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Sobre autores

Yanne Karla, 22 anos, deathrock, carioca,


entusiasta nietzschiana, que reside
atualmente na cidade de João Pessoa.
Apaixonada por post-punk, deathrock e
horror punk.
Rozzifer (Leo), 17 anos, deathrock
matogrossense, autor do zine Defuntis.
Grande admirador do deathrock/pós-punk
latino.
Introdução

Saudações!
Nesta edição falaremos um pouco sobre a
cena deathrock/pós-punk da Rússia e
também do Japão.

Todo conteúdo foi feito com muita


dedicação.
Tenham uma boa leitura.
Pós-Punk Russo

Este é um leve resumo sobre o pós-punk na


Rússia devidamente cauteloso, que se deve
principalmente ao contexto cultural por trás
dele, dos quais poucos estariam cientes fora
do país de origem.

O leste europeu frequentemente recebe


grande insensibilidade do ocidente,
principalmente porque poucos entendem
alguma coisa de sua história. Alguns
estudiosos dizem com um leve desprezo,
que a Rússia está aproximadamente dez
anos atrás do resto do mundo, culturalmente
falando, e esse argumento costuma ser feito
tanto para a música popular quanto para o
underground. O que nos leva​ ​a um tópico
importante. Para começar, deixe-me
esclarecer a vocês que tanto o punk quanto
o pós-punk só veio surgir na Rússia no fim
dos anos 70 ou no início dos anos 80,
devido ao regime soviético da época.

O punk e o pós-punk se espalharam nas


grandes cidades soviéticas como uma
atividade ilegal, mas bastante desejada. –
Acredito que o termo underground foi tão
forte e específico naquela época que só
posso respeitar muito as pessoas que
tiveram coragem e entusiasmo para fazê-lo.
Essa ilegalidade se deu pelo fato de que o
regime soviético temia as consequências do
que as culturas alternativas trariam caso
existissem em seu "mundo." Por este
motivo, houve o banimento e restrições da
maioria dos estilos musicais que
representavam a vida no ocidente, mas em
específico a vida americana. Dentre esses
estilos estavam o rock and roll, Twist,
country e o rockabilly. Só era possível saber
algo sobre esses estilos mediante as fortes
críticas da mídia que definia a cultura
underground como um movimento de jovens
decadentes que estavam insatisfeitos com a
realidade ocidental.
Após o underground adentrar cada vez mais
o país no fim dos anos 70 ele se tornou
legalizado, mas isso logo foi amplamente
criticado por acadêmicos da União
Soviética, especialmente com discursos que
envolviam temas tais como: abuso de
drogas, violência, passividade e
estupefação. Também utilizavam-se de
argumentos que diziam que os jovens
deveriam ter cuidado com as "mensagens
subliminares" do ocidente.
Nesta época todos os gêneros de rock,
incluindo o post-punk, eram estritamente
controlados, e apenas exemplos
"ideologicamente aceitáveis" eram
incentivados. Só depois da Perestroika que
novas bandas com um estilo diferente ou
desconhecido deixaram de sentir a pressão
de instituições do estado como: o Ministério
da Cultura, o Comitê Komsomol da cidade
de Moscou e o Laboratório de Rock de
Moscou (um clube oficialmente sancionado).
Mesmo o pós-punk tendo sido introduzido
muito tardiamente, o impacto sobre músicos
e ouvintes era enorme, uma geração jovem
criada com música clássica refinada e um
pop banal ou jazz-rock geralmente muito
simples em transmissões oficiais e
produção oficial de arte, estavam
subitamente entrando neste novo mundo
com o encanto da palavra "proibido" escrito
na porta (e provavelmente alguns esforços
ocultos do ocidente).

A vida na União Soviética durante os anos


80 criou uma “atmosfera” incomparável para
escritores, artistas e músicos, dentro de um
vasto território que permaneceu fora do
regime capitalista, e que foi caracterizado da
seguinte forma: cheio de simplicidade,
mediocridade, escuridão, sentimento de
“sem futuro”, burocracia e orgulho,
igualdade de “sem bens”, ciúme e
imensidão ocultos.
Irei dividir as resenhas em dois períodos.
O primeiro irá trazer algumas bandas do
início do pós-punk na URSS e o segundo
trará bandas pós-punk pós-URSS

Pós-Punk URSS

Muitas bandas boas surgiram entre o início e


o fim dos anos 80 na Rússia, mas
infelizmente boa parte​ ​se mantiveram e se
mantém ignoradas pelo ocidente.
● Kino (em russo: Кино)

É uma das banda de pós-punk soviética


mais popular dos anos 80. O líder do grupo e
autor de quase todas as letras e músicas foi
Viktor Tsoi.
No início, os músicos tocavam apenas em
shows "caseiros" e eram submetidos a
severas críticas da imprensa e do
underground, mas isso mudou 1987, após
lançamento do álbum "Blood Group", que é
chamado de avanço no trabalho da banda e
uma das melhores criações da história do
pós-punk Russo e do rock em modo geral.
Em 1988, Kino já era popular em toda a
União soviética. O filme “Assa”, que
terminou com a música “Changes!”, fez com
que a banda ganhasse ainda mais
popularidade fazendo com que Viktor Tsoi
se tornasse uma estrela.
Um ano depois, os fãs gostaram das
composições do álbum "A Star Called Sun".
A trágica morte de Tsoi em um acidente de
carro em 15 de agosto de 1990 pôs fim às
atividades da banda. A morte do ídolo
abalou tanto os fãs russos que, após o
funeral, foram registrados vários suicídios
relacionados a esse evento.
Pouco antes de sua morte, Victor gravou um
álbum, que seus colegas terminaram e
lançaram no final de 1990 sob o nome "Black
Album". Um mês depois, eles anunciaram o
fim do grupo.
A banda gerou o fenômeno da "kinomania",
que foi intensificado após a trágica morte de
Viktor Tsoi.
Existente até hoje o local de trabalho do
músico tornou-se objeto de peregrinação
para muitos fãs de todos os países da antiga
União Soviética. Em Krivoarbatsky Lane
(Moscou), apareceu o chamado "Tsoi Wall",
coberto com citações de músicas e
declarações de amor pela criatividade da
banda.
Kino é freqüentemente refletido na cultura
popular, o legado deixado por eles é
altamente valorizado pelos observadores e
musicólogos de hoje. Sendo um dos grupos
soviéticos mais brilhantes da segunda
metade da década de 1980, o Kino teve uma
grande influência na formação de muitas
bandas jovens e, até certo ponto, continua a
exercer influência até os dias de hoje.

Álbuns com maior destaque


45 (1982)

Em 1982 o Kino lança seu primeiro álbum,


45, e arranha algumas críticas políticas. Na
música Elektrichka ele fala de um sujeito
que está em um trem sendo levado para
onde ele não quer ir. Clara crítica (!). Os
jovens vão à loucura. Alguém finalmente
tinha as bolas de fazer isso. O governo faz a
retaliação, o Kino não toca mais essa
música ao vivo. Era Tsoi, começando a ser
canonizado. É preciso dizer que o primeiro
disco é muito diferente dos outros todos. É
quase… Folclórico, eu diria. Depois vem o
álbum 46 (Criativo) em 1983.
Noch' (Ночь) (1986)

Em 1986 lançam o álbum Noch’ o álbum


mais anos 80, Kino aproveitaram o alívio da
abertura política para soltar a música
Peremen. Significa “mudança” em russo, e
com uma letra politicamente claríssima do
começo ao fim, bradando que as mudanças
não só eram requeridas, como viriam logo.
Ah, a juventude russa tinha um ícone.
Gruppa krovi (Группа крови) (1988)

Após uma leve pausa em 1997 o álbum


Gruppa Krovi é lançado. É o disco de maior
sucesso; eu mesmo confesso – foi o melhor,
seguido de perto pelo primeiro. Daí pra
frente o Kino ganhou ainda mais fãs e
influenciou uma geração toda. Viktor Tsoi,
depois da abertura política, foi até os
Estados Unidos para promover sua banda e
seus filmes (Também era ator). Tudo estava
ótimo.
Chernyi Al’bom (1990)

Em 1990 após a morte do Viktor Tsoi, o


álbum sem nome apelidado de Chernyi
Al’bom. O “álbum negro”. Foi editado, feito e
lançado seu último álbum, cuja capa é um
campo preto com o nome da banda no meio,
em branco.
● Nautilus Pompilius (em russo: Наутилус
Помпилиус)

Foi uma importante russa formada em


Sverdlovsk (atual Ekaterinburg) em
1982-1983. Eles eram uma banda influente
no pós-punk e new wave russo. Sua
popularidade foi extremamente alta no final
dos anos 80, eles eram bem respeitados no
país até sua separação em 1997.
A banda possui letras bastante profundas,
filosóficas, melódicas e geralmente
sombrias, com um sonoridade conduzida
por guitarra elétrica, uma boa quantidade de
teclados e, ocasionalmente, outros
instrumentos, como flauta ou saxofone.
Álbuns com maior destaque

Переезд (1983)

Невидимка (1985)
Раскол (1987)

● Durnoe Vliyanie (em russo: Дурное


Влияние)
Fundada em novembro de 1987 já no final da
URSS, teve como principais influências as
bandas Bauhaus e Joy Division.
A banda tem um ar mais sombrio e
deprimente, cru, energético e sufocante, o
vocalista tem um estilo similar ao do Ian
curtis, e o que nos salva do niilismo
completo é a guitarra mais distorcida e as
grandes linhas de baixo no estilo gothic rock
britânico.
No ano de 1989 a banda gravou seu único
álbum chamado: Неподвижность.

Discografia

Неподвижность (1989)
Pós-Punk pós-URSS

A cena musical "dark" na Rússia estava se


desenvolvendo rapidamente no final dos
anos 2000, até ter uma decaída no início de
2010. Hoje, a maior parte do que é descrito
como "música underground pós-URSS" é
um indie rock/pop. Apesar disso, existem
alguns novos projetos realmente
interessantes, embora não muitos, mas irei
falar um pouco sobre alguns deles.

● Srub (em russo: Сруб)


Foi formada em Novosibirsk por Igor
Shapransky, e rapidamente se tornou uma
sensação entre o público moderno e os fãs
de gothic rock dos anos 2000.
Com guitarras mais desenvolvidas, baixo
usado com pulso tribal e instrumentação
folclórica, combina gótico, pós-punk e o folk
com fluidez, incorporando letras lindamente
poéticas que remontam à tradição bard da
velha e nova Rússia. O que resulta em
beleza absoluta em forma melancólica.
Em suma, a banda pode ser descrita como
uma mistura de pós-punk, neofolk, darkwave
ou "witch punk", como os próprios membros
da banda a chamam.
Srub possui uma energia tremenda e um
ritmo poderoso, vocais excelentes e
inacreditavelmente cativante. Esses caras
são realmente viciantes.

Álbuns com maior destaque


Сруб (2014)

Хтонь (2015)
Восход (2017)

● Utro (em russo: утро)


Utro foi formado por Vladislav Parshin, na
cidade de Rostov-On-Don, em meados de
2010, é um projeto paralelo dos integrantes
da banda motorama. O projeto tornou-se
conhecido na Rússia por sua
instrumentação experimental, abordagem
minimalista, letras existencialistas no idioma
russo e pelas fortes influências do pós-punk
soviético e também alemão. - Utro ao meu
critério supera a banda motorama em
diversos aspectos.

Álbuns com maior destaque

Семнадцатое ноября (2009)


утро (2010)

● 85816

Não há muitas informações disponíveis a


respeito, tudo o que se sabe é que é um
projeto formado por duas pessoas, e que
recebeu esse nome em homenagem aos
mortos do Tu-154, um avião que colidiu no
ar com Boeing cargueiro, matando 71
pessoas.
As músicaa possuem uma sonoridade mais
sombria no estilo pós-punk e cold wave com
certas características do deathrock.

Álbuns com maior destaque

Death of Nuclear Arms (2013)


Number Zero (2019)

Deathrock Russo

Gostaria de poder falar mais detalhadamente


sobre o deathrock na Rússia, porém a cena
ainda é bem pequena, mas o
desenvolvimento vem sendo muito
promissor. A cena conta ótimas bandas, e
que eu não poderia deixar de mencionar
aqui.
● Salome’s Dance

É da cidade de São Petersburgo, e teve seu


início em 2012. A banda possui uma grande
dose de influências do Christian Death, Part
1 e Rudimentary Peni.
É uma fusão perfeita do deathrock
californiano e do gothic rock britânico,
possui uma sonoridade melancólica e
experimental da maneira que o pós-punk
tradicionalmente se inclinava no início dos
anos 80.

Discografia
Demo (2012)

Salome's Dance (2014)


● Useless Words of Sasha Grey

A banda tem uma sonoridade que envolve o


deathrock e pós-punk com maestria e possui
uma atmosfera singular com influências do
punk rock.
Com vocais femininos (o que é raramente
encontrado em bandas Russas) a banda
acabou tendo uma sonoridade friamente
marcante e única.

Discografia
Полный рот ила (2013)

Сатурн (2013)
● Zoophagous Patient

Um projeto de Deathrock individual realizado


na cidade de Yekaterinburg, suas músicas
têm influências do post-punk e gothic rock.
O projeto possui um som cru da guitarra e
canto desesperadamente teatral que são
acompanhados por bateria mecanicista
desumana e sintetizadores angustiados.
Como o teatro o Zoophagous Patient está
explorando as profundezas mais sombrias
da alma humana além da psicologia, ele
reconta a história por meio da música, rindo,
rosnando, chorando e gritando perguntas no
vazio. (Você também já pode ter feito essas
perguntas ou nunca soube o que ou como
fazer)
O projeto teve início em 2011 com o
lançamento do EP Stop Drinking! Go
Sleeping.
Durante um curto período de tempo, o
Zoophagous Patient era uma banda de 3 a 4
participantes, mas acabou sendo um projeto
individual em 2014, exatamente como era no
início.

Discografia

Stop Drinking! Go Sleeping (2011)


Deathrock/ Post-Punk japonês

A cena japonesa de deathrock e pos-punk formou


um importante e singular, paralelo ao que estava
acontecendo na Califórnia e no reino unido durante
todo o início da década de 1980. As bandas de
destaque do início do deathrock japonês são, em
primeiro lugar PHAIDIA mais também a MADAME
EDWARDA, G-SCHMITT, GILLE' LOVES, COMA,
NEUROTIC DOLL, R.A.P entre outras bandas.

Por causa da popularidade estética do VISUAL KEI


na musica pop japonesa, muitas bandas mesmo não
tendo relação direta com o Gotico e Deathrock , no
entanto "assemelham-se" hoje em dia.
Entretanto, o que se busca evidência aqui são as
bandas que realmente abraçaram a sonoridade
deathrock, o estilo e modo de ser no sentido original
como as bandas Californianas “Burning Image” e “45
Grave”.

PHAIDIA
Phaidia, a banda que estava fora de contexto no seu
país, onde Deathrock não existe ainda no ano, eles
foram independentemente que começou a cena gótica
no Japão. Phaidia, uma banda que foram apelidado
de "Christian Death" japonês, um pelos sons e dois,
porque eles foram os que iniciaram o cena no Japão .

DISCOGRAFIA

In the dark (1985)


Com 10 FAIXAS
O seminal de PHAIDIA, In the dark LP, foi uma marca
d'água alta para o gênero em 1985, combinando
uma abordagem de guitarra e bateria que poderia
ser comparado a bauhaus ou Christian Death com
os vocais da cantora Gilly que são frequentemente
comparados a John Lydon de PIL.

Outros
(single) Sanatorium - 楽園 (1981)
01.  Sanatorium (Gilles de Rais)
楽園
02.  (Phaidia)

Phaidia(1983)

01 Chikashitsu no akumatachi
02 Dancing Death

Dancing Death(EP)1985
01 Dancing Death
02呪縛
03あやつり人形
04黒装束の女

A pois a pausa da Phaidia a vocalista Gilly formou o


Sex Android (não deve ser confundido com a banda
contemporânea de visual kei pop Sex-Android). O Sex
Android era basicamente uma versão mais refinada
do Phaidia, um gigantesco rock gótico, mas com mais
atenção aos detalhes de produção e atmosfera.

Sexaroid Capsule Schneider (1987)


01. SEXAROID CAPSULE SCHNEIDER
02. GLAMOROUS LADY

Em 1988 eles lançaram Planet Venus


Q levou suas música em uma nova direção que
era menos fúnebre e macabra, mas mais distópico
e sombrio. Seus sons evocam imagens sombrias,
sociedade sem alma, uma acusação assustadora de
progresso às custas de nossa humanidade coletiva.
01. Replicas Android
02. Planet venus
03. Midnight Dancer
04. Sister Guy
05. Marionet
06. Nabiria

Em 2014 a Gilly volta com Phaidia, onde continuam


em atividades !!

AUTO-MOD

A banda que foi pioneira na cena pós-punk no Japão.


O AUTO-MOD começou em 1978 como uma banda
experimental de pós-punk liderada por Genet, que
agora dirige o "Tokyo Dark Castle" o principal evento
gótico do Japão. (Genet reformou o AUTO-MOD nos
anos 90 como uma banda eletrônica.) Na década
de 1980, o AUTO-MOD tocou um tipo de pós-punk
bizarro e danificado pela arte que, para os ouvidos
modernos, parece ter mais em comum com no-
wave de James Chance e Contorções do que com
bandas de Deathrock como 45 Grave. No entanto, o
pós-punk experimental do AUTO-MOD combinado
com a presença gótica ameaçadora, de rosto branco
e gótico da banda ajudou a ser pioneira na estética
do deathrock no Japão, e quase todas as bandas
subsequentes de deathrock e gótico citam a banda
como influente.

Gille' loves

GILLE' LOVES foi formada em Nagoya no Japão. A


banda inicia suas atividades no final dos anos 80,
banda inicia suas atividades no final dos anos 80,
tendo uma forte influência de bandas britânicas como
BAUHAUS e THE CURE e JOY DIVISION, suas musicas
geralmente são inspiradas em triste historias de amor
e histórias sombrias sobre vampiros e coisas do tipo.
Em 1996, depois de lutar por quase uma década, eles
se mudaram para Tóquio e mudaram seu nome para
"FICTION"
Todos seus discos (seja em CDs,fitas cassete ou
vídeos VHs) são de muito baixo valor de produção,
refletindo a falta de orçamento e lutas pela qual a
banda passou para produzi-los. Apesar disso , o
FICTION criou um som muito cru, emocional e sensual

Fiction se desfez. O vocalista, LUCI'FER LUSCIOUS


Violenoue continuou sua carreira solo. Gardie se
juntou ao Lipstick Killers, mas nada mais se sabe
sobre Sylvian Ashworrth.

†13TH MOON†
†13th MOON† uma das maiores gerações japonesas
de deathrock /Dark punk de Tóquio
Formada em 2006. Eles são influenciados por bandas
como PHAIDIA, MADAME EDWARDA, BAUHAUS, SEX
GANG CHILDREN, CHRISTIAN DEATH, 45 GRAVE ...
A banda lançou 2 EPs e 1 SINGLE

Dance To The Death EP (2008)


Com 5 FAIXAS
Witch Hunte EP (2011)
Com 6 FAIXAS

SINGLE (2012)
The Phantoms/Violet Calm
Algumas bandas de Deathrock/Post-Punk/
envolvimento na cena japonesa.

*G-SCHMITT

*SADIE SADS

*ALLERGY

*GILLES DE RAIS

*LIBIDO

*NUBILE

*SODOM

*COMA

*ZEITLICH VERGELTER

*SARASVATI

*GARA

*Z.0.A

*SURREALISTIC MEN
*SURREALISTIC MEN

*NEUROTIC DOLL

*ASYLUM

Última modificação: 21:15

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