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Aula on Line 1804

ARRANJO 1

Voz

Extensão das vozes:

• SOPRANO – A2 (abaixo do dó central) até C6 (acima da pauta)


• CONTRALTO – F2 (abaixo do dó central) até G5 (primeiro espaço suplementar)
• TENOR  - C2 ATÉ C5
• BAIXO – G1 ATÉ G3
• BARÍTONO – MAIS COMUM – E1 ATÉ F3

- não escrever nos extremos.

- o tenor é escrito uma oitava acima do que soa.

- Podemos ter voz solo, backing vocal, contracanto e coro.

- Na voz solo, temos várias técnicas. Atualmente, são cerca de 10 diferentes. Não se
limite a entender apenas de canto lírico ou popular. No canto contemporâneo, muitas
inovações são trazidas.

TIPOS DE CANTO

1. MELISMÁTICO
2. SILÁBICO
Melismático pouco usado atualmente. Contra-reforma de Lutero implanta o
silábico. Belcanto retoma o melisma com o nome de coloratura. Hoje em dia, o
melisma é usado como apoio ao canto silábico, adequando a melodia a métrica da
letra.

TIPOS DE ESCRITA

Cada sílaba é escrita embaixo da nota. Melisma indica com traço. (página 193).

A melodia tende a estar pronta para o arranjador. Poucos cantores, principalmente na


música popular, tem leitura a primeira vista, então, não criar melodias ou contar com a
leitura a primeira vista dos cantores. 

TIPOS DE TÉCNICA VOCAL

- Canto lírico

Base de tudo que foi desenvolvido em canto. Técnica sedimentada. Trabalha com
empostação total da voz, separa a voz de canto da voz de fala. Dele, se originaram todas
as demais técnicas.

- Canto popular

É diferente o conceito de canto popular no Brasil e em outras partes do mundo. Aqui no


Brasil, se levarmos em conta a MPB, basicamente temos um texto falado num
determinado ritmo, sem grandes nuances vocais.

O canto popular puro não trabalha com extensão, projeção, separação da voz de fala.
Em outros países, devido ao idioma, o canto popular tem outros conceitos. 

Canto gutural
O vocal gutural (do latim guttur, que significa garganta, goela), em música, é uma
técnica vocal que produz um som rouco, grave ou profundo, que se obtém através do
apoio diafragmático (comumente usado na maioria dos estilos de canto), que é uma
técnica de respiração, juntamente com distorções no som produzido nas pregas vocais e
laringe, que produz um som grave e rouco, com uma agressividade característica. O
estilo é muito usado em bandas de metal de estilo death
metal, metalcore, deathcore e thrash metal. Também é bastante comum no black
metal, gothic metal e em algumas variantes do symphonic metal. 
Muitos dizem que Gutural e drive vocal (chamado também de vocal rasgado) são a
mesma coisa. Mas são completamente diferentes. O drive vocal é uma técnica que
produz um som mais limpo do que o Gutural, mas tem um efeito de agressividade na
"voz limpa". O drive é muito usado em bandas de Heavy Metal, Hard Rock, Thrash
Metal e Speed Metal além de várias vertentes do New Metal. Acredita-se que tenha
sido Björk a grande percursora desta técnica vocal, embora seja muito mais utilizada por
homens.

Belting 

É uma técnica de canto usada em diversos gêneros musicais, como rock, pop, gospel, e
jazz, mas especialmente conhecida pela sua adoção no teatro musical americano. Muitas
vezes nos referimos ao "belting" como uma forma de estender o registro de voz de
peito para uma região mais aguda, para além da região da passagem, onde normalmente
se faria a mudança para a voz de cabeça.1 Entretanto, há um certo consenso de que um
belting saudável não deve ser entendido como "voz de peito", e sim como uma
combinação da ressonância frontal com a voz mista, ou com o "mix". No mix, a voz não
soa totalmente como uma voz cabeça e nem como uma voz de peito - e sim como uma
combinação das duas.2 A estética do belting corresponde a um cantar que soa como a
prosódia da fala, promovendo uma sensação de espontaneidade.

Improviso Vocal

Utilizado no Jazz e Fusion, pode ser livre ou guiado.

Speech Level Singing

Aproxima o canto da fala, porém com notas mais agudas do que o canto popular
brasileiro. 

Usa ressonância frontal, basicamente.

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