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Curso de Exercícios

CURSO DE EXERCÍCIOS
Português

Prof.º Sidney Martins

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Curso de Exercícios

Apresentação

Olá meu querido aluno, minha querida aluna. Iniciamos neste momento o Curso
de Exercícios para o seu concurso do BANRISUL.

É importante que você realize anotações neste material, faça resumos, leia, releia e, ao

final, resolva questões para colocar em prática o que tudo aquilo que aprendeu.
Falando nisso, você conhece as nossas redes sociais? Lá nós postamos diversos
conteúdos relacionados a provas e concursos públicos, análise de editais, dicas de
estudo e diversos eventos ao vivo com aulas 100% atualizadas.

O material complementar conta com a produção intelectual das aulas do professor


Sidney Martins, além das atualizações, complementações e revisões elaboradas
pela nossa equipe Pedagógica do Focus.

Abaixo, veja o conteúdo programático que preparei para você!

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Curso de Exercícios

CURSO DE EXERCÍCIOS

O jeitinho brasileiro e o homem cordial

O jeitinho caracteriza-se como ferramenta típica de indivíduos de pouca


influência social. Em nada se relaciona com um sentimento revolucionário, pois aqui
não há o ânimo de se mudar o status quo. O que se busca é obter um rápido favor
para si, às escondidas e sem chamar a atenção; por isso, o jeitinho pode ser também
definido como "molejo", "jogo de cintura", habilidade de se "dar bem" em uma
situação "apertada".

Sérgio Buarque de Holanda, em O Homem Cordial, fala sobre o brasileiro e uma


característica presente no seu modo de ser: a cordialidade. Porém, cordial, ao contrário
do que muitas pessoas pensam, vem da palavra latina cor, cordis, que significa coração.
Portanto, o homem cordial não é uma pessoa gentil, mas aquele que age movido pela
emoção no lugar da razão, não vê distinção entre o privado e o público, detesta
formalidades, põe de lado a ética e a civilidade.

Em termos antropológicos, o jeitinho pode ser atribuído a um suposto caráter


emocional do brasileiro, descrito como “o homem cordial” pelo antropólogo. No livro
Raízes do Brasil, esse autor afirma que o indivíduo brasileiro teria desenvolvido uma
histórica propensão à informalidade. Deve-se isso ao fato de as instituições brasileiras
terem sido concebidas de forma coercitiva e unilateral, não havendo diálogo entre
governantes e governados, mas apenas a imposição de uma lei e de uma ordem
consideradas artificiais, quando não inconvenientes aos interesses das elites políticas
e econômicas de então. Daí a grande tendência fratricida observada na época do Brasil
Império, que é bem ilustrada pelos episódios conhecidos como Guerra dos Farrapos
e Confederação do Equador.

Na vida cotidiana, tornava-se comum ignorar as leis em favor das amizades.


Desmoralizadas, incapazes de se impor, as leis não tinham tanto valor quanto, por
exemplo, a palavra de um “bom” amigo. Além disso, o fato de afastar as leis e seus
castigos típicos era uma prova de boa-vontade e um gesto de confiança, o que
favorecia boas relações de comércio e tráfico de influência. De acordo com
testemunhos de comerciantes holandeses, era impossível fazer negócio com um
brasileiro antes de fazer amizade com ele. Um adágio da época dizia que “aos
inimigos, as leis; aos amigos, tudo”. A informalidade era – e ainda é – uma forma de
se preservar o indivíduo.

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Sérgio Buarque avisa, no entanto, que esta "cordialidade" não deve ser
entendida como caráter pacífico. O brasileiro é capaz de guerrear e até mesmo
destruir; no entanto, suas razões animosas serão sempre cordiais, ou seja, emocionais.

QUESTÃO 1 - De acordo com o texto, é incorreto afirmar que:

a) o jeitinho brasileiro é um comportamento típico de indivíduos de pouca influência


social e avessos a formalidades.

b) a instituição do jeitinho tem origem, segundo os antropólogos, no comprovado


caráter emocional do brasileiro.

c) a imposição de leis e de ordens tidas como artificiais pode explicar a propensão do


brasileiro para driblar normas.

d) na sociedade colonial, era comum observar que o brasileiro tendia a valorizar a


amizade em detrimento da própria lei.

e) o indivíduo que utiliza a ferramenta do jeitinho age por emoção, ignorando os


limites entre as esferas pública e privada.

QUESTÃO 2 - Com relação à estruturação do texto e dos parágrafos, analise as


afirmativas a seguir:

I. O segundo parágrafo introduz o tema, discorrendo sobre a origem etimológica de


jeitinho.

II. O quarto parágrafo apresenta um fato que busca explicar a disposição para a
informalidade nas relações comerciais.

III. O quinto parágrafo esclarece as diferenças entre as noções de cordialidade e


passividade, que não são sinônimas.

Assinale:

a) se somente a afirmativa I está correta.

b) se somente a afirmativa II está correta.

c) se somente a afirmativa III está correta.

d) se somente as afirmativas II e III estão corretas.

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e) se todas as afirmativas estão corretas.

QUESTÃO 3 - Deve-se isso ao fato de as instituições brasileiras terem sido concebidas


de forma coercitiva e unilateral.

Tem significação oposta à do termo sublinhado o vocábulo:

a) licenciosa.

b) tirana.

c) normativa.

d) proibitiva.

e) repressora.

Borboletas

Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco


de se decepcionar é grande.

As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim
como não estamos aqui, para satisfazer as delas.

Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com
alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos,
porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.

As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas
por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.

Com o tempo, você vai percebendo que, para ser feliz com a outra pessoa, você
precisa, em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que
você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o
homem ou a mulher de sua vida.

Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de


quem gosta de você.

O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas
venham até você.

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No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas
quem estava procurando por você!

QUESTÃO 4 - Segundo o Texto, a relação afetiva deve caracterizar-se,


fundamentalmente, pela(o)

A) busca

B) carência

C) compartilhamento

D) indiferença

E) insistência

QUESTÃO 5 - Segundo as ideias do Texto, projetar no outro nossas ansiedades torna-


nos:

A) condescendentes para com os outros

B) vulneráveis a possíveis insucessos

C) seguros quanto à consecução do objetivo

D) indiferentes a quaisquer consequências

E) mais resistentes aos obstáculos

QUESTÃO 6 - Segundo as ideias do Texto, a felicidade de duas pessoas marca-se


pela(o):

A) dedicação incondicional de uma delas à outra

B) desnecessidade existente em ambas

C) capacidade de uma controlar a relação

D) submissão de uma à outra

E) empenho mútuo de uma subjugar a outra

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QUESTÃO 7 - Assinale a alternativa em que a regência verbal está CORRETA.

a) Assisti o filme de que você gostou.

b) Prefiro mais a cidade do que o campo.

c) Este é o museu de que mais gosto.

d) Finalmente chegamos em Diamantina.

e) Ele namora com uma aluna do segundo ano.

QUESTÃO 8 - NÃO há erro de regência verbal em:

a) Altos salários são dados os jogadores, sem terem ficado nos bancos escolares.

b) Falta de punição implica violência.

c) Muitos preferem, como ídolos, pessoas sem princípios morais do que pessoas
honestas.

d) Todos assistem os programas de televisão que só apresentam tragédias.

e) O povo esquece, rapidamente, dos crimes que abalam a sociedade.

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QUESTÃO 9 - No título da charge, a expressão “dos pobres” exerce função sintática


de:

a) adjunto adnominal

b) complemento nominal

c) objeto indireto

d) agente da passiva

e) Objeto direto preposicionado

QUESTÃO 10 - Assinale a opção em que o A sublinhado nas duas frases deve receber
acento grave indicativo de crase:

A) Fui a Lisboa receber o prêmio. / Paulo começou a falar em voz alta.

B) Pedimos silêncio a todos. / Pouco a pouco, a praça central se esvaziava.

C) Esta música foi dedicada a ela. / Os romeiros chegaram a Bahia.

D) Bateram a porta fui atender. / O carro entrou a direita da rua.

E) Todos a aplaudiram. / Escreve a redação a tinta.

QUESTÃO 11 - Marque o item cuja frase apresenta redigida da forma mais adequada,
considerando-se clareza, elegância, precisão e correção.

a) De segunda à sexta, o programa será dedicado à você.

b) De segunda à sexta, o programa será dedicado a você.

c) Da segunda à sexta, o programa será dedicado a você.

d) Da segunda à sexta, o programa será dedicado à você.

e) Da segunda a sexta, o programa será dedicado a você.

12. Identifique a opção em que não houve erro de concordância verbal:

a) Já fazem alguns dias que não se veem.

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b) Na cidade, haviam viúvas e clérigos.

c) As crianças da cidade tem privilégios.

d) As luzes do castelo se mantinham acesas.

e) A maioria da população viviam ao redor do palácio.

QUESTÃO 13 - Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas: “Ainda


não ............... soado as oito horas da noite, quando ................. à porta: ................ um
viajante em busca de abrigo.”

a) havia – bateu – era

b) havia – bateram – era

c) havia – bateu – eram

d) haviam – bateram – era

e) haviam – bateu – eram

QUESTÃO 14 - As palavras destacadas em “Os resultados mostraram que pessoas


preferem fazer atividades práticas sozinhas e atividades hedônicas [...]” pertencem,
respectivamente, a quais classes de palavras?

a) Artigo indefinido, pronome e substantivo.

b) Artigo definido, pronome e substantivo.

c) Artigo definido, pronome e adjetivo.

d) Artigo indefinido, pronome e adjetivo.

e) Artigo definido, conjunção e adjetivo.

QUESTÃO 15 - Assinale a alternativa em que todos os vocábulos estejam


corretamente acentuados.

a) rítmo, impossível, enjoos, alcatéia.

b) pôquer, sanduíche, seminú, afáveis.

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c) sótão, môsca, portátil, coronéis

d) ensaísta, antevéspera, protótipo, orquídea

e) inumeros, calmíssima, cédulas

QUESTÃO 16 - Em “Dias atrás, ao listar meus 10 filmes favoritos, percebi ele que vinha
em terceiro, atrás de O último tango em Paris e Texas....”, a oração destacada expressa

A) condição.

B) causa.

C) concessão.

D) tempo

E) proporção.

QUESTÃO 17 - Em “[...] a pesquisadora Michelle Carr, que estuda sonhos na


Universidade de Montreal, explica que existem duas teorias dominantes [...]”, o excerto
em destaque exerce a função de oração subordinada

A) substantiva objetiva direta.

B) adjetiva explicativa.

C) substantiva predicativa.

D) adjetiva restritiva.

E) substantiva completiva nominal.

QUESTÃO 18 - Em “Ontem, vi uma foto de Gisele Bündchen desfilando em Paris...”, a


vírgula presente no fragmento do texto.

A) é obrigatória, pois separa advérbio de tempo que está antecipado.

B) é obrigatória, pois separa advérbio de tempo que, independente da posição, deve


estar separado por vírgula.

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C) é facultativa, pois está separando um termo que tem a mesma função do termo
posposto a ele.

D) é obrigatória, pois, no período, separa orações coordenadas assindéticas.

E) é facultativa, pois separa advérbio de tempo que está antecipado, mas que é de
curta extensão.

QUESTÃO 19 - Marque a alternativa em que a concordância verbal contraria a norma


culta:

a) Ouviram-se as notícias mais desencontradas.

b) Trata-se de questões muito sérias.

c) Faziam anos que o país não escolhia democraticamente o presidente.

d) Poderá haver comentários positivos quanto à eleição.

e) Deveriam existir situações menos constrangedoras.

QUESTÃO 20 - Assinale a alternativa correta.

A) Em “[...] Em lugar de oferecerem o ambicionado repouso [...]”, o termo em destaque


é um substantivo, pois está precedido de artigo.

B) Em “[...] transformaram-se numa fonte [...]”, o termo em destaque é resultante da


aglutinação vocabular da preposição “em” com o artigo indefinido “uma”.

C) Em “[...] um cemitério de esperanças destruídas e expectativas frustradas [...]”,


haveria erro gramatical ao se inserir a preposição “de” imediatamente antes da palavra
“expectativas”.

D) Em “[...] Os sinais de aflição nunca vão [...]”, os termos em destaque formam uma
locução adverbial.

E) Em “[...] esperando que em uma rede sempre haja celulares [...]”, o termo em
destaque é um adjetivo.

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Em defesa da dúvida

Numa época em que tantos parecem ter tanta certeza sobre tudo, vale a pena
pensar no prestígio que a dúvida já teve. Nos diálogos de Platão, seu amigo Sócrates
pulveriza a certeza absoluta de seus contendores abalando-a por meio de sucessivas
perguntas, que os acabam convencendo da fragilidade de suas convicções. Séculos
mais tarde, o filósofo Descartes ponderou que o maior estímulo para se instituir um
método de conhecimento é considerar a presença desafiadora da dúvida, como um
primeiro passo.

Lendo os jornais e revistas de hoje, assistindo na TV a entrevistas de


personalidades, o que não falta são especialistas infalíveis em todos os assuntos, na
política, na ciência, na economia, nas artes. Todos têm receitas imediatas e seguras
para a solução de todos os problemas. A hesitação, a dúvida, o tempo para reflexão
são interpretados como incompetência, passividade, absenteísmo. É como se a
velocidade tecnológica, que dá o ritmo aos nossos novos hábitos, também ditasse a
urgência de constituirmos nossas certezas.

A dúvida corresponde ao nosso direito de suspender a verdade ilusória das


aparências e buscar a verdade funda daquilo que não aparece. Julgar um fato pelo
que dele diz um jornal, avaliar um problema pelo ângulo estrito dos que nele estão
envolvidos é submeter-se à força de valores já estabelecidos, que deixamos de
investigar. A dúvida supõe a necessidade que tem a consciência de se afastar dos
julgamentos já produzidos, permitindo-se, assim, o tempo necessário para o exame
mais detido da matéria a ser analisada. A dúvida pode ser o primeiro passo para o
caminho das afirmações que acabam sendo as mais seguras, porque mais refletidas e
devidamente questionadas.

(Cássio da Silveira, inédito)

QUESTÃO 21 - A valorização da dúvida se deve ao fato de que ela

A) constitui o meio pelo qual se empreende uma contestação ilusória de verdades


dadas como irrefutáveis.

B) vale-se astutamente de sua fragilidade como método para poder impor algumas
verdades definitivas.

C) permite abrir um caminho para o conhecimento ao questionar verdades dadas


como absolutas.

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D) contribui para a valorização de verdades pré-estabelecidas por métodos seguros


de conhecimento.

E) implica a tentativa de se chegar a um tipo de conhecimento cuja validade dispensa


qualquer comprovação.

QUESTÃO 22 - Diferentemente da maneira pela qual Sócrates e Descartes


qualificavam a dúvida, o texto nos lembra que há

A) quem pulverize a certeza inabalável com que alguns afirmam seus pontos de vista,
juízos e convicções.

B) aqueles que já de saída se apresentam como especialistas infalíveis em temas da


política, da ciência, das artes.

C) aquele que se dispõe a se pronunciar sobre algum assunto depois de ter aberto
várias hipóteses de abordagem.

D) quem sempre suspenda a verdade das aparências, não se furtando a questioná-las


antes de aceitá-las.

E) quem se afaste de julgamentos definitivos para se deter sobre o que há de


problemático numa matéria.

Texto

Embora o meu vocabulário seja voluntariamente pobre – uma espécie de


Brasileiro Básico – a única leitura que jamais me cansa é a dos dicionários. Variados,
sugestivos, atraentes, não são como os outros livros, que contam sempre a mesma
estopada* do começo ao fim. Meu trato com eles é puramente desinteressado, um
modo disperso de estar atento... E esse meu vício é, antes de tudo, inócuo para o leitor.

Na minha adolescência, todo e qualquer escritor se presumia de estilista, e isso,


na época, significava riqueza vocabular... Imagine-se o mal que deve ter causado a
autores novos e inocentes o grande estilista Coelho Neto: grande infanticida, isto é o
que ele foi.

Orgulhávamo-nos, como das nossas riquezas naturais, da opulência verbal de


Rui Barbosa. O seu fraco, ou o seu forte, eram os sinônimos. (...)

*aquilo que é maçante, enfadonho, aborrecedor.

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(Adaptado de: QUINTANA, Mário. Dicionários. Caderno H. 7. ed. São Paulo: Globo,
1998, p.176)

QUESTÃO 23 - Do texto, pode-se depreender a contraposição feita entre:

A) o período da adolescência, em que não se sabe ainda dar o devido valor às palavras,
e a maturidade, em que se adquire a capacidade de reconhecer um grande escritor
justamente por conta das palavras que ele emprega.

B) a leitura desinteressada dos dicionários, que não tem reflexo imediato na produção
escrita, e a procura de palavras difíceis e raras para conferir ao texto um estilo
pomposo e supostamente mais nobre.

C) um vício inocente, como a leitura de dicionários para passar o tempo, e vícios que
podem ser transmitidos dos adultos para as crianças, levando-as ao uso de
substâncias que causam dependência e podem mesmo levá-las à morte.

D) a leitura de livros que contam sempre a mesma história maçante e a leitura de


livros que, devido ao vocabulário variado e sugestivo, podem ser ao mesmo tempo
interessantes e tão importantes para o aprendizado como a leitura dos dicionários.

E) a influência prejudicial de Coelho Neto sobre os novos escritores, ainda que fosse
considerado um grande estilista, e o grande exemplo de Rui Barbosa, cuja expressão
era tão rica como a nossa natureza.

QUESTÃO 24 - Considere os segmentos sublinhados: atrair turistas / que compõem


“O imitador de vozes” / a obra mantém intactas a linguagem e a verve.

Fazendo-se as alterações necessárias, os segmentos sublinhados acima foram


corretamente substituídos por um pronome em:

A) atraí-los - lhe compõem - lhes mantém

B) atrair-lhes - o compõem - mantém-nas

C) atrair-lhes - compõem-no - mantém-lhes

D) atraí-los - o compõem - mantém-nas

E) atrair-lhes - lhe compõem - as mantém

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QUESTÃO 25 - O elemento que NÃO é um pronome está sublinhado em:

A) ... o próprio poeta decidiu que habitaria o cotidiano...

B) ... homem jovem que se tornaria conhecido na história da literatura brasileira...

C) ... alguns traços que caracterizam a nova poesia...

D) ... o poeta moderno lança mão de uma série de recursos que constituem...

E) ... o mundo que se deve transformar.

QUESTÃO 26 - na época, o látex representava 50% da exportação do Brasil

O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima encontra-se em:

A) A temática amazônica se impõe...

B) ... escreveria sobre Paraty ou Pequim, certamente.

C) E teve uma importância econômica fundamental durante 40 anos...

D) ... mas conheço um pouco o interior da Amazônia.

E) ... quando já era uma fortaleza avançada dos portugueses...

QUESTÃO 27 – ... onde percorreu as regiões mal-afamadas do rio Doce...

A forma verbal resultante da transposição da frase acima para a voz PASSIVA é:

A) foi percorrido.

B) percorreu-se.

C) foram percorridas.

D) eram percorridas.

E) percorreram.

QUESTÃO 28 - Não que ele seja o único a ter alma.

O segmento abaixo que possui a mesma função sintática do termo em destaque na


frase acima encontra-se sublinhado em:

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A) ...uma partícula sua pode transformar-se em muita, muita coisa.

B) Há corpos celestes longínquos de densidade tão incrível...

C) Os senhores ficarão surpresos ao ouvir minha resposta...

D) ...uma polegada cúbica de sua matéria pesaria uma tonelada na Terra.

E) ... a atemporalidade é o nada estático...

QUESTÃO 29 - “João Barbosa Rodrigues faleceu em 1909. Em 1925, o famoso


antropólogo Kurt Nimuendaju tentou encontrar Miracanguera, mas a ilha já tinha sido
tragada pelas águas do rio Amazonas. Arqueólogos americanos também vasculharam
áreas arqueológicas da Amazônia, inclusive no Equador, Peru e Guiana Francesa, no
final dos anos de 1940. Como não conseguiram achar Miracanguera, “decidiram" que
a descoberta do brasileiro tinha sido “apenas uma subtradição de agricultores
andinos.". Mantendo-se o sentido original, na frase Como não conseguiram achar
Miracanguera... (5º parágrafo), o elemento sublinhado pode ser corretamente
substituído por:

a) De modo que

b) Uma vez que

c) Por mais que

d) Conforme

e) Ainda que

QUESTÃO 30 - Assinale a alternativa em que a oração está incorreta.

a) Eu não sei por que!

b) As agonias, por que passei, não as revelo.

c) Ela fala tanto porque pretende convencer-nos.

d) Não sei e acho que não saberei, jamais, o porquê.

e) Você não me quer mais. Por quê?

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Gabaritos
1- B 17-B

2-D 18-E

3-A 19-C

4-C 20-B

5-B 21-C

6-B 22-B

7-C 23-B

8-B 24-D

9-A 25-A

10-D 26-E

11-C 27-C

12-D 28-B

13-D 29-B

14-E 30-A

15-D

16-D

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