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ECONOMIA
Estadão Conteúdo
As medidas para aliviar o caixa das empresas durante a crise previstas na MP incluem
prazo estendido para reembolso das passagens e a postergação do pagamento das
outorgas dos aeroportos concedidos.
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“Os consumidores carão isentos das penalidades contratuais, por meio da aceitação de
crédito para utilização no prazo de doze meses, contado da data do voo contratado”, diz a
MP. “O disposto neste artigo aplica-se aos contratos de transporte aéreo rmados até 31
de dezembro de 2020”, acrescenta.
Além da ajuda editada na MP, o governo ainda estuda outras ações voltadas para o setor,
que devem ser anunciadas em fases, conforme informou na quarta-feira o Ministério da
Infraestrutura. O pacote de socorro ainda prevê prorrogação do vencimento do
pagamento das tarifas de navegação aérea, o que deve ser feito por decreto, e o
lançamento de linhas de crédito especí cas para o setor.
O setor aéreo está entre os mais afetados pela crise diante do avanço do novo
coronavírus no País. Na quarta-feira, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear)
informou que as suas associadas já registram, em média, queda de 50% na demanda por
voos domésticos nesta segunda quinzena de março ante igual período de 2019. Nas
viagens internacionais, a redução é de 85%.
Diante da situação, o setor tinha expectativa de que o governo também anunciasse desde
já medidas de adiamento de pagamento de impostos, como o PIS/Co ns – o que está em
estudo nos ministérios da Infraestrutura e da Economia.