Você está na página 1de 8

POP-ROCK

A Segunda Guerra Mundial


todo o Mundo. Após este
transformações na forma
movimentos políticos, sociais
as sociedades.
Também o progresso econô
aliado ao desenvolvimento
rádios, veio alterar a forma d
O sentimento de revolta do
econômica do pós-guerra
revolucionárias. Estes movim
também na forma de estar, p
A história da música Pop e
sintetizá-la.
A grande explosão da indús
televisão e cinema são co-re
De raízes americanas, o Roc
desde cerca de 1950, base
elétricas), e difundido atravé
subtítulo, com características
termos semelhantes como
música  popular.
O termo Pop sobrepõe-se,
sinônimo; para os praticante
comercializado, mais juvenil
Por volta de 1950 surgiu u
rapidamente se identificaram
hábitos de vestir, dançar
contribuíram para o aparec
século XX.
O estilo Rock'n’Roll surgiu pela mão de Bill
Haley (1926-1981) com a canção "Rock
around the clock", em 1954, e veio alterar
profundamente os hábitos musicais da
população branca dos Estados Unidos da
América e, mais tarde, da Europa.
O Rock'n’Roll contribuiu para que alguns
preconceitos raciais fossem ultrapassados. A coabitação de brancos e negros
em locais públicos passou a ser uma realidade, fato até então impensável.
A denominação Rock'n’Roll viria, posteriormente, a ser alterada para rock, em
consequência de um novo movimento surgido na Inglaterra, cujos principais
responsáveis foram The Beatles. A canção "Love me do", editada em 1962,
ficou para sempre como o grande marco desta alteração.  
A predominância da língua inglesa nas canções destes estilos deve-se à
Inglaterra e aos Estados Unidos da América, pelo fato de terem sido estes
países os principais responsáveis pelo seu aparecimento, desenvolvimento e
divulgação. A duração das canções é curta e não há qualquer interligação
entre elas. Os temas abordados nas letras eram, inicialmente, o amor e
críticas à sociedade e a revolta que os músicos sentiam relativamente às
desigualdades sociais vigentes a nível mundial, assim como os alertas a favor
da preservação ambiental.
Os conjuntos musicais são formados por um reduzido número de pessoas. A
base instrumental é habitualmente constituída por guitarras elétricas, bateria
e teclado e a parte vocal interpretada por uma voz solista.
A música atravessou gerações e acompanhou a evolução dos tempos. É
curioso notar que hoje em dia prolifera um conjunto heterogêneo de estilos
musicais baseados na música Pop e Rock, que, no entanto, são agora
ouvidos por um leque mais alargado de faixas etárias. A evolução técnica na
construção dos instrumentos contribuiu também para que fossem surgindo
mudanças estilísticas no Rock.
Os meios de comunicação social e a evolução dos aparelhos de reprodução
sonora têm contribuído para que hoje exista um grande número de grupos e
intérpretes destes estilos musicais.
A partir de 1970 surgem nos EUA e na Europa novas correntes na música
Rock. Houve uma procura de novas sonoridades, tirando partido das
potencialidades dos sintetizadores e explorando eletronicamente outros
instrumentos.
Pink Floyd, Led Zeppelin e Genesis são alguns dos grupos que se afirmaram
neste período.
Com o decorrer dos anos, o Rock foi evoluindo tendo aparecido muitos
grupos que contribuíram para o aparecimento de derivações deste gênero
musical, que por sua vez deram origem a novos estilos. Surgiram então o
heavy metal, punk, new wave, disco, tecno entre outros.
Durante a década de 80 assistiu-se à afirmação da música oriunda de outros
países. Pioneiro do Reggae como Bob Marley trouxe ao público questões
como a pobreza e a fome mundiais. Consequência disso surgiram concertos
de caridade e contra o apartheid. Deste modo, a música Rock consegue
atingir o objetivo humanista que sempre procurou desde as suas origens.
A partir de 1981 o canal televisivo MTV, dos EUA, passou a transmitir
videoclipes 24 horas por dia. Assim, trouxe uma extraordinária importância ao
elemento visual na música. O canal MTV passou a ser um dos meios de
divulgação de toda a música ligeira em todas as suar vertentes.  
 

 
INTÉRPRETE/GRUPO MÚSICA
Loonie Donegan Rock my Soul mp3
Bill Haley Rock around the clock mp3
Elvis Presley Tutti frutti mp3
Beatles Help mp3
Rolling Stones (I can't get no) Satisfaction mp3
Bob Dylan Mr. Tambourine Man mp3
Beach Boys I get around mp3
Pink Floyd Money mp3
Led Zeppelin Good times bad mp3
Genesis I know what I like mp3
Elton John Goodbye yellow Brick Road mp3
Queen We will rock you mp3
Madonna Like a virgin mp3

A HISTÓRIA DO ROCK IN ROLL


 
Atemporal e eterno  - Por Maira Cristina
ROCK - Treze de julho dia mundial do gênero musical com mais de 50 anos e
que ainda guarda o vigor e a rebeldia de um adolescente.

Foto: A TARDE Maira Cristina

 O ritmo, que nasceu com os negros americanos, é


filho direto do blues do Mississipi. Esse som eletrizante, proibido para as
mocinhas brancas, era tachado pela conservadora sociedade americana dos
anos 50 como coisa do diabo e que devia, a todo custo, ser evitado.

Nos primórdios, Fats Domino, já em 1949, vendia mais de 1 milhão de cópias


do primeiro single The Fat Man, Chucky Berry alucinava as platéias com seus
solos de guitarra e Little Richard era o responsável por sucessos como Tutti
Frutti e Long Tall Sally. Mas esse era apenas o começo. Lá pela metade dos
anos 50, na onda das vibrações que vinham do gueto negro, aparece um
garoto com voz potente, uma dança desconcertante e sexy, que, para espanto
geral, era branco: Elvis Presley. Nascia o primeiro pop star do planeta, o rei do
rock. Com Elvis, o rock chegou com todo vigor ao público branco. Já não tinha
mais volta. A semente da rebeldia estava ali, e uma música poderosa, capaz
de mudar comportamentos e influenciar gerações, também. Os jovens, agora,
sabiam como se expressar.

Rebeldia

Nos anos 60, o mundo entrava de vez na sociedade de consumo. A televisão


ditava modas, e a guerra fria era a grande paranóia. Garotos imberbes
percebiam que a música era o grande sonho libertário. Eles queriam mudar o
mundo, mas, em vez de armas, eles pegavam em guitarras.

Em 61, na Califórnia, os Beach Boys faziam o maior sucesso com uma surf
music que tinha um pé no doo woop (aquele estilo de grupos vocais, que
usavam terninhos, estalavam os dedos e eram muito afinados). Brian Wilson, o
gênio por trás do grupo, estava decidido a fazer um disco inteiro conceitual, e
não apenas uma colagem de singles, como era costume na época. Então,
fizeram Pet Sounds, um dos mais lindos álbuns da história do rock.

Também nos Estados Unidos, Bob Dylan fazia um cruzamento entre o folk e o
rock. Nas letras, engajamento político e poesia.

Do outro lado do Atlântico, na primeira metade da década, vinha a chamada


invasão britânica, que tomou conta das paradas americanas. Grupos que,
influenciados pela música negra americana, agora compunham as próprias
canções, com refrão fácil, letras elaboradas e que agradavam em cheio ao
público jovem, alvo da indústria fonográfica pós-Elvis. Daí vieram The Kinks,
Animals, The Who, The Faces, Rolling Stones e Beatles.

Os rapazes de Liverpool chegaram para sacudir o mundo, estabelecer de vez


a cultura pop e fazer da música uma verdadeira revolução. Jovens e bonitos,
logo caíram no gosto das mocinhas.

Nessa época, outra banda iria estabelecer novos padrões para o rock. Agora,
com uma atitude mais rebelde e agressiva e com um som mais pesado, com
raízes no blues: os Rolling Stones. Numa jogada de marketing, a trupe de Mick
Jagger era o oposto dos Beatles: nada de terninhos e sorrisos para a platéia,
os Stones eram durões e encarnavam a rebeldia que se espera de uma banda
de rock.

Os jovens continuavam procurando novos sons e formas de expressar seus


anseios. Em 65, surge, na Califórnia o The Doors, liderado pelo gênio
alucinado de Jim Morrison. Nessa época, as drogas eram comuns no rock, e
Morrison foi um voraz consumidor, que acabou morrendo de overdose, aos 27
anos, em Paris. Outro americano que também foi fundo nas drogas e morreu
de overdose, aos 27 anos, foi o gênio da guitarra Jimi Hendrix.

Em meados da década, o movimento hippie estava a todo vapor, pregando


paz, amor e sexo livre. Além de Jimi Hendrix, Janis Joplin era outro ícone
desses jovens de cabelos grandes, batas e que usavam as drogas para
expandir a mente. O maior evento dessa geração foi o Festival de Woodstock,
que, em 69, reuniu milhares de jovens numa fazenda para três dias de música.
É em Woodstock que Crosby, Still, Nash and Young toca para mais de 400 mil
pessoas. Era a estréia de Neil Young no grupo, o bardo canadense, que já
estava na estrada com o seu folk desde o começo da década.

Mas, em Nova Iorque, no final dos anos 60, a história era outra. Um movimento
artístico reunia atores, poetas, artistas plásticos e músicos, muitos deles
gravitando em torno de Andy Warhol. E foi na Factory que surgiu uma das
bandas que mais influenciaram o rock nos anos seguintes: o Velvet
Underground. A banda conseguia juntar a poesia crua de Lou Reed, que falava
de drogas, travestis e prostitutas, com arranjos experimentais e de vanguarda
de Jonh Cale. Tudo isso, na voz melancólica da modelo européia Nico.
 
Atemporal e eterno - II

ROCK Anos 70 trouxeram psicodelia, glamour e punk rock. Os 80, um som


gótico, dark, com melancolia no ar.

A década de 70 estourou alguns movimentos que já estavam em prática nos


anos 60. Um deles foi o chamado rock progressivo, que tinha composições de
até 15 minutos, muitas vezes se aproximando da música erudita. Os músicos
eram virtuoses, e o som, viajante. A banda mais famosa dessa época foi a Pink
Floyd, que, no começo, tinha como letrista e guitarrista o insano Syd Barret,
que logo foi afastado por causa das drogas. O Pink Floyd ficou famoso com
álbuns como The Dark Side of The Moon e The Wall. Numa onda mais
progressiva e menos pop, estavam bandas como King Crimson, Gênesis,
Emerson Lake and Palmer, Yes e Love.

Com um estilo completamente diferente, no qual tocar não era o mais


importante e sim a atitude e a energia que se colocavam na música, estavam
os Stoogues de Iggy Pop, que já traziam a semente do punk. Iggy Pop era o
anti-herói do rock: franzino e mal-encarado. Xingava a platéia e cortava-se
todo no palco, ficando coberto de sangue. As drogas estavam lá, claro. E
pesadas. A banda formou-se em 67, em Michigan, e só gravou três álbuns.

Outra vertente do rock dos anos 70 foi o chamado heavy metal ou sua quase
alma gêmea: o hard rock. Aqui, roupas de couro pretas, cheias de tachinhas,
cabelos compridos e guitarristas metidos a semideuses. Muitas bandas
exploravam o tema do satanismo, o que arregimentava uma legião de fãs
adolescentes. Foi daí que surgiram o Black Sabbath, de Ozzy Osbourne,
Judas Priest, Scorpions, Iron Maiden, Kiss, Alice Cooper, AC/DC e muitos
outros. O Led Zeppelin também trafegava nessa praia, com um pouco mais de
poesia, o que traria uma das boas parcerias do rock: Robert Plant e Jimmy
Page.

De outro lado, surgia um rock glamuroso em que a androginia era parte do


visual, que carregava na maquiagem e nas roupas espalhafatosas de plumas e
lamês. Era o glam rock ou glitter (purpurina). Aqui, aparece o camaleão do
rock: David Bowie, que, em 72, lançava o personagem Ziggy Stardust e virava
uma lenda da música pop. Dessa leva glam, também vem o excêntrico Roxy
Music, de Brian Ferry e Brian Eno; o T-Rex, de Marc Bolan, e os alucinados
rapazes do New York Dolls, que se vestiam de mulher e tocavam como loucos.
Fizeram a fama, com outros artistas (Patti Smith, Television, Richard Hell), do
santuário do punk de Nova Iorque: O CBGB. Dali, também, saiu a turma dos
Ramones, que pode ser considerada a primeira banda punk da história e fazia
um som pesado e rápido, na base dos três acordes.

Na Inglaterra, em 75, Malcom Maclaren, que já tinha sido empresário dos Dolls
e era dono de uma loja de roupas que mais parecia um sex shop, forma a
banda que seria um dos maiores fenômenos da história do rock: os Sex
Pistols. Estava criada a base do movimento punk. Logo, camisetas rasgadas,
alfinetes de segurança, cabelos coloridos, arrepiados ou ao estilo índio
moicano eram a moda dos rebeldes londrinos. Os shows dos Pistols eram uma
loucura, assim como as performances do vocalista Jonnhy Rotten (Joãozinho
Podre, por causa dos dentes estragados) e do baixista Sid Vicious, que morreu
de overdose, em Nova Iorque, aos 21 anos, acusado de assassinar a
namorada Nancy Spungen.

Com os Pistols, outras bandas punk aparecem. Dessas, a mais importante foi
a The Clash, formada em 76.

Da Alemanha, vem um som mais conceitual, uma mistura de música erudita


com efeitos eletrônicos, experimentações. Era o Kraftwerk, que pode ser
considerado o precursor da eletrônica, juntamente com o Can e o Neu. Daí
surge o Krautrock.

Anos 80

Chegam os anos 80, ainda com aquele restinho de onda punk. Mas o gosto de
ressaca estava no ar. Essa geração vinha cheia de melancolia, com uma
rebeldia mais triste, sombria e solitária. Nas letras, muitas vezes niilistas, um
lirismo que representava muito bem o sentimento dos jovens da época. Era o
pós-punk. De Liverpool, vinha o Echo and The Bunnymen, e de Manchester, o
Joy Division, com toda a tristeza do vocalista Ian Curtis, que se enforca, aos 22
anos de idade. O resto da banda formaria o New Order.

Darks e góticos também eram bem representados pelo Sister of Mercy, The
Mission, The Cult e Bauhaus.

Ao contrário dos góticos, uma galera queria fazer música divertida e para
dançar. Era a new wave chegando, com roupas coloridas, gel no cabelo e
muita alegria, como o B’52 e o Talking Heads, de David Byrne.

Com certeza, as três bandas mais famosas nos anos 80 foram The Cure, The
Smiths e U2. A Cure tinha aquele visual dark, só usava roupa preta, batons
escuros, maquiagem e cabelos arrepiados. Era a rapaziada liderada por
Robert Smith. The Smiths, considerada por muitos como a melhor banda dos
anos 1980, apostava no lirismo das letras de Morrissey e nas guitarras de
Jonnhy Marr. Os irlandeses da U2 desde o começo traziam uma preocupação
política nas letras como em Sunday Blood Sunday.

Anos 90

Na Califórnia, os rapazes do Red Hot Chilli Pepers começam a estourar em 89,


com um som pesado, às vezes misturado com hip hop. Mas o grande
movimento da década vinha de Seattle. Garotos que não estavam nem aí para
o visual, vestiam jeans rasgado, camisas de flanela quadriculada e faziam um
som alternativo, em pequenos clubes e bares da cidade. O que parecia um
movimento underground isolado, em pouco tempo, vira o mainstream, quando
a pequena gravadora subpop lança, em 89, o primeiro disco de uns garotos
que estavam começando. O disco era Bleach, e os garotos eram o Nirvana.
Em menos de dois anos, a banda liderada por Kurt Cobain sai de Seattle para
o mundo e, em 91, lançam o álbum mais importante da década: Nervermind. O
grunge explode e vira moda e atitude para milhões de adolescentes. O
movimento ainda tinha Pearl Jam, Mudhoney, Soundgarten e Alice in Chains,
todas de Seattle. Pronto, a geração de 90 já tinha o seu som garantido e
também o seu ídolo: Kurt Cobain. O casamento com Courtney Love, para
muitos, fazia lembrar a história de Sid Vicious and Nany Spungen. O amor era
grande, e as brigas, também. As drogas tornam-se cada vez mais constantes.
Seguindo o destino trágico da família (dois de seus tios se mataram), o ídolo
de milhões de jovens suicida-se aos 27 anos com um tiro de espingarda. Era o
fim do grunge.

O feminismo também passa pelo rock in roll, com as Riot Grrrrrl, garotas que
empunham guitarras e soltam o verbo no palco, com um som pauleira mesmo,
punk rock. Bons exemplos desse estilo são Bikini Kill, o Hole de Cortney Love,
Sleater-Kinney e L7.

A década de 90 também abriga o britpop, que vem da Inglaterra e abarca


grupos bastante distintos, como o polêmico Oasis, dos irmãos Galangher, o
Blur, de Dalman Albarn, o cultuado Radiohead, de Tom York, o Pulp, de Jarvis
Cocker, e o Suede.

Agora, no novo milênio, uma volta aos 60: bandas que fazem um sonzinho
fofo, alegre, adolescente, como os escoceses do Belle and Sebastian, que até
já fez escola, com seguidores como Looper, Salako e Gentle Waves. Outra
vertente engloba o pop rock açucarado do Travis, Coldplay e Starsailor.

Enquanto isso, os americanos Strokes e White Stripes e os suecos The Hives


conservam o vigor do bom e velho rock in roll.
(Maira Cristina é jornalista).

Você também pode gostar