Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Belém - PA
2019
DERYCK BRENNO DOS SANTOS MARTINS
Belém - PA
2019
DERYCK BRENNO DOS SANTOS MARTINS
______________________________________________
Profa. Dra. Maíra Oliveira Maia – UNAMA
Orientadora
______________________________________________
Profa. Dra. – Edivânia Santos Alves
IEMCI / UFPA
RESUMO
O Presente trabalho procura mostrar o movimento Punk em Belém do Pará, por meio de sua
cultura, como produções músicas, encontros e atos políticos, observando questões sociais
dos jovens que participação do movimento durante os anos de 1980 e início dos anos 1990.
Desde as trocas de experiências nos bairros periféricos e no centro da cidade; o tratamento
das autoridades com relação ao movimento; a forma como eram vistos pelos meios sociais; e
os seus modos de comportamentos. Optamos pelo método de pesquisas Entrevista de três
pessoas que participaram do movimento durante 1982 a 1990. Usando comparativos de
fontes entre a História Oral e jornais da época, como "O Liberal", "A Província do Pará" e "O
Diário do Pará", todos disponíveis no Centur. Imagens, como convites, cartazes de eventos e
fotos pessoais. E o uso das músicas produzidas pelo Punk's nesses comparativos de fontes
nas perspectivas de Napolitano (2005), para melhor compreensão desse universo que é o
movimento Punk experienciado por algumas pessoas na capital paraense.
Palavras Chaves: Movimento Punk, Cultura Punk, Punk Rock, Subúrbio, Belém do Pará.
ABSTRACT
The present work seeks to show the Punk movement in Belem of Pará, through its culture,
such as music productions, meetings and political acts, observing social issues of young
people who participated in the movement during the 1980’s and early 1990’s. exchanges of
experiences in outlying neighborhoods and downtown; the authorities' treatment of the
movement; the way they were seen by social media; and their modes of behavior. We chose
the research method Interview of three people who participated in the movement from 1982 to
1990. Using comparative sources between Oral History and newspapers of the time, such as
"O Liberal", "A Província do Pará" and "O Diário do Pará", all available on Centur. Images such
as invitations, event posters, and personal photos. And the use of songs produced by Punk's
in these comparisons of sources in the perspectives of Napolitano (2005), for a better
understanding of this universe that is the Punk movement experienced by some people in the
capital of Pará.
Keywords: Punk Movement, Punk Culture, Punk Rock, suburb, Belem of Pará.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 6
2 DOS PRIMÓRDIOS EM NOVA IORQUE E LONDRES AO BRASIL ................... 9
3 O PUNK CHEGA À “CIDADE DAS MANGUEIRAS” – BELÉM DO PARÁ ...... 11
4 AS PERSPECTIVAS DO PUNK EM BELÉM E OS LOCAIS DE ENCONTRO
(SEGUNDA METADE DA DÉCADA DE 1980)......................................................... 15
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 24
6 REFERÊNCIAS ................................................................................................... 25
7 APÊNDICES ....................................................................................................... 28
6
1 INTRODUÇÃO
2Headbarguer é o movimento que escuta música pesado como Heavy Metal, Death Thrash Metal e
outros gêneros da cultura do metal.
8
3Fala sobre no Artigo Do Punk ao Hardcore: elementos para uma história da música popular no Brasil.
Temporalidades. Revista Discente do Programa do Programa de Pós-graduação em História da UFMG,
3. v. n. 1. Janeiro/Julho de 2011, p. 127-140.
9
uma obra de muitos anos de trabalhos (...) e muito dinheiro para comprar os mais
sofisticados equipamentos” (CAIAFA, 1985, p. 9).
Isso mostra uma mudança na estética musical promovida pelo Punk, deixando
de ser algo caro e difícil de ser executado para representar algo simples, marcado
principalmente pela percussão mais presente, vocais extremamente agressivas,
guitarras sujas4 e com poucos acordes presentes nas canções, o que os tornaram
diferenciados de outras bandas de Rock.
Parte considerável dos livros que tratam do assunto elege o ano de 1976
como marco temporal de seu surgimento e a Inglaterra como o lugar das
primeiras manifestações do fenômeno cultural punk; outros, entretanto,
consideram que ele se originou entre o final da década de 1960 e o início dos
anos 1970 nos Estados Unidos (OLIVEIRA, 2011, p. 129).
O punk podia falar com uma verdade inédita sobre o amor adolescente, sobre
o desemprego, sobre os problemas sociais e sobre a estupidez das regras
estabelecidas sem repetir clichês dos discursos políticos, ou seja, sem ter
como parâmetro positivo o amor livre, a sociedade alternativa, a revolução ou
o socialismo (ORTELLADO, 2005apud OLIVEIRA, 2011, p. 131).
Observa-se que não apenas a ruptura do modelo musical vigente, mas uma
mudança de postura dos integrantes das bandas Punk como no caso do vocalista da
banda inglesa Sex Pistols que durante um show mostra os seus dentes estragados,
fato que nunca havia sido visto antes.
Essas são maneiras de mostrar uma nova identidade, fazer as pessoas
entenderem que os Punk’s são de origem operarias, garotos pobres, geralmente vindo
11
dos subúrbios e anônimos; logo foram “criados” para ficarem calados e alheios às
mazelas que os rodeava, mas o movimento deu voz a esse grupo que nunca mais
emudeceu.
As primeiras bandas do gênero eram mais despojadas e apresentavam uma
letra de denúncia mais hostil e invasiva, eram também mais ativos e havia uma
interação maior com a plateia nos momentos das apresentações (CAIAFA, 1985),
herança deixada às futuras gerações Punk e que as influenciaram e serviram de
referências, Proto-Punk.
A exemplo desses referenciais, temos um dos primeiros álbuns lançados em
1976 pela banda norte-americana The Ramones, fundada dois anos antes; e o álbum
Hey Ho! Let’s, lançado em 23 de abril pelo quarteto nova-iorquinos, considerado como
um dos marcos do surgimento do gênero em que mostra todas as influências das
bandas dos anos de 1960 até o início dos anos 1970– os antecessores do Proto-Punk.
Com toda essa revolução no meio musical da época, houve um processo de
aceleração na expansão do Punk.
Após uma apresentação da banda New York Doll (formada em 1971, ainda
antes do Punk, mas que já incorporava elementos estéticos e que foram
pioneiros estadunidenses no gênero) em Londres, o empresário Malcolm
McLaren, então dono de uma loja de roupas e acessórios o qual virou
ponto de encontro dos jovens Punk’s na capital inglesa, viajou junto com
a banda norte-americana para Nova Iorque e lá chegando fez uma
“pesquisa” sobre a cultura juvenil estadunidense. Com o seu regresso ao
seu país nativo, iniciou um investimento e empresariou o Sex Pistols,
percussores do gênero na capital do Reino Unido e onde teve um rápido
reconhecimento mundial (OLIVEIRA, 2018, p. 62-73).
Não demorou muito para o movimento Punk fazer um voo de Nova Iorque,
com conexão em Londres, até desembarcar no Brasil onde encontrou um solo fértil
para suas manifestações de repúdio ao cenário social em voga.
A origem da Insolência Públika pode ser atribuída a uma tarde remota, entre
os anos de 79 e 80. Foi o período em que Regi, dois anos mais novo que o
irmão Beto, abandonou progressivamente o gosto pela discoteca e embarcou
na viagem do irmão. (...) na tal tarde remota, Beto chegou em casa com uma
fita repleta de algumas joias. Entre elas, Sex Pistol, Janis Joplin, Jimi Hendrix,
Ramones, tudo suavemente misturado. Regi achou o som mais visceral‖,
como definia John Lennon, do que a discoteca que ouvia sem compromisso
algum (MACHADO, 2004. p. 60).
6 Marcio Kalango era frequentador de eventos e produtor de Fanzine em Belém sobre Rock, agora
reside em São Luís/MA. Autorizou a retirada de conteúdos presentes na sua rede social “Facebook”.
13
Peguei mamão, tomate, banana, essas coisas estragadas que tem na fruteira
e o Beto fez um monte de ratinhos de palha de aço e eu levei lixo [...] coloquei
perto da bateria e quando começou a tocar o Beto já pegou rato, jogando rato
na galera, fazendo a maior onda. quando ia terminando a música eu peguei
o saco de lixo, fui lá pra beira do palco, meti a mão e comecei a jogar na
galera, estava lotado, pegava na cara da galera e não tinha nem como sair,
desviar, saco de lixo pra tudo que foi lado, banana na cara da galera...quando
a gente viu, começou a voltar tudo isso que nós tínhamos jogado, junto com
grama (INSOLENTE, 2016).
7Entrevista concedida por Roosevelt “Bala” Cavalcante a SILVA, Bernard Arthur Silva da, em outubro
de 2008. Presente em sua monografia pela Universidade Federal do Pará denominada “Metal City”:
Apontamentos sobre a História do Heavy Metal produzido no Pará (1982-1993)
15
banda; “era algo muito restrito ao pessoal do Insolência Públika8 e a alguns amigos”
(KATARRO, 2015).
Foi dessa forma que o Punk chegou até a “Cidade das Mangueiras” e
desenvolveu em Belém na segunda metade da década de 1980.
A negligência desse Poder / Deixa o povo nas ruas sem saber o que fazer /
Jamais pensei que um dia / Chegaria a esta triste situação / A classe maioria
suburbana / Explorada por um sistema de ladrão / Ôoeo, Suburbana/ Não dá
pra sairmos às ruas / Em atos de manifestação/ Em todas as esquinas da
cidade / A polícia tá baixando a repressão/ Ôoeo, Suburbana/ Só que um dia
eles vão ver a resistência tomando esse poder/ Mas um dia eles vão ver a
suburbana botando pra fuder / Ôoeo, Suburbana” (RESISTÊNCIA URBANA,
1985)9.
8 É importante lembrar que a banda The Pobres inicialmente se chamava Insolência Públika e era
liderada pelos irmãos Regis e Beto Insolente.
9 Canção “Suburbana” com letra de José "Mata-gato" Gomes e Cláudio Afonso, composta em 1985.
16
sua indignação tanto usavam termos “fortes” para externar o que sentiam, dizendo
que “um dia eles vão ver a resistência tomando o poder, mas um dia eles vão ver a
suburbana botando pra fuder”.
Durante esse período, surgem diversas bandas como: Nó Cego, Deliquentes,
Baby Loyds, Resistência Suburbana, etc. Eles foram tomando corpo sobretudo nas
periferias do bairro do Marco, onde estava a “República dos Camarões” na Perimetral.
(...)eu acho que porque a maioria da galera que frequentava ali, era a galera
que morava na região, sabe? até a galera fala que o bairro do Marco era o
bairro Punk e tal. As bandas, tinha o “Insolência”, de outros bairros, as bandas
eram tudo ali, até a banda “Deliquentes” foi formada ali, basicamente, no
Marco (RIBEIRO, 2019).
Eu lembro que nós juntamos o pessoal do, os punks, que tinham um material
de amplificação boa, aí, bom não. Não era nem razoável, era péssimo, mas
era bem melhor do que o nosso. E lá no Chaco, na Pedreira, no Chaco lá,
atrás da casa da minha avó, que ela alugava uns quartos lá e tinha um que
tava vago e nós fizemos tipo um estúdio lá. E eu me lembro, que nesse tempo,
pintou por lá a célula dos Delinquentes, do Jayme e mais um pessoal que eu
não me lembro bem. Foi ensaiar lá também Baby Loyds, Baby Loyds ensaiou
lá com a gente. É, e outras bandas punk e, um pessoal que eu nem lembro
agora de que banda era, mas se eu não me engano era o pessoal que tinha,
mas não tinha nem o nome da banda (SILVA, 2009, p. 151-152).
Nesse período os eventos, tais como shows ocorrem com menos frequência,
somente na década seguinte eles eram mais assíduos, conforme mostram os jornais
da época. Um deles ocorreu em 1988, foi o primeiro grande evento que contou com a
presença de várias bandas de Rock, como a “IV Variasons”11. Além das bandas de
Punk: Baby Loyds, Suburbanos, Ácido Cítrico e Nó Cego12.
Todavia, os punks já de organização antes desses eventos, como é o caso do
sitio chamado República dos Camarões, local onde bandas como Desesperados e
Ovo Goro ensaiam e deu início a banda Baby Loyds, entre 1986 a 1988, é o período
mais ou menos ao qual prevaleceu a República dos Camarões. Sandro-k nos fala
sobre o local “Aí as bandas ensaiavam lá perto de casa” (RIBEIRO, 2019).
“Eu morava perto da República dos Camarões que era lá na Perimetral, ai
ensaiava todas as bandas lá Deliquentes, já era Deliquentes, Ovo Goro, acho que o
10 Realizado no dia 27 de junho de 1985, no Ginásio do Colégio Nossa Senhora Nazaré, envolvendo
bandas de Rock paraense. Presente em sua monografia pela Universidade Federal do Pará
denominada “Metal City”: Apontamentos sobre a História do Heavy Metal produzido no Pará (1982-
1993), 2010.
11 “IV Variasons”. Jornal O Liberal. 23/3/1988, p. 27. Belém – PA.
12 “Variasons 88”. Jornal O Liberal. 23/3/1988, p. 30. Belém – PA.
19
Pois é, tem alguns punk que usavam aquelas jaquetas com arrebites, mas
em geral, era mais camisetas branca mesma, camisa com estampa de banda.
A gente até se destacava da galera do metal, quando se encontrava na frente
do teatro Waldemar Henrique, que a galera estava tudo de branco e a galera
do metal tudo de preto. Era uma identificação fácil assim, a galera do
Punk/Hardcore e a galera do Metal, todo mundo misturado ali, todo mundo
bebendo vinho, tocando heavy e punk, conversando (KATARRO, 2015).
A fala mostra uma interação entre os movimentos, assim como também uma
pequena rivalidade:
14 “De Ponto Turístico A Local de Baderna”. Jornal O Liberal 6/12/1989. Jornal dos Bairros. Pág. 8.
Belém – PA.
15 Baculejado é o termo usado para a revista policial.
21
16 MONTEIRO, Keila. “Culturas juvenis na Amazônia: punks no cenário musical urbano da Belém dos
anos 80 e 90” apresentado na XIII Reunião de Antropologia do Mercosul, entre 22 a 25 de jul/2019a.
17 Banda Desgraça Periférica em novembro de 1989. Presente no artigo de Keila Monteiro “Culturas
juvenis na Amazônia: punks no cenário musical urbano da Belém dos anos 80 e 90” apresentado na
XIII Reunião de Antropologia do Mercosul, entre 22 a 25 de jul/2019a.
22
alguns lugares do Brasil que a gente foi criando o point, foi lá que se foi
criando protestos (MONTEIRO, 2019a)18.
22 O mundo vivenciava o período de bipolaridade, conhecida como “Guerra Fria”, então as duas
potencias estavam fabricando cada vem mais bombas nucleares. Então há lutas contra o
desarmamento neste período.
23Cartaz do Ato-Show Nuclear Pra Que? que ocorreu no dia em 4 de agosto de 1988.
24 As greves são decorrentes no Brasil durante a década de 1980, em protesto ao governo do então
presidente José Sarney, organizada principalmente por frentes trabalhistas como a Central Única dos
Trabalhadores (CUT).
25 O Liberal 16/3/1989.
24
/ greve geral (4x) / greve geral e o governo nem liga / não quer aumentar o
salário dos pobres / o povo na rua se matando / e a polícia espancando /
desse jeito o país não vai pra frente / com esse governo roubando a gente(2x)
/ greve geral (4x) / cadê reposição salarial(2x) (BABYLOYDS, 1989)26.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
26 Canção “Greve Geral” da banda Punk “Baby Loyds” composta em meados de 1989.
27 Período de instabilidade econômica do país durante os anos de 1980 e 1990.
28 O Liberal 18/3/1989.
29O Show “Extreme Morbir Festival” aconteceu no dia 8 de dezembro de 1990 em Teresina. O Liberal,
30/12/1990. Caderno 2 (Arte/Espetáculos). Coluna Dial 97 de Dom Florian, p. 8. Belém – PA, 1990.
30DIY é a sigla da expressão em inglês “Do It Yourself”, que significa “Faça Você Mesmo”, na tradução
o país, suas atuações políticas em atos-shows, a vinda e ida de outros Punk’s de fora
da cidade, mostrando uma interação significativa entre eles.
Aprenderam a se educar numa maneira autodidata, construindo relações de
identidade entre sim disseminados por meio de interação constante; além de se
envolverem nos demais movimentos sociais com os quais dividiam espaço.
No decorrer desta pesquisa, fica evidente, no debate principiado aqui sobre o
movimento Punk na cidade Belém, que se trata de uma corrente ideológica e uma
manifestação de identidade, mostrando que não o Punk não se constitui uma cultura
de desocupados ou de baderneiros, do contrário, o movimento é algo organizado e
ordenado, sintonizado ao meio em que está inserido, rebelando contra as injustiças
sociais, os abusos de poder e outras formas de repressão sofrida.
O movimento mostra, por tanto uma cultura de resistência que procura, por
meio da arte, envolvendo principalmente a música, conscientizar a todos ao seu redor
acerca dos abusos e ultrajes sofridos pela sociedade.
6 REFERÊNCIAS
CAIAFA, Janice. O movimento punk na cidade – a invasão dos bandos sub. Rio de
Janeiro: Zahar, 1985.
CASTRO, Kedma Lima de; CASTRO, Jetur Lima de; OLIVEIRA, Alessandra Nunes
de. A moda como objeto de informação: o caso do Movimento Feminista Punk Riot
Grrrl. AtoZ: novas práticas em informação e conhecimento, Curitiba, v. 4, n. 1, p. 24-
33, set. 2015. Disponível em: <http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9935>.
Acesso em: 11/11/2019.
GALLO, Ivone Cecília D’Avila. Punk: Cultura e Arte. Varia História. Belo Horizonte, v.
25, n. 40, p. 747-770, 2008.
______. Por uma historiografia do Punk. Projeto História. n. 41. São Paulo, 2010, p.
283-314.
LIMA, José Rinaldo Queiroz de. O Sertão Também é Punk: A Trajetória do Punk
Rock na Cidade de Delmiro Gouveia/Sertão de Alagoas (1985-1996). XII Encontro de
História da ANPUH/PE. História e o desafio do tempo presente. Recife, 7 a 10 de
Ago/2018.
LUCA, Tania Regina de. História dos, nos e por meio dos periódicos. PINSKY, Carla
(Org.) Fontes históricas. São Paulo: Contexto, 2008, p. 111-153.
MACHADO, Ismael. Decibéis Sob Mangueiras: Belém no Cenário Rock Brasil dos
Anos 80. Pará: Editora Grafinorte, 2004.
MATTOS, Hebes. História e Movimentos Sociais (Capítulo 5). In: CARDOSO, Ciro
Flamarion; VAINFAS, Ronaldo. Novos Domínios da História. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2012.p. 95 - 111.
NAPOLITANO, Marcos. História & Música: História Cultural da Música Popular. Belo
Horizonte: Autêntica, 2005.
O LIBERAL. “Stress Lança Disco e Promove Show Popular”. Jornal O Liberal. Belém
- PA. Caderno: Artes, 7/11/1982, p. 29.
OLIVEIRA, Roberto Camargo de. Do Punk ao Hardcore: elementos para uma história
da música popular no Brasil. Temporalidades. Revista Discente do Programa do
Programa de Pós-graduação em História da UFMG.3. v. n. 1. Janeiro/Julho de
2011, p. 127-140.
SILVA, Bernard Arthur Silva e. Metal City: Apontamentos sobre a História do Heavy
Metal. Produzido em Belém do Pará (1982-1993). Belém, 2010. Monografia
(Graduação em História). Universidade Federal do Pará.
7 APÊNDICES
Fontes Virtual
Fontes de Periódicos
“O Som Pauleira do “Grupo Stress””. Jornal O Liberal, 7∕11∕1981, p. 10. Belém – PA.
“Stress: Um Show de Rock Pesado, Com o Melhor da Música Local”. Jornal O Liberal,
13∕11∕1982. 1º Caderno, p. 13. Belém – PA.
“30 de Outubro de 1988. Domingo. O Rock Paraense Tem a Sua Vez”. Jornal O
Liberal, 30∕10∕1988. Caderno Dois, p. 1. Belém – PA.
“150 Músicos: Vão Rolar Três Dias de Muito Rock”. Jornal O Liberal, 17∕3∕1989.
Suplemento de O Liberal. Caderno Aqui Belém, p. 10. Belém – PA.
29
“De Ponto Turístico a Local de Baderna”. Jornal O Liberal, 6∕12∕1989. Jornal dos
Bairros, p. 8. Belém – PA.
“No Próximo Domingo (dia 28) Acontece no Bar Celeste o “1.º Grito Punk””. Jornal O
Liberal, 21∕1∕1990. Caderno Dois (Arte∕Espetáculos). Coluna Dial 97 de Dom Floriano,
p. 8. Belém – PA.
“Mas Hoje Também Tem Show de Rock na Opus Club Com as Bandas Ódio do Poder,
Desacato a Sociedade, Nosferattus e Discarga Violenta”. Jornal O Liberal, 21∕1∕1990.
Caderno Dois (Arte∕Espetáculos). Coluna Dial 97 de Dom Floriano, p. 8. Belém – PA.
“31 de Março de 1990. Sábado. Encerra Amanhã a III Mostra de Músicos da Terra,
Promovida pela Clima, Com a Apresentação das Bandas Nó Cego, Nóxio e Metrópolis
às 10 Horas, Na Praça da República, Ao Lado do Teatro Waldemar Henrique”. Jornal
O Liberal, 31∕3∕1990. Caderno Dois (Arte∕Espetáculos), p. 1. Belém – PA.
“Não Esquecendo Que No Próximo dia 21 Acontece na Boite do Cassazum o “1º Rock
Show Cassazum” Com As Bandas Metropolis, Feito Nós, Albatrozz e a Volta da Banda
Insolência Pública Com Uma Nova Formação”. Jornal O Liberal, 15∕4∕1990. Caderno
Dois (Arte∕Espetáculos). Coluna Dial 97 de Dom Floriano, p. 8. Belém – PA.
“No Próximo Domingo, Dia 20, Acontece No Circo do Centur Um Show Especial Com
Os Grupos Ácido Cítrico, D.N.A., Estação Alfa e Nóxio”. Jornal O Liberal, 13∕5∕1990.
Caderno Dois (Arte∕Espetáculos). Coluna Dial 97 de Dom Floriano, p. 8. Belém – PA.
“Também no Waldemar Henrique Mas no Dia 31, A Banda Insolência Pública Detona
Seu Novo Show Com Nova Formação”. Jornal O Liberal, 20∕5∕1990. Caderno Dois
(Arte∕Espetáculos). Coluna Dial 97 de Dom Floriano, p. 8. Belém – PA.
“A Banda Nó Cego Lotou No Último Dia 03 de Maio o Teatro Waldemar Henrique Para
o Lançamento de Seu Show’“Me Ligo’”. Jornal O Liberal, 3∕6∕1990. Caderno Dois
(Arte∕Espetáculos). Coluna Dial 97 de Dom Floriano, p. 8. Belém – PA.
“Som da D.N.A. Vem de Uma Garagem no Reduto Para Tomar a Cidade”. Jornal O
Liberal, 4∕6∕1990. Jornal dos Bairros. Ano IV. Edição 706, p. 1 e 3. Belém – PA.
“A Banda Insolência Pública, Que Lotou No Último Dia 31 de Maio o Teatro Waldemar
Henrique, Volta a Se Apresentar No Dia 29 Próximo No Circo do Centur às 19 Horas”.
Jornal O Liberal, 24∕6∕1990. Caderno Dois (Arte∕Espetáculos). Coluna Dial 97 de Dom
Floriano, p. 8. Belém – PA.
“No Mesmo Dia e Local Também Tem Nó Cego e Solano Star Que Promotem Muito
Rock’n’ Roll e Som Pesado Para Infernizar a Galera, Que Promete Comparecer em
Massa”. Jornal O Liberal, 24∕6∕1990. Caderno Dois (Arte∕Espetáculos). Coluna Dial 97
de Dom Floriano, p. 8. Belém – PA.
“No Próximo Dia 28 Acontece No Teatro Waldemar Henrique o “Death Core Festival”
Com as Bandas Contraste Social, Satanic Ritual, Churchyard, Terrorist e Black Mass”.
Jornal O Liberal, 22∕7∕1990. Caderno Dois (Arte∕Espetáculos). Coluna Dial 97 de Dom
Floriano, p. 8. Belém – PA.
“No Dia de Natal Será Realizado Um Show Beneficente Entitulado “Natal Punk”, No
Bar Magno’s, Situado à Rua Pariquis Bairro∕Jurunas”. Jornal O Liberal, 23∕12∕1990.
Caderno Dois (Arte∕Espetáculos). Coluna Dial 97 de Dom Floriano, p. 8. Belém – PA.