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DESENVOLVENDO A CARREIRA 1
Desenvolvimento de Carreira
Autoeficácia
A eficácia, segundo Bandura (1994), é a capacidade que cada pessoa tem de exercer
controle sobre seu próprio funcionamento e sobre os eventos que afetam suas vidas.
Crenças na eficácia pessoal estão relacionadas com as escolhas de vida, o quanto o
indivíduo consegue se motivar, a resiliência à adversidade e a vulnerabilidade ao
estresse e à depressão. Com isso, ser perseverante para alcançar o sucesso é
essencial, pois no dia a dia encontramos com adversidades, revezes e frustrações.
Bandura (1997) sugere que o nível ótimo de reação fisiológica depende não apenas
da natureza da tarefa, mas também das inferências causais sobre a reação. Aquelas
pessoas inclinadas a ver suas reações fisiológicas como indicadores de inadequação
pessoal são mais prováveis de sofrer uma diminuição na sua percepção de eficácia
que aquelas que veem suas reações como reações transitórias, comuns diante de
situações de tensão que, mesmo os mais experientes naquele domínio, vivenciam.
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Ao ter pensamentos aversivos sobre sua inaptidão ou reações de estresse, as pessoas
criam níveis elevados de estresse, que produzem as disfunções que eles temiam.
Porém, assinala-se que essa é a fonte que possui menor influência na construção ou
alteração das crenças de eficácia.
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Processos de Seleção: as percepções de eficácia também têm sido relacionadas com
as escolhas realizadas, visto que, em geral, as pessoas costumam engajar-se em
atividades que acreditam estar de acordo com as habilidades que julgam possuir.
A persuasão social é tida como a terceira forma de reforçar as crenças das pessoas
em suas capacidades. Pessoas que são persuadidas verbalmente no sentido de que
elas possuem as capacidades para realizar determinadas atividades são suscetíveis a
mobilizar um maior esforço e mantê-lo, do que aquelas que mantêm autodúvidas e
fixam-se nas deficiências pessoais quando surgem problemas. Além de levar as
pessoas a tentarem com maior rigor para serem bem sucedidas, elas promovem o
desenvolvimento de habilidades e um senso de eficácia pessoal. (BANDURA, 1994)
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Autodeterminação
O conceito, segundo o dicionário, é o ato ou efeito de decidir por si mesmo; livre
escolha do próprio destino. A teoria da autodeterminação é das mais recentes,
consistentes e reconhecidas teorias da motivação.
A teoria da autodeterminação, que teve origem no final do século XX por Deci e Ryan,
é talvez a teoria sobre a motivação mais válida e reconhecida depois da teoria de
Maslow. (MAXIMINIANO, 2004)
Nós próprios podemos alterar a nossa própria motivação numa determinada tarefa,
dependendo da forma como “vemos” essa tarefa.
“A palavra motivação deriva do latim motivus, movere, que significa mover. O seu
sentido original fundamenta-se no processo no qual o comportamento é incentivado,
estimulado ou energizado por algum motivo ou razão”. (MAXIMINIANO, 2004)
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Para assumir riscos, é necessário confiança. Maximiniano (2004) afirma que a
autoconfiança é o produto de quatro fatores:
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Os estudos de Maslow influenciaram muitos pesquisadores, entre eles Frederick
Herzberg, que desenvolveu a sua Teoria da Motivação-Higiene, em que levantava
dados sobre o comportamento humano no trabalho, este estudioso afirma que: “Para
a empresa, a vantagem do estudo das atitudes no trabalho seria o aumento da
produtividade, a diminuição do absenteísmo e melhores relações de trabalho”.
(MASLOW, 2000)
Ao mesmo tempo, quando sabemos que objetivos essas pessoas querem satisfazer,
também sabemos quais são as suas necessidades de alta intensidade.
Por outro lado, a motivação extrínseca apresenta-se como a motivação para trabalhar
em resposta a algo externo a tarefa ou atividade, como para a obtenção de
recompensas materiais ou sociais, de reconhecimento, objetivando atender aos
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comandos ou às pressões de outras pessoas ou para demonstrar competências e
habilidades.
Nos últimos anos, o plano de carreira vem deixando de ser apenas um benefício
oferecido pela empresa e passou a ser um plano individual no qual cada um traça seus
próprios objetivos.
As pessoas podem ter trajetórias diferentes e o plano de carreira pode ter propósitos
diferentes como: promoção de cargos, aumento de salário, transferência de empresa,
experiência no exterior, melhoria na qualidade de vida.
Seja qual for o seu objetivo, fazer acontecer o seu plano de carreira exige muita
dedicação, capacidade de se comunicar e planejamento.
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Qualquer profissional de qualquer área pode fazer um plano de carreira. Quem quer
ter um plano de carreira terá de trabalhar em equipe, ter ciência das suas
responsabilidades, ser dinâmico e colaborativo. E o principal: conhecer bem sua área
de trabalho, o negócio da empresa para quem você trabalha ou presta serviço, definir
seus objetivos. (Fonte: www.administradores.com, 2016)
Administrar a carreira é definir a quem cabe esse papel principal. São as próprias
pessoas, que motivadas pelas constantes mudanças no cenário profissional e a
necessidade de qualificação, que impulsionam e gerenciam sua carreira. (CASTRO,
1996)
Dutra (2002) afirma que as pessoas podem conduzir seu planejamento de carreira de
várias formas, mas duas preocupações são essenciais: formar uma visão realista, clara
e apurada de suas qualidades, interesses e inclinações pessoais e estabelecer objetivos
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de carreira e preferências profissionais. Como ponto de partida a autoavaliação, o
autoconhecimento.
A vocação é formada por dois elementos: a aptidão que uma pessoa tem para fazer
determinada coisa e o interesse que ela sente por aquilo. O interesse vem de fora, ou
seja, é influenciado pelas experiências individuais e pelo ambiente em que cada pessoa
vive.
É por isso que, muitas vezes, pessoas geneticamente idênticas (gêmeos) escolhem
profissões diferentes. Já a aptidão, ou seja, a facilidade natural que uma pessoa tem
para fazer determinada coisa está escrita nos genes. (GARATTONI & COSTA, 2016)
É com base nisso que devem ser desenvolvidos os objetivos de carreira e o plano de
ação para consecução desses objetivos.
Para Ruiz (2007), tem sido cada vez mais necessário que o profissional trabalhe e
desenvolva sua carreira em função de seus objetivos, sejam eles profissionais ou
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pessoais. Para tanto, é necessário estabelecer um planejamento profissional que
possibilite atingir suas metas e, ao mesmo tempo, reavaliar sua atuação de forma
constante. Ruiz (2007) apresenta alguns itens muito importantes para esse
planejamento.
- Check-points – ao final de cada ano, fazer uma análise sincera de tudo que
realizou, no âmbito profissional e pessoal. Se for necessário, deve rever seus objetivos.
Alterações no seu plano podem ser necessárias, pois o planejamento não é isento de
erros. O importante é conseguir visualizar, friamente, seus pontos fortes e fracos e as
providências que deve tomar para chegar sempre mais perto de seus objetivos.
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Investindo para Evoluir
Evoluir significa aprimorar o que se faz, mas também quer dizer estar atento para fazer
coisas novas. Ao fazer um investimento pessoal, seu leque de competências e
conhecimentos vai tornar-se mais versátil e um ativo mais valioso aos olhos dos
empregadores.
A atualização profissional deixou de ser uma opção para ser também condição e
necessidade dentro do exercício da profissão, seja para aperfeiçoamento do currículo,
seja por exigência natural do mercado. Estar atualizado e em constante processo de
aprendizagem são ações importantes para o futuro.
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Aline do Carmo, consultora de RH da Catho Online, faz um alerta: “Os cursos de
idiomas e as experiências internacionais são essenciais no mundo dos negócios. Para
quem quer ingressar em grandes organizações e ocupar cargos de liderança, essas
vivências somarão pontos positivos, pois conhecer outras culturas e dedicar-se ao
aperfeiçoamento de uma língua são qualidades apreciadas pelas empresas”.
“Observe o que as empresas estão exigindo como ponto forte nas vagas anunciadas e
analise se você possui tais qualificações. Caso perceba que está defasado, participe de
cursos e palestras na sua área, oferecidos por universidades e instituições renomadas.
Essas são excelentes ocasiões para investir no seu desenvolvimento, principalmente
quando existe o foco daquilo que se quer alcançar. Você poderá, inclusive, conhecer
profissionais com quem poderá trocar muitos conceitos e ideias”. (CARMO, 2016)
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Curry (2016) lista os pilares da empregabilidade:
Todos esses pilares devem ser geridos juntos, funcionando em conjunto e com
equilíbrio. Lembre-se que a responsabilidade por sua carreira é apenas sua. Não
delegue para ninguém e nem para a empresa a gestão das suas metas profissionais.
Pegue as rédeas para si, promova mudanças em sua mente e em seus desejos,
ampliando sua compreensão de mundo. Manter a empregabilidade depende da sua
capacidade de gerenciar sua vida pessoal e profissional.
Tomada de Decisão
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O desenvolvimento de carreira também está relacionado com as necessidades e os
desejos de cada pessoa. Capacidades e potenciais, alegrias e ansiedades, entre outros
estão presentes nas tomadas de decisões.
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- Permite maior competitividade no mercado.
Diniz (2016) afirma que existem quatro grandes tipos de decisões a serem tomadas
no nosso dia a dia:
Competência pode ser definida como uma mobilização de recursos para desempenhar
uma determinada tarefa ou função.
Saber distinguir realidade social, relações com pessoas e tipos de linguagem que
podem ser usados para cada ocasião particular são exemplos de competência
comunicativa.
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Já a capacidade de adequação do profissional ao mercado de trabalho, ampliando esse
horizonte, a capacidade de prestar serviços e obter trabalho remunerado utilizando-se
das competências é a empregabilidade. É a lista de pré-requisitos necessários para ser
desejado pelo mercado que cresce continuamente. Significa “o conjunto de
conhecimentos, habilidades e comportamentos que tornam o profissional importante
para qualquer empresa”.
Capital intelectual diz respeito à experiência mais as habilidades da pessoa assim como
os valores, a cultura e o potencial de conhecimento.
Ter uma visão eclética do mercado e uma postura aberta, absorvendo todas as
informações de que dispõe, não é uma forma de aumentar o seu capital intelectual,
pois torna a pessoa dispersa e fora de foco.
E ainda há dois grandes aspectos que precisam ser considerados para uma boa
escolha: pessoas e processos. Pessoas impactam as decisões por seus estilos e
características distintas usadas durante os processos. Já o processo de tomada de
decisão pode ser usado por qualquer pessoa para melhorar o seu resultado. (DINIZ,
2016)
Mowen, apud Diniz (2106), lista características que as pessoas devem desenvolver
para se tornar um bom tomador de decisões:
Focam no processo e não no resultado;
Aprendem com a experiência;
Divertem-se em experimentar;
Têm visão sistêmica;
Sabem quando delegar/empoderar;
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Sabem quando pedir ajuda;
Implementam as decisões com precisão e força.
O processo é a chave da eficácia na decisão, pois qualquer pessoa pode tomar uma
decisão melhor se ela se propuser a seguir um processo bem desenhado. Dutra (2016)
divide a decisão em quatro fases:
2. Discussão
Nesse momento do processo buscam-se as informações necessárias. Baseando-se nas
mesmas alternativas, identificam-se três ou quatro para serem analisadas e
comparadas. É muito importante buscar sempre mais alternativas antes de seguir em
frente. Depois disso precisam ser avaliados riscos e benefícios de cada alternativa para
que se possa compará-las.
3. Tomada de decisão
O fato de uma decisão ser baseada em um processo bem definido não implica em
eliminar os fatores emocionais e a intuição do processo. No momento de decidir, tudo
deve ser levado em consideração.
4. Implementação
Chegou a hora de avaliar a decisão e implementá-la. Temos um check list bem simples
para avaliar uma decisão, o que ajuda muito na reflexão e pode também melhorar as
próximas decisões. Veja a seguir (DINIZ, 2016):
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Todas as informações importantes forma analisadas?
Analisando somente números e fatos, essa é a melhor decisão?
Implementação:
As pessoas envolvidas entenderam a decisão?
Estão comprometidas?
Custo:
Quanto dinheiro, energia e tempo serão gastos?
Envolvimento:
As pessoas certas foram envolvidas e ouvidas no processo?
O processo foi conduzido de forma que todos possam aprender com ele?
2) Arquiteto de Informação
São os responsáveis pela estrutura e organização de um portal ou site com o objetivo
de melhorar sua navegabilidade. Os arquitetos da informação planificam os elementos
para um site seja mais acessível e trabalham em colaboração
com programadores e designers gráficos.
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3) Especialista em Usabilidade
O novo profissional tem como principal missão conhecer o que os usuários buscam e
querem. Esse pesquisador de mercado ou analista realiza estudos frequentes para
saber o que os clientes gostariam que melhorasse no site. Seu saldo salarial varia de
18 a 42 mil euros mensais.
4) Consultor de E-business
O especialista em marketing analisa as necessidades de uma empresa na internet. Ele
emprega diferentes estratégias para atrair cliente na internet.
Robbins e Decenzo (2004) afirmam que uma equipe de trabalho tem uma “sinergia”.
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O indivíduo que está à frente de uma equipe não deve abraçar todas as funções e
fazer tudo sozinho, pelo contrário deve delegar a cada pessoa objetivos que comuns
a todos. (CHIAVENATO, 2003)
Um líder encoraja a equipe inspirando a todos, dando abertura para as pessoas que
estão abaixo na hierarquia do processo sem criar barreiras; uma equipe dentro de uma
empresa deve ser o reflexo do líder mostrando se ela está bem estruturada ou não.
Liderar tornou-se uma competência gerencial em que o líder estimula sua equipe para
atingir bons resultados com flexibilidade, inovação e motivação para o trabalho a ser
desenvolvido. (CHIAVENATO, 2003)
Gomes (2016) afirma que atualmente os líderes possuem uma visão ampla, enxergam
além de resultados e tem claro que é dele a missão de motivar, inspirar e envolver sua
equipe em um objetivo comum. O autoconhecimento é uma característica
extremamente importante para os membros da equipe, afinal é através dele que será
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identificado se valores, crenças, visão e missão individual estão alinhados ao objetivo
pelo qual estão engajados O que diferencia um grupo de pessoas de uma Equipe de
Alta Performance? Esta apresenta definição clara do objetivo a ser alcançado e trata-
se de um desafio tão forte a ponto de virar um sonho, uma paixão do grupo. Liderança
pode ser desenvolvida.
Existem quatro elementos necessários para que exista a confiança em uma equipe:
credibilidade, coerência, receptividade/aceitação, clareza/sinceridade. Juntamente
com a confiança nasce a interdependência, em que cada pessoa, além de se preocupar
com o seu resultado, passa a se preocupar com o resultado de todos; o propósito final
é único, ou seja, da Equipe. (GOMES, 2016)
Todo profissional que deseja construir uma carreira plena precisa refletir suas atitudes.
É imprescindível ter clareza das próprias capacidades, pensar antes de agir e
desenvolver a carreira com ética e comprometimento.
Nem sempre tudo dá certo, por maior que seja o esforço, e é necessário saber lidar
com o erro para ser capaz de corrigi-lo e aprender com ele.
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São duas as possibilidades: subestimar-se ou superestimar-se. Ao encarar as próprias
habilidades como insuficientes, o profissional fica desmotivado. Ao contrário, o
superestimado pode cometer erros graves pelo excesso de confiança por achar que
sabe mais do que realmente sabe. É preciso haver um equilíbrio saudável para correr
riscos controlados.
Uma nova filosofia que surgiu nos últimos anos para avaliação profissional é o
intitulado CHA (conhecimento, habilidade e atitude), afirma Silva (2016). Ele define:
Conhecimento é o sabor teórico. O conhecimento, em geral, presente apenas na mente
do profissional.
Atitude está ligada a ação. Não adianta ter conhecimento e habilidade e não ter
atitude. Conhecimento se adquire estudando e habilidade vem com a prática. Atitude
é querer fazer.
Brum (2016) afirma que a diferença entre o sucesso e o fracasso muitas vezes está
nos pequenos detalhes, nas atitudes que tomamos ou deixamos de tomar perante os
desafios e as oportunidades que encontramos.
Seja na vida pessoal ou profissional, os que conseguem atingir seus objetivos são as
pessoas que não desistem dos seus sonhos, tem sensibilidade para não serem
demasiadamente insistentes e são persistentes ao ponto de perceber o momento de
mudar de estratégia para alcançar suas metas.
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ao mesmo tempo, “pulando de galho em galho”, e assim não conseguem chegar a
lugar algum e acabam desistindo de uma carreira.
Outras querem muito alcançar seus objetivos, porém acabam “se agarrando” em uma
estratégia falha ou são demasiadamente insistentes, tornando-se chatas e irritantes.
As pessoas persistentes sabem que motivação e técnica são importantes para atingir
suas metas. São disciplinadas para manter o foco nos resultados e sábias para mudar
de estratégia a fim de realizar seus sonhos.
Como escolhemos pensar, sentir e reagir diante dos desafios da vida é o que faz a
diferença entre a esperança e o desespero, o otimismo e a frustração e,
consequentemente, a vitória e a derrota. O aprendizado é que pode dar a você a
perspectiva correta para ajudá-lo a superar a situação.
A partir da década de 1990, surgiu um novo conceito de carreira, que prevê uma
relação de independência no desenvolvimento da carreira do indivíduo com a
organização. Ela pode ser, segundo Dutra (1996):
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Sistema de carreiras paralelas – Fixa parâmetros para o desenvolvimento dos
profissionais técnicos (bem como para os demais profissionais) e estabelece canais de
negociação de expectativas entre as pessoas e a empresa.
Conforme Lussier, Reis e Ferreira (2010), para alcançar o sucesso, é preciso planejar
a carreira. O sucesso poderá ser determinado pelo que você faz bem, ou pelo que você
gosta de fazer, ou, ainda, por aquilo que combine as suas melhores habilidades e
interesses.
A carreira certa é aquela que equilibra a vida profissional e a afetiva. As etapas deste
processo podem ser desenvolvidas a partir de reflexões sobre: autoconhecimento,
autoavaliação, listar os pontos fortes e fracos, determinar suas preferências de
carreira, alinhar vocação e mercado de trabalho, estabelecer objetivos, desenvolver
um plano e monitorá-lo.
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Assim, o planejamento e a gestão de carreira torna-se um fator preponderante na
condução da trajetória profissional e estimula o indivíduo a fazer uma análise de suas
competências e principalmente a entender a si próprio, tornando mais fácil a condução
de seus ideais, facilitando o encontro do trabalho certo e, consequentemente,
aumentando seu nível de satisfação.
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Bibliografia
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GREENHAUS et al. The role of goal setting in career management. The
International Journal of Career Management, [s/l], 1995.
LENT et al. Toward a unifying social cognitive theory of career and academic
interest, choice and performance. Journal of Vocational Behavior, [s./l.] 1994.
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psychological and organisational perspectives on career: toward a multidisciplinary
dialogue. [s./l.] 2009.
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