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Capítulo V- Estrutura de custos das empresas

As empresas são influenciadas pelo mercado onde se inserem;


Quando se fala de custos, a unidade de decisão é a empresa;
As decisões sobre as quantidades a produzir estão relacionadas com os custos que a empresa
suporta.

Produção
Para produzir os bens e serviços, a empresa precisa de inputs;
Os inputs para a minha empresa já foram os outputs de outra empresa, são por isso chamados de
produtos intermédios (se toda a produção tivesse a cargo de uma única empresa não haveriam os produtos intermédios);
O objetivo das empresas é maximizar o lucro; são por isso fontes de decisão constante.

Função Produção:

 Relação matemática entre as quantidades de recursos e a produção do produto final;


 Quanto consigo produzir (output) com os recursos que tenho (input).

q- Output
fn- Input

Teoria das empresas:

As empresas são maximizadoras do lucro


Estrutura organizacional:
 a maximização do lucro tem de se estudar, para se desenvolver uma teoria da oferta
 o mercado onde ela opera, e há muitos concorrentes ou não, a sua atuação pode ser
diferente;
 conforme a estrutura  ≠ decisões de produção de output.

Esta é a diferença entre a receita, R, que deriva da venda da produção de cada empresa e o custo,
C, de produzir essa produção

Tipos de inputs:
 Trabalho (L)
 Capital (K)
Ignorando os produtos intermédios, uma versão simplificada da função produção será:
Curto-Prazo:

Período durante o qual há inputs considerados fixos (em termos de quantidade);


Não é fácil mudar todos o capital da empresa (maquinas, etc.), então o CAPITAL é o fator fixo a
curto prazo.

❖ As curvas de custo a CP têm um declive um “u” porque há inputs considerados fixos


neste fator temporal e as empresas apenas decidem se produzem mais ou menos.
❖ Numa primeira fase são decrescentes, onde existem economias de escala (ao se aumentar
a produção consegue-se reduzir os custos médios) uma vez que por se aumentar a
produção podem-se usar formas mais eficientes. Numa segunda fase são decrescentes por
exemplo, devido aos custos de gestão serem maiores devido as dimensões da empresa.

Produto médio (AP)


Indica quanto, em média, o fator variável permite produzir;
É o produto total (TP) por unidade de fator variável (L).

Produto marginal (MP)


Indica quanto consigo aumentar em termos de produção se decidir empregar mais uma unidade
de trabalho;
É a variação no produto total resultante da utilização de mais uma unidade (ou uma unidade
menos) do fator variável (MP).

Lei dos rendimentos decrescentes:

Se empenhar mais unidades de fator variável (trabalho) combinado com o fator fixo (capital), a
dada altura, o produto médio e o produto marginal começam a decrescer.

A Por cada produtor


B produz-se menor
quantidade de output
B
que o anterior

A
A- Máximo do MP
B- máximo do AP
Tgx=Q/L=MP

x
Curva do TP- Até A, quanto maiores a quantidades de trabalho maior a produção de output.
Apesar do produto total aumentar pelo aumento de unidades de trabalho, este acréscimo é cada
vez menor. Chega a um ponto que existem tantos trabalhadores que se atrapalham no exercício
das suas funções, contribuindo negativamente para a produção.

Curva do AP e MP
AP- vai aumentando e depois decresce; o contributo de unidades adicionais de trabalho
deixa e ser tão significativo.
MP- o ritmo a que cresce no inicio é maior; significa que unidades adicionais não estão
a ser tão produtivas como estariam até então; o acréscimo não é tão expressivo.
Está relacionado com o MC. A lei dos rendimentos decrescentes faz o MP aumentar e a dada
altura diminuir. O CM decresce quando o MP aumenta, mas decresce quando os produtores
produzem cada vez mais output. (os gráficos são espelhados no x)

AP e MP intersetam-se em B. Até este ponto o produto marginal está sempre a cima do produto
médio. Agora acontece o contrário, o produto médio passa a ser maior que o produto marginal,
significa que as ultimas unidades de trabalho não contribuem tanto para a produção total como
as unidades anteriores.

Variação dos custos a curto prazo:

Custo total Custo fixo


Custo variável

Custo total- é o custo total de produção de qualquer taxa de produção;


Custo fixo- custos associados a fatores fixos; quer se produza +/- estes custos não variam;
Custo variável- custos associados a fatores variáveis.

Custo total médio: CT/ Uni. Output


Custo fixo médio: CF/ Uni. Output
Custo marginal médio: CV/ Uni. Output (o que é que a empresa teve de suportar a nível
de custos por ter decidido produzir mais uma unidade).
Quando os custos marginais estão abaixo da media, “puxa” a média para baixo. Se CM estão
acima da media, sobem-na.
• O custo fixo total não varia com a produção;
• O custo variável total e o total de todos os custos, TC, (= TVC + TFC) aumentam com a
produção, primeiro a uma taxa decrescente, depois a uma taxa crescente;
• O custo médio fixo (AFC) diminui à medida que a produção aumenta;
• O custo variável médio (AVC) e o custo total médio (ATC) diminuem e, em seguida,
aumentam à medida que a produção aumenta;
• O custo marginal (MC) faz o mesmo, cruzando as curvas AVC e ATC em seus pontos
mínimos;
• Capacidade de saída é definida como o ponto mínimo da curva ATC, que é um output de
1.500 neste exemplo.

Curto-prazo:
No CP só há uma forma de produzir output, fazendo variar as quantidades utilizadas de fator
variável. Então se a empresa tiver um objetivo de produção, dependerá apenas do fator variável
para alcançá-lo.

Longo-prazo:
No LP os dois tipos de inputs podem variar. As empresas devem combinar os fatores produtivos
da melhor maneira para maximizar o lucro.

Curvas de custo em “u” maior produção  menor o preço unitário


Maximização do lucro e minimização das despesas:
Com vista a maximizar o lucro as empresas fazem escolhas eficientes e por isso a minimizar as
despesas. Para ser economicamente eficiente, a empresa deve escolher entre as muitas opções
tecnicamente eficientes e baratas, aquela que produz um dado nível de produção ao menor custo
possível.

Choice of mix:
Se for possível substituir um input por outo de tal forma que a produção permaneça constante
enquanto o custo total cair, a empresa não está a usar a combinação de inputs de menor custo. A
empresa deve então substituir um input por outro.
Se usarmos K para representar o capital, L para representar o trabalho e PK e PL para representar
os preços de uma unidade de cada, a condição necessária para a minimização do custo é a seguinte:

=
Sempre que os dois lados da 1ª equação são desiguais, há possibilidades de substituições de
inputs que reduzirão os custos.
A 2ª equação mostra como a empresa pode ajustar os elementos sobre os quais tem controlo (as
quantidades de inputs utilizados e, portanto, os produtos marginais desses inputs) de acordo com
os preços de mercado dos inputs.

Longo-prazo:
A empresa terá alcançado sua relação capital/trabalho de equilíbrio quando não houver mais
oportunidades para substituições de redução de custos. Isso ocorre quando o produto marginal
por unidade monetária gasta em cada input é o mesmo.
Se a empresa cumprir as condições de redução de custos demostradas nas equações supracitadas
e o custo do trabalho aumente, enquanto o custo do capital permanece inalterado, o método de
menor custo de produção de qualquer produto vai agora usar menos mão de obra e mais capital
para produzir o mesmo antes da alteração dos preços dos fatores.
Os métodos de produção mudarão se os preços relativos dos inputs mudarem.

Curva de custos a longo-prazo:


Quando todos os inputs podem variar, há um método de menor custo para produzir cada nível
possível de output. Quando esse método de custo mínimo de produção de cada output é
representado num gráfico, o resultado é chamado de curva de custo médio de longo prazo
(LRAC).
Curva de custos médios a longo-prazo:

A curva de custo médio de longo prazo (LRAC) é a fronteira entre níveis de custo atingíveis e
inalcançáveis.
Para q0 o custo mínimo possível é c0, este ponto, E0, esta na curca LRAC.
Já para a q1, a CP não é possível variar todos os fatores e por isso têm de ser aceites os custos c2.
Já a LP podem ser feitas varias alterações que conduzam a um custo de c1.
Para qm a empresa atinge o custo de produção por unidade mais baixo possível para a tecnologia
fornecida e os preços dos fatores.

Curva de custos médios a longo e curto prazo:

Economias Deseconomias
de escala Retornos
constantes à de escala
escala

A curva de custo médio de CP (SRATC) é tangente à curva de custo médio de LP (LRAC) na


saída para a qual a quantidade dos fatores fixos é a ideal.
As curvas SRATC e LRAC coincidem em q0 onde o capital fixo é ideal para esse nível de
produção. Para todos ou outros outputs, há muito pouca ou muita instalação e equipamento, e o
SRATC está acima do LRAC
Se alguma produção diferente de q0 for mantida, os custos podem ser reduzidos ao nível da curva
de LP quando tiver decorrido um tempo suficiente para ajustar o tamanho do capital fixo da
empresa.
O output de qm é o ponto mais baixo da curva de custo médio de longo prazo das empresas. Este
ponto é chamado de escala mínima eficiente da empresa (MES), e é a saída na qual os custos de
longo prazo são minimizados.

Curva Envelope de custo médio a curto-prazo:

Cada curva de curto prazo mostra como os custos variam se a produção varia, com o fator fixo
mantido constante no nível que é ótimo para o rendimento no ponto de tangência com LRAC.
Como resultado, cada curva SRATC toca a curva LRAC num ponto e fica acima dela em todos
os outros pontos. Isso torna a curva LRAC o envelope das curvas SRATC.

Muito longo-prazo: mudança técnica endógena

A LP, as empresas que maximizam o lucro fazem o melhor que podem para produzir produtos
conhecidos com as técnicas e os recursos atualmente disponíveis. Isso significa estar sobre, e não
acima, suas curvas de custo de longo prazo.
A MLP, as técnicas de produção mudam. Isso significa que a própria função de produção altera
para que os mesmos inputs produzam mais output. Isso, por sua vez, faz com que as curvas de
custo de longo prazo mudem.
A redução de custos que pode ser obtida escolhendo dentre os inputs disponíveis, técnicas
conhecidas e níveis alternativos de produção é necessariamente limitada. Em contraste, a melhoria
por invenção e inovação são potencialmente ilimitadas.
Assim, o crescimento sustentado dos padrões de vida está criticamente ligado à mudança
tecnológica, que permite que a mesma produção seja produzida com menos inputs e,
consequentemente, mais output produzido com recursos limitados da sociedade.
Custos e Lucros

Obtém-se o lucro quando às receitas (resultado das vendas de output) se retiram os custos (dos
inputs). Quando todos os custos foram devidamente deduzidos, os "lucros" resultantes são a
devolução ao capital dos proprietários.

Lucro contabilístico- dedução dos custos à receita total (rendas, eletricidade)


Lucro económico- dedução dos custos (incluindo o custo de oportunidade) à receita total (tempo
e dinheiro que podiam ter sido gastos de outras formas).

As estruturas de custos são fundamentais para entender o que é produzido, por quantas empresas
e com que combinações de inputs. As empresas têm incentivos para fazer seus produtos o mais
barato possível e estar numa busca contínua de maneiras de ser mais eficiente.

Não há muitas empresas


Produtos idênticos (subst. Perfeitos)
Capítulo VI- Competição Perfeita (milho, morangos, leite) Não há barreiras
Price Takers- n influenciam o preço

Comportamento Competitivo- medida em que empresas individuais competem entre si para


vender seus produtos.

Estrutura de mercado competitiva - poder que as empresas individuais têm sobre o mercado -
concorrência perfeita ocorre onde as empresas não têm poder de mercado e, portanto, não há
necessidade de rotação entre si.
A teoria da concorrência perfeita baseia-se nos seguintes pressupostos:

 as empresas vendem um produto homogéneo;


 os clientes estão bem informados;
 cada empresa é uma compradora de price-taker (fixa um preço);
 a indústria pode apoiar muitas empresas, que são livres de entrar ou deixar a indústria.
Em concorrência perfeita cada empresa a curva da procura é horizontal, porque as variações na
produção da empresa não têm efeito notável sobre o preço para que a empresa possa vender tudo
o que deseja vender a esse preço.

Equilíbrio a curto-prazo:
o Qualquer empresa maximiza os lucros produzindo um nível de output ao qual a sua curva
dos custos marginais interseta a curva dos rendimentos marginais partindo de baixo- ou
não produzindo nada se o custo médio marginal exceder o preço para todos os níveis de
output;
o Uma empresa num mercado de concorrência perfeita ajusta as quantidades que produz.
Isto porque a curva da procura é perfeitamente elástica e porque a empresa maximiza os
lucros definindo as quantidades de output de modo a que o custo marginal desta seja igual
ao preço;
o A curva da oferta de uma empresa em concorrência perfeita define-se pela curva dos
custos marginais, e a curava da oferta de uma industria num mercado de concorrência
perfeita é a soma das curvas de custos marginais de todas as empresas dessa industria;
o A interseção desta curva com a da procura de marcado determina o preço de um bem.

Curva da receita para uma empresa:

Como o preço não muda à medida que a empresa varia a sua produção, nem a receita marginal
nem a receita média varia com a produção, ambos os preços são iguais;
Quando o preço é constante, a receita total é uma linha reta através da origem cuja inclinação
positiva constante é o preço por unidade.

O equilíbrio a curto-prazo de uma empresa em concorrência perfeita:

✓ A empresa escolhe o output para a qual p = MC acima do nível de AVC;


✓ Quando o preço igualar o custo marginal, como no output qE, a empresa diminui os lucros
quer ao aumentar quer ao diminuir do output;
✓ Em qualquer ponto à esquerda de qE como q2, o preço é mais elevado que o custo
marginal, e vale a pena aumentar a produção ();
✓ Em qualquer ponto à direita de qE como q1, o preço é mais baixo que o custo marginal, e
compensa reduzir o output (←).

Curvas de custos totais e rendimentos:

✓ Para qualquer output, a distancia vertical entre as curvas TR e TC mostra por quanto é
que o rendimento excede ou é deficitário em relação ao custo total;
✓ A distância é maior no output qe, que é o output que permite a maximização do lucro.

Curva da oferta para uma empresa price-taking:

✓ Para uma empresa price-taking, a curva de oferta tem a mesma forma que a curva dos
custos marginais(MC) acima dos custos médios variáveis (AVC).
✓ O ponto E0, a que corresponde um preço p0, é igual a AVC é o ponto de saída do mercado.
 quando o preço é maior que os AVC, a firma reduz o custos se sair do mercado
(produzir zero)
✓ À medida que o preço sobe de £ 2 para £ 3 para £ 4 para £ 5, a empresa aumenta sua
produção de q0 para q1 para q2 para q3.
✓ Por exemplo, a um preço de £ 3, a empresa produz a produção q1 e ganha a contribuição
para os custos fixos mostrados pelo retângulo azul claro.
✓ A curva de oferta da empresa relaciona o preço que a empresa está disposta a produzir e
pôr à venda.
✓ Tem a mesma forma que a curva dos custos marginais (MC) da empresa para todos os
preços acima da AVC.

Posições alternativas de equilíbrio a curto-prazo para uma empresa em concorrência perfeita:

i. A empresa tem prejuízo


 O preço é p1;
 Uma vez que o preço se encontra abaixo do custo médio total, a empresa sofre
prejuízos, representados pela área sombreada;
 Dado que o preço excede o custo médio variável, a empresa continua a produzir
no CP;
 Dado que o preço é mais baixo que o custo médio total (ATC), a empresa não vai
conseguir repor o seu capital enquanto este se gasta.

ii. A empresa está apenas a cobrir todos os custos


 O preço de mercado é p2;
 A empresa está apenas a cobrir os custos totais;
 O capital vai sendo reposto consoante se vai gastando, uma vez que a empresa
está a cobrir o custo de oportunidade do seu capital;

iii. A empresa está a ter lucros puros


 O preço de mercado é p3;
 A empresa está a ter lucros puros (ou económicos) que excedem todos os seus
custos, como mostrado pela área sombreado;
 A empresa vai repondo o capital consoante este se vai gastando.
Equilíbrio a longo-prazo:
o O equilibro a logo prazo na industria requer que cada empresa produza ao nível do ponto
mínimo da curva LRAC (custos médios a longo prazo) e tenha lucros nulos.
o A curva de oferta a LP para uma industria em concorrência perfeita pode ter:
 declive positivo, se os preços dos inputs forem causados pela expansão da industria;
 declive horizontal, se for possível fazer novas fabricas e o custo dos fatores se
mantiver constante;
 declive negativo; se uma outra industria que não esteja em concorrência perfeita
produzir um input sob condições de custos decrescentes a LP.

Equilíbrio a curto e longo prazo numa empresa em concorrência perfeita:

✓ A fabrica atual da empresa dá origem às curvas de curto prazo SRAT0 e MC0 enquanto o
preço de marcado por p0;
✓ A empresa produz q0, em MC0 é igual ao preço e a empresa consegue apenas cobrir os
custos totais;
✓ Apesar de a empresa se encontrar no equilíbrio a CP, ela pode obter lucros se contruir
uma fabrica nova e portante movimentar-se para baixo ao longo da curva dos custos
médios a LP (LRAC);
✓ Assim, a empresa não pode obter equilíbrio a LP para qualquer output abaixo de q *,
porque os custos médios totais podem ser reduzidos ao construir-se uma nova fabrica;
✓ Se todas as empresas fizessem isso, o output da industria vai aumentar e o preço vai descer
ate que o equilíbrio a LP seja alcançado em q*;
✓ Cada empresa passa a estar então no equilíbrio a CP com uma fabrica cujo os custos
médios é SRATC* e cuja curva dos custos marginais a curto prazo, MC*, interseta a linha
de preços p* a output q*;
✓ Uma vez que a curva LRAC fica sempre a cima de p* exceto em q*, a empresa não tem
qualquer espécie de incentivo para se voltar a movimentar na curva LRAC e alterar
novamente o tamanho da sua fabrica;
✓ Portanto, uma empresa em concorrência perfeita que não sei situe no ponto mínimo da
curva LRAC, não consegue alcançar o equilíbrio a LP.

Curvas da oferta da industria a longo-prazo:

I. Curva da oferta constante a longo-prazo de uma empresa:


 As curvas iniciais são D0 e S0;
 O equilíbrio encontra-se em E0 ao preço p0 e quantidade q0;
 O aumento da procura muda a curva da procura para D1, alterando o equilíbrio a
curto prazo para E1;
 Entram novas empresas na industria, movimentando a curva da oferta para
“fora”;
 O preço vai descendo até que deixam de existir lucros puros;
 Nessa altura, a curva da oferta está representada por S1;
 E2 é o novo equilíbrio, onde o preço é p2 e a quantidade q2;
 As curvas alteram-se para que o preço volte ao original, fazendo a curva da oferta
a LP horizontal.

II. Curva da oferta crescente a longo-prazo de uma industria:


 As curvas iniciais são D0 e S0;
 O equilíbrio encontra-se em E0, com p0 e q0;
 O aumento da procura muda a curva da procura para D1, alterando o equilíbrio a
CP para E1;
 Entram novas empresas na industria, movimentando a curva da oferta para
“fora”;
 O preço vai descendo até deixarem de existir lucros puros;
 Neta altura, a curva da oferta está representada por S1
 E2 é o novo equilíbrio, com p2 e q2;
 Os lucros são eliminados e a entrada na industria cessa antes que o preço original
seja alcançado, fazendo que a curva LRS tenha declive positivo.

III. Curva da oferta decrescente a longo-prazo de uma industria:


 As curvas iniciais são D0 e S0;
 O equilíbrio encontra-se em E0, com p0 e q0;
 Um aumento na procura desloca a curva de procura para D1, alterando o
equilíbrio a CP para E1;
 Entram novas empresas na industria, movimentando a curva da oferta de CP para
“fora”;
 O preço vai descendo até deixarem de existir lucros puros;
 Nesta altura, a curva de oferta está representada por S1.
 E2 é o novo equilíbrio, onde p2 e q2;
 O preço desce abaixo do seu nível original antes de os lucros voltarem ao normal,
dando à curva LRS um declive negativo.

Afetação eficiente em concorrência perfeita:


o A concorrência perfeita dá origem a uma afetação de recursos ótima, porque maximiza a
soma dos excedentes dos consumidores e dos produtores, criando um equilíbrio onde o
custo marginal é igual ao preço. Produz-se a quant. Desejada pela sociedade

Excedente do consumidor e do produtor:

✓ O excedente do consumidor é a área abaixo da curva da procura e acima da linha da linha


do preço de mercado;
✓ O preço e a quantidade de equilíbrio são p0 e q0;
✓ O valor total que os consumidores conferem em q0 unidades, é dado pela soma das áreas
amarela, branca e azul;
✓ A quantia total que pagam é dada por p0 multiplicado por q0, o retângulo que consiste nas
áreas brancas e azul.
✓ A diferença, mostrada como a área amarela, é o excedente dos consumidores.

✓ O excedente dos produtores é a área acima da curva de oferta e abaixo da linha de preço
de mercado;
✓ As receitas dos produtores resultantes da venda de q0 unidades também é dada por p0xq0;
✓ A área abaixo a curva de oferta, a área azul, define o custo variável total, que representa
o valor mínimo que os produtores têm receber para continuar a fornecer aquele nível de
output;
✓ A diferença, representada pela área branca, é o excedente do produtor.
Afetação eficiente em concorrência perfeita:
Afetação eficiente em concorrência perfeita:

✓ No equilíbrio competitivo (E), o excedente do consumidor é a área amarela escura acima


da linha do preço;
✓ O excedente do produtor é a área amarela abaixo da linha do preço;
✓ Reduzir a produção para q1, mas manter o preço em p0 reduz o excedente do consumidor
para a área 1;
✓ E reduz o excedente do produtor para a área 2.

✓ Assuma que não forçados a produzir o nível de output q2 e a vendê-lo aos consumidores,
que por sua vez são forçados a comprar ao preço p0;
✓ O excedente do produtor é reduzido pera área 3 (a quantidade através da qual os custos
variáveis excedem as receitas);
✓ O excedente do consumidor é reduzido para a área 4 (a quantidade para a qual o gasto
dos consumidores excede a sua satisfação);
✓ Só com o output competitivo, q0, é que a soma dos dois excedentes máximo.

Sumariamente:
A concorrência perfeita é um caso especial que só existe em alguns setores onde o produto
é homogêneo e há tantos compradores e vendedores que nenhum deles pode influenciar o preço
de mercado. Na verdade, o modelo de concorrência perfeita oferece-nos algumas ideias-chave
sobre o funcionamento de qualquer economia de mercado. Dá-nos um exemplo simples para
entender os princípios da maximização do lucro.
Uma única firma
Produtos únicos (sem subst. Próximos)
Há barreiras
Capítulo VII- Monopólio (eletricidade) São price makers

Uma empresa monopolista (todo o mercado pertence-lhe, associados a setores onde os custos de
produção são muito elevados e compensa uma só empresa ficar com esses custos), estabelece o
custo marginal igual à receita marginal, mas o custo marginal é mais baixo que o preço
(maximização dos lucros);
O output é mais baixo em situação de monopólio do que em mercados de concorrência perfeita;
Uma empresa monopolista pode aumentar os lucros se conseguir obter/cobrar preços diferente a
clientes diferentes em mercados separados;
Lucros puros no longo prazo em situações de monopólio, desde que haja barreiras à entrada de
novas empresas;
O Cartel (replicação de situação de monopólio), pode aumentar o lucro de empresas que se unam,
mas as empresas têm incentivos individuais para desrespeitar o acordo.

Receita total, média e marginal:


Para vender mais
tem de baixar o
preço, ao fazer isso
esta a “perder”
dinheiro que
eventualmente
alguém estaria
disposto a pagar

A receita marginal é menor que o preço porque o preço deve ser reduzido para vender uma
unidade extra.
Por exemplo, considere a receita marginal da décima primeira unidade. É a receita total quando
onze unidades são vendidas (£ 97,90) menos receita total quando 10 unidades são vendidas (£
90,00) que é £ 7,90. Isso é menor do que os £ 8,90 em que a unidade undécimo é vendida porque
o preço em todas as 10 unidades anteriores deve ser cortado em £ 0,10 para aumentar as vendas
por uma unidade.

O efeito nas receitas de um aumento nas quantidades vendidas:


o Como a curva da procura tem uma inclinação negativa, a receita marginal é menor que o
preço;
o Uma redução do preço de p0 para p1 aumenta as vendas de uma unidade de q0 para q1
unidades;
o A receita da unidade extra vendida é mostrada como a área azul clara;
o Para vender esta unidade, é necessário reduzir o preço de cada uma das unidades q 0
vendidas anteriormente;
o A perda de receita é mostrada como a área azul escura;
o A receita marginal da unidade extra é igual à diferença entre as duas áreas.

Curvas de receita e elasticidade da procura:

O declive da curva da procura e


negativa. Quantidades diferentes são
desejadas a preços diferentes. Logo
RM sera decrescente.
Por ser price-maker, para aumentar
as vendas terá de diminuir preços.

o Um aumento da Receita Total (RT), Receita Marginal (RM) positiva e procura elástica,
andam em conjunto;
o Neste caso, para o output 0 a 50 unidades, a RM é positiva, a elasticidade é maior que 1,
e a RT é crescente;
o O decréscimo da Receita total (RT), Receita Marginal (RM) negativa e a procura
inelástica andam em conjunto;
o Neste caso, para o output de 50 a 100 unidades, a RM é negativa, a elasticidade é menor
do que 1, e a RT é decrescente.

O equilíbrio num monopólio:


o O monopólio produz q0 onde a receita marginal é igual ao custo marginal;
o A este nível de output, o preço de p0 (determinado pela procura) excede o custo variável
médio (a curva do AVC é importante para saber se a empresa recupera os custos);
o O lucro total é o lucro por unidade de p0-c0 multiplicado pelo output de q0, representado
pela área amarela. (lucro unitário = preço - custo médio)

A não existência de curva de oferta no monopólio:

o Ambas as curvas da procura D' e D” têm curvas de receita marginal que intersetam a
curva de custo marginal em q0
o Mas como as curvas da procura são diferentes, q0 pode ser vendido em:
 p0 quando se trata da curva D'
 p1 quando se trata da curva D”
o Assim, no monopólio, não existe uma relação única entre o preço e a quantidade vendida.

Um monopólio “multi-plant”:
O monopolista pode ter varias fabricas e como tal tem vários locais para produção. Tem, por isso,
de decidir o que produzir e quanto produzir em cada uma delas. Deve-se produzir o output para o
qual os Custos Marginais nas várias fabricas é igual. Se isso não acontece, significa que o
monopolista apode recombinar as quantidades de produção até atingir o output ótimo.
A curva de custo marginal da empresa monopolista é a soma horizontal das curvas de custo
marginal de suas plantas individuais.
A afetação ineficiente de recursos:
Quando o monopólio maximiza seus lucros escolhe um output onde o custo marginal é menor que
o preço. Como resultado, o excedente dos consumidores é menor do que seria se a produção fosse
aumentada até que o custo marginal fosse igual ao preço. Desta forma, a empresa monopolista
apropria-se do excedente dos consumidores e ganha à sua custa.
Segue-se que há um conflito entre o interesse privado do produtor monopolista e o interesse
público de todos os consumidores. Isso cria um argumento racional para a intervenção
governamental para evitar a formação de monopólios, se possível, e, se isso não for possível, para
controlar seu comportamento.

A perda de excedente do consumidor no monopólio

o No ponto de equilibrio em conc. perfeita, Ec, o excedente do consumidor é dado pela


soma das áreas 1,5 e 6;
o Quando a industria é monopolizada, os preços sobem para pm, e o excedente do
consumidor é encolhido para a área 5
o Os consumidores perdem a área 1 porque aquele nivel de output deixa de ser produzido;
o Perdem também a área 6, porque a subida do preço transferiu-a para a posse do
monopólio;
o O excedente do produtor, em conc. perfeita é a soma das áreas 2 e 7;
o Mas quando o mercado se encontra monopolizado o preço sobe para pm e a área 2 é
perdida porque aquele nivel de output deixa de ser produzido;
o No entanto, o monopolista ganha a área 6
o Sabe-se que a área 6 é maior que a área 2 porque o preço pm maximiza o lucro do
monopólio;
o Portanto, apesar do monopolista ganhar, a sociedade perde as áreas 1 e 2 (triamgulo da
ineficiencia dos recursos- não se maximiza o bem estar social);
o As áreas 1 e 2 são a perda de excedente do consumidor que resultam do monopolio e a
sua afetação ineiciente.

Um monopolista de preço único: discriminação de preços:


Se um monopolista puder discriminar entre unidades diferentes, consumidores diferentes, vai
sempre vender mais e ganhar mais do que se praticar apenas um preço.
Para esta discriminação de preços ser possível, o vendedor tem de ser capaz de vender quantidades
diferentes aos compradores diferentes ou separar os compradores entre classes entre as quais a
revenda seja impossível.
Se as diferenças de preços refletirem diferenças de custos, não são discriminatórias.
Em contrapartida, quando uma diferença de preço se baseia em avaliações de diferentes
compradores do mesmo produto, ocorre uma discriminação de preços.
A persistente discriminação de preços é rentável quer porque diferentes compradores estão
dispostos a pagar montantes diferentes para o mesmo produto ou porque um comprador está
disposto a pagar montantes diferentes para diferentes unidades do mesmo produto.

Um monopolista que pratica discriminação de preços:

A receita marginal torna-


se igual ao preço. Ao
haver discriminação de
preços, a pessoa que
pagaria um preço mais
alto mantem a sua
compra, e o monopolista
baixa o preço para outros
consumidores.
Passa a haver mais
quantidade transacionada e
o Inicialmente, o monopolista produz o nível do output qm, por
que isso
disponibiliza
mais bemao preço de
estar
pm onde MC = MR em vez de produzir ao nível competitivo de output qc em que o Custo
social
Marginal (MC) é igual à procura (que é a utilidade marginal dos consumidores);
o A perda do excedente é a soma das áreas 1, 2 e 3;
o Um segundo grupo de consumidores é então isolado do primeiro (o primeiro grupo
continua a comprar qm a pm).
o Este novo grupo que não comprava nada ao preço pm original, vai agora comprar uma
quantidade que aumenta o output para qd a um preço de pd;
o Os lucros da empresa monopolista aumentam agora pera a área 2, que é a diferença entre
sua curva de custos e o preço pd que é cobrado ao novo grupo que compra o valor entre
qm e qd.
o O excedente do consumidor aumenta para a área 1 e a perda de excedente do consumidor
reduz-se para a área 3.

Exemplos de monopolistas que praticam discriminação de preços:


 Bilhetes de avião
 CP
 Teatros e cinemas
Equilíbrio a Longo-Prazo no monopólio:
Um monopolista pode ter lucros a LP se existirem barreiras à entrada de novas empresas.
Podem ser criadas pelo Homem (patentes; regulamentação do governo), ou naturais (economias de
produção a larga escala). Se não houvessem estas barreiras não haveriam lucros no LP (estariam
sempre a regressar ao zero pela entrada e saída de empresas do mercado).
Muito Longo Prazo:
No MPL há inovação, são criadas novas formas de produção e novos produtos para satisfazer as
mesmas necessidades, como tal as barreiras tendem a eliminar-se.
A presença de lucros potencialmente grandes numa indústria monopolista cria incentivos para o
desenvolvimento de novas tecnologias que rompem as barreiras à entrada e eliminam os
monopólios.

O Cartel como forma de monopólio:


O lucro conjunto de todas as empresas num mercado de conc. perfeita, pode ser sempre
aumentado se estas concordarem em restringir o output.
Depois do acordo der realizado, cada uma das empresas pode aumentar os seus lucros se quebrar
o acordo. Mas se todas fizerem isso, os lucros são novamente reduzidos para os do nível da conc.
perfeita.

Forças conflituosas dentro de um Cartel (i) mercado:


o Inicialmente o preço de mercado encontra-se em equilíbrio competitivo com o preço p0
e quantidade q0;
o O Cartel forma-se e impõe quotas suficientes para reduzir o output da industria para q1,
que maximiza os lucros conjuntos dos membros do cartel
o O preço sobe para p1.

Forças conflituosas dentro de um Cartel (ii) a empresa:


o Inicialmente, a empresa produz o output q0 e está apenas a cobrir seus custos totais ao
praticar o preço p0;
o Quando o cartel restringe a produção da empresa passa para q1;
o Os lucros aumentam de zero para o montante mostrado pela área azul;
o Esta subida deve-se à subida de preço p1. Contudo, a empresa gostaria de aumentar a
produção para q2, onde o custo marginal é igual ao preço fixado pelo cartel;
o Isso permitiria à empresa obter lucros mostrados pela área azulada;
o Mas se todas as empresas ultrapassarem as suas quotas desta maneira, o output aumentará
acima do Q1, o preço de mercado cai, e os lucros individuais de cada empresa acabam
por diminuir.

Há um incentivo coletivo para formar um cartel, mas depois dele formado há um incentivo
individual para sair desse cartel. O objetivo é sempre o maior lucro possível.

NOTAS:
No curto prazo o preço é o mesmo, o monopolista é price maker. Enfrenta uma curva da
procura que apenas lhe pertence, então quanto menor o preço maior a quantidade procurada
e maior a receita total

Capítulo VIII- Concorrência Imperfeita


❖ Mede o nível de concentração do mercado (se esta concentrado numa só empresa ou se
há muitos operadores)
❖ Quanto maior a quota de uma empresa, maior a concentração

Competição monopolística:
• Existem muitas empresas no mercado (cada uma ignora as outras, porque há muitas);
• Produtos (substitutos) muito diferenciados
• Realizam lucros no CP;
• Há liberdade de entrada e saída na indústria;
• A LP, a liberdade de entrada muda a curva da procura até que ela seja tangente à curva
do ATC, levando ao excesso de capacidade e produção a custos médios acima do mínimo
possível.
• Há simetria (uma nova empresa que estre para o mercado, para haver simetria, a quota
que a empresa adquiriu, gera uma perda no mesmo valor em todas as outras empresas.
Ex. entra uma empresa que detém 3%, todas as que se encontram no mercado perdem 3%.)

Equilíbrio a curto-prazo de um monopolista:


 Como o produto de cada empresa tem características diferentes das dos concorrentes,
cada empresa enfrenta uma curva da procura com inclinação negativa (por se
negativamente inclinada, garante lucros no CP);
 Mas a curva é bastante elástica porque produtos similares vendidos por outras firmas
fornecem muitos substitutos próximos;
 A inclinação negativa da curva da procura fornece o potencial de lucros monopólios no
curto prazo.
(i). Equilíbrio de uma empresa em competição monopolística (CP)

É no CP
porque há
lucros

 O equilíbrio no CP de uma empresa em competição monopolística é mostrado pelo ponto


ES;
 No output qs, MC = MR, e o preço é ps;
 Lucros são dado pela área azul.

Equilíbrio a longo-prazo de um monopolista:


 A liberdade de entrada e saída torna os lucros iguais a zero a LP;
 Se as empresas existentes no setor estão a ganhar lucros, novas empresas entrarão;
 A sua entrada significa que procura pelo produto passa a ser compartilhada entre mais
marcas;
 Assim, a curva da procura para a marca de cada empresa existente desloca-se para a
esquerda;
 A entrada continua até que os lucros caiam para zero.

(ii). Equilíbrio de uma empresa em competição monopolística (LP)

 Aqui a empresa está em equilíbrio no ponto EL;


 A entrada de novas empresas empurra a curva da procura da empresa existente para a
esquerda até que a curva seja tangente à curva ATC da empresa no output qL;
 Para o preço pL, os custos totais são cobertos. O excesso de capacidade é qC-qL;
 Se a empresa produzisse à capacidade, os custos por unidade reduziriam de pL para pC.

O Teorema do Excesso de Capacidade:


• A empresa consegue produzir uma maior quantidade a menos custos mas decide reduzir
produção. De q18D=MC) para q2 (quantidade eotima para a sociedade S=D) há uma
redução d eprodução-> distribuição eficiente; q3 seria ao menor custo mais a menos
sproço- produtivamente eficiente. De q1 a q3- excesso de capacidade

Oligopólio:

Poucas empresas • Aplica-se a uma indústria que contém apenas algumas empresas concorrentes;
Conseguem influenciar o • Cada empresa tem poder de mercado suficiente para impedir que seja um price taker, mas
preço
Prod. Semelhantes cada empresa está sujeita a uma rivalidade entre empresas suficiente para evitar que
Há barreiras considere a curva da procura do mercado como sua.
• Uma empresa oligopolísta enfrenta alguns concorrentes (em contraste com um monopólio,
que não tem concorrentes, e com uma empresa em competição monopolística, que tem muitos
concorrentes)
• Um caso especial de oligopólio é um duopólio, onde existem apenas duas empresas
concorrentes.

Por que é que as grandes empresas dominam?


• Vários fatores explicam por que algumas grandes empresas dominam as indústrias.
• Alguns desses fatores são naturais, e alguns são criados pelas próprias empresas:
 Economias de escala;- o mercado pode ser pequeno (em termos de procura)
para suportar mts empresas. Isso acontece quando há elevadas economias de
escala, ou seja, o custo unitário e decresnete ate um nível de produção
elevado. Uma empresa, relativaenete pequenaque entre no merca, terá um
custo medio mt superior a receita medio. Assim compensa so uma empresa
prod.
 Custos fixos;
 Economias de gama- compensa produzir mts produtos juntos em ve de
separados

O tamanho confere uma vantagem de custo, por meio de economias de escala ou gama, onde pode
haver espaço para apenas algumas empresas, mesmo quando o mercado total é bastante grande.
Esta vantagem ditará que a indústria é um oligopólio, a menos que a regulação governamental
impede que as empresas cresçam ao seu tamanho eficiente.

Dilema do Oligopólio:
• O comportamento num oligopólio é tipicamente comportamento estratégico;
• Ao decidir sobre as estratégias, os oligopolistas enfrentam um dilema básico entre
competir e cooperar.
As empresas num oligopólio terão mais lucros como grupo se cooperarem. No entanto, qualquer
empresa pode ter mais lucros se ele estiver sozinho, enquanto os outros cooperam.

A figura dá uma matriz de recompensa para um jogo duopolista de duas empresas:

 A produção de A é indicada na parte superior e os seus lucros pelos círculos azuis;


 A produção de B é indicada no lado esquerdo e os seus lucros pelos círculos verdes;
 Por exemplo, o quadrado superior direito nos diz que se B produz metade, enquanto A
produz dois terços do output, os lucros de A serão de 22 enquanto os de B serão de 15;
 Se A e B cooperam, cada um produz metade dos outputs e teriam ambos lucro de 20;
 Nesta solução cooperativa, qualquer empresa pode aumentar seus lucros produzindo dois
terços da produção de monopólio, desde que a outra empresa não faça o mesmo;
 Agora, se A e B se comportem de forma não cooperativa;
 ?
 Como resultado, eles alcançam o equilíbrio não-cooperativo, onde cada um produz dois
terços da produção de monopólio, e cada um ganha menos do que faria se as duas
empresas cooperassem.

Oligopólio como um jogo:


 A interação de pequenos grupos pode ser analisada usando uma estrutura de teoria de
jogos, que define as ações disponíveis e os ganhos sob várias ações;
 Num equilíbrio de Nash cada empresa faz o melhor que pode, dadas as escolhas que
outras empresas fizeram;
 É provável que uma solução cooperativa seja a que maximize os lucros conjuntos, mas
cada empresa tipicamente terá um incentivo para ludibriar. (a cooperação explícita entre
as empresas pode ser proibida pela lei da concorrência)
Dinâmica num oligopólio:
 As indústrias oligopolísticas parecem ter contribuído muito mais para as mudanças
tecnológicas que estão subjacentes ao crescimento da produtividade a LP do que as
indústrias em concorrência perfeita.

Dilema do prisioneiro:

 Dois prisioneiros são interrogados separadamente.


 Eles são informados:
o Se ambos alegarem inocência, receberão uma sentença leve.
o Se alguém se declarar inocente enquanto o outro se declarar culpado, o que
reivindicar a inocência receberá uma sentença pesada enquanto o outro será
libertado.
o Se ambos se declararem culpados, ambos receberão uma sentença média.
 Ambos raciocinam o seguinte:
o se o outro declarar inocente, é melhor eu me declarar culpado e sair.
o Se o outro declarar culpado, é melhor eu me declarar culpado e obter apenas uma
sentença média.
 Assim, a estratégia ótima não-cooperativa para ambos é pleitear culpado o que lhes dá
uma sentença média, em vez da sentença leve que eles obteriam se eles fossem
autorizados a consultar e concordarem que ambos se declarariam inocentes.

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