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Ani Turani Khan

" Oh Shulgi, deus que partiu, mas há de retornar.


Você está adormecido, mas despertará,
Você morreu, mas se erguerá novamente,
A sua tumba está aberta.
Seu túmulo não mais selado
As portas do paraíso estão abertas. "

" Você é tão forte quanto uma árvore ildag plantada ao lado de um curso de água. Você é
uma visão agradável, como uma árvore fértil e carregada de frutas coloridas. Você é amada
por Ninegala, como uma palmeira da santa Dilmun. uma sombra agradável, como um cedro
viçoso crescendo entre os ciprestes. "

Amo Khan vivia rodeada de riquezas, sua família possuía diversos negócios na área que
hoje é conhecida como o cinturão do petróleo mundial, Dubai, advinda de uma das diversas
linhagens progenitora de reis e rainhas ela era mais uma nascida para ter tudo o que
quisesse. Desde nova era interessada pela cultura dos sumérios, seu pai lhe contava
sempre antes de dormir um poema sobre os feitos de um rei antigo, o rei Shulgi. Este
contato desde sua infância com a história a fez se interessar cada vez mais, motivando-a a
visitar diversos lugares na região que hoje é conhecida como Iraque atrás de respostas
mais concretas.
Numa dessas viagens ela encontrou uma outra mulher de pele extremamente negra,
lembrava a obsidiana, a cor definitivamente não era natural, pois a mesma possuía olhos
verdes claros, aquilo era praticamente impossível para ela, mas ela deixou isso de lado e
conversou com essa outra mulher aí seu lado, vararam a noite conversando. Noite após
noite as duas se encontravam para conversar sobre estes assuntos e assim que o tempo ia
passando as duas criaram um elo, uma ligação, uma possuidora de conhecimentos
absurdos e que para Ani muita dessas coisas não estavam escritas nos anais da história,
assim como certas situações que ocorriam ali quando essa outra mulher estava com ela.
Após conversas sobre as diversas possibilidades, essa mulher resolve finalmente se
apresentar e diz seu nome, Allaya. Com o seu nome veio uma proposta e um ato que
nenhum deus de nenhuma religião seria condescendente, ela lhe tornou inumana, fadada a
viver pela noite, se alimentando de outros que antes lhe eram queridos, ela renunciou ao
sol, o símbolo de sua família e da vida vinda de Deus/Alá, para ela tudo isso agora era
secundário.
Ao visitar Alamut, seus salões gigantescos e de profundidade incomensuráveis ela
entendeu o poder do sangue, a fonte de sangue correndo forte no meio da alameda, que
mais tarde ela chamaria de Vitae. A ela lhe foi dada uma nova vida e assim, juntando seus
afazeres com o clã, sua casta e com sua família, aos poucos ela foi aprendendo sobre sua
nova condição vampírica, enquanto aprendia sobre o poder da força de vontade e do
sangue que corria em sua veias mortas.
Numa de suas viagens ela acabou conhecendo um religioso fervoroso, este cainita era um
seguidor de outro deus da morte, Set, ele era um pouco diferente de seus demais, assim
como ela, ele de uma linhagem guerreira que dizendo ele, vem dos protetores de seu deus
e ela que não era guerreira, mas uma feiticeira ligada ao que ela soube mais tarde ao
próprio pastor, Shulgi, a quem seu pai contava poemas desde sua infância. Essa amizade
se tornou interessante para ambos os lados, pois os dois eram alheios aos problemas
criados e as brigas das duas seitas cainitas, assim como seus clãs, que são a Suíça das
relações cainitas. Negócios eram tratados por uma parte, enquanto ele por trás das cortinas
fazia a coisa acontecer.
Boas relações de negócios para ambas as partes, aos poucos que os anos iam passando
acabaram trocando conhecimentos, ela tomando cuidado para nunca lhe informar a posição
aproximada de alamut, pois assim que fizesse encontraria a morte final de alguma forma,
parecia que sua mente sabia a resposta de alguma forma….enquanto ele a ensinava os
segredos de seu clã e sua habilidade enquanto o tempo passava.
Hoje Ani é uma feiticeira conhecida em ambos os lados da Jihad, não só como uma ancillae
poderosa e influente, mas como uma guerreira, graças aos ensinamentos de seu amigo
Al-Qadi, o setita. No que cerne a seus campos de atuação, ela prefere realizar serviços
ocasionais para a Camarilla, onde os usurpadores se mostraram incompetentes, enquanto
aumenta sua influência e de certo modo reconhecida não como um problema, mas como
uma mão amiga nas horas necessárias, se e somente se os ganhos forem muito bons. Com
o controle acionário de sua fortuna, ela decide ir para o Brasil, mais precisamente no Rio de
Janeiro, aproveitando-se do boom petrolífera da região, interessada em engrandecer ainda
mais suas riquezas enquanto serve aos interesses do ninho da águia. Ela possui três
pessoas cuidando de seus interesses em diversas áreas, um advogado especializado em
direito financeiro, um jovem de vinte e dois anos que anda com ela por puro capricho, mas
que é rápido, forte e sabe matar, ela o pegou em um dos campos de treinamento da casta
guerreira de seu clã e por final, uma outra mulher, que se continuar mostrando tanta
competência ao cuidar de seus interesses como capacidade primorosa, mas de humor
ácido demais. Essa outra mulher era de outra casta, a dos viziers, mas com alguns
negócios e favores prestados ela recebeu como prêmio essa mulher. Seus nomes são Eric
Driscoe, Al-Waddi e Ankara en Sabur, respectivamente. O Rio de Janeiro é o território
perfeito para seu crescimento, sabendo disso, ela partiu em seu jatinho para a cidade,
deixando as responsabilidades de suas acomodações para seus carniçais que foram antes
para a cidade afim de preparar terreno para a mesma. Ela irá se hospedar em São
Conrado, próximo de tudo, na melhor área possível e também distante dos barulhos que
poderiam atrapalhar suas pesquisas, já comprou uma mansão na área, digna de fazer
qualquer roteador ou ventrue cair em descrença e inveja. Seus carniçais já estão vendo o
contato com facções, como o comando vermelho na cidade para iniciar as tratativas de
acordos comerciais interessantes para ambos os lados, ela lhes forneceria tranquilidade
logística para seus negócios através dos seus navios petrolíferas atracados nos portos da
cidade enquanto eles lhe davam informações e aumentavam seu controle. Um agente da
polícia federal de alto posto também lhe forneceria informações sobre operações ocorrendo
na cidade, lugar e horários, enquanto ela lhe pagava somas em dinheiro estratosféricas
para mantê-lo sob seu comando, assim como toda a sua unidade na cidade.

Seus carniçais:

Eric Driscoe
Ankara En Sabur

Al Waddi

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