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15/09/2017 Ideia de que ciência e religião sejam inimigas não resiste a análise histórica - 13/09/2017 - Ilustríssima - Folha de S.

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Ideia de que ciência e religião sejam leia também

inimigas não resiste a análise histórica Envolver-se com a ciência de forma


cidadã pode ajudar a definir o futuro
Andreas Solaro - 24.dez.2016/AFP
Com 'atletas' profissionais,
videogame lota estádios, invade TV e
gira bilhões

Recordes de Bolt virarão pó quando


engenharia genética chegar ao
esporte

Terroristas da facção Estado Islâmico


criam poemas e interpretam sonhos

Mito de que área da computação é


lugar de nerd não ajuda ninguém

notícia falsa

Papa Francisco carrega imagem de Jesus durante missa de véspera de Natal no Vaticano

PETER HARRISON
DA "AEON"
REPORTAGEM
13/09/2017 06h00
Como funciona a engrenagem das
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notícias falsas no Brasil
ENSAIO FILOSÓFICO

Em 1966, pouco mais de 50 anos atrás, o respeitado antropólogo canadense E se o erro e a fabulação revelarem-se
Anthony Wallace previu com confiança a morte global da religião devido ao tão essenciais quanto a verdade?
avanço da ciência: "A crença em poderes sobrenaturais está fadada a acabar 1499
em todo o mundo, graças à crescente adequação e difusão do conhecimento na rede A saga dos povos que
científico". viviam no Brasil antes
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DA DESESPERANÇA
Folha.
http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2017/09/1917894-a-religiao-nao-vai-desaparecer-e-a-ciencia-nao-vai-acabar-com-ela.shtml?utm_source… 1/6
15/09/2017 Ideia de que ciência e religião sejam inimigas não resiste a análise histórica - 13/09/2017 - Ilustríssima - Folha de S.Paulo
A visão de Wallace não era heterodoxa. Pelo Trump, os nerds do 4chan e a nova da chegada dos
portugueses
contrário, as ciências sociais modernas, que se Frigobar Consul
direita dos Estados Unidos
desenvolveram na Europa ocidental do século 19, CRC1... De R$ 34,90
tomaram sua própria experiência histórica de à vista
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secularização e a viram como modelo universal. Uma R$ 789,00

premissa era adotada pelas ciências sociais, às vezes Consul Comprar

supondo e outras vezes prevendo que todas as


culturas acabariam por convergir em algo
semelhante à democracia secular, ocidental e liberal.
Então aconteceu algo mais próximo do contrário disso.

Não apenas o secularismo não continuou a avançar globalmente, como


também países tão diversos quanto Irã, Índia, Argélia e Turquia viram seus
governos seculares serem substituídos por governos religiosos ou assistiram à MONETIZAÇÃO DA ATENÇÃO
ascensão de influentes movimentos nacionalistas religiosos. A secularização, Sereias digitais, vício em tecnologia e
conforme foi prevista pelas ciências sociais, fracassou. dicas para uso saudável da internet
É claro que esse fracasso não foi absoluto. A crença e a prática religiosa
continuam em declínio em muitos países ocidentais. Os dados mais recentes cartuns
de recenseamento realizado na Austrália, por exemplo, indicam que 30% da
população se identifica como não tendo religião, e essa porcentagem vem
crescendo. Pesquisas internacionais confirmam níveis comparativamente
baixos de engajamento religioso na Europa ocidental e na Australásia. Mesmo
nos Estados Unidos, há muito tempo motivo de constrangimento para a tese
da secularização, a descrença está em alta.

A porcentagem de ateus nos EUA chegou hoje ao pico (se é que "pico" é a
palavra indicada) de cerca de 3%. Mesmo assim, globalmente falando, o
número total de pessoas que se consideram religiosas permanece alto, e as
tendências demográficas sugerem que o padrão global para o futuro imediato
será de crescimento da religião. Mas essa não é a única falha da tese da GALERIA
secularização. Confira as publicações de 2017
AVANÇO DA CIÊNCIA PUBLICIDADE

Cientistas, intelectuais e cientistas sociais esperavam que o avanço da ciência


moderna incentivaria a secularização –que a ciência seria uma força da
secularização. Mas isso simplesmente não vem acontecendo. As
características principais que as sociedades em que a religião continua forte
têm em comum estão ligadas menos à ciência do que a sentimentos de
segurança existencial e proteção contra algumas das incertezas fundamentais Compare preços:
da vida, sob a forma de bens públicos.

Uma rede de seguridade social pode estar correlacionada a avanços


científicos, mas apenas de maneira fraca, e, mais uma vez, o caso dos Estados
Unidos é instrutivo. Os EUA podem ser descritos como a sociedade científica
e tecnologicamente mais avançada do mundo, mas, ao mesmo tempo, é a
mais religiosa das sociedades ocidentais. Como concluiu o sociólogo britânico envie sua notícia
David Martin em "The Future of Christianity" (o futuro do cristianismo,
Fotos Vídeos Relatos
2011), "não existe uma relação consistente entre o grau de avanço científico e
um perfil reduzido de influência de crenças e práticas religiosas". PUBLICIDADE

A história da ciência e da secularização torna-se ainda mais intrigante quando


refletimos sobre as sociedades em que ocorreram reações importantes contra
agendas secularistas. O primeiro premiê da Índia, Jawaharlal Nehru (1889-
1964), defendeu ideais seculares e científicos e incluiu a educação científica siga a folha CMA Series 4

no projeto de modernização do país. Nehru acreditava que as visões hindus de


um passado védico e os sonhos muçulmanos de uma teocracia islâmica RECEBA NOSSA NEWSLETTER
sucumbiriam diante do avanço histórico inexorável da secularização. "O O melhor sistema para investir
tempo avança apenas em mão única", declarou. Mas, como atesta a Digite seu email... enviar na bolsa!

subsequente ascensão dos fundamentalismos hindu e islâmico, Nehru se


equivocou. Além disso, a vinculação da ciência com uma agenda de
secularização teve efeito contrário ao desejado; uma das baixas colaterais da
resistência ao secularismo foi a ciência.

O caso da Turquia é ainda mais claro. Como a maioria dos nacionalistas


pioneiros, Mustafá Kemal Ataturk, o fundador da república turca, foi um
secularista engajado. Ele acreditava que a ciência estava destinada a tomar o EM ILUSTRÍSSIMA
lugar da religião. Para garantir que a Turquia se posicionasse do lado certo da + LIDAS + COMENTADAS ÚLTIMAS
história, ele deu à ciência, em especial à biologia evolutiva, uma posição
Novas edições resgatam fábulas e
central no sistema de ensino público da república turca nascente.
1 contos de fadas em versão para adultos

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15/09/2017 Ideia de que ciência e religião sejam inimigas não resiste a análise histórica - 13/09/2017 - Ilustríssima - Folha de S.Paulo
O resultado disso foi que a evolução passou a ser associada a todo o programa Sartre rompeu com Camus ao defender
político de Ataturk, incluindo o secularismo. Procurando contrariar os ideais 2 a violência revolucionária da esquerda

secularistas dos fundadores da república, os partidos islâmicos turcos


também vêm atacando o ensino do evolucionismo. Para eles, a teoria da Sem medo de fazer gênero: entrevista
evolução está ligada ao materialismo secular. Esse sentimento culminou em 3 com a filósofa americana Judith Butler

junho deste ano com a decisão de tirar o ensino da evolução do currículo


colegial. Mais uma vez, a ciência virou vítima da culpa por associação. Ideia de que ciência e religião sejam
4 inimigas não resiste a análise histórica

Os Estados Unidos representam um contexto cultural diferente, onde pode


parecer que a questão crucial é um conflito entre as leituras literais do Livro A teoria do valor tupinambá
de Gênesis e aspectos chaves da história da evolução. Na realidade, porém, 5
boa parte do discurso criacionista trata de valores morais. Também no caso
dos EUA, vemos o antievolucionismo sendo motivado, pelo menos em parte,
pela ideia de que a teoria da evolução é um pretexto para a promoção do
materialismo secular e seus valores. Como acontece na Índia e na Turquia, o
secularismo está, na realidade, prejudicando a ciência.
São Paulo Nas Alturas
Para resumir, a secularização global não é inevitável, e, quando acontece, não
Raul Juste Lores
é causada pela ciência. Além disso, quando se procura usar a ciência para
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promover o secularismo, os resultados podem prejudicar a ciência. A tese de
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que "a ciência causa secularização" não passa no teste empírico, e recrutar a
ciência como instrumento de secularização é uma estratégia que deixa a Comprar

desejar. A combinação de ciência e secularização é tão inapta que levanta a


pergunta de por que alguém chegou a pensar que não fosse.
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Eric Gaillard - 17.mai.2011/Reuters
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Mulheres muçulmanas protestam em Cannes, na França, em 2011, contra projeto de lei que previa multa
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Historicamente, duas fontes relacionadas promoveram a ideia de que a (DVD)
ciência tomaria o lugar da religião. Primeiro, as noções de progresso da Vários
história, em especial ligadas ao filósofo francês Auguste Comte, defendiam
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uma teoria segundo a qual as sociedades passam por três estágios –religioso,
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metafísico e científico (ou "positivo"). Comte cunhou o termo "sociologia" e
queria reduzir a influência social da religião, substituindo-a por uma nova
ciência da sociedade. A influência de Comte se estendeu aos "jovens turcos" e
a Kemal Ataturk.

Também no século 19 surgiu o "modelo conflitante" de ciência e religião. Era


a ideia de que a história pode ser entendida em termos de um "conflito entre
duas épocas na evolução do pensamento humano –a teológica e a científica".
Essa descrição vem da influente obra "A History of the Warfare of Science
with Theology in Christendom" (uma história da guerra da ciência com a
teologia na cristandade, 1896), de Andrew Dickson White, cujo título resume
bem a teoria geral do autor.

A obra de White, assim como o anterior "History of the Conflict Between


Religion and Science" (história do conflito entre religião e ciência, 1874), de
John William Draper, firmou a tese do conflito como o modo padrão de
encarar as relações históricas entre ciência e religião. As duas obras foram
traduzidas para muitos idiomas. O livro de Draper teve mais de 50 tiragens
apenas nos Estados Unidos, foi convertido para 20 línguas e virou best-seller
na fase final do Império Otomano, onde contribuiu para a visão de Ataturk de

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que o progresso exigia que a ciência fosse ganhando ascendência sobre a
religião.

APOIO

Hoje as pessoas sentem menos certeza de que a história avança rumo a um


destino único, passando por uma série determinada de etapas. E, apesar da
persistência popular da ideia de um conflito duradouro entre ciência e
religião, a maioria dos historiadores da ciência não defende essa visão.

Colisões renomadas, como o caso de Galileu, foram determinadas pela


política e pelas personalidades envolvidas, não apenas pela ciência e pela
religião. Darwin teve defensores religiosos importantes e detratores
científicos, além de detratores religiosos e defensores científicos. Muitas
outras supostas instâncias de conflito entre ciência e religião foram expostas
como sendo pura invenção.

Na realidade, contrariando o conflito, a norma histórica muitas vezes tem sido


de apoio mútuo entre ciência e religião. Em seus anos formativos, no século
17, a ciência moderna dependeu da legitimação religiosa. Nos séculos 18 e 19,
a teologia natural ajudou a popularizar a ciência.

O modelo de conflito ciência-religião nos deu uma visão equivocada do


passado e, quando somado a expectativas de secularização, levou a uma visão
falha do futuro. A teoria da secularização fracassou como descrição e como
previsão. A pergunta real é por que continuamos a nos deparar com
proponentes do conflito entre ciência e religião.

Muitos são cientistas renomados. Seria supérfluo repetir as reflexões de


Richard Dawkins sobre esse tema, mas ele está longe de ser uma voz solitária.
Stephen Hawking acha que "a ciência vai sair ganhando porque ela funciona";
Sam Harris declarou que "a ciência precisa destruir a religião"; Stephen
Weinberg pensa que a ciência enfraqueceu as certezas religiosas; Colin
Blakemore prevê que, com o tempo, a ciência acabará tornando a religião
desnecessária. As evidências históricas não fundamentam essas alegações. Na
realidade, sugerem que elas são equivocadas.

Então por que elas persistem? As respostas são políticas. Deixando de lado
qualquer apreço remanescente por visões oitocentistas ultrapassadas da
história, precisamos pensar no medo do fundamentalismo islâmico, na
rejeição ao criacionismo, na aversão às alianças entre a direita religiosa e a
negação da mudança climática e nos temores de erosão da autoridade
científica. Podemos nos solidarizar com essas preocupações, mas não há como
disfarçar o fato de que elas nascem de uma intrusão indesejável de
compromissos normativos na discussão.

O pensamento fantasioso, pautado pelo que se deseja –esperar que a ciência


seja vitoriosa sobre a religião– não substitui uma avaliação sóbria e refletida
das realidades atuais. Levar essa defesa da causa da ciência adiante
provavelmente terá efeito oposto ao pretendido.

A religião não vai desaparecer no futuro próximo, e a ciência não vai destruí-
la. Na realidade, é a ciência que sofre ameaças crescentes à sua autoridade e
legitimidade social. Em vista disso, a ciência precisa de todos os aliados
possíveis. Seus defensores fariam bem em parar de retratar a religião como
sua inimiga ou de insistir que o único caminho para um futuro seguro está no
casamento entre ciência e secularismo.
PETER HARRISON é diretor do Instituto de Estudos Avançados de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
da Universidade de Queensland. Seu livro mais recente é "The Territories of Science and Religion" (2015),
e sua coletânea editada "Narratives of Secularization" (2017) será publicada neste ano.

Tradução de CLARA ALLAIN

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ALEXANDRE MATONE ontem às 14h03 2 0 Denunciar COMPARTILHAR

Fabrizio, eu sou um ex-ateu convicto. Já comi muito Big-Mac, lombinho, camarão, etc. São muito
saborosos, por sinal! Mas ter um sentido na vida é mais saboroso ainda. E as comidas que como
hoje são muito gostosas. Geralmente, no Shabat costumamos comer carneiro assado, à noite, e
tcholent, pela manhã. É dez!
O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem

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Eduardo de Lima ontem às 15h25 3 1 Denunciar COMPARTILHAR

Ateu é aquele que vive como um peixe num aquário, e que acha que o que existe no Universo é
só aquilo que os seus sentidos físicos podem captar. Ateu também acredita na fábula de que a
Razão surgiu a partir de um evento irracional.
O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem

Responder

Eduardo de Lima ontem às 15h22 3 1 Denunciar COMPARTILHAR

A Igreja Católica fundou todas as maiores universidades do mundo. A Teoria do Big Bang foi
idealizada por um padre católico. A Igreja nunca se opôs a nenhuma descoberta científica que
não ferisse a ética ou a teologia. Portanto, a Igreja nunca foi inimiga da religião - são os inimigos

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da Igreja que pintaram essa lenda. E até hoje nenhum ateu conseguiu explicar como a Razão
pode ter surgido a partir de um evento irracional...
O comentário não representa a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem

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