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Produção
Para produzir os bens e serviços, a empresa precisa de inputs;
Os inputs para a minha empresa já foram os outputs de outra empresa, são por isso chamados de
produtos intermédios (se toda a produção tivesse a cargo de uma única empresa não haveriam os produtos intermédios);
O objetivo das empresas é maximizar o lucro; são por isso fontes de decisão constante.
Função Produção:
q- Output
fn- Input
Esta é a diferença entre a receita, R, que deriva da venda da produção de cada empresa e o custo,
C, de produzir essa produção
Tipos de inputs:
Trabalho (L)
Capital (K)
Ignorando os produtos intermédios, uma versão simplificada da função produção será:
Curto-Prazo:
Se empenhar mais unidades de fator variável (trabalho) combinado com o fator fixo (capital), a
dada altura, o produto médio e o produto marginal começam a decrescer.
A
A- Máximo do MP
B- máximo do AP
Tgx=Q/L=MP
x
Curva do TP- Até A, quanto maiores a quantidades de trabalho maior a produção de output.
Apesar do produto total aumentar pelo aumento de unidades de trabalho, este acréscimo é cada
vez menor. Chega a um ponto que existem tantos trabalhadores que se atrapalham no exercício
das suas funções, contribuindo negativamente para a produção.
Curva do AP e MP
AP- vai aumentando e depois decresce; o contributo de unidades adicionais de trabalho
deixa e ser tão significativo.
MP- o ritmo a que cresce no inicio é maior; significa que unidades adicionais não estão
a ser tão produtivas como estariam até então; o acréscimo não é tão expressivo.
Está relacionado com o MC. A lei dos rendimentos decrescentes faz o MP aumentar e a dada
altura diminuir. O CM decresce quando o MP aumenta, mas decresce quando os produtores
produzem cada vez mais output. (os gráficos são espelhados no x)
AP e MP intersetam-se em B. Até este ponto o produto marginal está sempre a cima do produto
médio. Agora acontece o contrário, o produto médio passa a ser maior que o produto marginal,
significa que as ultimas unidades de trabalho não contribuem tanto para a produção total como
as unidades anteriores.
Curto-prazo:
No CP só há uma forma de produzir output, fazendo variar as quantidades utilizadas de fator
variável. Então se a empresa tiver um objetivo de produção, dependerá apenas do fator variável
para alcançá-lo.
Longo-prazo:
No LP os dois tipos de inputs podem variar. As empresas devem combinar os fatores produtivos
da melhor maneira para maximizar o lucro.
Choice of mix:
Se for possível substituir um input por outo de tal forma que a produção permaneça constante
enquanto o custo total cair, a empresa não está a usar a combinação de inputs de menor custo. A
empresa deve então substituir um input por outro.
Se usarmos K para representar o capital, L para representar o trabalho e PK e PL para representar
os preços de uma unidade de cada, a condição necessária para a minimização do custo é a seguinte:
=
Sempre que os dois lados da 1ª equação são desiguais, há possibilidades de substituições de
inputs que reduzirão os custos.
A 2ª equação mostra como a empresa pode ajustar os elementos sobre os quais tem controlo (as
quantidades de inputs utilizados e, portanto, os produtos marginais desses inputs) de acordo com
os preços de mercado dos inputs.
Longo-prazo:
A empresa terá alcançado sua relação capital/trabalho de equilíbrio quando não houver mais
oportunidades para substituições de redução de custos. Isso ocorre quando o produto marginal
por unidade monetária gasta em cada input é o mesmo.
Se a empresa cumprir as condições de redução de custos demostradas nas equações supracitadas
e o custo do trabalho aumente, enquanto o custo do capital permanece inalterado, o método de
menor custo de produção de qualquer produto vai agora usar menos mão de obra e mais capital
para produzir o mesmo antes da alteração dos preços dos fatores.
Os métodos de produção mudarão se os preços relativos dos inputs mudarem.
A curva de custo médio de longo prazo (LRAC) é a fronteira entre níveis de custo atingíveis e
inalcançáveis.
Para q0 o custo mínimo possível é c0, este ponto, E0, esta na curca LRAC.
Já para a q1, a CP não é possível variar todos os fatores e por isso têm de ser aceites os custos c2.
Já a LP podem ser feitas varias alterações que conduzam a um custo de c1.
Para qm a empresa atinge o custo de produção por unidade mais baixo possível para a tecnologia
fornecida e os preços dos fatores.
Economias Deseconomias
de escala Retornos
constantes à de escala
escala
Cada curva de curto prazo mostra como os custos variam se a produção varia, com o fator fixo
mantido constante no nível que é ótimo para o rendimento no ponto de tangência com LRAC.
Como resultado, cada curva SRATC toca a curva LRAC num ponto e fica acima dela em todos
os outros pontos. Isso torna a curva LRAC o envelope das curvas SRATC.
A LP, as empresas que maximizam o lucro fazem o melhor que podem para produzir produtos
conhecidos com as técnicas e os recursos atualmente disponíveis. Isso significa estar sobre, e não
acima, suas curvas de custo de longo prazo.
A MLP, as técnicas de produção mudam. Isso significa que a própria função de produção altera
para que os mesmos inputs produzam mais output. Isso, por sua vez, faz com que as curvas de
custo de longo prazo mudem.
A redução de custos que pode ser obtida escolhendo dentre os inputs disponíveis, técnicas
conhecidas e níveis alternativos de produção é necessariamente limitada. Em contraste, a melhoria
por invenção e inovação são potencialmente ilimitadas.
Assim, o crescimento sustentado dos padrões de vida está criticamente ligado à mudança
tecnológica, que permite que a mesma produção seja produzida com menos inputs e,
consequentemente, mais output produzido com recursos limitados da sociedade.
Custos e Lucros
Obtém-se o lucro quando às receitas (resultado das vendas de output) se retiram os custos (dos
inputs). Quando todos os custos foram devidamente deduzidos, os "lucros" resultantes são a
devolução ao capital dos proprietários.
As estruturas de custos são fundamentais para entender o que é produzido, por quantas empresas
e com que combinações de inputs. As empresas têm incentivos para fazer seus produtos o mais
barato possível e estar numa busca contínua de maneiras de ser mais eficiente.
Estrutura de mercado competitiva - poder que as empresas individuais têm sobre o mercado -
concorrência perfeita ocorre onde as empresas não têm poder de mercado e, portanto, não há
necessidade de rotação entre si.
A teoria da concorrência perfeita baseia-se nos seguintes pressupostos:
Equilíbrio a curto-prazo:
o Qualquer empresa maximiza os lucros produzindo um nível de output ao qual a sua curva
dos custos marginais interseta a curva dos rendimentos marginais partindo de baixo- ou
não produzindo nada se o custo médio marginal exceder o preço para todos os níveis de
output;
o Uma empresa num mercado de concorrência perfeita ajusta as quantidades que produz.
Isto porque a curva da procura é perfeitamente elástica e porque a empresa maximiza os
lucros definindo as quantidades de output de modo a que o custo marginal desta seja igual
ao preço;
o A curva da oferta de uma empresa em concorrência perfeita define-se pela curva dos
custos marginais, e a curava da oferta de uma industria num mercado de concorrência
perfeita é a soma das curvas de custos marginais de todas as empresas dessa industria;
o A interseção desta curva com a da procura de marcado determina o preço de um bem.
Como o preço não muda à medida que a empresa varia a sua produção, nem a receita marginal
nem a receita média varia com a produção, ambos os preços são iguais;
Quando o preço é constante, a receita total é uma linha reta através da origem cuja inclinação
positiva constante é o preço por unidade.
✓ Para qualquer output, a distancia vertical entre as curvas TR e TC mostra por quanto é
que o rendimento excede ou é deficitário em relação ao custo total;
✓ A distância é maior no output qe, que é o output que permite a maximização do lucro.
✓ Para uma empresa price-taking, a curva de oferta tem a mesma forma que a curva dos
custos marginais(MC) acima dos custos médios variáveis (AVC).
✓ O ponto E0, a que corresponde um preço p0, é igual a AVC é o ponto de saída do mercado.
quando o preço é maior que os AVC, a firma reduz o custos se sair do mercado
(produzir zero)
✓ À medida que o preço sobe de £ 2 para £ 3 para £ 4 para £ 5, a empresa aumenta sua
produção de q0 para q1 para q2 para q3.
✓ Por exemplo, a um preço de £ 3, a empresa produz a produção q1 e ganha a contribuição
para os custos fixos mostrados pelo retângulo azul claro.
✓ A curva de oferta da empresa relaciona o preço que a empresa está disposta a produzir e
pôr à venda.
✓ Tem a mesma forma que a curva dos custos marginais (MC) da empresa para todos os
preços acima da AVC.
✓ A fabrica atual da empresa dá origem às curvas de curto prazo SRAT0 e MC0 enquanto o
preço de marcado por p0;
✓ A empresa produz q0, em MC0 é igual ao preço e a empresa consegue apenas cobrir os
custos totais;
✓ Apesar de a empresa se encontrar no equilíbrio a CP, ela pode obter lucros se contruir
uma fabrica nova e portante movimentar-se para baixo ao longo da curva dos custos
médios a LP (LRAC);
✓ Assim, a empresa não pode obter equilíbrio a LP para qualquer output abaixo de q *,
porque os custos médios totais podem ser reduzidos ao construir-se uma nova fabrica;
✓ Se todas as empresas fizessem isso, o output da industria vai aumentar e o preço vai descer
ate que o equilíbrio a LP seja alcançado em q*;
✓ Cada empresa passa a estar então no equilíbrio a CP com uma fabrica cujo os custos
médios é SRATC* e cuja curva dos custos marginais a curto prazo, MC*, interseta a linha
de preços p* a output q*;
✓ Uma vez que a curva LRAC fica sempre a cima de p* exceto em q*, a empresa não tem
qualquer espécie de incentivo para se voltar a movimentar na curva LRAC e alterar
novamente o tamanho da sua fabrica;
✓ Portanto, uma empresa em concorrência perfeita que não sei situe no ponto mínimo da
curva LRAC, não consegue alcançar o equilíbrio a LP.
✓ O excedente dos produtores é a área acima da curva de oferta e abaixo da linha de preço
de mercado;
✓ As receitas dos produtores resultantes da venda de q0 unidades também é dada por p0xq0;
✓ A área abaixo a curva de oferta, a área azul, define o custo variável total, que representa
o valor mínimo que os produtores têm receber para continuar a fornecer aquele nível de
output;
✓ A diferença, representada pela área branca, é o excedente do produtor.
Afetação eficiente em concorrência perfeita:
Afetação eficiente em concorrência perfeita:
✓ Assuma que não forçados a produzir o nível de output q2 e a vendê-lo aos consumidores,
que por sua vez são forçados a comprar ao preço p0;
✓ O excedente do produtor é reduzido pera área 3 (a quantidade através da qual os custos
variáveis excedem as receitas);
✓ O excedente do consumidor é reduzido para a área 4 (a quantidade para a qual o gasto
dos consumidores excede a sua satisfação);
✓ Só com o output competitivo, q0, é que a soma dos dois excedentes máximo.
Sumariamente:
A concorrência perfeita é um caso especial que só existe em alguns setores onde o produto
é homogêneo e há tantos compradores e vendedores que nenhum deles pode influenciar o preço
de mercado. Na verdade, o modelo de concorrência perfeita oferece-nos algumas ideias-chave
sobre o funcionamento de qualquer economia de mercado. Dá-nos um exemplo simples para
entender os princípios da maximização do lucro.
Uma única firma
Produtos únicos (sem subst. Próximos)
Há barreiras
Capítulo VII- Monopólio (eletricidade) São price makers
Uma empresa monopolista (todo o mercado pertence-lhe, associados a setores onde os custos de
produção são muito elevados e compensa uma só empresa ficar com esses custos), estabelece o
custo marginal igual à receita marginal, mas o custo marginal é mais baixo que o preço
(maximização dos lucros);
O output é mais baixo em situação de monopólio do que em mercados de concorrência perfeita;
Uma empresa monopolista pode aumentar os lucros se conseguir obter/cobrar preços diferente a
clientes diferentes em mercados separados;
Lucros puros no longo prazo em situações de monopólio, desde que haja barreiras à entrada de
novas empresas;
O Cartel (replicação de situação de monopólio), pode aumentar o lucro de empresas que se unam,
mas as empresas têm incentivos individuais para desrespeitar o acordo.
A receita marginal é menor que o preço porque o preço deve ser reduzido para vender uma
unidade extra.
Por exemplo, considere a receita marginal da décima primeira unidade. É a receita total quando
onze unidades são vendidas (£ 97,90) menos receita total quando 10 unidades são vendidas (£
90,00) que é £ 7,90. Isso é menor do que os £ 8,90 em que a unidade undécimo é vendida porque
o preço em todas as 10 unidades anteriores deve ser cortado em £ 0,10 para aumentar as vendas
por uma unidade.
o Um aumento da Receita Total (RT), Receita Marginal (RM) positiva e procura elástica,
andam em conjunto;
o Neste caso, para o output 0 a 50 unidades, a RM é positiva, a elasticidade é maior que 1,
e a RT é crescente;
o O decréscimo da Receita total (RT), Receita Marginal (RM) negativa e a procura
inelástica andam em conjunto;
o Neste caso, para o output de 50 a 100 unidades, a RM é negativa, a elasticidade é menor
do que 1, e a RT é decrescente.
o Ambas as curvas da procura D' e D” têm curvas de receita marginal que intersetam a
curva de custo marginal em q0
o Mas como as curvas da procura são diferentes, q0 pode ser vendido em:
p0 quando se trata da curva D'
p1 quando se trata da curva D”
o Assim, no monopólio, não existe uma relação única entre o preço e a quantidade vendida.
Um monopólio “multi-plant”:
O monopolista pode ter varias fabricas e como tal tem vários locais para produção. Tem, por isso,
de decidir o que produzir e quanto produzir em cada uma delas. Deve-se produzir o output para o
qual os Custos Marginais nas várias fabricas é igual. Se isso não acontece, significa que o
monopolista apode recombinar as quantidades de produção até atingir o output ótimo.
A curva de custo marginal da empresa monopolista é a soma horizontal das curvas de custo
marginal de suas plantas individuais.
A afetação ineficiente de recursos:
Quando o monopólio maximiza seus lucros escolhe um output onde o custo marginal é menor que
o preço. Como resultado, o excedente dos consumidores é menor do que seria se a produção fosse
aumentada até que o custo marginal fosse igual ao preço. Desta forma, a empresa monopolista
apropria-se do excedente dos consumidores e ganha à sua custa.
Segue-se que há um conflito entre o interesse privado do produtor monopolista e o interesse
público de todos os consumidores. Isso cria um argumento racional para a intervenção
governamental para evitar a formação de monopólios, se possível, e, se isso não for possível, para
controlar seu comportamento.
Há um incentivo coletivo para formar um cartel, mas depois dele formado há um incentivo
individual para sair desse cartel. O objetivo é sempre o maior lucro possível.
NOTAS:
No curto prazo o preço é o mesmo, o monopolista é price maker. Enfrenta uma curva da
procura que apenas lhe pertence, então quanto menor o preço maior a quantidade procurada
e maior a receita total
Competição monopolística:
• Existem muitas empresas no mercado (cada uma ignora as outras, porque há muitas);
• Produtos (substitutos) muito diferenciados
• Realizam lucros no CP;
• Há liberdade de entrada e saída na indústria;
• A LP, a liberdade de entrada muda a curva da procura até que ela seja tangente à curva
do ATC, levando ao excesso de capacidade e produção a custos médios acima do mínimo
possível.
• Há simetria (uma nova empresa que estre para o mercado, para haver simetria, a quota
que a empresa adquiriu, gera uma perda no mesmo valor em todas as outras empresas.
Ex. entra uma empresa que detém 3%, todas as que se encontram no mercado perdem 3%.)
É no CP
porque há
lucros
Oligopólio:
Poucas empresas • Aplica-se a uma indústria que contém apenas algumas empresas concorrentes;
Conseguem influenciar o • Cada empresa tem poder de mercado suficiente para impedir que seja um price taker, mas
preço
Prod. Semelhantes cada empresa está sujeita a uma rivalidade entre empresas suficiente para evitar que
Há barreiras considere a curva da procura do mercado como sua.
• Uma empresa oligopolísta enfrenta alguns concorrentes (em contraste com um monopólio,
que não tem concorrentes, e com uma empresa em competição monopolística, que tem muitos
concorrentes)
• Um caso especial de oligopólio é um duopólio, onde existem apenas duas empresas
concorrentes.
Dilema do Oligopólio:
• O comportamento num oligopólio é tipicamente comportamento estratégico;
• Ao decidir sobre as estratégias, os oligopolistas enfrentam um dilema básico entre
competir e cooperar.
As empresas num oligopólio terão mais lucros como grupo se cooperarem. No entanto, qualquer
empresa pode ter mais lucros se ele estiver sozinho, enquanto os outros cooperam.
Dilema do prisioneiro: