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•. ,..CRÍTICA .
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'. UTOHCA· ·.
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FRANZ J. HINKELAMMERT
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Pesquisa & ProjekJ
CRiTICA
A RAZlO UTÖPICA
EDI<;ÖES P AULINAS
Traduc;:äo
Älvaro Cunha
Revisäo
H. Dalbosco
EP EDl<;:'ÖES PAULINAS
Rua Dr. Pinto Ferraz, 183
04117 - Säo Paula - SP (Brasil)
End. telegr.: PAULINOS
0 REALISMO EM POUTICA
COMO ARTE DO POSSfVEL
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0 QUADRO DE CATEGORIAS
00 PENSAMENTO CONSERVADOR
a) A realidade precaria
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c) As legitima1;öes secundarias
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Isso näo e
percebido como um abuso da religiäo, mas sim
como seu prop6sito:
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0 QUADRO DE CATEGORIAS
DO PENSAMENTO NEOLIBERAL ATUAL
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10 Hans Kelsen, Teoria Pura de[ Derecho, EUDEBA, Buenos Aires, 1960,
p. 141.
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f) A etica do mercado:
o mercado milagroso, a humildade e o orgulho
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A razäo näo existe como singular, como algo dado a uma pessoa
em particular, como algo que esteja a disposic;:äo,como parece
pressupor o procedimento racionalista. Ao contrario, e preciso
entende-la como um processo interpessoal, no qual a contribui-
c;:äode cada um e controlada e corrigida por outros.28
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g) A aproxima4räo ao equilibrio:
antiintervencionismo
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h) A aproxima1räoao equilibrio:
os sindicatos e os gastos sociais do governo
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(...) Pode-se fixar por meios diretos o salario acima de seu nivel
concorrencial. Isso, por exemplo, pode ser feito com a promul-
ga<;äode uma lei de salario minimo. Mas isso significara neces-
sariamente que havera menos pastos de trabalho disponiveis
do que antes e menos pastos do que pessoas em busca de traba-
lho. Esse excedente da oferta de trabalho tem que ser eliminado
de um modo ou de outro: assim, os pastos tem que ser raciona-
dos entre aqueles que os pretendem.41
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Desse modo,
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0 QUADRO DE CATEGORIAS
DO PENSAMENTO ANARQUISTA
a) A realidade depravada
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e preciso escolher de uma vez por todas entre uma destas duas
coisas: ou ser livre, inteiramente livre, negando toda autorida-
de, ou ser escravo, perpetuando o mando do homem sobre o
homem.16
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31 /dem, ibidem, p. 9.
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A hibris que nos move a tentar realizar o ceu na terra nos seduz
a transformar a terra em um inferno. 34
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e) A aeraodireta
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Tudo isso precisa ser feito pela for9a, a sangue e fogo, nao
corn base em decretos de governantes ou na aprova9ao de con-
gressos. 0 que esta ern consonancia corn a ideia de que nao deve
subsistir nenhurna ponte institucional para que as cadeias possarn
ser efetivarnente destruidas, podendo-se assirn despertar a espon-
taneidade livre dentro da nova ordern, ordern que nao se institu-
cionaliza, rnas que nasce espontanearnente corn essa liberdade.
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f) A polaridade maniqueista:
seqüencia antiut6pica e rea~äo anarquista
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A MARCA DE CATEGORIA
DO PENSAMENTO SOVIETICO
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c) 0 planejamentosovietico
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d) 0 criterio da maximiza~äo
das taxas de crescimento econömico
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20 Genia Nobel. Entwicklung der Sowjetunion auf dem Wege zum Kom-
munismus (0 desenvolvimento da Uniiio Sovietica no caminho para o comu-
nismo), Einheit, Berlim, 1960, p. 1111.
21 Grundlagen des Marxismus-Leninismus. Lehrbuch, Berlim, 1960, p. 814.
22 /dem, p. 810.
23 /dem, p. 812.
24 /dem, p. 817.
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Mas, por mais fortemente que esse importante fato (do surgi-
mento de instituic;:6esnäo-projetadas) o impressione como tec-
n6logo ou como engenheiro, (o tecnico fragmentario) as contem-
plara a partir do ponto de vista "funcional" ou "instrumental" .37
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3. A solu9iio ambivalente
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Longe de ser alheia a ciencia, a filosofia (...) faz parte dela pelo
simples fato de que o arsenal do enfoque cientifico de qualquer
pesquisa tem componentes filos6ficos. Mas, alem dessa filosofia
inerente a ciencia, existe a filosofia da ciencia, que examina o
trabalho cientif ico e seus resultados a partir da perspectiva filo-
s6fica. Esta outra filosofia niio e s6 descritiva, mas tambem
critica e, conseqüentemente, prescritiva. (Os ultimos grifos säo
nossos).76
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80 Karl Popper, Die Offene Gesellschaft und Ihre Feinde, Francke Ver-
lag, Munique, 1957, p. 173, nota 4.
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81 Hans Albert, Tratado sobre la Raz6n Critica, Ed. Sur, Buenos Aires,
1973, p. 66.
82 Citado segundo Helmut F. Spinner, Popper und die Politik, Bonn,
Berlim, 1978, p. 514.
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Sem negar que toda toleräncia tem que ter limites defini-
dos, trata-se assim das criterios desses limites. As filosofias into-
lerantes a cujas repressöes Popper conclama säo todas as filoso-
fias que näo aceitam se inscrever nas perguntas e provas admiti-
das pela filosofia popperiana. Quando elas säo fracas, pode-se
tolera-las; mas, quando ganham terreno, Popper reivindica o
direito a cua repressäo violenta. 0 ponto a partir do qual tal rea-
c;:äoviolenta e necessaria e aquele em que tal movimento ja näo
aceita "se encontrar conosco no plano de discussäo racional". S6
que o "n6s" e constituido precisamente pelos popperianos e a
discussäo racional" e discussäo limitada as perguntas e provas
admitidas por Popper.
Entäo, desemboca-se em algo verdadeiramente terrorifico:
uma teoria metodol6gica de valor altamente duvidoso arroga-se
abertamente o direito a repressäo violenta de seus contrarios e
pede o apoio estatal para suas ac;:öesem nome da "democracia
libertaria". Para tanto, se atribui alguma conseqüencia fatalmen-
te totalitaria aos movimentos que näo aceitam a teoria de Pop-
per e se conclama a perseguic;:äo violenta desses movimentos.
Tudo se polariza entre Popper e os outros, entre o bom e o mau,
entre o antidogmatismo com "Atestado de Popper" e o dogma-
tismo de todos os outros e, finalmente, entre a democracia de
Popper e o totalitarismo de todos os outros. Muitos inimigos,
muita honra. 0 modo como Hans Albert enche esse saco de
todos os outros pode ser mostrado pelas seguintes linhas:
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5 Prefacio
Introdm;:äo
11 REALISMO EM POUTICA
COMO ARTE DO POSSfVEL
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23 0 QUADRO DE CATEGORIAS
DO PENSAMENTO CONSERV ADOR
23 a) A realidade precaria
30 b) A furn;äo social de legitimac;:äo
33 c) As legitimac;:öes secundarias
37 d) A religiäo como hip6stase do nomos da sociedade
42 e) A mimese c6smica
44 f) A plausibilidade perfeita
47 0 QUADRO DE CATEGORIAS
DO PENSAMENTO NEOLIBERAL ATUAL
48 a) 0 mercado como realidade precaria de partida:
a impossibilidade de tendencia ao equilibrio
53 b) A concorrencia perfeita e os conceitos transcendentais
57 c) A alternativa ao mercado: o socialismo como utopia
62 d) A inconsistencia da teoria geral do equilibrio:
o salario da subsistencia
66 e) A inconsistencia da teoria geral do equilibrio:
o pressuposto do conhecimento perfeito
72 f) A etica do mercado: o mercado milagroso,
a humildade e o orgulho
78 g) A aproximac;:äo ao equilibrio: antiintervencionismo
82 h) A aproximac;:äo ao equilibrio: os sindicatos e os
gastos sociais do governo
86 i) A aproximac;:äo ao equilibrio: o anarco-capitalismo
92 j) A teologia neoliberal: Deus e o diabo
95 0 QUADRO DE CATEGORIAS
DO PENSAMENTO ANARQUIST A
95 a) A realidade depravada
100 b) A liberdade econömica: base da vida
104 c) A liberdade como livre espontaneidade:
humildade e orgulho
107 <l) Deus e Lucifer: as imaginac;:öesteol6gicas
114 e) A ac;:aodireta
116 f) A polaridade maniqueista:
seqüencia antiut6pica e reac;:äo anarquista
122 g) A anarquia coma conceita transcendental
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169 A METODOLOG IA DE POPPER E SUAS
ANALISES TEORICAS DO PLANEJAMENTO,
DA CONCORRf:NCIA E DO PROCESSO
DE INSTITUCIONALIZA<;ÄO
170 a) A tearia popperiana da planejamenta,
a concorrencia e a institucionalizac;:aa em geral
197 b) A 16gica da pesquisa cientifica
a"'
a ra:?aoutópica sem a qua/ nao é possível estabelece- o
.e
e
-la. Ésse "nao é possível" nao é algo dado, mas sim al- tio
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