- ‘‘No âmbito de uma administração indireta ou instrumental do Estado –
ou de uma região autônoma ou autarquia local – deveremos distinguir dois grupos de pessoas coletivas: as que possuem personalidade jurídica pública e as que não possuem personalidade jurídica pública’’. Como bem destaca João Caupers, no âmbito da administração indireta ou instrumental do Estado – ou da região autônoma ou da autarquia local – devem ser distinguidos dois grupos de pessoas coletivas: As pessoas com personalidade jurídica pública As pessoas com ausência de personalidade jurídica pública - ‘‘No primeiro grupo, o das pessoas coletivas de estatuto público, encontramos duas categorias: institutos públicos e entidades publicas empresariais’’. Deveriam poder distinguir-se as duas facilmente, uma vez que estas ultimas, possuem todas as características de uma empresa, nomeadamente uma estrutura organizativa que busca assegurar a sobrevivência do ente através da obtenção de receitas com a venda bens ou prestação de serviços.
- ‘‘Os institutos públicos, são constituídos por um conjunto heterogêneo de
pessoas coletivas com características em comum, a exemplo da personalidade jurídica pública, criadas pelo Estado, ou por outra pessoa coletiva de base territorial – que lhes fixa o objetivo e interfere ativamente na prossecução – e a estrutura não empresarial – a parte mais significativa de sua receite provem de dotações do orçamento do Estado.