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PORTUGUESA – 1º Período/2020
7º ANO ESCOLAR - ENSINO FUNDAMENTAL
Nome: ____________________________________________________ Turma: ______ nº: ____
Professor (a): _______________________________________________ Data: ___/___/___
ATIVIDADE PLUS 2 - GABARITO
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Leia um trecho de um famoso poema da nossa literatura, escrito por Carlos Drummond de Andrade, para resolver as duas
primeiras questões da AP 2:

“(...) Se você gritasse,

se você gemesse,
se você tocasse
a valsa vienense,
se você dormisse,
se você cansasse,
se você morresse…

Mas você não morre,

você é duro, José! (...)”.

01. Os verbos gritar, gemer, tocar, dormir, cansar e morrer todos presentes e grifados no poema de Drummond estão
todos conjugados:

(A) na 1ª pessoa do singular do pretérito imperfeito do modo subjuntivo.

(B) na 3ª pessoa do singular do presente do modo indicativo.
(C) na 3ª pessoa do singular do pretérito imperfeito do modo subjuntivo.
(D) na 1ª pessoa do singular do presente do subjuntivo
(E) na 2ª pessoa do plural do presente do modo subjuntivo.

02. Em relação à estrutura de cada uma das formas verbais grifadas no trecho do poema anterior, indique:

a) O radical de cada um. GRIT-, GEM-, TOC-, DORM-, CANS-, MORR-

b) Quais pertencem à 1ª conjugação, quais são de 2ª conjugação e qual é o único de 3ª conjugação?

• 1ª conjugação: GRITAR, TOCAR, CANSAR
• 2ª conjugação: GEMER, MORRER
• 3ª conjugação: DORMIR

c) Há uma desinência verbal comum a todas as formas verbais grifadas, responsável justamente por revelar a que
tempo e modo todas pertencem. Observe outra vez os verbos grifados e diga que desinência verbal é essa.
A DESINÊNCIA VERBAL -SSE, INDICANDO QUE TODAS ESTÃO NO PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO.

d) Um desses verbos grifados foi utilizado novamente pelo poeta no final, mas em tempo e modo diferentes. Revele
que verbo foi esse e em que tempo e modo foi empregado na estrofe final.
A FORMA VERBAL MORRE (VERBO MORRER); ELA FOI UTILIZADA NA PARTE FINAL NO PRESENTE DO INDICATIVO.

03. Observe a tirinha “Calvin e Haroldo”, de Bill Watterson:

Agora, analise as afirmativas feitas a seguir sobre algumas formas verbais presentes no diálogo entre Calvin e Haroldo:

I – O verbo “colocou”, no primeiro quadrinho, está no pretérito perfeito do indicativo;

II – A forma verbal “olhando”, no segundo quadrinho, está no modo indicativo;
III – A forma verbal “poderia”, no segundo quadrinho, está no futuro do pretérito do modo subjuntivo;
IV – A forma verbal “acharmos”, no quarto quadrinho, está no futuro do subjuntivo;
V - A forma verbal “fosse”, no quarto quadrinho, está no pretérito imperfeito do modo indicativo.

Aponte as afirmativas totalmente corretas e corrija os erros contidos nas outras.

ESTÃO CORRETAS AS AFIRMATIVAS I E IV.

CORREÇÕES:
NA AFIRMATIVA II A FORMA VERBAL OLHANDO NÃO ESTÁ NO INDICATIVO, MAS SIM NO GERÚNDIO.
NA AFIRMATIVA III A FORMA VERBAL PODERIA ESTÁ FUTURO DO PRETÉRITO, SÓ QUE DO MODO INDICATIVO.
NA AFIRMATIVA V A FORMA VERBAL FOSSE ESTÁ PRETÉRITO IMPERFEITO, MAS DO MODO SUBJUNTIVO.

04. Observe a conversa entre um menino e seu pai a respeito do uso de tecnologia:

a) Transcreva do quadro inicial os verbos empregados pelo garoto, indicando seus respectivos tempos e modos.
FORAM EMPREGADOS OS VERBOS TIVESSE NO PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO E NAVEGARIA NO FUTURO DO PRETÉRITO DO
INDICATIVO.
b) Reescreva a frase dita pelo menino no início, substituindo a palavra ‘se’ por ‘quando’. Atenção para as necessárias
alterações nos tempos e modos verbais.
A FRASE FICARIA ASSIM: QUANDO EU TIVER UM NOTEBOOK, EU TAMBÉM NAVEGAREI NA INTERNET EM TODO LUGAR.

c) Que verbo o pai utilizou na resposta dada ao filho no segundo quadro? ELE UTILIZOU A FORMA VERBAL PREJUDICARIA.
d) Em que tempo e modo está o verbo citado na resposta à letra C? A FORMA VERBAL PREJUDICARIA ESTÁ NO FUTURO DO
PRETÉRITO DO MODO INDICATIVO.

e) Como ficaria a frase dita pelo pai no segundo quadro caso começasse pelo advérbio de dúvida TALVEZ? PASSARIA A SER
REDIGIDA DA SEGUINTE FORMA: TALVEZ ISSO PREJUDIQUE SEU CONVÍVIO SOCIAL, IMPORTANTE NA SUA IDADE.

05. Todos os verbos entre parênteses são irregulares. Empregue-os nas pessoas, números, tempos e modos
adequados, de acordo com o contexto em que estiverem presentes.

a) Se TROUXÉSSEMOS nosso material escolar diariamente, não receberíamos tantas advertências do professor. (TRAZER)
b) Um dia, quando eu VIR uma estrela cadente, farei um pedido especial. (VER)
c) Em 2020 tu terminarás a faculdade e QUERERÁS entrar no mercado de trabalho. (QUERER)
d) Nós iríamos à festa de 15 anos de Ritinha se COUBÉSSEMOS em nossos vestidos do ano passado. (CABER)
e) Eu QUIS dizer, mas vocês preferiram não ouvir. (QUERER)
f) Talvez nós OUÇAMOS o novo programa novo na rádio. (OUVIR)
Leia o texto abaixo para fazer próximas questões 06,07, 07, 08 e 09:

A outra noite

Outro dia fui a São Paulo e resolvi voltar à noite, uma noite de vento sul e
chuva, tanto lá como aqui. Quando vinha para casa de táxi, encontrei um amigo e o
trouxe até Copacabana; e contei a ele que lá em cima, além das nuvens, estava um
luar lindo, de Lua cheia; e que as nuvens feias que cobriam a cidade eram, vistas de
cima, enluaradas, colchões de sonho, alvas, uma paisagem irreal.
Depois que o meu amigo desceu do carro, o chofer aproveitou um sinal
fechado para voltar-se para mim:
– O senhor vai desculpar, eu estava aqui a ouvir sua conversa. Mas, tem
mesmo luar lá em cima?
Confirmei: sim, acima da nossa noite preta e enlamaçada e torpe havia uma
outra - pura, perfeita e linda.
– Mas, que coisa. . .
Ele chegou a pôr a cabeça fora do carro para olhar o céu fechado de chuva. Depois continuou guiando mais lentamente.
Não sei se sonhava em ser aviador ou pensava em outra coisa.
– Ora, sim senhor. . .
E, quando saltei e paguei a corrida, ele me disse um "boa noite" e um "muito obrigado ao senhor" tão sinceros, tão
veementes, como se eu lhe tivesse feito um presente de rei.

(BRAGA, Rubem. A outra noite. In: PARA gostar de ler: crônicas. São Paulo: Ática, 1979.)

06. As aparências enganam. Por isso, é fundamental ler com a máxima atenção os textos, até mais de uma vez, para
não se equivocar. O narrador mora em que cidade? Transcreva um trecho que confirme sua resposta.
ELE MORA NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, POIS EM DETERMINADO MOMENTO DIZ QUE FOI A SÃO PAULO E RESOLVEU REGRESSAR PARA
CASA; NO CAMINHO ENCONTROU UM AMIGO E O “TROUXE ATÉ COPACABANA”, QUE É UM FAMOSO BAIRRO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO.
07. O narrador está retornando para sua cidade. Que meio de transporte ele utilizou? Como você chegou a essa
conclusão?
ELE FOI A SÃO PAULO E RETORNOU AO RIO DE JANEIRO DE AVIÃO PORQUE PARA PODER DESCREVER O LUAR LINDO, ACIMA DAS NUVENS
FEIAS QUE COBRIAM A CIDADE, AO MOTORISTA DO TÁXI QUE O LEVOU DO AEROPORTO A COPACABANA, NECESSÁRIO SERIA ESTAR
VOANDO.

08. Você já deve ter ouvido alguém dizer que recebeu um ‘presente de grego’. No texto, o chofer agradeceu ao
narrador como se este lhe tivesse dado um ‘presente de rei’. As duas expressões são sinônimas? Responda de forma
justificada. Finalize dizendo, afinal, que ‘presente de rei’ foi esse.
NÃO SÃO SINÔNIMAS, POIS UM PRESENTE DE GREGO É ALGO DESAGRADÁVEL; BASTA VER O PRESENTE QUE OS GREGOS DERAM AO
TROIANOS NA MITOLOGIA GREGA PARA DERROTÁ-LOS NA FAMOSA BATALHA.
JÁ UM PRESENTE DE REI É JUSTAMENTE O CONTRÁRIO; É ALGO DE MUITO VALOR DADO DE PRESENTE A UM REI.
09. O que levava o chofer a duvidar do narrador? O FATO DELE OBSERVAR, DE DENTRO DO TÁXI, AS NUVENS PESADAS DE CHUVA
QUE COBRIAM A CIDADE, ESCONDENDO O TAL LUAR LINDO CITADO PELO NARRADOR.

10. Assinale a frase em que está correta a relação entre os verbos grifados, de acordo com as explicações de seu
professor em sala de aula:

a) Se você trabalhasse, tinha mais dinheiro. d) Se você trabalha, teria mais dinheiro.
b) Se você trabalhasse, teria mais dinheiro. e) Se você trabalhasse, tivesse mais dinheiro.
c) Se você trabalhar, tinha mais dinheiro.
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APROVEITE A OPORTUNIDADE PARA REVISAR O CONTEÚDO E TER CONDIÇÕES DE PROSSEGUIR SEM TANTAS DIFICULDADES
EQUIPE DE LÍNGUA PORTUGUESA – 7º ANO