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Resumo dos capítulos 9,10,11 da obra de Winnicott – A criança e seu mundo

Por que Choram os Bebês? (Capitulo 9)

No momento em que o a criança chora, a mãe faz uma decisão, se irá


imediatamente atender o bebê, deixa-lo chorar, alimenta-lo ou pedir ajuda a outra
pessoa. Mas nem sempre é fácil saber o que necessariamente o bebê precisa
naquele momento. Existem diferentes tipos de choros: satisfação, dor, raiva e pesar.
O chorar da criança, nem sempre está necessariamente ligado com aflições,
seja ela fome ou dor, para Winnicott a satisfação vem do choro, pois o prazer
participa do choro. O bebê que chora com frequência está em constante
desenvolvimento, pois encontra formas de lidar com suas dificuldades, como
pequenos ruídos que fazem. Diferente dos bebês que ficam calados, não
conseguem usar de seu choro, como forma de alivio para suas ansiedades ou
inseguranças.
Quando o bebê sente alguma dor, emite um som penetrante e, com
frequência. Usa de seus membros para indicar o lugar que está lhe causando dor.
Quando o bebê sente fome, cria nele uma sensação de dor, que lhe dá a
entender que será esquecido pelos adultos. E na hora de comer eles exprimem essa
dor chorando, que logo é esquecida com o estômago cheio.
Depois do bebe ter passado por alguma sensação de dor ou fome, ele poderá
chorar caso recorde do episódio, pois sentira medo.
O choro de raiva pra Winnicott, o bebê acredita na sua genitora. Tem esperança em
conseguir demovê-la, em fazer com que ela mude. Então começa a chorar num ar
de lamentação e desilusão, ou começa a bater a cabeça no travesseiro.
O choro de tristeza, se manifesta no bebê, quando o mesmo se sente
afastado de sua mãe, durante um longo período. E após do regresso da mãe, a
criança se sente emotiva e chora.
O Mundo em pequenas doses (capitulo 10)

Usamos de nossa imaginação para tornar o mundo mais atrativo aos nossos
olhos, ao ponto de; as vezes quando sonhamos parecem ser tão reais, que
confundimos com nossa própria realidade.
A criança vive simultaneamente em dois mundos, O mundo que
compartilhamos com ela e o seu próprio mundo imaginativo, de modo que ela está
capacitada a senti-lo intensamente, por exemplo se uma criança diz que quer voar,
mas logo percebe que não consegue, apenas em sonhos ou em sua imaginação
isso é possível. Essa sensação que ela teve de voar, soou nela como um desejo de
querer realizá-lo, logo fara algo similar que se associe ao sonho de voar. Como por
exemplo, salto à distância.
A criança tem essa liberdade de imaginar pois os adultos não impõe a
realidade a elas, visto que nos 5, 6 anos ela ingressará no mundo real. Mas é
importante para criança, que o mundo interior esteja fora como dentro e, portanto,
ingressemos no mundo imaginativo da criança quando participamos das
brincadeiras.

O conhecimento da mãe do que é real e do que não é. Ajuda a criança


compreender que o mundo não é tal como se imagina, e que a imaginação não é
exatamente como o mundo.

O bebê como pessoa (capitulo 11)

O bebê quando se sente atraído por algum objeto em sua volta, tende a
direcionar sua atenção a ele, de forma que; deseja tocá-lo, senti-lo e até certa forma
possui-lo, mas se sente receoso e pensativo pois não tem certeza se possui a
aprovação da mãe para tomar posse do objeto.
As reações fisiológicas ficam evidentes no bebê, sua boca começa a se
agitar, principia a babar, a boca começa a querer o objeto. As gengivas querem
desfrutar o prazer de mordê-lo. E de pouco em pouco começa a pôr o objeto em sua
boca.
Após o bebê se apoderar do objeto, ele almeja a mãe a fazer parte da
“brincadeira” levando o objeto a boca da mãe.
Essa experiência promove ao bebê, que ele não é apenas um corpo, mas
sim uma pessoa, pois a mãe estabelece a capacidade do bebê desfrutar de
experiências sem precipitação. Deixando o bebê tomar o rumo da experiência, o
bebê enxerga algo nele próprio, que denomina como material para brincar, partindo
de sua imaginação.

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