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Português – Variação Linguística

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Português – Variação Linguística

Variação Linguística
(COTEC/Prefeitura de Turmalina - MG/2019)
01) Leia e resolva as duas próximas questões.
Uma prosa sobre você
Tenho a sensação que estamos complicando demais a vida. Claro que a situação no Brasil não está
bonita nem fácil, mas a realidade é o que ela é – não o que a gente gostaria que ela fosse. É com ela que a gente
precisa fazer as pazes, se pretendemos mudar alguma coisa, apesar de todas os nossos desejos e expectativas
frustradas.[...] Tem gente que acha que essa sensação de complicação pode ter a ver também com a densidade
que o mergulho pra dentro, na tão propagada busca de autenticidade, propósito e paixão, demanda. Então, para a
conexão eu-comigo-mesma ser realmente verdadeira, tem de haver uma baita fricção. Será que precisa ser assim,
sofrido o tempo todo?
Os tempos modernos nos cutucam com inquietações das mais variadas mesmo, mas prefiro acreditar que
há um jeito de abordar o cotidiano, as nossas circunstâncias, aquilo que a gente controla e também o
imponderável que faz parte da jornada de cada um, de um modo mais prático – e mais singelo. Talvez seja hora
de acionar a simplicidade como recurso para a resolução de antigos problemas tanto quanto para a criação de
novas possibilidades. Talvez seja possível olhar para o que nos acontece de um lugar menos rígido, mais fluído.
Talvez seja saudável escolher lidar com o que a vida manda de uma forma mais espontânea, em vez de apenas
reagir transformando pedras mínimas do caminho em grandes questões existenciais, perdendo, assim, a
perspectiva sobre o que é complexo, de fato.
Acho que é dessa espontaneidade que tenho sentido falta, nas relações de todos os tipos – entre
pessoas, projetos, trabalhos, empresas. Pensa comigo: quando foi a última vez que você se conectou a alguém
por causa de uma afinidade, sem esperar nada em troca, só porque sentiu admiração e vontade de saber mais
sobre alguma coisa que a outra pessoa disse ou fez? Quando foi a última vez em que mandou uma mensagem
desse tipo sem elucubrar 200 vezes a respeito antes, complicando o que seria uma oferta natural de apoio,
atenção e afeto e a chance de receber de volta uma resposta surpreendente? Quando foi a última vez em que
conseguiu rir de algo que aconteceu a você e saiu completamente fora do que foi planejado, mas até que foi
interessante?
Uma vida mais simples começa quando a gente para de levar tudo tão a sério – e coloca atenção e
intenção naquilo que realmente parece fazer sentido pra gente agora. A realidade não vai ficar cor de rosa só
porque eu e você queremos, mas pode ser que fique mais leve passar pelos dias cinzas se cada um de nós cuidar
do que é sua responsabilidade, sem complicar. Sisudez, formalismos, reclamações, dúvidas, a cabeça e a agenda
explodindo não são sinônimo de sucesso nem de maturidade. São pesos, são distrações, parecem mais com ego
no comando, insegurança pedindo carinho, medo de não saber ser, se não for na marra. O modo como você
passa pelos seus dias é a forma como a sua vida está passando, afinal. Considere esta sugestão: simplifique o
que você pode na forma de pensar e fazer o que der, para sentir que você está bem vivo aí, no miudinho do seu
tempo, esse que vai passar levando você pra frente, sem considerar a sua embatucação.

Fonte: MARI, Juliana de. Revista Vida Simples. p. 44, nov. 2018.

Ao analisar a linguagem usada pela autora na construção do seu texto, verifica-se que
A) constata-se a presença somente do registro formal.
B) há o uso reiterado do registro informal.
C) predomina o uso da linguagem conotativa.
D) o uso reiterado da 1.ª pessoa confere impessoalidade ao discurso.
(COTEC/Prefeitura de Turmalina - MG/2019)
02) O termo “prosa”, no título do texto, foi empregado
A) coloquialmente, no sentido de conversa.
B) formalmente, no sentido de palestra.
C) literariamente, no sentido contrário ao de verso.
D) conotativamente, no sentido de pedante, cheio de si.
(FCM/Prefeitura de Guarani - MG/2019)
03) “— Me lembro que botei o crânio em cima da pilha, me lembro que até calcei ele com as omoplatas
para não rolar.”
Nesse trecho, há construções em desacordo com a norma-padrão no que diz respeito à
A) regência nominal e à variação linguística.
B) colocação pronominal e à regência verbal.
C) variação linguística e à concordância nominal.
D) concordância verbal e à colocação pronominal.
(IDECAN/IF-PB/2019)

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04) No trecho, “Contrariamente ao senso comum, que acredita haver uma única língua no Brasil, há muitas
línguas no Brasil, somos multilíngues.” (linhas 41 e 42), pode-se depreender fala que faz uma análise
A) predominantemente à variação linguística.
B) exclusivamente morfossintática.
C) exclusivamente prosódica.
D) predominantemente fonética.
E) exclusivamente de textualidade.
(IDECAN/IF-PB/2019)
05) Em razão da escolha da citação do educador brasileiro Paulo Freire, pode-se inferir que há um “alerta”
das autoras acerca da necessidade de que se evitem os autoritarismos (imposições) em relação ao ensino
de língua no Brasil, com o objetivo de que a aprendizagem linguística não cause traumas ao educando,
bem como não o afaste da língua “que é dele”. Uma obra de linguística brasileira que trabalha, por meio da
sociolinguística, a relação do falante com os falares, de modo a ter como um dos principais objetivos
demonstrar que não há apenas uma gramática, mas sim, “gramáticas” e que não pode haver
estigmatização linguística é
A) Gramática Normativa da Língua Portuguesa (Rocha Lima).
B) Gramática Metódica da Língua Portuguesa (Napoleão Mendes de Almeida).
C) Nova Gramática do Português Contemporâneo (Celso Cunha e Lindley Cintra).
D) Preconceito linguístico (Marcos Bagno).
E) A coesão textual (Ingedore Villaça Koch).
(IDECAN/IF-PB/2019)
06) No trecho “As aulas de língua portuguesa podem não apenas versar sobre o português e suas
variedades, elas podem ser uma oportunidade para se conhecer outras línguas, compará-las.” (linhas 16 a
18), pode-se inferir que as autoras pretenderam validar a lógica da
A) linguística comparada.
B) textualidade.
C) gramática instrumental.
D) gramática normativa.
E) exegese teleológica.
(FGV/Prefeitura de Salvador – BA/2019)
07) Analise as afirmações abaixo, relativas a variação linguística.
1 – Uma característica de todas as línguas do mundo é que elas não são unas, não são uniformes,
apresentando variedades.
2 – As línguas mostram formas variadas, entre outras razões, porque a sociedade é dividida em grupos
sociais.
3 – Na escrita, há sempre interlocução, enquanto a fala ocorre fora dela.
4 – As variedades linguísticas sofrem um julgamento social.
5 – Variantes diafásicas são as que mostram diferenças de uma região para outra.
Assinale a opção que indica as afirmativas corretas.
A) 1 – 4 – 5
B) 1 – 2 – 3 – 4 – 5
C) 1 – 2 – 3 – 5
D) 1 – 2 – 4
E) 2 – 3 – 4
(FGV/Prefeitura de Salvador – BA/2019)
08) Sobre a variação linguística, é correto afirmar-se que:
A) não se verifica, na sociedade em geral, a crença sobre o maior prestígio de determinada variedade linguística
em detrimento de outras.
B) na história de um idioma, as variedades indicam o empobrecimento progressivo da linguagem.
C) no contexto social, alguns traços de variação linguística recebem mais carga de avaliação negativa que outros.
D) na escrita, não se admite qualquer variação linguística, pois somente na modalidade oral é que isso pode
verificar-se.
E) sociolinguisticamente, alguns textos podem ser considerados linguisticamente corretos, porque respeitam a
norma culta da língua, e outros, ao contrário, são considerados incorretos, porque não obedecem às normas
gramaticais.
(FGV/AL-MA/2013)
09) “O bom escritor não mostra nenhum sinal de esforço: o que escreve é exatamente o que o momento
exige!” (Nouailles)
Assinale a alternativa cuja definição do termo “escrever bem” esteja de acordo com o pensamento acima.

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A) Escrever de forma gramaticalmente correta.


B) Escrever de forma adequada à situação.
C) Escrever de forma culta e elaborada.
D) Escrever de acordo com um plano rigoroso.
E) Escrever segundo modelos de escritores clássicos.
(FGV/AL-MA/2013)
10) Analise a charge a seguir.

Apesar de tratar-se de uma situação informal, as falas dos personagens mostram perfeito domínio da
língua culta.
(FGV/AL-MA/2013)
11) Assinale a frase em que a estrutura comparativa obedece a um modelo mais coloquial.
A) "Admitir que há guerras justas é o mesmo que admitir a existência de injustiças justas." (Carlos D. de Andrade)
B) "Seja como o sândalo que perfuma o machado que o corta." (Buda)
C) A solução do governo para um problema é geralmente tão ruim quanto o problema." (Milton Friedman)
D) "Capitalismo sem falência é como o Cristianismo sem inferno." (Frank Borman)
E) "Felicidade é tipo um beijo: você deve compartilhar para aproveitá-lo." (B. Meltzer)
(FGV/DPE-RJ/2019)
12) Em situações de formalidade, é conveniente evitar o uso de linguagem informal; a frase abaixo que se
mostra inteiramente formal é:
A) A gente não precisa ganhar muito para ser feliz;
B) Se eu tivesse lá, visitaria mais museus;
C) Me diga toda a verdade sobre o acidente;
D) Viajasse eu mais vezes, comprava mais roupas;
E) Sempre que podemos, nós os visitamos.
(CESPE/PGE-PE/2019)
13) Passávamos férias na fazenda da Jureia, que ficava na região de lindas propriedades cafeeiras. Íamos de
automóvel até Barra do Piraí, onde pegávamos um carro de boi. Lembro-me do aboio do condutor, a pé, ao lado
dos animais, com uma vara: “Xô, Marinheiro! Vâmu, Teimoso!”. Tenho ótimas recordações de lá e uma foto da
qual gosto muito, da minha infância, às gargalhadas, vestindo um macacão que minha própria mãe costurava,
com bastante capricho. Ela fazia um para cada dia da semana, assim, eu podia me esbaldar e me sujar à
vontade, porque sempre teria um macacão limpo para usar no dia seguinte.
Jô Soares. O livro de Jô: uma autobiografia desautorizada.
São Paulo: Companhia das Letras, 2017.
As formas ‘Xô’ e ‘Vâmu’, na linha 5, são marcas de oralidade e reproduzem a informalidade da fala do condutor do
carro de boi.
(CESPE/PF/2018)
14) Após sequestrarem a esposa de um gerente de determinado banco, os sequestradores fizeram três ligações
para o gerente, de um celular não identificado, exigindo um resgate. As ligações foram gravadas, e a polícia
realizou uma análise das gravações.

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Português – Variação Linguística

Na primeira e na segunda gravação, falava um sequestrador do sexo masculino. Ele disfarçava a voz com um
tipo de fonação conhecida como crepitação (ou creaky voice), caracterizada por uma baixa frequência
fundamental e pulsos irregulares de vibração das pregas vocais. Porém, sobretudo quando gritava — abrindo mais
a boca e aumentando a amplitude e a frequência fundamental da voz —, o sequestrador não conseguia sustentar
esse tipo de fonação em algumas palavras, deixando transparecer traços de fonação modal e, consequentemente,
traços mais característicos de sua voz normal. Também se notou que o sequestrador empregava fricativa
alveolopalatal surda [∫] nos sons sublinhados em palavras como “poste” e “mais”; e usava fricativa alveolopalatal
sonora [3] nos sons sublinhados em palavras como “mesmo” e “desde”.

Na terceira gravação, era apenas a mulher do gerente quem falava. Os sequestradores a haviam amordaçado,
tendo colocado uma vareta entre seus caninos, o que a forçava a movimentar parcialmente a língua, sem
conseguir elevá-la para além dos caninos, e a impedia de realizar qualquer tipo de obstrução usando os lábios.

A esposa do gerente conseguiu fugir do cativeiro, e três suspeitos foram presos. Os investigadores os
interrogaram, e, posteriormente, as gravações do áudio dos interrogatórios foram comparadas com as falas dos
sequestradores durante as ligações, gravadas pelo celular do gerente.

A partir do texto apresentado, julgue o item a seguir.

A informação relativa ao ponto de articulação das consoantes da fala dos suspeitos pode levar à
identificação de sua provável região de origem, pois a posição dos articuladores em certas consoantes,
como [s] versus [∫] em palavras como “poste” e “mais”, é um dos aspectos que diferenciam as variedades
regionais do português brasileiro.
(FGV/COMPESA/2018)
15) Entre os segmentos a seguir, assinale aquele que mostra um vocábulo que exemplifica o uso coloquial
de linguagem.
A) “Tu ias dormir e eu velava para que dormisses bem e profundamente.”
B) “Tua irmã, embora menor, creio que ela me embromava: na realidade, ela já devia pressentir que Papai Noel
era um mito que nós fazíamos força para manter em nós mesmos.”
C) “Ela não fazia força para isso, e desde que a árvore amanhecesse florida de pacotes e coisas, tudo dava na
mesma.”
D) “Contigo era diferente.”
E) “Tu realmente acreditavas em mim e em Papai Noel.”
(FGV/TJ-SC/2018)
16) A explicação dada pelo menino para o uso de meias vermelhas traz uma marca de emprego coloquial
da língua em:
A) “No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo”;
B) “Colocou em mim essas meias vermelhas”;
C) “Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas”
D) “Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas”;
E) “Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas,
saberia que o filho era dela."
(CESPE/STM/2018)
17) A humanidade não aceitará uma língua não natural para a comunicação natural. Isso é contra a tendência dos
seus instintos. Nenhum homem, “que seja homem”, achará natural conversar, aceitando ou recusando uma
bebida, em Volapuque, ou Esperanto, ou Ido ou em qualquer outra fantochada do gênero. Preferirá falar,
gaguejando, uma língua estranha, mas natural, do que falar, com relutante perfeição, uma língua artificialmente
construída. O homem é um animal apesar de muitos o esquecerem, ele ainda é um animal irracional, como todos
o são.
Fernando Pessoa. A Língua Portuguesa. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

A regência do verbo preferir observada no quarto período do texto é típica da variedade culta do
português europeu, sendo pouco frequente na variedade brasileira do português, principalmente em
textos informais.
(FGV/ALERJ/2017)
18) A frase abaixo que é totalmente expressa em linguagem formal é:
A) Nessa situação, a gente não sabe bem o que fazer;
B) Naquela loja tinha um grande conjunto de produtos importados;
C) Se tivéssemos dinheiro, viajávamos todo ano;
D) Dei muito duro para chegar aonde cheguei;

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E) Certamente amanhã vai fazer bom tempo.


(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2017)
19) Assinale o segmento do texto que mostra um emprego de linguagem informal.
A) “Posso falar de arte e artistas outra vez?”.
B) “Ou quem sabe dou sorte e há um ou outro artista aí fora”.
C) “O que distingue o artista é a busca incondicional da beleza”.
D) “Para o bem e para o mal, ela interfere o tempo todo”.
E) “A objetividade e os bons princípios são temas para outros tipos humanos”.
(FGV/Prefeitura de Salvador - BA/2017)
20) Em São Paulo diz-se “bexigas”, enquanto no Rio de Janeiro diz-se “balões”.
Essa diferença é um exemplo de
A) linguagem coloquial.
B) gíria.
C) regionalismo.
D) linguagem erudita.
E) arcaísmo.
(FGV/TRT - 12ª Região (SC)/2017)
21) No texto 2, a presença de traços da linguagem coloquial é visível nos depoimentos; a frase que mostra
variante formal é:
A) Uma luta de boxe é muito mais chocante...
B) ...quando a gente está presente no ginásio.
C) ...é divertido ver um deles cair à sua frente.
D) Na TV não tem emoção.
E) O sangue é mostrado na nossa cara.
(FCC/SEE-MG/2012)
22) − Ã-hã, quer entrar, pode entrar... Mecê sabia que eu moro aqui? Como é que sabia? Hum,
hum...Cavalo seu é esse só? Ixe! Cavalo tá manco, aguado. Presta mais não.

(João Guimarães Rosa. Trecho de "Meu tio o Iauaretê", adaptado. Estas estórias, Rio de Janeiro, José Olympio, 1969, p.126)

Observando-se a variedade linguística de que se vale o falante do trecho acima, percebe-se uso de
A) linguagem marcada por construções sintáticas complexas e inapropriadas para o contexto, responsáveis por
truncar a comunicação e dificultar o entendimento.
B) linguagem formal, utilizada pelas pessoas que dominam o nível culto da linguagem, sendo, portanto, adequada
à situação em que o falante se encontra.
C) gírias e interjeições, como ixe e aguado, prioritariamente utilizadas entre os jovens, sendo, assim,
incompatíveis com a situação em que o falante se encontra.
D) coloquialismos e linguagem informal, como mecê e tá, apropriados para a situação de informalidade em que o
falante se encontra.
(FGV/AL-MT/2013)
23) Sobre as variações linguísticas em geral, é correto afirmar que
A) todas as variações linguísticas devem ser aprendidas na escola.
B) algumas das variações linguísticas devem ser desprezadas, por serem deficientes.
C) as variações de caráter regional estão intimamente relacionadas às variações de caráter profissional.
D) as variações são testemunhos de pouco valor cultural, mas que não podem ser afastados dos estudos
linguísticos.
E) a variação de maior prestígio social é a norma culta que, por isso mesmo, é ensinada como língua padrão.
(FGV/AL-MT/2013)
24) Observe a charge a seguir.

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Na charge, a frase comum do traficante e do policial (“Xiiiii!!! Querem acabar com a nossa boquinha!”)
mostra uma variação coloquial, caracterizada especificamente na charge pelo uso de
A) interjeição enfática.
B) sujeito indeterminado.
C) emprego de gíria.
D) possessivo afetivo.
E) regência inadequada.
(CESPE/AL-ES/2011)
25) Observe o segmento a seguir.
“Sou fio das mata, cantô da mão grosa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio”.

No terreno da variação linguística, o aspecto a ser centralmente estudado nesse texto de Patativa do
Assaré, intitulado “O poeta da roça” é a variação de
A) construções sintáticas.
B) situações sociocomunicativas.
C) estratégias comunicativas.
D) gêneros textuais realizados na fala.
E) registros e níveis de fala.
(FCC/SEGEP-MA/2016)
26) A frase escrita com correção encontra-se em:
A) Muitos professores se perguntam se a forte presença de jovens nas redes sociais afetam os estudos e,
consequentemente, o desempenho escolar.
B) Jovens e redes sociais são praticamente sinônimos: está cada vez mais difícil encontrar algum jovem com
acesso à internet que não as usem.
C) O universo virtual, espaço em que se trocam experiências e informações, pode se transformar em um palco
para excessos que, às vezes, trazem sérias consequências à vida real.
D) 50% dos usuários de uma determinada rede social afirmou em uma pesquisa que se sentem mais tristes que
seus amigos, e de fato apresentam sintomas de depressão.
E) Porque as redes sociais estão cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas, que a utiliza para influenciar
causas e tendências, estudos já mapeiam o comportamento do usuário.
(CESPE/FUNPRESP-JUD/2016)
27) No fundo, Ana sempre tivera necessidade de sentir a raiz firme das coisas. E isso um lar
perplexamente lhe dera. Por caminhos tortos, viera a cair num destino de mulher, com a surpresa de nele
caber como se o tivesse inventado. O homem com quem casara era um homem verdadeiro, os filhos que
tivera eram filhos verdadeiros. Sua juventude anterior parecia-lhe estranha como uma doença de vida.
Dela havia aos poucos emergido para descobrir que também sem a felicidade se vivia: abolindo-a,
encontrara uma legião de pessoas, antes invisíveis, que viviam como quem trabalha — com persistência,
continuidade, alegria.

Acerca dos aspectos linguísticos e dos sentidos do texto CB1A1AAA, julgue o item que se segue.

Seria mantida a correção gramatical do texto caso a expressão “legião de pessoas” (l.6) fosse substituída por
multidão, palavra que sintetiza o sentido de tal expressão.

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(FCC/TCE-PR/2011)
28) Diz a lenda que o eloquente Rui Barbosa, ao chegar a casa, ouviu um barulho estranho vindo de
seu quintal. Lá chegando, constata haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproxima-se
vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o enquanto tentava pular o muro com seus amados patos,
diz-lhe:
― Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas, sim,
por ousares transpor os umbrais de minha residência e pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito
da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo,
mas, se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha
bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima
potência que o vulgo denomina nada.
E o ladrão, confuso, diz:
― Dotô, eu levo ou deixo os pato?

Internet: <www.jornaldosamigos.com.br> (com adaptações).

No texto 4A5AAA, predomina a linguagem


A) informal.
B) coloquial.
C) popular.
D) figurada.
E) formal.
(FGV/FIOCRUZ/2010)
29) O futebol é um tema popular; a frase abaixo em que a linguagem do texto apresenta coloquialidade é:
A) “...o futebol incentiva o respeito à lei, às regras, à disciplina, à hierarquia”.
B) “... era uma representação da vida de cada um, na qual a sobrevivência é sempre decorrente daquela
capacidade de dar uma volta nas situações”.
C) “Como na vida, no futebol luta-se pela vitória através do trabalho, do esforço de cada um”.
D) “A tensão do futebol é igual à tensão da vida, compostas, ambas, pela insegurança de um resultado positivo,
pelos riscos e pela incerteza”.
E) “Na vida, como no futebol, nada é definitivo: estamos sempre transitando entre vitórias e derrotas”.
(FGV/SEE-PE/2016)
30) Assinale a opção que indica o principal objetivo do estudo da fala em sala de aula.
A) Explicar o funcionamento dos diálogos.
B) Permitir o estudo dos vários usos da língua.
C) Ensinar a falar de forma eficiente.
D) Estudar os diversos sons de uma língua determinada.
E) Destacar as vantagens dos falares regionais.
(FGV/COMPESA/2016)
31) Assinale a frase em que a expressão “a gente” não exemplifica a variante coloquial de linguagem.
A) “Hipótese é uma coisa que não é, mas a gente faz de conta que é, para ver como seria se ela fosse”.
B) “É uma grande obra arquitetônica e a gente que passa por lá fica impressionada com a grandeza da obra”.
C) “Um cadáver é o produto final. A gente é apenas a matéria-prima”.
D) “A morte impede a gente de viver, não de morrer”.
E) “Não há nada novo sob o sol, mas há muitas coisas velhas que a gente não conhece”.
(FCC/SEDU-ES/2016)
32) Embora tivesse vindo ao mundo no dia 16 de Novembro de 1922, os meus documentos oficiais referem
que nasci dois dias depois, a 18: foi graças a esta pequena fraude que a família escapou ao pagamento da
multa por falta de declaração do nascimento no prazo legal.

(SARAMAGO, José. Disponível em: http://josesaramago.blogs.sapo.pt/95061.html . Acesso em 23/03/2014)

No texto acima, verifica-se que o emprego da preposição em “a 18” é indicativo da variedade linguística
A) histórica, que se refere à dinamicidade da língua, que muda permanentemente com os seus falantes.
B) social, que depende do contexto de comunicação, de quem são os interlocutores e seus objetivos.
C) relativa à faixa etária: crianças, jovens, adultos e velhos podem ter um vocabulário diverso.
D) geográfica, pois se refere ao uso da mesma língua em diferentes países.
E) de registro, relacionada ao maior grau de informalidade entre os interlocutores.
(FGV/MPE-RJ/2016)

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33) “A violência está o cúmulo do absurdo. É geral, não é? É geral, não tem, não está distinguindo raça,
cor, dinheiro, com dinheiro, sem dinheiro, tá de pessoa para pessoa, não interessa se eu te conheço ou se
eu não te conheço. Me irritou na rua eu te dou um tiro”.

A fala da moradora da Rocinha mostra certas características distintas da variedade padrão de linguagem;
a única característica que NÃO está comprovada pelo exemplo dado é:

A) segmentos desconexos: “não tem”;


B) formas reduzidas: “tá de pessoa para pessoa”;
C) explicações desnecessárias: “com dinheiro, sem dinheiro”;
D) mistura de tratamento: “se eu te conheço ou se eu não te conheço”;
E) erros gramaticais: “me irritou na rua”.
(FGV/FUNDAÇÃO PRÓ-SANGUE/2013)
34) Até 73% dos erros cometidos em hospitais no país são evitáveis

Até 73% dos erros que acontecem dentro de hospitais brasileiros, como medicações trocadas ou
operação de membros errados, poderiam ser evitados.

É o que apontam estudos da Fiocruz apresentados no QualiHosp (congresso de qualidade em serviços


de saúde) e que ajudaram o Ministério da Saúde a criar novas normas de segurança hospitalar que
passam a valer a partir de 2014.

As pesquisas, feitas em dois hospitais públicos do Rio, encontraram uma incidência média de 8,4% de
eventos adversos, semelhante aos índices internacionais.

No Brasil, no entanto, é alto o índice de problemas evitáveis: de 66,7% a 73%. Em outros países, a
incidência variou de 27% (França) a 51% (Austrália). Em números absolutos, isso significa que, em 2008,
dos 11,1 milhões de internados no SUS, 563 mil foram vítimas de erros evitáveis.

Para Walter Mendes, pesquisador da Fiocruz e consultor do comitê do programa de segurança do


paciente, embora haja limitações metodológicas ao extrapolar os resultados para o resto do país, os
estudos indicam a magnitude do problema.

"É um quadro barra pesada. Nos países desenvolvidos, existem políticas de segurança bem
consolidadas. Aqui estamos acordando com um pouco de atraso", diz ele.

(Cláudia Collucci. Folha de São Paulo, 29/07/2013.)

A linguagem do pesquisador pode ser caracterizada como


A) formal
B) coloquial
C) regional
D) erudita
E) técnica
(FGV/DPE-RO/2015)
35) “A gente não sabe bem por onde vai porque tem muitos obstáculos no caminho; para mim decidir, só
entre eu e você, tenho que consultar minha mãe, já que ela conhece tudo por aqui!”

Nesse segmento de texto há uma série de marcas de uma variedade linguística popular: a apreciação
inadequada sobre um dos componentes do texto é:

A) emprego de “a gente” em lugar de “nós”;


B) emprego do verbo “ter” em lugar de “haver”;
C) emprego de “mim” em lugar de “eu” em “para mim decidir”;
D) emprego de “eu” em lugar de mim, em “entre eu e você”;
E) emprego de “conhece tudo” em lugar de “conhece de tudo”.
(FGV/DPE-RO/2015)
36) Indique a frase em que a utilização do pronome pessoal é típica da linguagem coloquial:
A) Foi-se deitar às sete horas da noite;
B) Encontrou elas na saída do shopping;

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C) Ele estava descrevendo-se pior do que era;


D) Ele se estava descrevendo pior do que era;
E) Ele e ela se distanciaram do grupo.
(FGV/DPE-RO/2015)
37) Observe a charge abaixo:
:

A charge poderia ser ilustração do seguinte item do conteúdo programático desta prova:
A) variação linguística;
B) marcas de textualidade;
C) língua falada e língua escrita;
D) redação oficial;
E) o esquema da comunicação linguística.
(FGV/CODEBA/2016)
38) “Cunhado pelo biólogo americano Eugene F. Stoermer no início dos anos 1980, o termo Antropoceno
faz referência à maneira como os geólogos nomeiam os vários éons, eras, períodos, épocas e idades pelas
quais a Terra passou nos seus cerca de 4,6 bilhões de anos de existência”.

Os termos sublinhados indicam que a informação básica desse segmento do texto é de base
A) histórica.
B) geográfica.
C) geológica.
D) política.
E) linguística.
(FGV/SEDUC-SP/2013)
39) Escrever bem é saber escolher a variante linguística adequada a cada situação concreta de
comunicação.
Nas alternativas a seguir, as variantes linguísticas são compatíveis com o gênero do texto indicado entre
parênteses, à exceção de uma. Assinale-a.
A) "Os problemas mais graves de nossa vida social estão relacionados a problemas de educação". (Introdução a
um texto dissertativo)
B) "Tu que tá querendo esculhambá a nossa festa, sabe que a coisa pode acabá pegando pra você" (Ameaça feita
por um presidiário a um companheiro de cela)
C) "Não espere, esperando, espere vivendo". (Pensamento inserido num dicionário de citações)
D) "A história que começou há duas décadas se materializa hoje com a chegada definitiva deste programa social
que vai retirar da miséria absoluta grande parte de nossa população". (Discurso de uma autoridade numa
comunicação solene)
E) "Hoje, quando já fazem mais de dez anos que começamos esse programa de apoio a nossos universitários,
chegamos nesta situação de conforto..." (Discurso de professor universitário a seus pares)
(FGV/SEDUC-SP/2013)
40) As alternativas a seguir apresentam frases que exemplificam o emprego da linguagem coloquial, à
exceção de uma. Assinale-a.
A) "No meio do caminho tinha uma pedra" (Carlos D. de Andrade)

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B) "Nem não tenho carne mais..." (Mário de Andrade)


C) "Eu te gosto, você me gosta, / desde tempos imemoriais" (Carlos D. de Andrade)
D) "Nem todos sabem se a gente aprecia essa comida!" (Martinho da Vila)
E) "Havia muitas festas naquelas redondezas!" (Fernando Sabino)

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Gabarito
1 B 31 B
2 A 32 D
3 B 33 D
4 A 34 B
5 D 35 E
6 A 36 B
7 D 37 A
8 C 38 E
9 B 39 E
10 E 40 E
11 E
12 E
13 C
14 C
15 B
16 C
17 E
18 E
19 B
20 C
21 C
22 D
23 E
24 C
25 E
26 C
27 E
28 E
29 B
30 B

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Níveis Porcentagem
Nível 01: Concurseiro Iniciante. 0% - 55%
Nível 02: Concurseiro em Ascensão. 56% - 87%
Nível 03: Concurseiro Faixa Preta. 88% - 100%
O que fazer para melhorar? Níveis
Estudar novamente o assunto com mais atenção; Nível 01
Revisar o assunto e estudar os pontos fracos; Nível 02
Revisar e continuar quebrando questões. Nível 03

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