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Introdução

Meus cumprimentos a todos os leitores!

Após um longo período de planejamento resolvi finalmente dar vida a esse


projeto.
O Catalepsia Zine foi criado com o intuito de propagar informações
coerentes a respeito do Deathrock, suas influências e dos gêneros que o
cerca assim como o Horror Punk, Post-Punk, Anarcopunk e o Dark Punk.
Essa edição aborda conteúdos acerca do Horror Punk e também questõe
relacionadas ao Anarcopunk e de como ele está conectado ao Deathrock.

Desejo a todos uma boa leitura.

Autora: Yanne Karla


Surgido nos anos 70 nos Estados Unidos o horror punk ou Horror rock é um
subgênero do punk voltado ao terror com imagens, letras e visuais mórbidos. A sua
característica primordial está em um som punk cru, com letras sobre horror (muitas
vezes caricatas) e de melodias marcantes e tem várias variações no estilo que vão
do Punk rock (Misfits), Pop Punk (Zombina & The Skeletones) ao Country
(Ghoultown).
Logicamente não há como falar sobre horror punk sem mencionar Misfits que foi uma
banda americana da cidade de New Jersey tida como progenitora do horror punk. A
banda possuia música, com sátiras de histórias infantis e até mesmo românticas.
Glenn Danzig membro fundador dos Misfits era fã do Elvis Presley, há quem diga que
o visual da banda era uma versão zumbi do Rei do Rock, com o topete caído e com
uma maquiagem branca e esquelética
No final dos anos 70 não apenas Misfits mas também The Cramps e Alice Cooper
construíram a plataforma do horror. The Cramps e Misfits foram muito influenciados
pelo punk rock, heavy metal e filmes de terror, enquanto Alice Cooper se inspirou
mais no shock rock e no glam rock, como visto em suas performances e maquiagens
selvagens.
Diferenças entre o Horror punk e o Deathrock

Pode se dizer que devido a um contexto histórico o horror punk e o deathrock estão
estritamente ligados e a linha que os separa é bastante tênue. Isso ocorre pelo fato
de que o punk nos anos 70 foi evoluindo para hardcore, o que deu início a uma
variedade de outros subgêneros, dentre eles o deathrock e horror punk de forma
simultânea.
Na época esses dois estilos eram considerados apenas um e não havia distinções
ou definições que os enquadrassem em um gênero musical específicos.
Apesar de ambos abordarem a mesma temática com relação às músicas e suas
influências com relação aos filmes de horror e ficção científica, o que diferencia um
do outro é que o deathrock surgiu em Los Angeles, se desvinculou da cena punk
ainda em meados dos anos 70 e adquiriu uma sonoridade punk rock mais
introspectiva, atmosférica, existencialista e surrealistas, muitas vezes obtendo
elementos do anarcopunk e posteriormente gothic rock. Já o horror punk continuou
a ser um subgênero do punk que surgiu em Nova York com uma sonoridade mais
rítmica e uma pegada sonora mais voltada ao o rockabilly dos anos 50, psychobilly,
doo-wop, com características do deathrock e heavy metal.
Por conta dessa interseção de características e temas que ambos os gêneros obtém
eles se esbarram frequentemente e existem por aí muitas bandas que tocam um
híbrido dos dois como, por exemplo, Miguel And The Living Dead, The Creeping
Terrors, The Brickbats e dentre tantas outras…

A origem do Termo

Como eu já tinha dito anteriormente, no fim dos anos 70 quando as primeiras


bandas surgiam não havia uma terminologia para definir seu gênero. Enquanto que
no ano de 1979 o termo deathrock havia sido designado para definir bandas como
Theatre Of Ice, Christian Death, 45 Grave e Superheroines, o horror punk continuou
por um longo período a ser considerado como um punk rock/deathrock e até
mesmo um gothic mais “sombrio” e o termo horror punk só veio à tona em
2003/2004 após a gravadora Fiend Force Records criar um compilado que continha
bandas de várias partes do mundo chamado “This Is Horror Punk” que utilizam o
terror B como chave mestre para seu estilo e que possuíam letras mórbidas, visuais
que remetiam a monstros, aliens e tudo que estivesse envolto nisso. Essa
coletânea se tornou referência entre os apreciadores do “terror punk” e acabou
sendo lançado um segundo volume do mesmo. Foi a partir dessa coletânea que o
"horror punk" passou a ser utilizado como uma forma de classificação por todas as
bandas que já existiam ou que viriam a existir.
No Brasil

Agora seguindo pelo território brasileiro…


O "terror punk" como era conhecido aqui no Brasil antes do "horror punk” chegou por
volta de 1996 pela banda Zumbis Do Espaço com sua clara influência de nada mais
nada menos que Misfits e elementos do rockabilly. Em 1999 surgiu a banda Pesadelo
Brasileiro que no início de sua trajetória tocava covers de Zumbis Do Espaço até que
com o passar do tempo começaram a desenvolver seu próprio estilo e canções.
Essas são as duas maiores bandas do horror punk nacional e que serviram de base
para o surgimento da cena brasileira e de várias outras bandas.
O subgênero só veio ter mais visibilidade no Brasil em 2008 quando a comunidade
Horror Punk Brasil no Orkut fomentou a ideia de criar uma coletânea inspirada no
compilado gringo This Ia Horror Punk. A coletânea que recebeu o nome de Isto é
Horror Punk Brasil foi lançada pela gravadora Pinga Records pertencente ao Rogério
Franco, vulgo pinga, vocalista da banda Pesadelo Brasileiro. Atualmente essa
coletânea conta com 4 volumes e tem as bandas Difuntos, Morphitz e Esquife, e
dentre outros nomes do cenário nacional.
O cenário do horror punk brasileiro deve-se muito a essas coletâneas, pois em um
dado momento as bandas consideradas principais neste meio já estiveram presentes
em algumas delas, fora que através disso se pode notar o quão vasto é o horror punk
brasileiro. Se houvesse uma comparação de bandas nacionais a nível mundial sem
dúvida o estilo brasileiro seria bem mais diversificado, apesar de ser palavroso e
heterogêneo, ainda assim é possível notar uma sonoridade singular e marcante que
se sobressai aos outros países.
Lugosi's Morphine

Proveniente da Pensilvânia nos Estados Unidos, a banda é formada por D.F.


Lazarus (vocal), Slug (guitarra Solo), Dave (bateria), Anastasia (guitarra base), Pat
"Spew" Ribbon (contrabaixo e guitarra base) e Tim Disgust (contrabaixo).
A sonoridade deles é um híbrido de Horror punk/Deathrock com influências do
Psychobilly, Surf Horror, e Darkabilly contemporâneo.
A banda deu início às suas atividades por volta de 1990 pelo D.F Lazarus e Slug
com com o nome de 3 Days Dead que logo mudaria para Bela's Fix em meados de
1995 que teve duração de quase dois anos e lançaram dois EPs Bela's Fix em
1996 e The Undead Have Risen em 1997.
Após um hiato de 4 anos devido a problemas psicológicos que o Slug enfrentava na
época, em 2002 Lugosi's Morphine começa a engatinhar, no entanto é em 2003
que a banda realmente começa a progredir após a entrada dos integrantes Pat
"Spew" Ribbon e Anastasia. Já em 2007 há mais uma mudança na formação e o
Tim Disgust juntamente com o Dave são inseridos.
A sonoridade deles tem fortes elementos do Surf, com influências do Misfits, mas
também remetem ao speed metal de Danzig com características do The Cramps.
O primeiro disco lançado em 2004 chamado With A Demoral Chaser é apenas uma
cópia barata dos Misfits e não possui nenhuma abordagem inovadora.
A banda mostra realmente para o que veio no álbum End Of The Beginning lançado
em 2008 que trouxe a originalidade que lhes faltava e possui o psychobilly como
principal influência. O deathrock vai se fazer presente nesse álbum gerando um
som mais fúnebre e aterrorizante.
E em 2015 a banda lança o álbum Gloom, Doom, And Destruction com o mais puro
terror envolto em elementos dos quais tanto amamos e prezamos.

Discogafria:
With A Demoral Chaser (2004)
End Of The Beginning (2008)
Live In Scranton EP (2004)
Gloom, Doom, And Destruction (2015)

As Influências Do Anarcopunk No Deathrock

O anarcopunk foi e ainda continua sendo uma das maiores e mais importantes
influências dentro do deathrock, mas apesar disso foi terrivelmente negligenciado e
praticamente não é citado com a devida importância que se deve. Por conta disso,
no meio DR existem pessoas que pensam que o deathrock se limita única e
exclusivamente ao gótico e que não há mais nada além disso. A falta de
informações junto a ociosidade das pessoas faz com que a desinformação seja
facilmente propagada. Contudo, vamos ao que realmente interessa.
Há registros do anarcopunk entrelaçado ao deathrock desde do início dos anos 80 e
que tinha como eixo bandas que estavam vinculadas a Crass Records e Corpus
Christi. (selo também pertence a Crass e que abrigou brevemente a banda UK Decay
que lançou o álbum Rising From the Dread em 1982) Por conta desse vínculo as
bandas acabaram sendo tidas como anarcopunk nomenclatura cunhada pelo David
Tibet (um escritor de jornal na época) apesar do termo "peace punk" ser o mais
utilizado naquele período e que classificava bandas tais como Poison Girls, Rubella
Ballet. Blood and Roses e The Dead. Entretanto, as bandas precursoras do “anarco
deathrock” como Rudimentary Peni, Part 1 e até mesmo Rubella Ballet só vieram
obter reconhecimento e visibilidade no gênero musical após revivais de bandas que
os tiveram como base principal de suas influências.

Não apenas Part 1 e Rudimentary, mas também a banda Blood and Roses
conseguiram mesclar com maestria e de maneira irreverente o horror com
temáticas sobre monstros e a política antiautoritária.
No início de suas atividades a banda Rudimentary Peni tinham um som
proeminente cru, raivoso, político e selvagem. E essa sonoridade se faz presente
nos dois primeiros o Rudimentary Peni de 1981 com o selo Outer Himalayan
Records e o tão adorado Farce de 1982 com o selo Crass Records.
Em meados de 1983 após o lançamento do LP Death Church com o selo Corpus
Christi a banda passou a ter uma sonoridade mais macabra e soava menos
colérica. Essa mudança só passou a ser de fato notória em 1997 quando
Rudimentary passou a se aprofundar em temas direcionados ao horror. Essa
mudança sonora deu desenvolvimento ao LP Cacophony lançado em 1998 que
abrange o universo de horror inominável do H.P.Lovecraft.
Ainda no seguimento Lovecraftiano a banda Part 1 que esteve associada ao
Rudimentary no início de sua trajetória, soava ainda mais lúgubre e dantesco e isso
pode ser notado no EP Funeral Parade de 1982. (financiado pelo Nick Blinko do
Rudimentary Peni após o ganho com as vendas do LP Farce) Em 1985 a banda
lançou o LP Pictures of Pain que tinha em sua capa a arte feita pelo Nick Blinko.
Já a banda Blood and Roses forneceu uma sobreposição entre a política anarquista
da banda Crass e a atmosfera apocalíptica e sombria de grupos como a Virgin
Prunes. Isso se manteve presente em um dos melhores trabalhos da banda o EP
“Love Under Will” lançado em 1982. Em 1983 eles lançaram a Demo Life After
Death, mas sem sombra de dúvidas Love Under Will foi o que mais conseguiu
captar a real essência da banda que ia de contra a sonoridade e postura pacífica do
Crass.
As bandas mencionadas costumavam fazer shows nos dois principais locais tidos
como âmago do anarcopunk europeu dos anos 80 Wapping Autonomy Center e o
Centre Iberico, ambos localizados em Londres e que frequentemente tinham shows
organizados por membros do Kill Your Pet Puppy. (foi um coletivo anarquista
conhecido como Kill Your Pet Puppy que também eram os criadores de um zine
homônimo em 1979. O zine teve 6 edições e encerrou suas atividades em 1983. O
Kill Your Pet Puppy não apenas presenciou como também contribuiu para o que
hoje é tido como anarcopunk)

O anarcopunk sem nenhum resquício de dúvidas influenciou muitas bandas que


estiveram intensamente ligadas ao deathrock e são tidas como influências
primordiais no cenário atual que vem surgindo na Califórnia e em outras partes do
mundo.

Bleakness

De 2013 até os dias atuais vem surgindo uma boa safra de bandas mundo afora
que não apenas usufruem dos elementos mais "raivosos" do punk como também
recupera o som mais encruado do post-punk unido a sua sonoridade melancólica
contemporânea. Essas são bandas que mostram que um som não precisa estar
estagnado no tempo para ser bom e que é possível inovar sem perder seu marco
sonoro. Um bom exemplo disso é a banda francesa Bleakness que surgiu em 2016
na cidade de Nantes e é um dark punk/post-punk poderoso. Dona de uma
sonoridade que possui o peso e a rapidez do hardcore punk unido a morbidez
atmosférica do post-punk dos anos 80. Essa é uma combinação para deathrocker
nenhum colocar defeito. Além disso, o fato do vocal da banda possuir o sotaque
francês juntamente com furor do hardcore faz com que tenham um som único,
podendo ser reconhecido de imediato em qualquer lugar que o esteja tocando. A
banda possui uma forte energia que é facilmente transpassada em suas músicas.
Suas letras abordam o medo, frustração, opressão ocasionada pelo sistema e a
sociedade, fatalismo e esperança.
O trio é formado por: Nicolas Bazire (Vocal e Guitarra), Phab (baixo) e Jake
(bateria).

Discografia:
Ruined Fate (2017)
Frozen Refuge (2018)
Disquietude (2018)
Functionally Extinct (2019)

Cacofonia
• Touch of Hysteria – Demo

Único material da banda lançado em 1983 e que possui uma sonoridade post-
punk/anarcopunk com bastante influência do The Mob.
Apesar de não abordarem muitas questões políticas eles sempre faziam críticas
sobre religião e isso pode ser notado na faixa The Lords Crusad que retrata o quão
sanguinário é o cristianismo e que apesar disso ainda é enaltecido sobre uma pilha
de milhões de corpos. Na faixa The Rulers já se percebe a crítica quanto aos
governantes e as suas políticas fracassadas.
A banda foi formada em 1982 no Reino Unido pelo The Pilgrim (Vocal), Fran
(Guitarra), Alec (Baixo), e Chris (Bateria) e que teve uma curta duração.
Destaque para as faixas: Death Cart, The Lords Crusade e To Cross The Rubicon.

• Cripta de Horror - Memorias De Un Delirio

Da Cidade de Medellín na Colômbia, é um duo de horror punk formado por Kevin


Crypt (Vocal/guitarra) e Nathbelle (baixo).
A banda cria suas próprias histórias de terror e as utilizam em suas músicas. As letras
tendem a ser tanto cômicas quanto peculiares. Esse álbum estará repleto de criaturas
e de sons horripilantes combinado com um bom e velho punk.
Quem está preparado para adentrar essa cripta?
Destaque para as músicas: Maníaco Carniceiro, Veneno Para Hadas e Espera
Mortal.
• Tangent – 302

Banda da Filadélfia que tem seu segundo EP lançado pela Estranged


Communications em 2019.
302 é um EP repleto de morbidez e turbulências que adentram o âmago da
obscuridade e insanidade mental e que está repleto de músicas encharcadas de
miséria e desânimo.
Um fato interessante é que 302 é um código para internação involuntária de pacientes
psiquiátricos

• The Darkest Of The Hillside Thickets - The Shadow Out Of Tim

Eis que surge em 1992 no Canadá uma banda de horror punk completamente
voltada as histórias do Lovecraft. Suas músicas são repletas de comédias macabras
e humor negro.
Esse é um dos meus álbuns favoritos, porque além de estar entrelaçado ao punk
também está repleto de peculiaridades, como por exemplo a música Nyarlathotep
que é completamente cantada em egípcio antigo, o que para mim é algo genial e sem
igual. Esse álbum também possui músicas relacionadas a terra média e Elder
Scrolls.(série de vídeo games)
Até hoje não encontrei uma banda tão peculiar quanto The Darkest Of The Hillside
Thickets.
Destaque para as músicas: Return To Melanesia, Strange e Cultists On Board .
Savage Blind God - Demo

Como uma boa admiradora do Rudimentary Peni que eu sou, não poderia deixar
Savage Blind God de lado porque essa demo foi uma das melhores coisas que ouvi
nos últimos tempos.
Banda da cidade de Providence no estado de Rhode Island, EUA.
O que difere essa banda das demais que também tem a mesma influência, é que
Savage não tende a ser aspirantes a Rudimentary. Eles possuem sonoridade e
características próprias. As suas músicas em dado momento vão remeter ao Peni,
mas não vão soar igual. Além disso, eles também possuem influências do The
Birthday party, o que os torna ainda mais incríveis.
Essa é uma banda que como nenhuma outra, consegue evidenciar com maestria
horror do Lovecraft e que fazem gerar o caos e a desordem com músicas que
produzem um turbilhão de emoções que beiram a completa loucura.
Destaque para as faixas: Sickening Sanity, Where Spirits Get Eaten e Bloodied
Scripture.

• Frankenstein - An Ugly Display of Self-Preservation


Uma banda que possui Dave Grave (ex membro do Voodoo Church), L. Ron Jeremy
(Kommunity FK) e Stevyn Grey (Shadow Project, Christian Death, Mephisto Walz) já
se dá pra sentir o quão fodidamente incrível é esse som. A banda foi formada em Los
Angeles, Califórnia em 1985 pelo vocalista Dave grave e possui uma sonoridade
psicótico de alta energia.
O álbum An Ugly Display of Self-Preservation é um soco no estômago repleto de
psychobilly, swampy blues e punk.
Destaque para as faixas: Lovecraft, Jesus With A Big V8 e Flesh GaGarage .

• 101 Soma - 101 Soma

Uma boa pedida pra quem sente falta do proeminente deathrock espanhol Los
Carniceros Del Norte.Soma 101 é um projeto paralelo do Txarly Usher (Los
Carniceros del Norte/La Casa Usher) junto ao Emilio y Viktor (La Calle Morgue).
Eles possuem um som que beira o deathrock, mas que tende a soar mais ao post-
punk com letras que sempre estão ligadas a morte e a desgraça mundana.
É um projeto que sem dúvida merece atenção.
Destaque para as faixas: La Muerte Es Perfecta, Soja Solo Una Celula e Vais A
Morrir.

• Monster Trio - Planeta Terror


Idealizada por Manoel Vitor em conjunto com o guitarrista Valter Araujo em 2010 e
que possui como algumas de suas influências as bandas Misfits, Motörhead,
Blitzkid e The Ramones.
O álbum Planeta Terror lançado em 2017 está empesteado de zumbis, aliens,
lobisomens e assassinos demoníacos envoltos em melodias que vão grudar em sua
mente e lhes transportaram para um filme de terror.
Destaque para as faixas: A Cidade Tenta Sempre Me Matar, As Criaturas do Espaço
Sideral e Planeta Terror.

• Cocadictos - Grandes Exitos

Banda de punk rock que Inicialmente chamava-se Alma y los Cadáveres e era
formada por Alma/Coca (voz), Fernando (batería), Pascual (baixo) e Matanegros
(guitarra). Eles chegaram a lançar em 1982 uma demo e posteriormente em 1983
viriam a se chamar Cocadictos.
A banda é proveniente da cidade de Saragoça na Espanha e possuía uma som mais
agressivo, rápido e cativante, o que é típico de um bom punk rock.
Grandes Exitos foi lançado em 2003 e é um compilado que reúne músicas dos dois
diferentes períodos da banda Alma y los Cadáveres em 1982 e Cocadictos em
1983/1984.
Destaque para as músicas: Fieles siempre al vicio, Un porvenir oscuro e ¿Que vas
a ser cuando seas mayor?
• Bat Attakk – Teratophobia

Esta é uma ótima banda alemã formada em 2003 pelo duo Gotthilf Glöckchen e
Riedige
Todos os materiais já produzidos pela banda foram feitos em um PC de forma
totalmente independente.
A banda mescla um som eletrônico experimental ao horror Punk e o deathrock.
Esse álbum consegue captar bem toda paixão deles pelos monstros sanguinários e
também todo o humor macabro e sarcástico contido em suas melodias e letras.
Destaque para as músicas: Zombie-Disco, Triple Six-Zero e This Is A Bat Attakk
Agradecimentos

A todos os amigos e colegas que me apoiaram e incentivaram esse


projeto.
Quero agradecer também a todos que contribuem para a cena deathrock,
seja produzindo ou tocando em eventos, criando zines ou simplesmente
apoiando projetos.
DEATHROCK NOT IS DEAD!
Por fim, mas não menos importante, obrigada a você que leu até aqui e se
dispôs a adquirir esse material.

Até a próxima!

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