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ESCOLA E. B.

2/ 3 FERNANDO CALDEI RA
Ficha de Avaliação de Língua Por t uguesa – 6º ano

Nome: ________________________________Nº : ___Tur ma: ___Dat a: ____/ ____/ ____ Avaliação: __________________________

Dat a da cor r eção: ___________________


Aut o- avaliação do aluno: Achei o t est e f ácil dif ícil muit o dif ícil
Ass. / coment ár io do pr of . : ______________
Por que: est udei não est udei não pr est ei at enção nas aulas
__________________________________

Out r a r azão: _________________________________________________________


Ass. E. E. : _________________________

I - COM PREENSÃO DA LEITURA

Lê com at en ção o seguin t e t ext o.

( Biogr afia)

Licenciada em Ciências Histórico-Filosóficas, é Professora do Ensino Técnico, Preparatório e Secundário (1965-


1973), tradutora, tem vasta colaboração em jornais e revistas literárias. Dirigiu o Departamento de Programas Infantis e
Juvenis da Radiotelevisão Portuguesa (1975-1986).
A par da sua atividade poética, desenvolve um importante trabalho pedagógico no âmbito da educação literária
infantil e publicou vários livros para a infância e juventude incluindo poesia, contos, teatro, novelas e adaptação de
clássicos. Ainda no âmbito da atividade dirigida à infância, foi diretora da revista Pais, entre 1990 e 1993.
Trabalha atualmente na Provedoria de Justiça, onde tem uma linha direta de atendimento às crianças.
Tem trabalhado em parceria com António Torrado em vários livros, assim como em programas de televisão. Tem
trabalhado também com Carlos Correia e Natércia Rocha, na coleção juvenil "Mistério", da Editorial Caminho.
A sua obra para a infância, que conta no total mais de 70 títulos, é caracterizada pelo humor e pela poesia,
procurando alertar os jovens para os mais simples pormenores do quotidiano. Porque todas as coisas têm uma história para
contar. O enquadramento da criança no contexto familiar – com especial destaque para as relações com os avós – e as
possibilidades de descoberta do mundo pelos mais jovens, são temas recorrentes nos seus textos.
(…)
Desde muito cedo que gosta de histórias: "Lembro-me que, quando criança, como era muito raro estar doente, de
vez em quando dizia para os meus pais: "Amanhã faz de conta que estou doente! Quero canja e que me contem histórias
todo o dia!"
http:/ / www.prof2000.pt/ users/ dfpinto/ meneres/ meneres.htm
Consultado em 29/ 02/ 2012 (com adaptações

1 . Depois de ler es o t ext o at en t am en t e, com plet a as seguin t es fr ases:

a)- M ar ia A lber t a M en ér es foi, d e 1 9 6 5 a 1 9 7 3 , _______________________________ d e vár ios gr aus d e en sin o.

b)- Foi d ir et or a d o __________________________________________________________________________________________ d a RTP.

c)- A t ualm en t e, na Pr oved or ia d e Just iça, fala com ____________________________________, at r avés d e um a lin ha d e

at end im ent o.

d )- ________________________________________________ é um d os seus com pan heir os d e escr it a e de t elevisão.

e)- M ar ia A lber t a M en ér es con sid er a que t ud o t em um a _____________________________________________________________________.

f)- Na sua obr a infan t ojuven il, os t ext os focam , pr in cipalm en t e, dois t em as: _____________________________________________

__________________________________________________________________________________________________________________________________________.

g)- A s _________________________________________ sem pr e d esem pen har am um papel m uit o im por t an t e n a sua vida.
Faz um a leit ur a silen ciosa e at en t a d est e excer t o d a obr a “ Ulisses” de M ar ia A lber t a Menér es.

(…) Ulisses vivia n um a ilha gr ega que se cham ava Ít aca,


m uit o feliz com sua m ulher que se cham ava Pen élope e seu filho
ain d a m uit o pequen ino, Telém aco. Ulisses er a o r ei d essa pequen a
ilha, m as n ão um r ei de cor oa e m an t o, m uit o solene. Tão
d epr essa se d iver t ia a am an sar um cavalo, com o ia à caça com os
seus am igos, ou con ver sava com o povo. Tod os o am avam . Par a ele
n ão havia t er r a no m un d o igual a Ít aca. Ele d izia: ” Ít aca é agr est e m as cr iador a d e m oços
vigor osos, e par a m im n ão há t er r a que t an t o m e en cant e os olhos.” Ele pr ópr io er a, n a r ealid ade,
um m oço vigor oso e valen t e, sem pr e desejoso de cor r er m un do, d e viver as m ais inesper adas
aven t ur as. Quan do est ava jun t o d a fam ília, n a Ít aca lin d a d e in t en so céu azul e calm a d e m ar
calm o, só pen sava ir ao en con t r o do descon hecido; m as quan do se via em plen a aven t ur a, só
d esej ava volt ar par a casa, par a jun t o dos seus, on de sabia haver ser en id ade e en can t o.
Or a um dia acon t eceu que Pár is, pr incipe t r oian o, r apt ou a lin d íssim a r ainha gr ega Helen a e
a levou par a Tr óia. Ist o fez com que t r oianos e gr egos se envolvessem em violen t a guer r a. Ulisses,
com o bom gr ego e valen t e, t inha de ir par a a guer r a t am bém , t in ha d e ir cer car Tr óia.
M as ficou m uit o abor r ecid o com t al coisa, por que n ão gost ava n ad a d est as con fusões, e o que
o en t usiasm ava er a o m ar , só o m ar …
(…) E lá foi. Nos seus bar cos os gr egos em bar car am par a Tr óia pen san do alegr em en t e que
iam t er um a vit ór ia fácil e em br eve r egr essar iam ao lar . M as quê? Ser ia est a um a lut a que havia
d e d ur ar d ez an os. Dez an os sem os gr egos ver em a pát r ia, a fam ília. A cer t a alt ur a já n in guém
pod ia supor t ar a saud ad e, o esfor ço de m an t er um cer co d ur an t e t an t o t em po.
Ent ão Ulisses, que t odos d iziam ser o m ais m an hoso d os hom en s, pen sou, pen sou e
t eve um a id eia: con st r uir um enor m e, um gigan t esco cavalo de pau, assen t e n um est r ad o com
r od as par a se poder d eslocar , e d en t r o d o bojo, ou seja, d a bar r iga d esse cavalo, se escon der am
algun s hom en s.
M as par a que ser ia est e cavalo? Ulisses im agin ou que os gr egos d eviam fingir que iam t odos
em bor a d ali e deixavam às por t as d e Tr óia o m on um ent al cavalo sozin ho… em ar de hom en agem !
Depois de o con st r uír em , assim fizer am . E levant ar am as suas t end as d e d ez an os, cavalos
ver d adeir os, t udo. A pouco e pouco for am - se r et ir an do e desapar ecer am ao lon ge n as colin as, n a
d ist ân cia.
Os t r oianos vir am aqueles pr epar at ivos de par t ida com im en sa sur pr esa e sem per ceber em
n ad a d o que est ava a acon t ecer . Vir am os gr egos, d epois de d ez an os, a ir em bor a e a lar gar as
suas por t as. M as com o sabiam que eles n ão er am cobar d es, ficar am d escon fiados e at ent os.
Passar am dois d ias, t r ês d ias, quat r o d ias… e os t r oianos con ven cer am - se en t ão que os
gr egos t inham par t id o d e ver d ad e e n ão volt avam m ais. A br ir am m uit o d evagar in ho as por t as d a
m ur alha e qual n ão foi o seu espant o quan d o vir am ali m esm o par ad o, im ponen t e, br ilhan d o ao sol,
um cavalo de pau! Den t r o desse cavalo est ava Ulisses e algun s d os seus com panheir os, m uit o
quiet in hos. Jun t o d e um a d as pat as t r aseir as d o cavalo havia um a por t a que se abr ia por d en t r o.
Os t r oian os ficar am pasm ad os a olhar par a o cavalo.
- Queim a- se! - d isser am un s. E os gr egos lá den t r o, ao ouvir ist o, ficar am apavor ad os.
- Dest r ói- se com os m achad os! - gr it ar am out r os. E eles lá d ent r o…
A t é que alguém se lem br ou: - Não! É um cavalo m uit o bon it o e vam os ofer ecê- lo aos nossos
d euses em agr ad ecim en t o pela vit ór ia que n os con ced er am , pois n ão d úvid a que os gr egos
d esist ir am de nos ven cer d epois d e t an t os anos e n os ofer ecer am est e cavalo em ar de hom en agem !
- Isso m esm o, isso m esm o! - gr it ar am t od os.
E lá d ent r o do cavalo, Ulisses e os com panheir os r espir ar am aliviad os (…)
En t ão os t r oianos ar r ast ar am o cavalo par a d en t r o d as m ur alhas da cid ad e e colocar am - n o
n a pr aça pr in cipal.
Nessa m esm a n oit e com eçar am os fest ej os em honr a dos d euses.
Beber am , com er am , ofer ecer am sacr ifícios…
Beber am , com er am , dan çar am …
Um d ia, d ois d ias, t r ês d ias se passar am . Est avam já t od os caíd os pelos can t os, can sados,
sem d efesa, plenam en t e confian t es n a vit ór ia.
E d e r epent e… já sobr e a m adr ugad a, quan d o t ud o subit am en t e com o que por en cant o
ser enou, Ulisses abr iu d evagar in ho a t al por t a cor t ad a jun t o d a per n a d o cavalo, espr eit ou e n ão
vend o n in guém d e guar d a, salt ou par a o chão - e o m esm o fizer am os seus com pan heir os que
est avam ali com ele den t r o do bojo do cavalo. A br ir am as por t as d a cid ad e d e Tr óia e en t r et ant o
os sold ad os gr egos, que ao sin al d e súbit o silen cio t in ham volt ad o par a t r ás e em gr an des colun as
com as ar m as na m ão, en t r ar am d ent r o de Tr óia!
(…) Os gr egos liber t ar am Helen a, a r ain ha gr ega de beleza célebr e e Ulisses ficou a ser
con hecid o com o “ O d est r uid or de Tr óia” , pois gr aças à sua ast úcia é que foi possível t al vit ór ia.
In Ulisses, de M ar ia A lber t a Men ér es
Text o par cialm en t e t r anscr it o

2 . In d ica os d ois locais on d e se passa a ação d est e episód io. Just ifica com d uas expr essões d o t ext o.

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3 . Faz a car act er ização d e Ulisses basead a n o t ext o que lest e.

4 . Que acon t ecim en t o d esen cad eou a guer r a d e Tr óia?

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5 . Ulisses par t icipou n est a guer r a, por que

gost ava d e lut a e ação.


quer ia Helen a par a si.
er a o seu d ever com o gr ego.

6 . Quan t o t em po d ur ou est a guer r a e qual foi o efeit o que pr ovocou n os gr egos? In d ica o par ágr afo em
que t e baseast e par a just ificar a t ua r espost a.

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7 . Quan d o já ninguém sabia com o acabar com a guer r a, Ulisses t eve um a id eia br ilhan t e. Qual foi?

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8 . Os t r oianos levar am o cavalo par a den t r o d as m ur alhas…

A B
“ - Queim a- se!” “ … eles ficar am apavor ad os.”
“ - Dest r ói- se com os m achad os!” “ E eles lá d en t r o…”
“ … vam os ofer ecê- lo aos n ossos deuses.” “ … r espir ar am aliviad os.”

8 .1 . Quem faz as sugest ões pr esen t es n a colun a A ?

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8 .2 . A quem se r ef er e o n ar r ad or n as cit ações d a colun a B?

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9 . Com o é que Ulisses ficou con hecid o d epois d a guer r a t er t er m in ad o?

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1 0 . Baseia- t e n a obr a que lest e n as aulas d e Lín gua Por t uguesa - “ Ulisses” - e n um er a os episód ios pela
or d em que vão apar ecen d o.

A ilha dos Infernos. Ulisses enfrenta Circe.

O rapto da bela Helena. Derrota dos pretendentes de Penélope.

A travessia do Mar das Sereias. Encontro com Polifemo.

A guerra de Tróia. A Ilha da Eólia.

II- FUNCIONA M ENTO DA LÍNGUA

1. Os gr egos d eixar am - lhes o m on um en t al cavalo às por t as d e Tr óia.

1 .1 . In d ica as fun ções sin t át icas de:

Os gr egos
d eixar am - lhes o m on um en t al cavalo
às por t as d e Tr óia
o m on um en t al cavalo
lhes

2 . A n alisa m or fologicam en t e as palavr as d est acad as n a fr ase:

Buuum ! O som d aqueles pod er osíssim os can hões en sur d ecia t od os.

Buuum ! o som daqueles poder osíssim os en sur decia t odos


3. En t ão Ulisses, que t od os d iziam ser o m ais m an hoso d os hom en s, pen sou, pen sou e t eve um a id eia…

In d ica:

3 .1 . O r ecur so expr essivo usad o n est a fr ase: ________________________________________________________________________

3 .2 . O gr au em que se encon t r a o ad j et ivo: _________________________________________________________________________

3 .3 . O pr ocesso de for m ação d a palavr a “ m an hoso” : ______________________________________________________________

4 . Pr on om es
4 .1 . Sublin ha os pr on om es que en con t r as n as f r ases e in d ica a subclasse a que per t en ce cad a um deles.

Classe d os pr onom es Subclasse


Par a Ulisses n ão havia ilha m ais bon it a d o que a sua.
O seu povo ad or ava- o.
Quem gost a d e ir par a a guer r a?
M uit os guer r eir os par t ir am m as algun s n ão volt ar am .
En t r e esses est ão os m ar in heir os de Ulisses.

4 .2 . Reescr eve as seguin t es fr ases, subst it uin d o as palavr as dest acad as por pr on om es.

4 .2 .1 . Pár is r apt ou a r ain ha gr ega Helen a.______________________________________________________________________

4 .2 .2 . Ulisses aj ud ou os gr egos a ven cer a guer r a. _____________________________________________________________

4 .2 .3 . Os gr egos liber t ar am a pr incesa Helena. ________________________________________________________________

4 .2 .4 . Ulisses d isse aos com pan heir os que iam par a casa. ____________________________________________________

5 . Ver bos. Pr een che os espaços em br an co n os r espet ivos t em pos e m odos.

Ouvir
COM POSTO DO INDICA TIVO COM POSTO DO INDICA TIVO COM POSTO DO INDICA TIVO

Pr et ér it o Per feit o Pr et . – M ais- Que- Per feit o Fut ur o

Eu

Tu

Ele

Nós

Vós

Eles

6 . Passa par a o d iscur so in d ir et o as seguin t es fr ases:

A t é que alguém se lem br ou:


- É um cavalo m uit o bon it o e vam os ofer ecê- lo aos n ossos d euses em agr ad ecim en t o pela vit ór ia
que nos con ced er am em ar d e hom en agem !

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III- EXPRESSÃ O ESCRITA

Quem con t a um con t o acr escen t a um pon t o…


Faz o r econ t o de um dos seguin t es episód ios:
A - Na ilha d a Ciclópia.
B- Na ilha d a feit iceir a Cir ce.
Ou…
C- Recont a o t eu episód io pr efer id o.

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Bom t r abalho!

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