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1-Em 1926 foi implantada uma ditadura militar que pôs fim à 1.ª República.
3-Enquanto Ministro das Finanças, Salazar conseguiu eliminar o défice financeiro através de
uma política de austeridade
Como tal, Salazar foi considerado “salvador da pátria”, o que viria a ser usado pelo regime para
o enaltecer.
Adotam-se várias medidas que farão do Estado Novo um estado totalitário de tipo fascista:
Abolição dos partidos políticos e aprovação da União Nacional como “partido único”
(1932);
As liberdades e os direitos dos cidadãos foram suspensos tais como o direito à greve,
direito de associação e reunião.
Limitação do poder da Assembleia Nacional (legislativo), que passou a ser
desempenhado pelo Presidente do Conselho (Salazar); a Assembleia Nacional passou
a órgão consultivo;
Instituição da censura;
Abolição dos sindicatos livres, substituídos por sindicatos nacionais (corporações).
5-ideologia do Estado Novo
5.1-Corporativismo
5.2-Nacionalismo
5.3-Colonialismo/ Imperialismo
Corporativismo;
Nacionalismo;
Culto da personalidade;
Imperialismo/ colonialismo;
Totalitarismo (antiparlamentarismo, anti partidarismo, anticomunismo, anti
sindicalismo, controlo total da vida de uma nação pelo chefe – Salazar).
8- A Lição de Salazar
Deus: forte ligação do Estado Novo à Igreja, o que se comprova pela assinatura da Concordata
e se traduz num grande conservadorismo.
Pátria: forte sentimento nacionalista e patriótico que se refletiu na exaltação dos heróis
nacionais e da História.
Família: base nuclear da sociedade, o único grupo aceite pelo regime, ainda que controlado e
subordinado ao “salvador da pátria”.
A juventude passou, por força da legislação sobre o ensino começada a publicar em 1930, a
sofrer uma manipulação permanente, no sentido de lhe incutir a apreensão de uma conceção
da história fundada no papel dos homens providenciais que tudo podem resolver, no culto do
chefe, da disciplina, da trilogia central do Estado Novo: Deus-Pátria-Família. [...] um clima de
medo manifestou-se em vários domínios do pensamento e, sobretudo, na ação.
A imprensa livre desapareceu. A rádio e os jornais, assim como o serviço das agências
noticiosas, passaram a ser submetidos a uma censura que, de facto, acabava por isolar os
Portugueses dos grandes acontecimentos mundiais.
Organismos repressivos:
Polícia política, PVDE (Polícia de Vigilância e Defesa do Estado), mais tarde PIDE (Polícia
Internacional de Defesa do Estado), que perseguia, vigiava, prendia, torturava pessoas
com ideias diferentes (os presos políticos);
Censura que controlava toda a informação e produção cultural e artística, logo não
havia liberdade de expressão nem de opinião;