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mão 20beijada.
Na verdade, se pensarmos friamente, a beleza – Em qual das alternativas abaixo, a palavra destacada
como característica desejada no parceiro que é um substantivo?
buscamos – deve vir numa posição não muito
destacada, visto que existem muitas outras a) “A beleza não é um atributo fundamental.”
qualidades que são de fato mais fundamentais (título do texto)
quando procuramos nosso companheiro de viagem b) “... qualidades que valorizam uma pessoa
pela vida. Honestidade, inteligência, capacidade de mais que simplesmente sua formosura.” (linha 25)
amar, diligência, generosidade, bondade, disciplina c) “... uma pessoa se torna atraente...” (linha 47)
pessoal e 25saúde são algumas das qualidades que d) “É muito comum encontrarmos entre as
valorizam uma pessoa mais que simplesmente sua mulheres...” (linha 34)
formosura. Daí a sabedoria popular afirmar que
“beleza não põe mesa”. Questão 04 - (UNIPAR PR)
Não resta a menor dúvida de que a beleza abre Primeiro foi a devastação, depois a indignação – e
portas, facilita um primeiro contato, cria uma agora a ação. Os termos destacados são substantivos
impressão favorável e uma predisposição positiva abstratos derivados de verbo. Assinale a alternativa
nas pessoas. Até porque ela tende a ser vista como a em que o substantivo abstrato NÃO deriva de verbo:
expressão externa de algo interno, ou seja, mostra-se
como uma prévia de qualidades a serem 30percebidas a) A concessão de regalias.
posteriormente. Tendemos a acreditar que uma b) A explanação dos versos.
pessoa é boa e inteligente simplesmente porque é c) A manutenção do automóvel.
bela. Isso, porém, pode se tornar uma faca de dois d) A cessão de direitos.
gumes na medida em que se passa a esperar um e) A solidão dos trabalhadores.
melhor desempenho e um maior leque de qualidades
em uma pessoa, apenas pelo fato de ela ser bonita. Questão 05 - (FUVEST SP)
É muito comum encontrarmos entre as mulheres – S. Paulo, 13-XI-42
como corolário do mito da beleza 35fundamental – Murilo
um outro mito: o da capa de revista. Muitas
mulheres tendem a ficar inseguras quando disputam São 23 horas e estou honestissimamente em casa,
um namorado com outra que consideram mais bonita imagine! Mas é doença que me prende, irmão
ou quando percebem seu homem manifestar pequeno. Tomei com uma gripe na semana passada,
interesse por uma mulher do tipo “capa de revista”. depois, desensarado, com uma chuva, domingo
Na imaginação, acolhem a ideia de que os homens último, e o resultado foi uma sinusitezinha infernal
tenderiam a procurar mulheres especialmente que me inutilizou mais esta semana toda. E eu com
bonitas para serem suas parceiras, o que viria a se tanto trabalho! Faz quinze dias que não faço nada,
encaixar com a ideia de que a beleza seria mesmo a com o desânimo de apósgripe, uma moleza
qualidade mais valorizada por eles. Podem até invencível, e as dores e tratamento atrozes. Nesta
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existir aqueles que colocam a beleza em primeiro noitinha de hoje me senti mais animado e andei
trabalhandinho por aí. (...)
Quanto a suas reservas a palavras do poema que lhe gramática (conjunto de regras de como as palavras
mandei, gostei da sua habilidade em pegar todos os se combinam para formar frases, parágrafos e
casos “propositais”. Sim senhor, seu poeta, você até textos).
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está ficando escritor e estilista. Você tem toda a Quem fala um idioma nacional e um dialeto
razão de não gostar do “nariz furão”, de regional é tão bilíngue quanto quem fala dois
“comichona”, etc. Mas lhe juro que o gosto idiomas. Então por que alguns sistemas são
consciente aí é da gente não gostar sensitivamente. chamados de idiomas e outros, não?
As palavras são postas de propósito pra não gostar, Dialeto vem do grego dialektos, composto de dia,
devido à elevação declamatória do coral que “através”, e léktos, “fala”. Seria, segundo alguns,
precisa ser um bocado bárbara, brutal, uma espécie de fala “atravessada”, um linguajar
insatisfatória e lancinante. Carece botar um pouco defeituoso, não conforme às normas do falar
de insatisfação no prazer estético, não deixar a estabelecidas pelos gramáticos. A primeira definição
coisa muito bem-feitinha.(...) De todas as palavras de dialeto (que por 20sinal, teria inspirado as
que você recusou só uma continua me desagradando posteriores) baseava-se numa visão preconceituosa
“lar fechadinho”, em que o carinhoso do diminutivo que a elite ateniense do período clássico tinha em
é um desfalecimento no grandioso do coral. relação à fala tanto das camadas populares quanto
Mário de Andrade, Cartas a Murilo Miranda. dos estrangeiros (não-atenienses, inclusive gregos de
cidades vizinhas).
No texto, as palavras “sinusitezinha” e Hoje, costuma-se chamar de dialeto qualquer
“trabalhandinho” exprimem, respectivamente, expressão linguística que não seja reconhecida como
língua oficial de um país. Assim, um dialeto pode ser
a) delicadeza e raiva. tanto uma 25variedade linguística regional do idioma
b) modéstia e desgosto. oficial quanto uma língua sem qualquer parentesco
c) carinho e desdém. com ele.
d) irritação e atenuação. BIZOCCHI, Aldo. A distância entre língua e dialeto. Revista Língua, ano 2, nº
e) euforia e ternura. 14, dezembro de 2006. pp 54-57.
Tudo é cinema.
Ninguém precisa de problema. No texto, o substantivo palavrão, ainda que se
Arnaldo Antunes mostre flexionado em grau, não reporta à ideia de
tamanho. Tal emprego também se verifica em:
Assinale a opção em que a palavra grifada do Texto
retoma e resume ideias anteriormente expressas. a) Durante a pesquisa, foi colocada uma
gotícula do ácido para se definir a reação.
a) Cada lugarzinho tem b) Na casa dos sete anões, Branca de Neve
b) Às vezes passa um carro, mas só às vezes. encontrou sete minúsculas caminhas.
c) Tudo é cinema. c) Para cortar gastos, resolveu confeccionar
d) Sobre a areia deita-se também. livrinhos que cabem nos bolsos.
e) O mormaço apazigua a cor. d) Não estava satisfeita com aquele
empreguinho sem graça e sem perspectivas.
Questão 19 - (UNIFESP SP) e) Teve um carrinho de dois lugares, depois um
A ciência do palavrão carro de cinco e, hoje, um de sete.
Por que diabos m... é palavrão? Aliás, por que a Questão 20 - (UFMS)
palavra diabos, indizível décadas atrás, deixou de ser Leia o trecho da crônica Sexa, de Luis Fernando
um? Outra: você já deve ter tropeçado numa pedra e, Veríssimo.
para revidar, xingou-a de algo como filha da …,
mesmo sabendo que a dita nem mãe tem. [...]
Pois é: há mais mistérios no universo dos palavrões - Pai...
do que o senso comum imagina. Mas a ciência ajuda - Hummm?
a desvendá-los. Pesquisas recentes mostram que as - Como é o feminino de sexo?
palavras sujas nascem em um mundo à parte dentro - O quê?
do cérebro. Enquanto a linguagem comum e o - O feminino de sexo.
pensamento consciente ficam a cargo da parte mais - Não tem.
sofisticada da massa cinzenta, o neocórtex, os - Sexo não tem feminino?
palavrões moram nos porões da cabeça. Mais [...]
exatamente no sistema límbico. Nossa parte animal (VERÍSSIMO, Luis Fernando. Sexa. Comédias para se ler na escola.
Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, p.53-54).
fica lá. Com relação à causa da incompreensão entre pai e
E sai de vez em quando, na forma de palavrões. A filho, assinale a alternativa correta.
medicina ajuda a entender isso. Veja o caso da
síndrome de Tourette. Essa doença acomete pessoas a) A palavra sexo é masculina, portanto é do
que sofreram danos no gânglio basal, a parte do gênero biológico.
cérebro cuja função é manter o sistema límbico b) Uma confusão entre gênero biológico,
comportado. E os palavrões saem como se fossem natural e gênero gramatical.
tiques nervosos na forma de palavras. c) A pergunta do filho se referiu ao gênero
Mas você não precisa ter lesão nenhuma para se gramatical da palavra sexo.
descontrolar de vez em quando, claro. Justamente d) A palavra sexo é masculina, portanto é do
por não pensar, quando essa parte animal do cérebro gênero natural.
fala, ela consegue traduzir certas emoções com uma e) O pai entendeu que a pergunta se referiu ao
intensidade inigualável. gênero biológico.
Os palavrões, por esse ponto de vista, são poesia no
sentido mais profundo da palavra. Duvida? Então Questão 21 - (UEMA)
pense em uma palavra forte. Paixão, por exemplo. Ressentimento e covardia
Ela tem substância, sim, mas está longe de transmitir Carlos Heitor Cony,
toda a carga emocional da paixão propriamente dita.
Mas com um grande e gordo p.q.p. a história é outra. Tenho comentado aqui na Pensata, em diversas
Ele vai direto ao ponto, transmite a emoção do crônicas, os usos da internet, que se ressente ainda
sistema límbico de quem fala diretamente para o de da falta de uma legislação específica que coíba não
quem ouve. Por isso mesmo, alguns pesquisadores somente os usos mas os abusos deste importante e
consideram o palavrão até mais sofisticado que a
eficaz veículo de comunicação. A maioria dos sobremaneira em equipará-lo qualitativamente ao
abusos, se praticados em outros meios, seriam conquistador, realçando ou inventando aspectos do
crimes já especificados em lei, como a da imprensa, seu comportamento que pudessem fazê-lo ombrear
que pune injúrias, difamações e calúnias, bem como com este – no cavalheirismo, na generosidade, na
a violação dos direitos autorais, os plágios e outros poesia.
recursos de apropriação indébita. A altivez, o culto da vindita, a destreza bélica, a
No fundo, é um problema técnico que os avanços da generosidade, encontravam alguma ressonância nos
informática mais cedo ou mais tarde colocarão à costumes aborígines, como os descreveram cronistas
disposição dos usuários e das autoridades. Como nem sempre capazes de observar fora dos padrões
digo repetidas vezes, me valendo do óbvio, a europeus e, sobretudo, como os quiseram
comunicação virtual está em sua pré-história. deliberadamente ver escritores animados do desejo
Atualmente, apesar dos abusos e crimes cometidos patriótico de chancelar a independência política do
na internet, no que diz respeito aos cronistas, país com o brilho de uma grandeza heroica
articulistas e escritores em geral, os mais comuns especificamente brasileira.
são os textos atribuídos ou deformados que circulam (Antônio Candido. Formação da literatura brasileira, 2000. Adaptado.)
(de fraqueza e de doença é que a morte severina Lá se vão mais de 100 dias desde que as primeiras
ataca em qualquer idade, e até gente não nascida). denúncias de corrupção atingiram o governo Lula e
Somos muitos Severinos lançaram o País numa espécie de desencanto
Iguais em tudo e na sina: coletivo. A vida seguiu, mesmo que entre a lama e o
a de abrandar estas pedras medo do caos. Mas teve mais. Os furacões Katrina
suando-se muito em cima, e Rita varreram casas e vidas. No Iraque, corpos
a de tentar despertar queimados viraram estandartes. São tempos difíceis,
terra sempre mais extinta, que nos conduzem a uma inevitável melancolia. Em
a de querer arrancar meio à tormenta, salvaramse os bons indicadores
algum roçado da cinza. econômicos, como a recuperação da estabilidade, os
Mas, para que me conheçam recordes da exportação e a primeira queda dos juros
melhor Vossas Senhorias em 17 meses. Sinais de que melhores dias virão e
e melhor possam seguir que vamos começar a ser felizes?
a história da minha vida, Para os cientistas especializados em bemestar e
passo a ser o Severino satisfação pessoal, não poderia haver sensação mais
que em vossa presença emigra. equivocada. Não podemos condicionar a felicidade
(João Cabral M. Neto – Morte e Vida Severina – Ed. Nova. Fronteira – 1997 – ao futuro.
adaptado)
Pensamos que seremos felizes depois de trocar de
carro, receber aumento, encontrar um grande amor,
Questão 01 - (UNIFOA MG)
reformar a cozinha ou quando nosso time vencer o
“...sobre as mesmas pernas finas”.
campeonato. As recentes pesquisas sobre o assunto
dizem o contrário, que a felicidade está aqui e no
A relação sintática existente entre as duas palavras
agora. Um grupo de notáveis, composto pelo
sublinhadas não pode ser observada em:
psicólogo americano Daniel Gilbert, da
Universidade de Harvard, e pelo Prêmio Nobel de
a) morte severina
Economia Daniel Katneman, da Universidade de
b) presença emigra
Princeton, descobriu que a felicidade nunca é tão
c) cabeça grande
boa quanto se imaginava nem dura tanto quanto se
d) santo de romaria
pensava. O melhor é que o mesmo princípio vale
e) ventre crescido
para a infelicidade, que não dura para sempre nem é
tão nefasta assim. “Erramos ao tentar prever o que
nos fará felizes, seja quando isso significa um duas décadas, um psicólogo conhecido como Doutor
romance, seja quando significa um novo carro ou Felicidade procura motivações que levam as pessoas
uma refeição suntuosa”, explica o professor Gilbert. a se sentirem satisfeitas com a vida.
Ou seja, uma Mercedes na garagem não vai fazêlo Professor da universidade de Illinóis, o
mais feliz. Nem sapatos Manolo Blahnik, muito americano Edward Diener notou que os dois bem
menos uma televisão de plasma. Tudo isso pode realizados eram aqueles que se cercavam da família,
exercer fascínio, trazer conforto, representar uma dos amigos e, mais importante, sabiam perdoar.
conquista, mas está longe de trazer uma sensação
permanente de satisfação. Na fala do filósofo Bertrand Russell “O segredo da
Definir felicidade é tão complexo e abstrato quanto felicidade é encarar o fato de que o mundo é
decifrar a insanidade. Desde a Grécia Antiga, os horrível, horrível, horrível”, a repetição do adjetivo:
filósofos estabeleceram uma diferença entre ser e
estar feliz. Nos últimos séculos, o tema mobilizou a) estabelece uma relação antitética entre o que
artistas, pensadores, intelectuais e produziu frases se diz sobre a felicidade e o que ela é, de fato
antológicas. “O segredo da felicidade é encarar o b) produz um efeito de intensificação do sentido
fato de que o mundo é horrível, horrível, horrível”, expresso por ele
resumiu o filósofo Bertrand Russel, prêmio Nobel de c) cria um efeito de verdade em relação ao que
Literatura. Já Ingrid Bergman, a atriz de se diz
Casablanca, dizia que “felicidade é ter boa saúde e d) cria em efeito de inverdade em relação ao
péssima memória”. Para os psicólogos, ser feliz é que se diz
estar bem.
O psiquiatra e psicoterapeuta Flávio Gikovate vai Questão 04 - (UEM PR)
lançar um livro sobre o que ele chama de medo da Arte de furtar
felicidade. Segundo ele, todos buscam esse estado Questão é se há-de ter o príncipe muitos
de espírito privilegiado, mas acabam se desviando conselheiros se um só. (...) Outra questão é se devem
da rota ou se autosabotando por desespero. Ele ser conselheiros os letrados, se idiotas [leia-se:
percebe duas maneiras de pensar a felicidade: uma simples curiosos, amadores], isto é de 5capa e
sensação de paz, completude e harmonia ou uma espada. Uns dizem que os letrados, com o muito que
conquista. “O importante é perceber que a sabem, duvidam em tudo e nada resolvem, e os
felicidade está no processo de chegada ao pódio, e idiotas, com a experiência sem especulações, dão
não na permanência nele. Uma pessoa fica feliz ao logo no que convém. Outros têm para si que as letras
comprar uma casa, mas esse sentimento se esvai em dão luz a tudo e que a 10ignorância está sujeita a
três semanas”, diz. erros. E eu digo que não seja tudo letrados, nem tudo
O psiquiatra propõe que a felicidade seja vista como idiotas.
algo dinâmico. É, em primeiro lugar, na obtenção de (...) Outra questão se segue a esta (...) se é
quatro requisitos mínimos: saúde física, estabilidade melhor para a República ser o príncipe bom e os
financeira mínima, boa relação afetiva e integração conselheiros maus ou serem os conselheiros bons 15e
social. A partir dessas conquistas, alcançase o o príncipe mau. Se o príncipe se governar por seus
ponto de equilíbrio e o que vier é lucro. A felicidade conselheiros, diz Elio Lamprídio, que pouco vai em
inclui ainda autoestima, o cuidado consigo e os que o príncipe seja mau, se os conselheiros forem
prazeres intelectuais, como curtir uma boa música, bons, porque depressa se faz bom um mau com o
um bom livro, se deleitar com um poema ou uma exemplo de muitos bons, que muitos maus 20bons
ideia nova. “Quem passa a tarde de domingo em com o exemplo e conselho de um bom.
frente à televisão assistindo ao Gugu ou o Faustão (...) O conselheiro há-de ser prudente e secreto,
não pode ser plenamente feliz”. sábio e velho, amigo e sem vícios, não cabeçudo,
Enfrentar os problemas cotidianos já é uma nem temerário, nem furioso. Quatro inimigas tem a
forma de buscar satisfação. “Felicidade é algo que prudência: primeira, precipitação; 25segunda, paixão;
independe do que está a nossa volta. Desfrutar e terceira, obstinação; quarta, vaidade. A primeira
saborear a vida é o nosso maior compromisso. As arrisca, a segunda cega, a terceira fecha a porta à
coisas ruins também fazem parte da vida e quem razão, a quarta tudo tisna. Três inimigos o segredo:
aceita isso enfrenta melhor o sofrimento, sem perder Baco, Vênus e o interesse. O primeiro o descobre, o
os momentos de alegria”, diz o psicanalista Luiz segundo o 30rende, o terceiro o arrasta. E perdido o
Alberto Py. O ser humano tem uma capacidade segredo do governo, perde-se a República. (...)
Excerto do texto anônimo do século XVII.[1652]. Lisboa:
inigualável de aceitar e se adaptar. Durante mais de INCM, 1991.
PSDB e o PT, o PSOL, a carteirinha de estudante,
temerário: audacioso, atrevido, precipitado. o banheiro público, tudo isso são invenções gregas,
tisnar: sujar, macular, enegrecer. milenares. A idéia é a mesma: eu tenho os meus
direitos e ninguém tasca, mas o direito do vizinho é
Assinale a alternativa em que o elemento destacado problema dele. Cada um com seus problemas, e os
não é um adjetivo. meus problemas devem ser resolvidos pelo Estado.
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Falando em particular do Brasil, enquanto
a) "...ser o príncipe bom..." (linha 13) nós, intelectuaizinhos da classe mediana, ficamos
b) "...conselheiros bons..." (linha 14) reclamando nossos direitos, enquanto nós,
c) "...conselheiros maus." (linha 14) operários sindicalizados, conquistamos 44 horas
d) "...príncipe mau." (linha 15) semanais, enquanto todos curtimos o livre-arbítrio,
e) "...exemplo de muitos bons..." (linha 19) a livre imprensa, o livre comércio, o livre-pensar e
a luta livre, um monte de outros humanopatas é
Questão 05 - (UFOP MG) gerado no sistema educacional brasileiro, esse
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Exercício de Ironia lugarzinho onde a grana – a verba, pra usar o
Beto Vianna* termo de quem faz direito – não vai pra quem é de
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Votar não é coisa fácil. Ainda mais depois que direito. País capitalista que se preza, como outros
inventaram essas maquininhas em que não é existem por aí há 400 anos, o Brasil paga bem o
preciso nem escrever o nome do candidato. Ou o universitário e rouba da criança. Capitalista, num
número. Até hoje não vi ninguém denunciar essa sentido lato da coisa, come criancinha mais rápido
eleição informatizada no Brasil como o maior e mais deglutido que qualquer comunista stricto
golpe que já se deu em quem não sabe escrever (ao sensu.
lado do 05celular, do MSN e do orkut). Hoje, não é *In: Jornal O tempo, 23/09/2006, p. A9.
Bom Trabalho!
Prof. Clécio Oliveira