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Rock

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Rock (ou roque)[1] é um termo abrangente que define um gênero
musical de música popular que se desenvolveu durante e após a Rock
década de 1950. Suas raízes se encontram no rock and roll e no
rockabilly que emergiram e se definiram nos Estados Unidos no
final dos anos quarenta e início dos cinquenta e que, por sua vez,
evoluíram do blues, da música country e do rhythm and blues.
Outras influências musicais sobre o rock ainda incluem o folk, o
jazz e a música clássica. Todas estas influências foram
combinadas em uma estrutura musical simples baseada no blues
que era "rápida, dançável e pegajosa".[2]

No final da década de 1960 e início dos anos setenta, o rock Instrumentos musicais utilizados na
desenvolveu diferentes subgêneros. Quando foi misturado com a criação de rock. À esquerda, a
bateria e, à direita, a guitarra elétrica.
folk music ou com o blues ou com o jazz, nasceram o folk rock, o
blues-rock e o jazz-rock, respectivamente. Na década de 1970, o Origens Rock and roll,
estilísticas electric blues, folk
rock incorporou influências de gêneros como a soul music, o funk
music, country, blues
e de diversos ritmos de países latino-americanos. Ainda naquela
década, o rock gerou uma série de outros subgêneros, tais como o Contexto Décadas de 1950 e
cultural 60, Inglaterra e
soft rock, o glam rock, o heavy metal, o hard rock, o rock Estados Unidos
progressivo e o punk rock. Já nos anos oitenta, os subgêneros que
Instrumentos Vocal, guitarra
surgiram foram a new wave, o punk hardcore e rock alternativo. E,
típicos elétrica, baixo,
na década de 1990, os subgêneros criados foram o grunge, o bateria, sintetizador,
britpop, o indie rock e o nu metal. teclado
Popularidade Extremamente alta,
O som do rock, muitas vezes, gira em torno da guitarra elétrica ou ao redor do mundo,
do violão e utiliza um forte backbeat (contratempo) estabelecido desde a década de
pelo ritmo do baixo elétrico, da bateria, do teclado, e outros 1950
instrumentos como órgão, piano, ou, desde a década de 1970, Formas new age • synthpop
sintetizadores digitais. Junto com a guitarra ou teclado, o derivadas
saxofone e a gaita, são por vezes utilizados como instrumentos
Subgêneros
solo. Em sua "forma pura", o rock "tem três acordes, um forte e
Alternative rock • Art rock • Beat
insistente contratempo e uma melodia cativante".[2] music • Britpop • Desert rock • Emo
• Experimental rock • Garage rock •
A maioria dos grupos de rock é constituída por um vocalista, um Glam rock • Group sounds • Grunge
guitarrista, um baixista e um baterista, formando um quarteto. • Hard rock • Heartland rock • Heavy
Alguns grupos omitem uma ou mais destas funções e/ou utilizam metal • Instrumental • Indie rock •
Jangle pop • Krautrock • Madchester
um vocalista que toca um instrumento enquanto canta, às vezes • Post-Britpop • Power pop •
formando um trio ou duo; outros ainda adicionam outros Progressive rock • Protopunk •
músicos, como um ou dois guitarristas e/ou tecladista. Mais Psicodelia • Punk rock • Soft rock •
Southern rock • Surf • Sinfônico •
Onanista
Gêneros de fusão
raramente, os grupos também utilizam saxofonistas ou Bhangra rock • Blues-rock • Country
trompetistas e até instrumentos como violinos com cordas ou rock • Folk rock • Funk rock • Glam
violoncelos. punk • Indorock • Industrial rock •
Jazz fusion • Pop rock • Raï rock •
Rap rock • Rockabilly • Samba-rock
Estilos do rock • Space rock • Stoner rock • Surf
rock • "Manguebeat" • Tropicalismo
Outros tópicos
Início dos 1950 até 1960 Bandas • Backbeat • ópera rock •
Hall of Fame

Rock and roll


O rock and roll surgiu nos subúrbios dos Estados Unidos no final dos anos 1940
e início da década de 1950 e rapidamente se espalhou para o resto do mundo.
No começo, o novo estilo rock sofreu várias críticas negativas e algumas
positivas, mas sempre atrapalhando seus trabalhos. Muitos diziam que o "novo"
rock incentivava o satanismo. Suas origens imediatas remontam a uma mistura
entre blues e country, mas com influência de vários gêneros musicais com o
rhythm and blues.[3] Em 1951, na cidade de Cleveland (no Estado do Ohio), o
discotecário Alan Freed começou a tocar a mistura de blues, country e rhythm
and blues para uma plateia multirracial e a ele é creditado a primeira utilização
da expressão "rock and roll" para descrever a música.

Chuck Berry Há muita discussão sobre qual deveria ser


considerada a primeira gravação rock & roll. Big
Joe Turner teria sido um dos precursores em um álbum fr 1939, Roll 'Em Pete,
que é muito próximo ao do rock and roll dos anos cinquenta, bem como Sister
Rosetta Tharpe, que obteve sucessos nas paradas pop em 1938 com suas
canções gospel como This Train e Rock Me, e em 1940 com Strange Things
Happenin' Every Day, Up Above My Head, e Down by the Riverside.[4][5] Outros
registros importantes da década de 1940 e da década de 1950 foram Good
Rocking Tonight de Roy Brown (1947), Move It On Over de Hank Williams
(1947), Chicken Shack Boogie de Amos Milburn (1947), Rock the Joint de Jimmy
Elvis, o "Rei do Rock",
Preston (1947), Boogie Woogie Dream de Albert Ammons, The Fat Man de Fats
em Jailhouse Rock
Domino (1949) e How High the Moon de Les Paul e Mary Ford (1951).[6][7][8][9] (1957)

Uma forte candidata é "Rocket 88", de Jackie Brenston


e os Delta Cats (na verdade, Ike Turner e sua banda
"Walked that Lonesome Valley"
The Kings of Rhythm), gravada e lançada pela Sun
Records de Sam Philips em 1951.[10][11] Quatro anos 3:33

depois, em 1955, "Rock Around the Clock" de Bill Haley Tocada pelo famoso Million Dollar
se tornou a primeira canção de rock and roll a chegar Quartet durante a Sun Session
ao topo da parada de vendas e execuções da revista Date em 4 de dezembro de 1956
Billboard e abriu caminho mundialmente para esta
nova onda da cultura popular. Mas uma edição da
revista Rolling Stone de 2004 argumentou que "That's All Right", de 1954, o primeiro single de Elvis Presley
(com Scotty Moore na guitarra e Bill Black no baixo) para a Sun Records em Memphis foi o primeiro
registro de rock and roll na história e a criação do som rockabilly" característico da Sun Records.[12][13][14]
Mas, àquela altura, "Shake, Rattle and Roll" de Big Joe Turner, posteriormente regravada por Haley, já
estava no topo da parada R&B da Billboard. Outros artistas que lançaram os primeiros sucessos do rock
and roll foram Chuck Berry, Bo Diddley, Fats Domino, Little Richard, Jerry Lee Lewis e Gene Vincent.[15]

A década de 1950 assistiu ao crescimento da popularidade da guitarra elétrica e o desenvolvimento de um


estilo de rock and roll especificamente tocado por expoentes tais como Berry, Link Wray e Scotty
Moore.[16]

Também viu grandes avanços na tecnologia de gravação, como a gravação multi-faixas desenvolvida por
Les Paul e o tratamento eletrônico de sons por produtores musicais inovadores como Joe Meek. Todos
estes avanços foram fundamentais para a influência do rock posteriormente.

Os efeitos sociais do rock and roll foram massivos e mundiais. Muito além de um simples estilo musical, o
rock and roll influenciou estilos de vida, moda, atitudes e linguagem. Alguns acreditam que o novo gênero
pôde ter ajudado a causa do movimento dos direitos civis nos EUA, porque tanto jovens brancos quanto
negros apreciavam a nova música. No entanto, até o início da década de 1960, grande parte do impulso
inicial musical e do radicalismo social do rock and roll tinha se dissipado, com o crescimento de ídolos
teen, uma ênfase nas danças frenéticas e o desenvolvimento de uma leve música pop adolescente. Nos anos
1960 surgiu o som da Motown. De 1961 a 1971, havia 110 músicas da gravadora na listas das 10 mais
tocadas, e artistas como Stevie Wonder, Marvin Gaye, The Supremes, The Four Tops, e The Jackson 5, todos
gravaram na Motown. Todos os cinco artistas da Motown foram introduzidos no Rock and Roll Hall of
Fame.

Surf music
O rockabilly influenciou um som selvagem e principalmente instrumental chamado surf music[17] - apesar
da cultura surf ser concorrente do pop rock. Este estilo, que tem, como grandes exemplos, Dick Dale e os
The Surfaris nos EUA e os Shadows, caracterizou-se por tempos musicais rápidos, percussão inovadora e
sons de guitarra com reverbs e ecos. Grupos da Costa Oeste norte-americana como The Beach Boys e Jan
and Dean reduziram a velocidade dos tempos musicais e adicionaram harmonias vocais que criaram aquilo
que ficaria conhecido como o "California Sound".[18]

Era de Ouro (1963-1974)


No Reino Unido, o movimento trad jazz levou muitos artistas do blues a
visitar o país. Enquanto estava desenvolvendo o Concorde, o sucesso
"Rock Island Line", de Lonnie Donegan, em 1955, foi a principal influência
e ajudou a desenvolver uma nova tendência de grupos musicais de skiffle
em todo a Grã-Bretanha, incluindo os Beatles. Foi em solo britânico que
se desenvolveu uma grande cena rock and roll, sem as barreiras raciais
que mantiveram a "gravações de raça" ou rhythm and blues separados
nos Estados Unidos.

Cliff Richard emplacou o primeiro sucesso britânico de rock 'n' roll com
The Beatles
"Move It", que efetivamente inaugurou o rock britânico. No início da
década de 1960, o seu grupo de apoio The Shadows foi um dos vários
grupos a obter sucessos instrumentais. Enquanto o rock 'n' roll caminhava em direção a um pop leve e a
baladas fora de moda, grupos de rock britânicos, fortemente influenciados por pioneiros do blues-rock
como Alexis Körner, tocavam cada vez mais em clubes e bailes locais e se distanciava do rock and roll
norte-americano.
Até o final de 1962, a cena do rock britânico tinha ganhado grupos como The Beatles debruçados sobre um
vasto leque de influências que incluíam a soul music, o rhythm and blues e a surf music. Inicialmente, eles
reinterpretaram sucessos-padrão norte-americanos, tocados para dançarinos de twist, por exemplo. Esses
grupos acabaram introduzindo em suas composições originalidade, som distinto e conceitos musicais cada
vez mais complexos. Em meados de 1962, os Rolling Stones foram um dos numerosos grupos surgidos e
que mostravam uma influência blues cada vez maior, juntamente com os Animals e os Yardbirds. No fim de
1964, as bandas The Kinks, The Who e The Pretty Things. Perto do final da década, grupos de rock britânico
com influencia das subculturas Mod e Hippie, começaram a explorar estilos musicais psicodélicos.

Garage rock
A Invasão Britânica gerou uma onda de imitadores que tocavam principalmente para audiências locais e
fizeram gravações baratas, que mais tarde seria chamado de "garage rock" (rock de garagem). Algumas
canções desta tendência foram incluídas na coletânea musical Nuggets. Dentre algumas das bandas mais
conhecidas deste subgênero, estão The Sonics, Question Mark & the Mysterians e The Standells.

Power pop
A Invasão Britânica também gerou uma outra onda de imitadores no início dos anos 1970, porém
desprovidos da violência e do descontrole da maioria das bandas de garagem. Da união entre as harmonias
de algumas músicas dos Beatles e Beach Boys e o peso do The Who surgiu o power pop. Como não
diferiam muito dos artistas que imitavam, raramente chegaram às grandes plateias, que estavam mais
interessadas no experimentalismo da época. Dentre as primeiras bandas e artistas citam-se Badfinger,
Raspberries, Big Star e Emitt Rhodes.

Movimentos contraculturais
No final da década de 1950, o movimento beatnik foi associado ao movimento antiguerra surgido contra a
nuclearização do planeta, especialmente o britânico Campaign for Nuclear Disarmament. Ambos foram
associados à cena jazz e ao crescimento do movimento da música folk.

Folk rock
A cena folk foi feita de amantes da folk music que gostavam de
instrumentos acústicos, de canções tradicionais e de blues com uma
mensagem socialmente progressista. O cantor Woody Guthrie é
considerado o pioneiro deste subgênero. Bob Dylan encabeçou o
movimento musical e levou a um grande público canções como "Blowin'
in the Wind" e "Masters of War", chamadas de "canções de protesto".

O grupo The Byrds, que regravou Mr. Tambourine Man, também de Bob Dylan e Joan Baez
Dylan, auxiliou na difusão da tendência do folk rock e a estimular o
desenvolvimento do rock psicodélico. Dylan emplacou "Like a Rolling
Stone" no topo da parada norte-americana de singles da Billboard. A inventividade das letras de Neil
Young, associadas aos gemido de sua guitarra, iniciaram uma variação do folk rock.
Dentre outros artistas de destaque do folk rock norte-americano, estão Simon & Garfunkel, Joan Baez, The
Mamas & the Papas, Joni Mitchell, Bobby Darin e The Band. Na Grã-Bretanha, o grupo Fairport
Convention foi o primeiro a adaptar as técnicas do rock britânico ao folk. Foram seguidos por bandas
como Steeleye Span, Lindisfarne, Pentangle e Trees. O francês Alan Stivell seguia a mesma abordagem.

Rock psicodélico
A música psicodélica surgiu dentro da cena folk, quando o grupo The Holy Modal Rounders popularizou o
termo em 1964. Com um conhecimento adquirido que incluía as músicas folk e jug band, grupos como
Grateful Dead e Big Brother & The Holding Company fizeram fama neste subgênero. O auditório The
Fillmore, em San Francisco, foi um dos principais palcos para grupos - originalmente de jug band - como o
Country Joe and the Fish e Jefferson Airplane. Em outra parte, enquanto o grupo The Byrds emplacava o
hit "Eight Miles High", a banda The 13th Floor Elevators batizava seu disco com o nome "The Psychedelic
Sounds of the 13th Floor Elevators". A música ficava cada vez mais associada à oposição à Guerra no
Vietnã.

Na Inglaterra, o grupo Pink Floyd vinha desenvolvendo desde 1965 o rock psicodélico dentro da cultura
underground local. Em 1966, surgiu a banda Soft Machine e o cantor Donovan emplacou "Sunshine
Superman", canção influenciada pela folk music, que se tornou uma das primeiras gravações pop
psicodélicas. Em agosto daquele ano, os Beatles lançaram Revolver, álbum caracterizado pela psicodelia nas
faixas "Tomorrow Never Knows" e "Yellow Submarine", assim como a memorável capa do disco. Ao mesmo
tempo, nos EUA, os Beach Boys "respondiam" com o LP Pet Sounds. A partir de uma bagagem cultural
blues rock, o grupo Cream estreou em dezembro e Jimi Hendrix fazia sucesso em terras britânicas antes de
retornar para o solo norte-americano.

A cena psicodélica verdadeiramente engatou em 1967 com os lançamentos de LPs como Sgt. Pepper's
Lonely Hearts Club Band, dos Beatles, e Their Satanic Majesties Request, dos Stones, além dos álbuns
homônimos de estreia das bandas The Doors e Jefferson Airplane. Com o Verão do Amor atingindo seu
pico, o Festival Pop de Monterey destacou as performances de Jefferson Airplane e apresentou Janis Joplin
e Jimi Hendrix. O auge desta tendência de grandes festivais de rock foi o Festival de Woodstock, em 1969.
Bandas da cultura Paisley Underground de Los Angeles também se destacaram neste cenário pós-final de
década.

Rock progressivo
As bandas de rock progressivo foram além das fórmulas estabelecidas dentro do rock e passaram a
experimentar diferentes instrumentos, tipos de canções e formas musicais. Algumas bandas como Beatles,
Eric Burdon & The Animals,The Doors, Pink Floyd, Moody Blues e Procol Harum experimentaram novos
instrumentos e incluíram seções com instrumentos de sopro e orquestras. Muitas dessas bandas
caminharam das convencionais canções de três minutos em direção a composições mais longas, com
acordes cada vez mais sofisticados. Inspirados em artistas daquela época, os "proto-prog", novas bandas
surgiram e criavam seu próprio gênero, inicialmente baseado no Reino Unido, depois do lançamento do
disco de estreia do grupo King Crimson, em 1969, chamado "In the Court of the Crimson King".

As bandas de rock progressivo tomavam emprestado ideias musicais da música clássica, do jazz, da música
eletrônica e da música experimental. Suas canções variavam de umas belas e exuberantes melodias para
atonais, dissonantes, e complexas harmonias. Poucos grupos atingiram grande sucesso comercial, mas
muitos formaram uma legião de seguidores, entre os quais, Pink Floyd, Yes, Marillion, Rush, Jethro Tull,
Supertramp, Genesis e alguns outros grupos menos notáveis que foram capazes de alavancar a
complexidade de suas canções no bojo de sucesso convencionais, angariando um público maior.

Glam rock
O glam rock emergiu de dentro das cenas psicodélica e art rock britânicas no final da década de 1960,
capitaneado por artistas como T. Rex, Mott the Hoople, Elton John, Roxy Music, Steve Harley and Cockney
Rebel, David Bowie, Alice Cooper, Sweet e Gary Glitter, e também inspirados na performance de artistas
como The Cockettes, Lindsay Kemp, Syd Barrett (vocalista do Pink Floyd, banda a qual David Bowie
regravou "See Emily Play") e Eddie Cochran (de quem o T. Rex's regravou "Summertime Blues").

Segunda metade da década de 1970 e anos 1980

Hard rock e heavy metal


Uma segunda leva de bandas de rock do Reino Unido e
Estados Unidos se tornou popular durante o início da
década de 1970. Grupos como Nazareth, Grand Funk
Railroad, Led Zeppelin, Kiss, Deep Purple, Queen, Alice
Cooper, Judas Priest, Status Quo, Aerosmith, Black
Sabbath e Uriah Heep; da Austrália, vinha AC/DC; da
Alemanha, Scorpions e, do Canadá, Rush. Eles
Judas Priest encabeça o "Sweden Rock Festival" intensificaram o modo de tocar, conduzindo suas
de 2008 guitarras rumo ao hard rock.

Este subgênero pereceu em direção a imitação


caricatural no final daquela década. Muitos de seus adeptos lançaram álbuns mais próximos do rock
progressivo ou até da disco music. Poucas bandas - entre elas, Kiss, Black Sabbath, Queen, AC/DC, Led
Zeppelin, Aerosmith, Rush e Scorpions - mantiveram um número significativo de fãs e, ocasionalmente,
emplacaram sucessos comerciais.

Apesar de a esmagadora maioria da crítica musical ter aversão ao hard rock, este estilo musical ganhou
uma sobrevida, com lançamentos como o álbum de estreia da banda Van Halen em 1978 e o Tokio Tapes do
Scorpions. Os discos ajudaram a prenunciar uma era de maior comercialização do rock, estabelecida fora
de Los Angeles. Depois que este "lado glam" do metal entrou em ascensão, bandas como Iron Maiden, Def
Leppard, Saxon, Metallica, Slayer, Megadeth e Anthrax, conduziram o metal a sua cena original, que
passou a ser chamado de heavy metal, mas, analisando a musicalidade de bandas anteriores à New Wave of
British Heavy Metal''New Wave'' e Thrash metal''Thrash'', viu-se que o heavy metal já existia, visto que
várias bandas faziam músicas mais pesadas que o hard rock como o Black Sabbath, o Kiss, o Judas Priest, o
AC/DC e outras bandas que conseguiam compor músicas dos dois estilos. Então, hoje se diz que, na
verdade, o heavy metal surgiu no começo dos anos 1970 com o Black Sabbath, que também compunha
muitas músicas no estilo hard rock.

Arena rock
As origens do arena rock podem ser encontradas nos grandes concertos de bandas como Kiss, The Beatles,
The Rolling Stones, Led Zeppelin, The Who e Black Sabbath que "criaram a base para performances ao vivo
em grandes estádios e arenas ao redor do globo".[19] O estilo em si, porém, foi criado por artistas como
Boston, Styx, Foreigner, Journey, Queen, Kansas, Peter
Frampton e - em sua "era Phil Collins" - Genesis. Estes grupos
continuariam a lotar os maiores estádios do mundo durante a
maior parte da década de 1970 e mais, ajudaram a popularizar o
arena rock nos anos oitenta.

Essa popularidade atingiu o ápice na primeira metade da década


de 1980, com bandas como Heart, REO Speedwagon, Cheap
Trick, Asia, Bon Jovi, Kiss, Aerosmith, Guns N' Roses e Van
Halen, que "ficaram no auge de sua popularidade, vendendo Led Zeppelin em concerto no estádio de
milhões de discos". Naquele momento, a popularidade do arena Chicago, em 1975

rock somente parecia crescer, mas o subgênero entrou em


declínio e perder adeptos para o rock alternativo e o grunge por muitas razões, entre as quais as "limitações
do estilo". Muitos fãs mais jovens sentiram uma ligação mais pessoal com gêneros como o punk, a New
wave (música)new wave e o indie rock, enquanto fãs mais velhos cansaram-se do arena rock. Outras causas
incluem o "declínio nas vendas de ingressos e álbuns" e a redução do tamanho dos estádios. No momento
que a MTV informou sobre o estilo: "isso já não é mais relevante".[20]

Punk rock
As letras do punk rock são tipicamente francas e
conflituosas em comparação com outros gêneros musicais
populares e frequentemente abordam questões sociais e
políticas.[21] Canções como "Career Opportunities", do
Clash, e "Right to Work", do Chelsea, lidam com o
desemprego e a dura realidade da vida urbana.
Principalmente em seu início (final do ano de 1976, com o
lançamento do single "New Rose" do The Damned em
A banda The Clash em concerto em 1980 outubro), o punk britânico tinha como objetivo central
ultrajar e se chocar com sistema vigente. Clássicos de 1977
dos Sex Pistols, como "Anarchy in the UK" e "God Save the
Queen", abertamente afrontavam o sistema político e os costumes sociais britânicos. "O punk foi uma
completa revolta cultural. Foi uma grave confrontação com o lado obscuro da história e da cultura, com as
fantasias da direita, com os tabus sexuais, uma investigação de maneira minuciosa que nunca havia sido
feito antes por qualquer geração".[22]

Contudo, outras temáticas comuns se manifestaram em representações anti-sentimentais dos


relacionamentos e do sexo, exemplificada em "Love Comes in Spurts", da banda norte-americana The
Voidoids, ou ainda a anomia que se manifestou diversas vezes inspirados pelo "Blank Generation" (título
de uma música e do álbum do The Voidoids) ou na rudeza dos Ramones, como na letra "Now I Wanna Sniff
Some Glue". Outras vezes, muitas letras de punk rock tratam de assuntos já tradicionais dentro do rock,
como o namoro, decepções amorosas e sair com alguém; a abordagem variava entre a falta de emoção e a
simplicidade agressiva padrão dos Ramones, como em "I Wanna Be Your Boyfriend", e um estilo mais
sincero e sem ambiguidades de muitos grupos pop punks que surgiriam depois. Em 1976, os Ramones e os
Sex Pistols realizaram uma turnê pelo Reino Unido, que inspirou o surgimento da primeira leva de bandas
de punk britânicas, como The Clash, The Damned, Buzzcocks e muitas outras através do princípio do "Faça
você mesmo". Quando os Sex Pistols excursionaram para os Estados Unidos América, eles difundiram sua
música para a Costa Oeste - quando antes, o punk era um fenômeno basicamente da Costa Leste, em
especial em New York e Washington DC - e deram impulso a grupos como Dead Kennedys, X, Fear, The
Germs, Circle Jerks e Black Flag.

A partir da década de 1980, o punk rock evoluiu para muitos subgêneros. O primeiro deles é o movimento
underground hardcore punk, nascido na América do Norte. O novo som era caracterizado inicialmente por
tempos extremamente acelerados, canções curtas, letras baseadas no protesto político e social, revolta e
frustrações individuais, cantadas de forma agressiva. Os principais expoentes desta vertente punk foram os
grupos Black Flag, Minor Threat e Bad Brains. Este estilo se fundiu com vários gêneros e subgêneros,
alguns dos quais experimentaram sucesso comercial, como skate punk, hardcore melódico e metalcore.

Desde sua popularidade inicial na década de 1970 e interesse renovado surgido por um reflorescimento na
década de 1990, o punk rock continua sua luta para permanecer como uma forma underground de expressão
anticorporativa. Este resultou no surgimento de outros subgêneros de menor apelo comercial, como D-beat
(de bandas como Discharge), anarcopunk (de bandas como Crass, grindcore (de bandas como Napalm
Death) e crustcore (de bandas como Doom, Amebix, Nausea e Behind Enemy Lines). Estes estilos
permanecem amplamente desconhecidos para o grande público em geral e tendem a se concentrar em
questões como anarquismo, freeganismo, direitos animais, sexismo e racismo.

New Wave
O punk rock atraiu devotos dentro de escolas de artes inglesas. Logo
surgiram bandas com abordagens mais letradas e artísticas, como a
banda Joy Division, que precedeu bandas como Siouxsie and the
Banshees, Wire, Magazine e Public Image.[23] Para essas bandas, foi
criado o termo pós-punk, e para as outras que flertavam apenas com o
pop, foi denominado o New Wave. Em alguns círculos, o termo New
Wave começou a ser usado para descrever e diferenciar bandas
abertamente "menos" punk.

Se o punk rock foi um fenômeno social e musical, ele não caminhou em


direção a recorde de vendas (pequenas gravadoras específicas como a
Stiff Records tinham lançado muitos artistas punks até à época). O
mesmo se deu com o número de execuções nas estações de rádio norte-
americanas, que continuou a ser dominada pelo formato mainstream,
tais como a disco music e vertentes do rock comercial. Executivos das
Deborah Harry da banda Blondie
gravadoras, a maioria deles foi iludido pelo movimento punk como algo em apresentação em Maple Leaf
vendável, reconheceram o potencial da New Wave como estilo mais Gardens, em Toronto, em 1977
acessivo e começaram a assinar e comercializar qualquer banda que
pudesse reivindicar uma conexão remota entre punk e new wave.
Muitas dessas bandas, como The Cars e The Go-Go's eram essencialmente bandas de pop disfarçadas de
new wave privilégios reais; outras, entre as quais The Police e The Pretenders, exploraram e deram impulso
ao sucesso inicial dentro desse movimento e colheram frutos de uma carreira longa e artisticamente
consagrada.

Entre 1982 e 1985, influenciado por Kraftwerk, David Bowie e Gary Numan, a New Wave seguiu em
direção do New Romantic de artistas como Duran Duran, A Flock of Seagulls, Culture Club, Talk Talk e
Eurythmics, que, às vezes, utilizavam o sintetizador para substituir todos os outros instrumentos. Este
período coincidiu com a ascensão da MTV nos Estados Unidos e levou a uma grande dose de exposição
destes artistas do synth-pop. Algumas bandas de rock reinventaram-se e lucraram muito com exibições na
MTV, por exemplo o Golden Earring, banda que fez muito sucesso com uma única canção na década de
1970 - "Radar Love" - e conseguiu emplacar um novo hit na década seguinte - "Twilight Zone". Apesar da
popularização das muitas coletâneas de canções "Greatest of New Wave" que caracterizaram aquela época, a
New Wave refere-se mais a uma época anterior de "vacas magras", de bandas de rock e power pop como
The Knack ou, mais notoriamente, Blondie.

Pós-punk
Paralelamente à new wave, o pós-punk desenvolvia-se como uma consequência natural do punk rock. De
certa forma, o movimento estava preso ao punk rock. Apesar de alguns virem um intercâmbio com a new
wave, o pós-punk foi tipicamente mais desafiador, experimental e artístico. Misturavam o
experimentalismo das vanguardas artísticas, sons eletrônicos e minimalistas, letras amargas e obscuras,
com toda aquela atitude e frustração presente no punk rock. Alguns categorizam o pós-punk como a
mistura da sensibilidade artística e musical do rock progressivo, com a simplicidade e a proposital falta de
técnicas e profissionalismo dos punks. De fato não existe um padrão exato que caracterize o gênero, devido
a liberdade musical que lhes foi concedido, porém há algumas semelhanças marcantes entre as bandas,
como a bateria 4/4 e tribal, e o fato de o baixo se tornar um instrumento de mais destaque, ao contrário da
guitarra que é deixada de fundo.

O movimento foi efetivamente iniciado com as estreias das bandas Public Image Ltd., Psychedelic Furs e
Joy Division. Logo se juntariam Siouxsie & the Banshees, The Fall, Pere Ubu, Suicide, Talking Heads, The
Hits, Gang of Four, Bauhaus, The Cure, Echo & the Bunnymen e The Smiths. Predominantemente um
fenômeno britânico, o subgênero seguiu nos anos oitenta com uma maior exposição comercial no Reino
Unido e no exterior, mas a banda mais bem sucedida a emergir da era pós-punk foram os irlandeses do U2,
que até o final daquela década se tornariam uma das maiores bandas no mundo, trocando o pós-punk pelo
pop rock.

No Brasil, bandas como Legião Urbana (na música "A Dança", por exemplo) e Titãs (e o álbum Cabeça
Dinossauro) começaram suas carreiras muito influenciados pelo pós-punk. Mas com o passar do tempo
ambos foram se convertendo para um estilo de música mais popular.

Glam metal
Na década de 1980, o rock popular se diversificou. Este período também
viu uma Nova Onda do Heavy Metal Britânico ganhar popularidade com
bandas como Iron Maiden e Def Leppard. A primeira metade daquela
década viu Eddie Van Halen realizar inovações musicais com a guitarra,
enquanto os vocalistas David Lee Roth (do Van Halen) e Freddie Mercury
(do Queen, tal como havia feito durante toda a década de 1970) estiveram
na linha de frente dos artistas mais performáticos. Concomitantemente,
um new wave mais pop permaneceu populares, com artistas como Billy Uma das marcas das bandas
de glam metal era o visual
Idol e The Go-Go's atingindo fama. No coração dos Estados Unidos, o rock
exagerado; na imagem, o
popularizou nomes como Bruce Springsteen, Bob Seger, Donnie Iris, John grupo Twisted Sister
Cougar Mellencamp e outros. Com o álbum "Reckless", Bryan Adams
seguia rumo a uma bem-sucedida carreira comercial. Liderados pelo
cantor folk Paul Simon e pela antiga estrela do rock progressivo Peter Gabriel, o rock se fundiu com uma
variedade de estilos de música popular ao redor do mundo. Esta fusão ganharia o nome no mundo anglo-
saxão de "world music" e incluiu fusões como rock indígena. Ainda naquela década, formas mais extremas
do rock evoluíram. No início dos anos oitenta, o som áspero e agressivo do thrash metal atraiu um grande
público underground. Algumas bandas como Metallica e Megadeth caminharam em direção ao sucesso
comercial.

Um dos subgêneros mais populares da década de 1980 foi o glam metal. Influenciado por vários artistas do
hard rock/heavy metal da década anterior, tais como Aerosmith, Queen, Kiss, Alice Cooper, Sweet e New
York Dolls, a primeira leva de bandas de glam metal que ganharam notabilidade foram: Mötley Crüe, Skid
Row, W.A.S.P., Ratt, Poison, Quiet Riot, além da mais conhecida delas -mas formada nos anos setenta-,
Kiss. Ficaram conhecidos pelo estilo de vida excessivo, que se refletia no vestuário, na maquiagem e nos
cabelos espalhafatosos. Suas canções também eram geralmente focadas na tríade sexo, bebidas e drogas.

Em 1987, surgiu uma nova geração de artistas do glam metal, entre os quais Winger, Bon Jovi, L.A. Guns,
Poison e Faster Pussycat. Formado a partir da fusão de integrantes do L.A. Guns e do Hollywood Rose, os
Guns N' Roses emergiram desta cena glam rumo a um grande sucesso comercial, embora eles não sejam
categorizados como uma típica banda de glam metal como as demais citadas neste tópico.

Rock alternativo
As primeiras bandas de rock alternativo - R.E.M., The Feelies e
Violent Femmes - combinaram suas influências punks com
outras de folk music e do rock mainstream (comercial). Destas, o
R.E.M. foi a de maior êxito imediato; seu álbum de estreia
"Murmur", de 1983, figurou no Top 40 da Billboard e inspirou
uma série de seguidores, as bandas de jangle pop.[24] Uma das
muitas cenas do jangle pop no começo dos anos oitenta foi a
"Paisley Underground", em Los Angeles, que buscava inspiração
em artistas da década de 1960 e incorporar a psicodelia, as ricas
O R.E.M. rompeu a cena rock harmonias vocais e a interação da guitarra do folk rock, bem
mainstream com execuções nas rádios como de bandas que influenciaram movimentos musicais
universitárias, concertos e constituição underground como o Velvet Underground.[24]
de uma base fiel de fãs
Selos independentes estadunidenses como SST Records,
Twin/Tone Records, Touch & Go Records e Dischord Records
ocuparam posição de destaque na mudança do cenário underground nos EUA dominado pelo hardcore punk
em direção a diversos estilos do rock alternativo que emergiriam a partir dos anos oitenta.[25] Bandas como
Hüsker Dü e The Replacements, ambas da cidade de Minneapolis, eram indicativos desta tendência. Estes
dois grupos começaram como bandas de punk rock, mas logo diversificaram os seus sons e se tornaram
mais melódicas,[24] culminando nos respectivos álbuns "Zen Arcade" e "Let It Be" (ambos de 1984). Eles
foram aclamados pela crítica e chamaram a atenção para o florescimento do subgênero musical. Naquele
mesmo ano, a SST Records também lançou os primeiros trabalhos dos grupos Minutemen e Meat Puppets,
que misturavam punk com funk e country music, respectivamente.

O R.E.M. e o Hüsker Dü foram modelos para uma grande parte dos artistas alternativos dos anos oitenta,
de forma que conseguiriam aproximar suas carreiras.[24] Na segunda metade daquela década, a cena
alternativa e as rádios universitárias norte-americanas eram dominadas pelas chamadas bandas college
rock, como The Pixies, They Might Be Giants, Camper Van Beethoven, Dinosaur Jr e Throwing Muses -
bem como por sobreviventes do post-punk britânico. Outro estilo ascendente dentro do rock alternativo foi
o noise rock das bandas Sonic Youth, Big Black, Butthole Surfers, entre outras. No final daquela década, um
número crescente de grupos alternativos assinavam contratos com grandes gravadoras. Enquanto no início
grandes gravadoras que assinaram com o Hüsker Dü e os Replacements obtiveram pouco sucesso, outros
artistas que seguiram o mesmo caminho e também assinaram com grandes selos, como os casos do R.E.M.
do Jane's Addiction, alcançaram grandes vendagens de discos que conduziram anos depois em uma ruptura
com o alternativo.[26][27] Algumas bandas como os Pixies tiveram um grande sucesso no exterior, enquanto
eram ignorados em nível local.[24] No início da década de 1990, a indústria fonográfica foi alvoroçado sobre
possibilidades de comercialização do rock alternativo e ativamente incitou grupos alternativos como o
Dinosaur Jr, Firehouse, Pearl Jam e Nirvana.[26]

Década de 1990
Grunge: foi um estilo de música voltado para sons pesados e
distorcidos, mas sem ser metal. A principal banda desse estilo
era o Nirvana, que tinha um som voltado para o alternativo.
Bandas como Soundgarden e Alice in Chains tinham um estilo
mais inspirado no metal e no hard rock, Pearl Jam puxava
mais para o lado do hard rock, rock clássico e rock alternativo.
Outras bandas como Stone Temple Pilots, chegaram no
mainstream depois da consolidação do movimento Grunge.
Muitas dessas bandas atingiram o 1º lugar nas paradas no
mundo todo e até hoje vê-se influências desse movimento em
bandas como Nickelback, Everclear e Seether.
A banda Nirvana em
Britpop: algumas bandas inglesas, que por possuírem uma
apresentação em 1992
estética similar, embora sem representar um movimento
unitário, costumam ser denominadas britpop. Entram nesta
denominação grupos pop como Blur e Oasis assim como
grupos menos comerciais como Pulp, Suede, The Stone Roses e Supergrass.
Riot grrrl: a grosso modo, uma versão feminista de punk rock e hardcore, com letras que
deixam transparecer o ativismo pela causa feminista. As suas representantes incluem L7,
Bikini Kill, Sleater-Kinney, Babes in Toyland e Bratmobile.
Neopsicodelismo: os ideais de paz e amor são retomados, mas sem a ingenuidade dos anos
1960. Exemplo de bandas: U2 (oriundo do movimento pós-punk do início da década de 1980),
R.E.M., Smashing Pumpkins, Cake, entre outros.
Metal progressivo: aliando o peso do heavy metal à psicodelia do rock progressivo, algumas
bandas deste estilo fazem dos seus membros referências para os entusiastas do heavy metal
e, em alguns casos, do rock de uma forma geral. O exemplo mais proeminente é o Dream
Theater, cujos integrantes são cultuados por seu talento (como o guitarrista John Petrucci, o
tecladista Jordan Rudess e o baterista Mike Mangini). Outros exemplos de bandas neste estilo
incluem, Shadow Gallery, Evergrey, Symphony X, Queensryche e Vanden Plas.
Metal alternativo: é uma forma eclética de heavy metal. Algumas bandas surgidas, com esse
estilo, são: Faith No More, Alice In Chains, Living Colour, Deftones, Tool, Godsmack,
Evanescence, System of a Down e Three Days Grace .
Indie rock: bandas de garagem que participam do circuito "independente", fora do mainstream,
como: Radiohead, Pixies, Dinosaur Jr., The Strokes,The Libertines, White Stripes, Coldplay,
Arctic Monkeys, Travis, Belle & Sebastian e Communiquè (banda de São Francisco), além de
algumas bandas britpop.
Post rock: estilo de rock oriundo do início dos anos 1990, quando algumas bandas iniciaram
uma ousada proposta de unir elementos do rock alternativo com o rock progressivo. Slint foi
considerada a banda precursora do estilo, seguido também por Coheed and Cambria.
Nu metal: também conhecido como new metal ou nu-metal, é caracterizado por bandas que
misturam outros estilos musicais nas suas composições, notadamente rap ou música
eletrônica. Por causa disso, é ignorado pelos entusiastas puristas de heavy metal. Bandas
deste estilo incluem Slipknot, Korn, Limp Bizkit, P.O.D., Otep, Linkin Park e Papa Roach.
Alguns atribuem a origem do estilo ao Faith No More, enquanto outros remetem à sonoridade
adoptada pelo Pantera a partir do seu quinto disco, Cowboys From Hell (91).
Death metal: tendo suas origens na metade da década de 1980 com bandas como Mantas
(futuro Death) e Celtic Frost ficou conhecido como estilo musical dentro do heavy metal no
final dos anos 1980 e começo dos anos 1990. O death metal é um estilo musical extremo que
aborda desde satanismo, cristianismo, guerras e até assassinatos, suicídios e carnificinas. O
death metal tem muitas outras vertentes dentro de si, como thrash death metal, tech death
metal, splatter death metal, death metal melódico, brutal death metal, death metal cristão etc.
O som é caracterizado por riffs pesados e distorcidos, bateria agressiva e por vocais guturais.
Bandas desse estilo incluem Morbid Angel, Cannibal Corpse, Death, Obituary, Deicide,
Cryptopsy, Nile, Benediction, Krisiun, Dismember, Entombed, In Flames, Soilwork, Darkest
Hour e Children of Bodom.
Black metal: é a vertente mais extrema e obscura dentro do heavy metal, surgiu no começo
dos anos 1980 com bandas como Venom e Mercyful Fate mas que tinha uma sonoridade bem
mais parecida com o heavy metal tradicional e nada parecido com o black metal de hoje em
dia. O som é caracterizado por letras satânicas, por vocais rasgados e riffs de guitarra rápidos
e pesados. As bandas mais conhecidas são: Venom, Sarcófago, Burzum, Marduk, Emperor,
Gorgoroth, Hellhammer, Bathory, Immortal, Mayhem, Darkthrone.
Viking metal: é uma espécie de mistura entre Black Metal e Folk Metal, com letras sobre a
história nórdica, deuses nórdicos, etc. A banda Bathory é uma das mais conhecidas.
Metal neoclássico: uma fluente mistura de Metal com música clássica, é um subgênero do
heavy metal que recebeu muita influência da música clássica no estilo de cantar e de compor.
Exemplos como Cacophony, Symphony X, e artistas como Jason Becker, Yngwie Malmsteen,
Paul Gilbert, entre muitos outros, são pertencentes desse subgênero.
Rock industrial: faz uso de industrial (uma vertente da música eletrônica) em conjunção com o
rock, mas ao contrário do new metal, praticamente não há elementos sonoros de rap. As
músicas deste gênero também são consideradas experimentais, por adicionar sonoridades e
distorções fora do convencional. Exemplos incluem Marilyn Manson, Nine Inch Nails,
Rammstein, Fear Factory, Deathstars, Ministry, e Rob Zombie.
Metalcore: vertente do heavy metal que começou a surgir no final da década de 1990 e hoje é
o estilo mais popular entre os jovens da atualidade. Mistura elementos do heavy metal em
uma sonoridade mais melódica, alternando entre o uso de vocal gutural e limpos (melódicos).
Algumas bandas dessa vertente As I Lay Dying, Avenged Sevenfold, All That Remains, Bullet
For My Valentine, Caliban, Killswitch Engage e In This Moment.
Visual kei: movimento originado no Japão que combina diversos estilos como gótico, punk,
metal, ska, pop rock etc., de uma maneira muito peculiar, apresentado usualmente sob uma
imagem carregada e andrógina dos músicos. Alguns representantes são X Japan, Nightmare,
Luna Sea, Glay, Buck-Tick, L'Arc~en~Ciel, Malice Mizer e Moi Dix Mois.
Pop punk: uma mistura de punk rock, pop e o ska de Less Than Jake, o Pop Punk começou
com um cenário independente muito forte, com diferentes estratégias de divulgação. Alguns
representantes desse estilo: Yellowcard, Green Day, Blink-182, Sum 41 e The Offspring.

Década de 2000
Com o pop em alta, o rock parecia ter perdido a força. No entanto, uma nova vertente do estilo, mais
consciente sobre a relação do rock e a diversidade da música surgiu, demonstrando toda a vitalidade do
ideal do "rock". Grupos com influências diversas, alguns deles eram excessivamente influenciados por
outros estilos de música, havendo também aqueles que preferiam manter a crueza dos fundamentos. Tendo
em comum, porém a aceitação da heterogeneidade e a exaltação da história trilhada pelo rock até então,
motivo pelo qual muitas das bandas surgidas nessa época serem acusadas de apenas "requentar" fórmulas
já expostas por outras bandas.

Algumas bandas viraram "queridinhos" da mídia e foram chamados de "the next big thing": The Strokes The
Vines, The Hives, Yeah Yeah Yeahs, Interpol, Libertines e White Stripes, tendo, no entanto, apenas uma
importância módica na cultura pop.
No outro lado da questão, algumas bandas surgiram e se
estabeleceram distante de círculos hypados dos jornais
de Londres e das pistas de dança modernas. Algumas
delas são: Queens of the Stone Age e The Mars Volta.

Indie rock: O indie rock dessa década (que se


afastou completamente da proposta original de
rotular bandas auto-produzidas) perdeu toda a
ideia dos anos 1990 e ficou mais conhecido por
serem bandas de rock alternativo se
aproximando do pop, os diversos subgêneros
criados com esse estilo são marcados pelo
revivalismo do pós-punk dos anos 1980 só que
feito de um jeito mais contemporâneo. Típicas
bandas influenciadoras: Gang of Four, Blondie, Galeria da Fama do Rock and Roll em Cleveland,
Joy Division, The Cure. Alguns exemplos desse em Ohio, nos Estados Unidos
estilo: The Hives, Franz Ferdinand, Bloc Party,
Kaiser Chiefs, 'The Coral, Raconteurs, She
Wants Revenge, Arctic Monkeys etc. O indie rock dos anos 2000, acabou levando a muitos
outros estilos, alguns até hoje não rotulados. A situação caminhou a tal ponto que é quase
impossível saber o que é e o que não é indie rock.
Garage rock revival: Altamente confundido com o indie rock. O garage rock revival é um rock
minimalista: poucos acordes, guitarristas distorcidas, sem "firulas". Seria uma espécie de rock
de garagem só que mais moderno e mais bem elaborado. Diferente do conhecido garage rock,
o garage rock revival dos anos 2000 não segue as regras do anteriores, dos anos 1960 e 80,
ele só é chamado de "garage rock" por ser um rock cru.
Dance-punk (ou disco-punk): Pode ser considerado um tipo de indie rock, pois também tem
clara influência do pós-punk. É uma mistura de ritmos e batidas dançantes com o punk e a
new rave e começou em Londres. Tem, como precursores, as bandas: Death From Above
1979, The Faint, Radio 4, LCD Soundsystem, Klaxons, Shitdisco, The Rapture e tem como
maior característica a mistura do punk rock, pós-punk e samples de Música Eletrônica.
Stoner Rock: um estilo com guitarras bem graves e pesadas, acordes mais lentos e com fortes
influências psicodélicas. Entre bandas famosas deste estilo, estão: Queens of the Stone Age,
Death From Above 1979, Wolfmother e Fu Manchu.
Love Metal: Criado em 2003, pela banda HIM, ao longo do tempo foram se classificando
bandas que faziam seu "metal romântico", algumas vezes inspirado em livros do romantismo
do século XIX. As bandas Negative e Lovex também podem ser classificadas no gênero.

O Rock no Brasil
Quando a bossa nova predominava, o rock desembarcou no Brasil no final da década de 1950. Os primeiros
sucessos de rock genuinamente brasileiros foram "Banho de Lua" e "Estúpido Cupido", da cantora Celly
Campello, no início daquela década. Ainda na década de 1960, surgiu a Jovem Guarda, que foi o primeiro
movimento do rock no país e de sucesso entre boa parte da juventude brasileira. Inspirado nas letras
românticas e no ritmo acelerado padrão nos Estados Unidos, o gênero se popularizou em terras brasileiras
através de cantores como Erasmo Carlos, Roberto Carlos e Wanderléa.

No final da década, os Mutantes misturaram o rock à diversidade da música brasileira. Foram também os
primeiros a serem conhecidos no exterior. Décadas mais tarde, seriam redescobertos e mais cultuados
internacionalmente. Na virada para a década de 1970, surgiram, no cenário rock brasileiro, nomes como
Raul Seixas, Rita Lee e Secos & Molhados.
Na década de 1980, o rock brasileiro seguiu um caminho com uma temática mais urbana e cotidiana. Entre
os principais destaques comerciais, estavam as bandas Barão Vermelho, Blitz, Capital Inicial, Engenheiros
do Hawaii, Camisa de Vênus , Kid Abelha, Legião Urbana, Os Paralamas do Sucesso, RPM, Titãs e Ultraje a
Rigor.

Na virada daquela década, o Sepultura se tornou um dos principais nomes do heavy metal no Brasil e de
destaque no mundo, apesar de não estar ligada ao cenário rock do país.

Na década de 1990, outros estilos e ritmos ganharam total espaço na mídia nacional, obscurecendo grupos
que surgiram no país. O mercado está praticamente fechado para o rock and roll, que anda encontrando
sérias dificuldades para continuar existindo na cultura brasileira. Ainda assim, bandas como Angra e
Raimundos (apesar de a primeira ser power metal e a segunda punk rock) ainda estão abrindo espaço para
os que ainda devem surgir. Atualmente, as bandas de rock brasileiras mais apontadas no mainstream são
Cachorro Grande, Capital Inicial, Charlie Brown Jr., CPM 22, Skank e a cantora Pitty. É impossível ignorar
as misturas que o rock brasileiro traz. Uma banda que possui uma densidade e atitude do rock, mas é
considerada oriunda do movimento cultural, musical e regionalista manguebeat é Nação Zumbi.

O Rock em Portugal

O Rock em Angola
Nos anos 1990, uma má época em que país vivia a guerra civil que terminou em 2002, os primeiros sinais
do rock em Angola surgiram, porém, não era um estilo de música tão respeitado como os estilos de música
nacionais de Angola e outros estilos como o hip-hop. As primeiras bandas de rock em Angola que também
foram importantes para o desenvolvimento do mesmo no país foram bandas como Acromaníacos (punk),
os Mutantes, os Anexo, Quinta-Feira, Ventos do Leste e Neblina (Metal), que, entre outras, destacam-se
mais. As províncias que mais se destacam no rock em Angola são Benguela e Luanda, sendo um dos
principais locais de divulgação das bandas em Luanda a discoteca Kings Club. Em Benguela, quem
mantinha o rock até 2004 era o bar Caribe, porém já não direccionado a este fim. Outra forma de
divulgação é feita através do programa de rádio Volume 10: este programa é emitido na 96,5 FM todos os
sábados das 18h00 às 20h00, o mesmo já existindo desde 1995.

Os Neblina, angolanos que tinham passado um tempo na Namíbia, tinham uma ideia mais vasta do rock em
relação às bandas residentes no país, e talvez isto tenha feito com que tenham sido a primeira banda
angolana a lançar um disco no mercado e dois videoclipes, com os nomes de "Filhos da pátria" e
"Warheads".

Ver também
Lista de mortes de personalidades do rock
Rock brasileiro

Referências
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Companhia Editora Nacional. . 2008. p. 1 142.
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19. Arena Rock Morphs (http://www.oreillynet.com/digitalmedia/blog/2006/07/arena_rock_morphs.h
tml) Kelli Richards, 13 de julho de 2006
20. Sunday Morning Playlist: Arena Rock (http://blogcritics.org/archives/2005/09/11/130234.php) -
Blogcritics.com, 11 de setembro de 2005
21. Sabin (1999), p. 4, 226; Dalton, Stephen, "Revolution Rock", Vox, Junho 1993. Leia também
Laing (1985), p. 27–32.
22. Extraído de Savage (1991), p. 440. Veja também Laing (1985), pp. 27–32.
23. Heylin 2007, "If there is a 'true' starting-point for English post-punk, it may be Siouxsie & the
Banshees' recruitment of guitarist John McKay, or the formation of Magazine and PiL, which
places it somewhere between August 1977 and May 1978. Or perhaps Wire's decision to turn
from a quintet into a quartet and slow down the songs in January 1977"; Reynolds 2013, "... the
'post-punk vanguard'—overtly political groups like Gang of Four, Au Pairs, Pop Group ...",
p. 210; Kootnikoff 2010, "[Post-punk] bands like Joy Division, Gang of Four, and the Fall were
hugely influential", p. 30; Cavanagh 2015, "So far this year [1979] Peel has played several
bands – Gang of Four, Cabaret Voltaire, the Cure, PiL, Throbbing Gristle – who will be
synonymous with post-punk, but perhaps the most important ... are Joy Division", pp. 192–193;
Bogdanov, Woodstra & Erlewine 2002, "Their music [Pere Ubu] ... set the pace for much of
American post-punk ... One of the only American post-punk bands to reach both a large cult
audience and the mainstream were Talking Heads", p. 1337; Cateforis 2011, "Writers like Jon
Savage threw their loyalties behind the more overtly experimental and radical musical
deconstructions of groups like Devo, Throbbing Gristle, Siouxsie and the Banshees, the Slits,
and Wire.", p. 26
24. Erlewine, Stephen Thomas. "American Alternative Rock/Post-Punk (http://www.allmusic.com/c
g/amg.dll?p=amg&sql=19:T578)". Allmusic. Retrieved May 20, 2006.
25. Reynolds, p. 390
26. Azerrad, Michael. Come As You Are: The Story of Nirvana. Doubleday, 1994. Pg. 160 ISBN 0-
385-47199-8
27. Azerrad (1994), pg. 4

Ligações externas
«História do Rock - 1954-1963» (http://www.history-of-rock.com/) (em inglês)
100 Rock Classics (http://www.jugi3.ch/homepage/rockclassics.htm)
Amantes do Rock (http://amantesdorock.com/)

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