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RIO BRANCO – AC
2019
EDIELMA RICARDO DE CARVALHO
RIO BRANCO
2019
RESUMO: O presente projeto procura compreender as histórias e resistências articuladas
pelo rock brasileiro, entre o período de 1975 a 1988, no contexto da ditadura militar,
identificando nas letras musicais as representações sociais históricas, enquanto formas de
resistências, compreendendo as histórias manifestadas por este gênero musical. O rock
não somente foi uma fonte de protesto diante essas décadas, nem de inspiração dos jovens
da época, mas também de resistência em quesito de manter a crítica política em uma fase
em que a liberdade de expressão era limitada, onde para isso será feito análises das
músicas escritas diante o cenário dito, assim será observado as mudanças presidenciais,
verficando os atos institucionais, juntamente com a constituição de 1967 e a constituição
de 1988. O projeto em si busca contribuir com a sociedade através de suas informações
para com o atual cenário brasileiro, onde não será estabelecido apoio a nenhum
governante, mas a busca pelo conhecimento e a sua devida reflexão.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................., 03
2. JUSTIFICATIVA ........................................................., 00
3. PROBLEMATIZAÇÃO .............................................., 00
5. OBJETIVOS ................................................................., 00
5.2. ESPECIFICOS.............................................., 00
7. METODOLOGIA ........................................................., 00
8. CRONOGRAMA........................................................., 00
9. CUSTOS ......................................................................., 00
1. INTRODUÇÃO
O rock nacional na maioria das vezes foi gatilho para debates diante suas letras
musicais e se formos parar para analisar, os dias atuais para o rock tem sido “calmos”,
por vontade própria ou não, outros gêneros como o RAP, está com o papel da crítica
construitiva diante a sociedade e a atual política. Moreira (2019) em seu artigo ao UOL
chama atenção “O rock nacional parece não se importar com a liberdade de expressão.”
O que parece ironia, já que o rock brasileiro em seu auge driblava o sistema para repassar
suas canções para o público, nesse caso também há generalizações diante da frase, pois
não deve ser tratado como totalidade, já que pode existir bandas que ainda retratam
críticas.
“Com o rock surge toda uma cultura de contestação juvenil usada para chocar os
padrões morais da sociedade” (MOURA, 2015) diante essa frase, o autor retrata sobre o
rock diante seu surgimento, o que podemos associar também ao que era o rock brasileiro
diante sua característica de confrontar o governo e de expressar suas insatisfações.
2. JUSTIFICATIVA
A perspectiva da escolha desse tema traduz um “olhar” muito particular da
vivência familiar com as músicas de discos de vinil e a vitrola que em casa encantava as
melodias cantadas do tempo de criança. Esse envolvimento se configurou durante a
adolescencia, nos espaços da igreja e da escola, em participações musicais e
apresentações de teatro. Isso implicou na academia reconhecer nesse passado de vida as
relações com a música.
Analisando o rock diante a sociedade, temos o gênero como uma fonte que sempre
gerou debates diante suas letras musicais, tanto a insatisfação de governos, quanto aos
problemas que a sociedade se depara no decorrer do seu desenvolvimento. O que acontece
é que o rock brasileiro não tem a mesma intrepidez de 30 anos atrás, já não é mais o
mesmo em relação as suas críticas, como Marcelo Moreira cita em seu artigo no site UOL
Entretenimento “O Rock Nacional parece não se importar com a liberdade de expressão.”
o que parece ser contraditório das décadas de 70 e 80.
Nesse caso, não somente a importância de suas letras musicais, mas o tema em si
contribui para a compreensão do que o Brasil passava diante o governo militar,
principalmente diante as censuras que foram estabelecidas, onde obviamente o rock não
poderia se expressar abertamente com suas canções de protestos, o que muda totalmente
o contexto a partir de 1988 diante a Constituição e seus atributos, em suma, a liberdade
de expressão. E diante o cenário que o Brasil se encontra, é viável parar para atentar ao
que passou. Como dizia Cazuza: “Eu vejo um futuro repetir o passado.”
3. PROBLEMATIZAÇÃO
4. QUESTÕES DE ESTUDOS
5.1. GERAL
5.2. ESPECÍFICOS
6. REFERENCIAL TEÓRICO
Para enfoque nesse projeto e embasamento teórico, temos como referencial Roger
Chartier (Escola dos Analles) com o conceito de Representações, nas quais “são
entendidas como classificações e divisões que organizam a apreensão do mundo social
como categorias de percepção do real” (DE CARVALHO, 2005, p. 149), nesse caso, o
autor citado se apropria dos estudos de Chartier, onde o mesmo ajuda na perspectiva de
entender como as representações se insere dentro do contexto da sociedade, enfatizando
os “interesses de grupo” (CHARTIER, 1990, p.17) que buscam justificar suas ações
impondo suas concepções de mundo, gerando muitas vezes uma concorrência.
7. METODOLOGIA
8. CRONOGRAMA
ANO/MÊS 2017 2018 2019/Jan marc maio julh setem nov 2020
Leituras X X
Revisão
Bibliográfica
Pesquisa de
campo
Aulas da X X X
graduação
Elaboração
da Escrita
OBS: Os meses apareceram apenas no ano atual do projeto e no espaço-tempo de (1) mês.
9. CUSTOS
Nenhum custo foi necessário para a viabilidade dos resultados que aqui constam.
10. REFERÊNCIAS
SILVA, Adilson Luiz da. SILVA, Divino José. Governo, Subjetividade e resistência:
Foucault e Certeau. Disponível em: https://www.franca.unesp.br/Home/Pos-
graduacao/-planejamentoeanalisedepoliticaspublicas/iisippedes2016/artigo_-
governo_subjetividade-e-resistencia_foucault.pdf Acesso em: 05 de Julho de 2019.