simplicidade da medição ótico-
até 2000 metros. mec4nlca de 4ngulos.

383
cópio, montado num círculo graduado equi- teorema de Euler. Expressão matemática
pado com os indispensáveis níveis e dispo- para obter o raio de curvatura de uma seção
sitivos de leitura. normal conforme um azimute qualquer no
teodolito astronômico. Instrumento ótico elipsóide de referência. Para o seu cálculo
mecânico munido de círculos horizontal e deve-se conhecer o ângulo azimutal e o raio
vertical que permite a medição simultânea de curvatura no meridiano e no primeiro
de ângulos horizontais e verticais e que se vertical.
diferencia dos teodolitos topográficos ou geo- teorema de Legendre. As longitudes dos
désicos por alguns dispositivos especiais ne- lados de um triângulo esférico são iguais
cessários às observações astronômicas de cer- às longitudes dos lados correspondentes de
ta precisão, como o nível de Talcott e o um triângulo plano, no que os ângulos pla-
micrômetro ocular. O mesmo que instrumento nos se reduziram diminuindo os ângulos es-
universal. féricos por aproximadamente um te~ço do
teodolito de micrômetro ótico. Teodolito em excesso esférico.
que os círculos horizontal e vertical são de teorema de Pitágoras. O quadrado do lado
cristal. A leitura é obtida fazendo-se coinci- maior de um triângulo retângulo é igual à
dir as duas imagens dos traços diametral- soma dos quadrados dos lados menores.
mente opostos de um mesmo círculo por
meios óticos que permitem, assim, determinar teoria das placas. Teoria que considera a
a fração de divisão da escala com grande crosta terrestre dividida em placas que te-
precisão. riam movimentos relativos entre si.
teodolito (de repetição). Tipo de teodolito teoria dos quanta. Teoria do físico alemão
em que medidas sucessivas de ângulo podem Planck, segundo a qual grandezas até agora
ser acumuladas num círculo graduado, e uma consideradas continuas, como a luz, o tempo
leitura final do círculo representa a soma etc., devem ser encaradas como divididas em
das repetições. quantida~es elementares.

teodolito girosc6pico. Teodolito ao qual foi terciária. Ver cenozóica.


adicionada uma giro-bússola, com a qual se terciário. Período geológico posterior ao
pode estabelecer a direção do meridiano do cretáceo e anterior ao quaternário.
lugar e, em conseqüência, determinar o azi-
mute de uma direção independentemente das terebintina. Líquido incolor ou ligeiramente
observações astronômicas. amarelado, produto da destilação aquosa das
terebintinas, utilizado para dissolv-er gorduras,
teodolito-taquímetro SM A. Instrumento
fabricar vernizes, diluir tintas etc.
eletrônico para medição de ângulos e distân·
cias, da Zeiss. Term Catalogues, The. 1668-1709. Autor E.
Arber ( 1903-6) . .
teorema. Proposição que, para se admitir
ou tomar evidente, precisa de demonstração. termo genérico. A parte descritiva da es-
teorema de Clairaut. Teorema que exprime pécie de peculiaridade à qual o nome é li-
a relação entre a gravidade normal e o acha- gado, e que tem o mesmo significado no uso
tamento. comum do local. Por exemplo o termo ge-
nérico "wan" em "Tokvo~wan" significa
teorema de Dalby. Para um lado normal de
"baía"; "kiang' em Iangtse kiang" vem a ser
triangulação, a convergência de meridianos
"rio''.
no elips6ide é a mesma, incluído o termo de
terceira ordem, como se as coordenadas fos- termo geográfico. Palavra ou expressão que
sem dadas numa esfera auxiliar de condi- designa uma categoria de fenômenos geográ-
ções dadas. ficos.

384
termos de curto período de nutação. Aque- impresso normalmente em máquina tipográfi-
les cujo período são menores de 35 dias; em ca é pulverizado com pó resinoso, submetido
geral, individualmente, são de pouca relevân- ao calor de uma estufa especial, onde as le-
cia nas determinações astronômicas aplicáveis tras ganham relevo graças à fundição e à
à geodesia, ainda que em seu conjunto podem inchação da resina aderente à tinta fresca.
alcançar 0"1, pelo qual não r,ão desprezí- term6grafo. Instrumento que registra auto-
veis nas observações de alta precisão. maticamente a temperatura.
termos seculares. Termos que são propor- termômetro hipsométrico. Aparelho para
cionais ao tempo na expressão matemática medir as pressões abnosféricas.
de uma órbita. termômetro metálico. Dispositivo que uti-
termobarômetro. Instrumento em que se tiza a diferençça dos coeficientes cie expan-
reúnem as propriedades do termômetro e do são térmica dos metais, dos quais drtermina
barômetro. a temperatura.
termografia. Qualquer sistema de impressão Terra. Planeta que gira entre Vênus e
que envolva o emprego do calor e, de modo Marte, com diâmetro equatorial de lZ 756 km
especial, o processo em que um trabalho (ver elipsóide), à distância de 149500 000 km

Imagem da Terra obtida pela Apolo 16. ObsBroam-se, bem ois{veia, a península e o golfo da Ca1if6mla.
AI únicas regiões livres de núvens são os Estados da Califórnia, de Nevada, Utah, Arizona, do Colorado
e Novo México.

385
do Sol, com translação ao seu redor de ção do campo e conduzindo uma corrente de
365 1/4 dias, à velocidade de 29,7 km por intensidade invariável, é igual a 1 ampere,
segundo, com rotação de 23 horas e 56 mi- exerce uma força igual a 1 newton, por me-
nutos, e com um satélite, a Lua. tro de comprimento desse condutor.
terra-firme. Expressão usada na Amazônia testemunho. Resto de antigas superfícies
para os terrenos do baixo planalto amazônico, erodidas. O mesmo que monadnoc:k.
que estão fora da ação das águas dos rios e
textura. Trama; aspecto de como os mine-
das marés.
rais se organizam e dispõem nas rochas; (em
Terra normal. Modelo ideal da Terra carac- foto~interpretação, o aspecto próprio e incon-
terizado pela sua forma regular esferoidal e fundível de c::.da elemento da paisagem, numa
distribuição uniforme de massas. -fotografia àérea). Ex.: a textura duma flores-
terra rossa. Solo oriundo da decomposição ta, que, numa fotografia, apresenta-se granu-
do calcário. lada ou "crespa".
terra roxa. Diz-se das argilas férteis, de co- textura fotográfica. Freqüência de mudan-
loração vermelha ou roxa, no sul do Brasil, ça de tom dentro da imagem, resultando um
resultantes da decomposição de rochas de agregado de aspetcos de unidades demasià-
basalto, diabásio etc. damente pequenas para, com clareza, discer-
terraço. Superfície horizontal ou levemente nirem-se individualmente numa fotografia.
inclinada, constituída por depósito sedimen- Theatrum Orbis Terrarum. Uma das mais
tar, ou superfície topográfica modelada pela famosas obras cartográficas do mundo, co-
erosão fluvial, marinha ou lacustre, e limita- nhecido como o primeiro atlas geográfico mo-
da por dois declives do mesmo sentido. derno. É da autoria de Abraão Ortelius, e foi
terraço de falha. Superfície deslocada por publicado em 1750. Ver Ortelius Abraham.
falhamento e desnivelada, isto é, colocada, Theodore de Bry and bis sons, engravers, The
uma em altitude diversa da outra. work of. (in Proceedings). Autor: Montagne
terrapleno. Aterro (bano ou alvenaria) lon- S. Giuseppi (Lond~es, 1915-17) .
gitudinal de um lugar mais baixo, para a
passagem de rodovia ou ferrovia. theory of the earth: containing an account
of t>he original of the earth, The. Autor:
terremoto. Vibrações das camadas da crosta Thomas Burnet (Londres, 1684) .
da Terra, produzidas pelo tremor e oriundas
de fenômenos tectônicos ou vulcânicos. theory of the variation of the magnetical
compass, A. (in Philos. Trans. of the Roy.
terreno. O mesmo que superfície terrestre;
Soe. of London). Autor: Albert Schück
crosta; relevo.
(1809).
Terrestrial and celestial globes, their history
and construction. Autor: Edward L. Steven- Thévet, André. Autor de uma "Cosmogra-
son (New Haven - EUA), 192l. phia", 1575.
Terrestrial and cosmical magnetism. Autor: Things Maps don't teU us. Da autoria de
Edward Walker (Cambridge, 1866). Armin K. Lobeck, é uma interpretaçao car-
tográfica das formas do relevo, com texto e
território. Extensão considerável da Terra;
desenhos.
área de um país, província, cidade etc.; uni-
dade político-administrativa subordinada à Thoreau, Henry (1817-1862). Naturalista,
União. filósofo e geodesista norte americano.
tesla. Introdução magnética de um campo Three centuries of char~ publishing. 1670-
magnético uniforme e invariável que, sobre 1931. Autores: Laurie Imray e Wilson No-
um condutor retilíneo perpendicular à dire- rie (Londres, 1931). ·

386
AMERICAE SIVE NOVI ORBIS, NOVA DESCRIPCIO

Mapa do Novo Mundo, de 1587, extraído do Theatrum, do flamengo


Ortelius, editado no ano de 1590, em Antuérpia.
Enquanto a representação do hemisfério norte se acha bastante fiel, as
deformações no hemisfério austral são espantosas. O pequenino Brasil ( Bresilia),
se fosse representado isoladamente, se tornaria irreconhecível.
tijuca. Atoleiro; charco; lama, lodo. O mes-
mo que tijuco.
tilt. Ângulo entre o eixo ótico da câmara
e a vertical. Ver inclinação x e y.
Timeu (século IV a. C.). Historiador grego.
O primeiro a se referir a Fortunato (ilhas
Afortunadas), um dos primitivos meridianos
de origem.
tinta. Líquido fino ou pastoso de qualquer
cor, para escrever, desenhar, pintar ou im-
primir; matiz; cor; pigmento.
tinta de retoque. Tinta opaca destinada ao
retoque de negativos, máscaras etc.
tinta nanquim. Preparação sólida, pastosa
ou líquida de fuligem coloidal, empregada
principalmente para o desenho de traços e
de aguada.
tinta opaca. Tinta que não deixa passar a
lui. Eis o chamado tipo m6oel, alma da tlpograjúJ
clássica, quando o texto era composto letra por
tinta para plástico. Preparação líquida co- letra no componedor.
lorida contendo um produto quimico que lhe .
permite penetrar na superfície do plástico.
Tipos e Aspectos do Brasil. Obra editada
tintas de impressão. Tintas em cores pre- pelo IBGE, reunindo o·s desenhos a bico
paradas especialmente para a impressão de de pena de Percy Lau e de Barboza Leite.
cartas. ·
tip. Rotação de uma fotografia sobre o eixo
de X, ou ainda o eixo perpendicular à linha
de vôo.
tip e tilt. X e Y, respectivamente, de uma
fotografia.
tipo de atlas. Grupo de atlas característicos,
obedecendo normas determinadas: escala,
conteúdo, concepção, formato etc.
tipo de mapa. Designação de um conjunto
de especificações cartográficas determinadas,
servindo de modelo para a realização de um
grupo de cartas.
tipos de dobragem. Variedade da forma de
dobrar documentos cartográficos.
tipos de letras. Variedades de caracteres, le-
tras e algarismos empregados em letreiros car- Tipografia chinesa do ano 1000. A mesa ia girando
tográficos. e os tipos eram tirados pora a formaçllo do texto.

387
tipografia. Processo de impressão em que
a imagem de impressão se acha em relevo
em relação aos brancos.

O uso de tira-linhas de curva.

i r
~
Tipografia antiga: caix08 e caixotim, a composíçíJo
e a prensa.

tipometria. Ver Haas Wilhelm.


'
tiragem. Operação que consiste em repro- I
.'
,!luzir um docuJIJento em um número qual- ;i
~ I
quer de exemplares·. , r
. r
;. I . i
tiragem complementar. Nova impressão
efetuada para a obtenção de um número su- i i
I .
.plem~ntiU dll exemplares. Também chamada
tiragem adicional.
. .
tiràgem de provas. Operação relativa à im-
pressão ole chapas para finalidade dt inspe-
-ção do trabalho e correção de erros e falhas
etc., ou para ~ aprovação da impressão.
tiragem nova. ~eimpressão de um mapa
:podendo comportar modificação de detalhe lo-
.calizado.
tira-linhas. Instrumento formado de duas
lâminas de afastamento regulável pan•. o tra-
çado a tinta de linhas de detemum.das es-
pessuras.
tira-linhas de curva. Tira-linhas descentra-
do ·em relação ao suporte com o qual se acha
'árticulado, e que se destina a facilitar o tra-
çado de curvas a mão livre.
tira-linhas duplo. Instrumento formado de
dois tira-linhas emparelhados para o traçado
stmultân.eo de paralelas de afastamento re-
gulado;, Dois tipos de tira-Unhas duplo.
Tisserand, François Felix (1845-1846). As- toesa do Peru. Medida padrão usada pela
trônomo francês. França no séc. XVIII, resultante dos cálculos
título. Designação de um mapa, de um1a efetuados pela missão geodésica, chefiada por
La Condamine, enviada ao Peru em 1736 .
carta, de uma folha, de um atlas, de um
Dela originou-se o metro legal fmncês. Era
globo etc.
dividida em 6 pés, cada pé em 12 polegadas,
título 'bibliográfico. Conjunto do título do e cada polegada em 12 linhas. ·
mapa e de um certo número de elementos
complementares para facilitar e sua identi- tolerância. A máxima variação admissível
ficação. num resultado em relação ·a normas prefixà-
das ou a determinadas condições especifica-
título de folha. Designação recebida por das.
cada folha, cujo nome corresponde em geral·
ao aspecto cultural ou físico de maior expres- tom. Comprimento de onda de uma sensa-
são na supedície representada pela mesma. ção colorida. O mesmo que tonalidade; matiz
O título de um mapa vem quase serrpre den- de uma cor. ·
tro da moldura, e o título da folh~ é re- tom (de uma cor). Apreciação da intensi-
presentada em geral na parte superior, fora dade da sensação visual resultante da tonali-
da moldura. dade e da saturação da cor. · . '
título de escala. Razão entre a distância tom fotográfico. Medida da quantidade re-
gráfica e a distância natural. lativa de uma luz refletida por um objeto, e
título de mapa. Conjunto de indicações que realmente registrada numa fotografia em
permite identificar um mapa, compreendendo preto-e-branco.
eventualmente o assunto, a série, o tipo e a tômbolo. Diz-se do cordão litorâneo que
designação do corte das folhas. une uma ilha ao continente.
título exterior. Título de um mapa colocado
tonalidade. Nuança, matiz que se pode
na parte exterior da moldura.
distinguir dentro da variação do branco ao
título interior. Título de um mapa colocado pre~o.
no interior da moldura.
tonalidade contínua. Imagem não formada'
título na lombada. Título colocado na lom- por retícula e que contém variação h1tacta de.
bada de um atlas. tonalidades do preto ao branco, e que pode
título na margem inferior. Título do mapa ter a forma de um negatiyo ou de um posi~
fora da moldura, na margem inferior do mapa. tivo. Foto~rafias aéreas são exemplos de có-
pias em tonalidade contínua.
título na margem superior. Título do mapa
fora da moldura, na margem superior do tonalidades em cores. Ver córes hipsomé-
mapa. trícas.
tírulo no verso. Título do mapa colocado tonel. Medida de capacidade equivalente a
no verso da folha. 958,3~.

título temático. Parte do título de um mapa tonelada. Unidade do sistei:na de pesos


que indica o assunto do mesmo. oooirdupois, equivalente a 1. 016,048 gr. e
870,5 1 (Portugal).
T-0. Ver medieval, cartografia.
tonelada curta. Equivalente a 2. 240 libras
toel>S. Unidade de comprimento usada nos
ou 1.015 kg.
primeiros levantamentos geodésicos realizados
na França no séc. XVII, equivalente a cerca tonelada de carga. Unidade de volume
de 6,4 pés ingleses. equivalente a 40 pés cúbicos ou 11132 ms.

389
tonelada de deslocamento. Quantidade de topometria. Estudo das medidas dos ele-
água que o navio desloca, equivalente a 35 mentos constitutivos das formas do relevo ter-
pés cúbicos ou 0,991 m3 de água salgada. restre para finalidade de representação topo-
tonelada de registro. Unidade de capacidade gráfica.
para navios, isto é, quanto cabe num navio, toporúmia. Estudo lingüístico ou hist6rico
equivalente a 100 pés cúbicos ou 28,317 m3. da origem dos topônimos. 2. Relação Jos no-
topo. A parte mais elevada de um morro mes de lugar de um país, estado etc.
ou de uma elevação. toponímia multilingue. Escrita de nomes
de acordo com as ortografias oficiais dos paí-
topografia. 1. Configuração da superfície ses representados no mapa.
da Terra, incluindo as formas do relevo, as
posições das localidades, cursos d'água, vias topÔnimo. Nome dado a um acidente to-
de transporte e de comunicação, culturas agrí- pográfico físico ou cultural. Para o uso por
colas etc. Pode ser subdividida em hipsogra- parte do Governo dos Estados Unidos, nor-
fia, hidrografia, cobertura vegetal e cultura mas e decisões que regem as denominações
(a obra do homem). 2. Delineamento das terrestres são estabelecidas pela Junta de No-
características. físicas e culturais de um lu- mes Geográficos. O mesmo que 110me de
gar ou de uma região no sentido especial de lugar.
mostrar as suas posições e elevações. ·O seu toporama. Panorama de um determinado
campo de ação abrange os levantamentos ter- lugar.
restres, a geodésia, a geofísica, a geografia, Tordesilhas. Célebre tratado de 1494 para
a fotogravura, a fotoinV'rpretação, a carto- a divisão da terras espanholas e portuguesas.
grafia, as artes gráficas e todas as atividades ];: da autoria do Papa espanhol Alexandre VI.
relacionadas com o alcance dessas atividades
na essência de realizar o mapeamento. 3. Na --------------~r--------,
DIA$ OCID~N'rALI$
oceanografia a sua atividade é aplicada no
fundo dos oceanos ou à superfície de ca-
racterísticas relacionadas com as massas de
água.
Topografia Cristã do Universo (Topographia
Christiana nniversi mundi). De autoria de
Cosmas Indicopleustes (VI d. C. ), provada
(sic) por demonstrações tiradas da divina
Escritura, e da qual não é permitido aos
cristãos por em cMmda.
topógrafo. Técnico em levantamentos de
terreno ou topográficos.
topologia. 1. Ramo da geometria superior
que estuda as propriedades topológicas das
figuras e, particularmente, dos seus invarian-
tes topológicos. 2. Estudo das formas do rele-
vo terrestre para finalidade de representação
topográfica. Compreende: a) estudo da ero-
são normal; b) estudo das modificações tra-
zidas ao relevo por certas influências, como Mapa do Novo Mundo de 1622 com o meridiano
natureza das rochas, tectônica, climas etc. de demarcação (Tordesilh.u).

390
torniquete. Aparelho de forma circular usa- torrente. Cursos d'água periódicos produzi-
do nos processos de fotogravuras e offset dos por enxurradas violentas. Carregando
para distribuição uniforme, por. centrifugação, grande quantidade de detritos, formam-se na
da solução sensibilizadora sobre a chapa. base do canal de escoamento os cones de de-
O mesmo que centrífuga. jeção, igualmente chamados cones de detritos:
torre Bilby. Torre de aço usada em trian- Tory, Geoffroy {1480-1533). Tip6grafo e
gulação, com base triangular composta de dois gravador francês.
tripés independentes (torres externa e torre
interna) entre si. Foi idealizada por J. S. Toscanelli, Paolo de Pozzo (1397-1482). As-
Bilby, do Serviço Hidrográfico e Geodésico trônomo, físico e cartógrafo italiano. t de
dos Estados Unidos, e utilizada desde 1927. sua autoria o famoso planisfério de 1474, on-
de igualmente aparece a ilha Brasil, que a
situou entre a Irlanda ( Hibérnia) e os Açores,
mais próxima, porém da Irlanda.
Toshiyuki, Isbikawa (1688-1713). Cartógrafo
japonês.
township. Unidade territorial de levanta-
mento de terras nos Estados Unidos, em ge"
ral com seis milhas de lado, contendo trin-
ta e seis secções de uma milha quadrada. t
sempre limitada por linhas de meridianos e
de paralelos.
traçado do contorno. Representação dos
traços que delimitam as superfícies colori-
das, destinadas a representar fenômenos geo-
. . . i; gráficos .
., '
tracejada, linha. A que é formada por pe-
.~. -~ ...
< ...:
quenos traços, uns em seguimento aos... outros.
Uma torre de obsen>açl!o geodésica.
traço. Elemento gráfico que materializa um
segmento de linha.
torre de observação (ou de triangulação).
Torre empregada em triangulação com a fi- traço descontínuo. Tracejado.
nalidade de elevar a visual acima de obstá-
~raço duplo. Elemento gráfico constituído
culos interpostos nos lados do sistema. Ver
de dois traços paralelos.
torre Bilby.
traço fino. Traço de espessura fraca.
traço grosso. Traço de espessura forte.
Trade routes and commerce of the Roman
Empire. Autor: Martin P. Charlesworth
(Cambridge, 1924).
tráfego. Transporte de mercadorias em fer-
rovias ou em rodovias; comunição de men-
sagem através de veículos competentes. Ex.:
tráfego telegráfico; movimento, circulação de
Representação topográfica de uma torrente. pessoas ou de veículos.

391
training of the geographer: actual and ideal, ferente daquela que deveria ser mantida para
The. (in Scottish Geographical Magazine). garantir uma determinada escala, é transfor-
Autor: Marion Newbigin (Edimburgo, 1925). mada em outra fotografia isenta dos erros
produzidos por essas ocorrências. A operação
Traité de Géographie qui donne la connais-
se processa num transformador.
s:ince et l'usage du globe et de la carte. Au-
tor: Pierre Du Vai (Paris, 1672). transformada. Curva geométrica deduzida
de outra, segundo certa lei.
Traité des mesures itineraires anciennes et
transgressão marinha. Inversão da zona cos-
modemes. Autor: Jean B. B. d'Anville (Pa-
ris, 1769). teira pelas águas oceânicas, causada pela va-
riação do nível entre águas e terras.
transcontinental triangulation and the Ame-
trânsito. Instrumento de levantamento com-
rican are of the parallel, The. Autor: C. A.
posto de um círculo horizontal graciuado em
Schott (Washington, 1900).
medida circular, e uma alidade C'>n' um te-
transcrição. Método de transferência de no- lescópio que pode ser virado; instrumento as-
mes de uma lingua para outra, no qual o tronômico composto de um telescópir• que
som de cada nome individual é representado, pode ser ajustado em posição de modo que a
o mais preciso possível, na escrita ou na se- linha de vista pode ser executada para a
gunda língua. definição de um círculo vertical.
transcrição fonética. Representação escrita trânsito solar. Trânsito de engenheiro uti-
dos sons ou dos grafismos de uma língua me- lizado em lugar de uma bússola rolar.
diante um alfabeto fonético. translação continental. O mesmo que de-
transferidor. Instrumento semi-circular, com riva iWs continentes. Ver Wegener, teoria de.
o limbo dividido em 180 graus e próprio para translll:eração. Conversão de um sistema
a medição ou construção de ângulos. aHabético em outro, mediante a correspon-
transferidor de coordenadas. Transferidor dência de cada letra do aHabeto df, origem
de forma quadrangular com graduações em em uma letra ou grupo de letrAs do outro
dois lados adjacentes, com o centro em um aHabeto.
canto. t;; equipado com um braço móvel gi- transliteration of arabic names for the 1/M
rtndo ao redor do centro, e graduado a fim map, Notes on the. (in Geographical ]our-
de oferecer quantidades lineares n•tma esca- nal). Londres, 1917.
la dada.
transliteration of place-namcs occurring on
transferidor de percentagem. Transferidor foreign maps, Rules for the. Trabalho or-
circular com divisões de O a 100. ganizado pelo Ministério da Guerra ( Lon-
tansferidor isométrico. Transferidor para dres, 1919).
plantas ortográficas, onde as linhas oblíquas translúcido. Que deixa passar a luz, sem
adotam novas direções e longitudes nas pers- permitir a visão dos objetos.
pectivas isométricts. transportador de coordenadas. Esquadro
transformação de coordenadas. Operação graduado que fornece a leitura ou o trans-
matemática que permite obter as coordena- porte das coordenadas de um ponto.
das de um ponto num sistema quando foram transportar. Transferir (imagens e caracte-
dadas em outro. res) de uma ·superfície para outra.
transformação fotográfica. Operação segundo transporte. Reprodução fiel de um modelo,
a qual uma fotografia tirada com o eixo na mesma escala ou em escala diferente, por
principal fora da posição vertical ( fotogra- meio de um processo manual, mecânico ou
fia inclinada) e de uma altura de vôo di- ótico.

~92
transporte de coordenadas. Operação mate- · trial globes. Autor: George Adams (Lon-
mática que permite obter as coordenadas de dres, 1766).
um ponto, em um mesmo sistema, conhecendo
Treatise of Gerard Meroator, The. Autor:
as de outro, e o azimute e a longitude da
linha que os. une.
J. Denucé ( 1930).
treatise of globes, A leamed. Autor: Robert
transporte litográfico. Transferência de ima-
Hues (Londres, 1639).
gem de uma matriz para uma nova chapa
de impressão, em geral mediante uma prova treatise on map-projection, A. Autor: · Carl
de transporte ou por decalque simples. L. H. M. Jurish (Cidade do Cabo, 1890).
transporte, meios de. Qualquer via (terres- Treatise on t>he astrolabe, A. Autor: Geof-
tre, aquática, aérea) que ofereça possibili- frey Chancer (Londres, 1872).
dade de deslocamento de veículos, homens treatise on the Iaw of surveying and boun-
ou animais. daries, A. .Autor: Frank E. Clark (India-
transporte interiores terrestres, meios de. nópolis, 1922).
Qualquer via terrestre (ferrovias e rodovias) trecho de mapa. Fragmento ou extrato de
ou aquática (rios, canais, lagos) que ofereça um mapa ou de uma folha apresentado iso-
possibilidade de deslocamento de veículos, de ladamente.
homens ou animais.
trena. Dispositivo usado em geodésia e em
transporte periféricos, meios de. Navegação topografia, para medir distâncias em geral e
de cabotagem (marítimos e flúvio-marítimos). bases. Variam os seus comprimentos: 5m,
transporte superiores, meios de. Aerovias. 10m, 20m, 30m, 5Gm.
transposição (de pontos). Locação, numa trevo. Conjunto de vias elevadas e desvios
fotografia, de pontos homólogos já identifi- no sentido de evitar cruzamentos em rodovias
cados ou marcados em outra fotografia. de tráfego intenso.

transumAncia. Emigração periódica dos re-


banhos de carneiro da planície, que vão ha-
bitar as altas montanhas durante o calor,
e delas descem nas proximidades do inverno.
trapp. Lençol de lavas efusivas basálticas
consolidadas à superfície, dando aparecimen-
to a uma topografia em patamares, como se
observa no sul do Brasil.
travessão. Banco de rocha transversal ao
leito de um rio, e que dificulta ou impede a
livre navegação. :É difícil destingui-lo de cor-
redeira, ou mesmo cachoeira.
travessia de rio (nivelamento). Ação de le-
var uma linha de nivelamento através de um
rio ou outra extensão de água quando a ex- Expressivo desenho de um trevo rodoviário na
tensão da mesma é maior do que a máxima cidade de Chicago.
visual permissível para o nivelamento geo-
métrico. triangulação. Método de levantamento no
Treatise describing and explaining the cons- qual as estações são pontos materializados no
truction and use of new celestial and terres- terreno, situados nos vértices de uma estru-

393
tura de triângulos. Os ângulos azimutais são montagem da faixa é realizada em compu-
medidos em cada vértice, e os lados são tador eletrônico.
obtidos por cálculo, a partir de outros de-
triangulação analógica. Estereotriangulação
nominados lados base, cuja longitude é obtida
que consiste na orientação relativa e abso-
por medição direta efetuada com muita pre-
luta de um par que dispõe de apoio terres-
cisão.
tre (em geral o primeiro da faixa ) , e na
triangulação a satélite. Ver triangulação e$· orientação progressiva dos demais, sendo, por-
pacial. tanto, montada a faixa no próprio aparelho
triangulação aérea. Operação que se pro- triangulador.
põe a determinar os pontos de apoio neces-
triangulação, arco de. Sistema de triangula-
sários à operação de restituição estereofoto-
ção de limitada largura designada para pro-
gramétrica, partindo de elementos extraídos
longar-se numa direção geral simples.
das próprias fotografias, recorrendo a um mí-
nimo de pontos de apoio determinados no triangulação cadastral. Operação topográfi-
campo. O mesmo que aerotriangulação ou ca por medidas angulares a partir de pontos
triangulação fotográfica. escolhidos no terreno, a firo de se obterem
triangulação analítica. Estereotriangulação as coordenadas desses pontos, de modo que
que consiste na medida das coordenadas x e se possa delas servir logo após o apoio dos
y de cada ponto a triangular (bem como dos levantamentos de detalhes.
pontos de apoio), em monocoroparadores, ou triangulação de Multiplex. Método estereo-
estereocomparadores, sendo a terceira coorde- fotogramétrico de triangulação aérea, que uti-
nada Z obtida por aplicação da equação liza imagens estereoscópicas sucessivas de fo-
z tografias superpostas nos projetores Multiplex
Z = b px, em que px =x 2 - xl' A para a locação de pontos, marcados nas foto-
grafias, na sua posição correta entre si.
triangulação de primeira ordem. No esque-
ma tradicional denomina-se deste modo aque-
la em que os lados das figuras têm uma lon"
gitude da ordem de 20 a 25 km, e as medi-
ções devem realizar-se em condições que per-
mitem a obtenção de um erro quadrático
médio para uma direção compensada de
± 0"5.
triangulação de segunda ordem. Esquema
de figuras que se apoiam em triangulações
de primeira ordem e naquelas cujas longi-
tudes dos lados são de aproximadamente
10 km.
triangulação em área. Triangulação que se
estende em forma de malha em todos os
sentidos.
triangulação espacial. Método para a deter-
minação das posições de várias estações a
Dad08 do p!'OCesso de oet>otrianplaç4o analltica em
combinação com outr08 dados, e alimentados por
partir da posição conhecida de uma delas e
fitM magnéticas num aparelho traçador automático da distância a uma segunda, por meio da
que grava o mapa diretamente em fotopláseico. fotografia das posições de satélites com o

394
fundo das estrelas, efetuada simultaneamente triangulação radial. Método fotogramétrico
em todos os pontos. O mesmo que triangula- de triangulação aérea, analítica ou gráfica,
ção estelar ou a satélite. utilizando-se a superposição vertical, aproxi-
triangulação estelar. Ver triangulação es- madamente vertical, ou fotografias oblíquas
para a locação de pontos representados nas
pacial.
fotografias, na sua posição correta relativa,
triangulação fotográfica. Ver triangulação uns em relação aos outros.
aérea. triangulação radial por chapas ranhuradas.
triangulação geodésica. Rede sistemática de Tipo de triangulação em que se usam pla-
triângulos ininterruptos sobre um terreno a cas com fendas radiais, sendo estas dirigidas
ser topograficamente levantado, dos quais os do ponto nadiral (ou do ponto principal)
vértices são pontos geodésicos conveniente- para os pontos de passagem a fim de que
mente escolhidos e materializados no terreno. seja montada a faixa ou o bloco de faixas.
triangulação gráfica. Operação topográfica triangulação semi-analítica. Processo mo-
na qual todos os pontos são determinados gra- demo de execução de estereotriangulações em
fica e diretamente no terreno. que a orientação relativa dos pares de uma

A f'ede nacional de trlangulaç/Jo geodbica executada velo lBGE.

395
faixa é realizada em restituidor analógico de num triângulo isósceles, cujos lados são cons-
alta precisão de leitura de coordenadas, e a truídos na proporção das duas escalas em
faixa é montada eni computador eletrônico. causa.
O mesmo que processo dos pares indepen- triângulo esférico. Figura em que três pon-
dentes. tos da esfera celeste são ligados por arcos
de círculos máximos.
triângulo (fechamento). Total pelo qual a
soma dos três ângulos observados de um
triângulo falta para igualar exatamente 180°,
mais o excesso esférico do triângulo.
triângulo polar. Triângulo formado na es-
fera celeste cujos vértices são o polo celeste,
o polo da eclíptica, e o astro no instante da
observação. Os seus ângulos são: no polo
celeste l't I 2 + a no polo da eclíptica
l't I 2- 1; no astro: incógnita. Os seus lados
são: do polo da eclíptica ao polo celeste:
Um confunto de duas faixas de foto~rafúu trlan-
E; do polo da eclíptica ao astro: l't 12 - 13;
euladas por meio de chapas -ranooradas.
do polo celeste ao astro :t/2 - ô. Nestas
triangulador radial. Aparelho destinado a
expressões: a = ascensão reta do astro;
medir diretamente as coordenadas polares dos
pontos de um par estereocópico.
triângulo astronômico. Ver tri4ngulo de po- p
sição.
triângulo de inclinação. O triângulo retân-
gulo formado pela eqüidistância (vertical), a
base e a inclinação do terreno.
triângulo de posição. Triângulo formado na
esfera celeste cujos vértices são o zênite do
observador, o polo celeste e o astro no ins-
tante da observação, e os seus lados cor-
respondem a arcos de circunferência máxi-
mos formados pela intersecção com a esfera
celeste dos planos vertical e horário do astro
e o meridiano celeste do lugar de observação.
Os seus ângulos são: no polo, d- ângulo ho-
rário do astro; no zênite, o ângulo de azi-
mute; no corpo celeste, o ângulo paralático.
Os seus lados são: de polo a zênite, a cola-
titude; do zênite ao corpo celeste: a distância
zenital, e do corpo celeste ao polo: a distân-
cia polar. O mesmo que tridngulo astronó-
mico. Tri4ngulo de posiçlio. Aneulo em P (no polo);
dngulo em Z (ao astro ou de posiçlio; dngulo em
triângulo de redução. Meio gráfico de re- A (azimute do astro). PZ = =
colotitude; PA
dução ou ampliação cartográfica, baseado distdncia polar; ZA = dlstdncia ::enital.

396
ô = declinação do astro; 1 = longitude ce- da esfera celeste, de cada lado do equador,
=
leste do astro; f.l latitude celeste do astro; à distância de 23° 27', aos quais o Sol chega
e = obliqüidade da eclíptica. em sua máxima declinação norte ou sul. O
triássico. Período geológico posterior ao per- círculo setentrional é chamado Trópico de
miano e anterior ao jurássico. Cdncer e o meridional, Trópico de Capri-
córnio.
tribo. Conjunto de famílias ou comunidades
de descendência comum, que falam a mesma tropopausa. Faixa estreita da atmosfera,
língua e possuem costumes, tradições e ins- situada entre a troposfera e a estratosfera.
tituições comuns; sociedade rudimentar. troposfera. Parte da atmosfera situada entre
tricromia. Processo de impressão no qual a superfície terrestre a cerca de 12 km de
são usados três clichês de autotipia com as altura.
três cores fundamentais, em impressões su-
tsunami. Vaga sísmica.
cessivas, superpostas; estampa ou impresso
por esse processo. tubo zenital fotográfico. Instrumento utili-
Trieste. Ver batiscafo. zado na determinação duma posição astro-
nômica (latitude e longitude). Consiste fun-
trilateração. Método de levantamento em damentalmente em uma luneta montada de
que as longitudes dos lados dos triângulos tar forma que o seu eixo de colimação coin-
são medidos comumente com distanci&metros cide com a vertical da estação, e munido de
eletrônicos, e os ângulos são obtidos por cál- uma câmara fotográfica, disposta de forma
culo a partir daqueles. a tirar uma ou várias fotografias duma pe-
trimetrogon. Sistema de cobertura aerofoto- quena zona celeste próxima ao zênite. Jl:
gráfica com câmara múltipla composta de designado pelas letras P. Z. T. ( Photographic
uma central, vertical, e duas laterais oblí- Zenital Tube). O mesmo que telescópio ze-
quas a um ângulo de 60 graus da vertical. nital fotográfico.
tripé de cabeça móvel. Aparelho usado em T.U.l (Tempo Universal Um). T.U.O Cor-
geodésia por meio do qual se acha a cea- rigido pelos efeitos do movimento dos polos;
tralização do ponto de uma estação. representa o verdadeiro valor angular da ro-
tripé tensor. Aparelho usado nas operações tação terrestre.
geodésicas e destinado a estabelecer uma
tensão constante ao fio de invar.
triplo decímetro. Régua milimetrada, de
precisão com 300 milímetros de comprimento.
Trismo da Cunha (Séc. XVI). Capitão-mor
português, descobridor, em 1506, das ilhas
que têm o seu nome.
tronco. Parte de sólido geométrico separa-
do por um corte ·perpendicular ou oblíquo
ao respectivo eixo.
tronco de cone. Porção de cone compreen-
dida entre dois planos que cortam todas as
geratrizes do cone, e se interceptam fora
dele.
trópicos. Cada um dos dois pontos solsti- Desenvolvimento das superfícies de um tronco de
ciais; cada um dos dois pequenos círculos cone.

397
T.U.2 (Tempo Universal Dois). T.U.1 cor- turfeira. Terreno pantanoso e úmido onde
rigido das irregularidades estacionais do mo- se encontra um depósito de turfa.
vimento de rotação da Terra .. turoniano. A parte média do período cre-
T.U.O (Tempo Universal Zero). Tempo táceo.
universal obtido como resultado direto das tutor to astronomie and geographie, A. Obra
observações astronômicas. em seis volumes de Joseph Moxon (Londres,
Tudor and early Stuart geography, 1583- 1670).
1650, Late. Autora: Eva G. R. Taylor (Lon- Twinplex. Variante do Multiplex, de cons-
dres, 1934). trução americana.
Tudor geography, 1485-1583. Autor: E. G. twin transversa. Tipo de câmara aerofoto-
R. Taylor (1934). gráfica múltipla, composta de duas lentes
oblíquas a ângulos de 18 a 40 graus de con-
turfa. Combustível natural rico em restos vergência.
vegetais, que se formam nas águas paradas,
Tycho-Brahe (1546-1601). Astrt>nomo dina-
com ausência de processos oxidantes.
marquês, cujas observações permitiram a
tundra. Formação vegetal das regiões de Kepler enunciar as suas leis a cerca dos pla-
clima polar, caracterizada pela presença de netas.
musgos e líquens.
Typographia, or the printer's instructor: in-
·túnel. Passagem subterrânea, através de cluding an account of the origin of printing.
uma elevação, sob uma via ou sob um rio, Obra em 2 volumes, de -John Johnson (Lon-
lago, mar, etc. dres, 1824) .

398 .
u
u. Símbolo de unidade unificada de massa umidade relativa. Comparação entre a
atômica. quantidade de vapor de água que contém a
atmosfera, num lugar e num momento dados,
udômetro. Ver pluvi6metro.
com a quantidade de vapor de água que
Ueber compass und compasskarten. Autor: poderia reter em igual temperatura.
Sophus · Ruge ( Dresden, 1868).
undescribed Lafreri atlas and contemporary
uede. Curso d'água temporário, das regiões Venetian Collections', An. (in Geographical
desérticas. Joumal, LXXlli). Autor: E. Heawood
(1929).
União Astronômica Internacional. Organis-
mo que pertence ao Conselho de Uniões
Científicas Internacionais, que trata dos pro-
blemas astronômicos.
União Geodésica e Geofísica Internacional
( UGGI). Organização com finalidades essen-
cialmente científicas, favorecendo a coope-
ração internacional, o desenvolvimento e pes-
quisa geodésica e geofísica. Tem muitas li-
gações com a Cal'tografia. Sua sede é em
Genebra, e compreende as seguintes asso-
ciações internacionais: de Geodésia; de Sis-
mologia e de Física do Interior da Terra; de
Meteorologia e Física da Atmosfera; de Geo-
magnetismo e Aerpnomia; de Oceanografia
Física; de Hidrologia Científica; de Vulca-
Vêem-se aí inúmeros uedes no noroeste saariano. nograjia. A UGqi pertence ao Consellio de
Uniões Científicas Internacionais que per-
Ulloa, Antonio de (1710-1795). Geógrafo e tence ao Conselho de Uniões Científicas In-
matemático espanhol, companheiro de Geor- ternacionais que coordena as atividades geo-
ge Juan na medição do arco do meridiano. désicas e geofísicas. Através das sete Associa-
ções que a integram, dos Serviços perma-
I (um). Símbolo que, nas especificações
nentes e das Comissões de estudo, promove
para a reambulação do IBGE, significa ferro-
a pesquisa científica nas diferentes especia-
via bitola estreita, linha simples.
lidades.
umidade. Qualidade ou estado de úmido.
unidade absoluta. Qualquer unidade num
umidade absoluta. Quantidade de .vapor de sistema, o qual é baseado diretamente em
água que contém a atmosfera num momento unidades fundamentais associadas em exten-
e num lugar dados. são, massa e tempo.
umidade atmosférica. Vapor de água con- unidade astronômica. Longitude de referên-
tido na atmosfera. cia utilizada em astronomia para medir dis-

399
tâncias dentro do sistema solar, e que é apro- Nuncvll'O & htr puta runt taáus Jul'àat2! &
ximadamente igual à distância média entre aba qu,uu..pars per AmcticiiVcfputium( vt illÚI
o Sol e a Terra. O seu valor aproximado é qutnabus.audimn:)inucnra dl:qu~ non vúleo (Ut
de 149.600.000km. Jt uma das constantes quis iurc vctct ah Americo inucnrorc f~gaos ingc
primárias do sistema de constantes funda- rúj viroAmcrigm quaGAmmci tm-am/ÚU! Ame
mentais da União Astron6mica Internacional, Jiéam dicrndam:cum & Europa & Afia a mulini~
1964. 1nu fuafortica Gnt nQmina.Eius ficií & gentis mo~
rn cxbisôinis.Amcriànauigatiorubus quç fequii
unidade da escala. Comprimento usado pa- JUrJiquideincclligidarur.
ra representar a unidade linear escolhida ou
convencionada. Fac-símil8 do texto denominado Cosmoil'aphiae
Introductio.
unidade de referência. Superfície ou quan-
tidade constante à qual são referidos os di-
versos valores de um fenômeno variável. dado ao novo continente, até então conhe-
cido como Mundo Novo, Te"a lnc6gnita,
unidade de superfície. Quilômetro quadra-
do (km2), Terra das Papagaios, Terra de Brasília etc.
O texto do mapa se denomina Cosmographiae
unidade de tempo. Magnitude definida por Introductio. Um parágrafo deste texto, é o se-
um fenômeno repetitivo físico que permite
guinte:
fixar uma época ou instante em que se pro-
d\u: um acontecimento, com relação a uma "Agora, porém, estas terras foram exploradas
escala convencional. .mais completamente e outra parte, a quarta,
foi descoberta por Américo Vespúcio (se-
unidade geopotencial. Magnitude igual a
um kilo gal metro = :::
10" em• s-• em que
gundo se depreenderá do que se segue) : por
isso de nada sei que nos possa impedir
se expressam os números geopotenciais.
denominá-la, de direito, Amerige ou América,
unidade geotectônica. Região caracterizada isto é, a terra de América em honra de seu
por movimentos tectônicos, quer de opgem descobridor, América, um homem de menta-
orogênica, quer epirogenética.
lidade sagaz, uma vez que tanto a Europa
unidade morfológica. Região caracterizada como a Ásia tomaram nomes de mulheres.
por certos elementos de ordem física, isto é, Tanto a sua situação como a aparência e os
estrutura e natureza das rochas. O mesmo hábitos de seus povos serão facilmente apren-
que unidade fisiográfica. didos das duas viagens de Américo,. que se
unidade unificada de massa atômica. Fra- seguem."
ção 1/12 da massa de um átomo de car- uni'verso. Conjunto de todos os astros com
bono 12. tudo o que neles existe; o mundo; a TelTa·,
unidades geométricas. Unidades de compri- o sistema solar; qualquer conjunto de ele~
mento, área, volume e magnitude angular mentos distintos, como indivíduos (Estatística).
tanto plana quanto sólida; unidades espaciais. universo, concepção asteca do. Desenho a
Unity of John Norden, The. (in The Library, cores, em que o centro é representado pelo
new series, VI). Autor: A. W. Polland Deus Grande.
(1926). universo-ilha. Tipo de galáxia semelhante à
Universalis Cosmographiae Descriptio in Via-Láctea a que pertencemos.
Plano. Mapa do mundo de Martin Waldee- unrecorded Blaeu world map of a 1618, An.
müller, em 25 de abril de 1507, em que, (in Geographical lournal). Autor: Edward
pela primeira vez aparece o nome América Heawood (Londres, 1943).

400
Urânia. Musa da astronomia e da geome- Use of cylindrical projections for geographi-
tria, representada com um compasso e um cal, astronomical, and scientifical purposes
globo. (in Scottt'sh Geographical Magazine). Autor:
Reverend James Gall (Edimburgo, 1885).
uraninita. Minério de chumbo. O mesmo
que pechblenda. use of the ge-organon and improved ana-
lemma, The. Autor: Benjamin Donne (Brís-
Urano. Planeta que gira entre Saturno e tol, 1787).
Netumo, com diâmetro equatorial de 53.400
km, à distância de 2. 871.000.000 de km do use of watermarks in dating old maps and
Sol, com translação ao seu redor de 84 anos, documents, The. (in Geographical ]oumal).
à velocidade de 6,8 km por segundo, com Autor: Edward Heawood (Londres, 1924).
rotação de 10 horas e 45 minutos, e com 5 usina. Grande estabelecimento de fabrica-
satélites. ção industrial; estabelecimento produtor de
uranografia. Descrição do céu. eletricidade; fábrica de açúcar.
uranologia. Tratado do céu; estudo do es-
tado dos céus nas diferentes épocas da idade
da Terra.
uranorama. Vista do céu, ou exposição do
sistema planetário por meio de globo móvel.
urbanismo. Ciência e arte da construção,
reforma, melhoramento e embelezamento das
cidades.
....:1
usages de la sphere, et des globes céleste ....
Q

et terrestre, Les. Autor: Charles F. Dela-


marche (Paris, 1791 ) .
o
~r-----~--~-4~-r--+-+---~
õ
•...
'~L-----Lt--r-~~~~~~----~

O quariculado UTM se apoia no meridiano cen-


t,al de cadas fuso, resultando daf que oa meridia-
nos ( ouroiUneos) se tornam cada ve;o; mais ·obU-
quos, à m edida que se aproximam do m eridiano
lat~al. O angulo y ( convergllncia dos m~ianos)
varia, :>ois, do centro para as bordas de cada feixe.

UTM, sistema. Introduzido nos Estados


Unidos em 1943 para cartas topográficas do
mundo, com excessão das regiões polares. Os
meridianos centrais separados por ao de lon-
gitudes, sendo a Terra dividida em 60 zonas.
Em cada zona é idêntica, com um fator de
E9ta 4 a 'epresentaç/Io da concepç/Io do Univ~so cada padrão de 0,9996. A projeção é conce-
segundo os astecas. bida, usando-se as fórmulas Gauss-Kruger, de

401
uma origem formada · pelo Equador e o me- gonalmente. A origem das coordenadas pla-
ridiano central da zona, sendo a longitude nas no cruzamento do Equador com o me-
(zona n. x6 - 183°) E de Greenwich. Apre- ridiano central do fuso, acrescidas as cons-
senta a escala verdadeira ao longo dos meri- tantes 10 milhões de metros às abcissas N
dianos de tangência. Os meridianos e os pa- (Hemisfério Sul) e 500 mil metros às orde-
rarelos são linhas curvas que se cortam orto- nadas E.

402
v
V. Símbolo de volt (tensão elétrica); V/m: vale em garganta. Vale que tem a forma
volt por metro. aproximada a uma garganta.
vaga. Grande onda que se forma na su- vale em V. Vale também denominado nor-
perfície da água. mal.
vaga de fundo. Tipo de onda, ocasionada vale primitivo ou conseqüente. Vale de sin-
por um abalo sísmico (o mesmo que vaga clinaf, de fossa tectônica, de cordilheira e
sísmica). de estrutura monoclinal.
vaga forçada. Tipo de onda dos oceanos e vale submarino (ou caiion submarino). Sulco
mares, resultante da ação direta do vento existente nà plataforma continental.
(o mesmo que vaga de vento). valor ajustado. Valor corrigido de uma mag-
Vail, Alfred (1807-1859). Eletricista e in- nitude, obtida a base de um critério de com-
ventor americano. pensação.
vala. Escavação longa e mais ou menos valor aproximado. Quantidade próxima ·do
larga, para receber as águas que escorrem valor provável de uma magnitude, cuja pre-
do terreno adjacente ou para as conduzir a cisão é apenas estimativa.
algum ponto, ou ainda, para a instalação de valor da coordenada plana. Valor numérico
encanamentos. de uma linha de quadrícula indicando .a dis-
Valdivia, Pedro de (1510-1569). Conquista- tância dessa linha a partir da falsa origem
dor espanhol, companheiro de Pizarro. Con- da quadrícula.
quistou o Chile e fundou várias cidades, in- valor mais provável. Valor de uma mag-
cluindo a que tem o seu nome, no sul da- nitude matematicamente determinada a par-
quele país. tir de uma série de observações, que se su-
vale. Corredor ou depressão de forma lon- põe mais próximo do verdadeiro valor da
gitudinal (em relação ao relevo contíguo), mesma que qualquer outro que se pudesse
que pode ter, por vezes, vários quilômetros achar, e que é obtido pela aplicação de um
de extensão. critério de compensação dos erros cometidos
nas medições.
vale de afundamento. O que resulta de fa- valor mediano. Ver mediana.
lhas escalonadas, constituindo autênticos
grabens. valor observado. Valor de uma magnitude
obtido por uma medição instrumental assim
vale de erosão. Vale fluvial, pluvial, e gla-
que se saiba aplicado às correções por erros
ciário.
sistemáticos, mas antes de que os erros aci..:
vale dissimétrioo. Vale monoclinal. dentais tenham sido considerados por algum
vale em calha. Vale em mangedoura. método de compensação.
vale em comija. Aquele que aparece esca- valor verdadeiro. Valor de uma magnitude
vado em regiões onde existem alternância de inteiramente livre de toda espécie de erros,
rochas tenras e duras, e nos quais estas levando-se em conta que não podem ser co-
últimas formam capeamento constituindo nhecidos exatamente os erros que afetam as
comijas bem delineadas ao longo dos vales. medições físicas, deduz-se que o verdadeiro

403
valor de uma magnitude não se pode chegar vanaçao de coordenadas, método de. Ver
nunca a acontecer, motivo por que se aceita método de variação de coordenadas.
o valor mais provável como melhor repre- variação de elementos. Conceito de mecâ-
sentação daquele. nica celeste em que se supõe que o satélite
value of maps in boundary disputes, The. se movimenta numa órbita elítica cujos ele-
Autor: Philip Philips (Washington, 1897). mentos mudam a cada instante. A elipse va-
riável é tangente à órbita real em cada ponto,
Vancouver, George (1757-1798). Navegador e, no mesmo, a velocidade real do satélite
inglês dobrou o cabo Horn. é a mesma que a definida pela tangente da
Van Langren family, The. (in Imago Mundi órbita normal. A variação de elementos ou
XIII). Autor: J. Keuning (1956). parâmetros em tempo resulta numa órbita
osculadora.
vara. Medida de comprimento equivalente a
variação diurna. Mudança de valor de uma
1,1 m (Brasil), e 1,095m (Portugal).
magnitude durante o lapso de um dia.
Varen, Bemard (162.2-1650). Geógrafo ho-
variação do polo. Ver movimento dos polos.
landês.
variação estacionai da rotação terrestre. Ver
vargem. Várzea. variação sazonal de Stoyko.
variação da latitude. Ver movimento dos variação irregular da rotação terrestre. Ver
polos. irregularidades da velocidade de rotação da
variação da quadrícula. Diferença angular Terra.
em direção entre o norte da quadrícula e o vanaçao magnética anual. Ver alteração
norte magnético. 11: medida este ou oeste magnética anual.
a partir do norte da quadrícula. variação periódica. Mudanças relativamente
rápidas que oscilam entre valores extremos
em períodos curtos, que não podem ser con-
DECUNAÇAO MAGN(TJCA 1978 siderados como proporcionais ao tempo, salvo
E CONVERGENCIA .MERIDIANA para intervalos muito pequenos.
DO CENTRO DA FOLHA variação sazonal de Stoyko. Variação perió-
dica que se reproduz mais ou menos de ano
em ano, devida provavelmente a causas me-
teorológicas e a marés terrestres. O mesmo
M~ NO NG
que variação estacional da rotação terrestre.
variação secular. Mudanças muito lentas
que se produzem através do tempo, em pe-
ríodos longos, e que são aproximadamente
proporcionais a este.
variação secular da rotação terrestre. De-
créscimo progressivo da velocidade de rota-
ção devido principalmente a forças de maré
dissipativas.
variância. Quadrado do desvio padrão de
uma série.
Repre•entadas at as diferenças angulares entre o
norte da quadricula e o norte magnético, bem variante. Modificação na direção de uma
como em relaçllo ao norte magnético. estrada.

404
Variation of latitude. Autor: John K. Rees veículo. Verniz ou óleo no qual o pigmento
(Washington, 1896). é suspenso, para a produção de tintas de
impressão.
variation of the magnetical compass. . . as
also concerning the true longitude of the Veiga, Antônio Simões da. Cartógrafo, au-
Magellan Streights, Some remarks on the. (in. tor da carta Barra de São Luís do Maranhão
Phil. Trans. of the Roy. Soe. of London). e Mapas da Costa do Maranhão, Planta Hi-
Autor: Albert Schück ( 1809). drográfica do Porto do Rio de Janeiro, de
1798 a 1810.
variation of the magnetic needle; with an
hypothesis of the structure of the internai velocidade. Diz-se da medida da sensibili-
parts of the earth, On the cause of the chan- dade de uma emulsão fotográfica.
ge in the. (in Philosophical Transactions of velocidade areolar. No movimento kepleria-
the Roy. Soe. of London). Autor: Walter no, área varrida pelo vetor satélite-primário,
Lambert (1924). na unidade de tempo.
variazione nello spazio scoperte di Cristoforo velocidade azimutal. Velocidade com que
Colombo, La declinazione magnetica e Ia um astro aumenta ou diminui o seu azimute.
sua. Autor Timoteo Berlelli (Roma, 1892). velocidade (de len~e). Proporção entre a
Variomat. Dispositivo ótico utiliza?o para distância focal equivalente e o diâmetro da
modificar a espessura dos traços após a re- pupila de entrada na maior abertura do dia-
produção fotográfica de um modelo. fragma.
varredura. Exploração de um objeto cuja velocidade de um astro. Semi-círculo má-
imagem se deseja obter por sucessão de li- ximo da esfera local aparente que contém o
nhas e não por simultânea captação e detec- centro deste astro e a vertical do observador.
ção de todos os pontos do objeto (como acon-. velocidade orbital. A velocidade de um sa-
tece na fotografia convencional, tomada com télite terrestre ou de outro corpo orbital em
câmara de obturador central). qualquer ponto dado da sua órbita.
várzea. Terreno baixo e mais ou menos velocidade zenital. Velocidade com que um
plano, que se encontra junto à margem dos astro aumenta ou diminui a sua distância
rios. zenital.
vau. Lugar pouco fundo do rio ou do mar, venda de mapas. Livraria onde se obtêm
e onde se pode transitar a pé ou a cavalo. mapas, cartas, catálogos de mapas etc.
vazante. Terreno baixo e úmido; grande Vênus. Planeta que gira entre Mercúrio e
vale ao longo dos rios; baixa próxima de a Terra, com diâmetro equatorial de 12.600
aguados e lagos em geral; qualquer terra km, à distância de 108.000.000 de km do
baixa e plana temporariamente alagada, por Sol, com translação ao seu redor de 225 dias,
efeito das enchentes dos rios; cultura feita à velocidade de 35 km por segundo, com
no leito dos rios e à margem dos açudes, rotação aproximada de 224,7 dias.
quando, depois das enchentes o rio vai vol- verasc6pio. Aparelho fotográfico de lente
tando ao seu nível normal na época da es- dupla para impressionar chapas duplas que,
tiagem. olhadas em aparelho próprio ( estereosc6pio),
Vega, Georg von (1754-1802). Matemático dão impressão de ·relevo.
alemão, autor das Tábuas logarítmicas. verdadeiro. Diz-se do termo aplicado a va-
vegetação. Conjunto da cobertura vegetal, lores astronômicos a fim de distingui-los dos
espontânea ou não. correspondentes valores magnéticos.

405
vereda. Caminho estreito; regiao dotada de verossimilhança. Representação de detalhes
maior abundância de água na zona das ca- ou fenômenos em um mapa, de forma tal que
atingas, entre as montanhas e os vales dos seu aspecto sugira a sua natureza.
rios, e onde a vegetação é um misto de Verrazano, Giovanni da (1485-1528). Nave-
agreste e caatinga. gador italiano a serviço da França.
Verenius. Ver Varen, Bemard.
verso. O contrário de reto (tipografia); pá-
verie briefe and most plaine description of
gina oposta à da frente, em número par.
Mr. Blagrave, his astrolabe which he calleth
the mathematical jewell, A. (in Exercises). Versuch einer umstãndlichen Historie der
Autor: Thomas Blundeville (Londres, 1662). Land-Charten, 1724. Autor: E . D. Hauber.
verificação. 1. Verificação de ordem, nú- vertente. Plano de declives variados que di-
mero e data de mapas. Alceamento. 2. Agru- vergem da crista, enquadrando o vale.
pamento, em geral executado manualmente,
vertente pendente. Típica do relevo calcá-
das páginas ou dos cadernos impressos vi-
rio, onde a inclinação dos abruptos é in-
sando à formação do livro. 3. Processo de
versa, isto é, a parte superior é saliente, e,
verificação de um mapa em todas as fases
em conseqüência, a parte inferior fica invi-
de sua elaboração para a finalidade de ga-
sível numa fotografia aérea vertical.
rantir a precisão, o acabamento, a prepara-
ção e interpretação correta dos elementos vertical. Linha no plano da imagem para-
básicos, e assegurar boa legibilidade e repro- lela à linha principal.
dução exata. As verificações correspondem vertical ascendente. Semi-reta de origem em
a cada fase particular de produção, como determinado ponto, que contém o zênite.
compilação (ou restituição), gravação, mon-
tagem de letreiros etc. vertical astronômica. Perpendicular ao plano
tangente ao elips6ide em determinado ponto.
verificação das cores. Apreciação da con-
cordância das cores da imagem impressa com vertical descendente. Semi-reta, de origem
as do modelo. em determinado ponto, que contém o nadir.
vernal. Relativo à primavera; diz-se de vertical do lugar. Direção definida pela tan-
ponto determinado do equador que executa gente da linha de força do campo de gra-
com a esfera celeste o movimento diurno, vidade em um ponto considerado, materiali-
movendo-se no decurso dos círculos em sen- zada por um fio de prumo.
tido retr6grado. vertical geocêntrica. Reta que contém de-
vernier. Ver rn1nio. terminado ponto e o centro do elips6ide.
l""""f'l<f'll1"'j"'"l"''l'"'f''"""~'"'''11 ""t'"~''"'"''l''''l'"'f'"1'"'J.:';IIII!f"~'''!;"'1 ~11l vertical principal. Intersecção do plano ver-
• n"''"' :-~.:~~~·· ··-··.·:~.!.,_:..jm....~:. tical principal com a chapa.
: ~ I ~:· ~~\ H:~:;;~- .,.....,...t=;.~~Ll-drl::~· vértice. Ponto onde se reúnem os dois lados
de um ângulo; ponto do ângulo oposto à
base (no triângulo); ponto onde se reúnem
As aproximações conse,llUidas numa régua de cálculo
s6 são possfvels por meio do Vemier. as faces de uma pirâmide; ponto escolhido no
terreno e determinado geodesicamente para
Vernier, Pierre (1580-1637). Matemático triangulação.
francês, inventor do vemier. vértice da curva. Ponto de intersecção (de
verniz. Solução resinosa, que, exposta ao ar, curva).
se torna dura. 1!: utilizada para recobrir me- vértice geodésico. Ponto no terreno, cujas
tais, madeiras, estampas, mapas etc; coordenadas foram determinadas por proces-

406
sos geodésicos que foi materializado por um vetograma. Diagrama que representa os va-
marco. lores de fenômenos mediante vetores. O mes-
very necessarie and profitable book concer- mo que diagrama vetorial.
ning navigation, A. Obra de 1579, de Johan- via. Caminho; direção; estrada; mão; dire-
nes Taisnier, traduzida por Richard Eden. ção de trânsito numa rua ou numa estrada.
Uma autoestrada tem geralmente duas vias.
vetografia. Imagem tridimensional obtida Cada via possui uma ou mais faixas de
por superposição de 2 fotografias homólogas, trânsito.
transparentes, intercaladas por 2 placas po-
Via Láctea. Nebulosa a que pertencemos,
laróides (de álcool polivinílico) que provo-
que apresenta uma longa mancha branca no
cam uma defasagem de meia onda entre as escuro do céu, e é formada por muitos mi-
imagens que chegam aos olhos do observa- lhares de milhões de estrelas. Dotada de mo-
dor, equipados com filtros também polarói- vimento de rotação em torno de um centro,
des de mesmas características dos primeiros, cuja natureza é desconhecida.
de tal forma que a imagem recebida por um
viação. Modo ou meio de andar ou trans-
olho, não se confunde com a recebida pelo
portar de um lugar para outro por via; con-
outro, chegando ao cérebro duas imagens dis-
junto de estradas e vias de transporte.
tintas do mesmo objeto. O cérebro as funde
em uma única imagem tridimensional, sendo viaduto. Ponte que liga as duas vertentes
este um eficiente processo de obtenção de que formam um vale ou depressão inter-
mediária; passagem superior sobre uma ou
modelos estereoscópicos.
mais vias, a fim de evitar cruzamentos de
vetógrafo. Aparelho que produz uma sen- veículos e pedestres.
sação de relevo pela visão estereosc6pica, me-
Vidal, Alfredo ( 1868-1947). O primeiro di-
diante filtros analisadores de um par de ima- retor do Serviço Geográfico Militar, a quem é
gens projetadas em luz polarizada. Ver ve- devida a vinda, ao Brasil, da missão car-
tografia. tográfica austríaca, em 1919.
Vidal de La Blache, Paul (1845-1918). Geó-
grafo francês, autor da Geografia Universal
e de um Atlas.
vidro. Material transparente de composição
mais fina e de fabricação mais cuidadosa
do que o vidro comum, de espessura mais
regular e de superfície de melhor polimento.
vidro de contacto. Chapa de vidro adaptada
a uma câmara de modo que o lado exterior
da lente coincide com o plano focal. A sua
finalidade é ajustar a emulsão do filme no
plano focal quando o filme estiver em con-
tacto perfeito com a chapa de vidro.
vidro despolido. Vidro de superfície fosca
colocado na câmara fotográfica, no qual é
projetada a imagem do modelo a fim de ser
efetuada a medida das dimensões e a dis-
tância focal da imagem que será conseguida
Chapa que marca um vértice fleodésico do IBGE. numa base sensível.

407
- - -- - - -- --- ---

vignette. Interferência, pela montagem de Vivien de Saint-Martin, Louis (1802-1897).


lente ou outra obstrução, com os raios oblí- Geógrafo francês, autor de um Dicionário
quos, que causam uma redução na verdadeira de Geografia Universal e de um Atlas Uni-
área do diafragma; processo pelo qual se versal de Geografia.
regula a distribuição da luz que toma a CÓ· Vizcaíno, Sebastian (1550-1615). Navegador
pia de tal modo que a imagem obtida se
espanhol.
toma empalidecida nos cantos.
voçoroca. Escavação ou incisão no solo, ou
vila. Sede distrital; localidade onde a auto-
numa rocha decomposta, resultante da ero-
ridade distrital tem a sua sede; localidade
são do lençol de escoamento superficial. O
com o mesmo nome do distrito a que per-
mesmo que boçoroca.
tence e onde está sediada a autoridade dis-
trital, excluídos os distritos das sedes muni- voies de commerce dans la géographie de
cipais. Ptolémée, Les. Autor: Paul M. J. Vida] de
Vinylite. Resina sintética ou material plás- la Blache (1896).
tico, desde a espessura de 0,005 até I/8 de volt. Unidade de força eletromotriz; tensão
polegada. Difere completamente do acetato, elétrica existente entre duas seções transver-
tanto na composição quanto no método de sais de um condutor percorrido por uma cor-
usá-lo e produzi-lo. rente de intensidade invariável e igual a I
Vinci, Leonardo da (I452-1519). Pintor, es· ampere, quando a potência dissipada entre
essas duas seções é igual a I watt.
cultor e inventor italiano.
yisão binocular. Visão simultânea com am- volt por metro. Intensidade de um campo
bos os olhos. elétrico uniforme e invariável, no qual se
verifica uma diferença de potencial igual a
visão estereoscópica. Visão resultante da I volt, entre dois pontos situados à distân-
fusão de duas perspectivas dispostas con- cia de I metro um do outro, na direção do
venientemente, resultando na visão de um campo.
objeto em três dimensões.
voltagem. Diferença de potencial entre as
visor vertical. Dispositivo composto de uma
extremidades de um condutor elétrico.
lente objetiva e de uma placa de vidro des-
polido, a fim de o fotógrafo visualizar a Volterra, Vito (1860-1940). Matemático ita-
área a ser fotografada e pelo qual é medido liano, autor de trabalhos de análise, física
o ângulo de deriva. e mecânica.
vista perspectiva. Representação plana com voltômetro. Aparelho de Física destinado a
efeito de relevo, na qual as linhas de fuga medir a força eletromotriz de uma corrente
concorrem para um ponto central, corres- elétrica. O mesmo que voltímetro.
pondendo à vista do observador.
Volta, Alessandro ( 1745-1827). Fisico ita-
Vital de Oliveira, M. A. (1829-1867). Oficial liano construtor da pilha voltaica.
de marinha brasileiro; no comando do iate
"Paraibano", levantou, de I857 a I859, o li- vôo orbital. Trajetória seguida pelas naves
toral entre a boca do rio Mossoró e a em- espaciais automáticas (ou tripuladas), neces-
bocadura do rio São Francisco, e reconheceu sitando, para operação em órbita baixa, de
o atol das Rocas. No comando da canhoneira velocidade ajustada à atração da gravidade
"Ipiranga", iniciou, em I863, o levantamento terrestre. Exemplo: a órbita aproximada de
da costa sul do Estado do Rio de Janeiro. 300 km, requer uma velocidade de 28. 000
Viviani, Vicente (1622-1703). Geômetra ita- km por hora.
liano. Vopel, Gaspar. Autor de um globo de 1542.

408
Voyage fait par ordre du roi en 1750 et vulcânica. Diz-se da erupção impetuosa,
1751, dans l'Amérique septentrionale _pour pela cratera, de fumaças, cinzas, materiais in- ·
rectifier les cartes des côtes de I'Acadie. flamáveis e lavas.
Autor: Joseph B. Chabert de Cogolin (Paris, vulcanização. Tratamento da borracha com
1753). o enxofre ou seus compostos, a fim de tor-
Voyage fait par ordre du roi en 1771 e 1772, ná-la insensível ao calor, ao frio, à ação dos
en diverses parties de l'Europe, de I'Afrique ácidos e dissolventes.
et de I'Amérique. Autor: Alexandre G. Pingré vulcão. Cone de lavas através do qual, por
(Paris, 1778).
um conduto, a superfície da terra se comu-
voyage of Nearchus, from the Indus to the nica com um foco em ignição.
Euphrates, The. Autor: William Vincent,
(Londres, 1797).
voyage of the Right Honorable George, earl
of Cumberland to the Azores, etc., The. Au-
tor : Edward Wright (Londres, 1808-1814) .
voyages and works of John Davies the na-
vigator, The. Publicação de 1880, com in-
trodução e notas de Albert Hastings Markham
(Londres).
Voyages des astronomes Français à Ia re-
cherche de Ia figure de la terre et ses
dimensions. Autor: Abbé Loridan (Lille,
1890).
Um vulcão (Piton de la Foumaise) magnificamente
voyages merveiHeux de St. Brendan, Les. representado pela cartografia francesa, com excelente
Autor: Francisque X. Michel (Paris, 1878) . efeito do relevo sombreado.

409
w
W. 1. Símbolo de watt (pot~ncia); W /m2, tico Espelho do Marinheiro, de 1584, cole-
w tânea de 33 cartas náuticas, abrangendo a
watt por metro quadrado; m k : watt por costa européia, desde o Zuyder Zee até Cadiz.
metro e por 'kelvin; W /sr: watt por esteror- Waldseemüller, Martin (1470-1513). Cartó-
W grafo alemão, cognominado Hylacomylus, au-
radiano; - - : watt por esterorradiano e
srm' tor do planisfério (edição patolomaica) de 25
por metro quadrado. 2. Símbolo que, na de abril de 1507, onde, pela primeira vez,
classificação de Kõppen, significa deserto. apareceu o nome América no Novo Mundo.
Ver Cosmographiae Introductio.
w. Símbolo que, na classificação de Kõppen,
significa estação seca no inverno. watennarks • in dating old maps and do-
cuments, The use of. (in Geographical Jour-
WAC. World Aeronautical Chart (Carta
nal). Autor: Edward Heawood (Londres,
Aeronáutica Mundial).
1924).
Waghenaer, Lucas Jansz (1577-1598). Car- W atennarks in Paper in Holland, England,
tógrafo holand~s, autor do famoso atlas náu- France, etc., in the XVII and XVIII centuries.
Autor: W. A. Churchill (1935).
Watennarks, mainly of the 17th and 18th
centuries. Autor: E. Heawood (1950).
watt. Potência desenvolvida quando se rea-
liza, contínua e unifonnemente, um traba-
lho igual a 1 foule em cada segundo.
Watt, James (1736-1819). Engenheiro esco-
cês, concebeu o princípio da máquina a va-
por de efeito duplo.
watt por esterorradiano. Densidade energé-
tica de uma fonte, que emite um fluxo de
energia uniforme e igual a I watt de mesmo
valor em todas as direções, no interior de
um ângulo sólido igual a I esterorradiano.
watt por esterorradiano e por metro quadra-
do. Luminância energética, em uma direção
determinada de uma fonte superficial de in-
tensidade energética igual a I watt por este-
rorradiano, por metro quadrado de sua área
projetada sobre um plano perpendicular à
direção considerada.

Frontisptclo do Espelho do Marinheiro, de L. J. watt por metro e por kelvin. Condutividade


Waghenoer. térmica de um sistema homogêneo e is6tropo,

411
no qual se verifica um gradiente de tempera-
tura igual a 1 kelvin por metro, quando a
densidade do fluxo de calor é igual a 1
watt por metro quadrado.
watt por metro quadrado. Densidade de um
fluxo de energia uniforme e igual a 1 watt,
através de uma superfície de área igual a
1 metro quadrado, perpendicular à direção
da propagação.
wnti!Ímetro. Instrumento de medida da po-
tência elétrica.
way of a ship, The. Ensaio sobre a ciência
da navegação, de Laurence C. Wroth (Por-
tland, Maine, 1937).
wb. Símbolo de weber (fluxo magnético).
Weather Bureau. órgão norte-americano,
mantido pelo Departamento de Comércio,
para a produção de cartas meteorológicas
básicas.
weber. Fluxo magnético através de uma
superfície plana de área igual a 1 metro
quadrado, perpendicular à direção de um
campo magnético uniforme e invariável, cuja
indução magnética é igual a 1 tesla.
Weber, Wilhelm Edouard (1804-1891). Fí-
sico alemão, dedicou-se ao estudo da indu-
ção eletromagnética.
Wegener, Alfred (1880-1930). Geofísico ale-
mão, autor da teoria (de W egener), surgida
em 1912, segundo a qual, os continentes são
constituídos por fragmentos de blocos de sial
boiando sobre uma massa viscosa, o sima.
Flutuando em equilíbrio isostático, esses blo-
cos sofrem uma deriva para o este e para
o norte. O mesmo que deriva dos continentes,
translação continental ou ainda deslize con-
tinental.
Weiss, Pierre (1865-1940). Físico francês,
conhecido pelos seus trabalhos sobre o mag-
netismo.
weltakarte des Isidorus von Sevilla, Die. Au-
tor: Richard Uhden (Leiden, 1935). Quatro fases da derloa dos continentes.

412
W. Gr. Oeste de Greenwich. Maury. Autor: Ralph Brown (Blacksburg,
What is historical geography? (in Scottish 1930).
Geographical M agazíne). Autor: Edmund Winsor, Justin (1831-1897}. Historiador
Gilbert ( Edi'llburgo, 1932). americano e cart6logo.
Wheatstone, Charles (1802-1875). Físico in- Wolf, Emi:lio ( }. Engenheiro aus-
glês, construiu, em 1838, um dos primeiros tríaco, chefe da Missão Austríaca de Carto-
aparelhos de telegrafia elétrica, além do este- grafia trazida ao Brasil, em 1920, pelo Ser-
reosc6pio. viço Geográfico Militar. Fabricou, em 1932,
Wheeler gift. . . . in the library of the Ame- o Estereoautógrafo Wolf, restituidor fotogra-
rican institute of electrical engineers, Cata- métrico simplificado.
logue of the. Obra em 2 volumes, de Ti-
Wood, Robert Williams (1868-1955). Físico
moteo Berrelli, de 1892, com uma biblio-
norte americano estudou as radiações ultra-
grafia classificada de 5 . 966 livros e pan'fletos
violeta, às quais deu o seu nome.
sobre magnetismo. Foi publicada em Nova
Iorque em 1909. Work of Theodore de Bry and his sons, en-
Whistler, James McNei:ll (1834-1903}. Gra- gravers, The. (in Proceedings of the Hugue-
vador aguafortista americano e pintor que not Societq of London, XI}. Autor: M. S.
serviu durante algum tempo no Coast and Giuseppi (1915-17}.
Geodetic Survey, no desenho e gravação de workes of Edmund Gunter, containing the
cartas e croquis topográficos. description of the sector, cross-staff, and
Who invented the compass? (in Mariner's other instruments, The. Londres, 1653.
Mirrar). Autor: Heinrich Winter (Caro- works of the ingenious delineator and engra-
bridge, 1937). ver Wenceslaus Hollar, A description of the.
Wild. Organização industrial suíça; cons- Autor: George Vertue (Londres, 1759).
truiu, em 1924, o Autógrafo, restituidor fo-
Works published by John Cary, engraver
togramétrico.
and mapseller. Publicação de 1810 (Lon-
Wilkes, Charles (1798-1877}. Oficial de dres ), contida em Cary's Traveller's Com-
marinha e explorador americano. panion.
Wilkins, sir George Hubert (1888-1958). Ex-
world in maps, The. Relação em ordem
plorador australiano do Ártico e da Antártica.
cronológica de mapas antigos, medievais e
Willem Jansz Blaeu - en Tycho Brahes modernos. Autor: Walter W. Jervis (N. Y.,
liirjunge (in Svensk Geografisk Arsbok}. An- 1938}.
tor: Herman Richter (Lund, Suécia, 1925}.
World in the Middle Ages, an historical Geo-
Willem Janszoon Blaeu, globusmaecker, caer-
graphy, The. Autor: Adolphus L. Koepen
temaecker, boeckvercooper, 1571-1628. (in
(N. Y., 1854).
Imprimatur ein Jahrbuch für Bücherfreunde.
Autor: Werner Kayser (Weimar, 1939). World map before and after Magellan's
voyage, The. (in Geographical ]ournal). Au-
Willoughly, Hugh ( -1554). Navegador
inglês, reconheceu as margens do oceano gla- tor : Edward Heawood (Londres, 1921).
cial e morreu com seus companheiros na World mapped; being a short hisrory of at-
península de Kola. tempts to map the world from antiquity to
Wind and current charts, and miscellaneous the twentieth century, The. Autora: !rene
maps and charts by Matthew Fontaine J. Curnow (Londres, 1930).

411!
Wrangel, Ferdinand Petrovich (1794-1890). Wright, Wilbur ( 1869-1912 ). Inventor de
Explorador russo. avião, em companhia de seu irmão OrviUe.
Wright, Orville (1871-1948). Inventor ame- Wrinkles in pract>ical navigation. Autor

I
ricano de avião em companhia de seu irmão Thornton S. Lecky (Londres, 1910, 12, 18,
Wilbur. Foi ele quem tirou a primeira foto- 25, 37).
grafia aérea, de bordo um mais pesado do Wuttke, Heinrich (1818-1876). Historiador
que o ar, em 1909. alemão e cartólogo.
j

414
X
x. O tip de uma fotografia. xisto argiloso. Resultante das transforma-
x, coordenadas.Distâncias este-oeste, tam- ções sofridas pelas argilas sob o efeito da
bém chamadas abcissas. pressão, perdendo parte de água, de embe-
bição dos colóides.
x, paralaxe. Paralaxe absoluta.
xisto betuminoso. Rico em betume, tornam-
xerografia. Processo de reprodução eletro-
do-se, na maioria dos casos, inflamáveis.
ótico-mecânico baseado em dois princípios:
1. cargas semelhantes de eletricidade estática xistosidade. Divisão das rochas estratifica-
se repelem e cargas opostas se atraem; 2. das em lâminas finas, conforme certos pla-
Quando uma superfície lisa, obscura e com nos de tensão, que não coincidem com os
eletricidade estática, se expõe à luz, as cargas planos de estratificação.
elétricas são emitidas pela área exposta à Xuá. Local do Triilngulo Mineiro (MG),
luz, formando uma imagem visível e tran- onde foi estabelecido pelo IBGE o Datum
ferível.
geodésico planimétrico.
xilogravura. Gravura em madeira (ver gra-
vura em relevo).

A mais anti~a xilogravura de um cart6grafo ela-


borando um mapa, 1!; de 1598, de Nuremberg.

xisto. Rocha metamórfica na qual os dife- Para a determinação do datum de Xu4 foram
rentes minerais se encontram dispostos em determinadas 2206 estações.

camadas, ao contrário do que se observa nu-


ma rocha eruptiva. Xuí. Ver pontos extremos.

415
y
y. O tilt de uma fotografia. Young, Charles Augustus (1834-1908). As-
y, coordenadas. Distâncias norte-sul, tam- trônomo americano.
bém chamadas ordenadas. Yule, Sir Henry (séc. XIX). Uma das
y, paralaxe. Paralaxe vertical. maiores autoridades inglesas nas viagens de
Marco Polo.
yardang. Sulcos ou canaletes profundos que
aparecem na superfície das rochas, escavadas
pela erosão eólia.

417
z
z, eixo. Em um sistema de coordenadas re- Zeppelin, Ferdinand, Conde von (1838-1917).
tangUlares tr:dimensionais, o eixo perpendi- General alemão e inventor aeronáutico.
cular a x e a y. zero (de uma rede de nivelamento). Super·
Zannoni, Giovanni. Ver Rizzi Zannoni. fície de referência a partir da qual são cal-
Zarco, João Gonçalves (século XV). Nave- culadas as altitudes.
gador português que descobriu a ilha de zincogr&vura. Processo de gravura em zinco.
Porto Santo ( 1418) com Tristão Vaz Tei- Ver gravura planográfica.
xeira e a ilha da Madeira com Bartolomeu
Peresttelo ( 1419). z:nger, método de. Medida dos instantes
cronométricos em que duas estrelas ( uma
Zeeman, Pieter (1865-1943). Físico holan- a este e outra a oeste), atingem o mesmo
dês; estudou as relações entre a ótica e o almicantarado.
eletromagnetismo.
Zip-a-tone. Celofane com camada de ade-
Zéfiro. Denominação antiga do vento oeste. sivo no qual estão impressos vários símbolos
O mesmo que zeph:rus.
p.ua colagem. Ver adesivo.
Zeiss. Organização industrial alemã onde foi
construído, em 1922, o estereoplanígrafo, res- zodlacal. Diz-se d:1 l:.:z (fraca) unificada na
tituidor fotogramétrico. A mesma casa fabri- vizinhança do zodíaco em diversas noites sem
cou o primeiro Multiplex em 1933, da au- luar.
toria de Scheirnflug. zodíaco. Zona da esfera celeste, cortada ao
zênite. Ponto da esfera celeste cortado pela meio pela eclíptica, e que contém as dez
vertical de um lugar. cons:elações que o Sol parece percorrer du-
zênite astronômico. Ponto de intersecção rante o ano, e que são as seguir.tes: Carneiro,
com a esfera celeste, da vertical do luga1 Touro, G~meos, Cdncer, Leão, Virgem, Ba-
de observação prolongada para cima do ho- lança, Escorpião, Sagitário, Capricórnio,
rizonte. O ponto oposto ao zênite é o nadir. Aquário e Pe.'xes.
zênite, câmara de. Ins~rumen~o para a de- zona. Divisão de uma cid:tde para fins ad-
terminação de uma posição atronômica pela ministrativos e eleitorais.
obtenção de uma fotografia do céu imediata-
mente ao redor do zênite. " zona de convergência. Faixa delimitada por
ve:J.tos procedentes de regimes diferentes que
zênite geocêntrico. Ponto de intersePção
provocam levantamento de ar e a formação
com a esfera celeste de uma linha que passa
de núvens convex:vas, provocando trovoadas
pelo centro da Terra e o lugar da sua su-
e pancadas.
perfície considerado, prolongada acima do
horizonte. zona de proje·ção. Região do elipsóide de
zênite geodésico. Ponto de intersecção com referência normalmente representada por um
a esfera celeste da normal ao elipsóide no sistema de projeção, de modo que as alte-
lugar de observação, prolongada acima do rações de projeção ficam fracas. A superfí-
horizonte. cie pode ser estendida além dos limites nor-

419
..
mais a fim de assegurar o recobrimento par- Zwory-Kin, Wladimir (1889- ). Enge-
cial de outras áreas contíguas. nheiro americano, inventou o iconosc6pio,
zona fisiográfica. Uma das várias divisões tubo para televisão.
de um país, região ou estado e que guarda
certos caracteres pr6prios, distintos dos das
demais.
zoriã ·rural. Todá a área situada fora dos
quadros""urbario" e - súburbano; com ou sem
agl«?nieração. (rural). O oposto a zona urbana.
zoogeográfia. Parte da biogeografia que es-
tuda a distribuição geográfica dos animais
U..Q globo terrestre.

zoologia. Parte da biologia que se ocupa


dos animais.
Zoom Transfer Scope. Moderno instrumen-
to ·da Bausch & Lomb vara a transferência
Este 4 o modelo ZT 4 ( Zoom Tran•fer Scope) da
de informações fotográficas para uma carta,
Bauscb & Lomb, que é um meio nmple•, econd-
cujas aplicações incluem o planejamento ur- mico e eficiente de traM(erlr lnforrnaçõe• fotogrd·
~ano_._ a geologia e a ecologia. fica• em uma carta ou elemento b&lco Bemelhante.

-..

. . . . . . . ..
-·-

......
APtl:NDICE 1

Terminologia cartográfica (e correlata) em


inglês/português

abbreviation - abreviatura. almucantar - almicantarado, círculo de al-


absolute method - método de pontos. tura.

absolute representation representação · altímeter - altímetro.


absoluta. altitude - cota, altura, altitude.
abstnct symbol - símbolo abstrato. altitude datum ...., datum (de um nivelamen-
A.C. - corrente alternada. to), nível de referência das altitudes.
accuracy - precisão. altitude of the celestial pole - altura do
adjacent area inset - encarte de extensão. polo.
altitude tint - cor hipsométrica.
adjoining sheet - folha adjacente.
adjusted elevation - altitude elevada. amplitude of vibration (pendulum) - ampli-
tude de oscilação do pêndulo.
adjustment of the printing plate - ajusta-
mento da chapa. anaglyphic map - mapa em anaglifo, mapa
estereosc6pico;
administrative diagram - gráfico adminis-
trativo. angle of elevation - altura de uma direção.

advanced issue - edição provisória. angular distortion (alteration, chànge, defor-


mation) - alteração angular.
advertizing map - mapa de publicidade.
anímated mapping - cartografia cinemat~
aerial beacon - farol de aviação. gráfica.
aeronautical chart - carta aeronáutica. annotated photograph ..:. fotografia reambu~

aesthetic appreciation (of maps) - estética lada.


(de um mapa, de uma carta). annotation - anotltção, l':_lO~a.

air brush - aer6grafo . . antimeridian - antimeridiano. .:.


airline (route) map - carta de linhas de apex - vértice.
navegação aérea. apparent noon - ." meio-dia verdadeiro.
air-photograph (aerial photograph) - foto- apparelit time - hora verdadei: a.
grafia a·érea, fotograma.
approximate contour - curva de nlvel apro-
airscape - vista aérea. xírnada. · ~-- . ·--~- . __ '-.-~"-'

~21
coastal chart - carta (náutica) costeira, entre compilation manuscript (compilation plot) -
1:100 000 e 1:300 000. minuta original, folha-mãe.
coastal chart (medium or small scale) - carta comp:Iation note - dados da compilação (da
náutica (entre 1:200 000 e 1:100 000) para restituição).
navegação costeira. compilation scale -· escala de compilação
collation - verificação da ordem, número e (da minuta).
data de mapas; alceamento. cómplementary colours cores complemen-
coat of, paint - pintura. tares.
coefficient of expansion - coeficiente de di- complementary mask - máscara comple-
latação. mentar.
collection - coleta. composite - prova de máquina.
collotype plate - chapa de impressão para composite print - prova de impressão.
fototipia.
Conference on the Intemational Map of the
collotype printing - fototipia. World - Conferência Técnica das Nações
colour - cor. Unidas sobre a Carta Internacional do Mun-
do ao milionésimo.
colour b~sh - pincel.
configuration map - croqui de configuração
colour chart - quadro de cores.
do relevo.
colour circle - setograma em cores.
conformai projection (orthomorphic projec-
colour contrast - contraste de c~res. tions) - projeção conforme.
colour control scale - testemunho de cor. conical projections - projeção cônica.
colour gradation - graduação de cor. contact adhesive - verniz adesivo, cera.
colour-match controle (verificação) de
contact print - cópia por contato.
cores.
colour model - modelo de cores. contact printer - prensa de contato.

colour plate - chapa de cor. contact scale - escala da fotografia.

colour proof - prova em cores. contact screen, ( film). - retícula de contato.

colour separation negative - negativo de contact size - cópia 1: 1 (um para um).
separaçii,o de cores. continental drift - deriva dos continentes.
colour separation, ( photographic). - separa- continental map - carta de um continente.
ção <le cores.
contour - curva de nível.
colour tabs - escala de cores. contour interval - intervalo vertical, des-
colour wedge ~ escala de cores. nível.
com'bination plate ;:..; cópia combinada (mono- contour pen - tira-linh~s de curva.
crômica). contour value ..:.. cota de curva.
combined sheet - folha dupla (ou múltipla) contoured bathynietric chart - carta em
combinada. curvas batimétricas (em isóbatas).
~om.Pass ,.... bús$ola. contoured map - mapa ein curvas de nível.
compasse~ - compassa. contrasting colours - cores ,-contrasta:d11s. ·
· boundary line - linha de limite {ou de fron- cartographic licence - liberdade cartográfica.
teira). cartographic representation - representação
boundary monument - marco de limites. cartográfica.
bounding meridian - ~eridiano limite de cartographic society sociedade cartográ~
um fuso, meridiano limite. fica.
bounding parallel - paralelo limite. cartographic trainee - a~rendiz de dese-
box, layer (elevation tints box) - escala de nhista.
cores {hipsométricas). cartographic training - instrução (treina-
box pendulum - câmara pendular. mento) .cartográfico.
breakcircuit chronometer - cronômetro in- cartography - cartografia.
terruptor.
cartometric aids - instrumentos cartomé-
brighten, to. - rebaixar. tricos.
broken telescope transit instrument - luneta cartometry - cartometria.
de passagens.
cartouche - cartucho.
built-up area - area edificada {urbanizada).
cataloguing system, ( map) - sistema de
bundle of rays of light - feixe luminoso. classificação de mapas.
cable railway - funicular.
cautionary note - informação de área peri-
cadastral map - carta cadastral. gosa.
cadastral mapping - cartografia cadastral. chain - . trena.
calibration - aferição.
characteristic sheet - quadro de símbolos.
calibration base line - base .de aferição.
chart datum - nível de referência das pro-
calibration curve - curva de aferição•. fundidades, nível de redução.
camera mount - berço ( fot. ) . chart folio - atlas oceanográfico.
cartogram - cartograma, símbolo diagrama. chart paper - papel para carta náutica.
cartographer - cartógrafo. checked ·spot elevation - ponto de altitude
comprovada.
cartographic .communication - comunicaÇão
cartográfica. chorogram - cartograma de coropletas (de
áreas coloridas ou de tonalidades).
cartographic convention - convenções carto-
gráficas. · chorographic map - carta corográfica.
cartographic digital data bank - banco (ar- choropleth technique - método estatístico,
nuizenagemf de ·dados cartográficos em dí- cine-theodolite - fototeodolito.
gitos. · circular protractor - transferidor ·de 360°.
cartographic digitizing plotter system - sis- city_map (plap) - _carta (planta) utbámi, carta
tema traçador de digitalização cartogt'áfica. (planta) de cidade.
cartograph~ d!aughtsman {draftsman) - de• clarity - clareza.
senhista de cartografia.
classical atlas - atlas histórico (da antigüi--
cartographic file - arquivo cartográfico. dade grega ou romana).
eilrtographie · information - ·informação car- closing the horizon - fechamento do giro
tográfica. ·~ .... _ , .. ""\: ·; -- ....: .: \. :..:..·• .; do horizantck.;__ : - - - ·.:. - \.._. ··• > , . ·
arbitrary projections (aphilactoic projections) base line - linha de base, fotobase, base.
- projeção afilática. base line expansion - ampliação de base.
areal symbol - símbolo de área, de super-
base map - mapa básico (para a localização
fície.
de dados temáticos).
area distortion (deformation, exaggeration) -
basic mapping - cartografia básica.
alteração superficial (duma projeção).
basic scale - escala da carta básica.
area pattem - símbolo de área.
bathymetric chart - carta batimétrica.
areal coordinates - coordenadas planas.
bathymetric contour - curva batimétrica.
arming-press - prensa de encademador.
isóbata.
astronomical azimuth - azimute de um astr0 •
battle map - carta tática.
astronomical reduction - correção astro-
beam - raio luminoso (de luz).
nômica.
astronomical triangle - triângulo de posição. beam compass - cintel.

atlas - atlas. bearing - ângulo formado por uma direção


qualquer e uma direção de referência.
atlas carto~aphy - cartografia de atlas (re-
lativa a atlas). bench mark (BM) - referência de nível (RN).
atlas dummy - boneco de atlas. bevel wheel - roda cônica.
atlas format - formato de atlas. bi-metal plate - chapa bimetálica.
atlas grid - quadriculado de referência. binding - encadernação.
(atlas) leaf - folha de atlas. bird's-eye-view - visão (perspectiva) do alto.
(atlas) page - página de atlas. black and white map - mapa em preto-e-
atlas type - tipo de atlas. branco.
bleed ·- sangrado.
authalic projections - projeção equivalente.
bleeding edge - margem sagrada.
automated draughting (drafting) - carto-
grafia automática. block - clichê.
autopositive film - filme autopositivo. block diagram - bloco-diagrama.
auxlliary contour (supplementary contour) blowup - ampliação fotográfica.
curva auxiliar, intercalar. blue key - blueline.
average deflection - desvio médio. blunder - erro grosseiro.
average (mean) - média aritmética. Board on Geographic Names (BGN) - Junta
de Nomes Geográficos.
azimuth - azimute.
board - papelão.
~imu~hal p~ojections - projeção azimutal,
bob- prumo.
projeção zenital.
book printing - impressão tipográfica para
back azimuth - azimute inverso. livros.
back-up - impressão no verso. border - borda.
}Jaryta paper :- papel cu~hê. border ~reak - mpld~r~ ~!e~~!}lpi~, janela.
base, ( coating) - base da emulsão.- boundary band - tarja de limite.

424
control station - opnto de · controle. cylindrical projections - projeção cilíndrica.
controlled photomosaic - mosaico controlado. dam - barragem, represa.
conventional sign - símbolo convencional. danger line - linha de área perigosa, linha
co-ordinatograph - coordenatógrafo. de perigo.
copperplate engraving - gravura em cobre, dash - traço.
talho doce. dasymetric representation - representação
copperplate printing - calcografia. densimétrica.
copy - original; cópia. dasymetric technique - método geográfico.
copy (copying) camera - câmara de repro- datum - datum.
dução.
datum plane - plano de referência.
copy holder (board) - porta-originais.
datum point - ponto de referência.
copying layer - camada sensível.
daylight savings time - hora de verão.
copying screen - retícula para cópia.
copyright, ( map ). - direitos autorais. D.C. - corrente contínua.
copyright note - nota de direitos autorais. dead beat - hachuriador.
comer ticks - marcas de registro. decimal scale - escala decimal.
correction copy - prova para correções. deductive generalization - método dedutivo
(representação de um fenômeno por meio de
correction date - data da atualização.
um ou outros fenômenos).
correction overlay - positivo para correções.
degree square - quadrícula.
correction overprint - sobrecarga, superim-
pressão. depression angle - depressão do horizonte.

correction sheet - folha de correções. depth contour - curva batimétrica, isóbata.

correctostat paper - papel armado foto- derived map - mapa derivado.


sensível. detail plate - chapa do traço.
costline - linha da costa, linha litorânea. development - revelação.
cotidal line - isolinha de preamar. development, ( photomechanical). - revela-
county map - mapa municipal. ção.
cross direction (of a paper) - sentido trans- diagonal scale - régua com nônio.
versal. diagram - diagrama.
cross-staff - balestilha. diagram map - mapa-diagrama.
crow bar - pé-de-cabra. diagrammatic map - cartograma.
cultural feature - característica cultural diazo paper - papel heliográfico.
(artificiaÍ). diazo print - heliografia.
current ciÍart - "éarta · (inâp.à) ··a~· cõmintes diazo printing equipment aparelho helio-
marítimas. gráfico (ozalide).
current edition - edição atual. dike - molhe.
current map - _m apa atual, mapa atualizado. dimensional stability estabilidade dimen-
~ . . ~

cyclic revision - atualização periódica. · sional.

425
dipping compass - bússola de inclinação. drawing scale - escala do desenho (da
direct observation - medição direta. execução).
direction method of adjustment - ajusta- drawing techniques - técnicas de desenho.
mento de direções observadas. drop-bow compass - compasso balaústre.
discrete-area draught (draft) - traçado das duplicate film - duplicata.
ctirvas de nível.
duplicate negative - segundo negativo.
displacement - deslocamento planimétrico
(horizontal). dyeline printing - c6pia ozalide.
early map - map antigo.
dissected map - mapa dobrável.
earth satellite - satélite terrestre.
distortion isograms - linha de igual alteração.
distribution copy exemplar para uso cor- casting - abcissa.
rente. ecliptic meridian - meridiano eclíptico.
distribution map - mapa de distribuição, edge-binding - debruagem.
mapa de inventário.
edge matching - ligação de folhas.
dividers - compasso de ponta seca.
edge-binding machine - máquina de debruar.
doldrums - zona .de calmas equatoriais.
edging - debruagem.
dot engraver (dot scriber) - marcador (tra-
cditing - verificação.
çador) de pontos.
editing of atlas - elaboração de atlas.
dot map - mapa de distribuição por pontos.
edition - edição.
dot method (absolute method) - método de
pontos. edition note - nota da edição.
dotted ( broken) line - linha tracejada. electric are - arco voltaico.
dotting pen - tira-linhas para pontilhar. electrical power plant - usina elétrica.
double hum - exposição combinada. electrostatic printing - impressão eletros-
double line cutter (double line scriber) tática.
carrinho de agulha dupla. electrotype - galvanotipia.
double (line) ruling pen - tira-linhas duplo. elevation - altitude.
double track - via dupla. elevation(al) drawing - alçado.
drafting - desenho mecânico. ellipse of distortion (Tissot's Indicatrix)
drainage plate - chapa de hidrografia, elipse de distorção, indicatriz de Tissot.
chapa do azul. elongation - digressão.
draughting (drafting) accuracy - precisão de
emulsion-to-base - camada com camada.
desenho.
drawing - desenho. emulsion-to-emulsion - emulsão com emul-
são.
drawing base - pmncha de elaboração.
engineering map planta de projeto de
drawing ink - nanquim. engenharia.
drawing key - fundo provisório. engraved copper plate - chapa de cobre
drawing pen - pena de desenho. gravada.

426
engraved glass screen - retícula ótica (por field mapping - levantamento.
projeção). field sketch - croqui altimétrico.
engraver - carrinho de gravação.
filling - faixa de cor, camada de cor.
engraving, ( map ). - gravação.
enlargement - ampliação. film distortion - distorção de filme, insta-
bilidade dimensi~nal do filme.
enlargement factor/reduction factor fator
de ampliação/redução, escala de reprodução. film negative - filme negativo.
enumeration area map mapa de distrito film positive - filme positivo.
censitário. filmsetting - fotocomposição manual.
equal-area projections projeção equiva-
filmsetting machine - fotocompositora.
lente.
equidistant projections - projeção eqüidis- filter, ( colour). - filtro de cores.
tante. final composite - conjunto de traços.
equivalent projections (equal-area projections,
finder scope - luneta de pontaria.
authalic projections} - projeção equivalente.
error - lapso, senão. first-order leveling - nivelamento de 1.a
ordem.
estimate ( of the cost) - orçamento.
first-order survey levantamento de 1.8
etch - transporte.
ordem.
etch, to. :.._ apagar.
first-order traverse - poligonação de 1.8
existing data - informação existente (dispo- ordem.
nível).
first-order triangulation - triangulação de
exmeridian altitude - altura circum-mcri-
1.8 ordem.
diana.
flat - montagem de negativos ou positivos
exposure - exposição.
em plástico para uma exposição por contato
expressed scale - escala teórica. em chapa de impressão.
extended colour - sangrado.
flat-bed offset printing machine - máquina
extraction scale - escala original (inicial). ofessete.
extrusion (border break} - moldura inter- flattering of the earth - achatamento da
rompida, janela. Terra (do elipsóide).
face - lado da emulsão.
floating - ajuste.
facsimile map - mapa fac-símile.
flood gate - eclusa.
fading - desbotamento, esmaecimento.
flow (line) map - mapa de fluxo, cartograma
fair draught (draft) (fair drawing) - desenho
de fluxo. ·
final.
fair draughting (drafting), (fair drawing) focussing screen - vidro despolido, chapa de
desenho final. vidro fosco.
fair sheet - minuta hidrográfica. folded map - map dobrável.
false origin - falsa origem. forecast map - mapa (carta) de previsão.
family of curves - ábaco de curvas. format, (map). - formato.
fothogram - ecograma.
former - molde, gabarito.
feltside - face do papel.
field comparator - comparador horizontal. formlines - curvas de forma.

427
forward azimuth - azimute direto. graduated tape - trena.
French curves - curva francesa. graining - granulagem.
full sheet - folha cheia, completa. graph - diagramas de curvas, gráfico carte-
galley - galé (impr.). siano.
gap - buraco (em fotografias aéreas), in- graphical enlargement/reduction - amplia-
tervalo. ção/redução gráfica.
gauge - calibre, gabarito, bitola ( EF) . graphic scale - escala gráfica.
gauging - aferição, calibração. graticule - quadriculado geográfico, rede
geográfica.
Gauss-Krüger Projection - projeção de
Gauss-Krüger. graticule intersections - intersecções da
quadrícula.
gavelock - pé-de-cabra.
graticule lines - linhas da quadrícula.
gazeteer - índice de topônimos.
graticule plate - folha da projeção.
gear wheel - roda dentada.
graticule templet - gabarito para o traçado
generalization - generalização.
de coordenadas.
generalization scale - escala de generali-
graticule ticks - intersecções marginais, in-
zação.
dicações da quadrícula.
generating glohe - esfera auxiliar.
graver - buril, ponta-seca.
geocentric latitude - latitude geocêntrica. grease-pencil - lápis-cera.
geodesic (geodesic line) - geodésica, linha great circle (orthodrome) - círculo máximo.
geodésica (ortodrômica).
Greenwich Mean Time (GMT) - Hora Mé-
geodetic latitude - latitude geodésica. dia de Greenwich (HMG).
geographic co-ordinates - coordenadas geo- grey scale - escala de cinzas.
gráficas. griblet - mapa de fundo cinza.
geographic name - nome geográfico, topô- grid - quadrícula, quadriculado.
nirno. grid azimuth - azimute geodésico projetado.
geoid contour - curva de nível de ge6ide. grid hearing - azimute transportado da
geometric symbol - símbolo geométrico. quadrícula.
grid convergence - convergência da qua-
gill - ravina.
drícula.
glass eraser - pincel de vidro. grid conversion (gríd declination) - conver-
glass plate - chapa de vidro. gência ·de meridianos.
glazing - vitrificação. • grid co-ordinate system - sistema de <:oor-
denadas plano-retangulares.
glohe - globo.
grid co-ordinates - coQrdenad.as retangqlares
glohe cartography (giohe· m.aking) ·....:. carto~
(de um ponto).
grafia · de globos (terrestres).
grid declination - convergência meridiana.
goldenrod paper - papel para máscara.
grid direction - azimute da quadrícula.
gradiente tints - cores hipsométricas. grid intersections - intersecções . da quadrí-
graduated symhol ·- símbolo ·proporcwnal. <::.IH~:- -- --
grid interval - intervalo plano-retangular. hatching - hachuriado mecânico.
grid line - linha da quadrícula. height finder - altímetro.
grid magnetic angle - variação magnética da hill shading - sombreado.
quadrícula. hil shading, ( photographic). - sombreado.
Crid North - norte da quadrícula.
fotográfico.
grid plate - chapa da projeção. hillwork - sombreado.
grid reference - localização por coordenadas historical atlas atlas histórico.
retangulares.
historical map mapa histórico.
grid square - quadriculado.
hollow - vácuo.
grid ticks - indicações marginais da qua-
drícula. horizontal equivalent distância reduzida
ao horizonte.
grid values - coordenadas planas.
horizontal equivalent (of contours) - inter-
grid z.one - área da quadrícula. valo de curvas.
gripper - pinças. horizontal scale - escala horizontal (plani-
gripper edge - margem de pinças. métrica).
gripper mark - marca de pinças. hour circle - plano horário.

grivation - declinação da quadrícula. hydrographic chart - carta hidrográfica,


carta náutica.
gross error (hlunder) - erro grosseira.
hydrographic charting - cartografia náutica.
ground glass - chapa de vidro fosco.
hydrologic map - carta hidrográfica.
guide - marca fiduciária.
hypsometer - barômetro hipsométrico.
guide copy - fundo provisório.
hypsometric curve - curva hipsométrica.
gyrocompass - agulha giroscópica.
hypsometric layer - camada hipsométrica.
hachures - hachuras.
hachured map - mapa em hachuras. hypsometric tint (altitude tint) - cor hipso-
métrica.
hachuring - representação por hachuras.
hypsometric tint scale (layer box, elevation
hãck chrooometer - cronômetro auxiliar.
tints box) - escala de cores hipsométricas.
h~i!.~~mpasses - compasso de precisão.
illuminated globe - globo luminoso.
hair-line - traço fino.
iluminated relief - relevo sombreado.
half-tone - meio-tom, meia-tinta.
image spread - exposição insuficiente, infra-
half-tone block - água-forte.
exposição.
half-tone print - reticulado fotográfico.
impression - impressão.
half-tone screen - retícula.
imprint - notas da edição.
hand colouring - colorido manual.
index bar - alidade (do sextante).
hand lettering letreiro executado manual-
mente. index contour (principal contour) - curva
harbour chart - carta portuária (de escala mestra.
superior a 1:50 000). index error - erro de zero, erro de índice.

429
index to adjoining sheets - articulação de Jacob's staff - baliza ou estaca para a mon-
folhas, índice de folhas adjacentes. tagem de uma bússola (usada às vezes, em
substituição de um tripé).
infringement of (map) copyright - . plágio
cartográfico. Jet Navigation Chart (JNC) carta aero-
input - (energia) absorvida; entrada. náutica especial (para jatos) na escala
1:2 000 000.
inset - encarte, inserto.
jetty - quebra-mar, esporão, molhe.
instructional map - mapa didático.
intaglio printing - heliogravura. Joint Operation Graphic (JOG) - carta em
1:250 000 do Departamento de Defesa (USA).
intermediate (cartographic) document - do-
cumento intermediário. Julian calendar - calendário juliano (estabe-
lecido em 46 a . C. por Júlio Cesar).
intermediate copy - cópia intermediária.
junction bench mark - referência de nível
intermediate (guide) key - fundo de mapa.
comum a linhas de níveis.
intermediate scale map - mapa em escala
média. junction figure - figura de enlace.
Intemational Cartographic Association (ICA) kantographic block diagram - cartograma.
Associação Cartográfica Internacional Kepler's planetary laws - leis de Kepler.
(ACI).
key flat - leiaute de um mapa para a ori-
Intemational Date Line - Linha Interna- entação de montagens de positivos (ou nega-
cional de Mudança de Data. tivos) para original de impressão.
Intemational Map of the World (IM\\') -
K-factor - fator K.
Carta Internacional do Mundo (CIM) ao
milionésimo. kiss plate - chapa de impressão suplementar
Intemational Map of the World (IMW) Map para alguma adição numa iolha já impressa.
Projection - Projeção da Cartà 'Internacional ladder grid numbers - quilometragem da
do Mundo (CIM) ao milionésimo. folha.
interpolation - interpolação. Lambert conformai conic map projection -
invar tape - fio de invar. projeção cônica conforme de Lambert.
irregular error - engano. laminate - molde em plástico (de um mapa
isobath chart - carta em isóbatas (em curvas em relevo).
batimétricas). lamination (of maps) - envernizamento;
isogram - isolinha. plastificação (para proteger um mapa).
isoline - isolinha. landform-type map - mapa morfológico.
isoline map - mapa em isolinhas. land-line adjustment - ajuste de extremas
isometric view - perspectiva isométrica. (em um mapa).
isopleth - isopleta, isolinha, isaritma. landmark - marco.
isopleth graph - diagram isarítmico. landscape m~ - planta.
isostatic compensation - acomodação isos-
large-scale chart - carta náutica.
tática.
lateral reversal - leitura errada.
issuing authority note - indicação do órgão
editor. lathe - torno mecânico.

430
latitude - latitude astronômica. location map - mapa de localização (de
situação).
lay - leiaute; montagem.
Iock - comporta, esclusa.
lay sheet - folha (passada na máquina).
longitude - longitude (astronômica).
layer - camada.
longitude zones (gores) - fuso.
layered bathymetric chart - carta em cores
batimétricas. low water line - linha de baixa-mar.
layered (relief) map - mapa em cores hipso- lunar map - mapa da superfície lunar, mapa
métricas. da Lua.
laying corner - corte do papel (para im- machine feeder - alimentador (da impres-
pressão). sora).
machine format - formato da prensa.
layout - desenho, diagrama, leiaute.
machine proof - prova de máquina.
leaf, (atlas). - folha de atlas.
machine work - trabalho mecânico.
legend - legenda, convenções.
magenta (contact) screen - retícula magenta.
letter width - corpo da letra.
magnetic annual change - alteração magné-
letter symbol - símbolo alfabético. tica anual.
lettering - letreiro, nomenclatura, tipos de magnetic declination diagram - gráfico de
letras. declinação magnética.
lettering stencil - normógrafo. magnetic declination (variation) - declinação
levelling plan - folha de altitudes (de cotas). magnética.
Magnetic North - norte magnético.
levelling polygon - circuito de nivelamento.
major grid - quadriculado principal.
levelling rod - mira de nivelamento.
make line (size) - régua (diagrama) de am-
light beacon - baliza luminosa.
pliação/redução.
light-hardening - endurecimento da emulsão.
manmade features - acidentes culturais
light meter - fotômetro. (artificiais).
light table (light box) - mesa de luz, câmara manual hill shading - sombreado manual.
de luz. map - mapa, carta.
line copy - original em traços. map accesories list - registro de entradn
line of constant bearing - loxodrômica. de mapas (numa mapoteca).
line symbol - linha, símbolo linear. map accuracy standards - normas de pre-
cisão cartográfica.
line width (line weight) - espessura do traço.
map analysis - critica (análise) de um mapa.
linear scale - escala linear.
map author - autor de mapa.
line printer map - mapa digital (gráfico).
map bibliography - bibliografia cartográfica.
liquid opaque - guache. map case - envelope de mapa.
lithographic printer - impressor de ofessete. map catalogue - catálogo de mapas.
lithographic stone - pedra litográfica. map cataloguing - inventário de mapas,
lithography - litografia. levantamento de mapas.

431
map chart - carta tática. map room - sala de consulta (de mapas).
map (chart) index - índice das folhas. map secti'ons - folhas (cortes, secções) de
map collection - mapoteca, coleção de uma carta.
mapas. map series - série cartográfica.
map content - conteúdo (do mapa, da carta). map set - série de cartas (de mapas).
map corretion - exame, verificação, revisão map (sheet) trimming edge - linha de corte.
(de um mapa). map storage - armazenagem de mapas.
map editing - elaboração cartográfica (de- map style - estilo (de um mapa, de uma
senho, gravação, montagem etc.). carta).
map error - engano, senão (em um mapa, map subject - assunto (de um mapa); objeto
em uma carta). (de uma representação cartográfica); conteú-
do (de um mapa).
map exhibition - exposição cartográfica.
map extract - encarte de mapa. map sub-title - subtítulo de mapa.
map face - campo do mapa. map supersession - reedição (de mapa).
map folding - dobragem do mapa. map supply - estoque de mapas (impressos).
map folding, ( tiJpes of). - tipos de dobra- map test - exame (teste) cartográfico.
gem (de um mapa). map title - título (do mapa, da carta).
map history - histórico do mapa (da carta). map trade - venda de mapas.
map interpretation - interpretação de carta. map trímming - corte (apara) do mapa im-
map issue - edição cartográfica. presso.
map library - mapoteca. map type - tipo de mapa (de carta).
map librarianship - mapoteconomia. mapping agency - serviço cartográfico, orga-
nização cartográfica. ·
map measurer - medidor de distâncias,
curvímetro. margin - margem.
map paper - papel para mapa. marginal information - informações mar-
ginais.
map printing - ímpressão cartográfica.
marginal notes - informações marginais.
map production - produção cartográfica.
mask - máscara.
map projection - projeção cartográfica, sis-
masking - ação de tapar (mascarar); con-
tema de projeção.
trole dimensional da plastificação em relevo.
map publisher - editor cartográfico.
master film positive - positivo intermediário.
map publishing house - editora cartográfica.
master projection - folha da projeção.
map reading - leitura de carta. mathematical cartography - cartografia ma-
map reference - localização de um dado, temática.
de um fenômeno, de um topônimo etc. matting - despolimento.
map reliability - fidelidade de um mapa Mean Sea Levei (MSL) - nível médio do
(de uma carta). mar.
map reproduction - reprodução de mapas Mean Tide Levei (MTL) - nível médio da
(de cartas). maré.

432
measuring tape - trena, fita métrica. multiple projected profiles - secções em
mechanical drawing - desenho técnico. relevo.
names plate - chapa do letreiro (da nomen-
mechanical enlargement/reduction - am-
clatura, da toponimia).
pliação/red\lção mecânica.
narrow-angle lens - teleobjetiva.
mechanical layout - desenho mecânico.
national atlas - atlas nacional.
Mercator chart (map) - carta de Mercator.
nautical chart - carta náutica.
Mercator's Projection - projeção de Mer-
cator. nàvigational chart - carta de navegação
meridian - meridiano. neat line - quadro, quadrículà.
meridian line - meridiana. neat line graduation - graduação.
meridian of origin - meridiano central neatlines linhas extremas (da folha).
(duma projeção). negative negativo.
metacartography - metacartografia. negative altitude - altura negativa.
military cartography - cartografia militar. negative engraving - correções no negativo.
millboard - papelão. negative retouching - retoque de negativos.
mine plan - carta mineira. negative scribing - gravação em fotoplás-
mine section - perfil de uma mina. tico.
misregister - diferenças de registro. network - rede.
mistake - senão. new edition - nova edição.

mixed colour - cor composta. new printing - nova edição, reedição.


normal aspect, normal case, direct aspect (of
mock-up - folha modelo.
a map projection) - projeção direta.
moiré effect - efeito moiré.
normal water levei - nível normal (de
moisten, to. - umedecer. cursos d'água).
monument - marco (natural ou artificial). northing - ordenada.
monumented bench mark - referência de numerical map - mapa (carta) digital.
nível.
oblique aspect, oblique case, skew aspect
Moon atlas (lunar atlas) - atlas da Lua. (of a projection) - projeção oblíqu;1.
Moon map - mapa da Lua. oblique hill shading sombreado por ilul
morphological map - mapa morfológico, minação oblíqua.
mapa geomorfol6gico. oceanographic atlas atlas oceanográfico.
mount, camera. - berço ( fot. ) . oceanographic chart (map) - carta oceano-
mounting - entelagem. gráfica.
multicolour map - mapa em cores, mapa octant - oitante.
policrômico. official cartography - cartografia oficial.
multicolour printing - impressão policrômica. official map - mapa oficial.
multiple printing - impressão simultânea official map agency - agência oficial de
de várias cores. venda de mapas.

433
official orthography - ortografia oficial. paneling - montagem (de diapositivos); o
estabelecimento da pré-sinalização.
offset lithography - fotolitografia.
pimtograph - pantógrafo.
offset printing - impressão ofessete.
paper characteristics - características do
offset (transfer) cylinder - blanqueta.
papel.
old map - mapa antigo; mapa arcaico, mapa
papel colour - cor do papel.
velho.
one-to-one (1:) copy - cópia de contato, paper distortion - deformação do papel.
cópia na mesma escala. paper size - formato do papel.
open window process - pilcote. paper thickness - espessura do papel.
optical enlargement (reduction) - amplia- parallel (of latitude) - paralelo.
ção (redução) ótica.
part sheet - folha parcial.
optical pantographer - câmara clara.
particular scale - escala local.
original plot - minuta.
pasteboard - cartolina
orthographic projection - projeção ortográ-
fica, projeção paralela. peel coat - pilcote.
orthographical relief method - método de pelorus - alidade de pínula.
Tanaka Kitiro. penei) of rays - feixe luminoso.
ortl:iography (of geograpbic names) - orto-
percent of slope - declive.
grafia de nomes geográficos (de topênimos).
percentage dot map - mapa de pontos per-
orthometric elevation - altitude ortométrica.
centuais.
ortbopbotograpb - ortofotografia.
perspective dcawing instrument - perspectó-
ortbopbotomap - ortofotomapa, ortofoto- grafo.
carta.
perspective projection - projeção.
ortbophotomosaic - ortofotomosaico.
perspective view - vista perspectiva.
outline - contorno.
outline draught (draft) - desenho planimé- perspective volume symbol - símbolo tri-
trico. dimensional.
outline drawing - desenho linear. photo-contour map - carta foto-altimétrica.
outline map - mapa simplificado, mapa de photogrammetric plot - estereominuta.
informações sumárias. photograph - fotografia. ·
out-of-date map - mapa desatualizado. photograph, to. - fotografar.
output - potência desenvolvida (útil) ; saída.
photographer (in cartography) fotógrafo
overlay - overlei, mapa transparente com- cartográfico, fotocartógrafo.
plementar.
photographic coating (emulsion) - emulsão
overprint - superimpressão. fotogr4fica.
ove.rsbeet - folha suplementar. photographic enlargement/reduction - am-
page, (atlas). - página de atlas. pliação/redução fotográfica.
P!ln~l:-: pré-sinalizaçiio. photographic film ~ filme . fotográfico.
panel base - mosaico de diapositivos. photographic library - fototeca.

434
photographic masking - máscara fotográfica. pinholes - pontinhos pretos ( fot.).
photographic paper - papel fotográfico. place name - nome de lugar, topônimo.
photographic (photo mechanical) combination plan - planta; plano de um projeto, esquema.
- c6pia de conjunto.
plan symbol - símbolo planimétrico.
photographic print - c6pia fotográfica.
plane of projection - plano de projeção.
photographic survey - levantamento foto-
planetable - prancheta.
gráfico.
planimeter - planímetro.
photographic vignetting - esbatimento foto-
gráfico. planimetric map - carta planimétrica.
photo index - fotoíndice. planimetric plate - chapa da planimetria.
photomap - fotocarta, fotomapa. planimetric representation - planimetria.
photomapping - cartografia fotográfica. planographic printing - impressão plano-
photomechanical colour separation - chapa gráfica.
(folha) de separação de cores. plastic drawing material - folha de plástico.
photomechanical copy - c6pia fotomecânica. plastic. relief map - mapa em relevo, mapa
photomechanical copying equipment - ins- em relevo plastificado.
trumentos para copiagem. plate - chapa.
photomechanical process - processo foto· plate, ( printing). - chapa de impressão.
mecânico.
plate stores, (printing). - armazenamento de
photomechanical proof - c6pia combinada
chapas.
(policrômica).
plot, to. - desenhar (traçar) uma planta, um
photomosaic - fotomosaico.
mapa, uma carta, ( um edifício, a rota de
photo-printer - fotoimpressor (o profissio- um navio etc.); locar pontos etc.
nal).
plotter - aparelho ou dispositivo para de-
photo printing paper - papel heliográfico senhar (ou traçar) um mapa.
(ozalide).
plott~ng scale - . escala de restituição.
physical (school) map - mapa físico escolar.
plotting sheet - quadriculado geográfico em
physiographic map - mapa fisiográfico. que o valor das coordenadas não se acha
physiographic symbol - símbolo morfográ- indicado, de modo a permitir o seu uso em
fico. diferentes regiões do globo.
pictomap - pictomapa. planisphere - planisfério.
pictorial atlas - atlas ilustrado. pocket atlas - atlas de bolso.
pictorial map - mapa pictórico. point symbol - símbolo pontual. .
pictorial relief map - mapa de relevo pano- political atlas - atlas político.
râmico. political map - mapa político.
pictorial symbol - símbolo pictórico. polyconic projection - projeção policônica.
piece work - obra por empreitado. polyhedric projection - projeção poliédrica.
pinch-bar - pé-de-cabra. positional error - erro planimétrico.

435
positive - positivo. printing note - nota (dados} da tiragem.
positive scribing - gravação em positivo. printing plate set - conjunto das chapas de
impressão.
poster map - mapa-cartaz.
printing surface - área de impressão; mate-
precise levei - nível de luneta. rial de impressão.
preliminary layout - anteprojeto. process camera - câmara de reprodução,
preliminary sheet - folha (passada na má- câmara foto-cartográfica.
quina) de ajustamento de cor. profile - perfil.
preparation of source material pesquisa profile symbol - símbolo cuja forma evoca
e seleção de documentação cartográfica (para a proj~ão vertical do objeto representado.
uma compilação). progressive proofs, ( set of}. - provas por
pree-punch system - sistema de registro por cores separadas.
perfuração. proof checking - verificação.
presensitized (printing) plate - chapa pré-
proof press - máquina de prova.
sensibilizada.
proof printing plate - chapa de prova.
pressing - passagem em branco (n;l im·
pressora). proofing - tiragem de provas.
prestreching passagem em branco (na proportional dividers - compasso de redução.
impr~sora). proportional point symbol - símbolo quan-
primary colours - cores fundamentais. titativo proporcional.
prymary plates - folhas (chapas) funda- protective coating - camada de proteção.
mentais. . protractor - transferidor.
Prime Meridian - meridiano de origem. prove, to. (to proof) - fazer (tirar), uma
principal contoUÍ' - curva mestra. prova,

principaLdirection - direção principal. proving press - máquina de prova.


provislonál issúe - edição provisória.
principal scale - · e~cala de um globo.
... . - .
~ . -
publicatio~ dat~ note - data da edição.
P.rillt ....:..,. cÓpia--_(fotográfica).
public!ltion note :_ nota da edição (do editor).
print l!!ydoM.t - -mosaico fotográfico.
pu~li~~r) ?ote ~ ~~ta _do editor.
prlnt :ôidéf- ~_:, ~g~m.
pull - prova (à mão).
( print) run - tiragem . adicional.
pull-out map - mapa ·dobrado (inserto num
·printed i~age - impressão. livro).
printer's note - nota _d e ~pressão. pump-bow compass - _ compasso balaústre.
printing block -::- clichê. quad~angle - quadrículã.
printing colo~r, ( map). -:-:-. cores de impressão .. qúadrarigle inap ..: folha limitadã por. uma
quadrícula geográfica.. .·
P.!~ti.llg date_no._te . - da4os_da impressão. quadrangt~· -:report :.:. 'T1íst6rl~Ó da folha.
priP.tiM ..l?l1ll8_t - ~formato da impressãõ. · quadrant · -~· -i:róa-dtante '(em ..matemática);
printing f~mt-~ :::::._Ç.h~p~:-de. nnp~e~são._ quadrante (instrumento). -_·_-• -~ -- - -
qualitative representation - representação rt)gi~tratión - ajuste, registro.
qualitativa.
registration mark - marca de registro.
quantitative representation - representação
relative altitude - de~nívél.
quantitativa.
relative representation - representaÇãO re-
quintant - sextante de 144° de alCance e
lativa.
arco de 72°.
reliability diagr11m - gráfico dos elementos
railway curves - jogo de curvas. .
básicos.
railway map (railroadmap) - mapa de es-
relief map - mapa do relevo.
tradas de ferro.
relief model - mapa em relevo.
railway pen (road pen) - tira-linhas duplo.
relief plate _: chapa do relevo.
real scale - escala real.
relief printing - impressão tipográfica.
range - raio de ação (av.); alcance.
representational symbol - · piCtograma.
range finder - telêmetro.
representative fraction (natural scale) - es-
rate - razão, proporção; média; taxa.
cala numérica.
record eopy .:... exemplar de referência.
reprint - reimpressão.
rectangular coordinates coordenadas orto-
gonais (retangulares). reprint, to. - reimprimir

rectangular proctrator - esquadro transfe- reproduction photograpby reprodução


fotográfica.
ridor.
rectified print - cópia retificada, cópia sem reproduction scale - escala final, escala de
distorções. edição.
rectifier - retificador. residual error - erro. aparente.
reduction - redução. retoucbing - retoque.
redundancy of observations - observações retouching medium - tinta de retoque.
excedentes. reversal film - filme autopositivo.
reference surface - superfície de referência. · revised edition - edição revista.
reflex paper - papel reflex. revision - atualização.
reflex- printing - reflectografia. revision cycle - período de revisão (de atua-
regional atlas - atlas regional. lizaçã.)) sistemática de uma folha (de uma
carta etc.). _
register - acerto, registro.
revision date data da atualização.
register differences - diferenças de re~tro.:
revision note - da9-os _da revisão (9-a ~tuali-.
register bole puncb ~ furação de registro • . zação).
register boles - perfuração de registro (de revol~ing pl~nisphere - carta estelar '{gira~
acert()): . ... ::.: ___ .. , . _ ... __ tória). -· --- "' - •
~:egister -marks -::- illarcas de ..registro ·(do rbumb line (line of c01Í.stant -beàrmg; loxo--
acerto). · drome) - loxodrômica. ... :....•
-
register st:ucl$ _(~l ~-.:.p.iltafusQ( ~ t,egimoL right-anglç.d:..tti.~qgk_, ~:- !riânsulo.._.tetâa.iula.
right ascension system - coordenadas equa- screen density - passo da retícula.
toriais celestes. screen gear - suporte da retícula.
right reading - leitura certa. screen plate - chapa da retícula.
rise - orto. screened area - área reticulada.
road net - rede viária. screened negative - negativo reticulado.
rock drawing - representação de rochas, screened positive - positivo reticulado.
aflon•mento.
screening - reticulação por contato.
romer - esquadro de coordenadas.
scribed plate - fotoplástico gravado.
rough (down), to.- desbastar.
scribing - gravação (em plástico), confec-
routc chart carta de rotas (marítimas ou
ção do fotoplástico.
aéreas).
sccibing points - agulhas de gravação.
route map - mapa itinerário.
scribing (scribe) coating - camada de gra-
ruling - hachuriado.
vação.
ruling pen - tira-linhas.
scribing instruments - carrinhos de grava-
run, ( print). - tiragem adicional. ção.
runway - pista de aterragem. scribing key ( scribe key) - modelo de gra-
safety copy - duplicata de segurança. vação.
seale - escala. sea chart - carta náutica de média ou pe-
quena escala para a navegação.
scale accuracy - precisão da escala.
sec~Jrity ( classification) note - nota de limi-
scale class - classificação de escalas.
tação da tiragem.
scale classificatíon - classificação de escalas.
series - série (cartográfica ).
scale conversion .:... variação da escala, con-
versão de escala. semicircular protractor - transferidor de
180°.
scale denorninator - denominador da escala.
series d~signation - designação de série.
scale determination - determinação da es-
cala. shaded relief - relevo sombreado.
scale error - alteração linear. shaded relief map - mapa (carta) em relevo
sombreado.
scale of survey - escala do levantamento.
sheet assembly - montagem.
scale presentation - conservação da escala.
sheet comer values - coordenadas do canto
scbematic map - mapa esquemático. da folha.
school atlas - atlas escolar.
sheet format - formato de folha.
school cartography - cartografia escolar.
sheet layout - modelo das margens.
school map - mapa escolar.
sheet line system - divisão em folhas.
scraper - raspadeira.
sheet lines - divisão em folhas, divisão geo-
screen - retícula. gráfica.
screen angle - ângulo~ da retícula. sheet, (map). - folha (da carta).

438
sheet memoir - nota explicativa. spot height - ponto cotado, cota.
sheet numbering system - sistema de nu- spray gun - pistola de pintura.
meração de folha.
stable base - base estável.
shipping-line map - carta de rotas marí-
timas. standard - norma, padrão, modelo.
shoot, to - observar (com instrumento). standard colour tone - tonalidades padroni-
show through - visibilidade da impressão zadas.
no verso do papel. standard colours - cores padronizadas.
side lay edge - margem lateral {perpendi- standard line - linha de contacto (de tan-
cular ao sentido da passagem na máquina). gência, secante) de projeção.
side mark - marca lateral. star atlas - atlas do céu, atlas celeste.
sighting - pontaria, mira.
star · chart - carta celeste.
( silk) screen printing - serigrafia, silk
station mark - pilar, vértice geodésico.
screen.
statistical area ( enumeration unit) - unida-
single-colour map - mapa monocrômico.
de territorial.
single-colour printing - impressão monocrô-
mica. statistical map - mapa estatístico.
sketch map - croqui topográfico ( geográ- statute mile - milha terrestre (inglesa).
fico). stencil - estêncil, gabarito, modelo.
sketching, ( cartographic). - croqui ( carto- step tablet - tabela de tonalidades.
gráfico).
stepped relief model - mapa em relevo com
slide rule - régua de cálculo.
degraus.
slope diagram - diagrama de escarpa.
stereoscope - estereosc6pio.
small circle - círculo mínimo.
stick-up - montagem do letreiro, colagem do
small offset machine - máquina de ofessete
letreiro; adesivo com nomes, símbolos etc.
pequena (de duplo-ofício), máquina multi-
líte. stipple - pontilhados para colagem (para
solid - chapado. montagem).
sounding line - sonda. stock of maps - estoque de mapas.
source map - carta básica1 documento bá- straight edge - régua de aço.
sico.
street map - mapa rodoviário.
space cartography - cartografia espacial.
strenght of figure ( triangulatíon) - rigidez
special issue - edição especial. de figura.
specification, ( map). - especificações ( car-
tográficas). strike through - penetração da tinta no ma-
terial de impressão.
specimen sheet ( pilot sheet) - folha mo-
delo, protótipo de mapa. strip map - mapa em faixa (de uma es-
trada, por exemplo).
spheroidal angle - ângulo elipsoidal.
spirit leveling - nivelamento geométrico. strip mask - estripe.
spoil - folha borrada, folha mal impressa. strip masking process - estripe.

439
stripping film - strip, estripe. thematic map - mapa temático.
stud register system - sistema de registro thematic overprint - superimpressão temá-
por perfuração. tica.
style sheet - folha modelo. theoretical error - erro externo.
stylized symbol - símbolo estilizado. three-dimensional pantograph - pantógrafo
submerged contour - curva submersa, curva tridimensional (para mapa em relevo).
batimétrica. ticks - marcas, cruzetas.
superimposed profiles - série de perfis. tide gauge - marégrafo.
superseded map - mapa desatualizado. time zone - fuso horário.
supplementary contour - curva auxiliar, in- times (X) enlargement ampliação (X)
tercalar. vezes.
supplementary plates chapas complemen- tinting - aguada.
tares.
tonal value - valor (de uma cor), tom (de
survey - levantamento. uma cor).
survey net - estrutura geodésica. tone plate - chapa da retícula.
survey note - documentação básica, elemen- topographic base - fundo cartográfico.
tos básicos.
topographic cartography - cartografia topo-
symbol book - catálogo de símbolos. gráfica.
symbol, ·( cartographic). - símbolo · ( carto- topographic map - carta topográfica.
gráfico ) , elemento gráfico.
topographic map symbol - símbolo topo-
symbol sheets - símbolos (com adesivo)
gráfico.
para colagem (para montagem).
topographic survey - levantamento topográ-
symbolic colour association - simbolismo
fico.
das cores.
systematic error - erro regular. toponym - top&nimo.
toponymy - toponímia.
table of type - catálogo de letras.
tape measure ( pocket type) - trena de tourist map - mapa turístico.
bolso. town mapping - cartografia urbana.
taping - medição de distâncias por meio da town plan - planta (carta) urbana, planta
trena. (carta) de uma cidade.
temperature correction ( leveling) - corre- township - unidade primária da adminis-
ção de dilatação da mira. tração local (EUA), variando de uma loca-
templet - gabarito, calibre, modelo. lidade para outra.
terrain representatin - relevo, representação trace - folha-mãe.
do modelado.
trace, to. - decalcar.
terrain-type map - mapa morfográfico.
tracing - decalque.
text figure - mapa incluído no texto.
T-square - régua-tê. tracking - rastreamento.
thematic atlas - atlas temático. tracking camera - câmara de rastreamento.
thematic carto~raphy - cartografia temática. trade winds - ventos alísios.
transfer printing - transporte. variation of the poles - deriva do polo:
transcription system - transcrição fonética. vector diagram - vectograma, diagrama ver-
transit - trânsito, passagem meridiana, cul-· tical.
minação. vegetation ( on a map) - vegetação.
transfer paper - papel de transporte. verisimilitude - fidelidade associativa.
transliteration key - tabela de transliteração. vertical air-photograph - fotografia aérea
transmission print - heliografia. vertical.

transverse aspect, transverse case ( of a pro- vertical control - controle altimétrico.


jection) - projeção transversa. vertical exaggeration - exagero vertical.
triangular graph - diagrama triangular. vertical hill shading - sombreado vertical.
triangulation diagram - gráfico (mapa) de vertical scale ,..... escala vertical.
triangulação. vertical setting circle - círculo de pontaria
tricromatic printing - tricromia. (de calagens ) •
trigonometrical diagram - gráfico (mapa) vignetting - esbatimento, esfumado.
de triangulação. visible horizon - horizonte aparente.
trim marks marcas de corte. vulgar fraction - fração ordinária.
tri-metal plate - chapa trimetálica. walr map - mapa mural.
trimming size - formato definitivo. water plate - chapa da hidrografia, chapa
True North - norte geográfico, nort_e ver- do azul.
dadeiro. water representation - hidrografia.
true origin - origem das coordenadas.
waterlining - representação de massas de
true-to-scale - relação projeção-escala. água por meio de linhas paralelas às mar-
two-colour printing - impressão bicolor. gens (em desuso).
typesetting - composição do letreiro. weather map - mapa meteorológico.

typesetting machine - máquina de composi- weight of paper - peso do papel.


ção mecânica. weir - barragem, açude.
typographic printing - impressão tipográ- wheel pen - tira-linhas para pontilhar.
fica.
whirler - centrífuga.
underside, ( paper). - verso do papel.
window negative - pilcote, peelcoat.
universal metric standard - metro padrão.
wind-rose - diagrama anemométrico.
University Department of Cartography - wing photography - fotografia tirada por
Departamento de Cartografia de uma uni- um dos lados de uma câmara múltipla.
versidade.
wireside - verso do papel.
uppside, (paper). - face do papel.
workshop - oficina.
up-to-date map - mapa atualizado.
World Aeronautical Chart ( W AC) - Car-
vacuum frame - prensa a vácuo. ta Aeronáutica do Mundo (CAM).
value class - intervalo de classe. world atlas - atlas mundial.
l
world map - mapa mundial, planisfério, ma- year of publication - ano da edição (da
p~mun_di. publicação).
world map series - carta topográfica do yellowing - amarelecimento.
mundo. y-scale - escala ao longo da linha principal
numa fotografia oblíqua. -
wrong-reading - leitura errada.
z-axis - eixo z (a intersecção de x a y).
~erography - xerografia.
zenith distance - ângulo vertical entre o zê-
x-axis - eixo horizontal num sistema de nite e o objeto que é observado ou defini-
coordenadas retangulares. do.
x-height - altura da letra. zenithal map projection - projeção zenital.
x-scale ~ escala ao longo dos paralelos ho- zenithal projections - projeção zenital, pro-
rizontais numa fotografia oblíqua. jeção azimutal.
z-notion - movimento de um projetor es-
yard - jarda.
tereotraçador numa direção vertical.
yaw - guinada ( aer. ) ; rotação em torno do
zone number - sinal numérico (ou alfanu-
eixo vertical do avião. mérico) de fuso.
y-axis - eixo vertical num sistema de coor- zone time - hora do fuso (hora média de
denadas retangulares. um fuso de referência).
y-displacement - componente de desloca- zoom system - sistema ótico de potência
mento da imagem. variado. ·

442
APltNDICE 2

Carta do cosm6grafo da Frota de Cabral, Mestre João Emenelaus ao Rei Dom .


Manuel, aos 28 de abril do ano de 1500 .

Senor-0 bacharel mestre Johan físico e çerurgyano de vossa alteza beso


vasas reales manos. Senor porque de todo lo aca pasado largamente escriuieron
a vosa alteza asy arias correa como todos los otros, solamente escreuire dos
puntos. Sefior ayer segunda feria que fueron 27 de abril desçendimos en terra
yo e el pyloto do capitão moor e el piloto de Sancho de touar e tomamos el
altura del sol al media e fallamos 56 grados e la sonbra era septentrional por
lo qual segund las regias dei estrolabio jusgamos ser afastados de la equinoçial
por 17 grados, e por consyguiente tener el altura dei polo antartico em 17
grados, e por consyguiente tener el altura dei polo antartico em 17 grados, segund
que es magnifesto en el espera e esto es quanto al uno, por lo qual sabra vosa
alteza que todos los pylotos vanadiante de mi eentanto que pero escobar va ·
adiante 150 leguas e otros mas e otros menos: pero quien dise la verdad non
se puede certyficar fasta que en boa ora allegemos ai cabo de boa esperança
e aly sabremos quien va mas cierto ellos con la carta, o yo con la carta e con
estrolabio: quanto Sefior ai sytyo desta terra mande vosa alteza traer um na-
pamundi que tyene pero vaaz bisagudo ( 1), e por ay podra ver vosa alteza el
sytyo desta terra, en pero aquel napamundi non çertifica esta terra ser habytada,
o no: es napamundi antiguo e aly fallara vosa alteza escrita tan byen lamina:
ayer casy entendimos per aseiíos que esta era ysla e que era~ quatro e que de
otra ysla vyenen aqui almadias a pelear conellos e los lleua catiuos: quanto
Seiíor ai otro puncto sabra vosa alteza que çerca de las estrellas yo he trabajado
algo de lo que he podido pero non mucho a cabsa de una pyerna que tengo
mui mala que de una cosadura se me ha fecho uma chaga mayor que la
palma de la mano, e tan byen a cabsa de este navio ser mucho pequeno . e
mui cargado que non ay lugar per causa ninguna solamente mando a vosa
alteza como estan situadas las estrellas dei, pero en que grado esta cada una
non lo he podido saber, antes me paresce ser inposible em la mar tomarse
altura de ninguna estrella porque vo trabajé mucho en eso e por poco que
el nauio enbalançe se yerran quatro, o cinco grados, de guisa que se non

(1)-0 seu verdadeiro nome era Pero Vaz da Cunha-Bisagudo era alcunha.

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-~~~.':' ó"<

-· ~ ~---·-··- .....
puede fazer synon en tera, e otro tanto casy digo de elas tablas de la India
que se non pueden tomar con ellas sy non con mui mucho trabajo, que si
vosa alteza supyese como desconçertauan todos en las pulgadas seyrya dello mas
que dei estrolabio porque desde Iisboa até as canarias unos de otros desconçer-
tauan en muchas pulgadas que unos desiam mas que outros tres e quatro
pulgadas, e otro tanto desde Ias canarias ate as yslas de cabo verde, e esto
resguardando todos que ltomar fuese a una misma ora, de guiso que mas
jusgauan quantas pulgadas eran por la quantydad del camino que les pares-
çia que avyan andado que non el camino por las pulgadas; tornando Seiíor
ai proposito estas guardas nunca se esconden antes syenpre andan en deredor
sobre el orizonte, e aun está dudoso que non se qual de aquellas dos mas
baxasse a el polo antartyco, e estas estrellas principalmente las de la crus son
grandes casy como las dei carro, e la estrella dei polo antartyco o sul es
pequena como la dei norte e do criado de uosa alteza e voso leal servidor
Johannes artium et medicine bachalarius (2).

(2)-Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Corpo chron. parte 3.a, março


2, doc. n. 2.

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. ..... ~~ - - -· -- - -
(Interpretação da Carta)

Senhor.

O bacharel Mestre João, físico e cirurgião de Vossa Alteza, beijo vossas


mãos reais. Senhor, porque de tudo o que se passou, escreveram extensamente
a Vossa Alteza, assim Árias Correia qomo todos os outros, somente escreverei
dois pontos.
Senhor, ontem, segunda-feira, 27 de abril, descemos à terra, eu e o piloto
de Sancho de Tovar, e tomamos a altura do sol ao meio-dia e acha~s 56 graus,
e a sombra era setentrional, pelo que, segundo as regras do astrolábio, julgamos
estar afastados do equinócio em 17 graus, e, por conseguinte, ter a altura do
polo antártico em 17 graus, segundo · o que é manifesto na esfera, e isto é
quanto a um, pelo qual saiba Vossa Alteza que todos os pilotos vão adiante
de mim. No entanto Pero Escobar vai 150 léguas adiante e outros mais e
outros menos; mas quem disse a verdade não se pode certificar até que, em
boa hora, chegamos ao Cabo da Boa Esperança, e ali saberemos quem vai
mais perto deles com a carta, ou eu com a carta e com o astrolábio. Quanto,
Senhor, ao sítio desta terra, mande Vossa Alteza trazer um mapa-mundi que
tem Pero V az Bisagudo, e, por aí poderá ver Vossa Alteza o sítio desta .terra,
porém aquele mapa-mundi não certifica esta terra ser habitada ou não; é
mapa-mundi antigo, e ali achará Vossa Alteza escrita também a minha. Ontem
quase entendemos por acenos que esta era ilha, e que eram quatro, e que
de outra ilha vêm aqui almadias para lutar com eles, e os levam presos.
Quanto, Senhor, ao outro ponto, saiba Vossa Alteza que acerca das estrelas
tenho trabalhado tanto quanto tenho podido, mas não muito. A cabeça de
uma perna que tenho muito ruim que, de uma coceira se transformou numa
ferida maior que a palma da mão, e também a cabeça deste navio é muito
pequena e muito carregada que não há lugar para coisa nenhuma, apenas
mando a Vossa Alteza como estão situadas as estrelas dele, mas em que grau
está cada uma não pude saber. Antes me parece ser impossível no mar se
tomar a altura de nenhuma estrela porque eu trabalhei muito nisso, e por
pouco que o navio balance, se eram quatro ou cinco graus, de maneira que
não se pode fazer senão em terra, e outro tanto quase digo das tábuas da
tndia, que não se pode tomar com elas senão com muito trabalho, que se
Vossa Alteza soubesse como desconcertaram todos nas polegadas, seria dele
mais do que do astrolábio porque desde Lisboa· até as. Canárias, uns de outros
. dçsconcertavam mtt#as polegadas, __que__ uns diziam mafs que outr()s, tf'~S. ~
quatro .polegadas, e .outro .tanto desde, çs Canárias até as Jlbas de Cabo V e.rde,

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e isto resguardando todos os que se tomassem a mesma hora, de maneira que
mais julgavam quantas polegadas eram pela quantidade do caminho que lhes
parecia andado que não o caminho pelas polegadas.
Voltando, Senhor, a prop6si~o, estas guardas nunca se escondem, antes
sempre andam ao redor do horizonte, e ainda estou em dúvida se não sei
qual daquelas duas baixasse mais ao polo Antártico, e estas estrelas, princi-
palmente as do Cruzeiro são grandes, quase como as do Cocheiro (Carro), e
a estrela do polo Antártico ou sul é pequena como a do norte e do criado de
- Vossa Alteza e Vosso leal servidor ]oão bacharel em artes e medicina.

Composto e Impresso no Centro de Serviços Gráficos do IBGE, Rio de Janeiro, RJ

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