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br Nº 354 – 2ª semana de julho/2018 0800 10 00 08


A

O InfoPLD é uma publicação semanal que traz uma análise dos fatores afluências abaixo da média para todo o Sistema é a responsável pela
que influenciam na formação do Preço de Liquidação das Diferenças - manutenção do preço no valor máximo estabelecido pela Aneel para
PLD, calculado semanalmente pela Câmara de Comercialização de 2018.
Energia Elétrica - CCEE.
Exceto no Sul, onde a previsão de afluências foi revista de 71% para
O boletim também apresenta a estimativa dos Encargos de Serviços 76% da média histórica, houve redução na expectativa de ENAs no
do Sistema – ESS, originados por razão de segurança energética e por Sistema, com índices em 73% da média no Sudeste, 36% da MLT no
restrições elétricas no sistema; a estimativa dos custos devido ao Nordeste e em 74% no Norte. Em termos de energia, as afluências
descolamento entre o Custo Marginal de Operação - CMO1 e o PLD e a esperadas para o mês estão cerca de 300 MWmédios mais baixas,
estimativa do fator de Ajuste do Mecanismo de Realocação de Energia sendo a principal redução no Sudeste (-700 MWmédios).
– MRE.
A carga prevista para a próxima semana deve ficar cerca de 100
MWmédios mais alta frente à carga esperada na semana anterior com
Análise PLD – 2ª semana operativa de julho elevação no Nordeste (+200 MWmédios) e redução no Norte (-100
MWmédios). Nos demais submercados, a carga permanece inalterada.
A Tabela 1 apresenta o PLD válido para o período de 7 a 13 de julho.
Já os níveis dos reservatórios do SIN estão cerca de 130 MWmédios
Tabela 1 – PLD (em R$/MWh) mais baixos em relação ao esperado, redução concentrada apenas no
Sudeste (-800 MWmédios). Os níveis estão mais altos no Sul (+ 450
Patamar de carga SE/CO S NE N
MWmédios), Nordeste (+200 MWmédios) e Norte (+20 MWmédios).
Pesada 505,18 505,18 505,18 505,18
O fator de ajuste do MRE para julho foi revisto de 61,3% para 60,6%.
Média 505,18 505,18 505,18 505,18 A previsão de Encargos de Serviços do Sistema – ESS para o período
é de R$ 29 milhões, montante referente à restrição operativa.
Leve 505,18 505,18 505,18 505,18

Média semanal 505,18 505,18 505,18 505,18


Decomposição do PLD
A Tabela 2 traz a comparação entre o PLD médio da primeira e da
Com o objetivo de demonstrar o impacto da atualização de todas as
segunda semana de julho:
variáveis na formação do PLD, referentes ao Decomp, os gráficos a
Tabela 2 – Comparação entre o PLD médio da primeira e da segunda semana de seguir ilustram os principais impactos no preço de todos os
jul (em R$/MWh) submercados.

PLD
Submercado SUDESTE - SUL - NORDESTE - NORTE
1ª sem - jul 2ª sem - jul Variação % 580

570
SE/CO 505,18 505,18 0%
560
S 505,18 505,18 0%
550 547,10 547,50 547,50 547,50
544,73 544,82
NE 505,18 505,18 0% 541,07
540
R$/MWh

N 505,18 505,18 0%
530
518,37 519,34
520
As variações do PLD estão atreladas, entre outros fatores, à previsão 510 PLD máx
de afluências no Sistema Interligado Nacional – SIN, que corresponde
500 505,18
à estimativa do volume de água que deverá chegar aos reservatórios.
490
O Gráfico 1 ilustra a evolução do PLD no Sudeste: 480

Gráfico 2 - Decomposição da variação do PLD para todos os submercados

Conforme ilustrado no gráfico, todos as atualizações realizadas nesta


revisão fizeram com que o preço de todos os submercados
permanecesse acima do preço máximo estabelecido pela ANEEL, deste
modo, as análises de impactos nos passos da decomposição serão
realizadas desconsiderando a aplicação dos valores limites do preço.

O impacto mais significativo é obtido pela atualização das afluências,


que apresentaram valores mais baixos, impactando em torno de R$
23/MWh.

A verificação de níveis de armazenamento mais baixos que os previstos


anteriormente elevou o PLD em torno de R$ 4/MWh.
Gráfico 1 – Evolução do PLD no Sudeste/C. Oeste (em R$/MWh)

Outro fator que contribuiu para a elevação foi na atualização do CVU,


O Preço de Liquidação das Diferenças – PLD para o entre 7 e 13 de que apresentou valores mais elevados, e a redução das
julho segue fixado em R$ 505,18/MWh nos submercados
Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. A expectativa de

1
Custo Marginal de Operação - custo do recurso para atendimento a um
acréscimo marginal de demanda.
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disponibilidades termelétricas, o aumento no preço ficou em torno de


R$2/MWh.

As demais variáveis praticamente não impactaram a variação dos


preços.

O Gráfico 3, o Gráfico 4 e o Gráfico 5 ilustram os fluxos de intercâmbio


entre os submercados para os patamares de carga pesada, média e
leve, onde é possível observar que nenhum limite foi atingido.

Ressaltamos que os fluxos de energia ilustrados na interligação entre


a usina de Itaipu e o Subsistema Sudeste levam em consideração a
simplificação de modelagem adotada no modelo DECOMP.

Esta simplificação de modelagem consiste na alocação de toda a parte


de geração flexível de Itaipu no setor de 60Hz. Deste modo, o valor de
fluxos e limites apresentados nas linhas de Itaipu 50Hz para
Sudeste/Centro-Oeste e Itaipu 60Hz para Ivaiporã e depois para o
Sudeste/Centro-Oeste são fictícios, com o objetivo de possibilitar a
correta otimização do modelo DECOMP.

Cabe destacar ainda, que a potência nominal da UHE Itaipu é de


14.000MW, divididos em 7.000 MW para cada setor da usina (50Hz e
Gráfico 4 - Fluxo de Intercâmbio – Patamar médio
60Hz) e parte da geração do setor de 50Hz é alocada ao atendimento
do Paraguai.

Gráfico 5 - Fluxo de Intercâmbio – Patamar leve

Gráfico 3 - Fluxo de Intercâmbio – Patamar pesado

O conteúdo desta publicação foi produzido pela CCEE com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva
dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada
de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e
sob qualquer condição. É proibida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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estruturais que impõem limites de intercâmbio entre os submercados,


Decomposição entre o CMO e o PLD resulta no PLD.

Os gráficos a seguir ilustram a decomposição entre o Custo Marginal Entre as variáveis que influenciam o modelo Decomp destacam-se a
da Operação - CMO e o PLD para todos os submercados: ENA média para acoplamento com o Newave, o armazenamento inicial
e a carga.
SUDESTE - SUL - NORDESTE - NORTE
570

560 Energia Natural Afluente - ENA


548,78
550
543,75 Observa-se no Gráfico 7 que as afluências de junho começaram com
547,84 547,84 547,84 547,84 547,84 547,50 547,50
540 uma previsão na faixa dos 40.000 MWmédios, porém se observa
R$/MWh

consecutivas reduções no decorrer das semanas, chegando a 35.000


530
MWmédios na quinta semana do mês. Para as duas primeiras semanas
520 de julho, as afluências se reduziram para cerca de 30.000 MWmédios.

510

500 505,18

490

Gráfico 6 - Decomposição da variação do CMO x PLD para todos os submercados

Levando em conta que o cálculo do PLD desconsidera as restrições


elétricas internas aos submercados, desde que estas não afetem os
limites de intercâmbio de energia entre eles, o custo total de operação
resultante do cálculo do PLD tende a ser inferior ao custo total de
operação do cálculo do CMO, uma vez que este é menos restritivo.

Porém, em decorrência da redução da carga, devido à geração


Gráfico 7 – Variação da ENA de acoplamento do SIN – junho e julho de 2018
proveniente da restrição elétrica, o CMO resultante do cálculo do PLD
tende a ser superior ao CMO resultante do cálculo que considera as
O Gráfico 8 apresenta a variação da ENA média do SIN na segunda
restrições elétricas. Sendo este aspecto verificado em todos os
semana operativa de julho.
submercados para esta revisão.

Na segunda semana de julho, o PLD ficou mais baixo que o CMO em


função do balizamento do preço no máximo estabelecido pela ANEEL.

Os passos destes gráficos ilustram as seguintes alterações:

 Rest. Elet. NW (Função de Custo Futuro) – No cálculo do PLD,


as restrições elétricas internas aos submercados do Newave
são desconsideradas e, não são definidas como uma geração
compulsória, desta forma a carga a ser atendida por geração
flexível é maior para o cálculo do PLD que no cálculo do CMO,
e, consequentemente, o PLD apresenta um custo mais
elevado;
 SF (Geração mínima das UHEs Xingó, Paulo Afonso IV,
Sobradinho e Itaparica necessária para segurança do
sistema);
 RestConj (Restrições conjunturais consideradas no cálculo Gráfico 8 - ENA de acoplamento média do SIN
do CMO, enquanto no cálculo do PLD são consideradas as
restrições estruturais); A Tabela 3 traz a contribuição de cada um dos submercados para a
 RestSul (Despacho por razões elétricas do Sul); variação da ENA média de acoplamento da primeira para a segunda
 RestNE (Despacho por razões elétricas do Nordeste); semana de julho, considerada no horizonte do Decomp.
 RestSECO (Despacho por razões elétricas do Sudeste);
 RestN (Restrição operativa da região Manaus). Tabela 3 – ENA de acoplamento média no SIN (MWmédios)

SE/CO S NE N

Decomp -664 + 366 - 73 - 107

O modelo Decomp é utilizado para determinar o despacho de geração


das usinas individualizadas, que minimiza o custo total de operação ao
longo do período de planejamento. Um de seus resultados é o Custo
Marginal de Operação – CMO que, limitado por um preço mínimo e
máximo e levando em consideração apenas as restrições elétricas

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coluna) com o previsto para a mesma semana na RV1 do mesmo mês


Armazenamento inicial (2ª coluna). A Tabela 5 apresenta a variação de carga no sistema.

O Gráfico 9 ilustra o armazenamento inicial no SIN considerado pelo Tabela 5 – Carga (MWmédios)
modelo Decomp:
44,0 SE/CO S NE N

- - + 196 - 101

43,0

41,97
% EARM Máxima

42,0
41,40 Oferta e demanda

41,0 41,35 A curva de oferta e demanda é apresentada nos gráficos a seguir.


Observa-se que, até o valor da demanda, a curva de oferta é formada
40,0 nesta ordem: usinas não-despachadas individualmente; geração
inflexível; e geração por ordem de mérito. Quando o submercado é
Previsto Realizado
importador, pode-se verificar ainda a importação proveniente do outro
39,0 submercado, já quando o submercado é exportador, pode-se verificar
a exportação como uma carga adicional ao submercado.

Gráfico 9 – Energia armazenada no SIN

O processamento do Decomp na semana anterior indicava


armazenamento de 41,40% (Energia Armazenada de 120.645
MWmês) no SIN para o início desta semana. O nível realizado foi
41,35% (120.516 MWmês), o que representa uma redução de 129
MWmédios. A Tabela 4 ilustra o nível de armazenamento por
submercado:

Tabela 4 – EARM (MWmês) prevista e realizada para a segunda semana


operativa de julho

RV1 - jul - previsto RV1 – jul - realizado Diferença


Submercado
(MWmês) (MWmês) (MWmês)

SE/CO 79.844 79.029 -815


S 10.532 10.995 463
NE 19.126 19.333 207
Gráfico 11 - Oferta e demanda de energia para todos os submercados
N 11.143 11.159 16

Estimativa de ESS – julho de 2018

Carga - Decomp O Gráfico 12 mostra a estimativa de ESS por tipo de despacho para o
mês de julho de 2018:
O Gráfico 10 apresenta a variação da carga prevista para a segunda
semana de julho: Restrições Operativas Segurança Energética Total
10

6,46 6,46 6,46


6 5,25
R$ MM

3,69
4
6,46 6,46 6,46
5,25
2 3,69

0
1 a 6 jul 7 a 13 jul 14 a 20 jul 21 a 27 jul 28 a 31 jul

Gráfico 12 – Estimativa de ESS para o SIN por razão de despacho para o mês de
julho

Gráfico 10 - Carga no SIN

Ressaltamos que os dados do Gráfico 10 consideram apenas a carga


prevista para a semana em análise. Neste caso, comparamos o que
estava previsto para a segunda semana de julho na RV0 de julho (1ª

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A Tabela 6 apresenta a expectativa de ESS por submercado para o mês


de julho: 3,500 3,282
3,280
0,005
0,005
3,000
Tabela 6 – Estimativa de ESS para o SIN por razão de despacho e por
2,500
submercado para o mês de julho
2,000

MM R$
1,755
0,003
Sem 1 Sem 2 Sem 3 Sem 4 Sem 5 Total 1,500 1,332
Subm. 0,005
Restrição operativa (R$ MM) 1,000

Sudeste - - - - - - 0,500

Sul - - - - - - 0,010 1,3266 3,2769 3,2754 1,7521


0,000 0,010
Nordeste 0,09 - - - - 0,09 1 a 6 jul 7 a 13 jul 14 a 20 21 a 27 28 a 31
jul jul jul
Norte 5,36 6,46 6,46 6,46 3,69 28,42
Sudeste Sul Nordeste Norte
Total 5,46 6,46 6,46 6,46 3,69 28,51
Subm. Segurança Energética (R$ MM)
Gráfico 13 – Estimativa de Custos decorrentes do descolamento entre CMO e
Sudeste - - - - - - PLD
Sul - - - - - -
Nordeste - - - - - -
Norte - - - - - - Fator de Ajuste do MRE
Total 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00
O MRE é um mecanismo de compartilhamento e mitigação de risco
hidrológico, o que possibilita o despacho centralizado das usinas
A consolidação dos valores apresentados no Gráfico 12 e na Tabela 6
hidrelétricas. O fator de ajuste do MRE representa a razão entre a
resultam na expectativa de R$ 28,51 milhões em encargos para o mês
geração hidráulica no centro de gravidade das usinas participantes
de julho de 2018, sendo em sua totalidade referente às restrições
desse mecanismo pelo montante total de suas garantias físicas
operativas.
sazonalizadas.
O valor estimado de geração para o período de 1º a 5 de julho foi
O Gráfico 14 apresenta a previsão da geração hidráulica das usinas
calculado com base nas informações do IPDO, para o dia 6 os dados
participantes do MRE, comparada com a garantia física sazonalizada
são os mesmo do dia 5.
para junho e julho de 2018. Em julho, essa estimativa é exibida em
base semanal.
Ressaltamos que os valores previstos neste boletim consideram os
encargos por restrição de operação por Constrained-On, ou seja,
O valor estimado de geração para o período de 1º de junho a 4 de julho
aqueles pagos pela geração despachada acima da ordem de mérito de
foi calculado com base nas informações do BDO, para o dia 5 os dados
custo.
são obtidos do IPDO e para o dia 6 de julho são os mesmos valores do
dia 5. Já a estimativa para o período de 7 a 31 de julho de 2018 teve
A expectativa para o período de 7 a 31 de julho de 2018 foi calculada
os valores de geração hidráulica definidos a partir da revisão 1 do
a partir da programação de despacho termelétrico por razões elétricas
Decomp de julho.
e da geração termelétrica indicada pelo modelo Decomp, relativa à
revisão 1 de julho.
Adicionalmente, sobre a geração hidráulica aplicou-se um fator de
perdas totais (rede básica e internas), obtido a partir da análise do
Uma vez que não está sendo observada geração por segurança
histórico, com o objetivo de emular o comportamento operativo e
energética no Nordeste, e a geração eólica está próxima do valor
comercial do SIN.
esperado para o mês, não é considerada nenhuma premissa de
geração termelétricas por segurança energética.
As garantias físicas sazonalizadas de junho e julho de 2018 foram
estimadas a partir da planilha com dados mensais consolidados do
InfoMercado (“InfoMercado Dados Gerais 2018”), publicada no dia 11
Custo devido ao descolamento entre CMO e PLD de junho de 2018. Os valores consideram o fator de operação comercial
da última hora e mês contabilizado. Esses montantes de garantias
Considerando o Despacho ANEEL nº 183/2015; o descrito na Nota físicas sazonalizadas foram reduzidos em aproximadamente 5%, o que
Técnica nº 52/2015 – SRM/SRG/ANEEL, aprovada na 12ª Reunião representa uma expectativa global dos fatores de disponibilidade,
Pública Ordinária da Diretoria da Aneel, realizada em 14/04/15; e o perdas internas e de rede básica, calculadas com base nos dados
disposto na Resolução Normativa ANEEL nº 658/2015, as usinas contabilizados dos últimos 12 meses.
enquadradas na condição CMO>CVU>PLD, ou seja, despachadas por
ordem de mérito no Deck do ONS e não despachadas em comparativo Além disso, foram adicionadas as parcelas de garantia física das
ao PLD, têm seus custos caracterizados como “custos devido ao unidades geradoras com entrada em operação prevista para 2018, no
descolamento entre CMO e PLD”. perfil do MRE, de acordo com cronograma da reunião do DMSE de junho
de 2018. Também foi considerado o perfil de modulação da garantia
A mesma nota técnica esclarece que as usinas termelétricas que física.
possuem Contrato de Comercialização de Energia Elétrica no Ambiente
Regulado – CCEAR, na modalidade por disponibilidade, na situação O Gráfico 14 apresenta o valor estimado do fator de ajuste do MRE
CMO>CVU>PLD, devem ter seu custo adicional coberto por meio da para junho, além da previsão para julho.
receita de venda advinda desses contratos. Desta forma, nos custos
previstos neste boletim, a parcela da geração comprometida com o
CCEAR não é considerada na previsão dos custos devido ao
descolamento entre CMO e PLD.

Confira, no item anterior, o detalhamento de como foram obtidos os


valores previstos para o período. A estimativa de custos decorrentes
do descolamento entre CMO e PLD para julho é de R$ 9,66 milhões.

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65.000 O Gráfico 16 traz o valor estimado do fator de ajuste do MRE para fins
de repactuação do risco hidrológico para junho, além da previsão para
55.000 julho.
MWmédios

45.000
65.000
35.000
55.000

MWmédios
25.000
sem1 sem2 sem3 sem4 sem5
jun/18 jul/18 45.000
jul/18 jul/18 jul/18 jul/18 jul/18
Ger. Hidr. MRE 39.033 38.744 36.400 36.012 36.493 35.637 36.688 35.000
G. F. Sazo 54.737 63.912 60.045 59.405 60.198 58.787 60.521
25.000
sem1 sem2 sem3 sem4 sem5
Gráfico 14 – Estimativa de geração hidráulica das usinas participantes do MRE e jun/18 jul/18
jul/18 jul/18 jul/18 jul/18 jul/18
garantia física sazonalizada Ger. Hidr. MRE 39.033 38.744 36.400 36.012 36.493 35.637 36.688
G. F. FLAT 54.865 57.935 54.429 53.849 54.568 53.289 54.861
130%
120%
113,7% 117,2%
110%
106,9% Gráfico 16 – Estimativa de geração hidráulica das usinas participantes do MRE e
100% 99,9% garantia física flat
[%]

90%
84,6%
80% 79,3% 110%
70% 71,3%
66,8% 100%
97,8%
60% 60,3% 61,2% 62,2% 60,6% 94,9%
90% 91,1% 89,3%
50%

[%]
ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18 80% 80,2% 78,9%
70% 71,6% 71,1%
67,4% 68,6% 66,9%
Gráfico 15 – Estimativa do fator de ajuste do MRE 65,7%
60%

Por fim, de acordo com a Resolução Normativa ANEEL nº 684 de 11 de 50%


ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17 jan/18 fev/18 mar/18 abr/18 mai/18 jun/18 jul/18
dezembro de 2015, o Gráfico 16 e o Gráfico 17 trazem as estimativas
do fator de ajuste do MRE para fins de repactuação do risco hidrológico, Gráfico 17 – Estimativa do fator de ajuste do MRE para fins de repactuação do
risco hidrológico
o qual considera a garantia física com a sazonalização uniforme (“flat”).

O conteúdo desta publicação foi produzido pela CCEE com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva
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