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RAQUEL TUSSET
PROJETO DE FUNDAÇÕES
Santa Rosa
2015
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Relatório de Ensaio SPT.
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LISTA DE FIGURAS
Sumário
1 INTRODUÇÃO 4
2 ENSAIO SPT 5
3 PROJETO DE FUNDAÇÃO 9
4 ANÁLISE DE CUSTOS 14
6 CONCLUSÃO 16
REFERÊNCIAS 17
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2 INTRODUÇÃO
Este projeto foi realizado a fim de encontrar o tipo de fundação mais viável
economicamente para ser executada a partir de um ensaio de sondagem SPT (Standard
Penetration Test). Inicialmente foi analisada a planta de cargas dos pilares, a qual recebe maior
carga, e claro, em consequência disso, transmite maior carga à fundação.
A fim de apresentar duas propostas de fundação para o pilar P33 (13x45) que possui
maior carga (1350 KN), desenvolveram-se planilhas no Excel para que fosse dimensionado uma
fundação superficial do tipo Sapata Isolada e uma fundação profunda do tipo Estaca Escavada.
Para finalizar, foram analisados os dois tipos de fundações, principalmente no que diz
respeito à facilidade de execução e a viabilidade quanto ao custo para então, concluir qual dos
dois tipos é mais viável para ser executado.
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3 ENSAIO SPT
As perfurações foram realizadas por percussão simples com auxilio de circulação de água
e protegidas por um revestimento de 2 ½”, atendendo as recomendações da NBR 6484/2001. A
extração das amostras foi feita com o amostrador padrão com as seguintes características,
diâmetro interno 1 3/8” e diâmetro externo de 2”. Durante o ensaio de penetração registrou-se o
número de golpes de um soquete de 65kg, que cai por gravidade de uma altura de 75cm pra
penetrar 30cm do amostrador caracterizado acima, nas camadas de solo penetradas. A cota inicial
de cada furo de sondagem é a do terreno natural do local.
Autoria própria.
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A partir dos valores reais do ensaio, elaborou-se uma pequena tabela, com os valores de
SPT mínimo e médio para cada um metro de profundidade (Figura 4) e posterior o gráfico
correspondente (Figura 5).
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Para o dimensionamento das fundações foi utilizado o NSPT mínimo em cada metro de
profundidade, pois desta forma estaremos dimensionando uma estrutura que suportará a
edificação nas piores camadas de solo encontrada nas sondagens.
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5 PROJETO DE FUNDAÇÃO
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O mesmo parâmetro é seguido para o método de Décort e Quaresma, neste caso, tem-se
variação entre o tipo de material é o coeficiente C, e o Cs, onde o fator de segurança é 2 segundo
a NBR 6122/2012.
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Porém este valor de resistência ainda não pode ser utilizado, uma vez que em solos com
N<10 ocorre ruptura local, para isso deve ser calculada a redução da tensão de ruptura na fórmula
de Terzaghi.
A partir dai o dimensionamento pode ser realizado, sendo que os valores adotados
inicialmente devem ser suficientes para que a Tensão atuante seja menor que a admissível. Neste
cálculo a carga atuante é a carga do pilar de 1350 KN acrescida de 10% como sendo peso da
própria sapata.
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10 ANÁLISE DE CUSTOS
A estaca escavada precisa ser executada com 65 cm de diâmetro e deve ser escavada até a
rocha em 10,10m de profundidade, para a composição dos custos esta é a profundidade adotada.
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14 CONCLUSÃO
A escolha de uma fundação para uma determinada construção só deve ser feita após
constatar que a mesma satisfaz às condições técnicas e econômicas da obra em questão.
O melhor tipo de fundação é aquela que suporta as cargas da estrutura com segurança e se
adequa aos fatores topográficos, maciço de solos, aspectos técnicos e econômicos, sem afetar a
integridade das construções vizinhas. É importante a união entre os projetos estrutural e o projeto
de fundações num grande e único projeto, uma vez que mudanças em um provocam reações
imediatas no outro, resultando obras mais seguras e otimizadas.
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REFERÊNCIAS