Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
.. ,
OCIOLINGUISTICA
uma introdução crítica
Louis-Jean Calvet
rRADuçAO
Marcos Marcionilo
Título original: La socíolinguistique - 4a édition mise à jour: 2002, Jan ier
© Presses Universitaires de France, Paris,1993
ISBN: 2-13-052433-8
Traduçãode: Lasociolinguistique
Inclui bibliografia
ISBN978-85-88456-05-1
Direitos reservados à
PARÁBOLA EDITORIAL
Rua Clemente Pereira, 327 - Ipiranga
04216-060 São Paulo, SP
Fone: [11] 6914-49321 Fax: [11] 6215-2636
home page: www.parabolaeditorial.com.br
e-mail: parabola@parabolaeditorial.com.br
APRESENTAÇÃO 7
INTRODUÇÃO.......................................................... 11
CAPÍTULO I: A LUTA POR UMA CONCEPÇÃO SOCIAL
,
DA LINGUA . 13
1. Saussure / Meillet: a origem do conflito . 13
2. As posições marxistas acerca da Iíngua • 17
3. Bernstein e as deficiências Iingüísticas.; 25
4. William Bright: uma tentativa de síntese 28
5. Labov: a sociolingüística é a lingüística .. 31
6. Conclusão 33
CONCLUSÃO........................................................... 161
BIBLIOGRAFIA t.. 1.63
GUIA DE LEITURA 164
GLOSSÁRIO 167
,
INDICE DE N()MES 171
6
APRESENTAÇÃO
Marcos Baqno
7
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
11
SOCIOLlNGüiSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
12
CAP(TULO I
13
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
14
A LUTA POR UMA CONCEPÇÃO SOCIAL DA LíNGUA
15
SOCIOLlNGüfSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
16
A LUTA POR UMA CONCEPÇÃO SOCIAL DA LíNGUA
17
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
18
A LUTA POR UMA CONCEPÇÃO SOCIAL DA LíNGUA
19
SOCIOLlNGüfSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRfTICA
20
A LUTA POR UMA CONCEPÇÃO SOCIAL DA LfNGUA
21
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
22
A LUTA POR UMA CONCEPÇÃO SOCIAL DA LfNGUA
23
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRiTICA
24
A LUTA POR UMA CONCEPÇÃO SOCIAL DA LfNGlJA
26
A LUTA POR UMA CONCEPÇÃO SOCIAL DA LfNGUA
27
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
28
A LUTA POR UMA CONCEPÇÃO SOCIAL DA LfNGUA
29
SOCIOLlNGüíSTlCA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
30
A LUTA POR UMA CONCEPÇÃO SOCIAL DA LíNGUA
31
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
6. Conclusão
33
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRfTlCA
34
CAPfTULO 11
LíNGUAS EM CONTATO
1. Empréstimos e interferências
35
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
36
LíNGUAS EM CONTATO
INTERFERÊNCIA FÔNICA
Romanche Schwyzertütsch
(Feldis) (Thusis)
m n m n
b d g B D G
P t ~
k p t (k)
ts ts ~
ts ts ~
f s s h f s s h
v z [TI v z
1 [SJ 1
r r
.
J. [W] J.
.
'--I
1 U 1 U 1" Y' u'
1
I
1
O
._j
e ~ O e' 0' O·
,I:
L. .. __
ai.._J re o re' O'
37
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
língua
,
B segundo a estrutura da primeira língua
A. E como um italianófono produzir em francês,
partindo do modelo corrente de frases como vienne
la pioD/lia ("vem chuva") ou suona il telefono ("toca
o telefone"), frases como sonne le téléphonc',
No campo lexical, as interferências mais sim-
ples são as que consistem em cair na armadilha
dos falsos cognatos, quando um inglês, por exem-
plo, utiliza em francês o termo instance com o
sentido de "exemplo" que ele tem em sua língua.
Podem-se também encontrar traduções literais:
estar direito entre os portugueses dos Estados
Unidos traduzindo diretamente o inglês to be riqlu;
"estar certo, ter razão". Ou ainda criações em urna
língua calcadas no modelo de outro: o francês do
Quebec está cheio de exemplos desse tipo, como
vivoir para "sala de estar" (inglês: living roomv:
Mas a interferência lexical é mais freqüente quan-
do as duas línguas não organizam do mesmo modo
a experiência vivida. Encontram-se, por exemplo,
no francês da África um uso do verbo ga<-qner de
sentido muito amplo ("ganhar", 111astambém "ter",
"possuir"), acepção calcada no modelo de algumas
línguas africanas que têm apenas um verbo para
38
LíNGUAS EM CONTATO
2. As línguas aproximativas
39
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
40
LÍNGUAS EM CONTATO
41
SOCIOLINGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
42
LíNGUAS EM CONTATO
43
SOCIOLlNGüíSTlCA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
44
li
LíNGUAS EM CONTATO
TRADUÇÃO
(trechos em inglês em negrito, trechos em italiano em itálico)
Irmã caçula - Ele está dizendo: oh, esses "marines"
são perigosos.
irmão - Vê lá, evita liasmarines e todo' ossoldados" (risos).
Irmã caçula - E todos os soldados (risos).
Pai - Seja esperta, não ...
Irmã caçula - Ah, ok! (irmão: risos).
Pai - E não vá fazer besteira. Nós mandamos ela pra Fran-
ça pra ela se tornar mais inteligente, e não pra depois...
Irmã caçula - Ela virar mais burra.
Pai - Vê lá, quanto mais se vai a escola, mais coisas boas
alguém pode ser.
Vemos que a irmã caçula começa citando, em
inglês, uma frase que o pai proferiu em italiano
(mas ela pronuncia a palavra periaosos com o so-
taque italiano do pai). O irmão encadeia em in-
glês, nlas cita a frase do pai em italiano, frase que
a irmã caçula retoma, sempre em italiano. Duran-
te toda a conversação o pai só fala italiano, mas
introduz em seu discurso um termo inglês (smart).
Desse modo, as mudanças de língua efetuadas
pelos filhos têm aqui uma função irônica: trata-se,
toda vez, de zombar do pai, de encenar lingüística-
mente seu comportamento, a alternância corres-
pondendo, portanto, a uma estratégia.
Vejamos outro exemplo de alternância de códi-
go, correspondendo ao que se chama de negociação
da língua de interação". Na cidade de Montreal
45
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
46
LíNGUAS EM CONTATO
47
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
49
SOCIOLlNGÜrSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
50
LíNGUAS EM CONTATO
4. O laboratório crioulo
53
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
54
LíNGUAS EM CONTATO
5. As línguas veiculares
ss
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
DAKAR 1986
~ s('n:l'l
fJ malldillg
II1II pt·td
O fr;IIlCt'S
bd dinb
LO m.m iak
S/\ N l)i\G ,\
,'" "
)
wolo:
~ wolot. trnuces
IX% II1II pcul
D l'r;lllcl'S
;;0
LfNGUAS EM CONTATO
57
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
58
LfNGUAS EM CONTATO
59
SOCIOLINGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
60
LfNGUAS EM CONTATO
Diglossia
1. bilingüismo e 2. bilingüismo
diglossia sem diglossia
Bilingüismo
3. diglossia sem 4. nem diglossia
bilingüismo nem bilingüismo
61
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
63
CAP(TULO 111
COMPORTAMENTOS E ATITUDES
65
SOCIOLlNGüfSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRfTlCA
66
COMPORTAMENTOS E ATITUDES
1. Os preconceitos
67
SOCIOLlNGüfSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRfTICA
68
COMPORTAMENTOS E ATITUDES
2. Segurança/insegurança
69
SOCIOLINGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
QUADRO 1
dizem dizem
pronunciar pronunciar
/tju:n/ /tju:n/
Pronunciam /tju:n/ 60% 40% = 100%
Pronunciam /tu:n/ 16% 84% = 100%
QUADRO 2
Total H01nens Mulheres
Superavaliarn 13% 0% 29%
Subavaliarn 7% 6% 7%
Avaliam corretamente 80% 94% 64%
70
COMPORTAMENTOS E ATITUDES
71
SOCIOLlNGÜrSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRrTICA
72
COMPORTAMENTOS E ATITUDES
73
f
74
COMPORTAMENTOS E ATITUDES
76
COMPORTAMENTOS E ATITUDES
4. Hipercorreção
78
COMPORTAMENTOS E ATITUDES
79
SOCIOLlNGüfSTlCA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
80
COMPORTAMENTOS E ATITUDES
81
SOCIOLlNGüfSTlCA: UMA INTRODUÇÃO CRfTICA
82
COMPORTAMl'.NTOS te A1ITUDES
lO
(1
()
l~
10
(-j
·1
.)
'-'
o
(iO-liK
12
10
2
o
10. Pierre Encrevé, La lia iSOl1 a vec ct sans encha incmcnt, Pa-
ris, Í~d.du Seuil, 1988, p. 71.
84
COMPORTAMENTOS E ATITUDES
85
SOCIOLlNGOíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
86
COMPORTAMENTOS E ATITUDES
87
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
88
CAP(TULO IV
, .. ,
AS VARIAVEIS LINGUISTICAS
,
E AS VARIAVEIS SOCIAIS
89
.)
90
AS VARIÁVEIS LINGüíSTICAS E AS VARIÁVEIS SOCIAIS
91
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
92
AS VARIÁVEIS LINGüíSTICAS E AS VARIÁVEIS SOCIAIS
93
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
94
AS VARIÁVEIS LINGüíSTICAS E AS VARIÁVEIS SOCIAIS
so
so
,lO
:Hl
20
lO
()
Saks Klein
!JS
SOCIOLlNGÜrSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
96
AS VARIÁVEIS LINGüíSTICAS E AS VARIÁVEIS SOCIAIS
97
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
2. O "vernáculo negro-americano"
98
AS VARIÁVEIS LlNGÜfSTlCAS E AS VARIÁVEIS SOCIAIS
99
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
100
AS VARIÁVEIS LINGÜfSTICAS E AS VARIÁVEIS SOCIAIS
102
AS VARIÁVEIS LINGüíSTICAS E AS VARIÁVEIS SOCIAIS
104
AS VARIÁVEIS LlNGÜrSTlCAS E AS VARIÁVEIS SOCIAIS
4. Os mercados lingüísticos
lOS
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
106
AS VARIÁVEIS LINGüíSTICAS E AS VARIÁVEIS SOCIAIS
107
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
108
AS VARIÁVEIS LINGüíSTICAS E AS VARIÁVEIS SOCIAIS
109
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
20. Henri Walter, Le[rançais dans tous les sens, Paris, Laffont,
1988,p.167.
°
e. Compare-se, por exemplo, uso de a vexado, apressado e
apurado no português do Brasil. O falante que usar avexado será
logo identificado como originário da região Nordeste, ao passo que
apurado indica variedade lingüística da região Sul [n, do E.].
110
AS VARIÁVEIS LlNGÜfSTICAS E AS VARIÁVEIS SOCIAIS
111
SOCIOLlNGÜrSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRrTICA
112
AS VARIÁVEIS LINGüíSTICAS E AS VARIÁVEIS SOCIAIS
ma triz de base:
DINHEIRO - ALIMENTO
ganhar
/
o pão cacau,
~
sal/ salário
cominho, etc.
erva,
lã,
legume,
milho
etc...
Vemos que a matriz de base dinheiro = alimento
não se limita ao vocabulário da gíria (nem se limita a
uma só língua, dinheiro se diz ora no, "grão", em gíria
italiana e bread "pão" ou douan "farinha" em gíria
, , V"l:)' , ,
113
SOCIOLlNGÜrSTlCA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
,
E realmente preciso conceber que todos os
falantes, mesmo quando se acreditam monolíngües
(que não conhecem "línguas estrangeiras"), são
sempre mais ou menos plurilíngües, possuem um
leque de competências que se estendem entre for-
mas vernaculares e formas veiculares", mas no
quadro de um mesmo conjunto de regras lingüís-
ticas. Cada uma dessas formas corresponde a uma
função social particular e as variações que aí se
encontram derivam ao mesmo tempo do diatópico
(como, por exemplo, a utilização de uma forma
local pode responder a uma função gregária, a
vontade de conivência regional), do diastrático
(quanto a esse ponto as primeiras pesquisas de
Labov são esclarecedoras) e do diacrônico (a gíria
dos adolescentes responde parcialtnente a uma
vontade de conivência no seio da faixa etária).
Mas essas variações não são apenas lingüísti-
cas, elas têm ao mesmo tempo uma pertinência
social e participam de uma certa "cultura". Um
exemplo são as gangues de jovens adolescentes que
no início dos anos 1990 se tornaram o único as-
sunto nos subúrbios parisienses, lioneses e marse-
lheses e que se caracterizam ao mesmo tempo por
uma faixa etária, uma situação social (meios so-
ciais desfavorecidos, fracasso escolar), uma origem
étnica (principalmente "blacks" e "beurs") e so-
114
AS VARIÁVEIS LlNGÜISTICAS E AS VARIÁVEIS SOCIAIS
6.~Dlurnüdadeling~ticaoucoDlurnüdadesocUU?
115
SOCIOLINGOfSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRfTICA
116
AS VARIÁVEIS LlNGOfSTlCAS E AS VARIÁVEIS SOCIAIS
117
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
118
AS VARIÁVEIS LINGÜfSTICAS E AS VARIÁVEIS SOCIAIS
119
SOCIOLINGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
121
SOCIOLlNGorSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRrTlCA
122
CAPfTULO V
SOCIOLINGüfSTICA OU
SOCIOLOGIA DA LINGUAGEM?
1. A abordagem micro
123
SOCIOLlNGüfSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRfTICA
125
SOCIOLINGüíSTlCA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
126
SOCIOLlNGÜrSTICA ou SOCIOLOGIA DA LINGUAGEM?
127
SOCIOLlNGüiSTlCA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
PAI
FILHO 7
PRIMO 12
FILHO 12
FILHO 7
FILHO 14
FILl-IA 10
128
SOCIOLlNGüfSTICA OU SOCIOLOGIA DA LINGUAGEM?
INTERAÇÕES EM WOLOF
2. A abordagem macro
Vamos agora pegar um exemplo de pesquisa
sociolingüística tirado de uma comunidade muito
mais ampla, "o mercado Escala" em Ziguinchor,
Ziguinchor é uma cidade do sul do Senegal, em
Casamance, na qual coexistem várias etnias e várias
línguas. No pequeno mercado que iremos analisar,
os comerciantes tinham mais de dez línguas mater-
nas diferentes. O quadro seguinte, baseado em en-
trevistas que fizemos com todos os comerciantes,
apresenta a divisão estatística das línguas principais.
129
SOCIOLlNC;OíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
I11III wolof
D serecr
• manding
D peul
O balante
[J diversas
diola
MERCADO ESCALA
so :,\\ílllero dt'
l'( mu: rciu 11t (':-,
40
:w
lO
()
')
li 7
.)
,)
10
s
o
(j 7
Falantes de 1 a 7 línguas
l:n
SOCIOLlNGOíSTICA: lJMA INTRODUÇÃO CHíTICA
ZIGUINCHOR 4
Numero (k
cntucrcinnu-s
wolo!
+--~----+----~
li 7
Falantes de 1 Li 7 lmguas
ZIGUINCHOR S
NÚlIlLTO de
(' () 111( '1"(' ia 11 t ('<;
7
ma ndinj;
'*
()
') :) .~ .s (j 7
Falantes de 1 a 7 líllgllas
ZICUINCIIOl{ ()
I\ÚI1lLT() de
con lL'rr inn lt's
I}( '\ li
..
')
()~---+-
')
4 Ij
Falantes de ! a 7 Illlguas
SOCIOLlNGÜrSTICA ou SOCIOLOGIA DA LINGUAGEM?
133
SOCIOLlNGüISTICA: UMA INTRODUÇÃO CRITICA
134
SOCIOLlNGüfSTICA OU SOCIOLOGIA DA LINGUAGEM?
135
SOCIOLlNGOfSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRfTICA
136
SOCIOLlNGüíSTlCA OU SOCIOLOGIA DA LINGUAGEM?
137
SOCIOLINGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
138
SOCIOLlNGÜrSTICA ou SOCIOLOGIA DA LINGUAGEM?
139
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRfTICA
140
SOCIOLlNGÜrSTlCA ou SOCIOLOGIA DA LINGUAGEM?
141
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
142
SOCIOLlNGÜrSTICA ou SOCIOLOGIA DA LINGUAGEM?
143
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
144
CAPITULO VI
, .. ,
AS POLITICAS LINGUISTICAS
145
SOCIOLlNGüfSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRfTICA
146
AS POLíTICAS LlNGÜrSTICAS
147
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
148
AS POLíTICAS LINGüíSTICAS
it
1. Zhou Youguang, Modernization of the Chinese Language,
in InternationalJournal ofthe Sociology of Language, n. 59, 1986.
149
SOCIOLINGüfSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRfTICA
1
Nesse exemplo vemos imediatamente os pro-
blemas de aprendizado e de memorização que esse
sistema apresenta. O governo comunista, para fa-
cilitar ao povo o acesso à escrita, fez em 1955 uma
reforma ortográfica: 515 caracteres e 54 partículas
foram simplificados, passando de uma média de
16 traços a uma média de 8 traços. Vejamos três
exemplos da simplificação:
ma (cavalo)
~
ji (calcular)
lt
chi (carro, veículo)
150
AS POLíTICAS LINGüíSTICAS
2. Cf. Lou is-] ean Cal vet, La qucrre des Ianques ct lcs politiqucs
linquistiqur«, Paris, Payot, 1987, pp. 234-245.
151
SOCIOLlNGÜrSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
152
AS POLíTICAS LINGüíSTICAS
153
SOCIOLlNGüiSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRfTICA
155
SOCIOllNGüiSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRiTICA
156
AS POLfTICAS LINGüíSTICAS
157
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRíTICA
159
CONCLUSÃO
161
SOCIOLlNGüíSTICA: UMA INTRODUÇÃO CR[TICA
162
BIBLIOGRAFIA
163
GUIA DE LEITURA
164
GUIA DE LEITURA
165
SOCIOLlNGÜrSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRfTICA
166
,
GLOSSARIO
167
SOCIOLlNGüfSTICA: UMA INTRODUÇÃO CRfTICA
168
GLOSSÁRIO
169
SOCIOLlNGüISTICA: UMA INTRODUÇÃO CRITICA
170
fNDICE DE NOMES
A Chaudenson, R. 52, 53
Alisjahbana, S. T, 155 Chirac, J. 82
Aracil, L. 155, 156 Chomsky, N. 11, 30
Clarke, K. 22
B Cohen, M. 23
Baggioni, D. 23
Bagno, M. 7, 67, 68, 96, 97, 109 D
Bakhtin, M. 20, 21, 22 De Gaulle, C. 83
Barnes, j. 134 Dostoievski, F. M. 21
Barre, R. 82 Dreyfus, M., 55, 127
Bazin, L. 152 Durkheim, É. 13, 14, 17,27
Bernstein, B. 25, 26, 27, 28,
34,98,99,168,169 E
Bickerton, D. 54
Bloomfield, L. 11, 115, 117 Edmont, E. 89
Blum, L. 83, 84 Encrevé, P. 82,84,85,86, 102
Bott, E. 134
Bourdieu, P. 71, 72, 77, 79, 80, F
105, 106, 107, 108, Faraco, C. A., 39
109,110, 111, 112, 123 Fasold, R. 138, 139
Boyer, H. 32, 157 Ferguson, C. 23, 29, 34, 59,
Bright, W. 28, 29, 30, 34 60,62, 116, 117, 156
Fisher, J. 29
C Fishrnan.]. 33, 34, 60, 61, 62,
Calvet, L-j. 7,8, 9,30,57,68, 140, 156
114, 127, 143, 151, 163 Franco, F. 156
Cam 18 Friedrich, P. 29
171
SOCIOLlNGÜrSTlCA: UMA INTRODUÇÃO CRfTICA
G 113,116,126,142,143,
146,179
Gardin, 13, 34
Giglioli, P. P. 33 Lafargue, P. 18
Gilliéron, 5, 89 Lambert, W. 66
Giscard d'Estaing, V. 82, 83 Lehmann, W. P. 24
Guiraud, P. 112
Gumperz,]. 29, 34, 125, M
126, 127 Marchais, G. 82
Marcellesi, ].-B., 34
H Marr, N. 18, 19, 20, 22, 2:~
Hagege, C. 54 Martinet,A.31, 116, 117, 120
Haugen, E. 29, 34 Marx, K. 18, 108
Heller, M. 46 Mauro, T. di 11, 67
Heredia, C. de, 40 Mayer, P. 134
Hjelmslev, L. T. 11 McDavid]r., R. 29
Hoenigswald, H. 29 Medvedev 21,22
Holquist, M., 22 Meillet, A. 13, 14, 15, 16,
Holmes, ]. 34 17, 23, 31, 32, 33,
Hymes, D. 29 123, 141, 144
Milroy, L. 135, 136, 137, 138
I
Mitterrand, F. 82, 83, 84, 85
Ivanov, V. V. 21
Moliere 41
Morales López, H., 74, 139,
J 140, 141
]afet 18
] akobson, R. 21
N
K Ninyoles, R. 156
Kelley, G. 29 Noé 18
Nzété, P. 58
L
p
Labov, W. 8, 12, 16,23,27,28,
29, 31, 32, 33, 34, 72, Pétain, P. 83, 84
73, 78, 85, 87, 91, 98, Pietro, ].-F. de, 43
102, 103, 104, 106, 107, Pompidou, G. 83
108, 110, 111, 112, Pride, ]. B. 34
172
íNDICE DE NOMES
R T
Rabelais, F. 21 Tarallo, F. 8, 96
Rona,]. P. 29, 139 Thiam, N. 58
Rossi-Landi, F. 107, 108, 109 Trudgill, P. 34, 69, 70, 71
S V
Samarin, W. 29 Varela, 1., 143
Saussure, F. de 11, 13, 14, Volochinov 20, 21, 22
15,16,17,20,21,31,
81, 105, 108, 141 y
Sauvageot, A. 23
Scherre, M., 96 Youguang, Z., 149
Sem 18
Shaw, B. 77, 78 W
Silvestri, H., 44 Walter, H., 110
Sjoberg, A. 29 Weedwood, B., 22
Soares, M., 28, 109 Wei, L. 135
Stálin, J. 22, 23, 24, 25 Weinrich, U. 36, 59
173
ESTA OBRA FOI COMPOSTA EM ESPRIT BOOK E
COPPERPLATE CORPO 11/13,4 E IMPRESSA PELA
GRÁFICA IMPREN A DA FÉ EM CHAMOIS FINE
DUNAS BOG DA RIPASA PARA A PARÁBOLA
EDITORIAL EM ABRIL DE 2007.