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HUMANAS
MONOGRAFIA
BENGUELA, 2023
1
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO, SOCIAIS E
HUMANAS
MONOGRAFIA
2
DEDICATÓRIA
Sem a direção dada por Deus, a conclusão deste trabalho não seria possível.
Por causa disso, dedico esta monografia a Ele. Com muita gratidão no coração.
3
AGRADECIMENTOS
4
PENSAMENTO
“Floresça, fale, cante, ouça-se e viva a portuguesa língua, e já onde for, Senhora vá de
si, soberba e altiva!”
(Antônio Ferreira)
5
RESUMO
No presente trabalho trazemos uma abordagem reflexiva sobre os desvios linguísticos
nos letreiros, placares publicitários ou outdoors existentes nos arredores do município
do Lobito. Para tal, foi necessário olharmos para os conceitos de letreiros e placares
publicitários de modo a melhor esclarecermos o contexto da nossa abordagem. Ainda
com o intento de uma boa contextualização, buscamos o conceito de desvio linguístico
que nos remete para toda e qualquer realização linguística – oral ou escrita – à margem
do estabelecido pela norma padrão da língua. Constatamos, na nossa pesquisa, a
existência de vários desvios linguísticos, no domínio da escrita, em vários letreiros e
placares publicitários espalhados pelos arredores da cidade do Lobito, sobretudo,
ligados à concordância nominal, à acentuação gráfica, à pontuação; que, em nosso
entender, interferem de forma negativa no uso do português pelos
habitantes/moradores da cidade do Lobito e arredores. Pelo que, achamos nós que é
necessário que o Estado, as empresas e os professres de Língua Portuguesa se
envolvam, cada um na sua área, de modo a se ultrapassar tal problema.
6
ABSTRACT
In the present work we bring a reflective approach on the linguistic deviations in the
signs, advertising boards or billboards existing in the surroundings of the municipality of
Lobito. For this, it was necessary to look at the concepts of advertising signs and
billboards in order to better clarify the context of our approach. Still with the intention of a
good contextualization, we seek the concept of linguistic deviation that refers us to any
and all linguistic accomplishments – oral or written – outside what is established by the
standard norm of the language. We verified, in our research, the existence of several
linguistic deviations, in the field of writing, in several advertising signs and placards
scattered around the city of Lobito, above all, linked to nominal agreement, graphic
accentuation, punctuation; which, in our opinion, negatively interfere with the use of
Portuguese by the inhabitants of the city of Lobito and surroundings. Therefore, we
believe that it is necessary for the State, companies and Portuguese language teachers
to get involved, each in their own area, in order to overcome this problem.
7
ÍNDICE
DEDICATÓRIA ................................................................................................................. 3
AGRADECIMENTOS ....................................................................................................... 4
PENSAMENTO ................................................................................................................ 5
RESUMO.......................................................................................................................... 6
ABSTRACT ...................................................................................................................... 7
ÍNDICE ............................................................................................................................. 8
INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 9
CAPÍTULO I: GENERALIDADES SOBRE DESVIOS LINGUÍSTICOS .......................... 14
1.1. Origem e evolução da Língua Portuguesa ........................................................ 15
1.2. Linguagem, língua e fala ................................................................................... 18
1.2.1. Linguagem .................................................................................................. 18
1.2.2. Língua ......................................................................................................... 21
1.2.3. Fala............................................................................................................. 23
1.3. Norma e desvio à norma ................................................................................... 24
1.4. O sistema fonético/fonológico do português ..................................................... 24
1.5. A ortografia do português .................................................................................. 28
1.6. Relação entre fonologia, morfologia, sintaxe e semântica ................................ 30
CAPÍTULO II: ANÁLISE DE ALGUNS CASOS DE DESVIO LINGUÍSTICO E O SEU
TRATAMENTO À LUZ DA GRAMÁTICA NORMATIVA ................................................. 32
CAPÍTULO III: METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO ................................................... 39
2.1. Tipo de pesquisa ............................................................................................... 40
2.2. Métodos e técnicas de pesquisa ....................................................................... 41
2.3. População e amostra ........................................................................................ 42
CONCLUSÕES .............................................................................................................. 43
RECOMENDAÇÕES ...................................................................................................... 44
BIBLIOGRAFIA .............................................................................................................. 45
8
INTRODUÇÃO
O presente trabalho visa trazer uma abordagem reflexiva sobre os desvios
linguísticos observados nos letreiros, painéis publicitários, cartazes ou outdoors
espalhados pelas artérias da cidade do Lobito, incluindo a via publica e
estabelecimentos comerciais.
10
publicidades e informações espalhadas pela cidade e, consequentemente, aos desvios
linguísticos que muitas destas publicidades acarretam. Tal situação é, em nosso
entender, deveras preocupante, pois propicia o uso incorrecto/desviante da língua tida
como oficial, veicular e de escolaridade. Pelo que, entendemos ser pertinente um
estudo de tal fenómeno, de modo a podermos compreendê-la e procurarmos
mecanismos para a sua superação.
Objectivo Geral
Objectivos Específicos
11
Reflectir sobre o impacto que têm os desvios linguísticos nos placares
publicitários e outdoors nos arredores da cidade do Lobito sobre o uso do
português pelos habitantes da cidade do Lobito;
Reflectir de que forma o desvio ortográfico interfere na compreensão do sentido
de uma expressão ou de um texto;
Propor algumas estratégias que devem ser adoptadas para se acabar com os
desvios linguísticos nos letreiros, placares publicitários ou outdoors nos
arredores da cidade do Lobito.
Pesquisa bibliográfica
Este método permitir-nos-á o contacto directo com tudo que foi escrito, dito ou
filmado sobre desvios linguísticos, desde gramáticas, publicações avulsas, revistas,
boletins, jornais, livros, pesquisas, monografias, teses, etc., ou seja, recolher, analisar e
compilar toda a informação necessária à realização do trabalho.
2 Maria de Andrade MARCONI e Eva Maria LAKATOS, Fundamentos de Metodologia Científica. 5.ª ed.,
Atlas, São Paulo, 2003, p. 83
3 Ibdem, p. 86
12
Método Indutivo
Método Dedutivo
Método Monográfico.
13
CAPÍTULO I: GENERALIDADES SOBRE DESVIOS
LINGUÍSTICOS
14
1.1. Origem e evolução da Língua Portuguesa
7Cf.Evanildo BECHARA, Moderna Gramática Portuguesa, 37.ª ed., Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 2009,
p. 11-13
15
muçulmanos: Santarém, em março de 1147 e Lisboa, em outubro do mesmo ano. Até o
séc. XV, segundo Orlando Ribeiro, o Minho ainda não constituía limite linguístico entre
o galego e o português.
O português, na sua feição originária galega, surgirá entre os séculos IX-XII, mas
seus primeiros documentos datados só aparecerão no século XIII: o Testamento de
Afonso II e a Notícia de torto. Curiosamente, a denominação “língua portuguesa” para
substituir os antigos títulos “romance” (“romanço”), “linguagem”, só passa a correr
durante os escritores da Casa de Avis, com D. João I. Foi D. Dinis que oficializou o
português como língua veicular dos documentos administrativos, substituindo o latim.
Entre os séculos XV e XVI, Portugal ocupa lugar de relevo no ciclo das grandes
navegações, e a língua, “companheira do império”, se espraia pelas regiões incógnitas,
indo até o fim do mundo, e, na voz do Poeta, “se mais mundo houvera lá chegara” (Os
Lusíadas, VII, 14). Depois da expansão interna que, literária e culturalmente, exerce
ação unificadora na diversidade dos falares regionais, mas que não elimina de todo
essas diferenças refletidas nos dialetos, o português se arroja, na palavra de indômitos
marinheiros, pelos mares nunca d‘antes navegados, a fim de ser o porta-voz da fé e do
império. São passos dessa gigantesca expansão colonial e religiosa, cujos efeitos, além
da abertura dos mares, especialmente o Atlântico e o Índico, foram, segundo afirmação
de Humboldt, uma duplicação do globo terrestre.
1446 – Guiné
1500 – Brasil
16
1515 – Ormuz
1518 – Colombo
1536 – Damão
Tomado o séc. XIII como início da fase a que Leite de Vasconcelos chamou
português histórico, isto é, documentado historicamente, podemos dividi-lo em períodos
linguísticos, cujas delimitações não conseguem, entre os estudiosos, concordância
unânime. A dificuldade de consenso advém de vários factores: o terem as propostas
fundamento em textos escritos que, como sabemos, mascaram a realidade e as
mudanças linguísticas; o não terem os fenômenos sua data de nascimento e morte; e,
finalmente, constitui elemento perturbador nesta ordem de estudos a influência de
factores estético-literários que, conforme sua orientação conservadora ou progressista,
atrasa ou acelera determinadas tendências linguísticas. Foi o que aconteceu com o
chamado latim literário sob a influência grega; com o português europeu sob o influxo
do Humanismo e Renascimento, e com o português do Brasil, sob a acção iconoclasta
inicial do Modernismo.
b) português arcaico médio: 1.ª metade do séc. XV à 1.ª metade do séc. XVI
17
Livro das Aves, o Fabulário de Esopo, a Demanda do Santo Graal, Corte Imperial, entre
muitas.
1.2.1. Linguagem
18
Cunha e Cintra definem a linguagem como “um conjunto complexo de processos
– resultado de uma certa actividade psíquica profundamente determinada pela vida
social – que torna possível a aquisição e o emprego concreto de uma língua qualquer.”8
Segundo estes autores, o termo usa-se também para designar todo o sistema de
sinais que serve de meio de comunicação entre os indivíduos. Desde que se atribua
valor convencional a determinado sinal, existe uma linguagem, ou seja, a linguagem
falada ou articulada.
Segundo Bechara,
8 Celso CUNHA e Luís F. Lindley CINTRA, Nova Gramática do Português Contemporâneo, 18.ª ed.,
Edições João Sá da Costa, Lisboa, 2005, p. 1
9 Evanildo BECHARA, op. Cit., p. 16
19
Broca e na Área de Wernicke. Os seres humanos adquirem a linguagem
através da interacção social na primeira infância. As crianças geralmente já
falam fluentemente quando estão em torno dos três anos de idade. ”10
1.2.2. Língua
12 Cf. https://pt.wikipedia.org/wiki/Linguagem
21
“Língua é um sistema gramatical pertencente a um grupo de indivíduos.
Expressão da consciência de uma colectividade, a língua é o meio por que ela
concebe o mundo que a cerca e sobre ele age. Utilização social da faculdade
da linguagem, criação da sociedade, não pode ser imutável; ao contrário, tem
de viver em perpétua evolução, paralela a do organismo social que a criou.”13
Individualmente, cada pessoa pode utilizar a língua de seu grupo social de uma
maneira particular, personalizada, desenvolvendo assim a fala. Por mais original e
criativa que seja, no entanto, a fala deve estar contida no conjunto mais amplo que é,
no nosso caso, a língua portuguesa; caso contrário, estaríamos a deixar de empregar a
o português e não seríamos mais compreendidos pelos membros da nossa
comunidade.
14Cf. Anabela Dinis Branco de OLIVEIRA et al., Dicionário de Metalinguagens da Didáctica, Porto
Editora, Porto, 2000, p. 348-349
23
para isso programadas; e, porque falar implica ouvir, essas actividades contemplam,
geralmente, o binómio ouvir/falar.15
A norma contém tudo o que na língua não é funcional, mas que é tradicional,
comum e constante, ou, em outras palavras, tudo o que se diz “assim, e não de
outra maneira”. É o plano de estruturação do saber idiomático que está mais
próximo das realizações concretas. O sistema e a norma de uma língua
funcional refletem a sua estrutura.16
2011, p. 45
24
Segundo Lopes et al., os sons apresentam características diferentes na
articulação, dependendo da posição da língua e dos lábios relativamente aos dentes,
aos alvéolos e ao palato, do levantamento ou abaixamento do véu palatino, da vibração
da úvula, das cordas vocais e da existência ou não da ressonância nasal.20
20 Maria Carmo Azevedo LOPES et al., Da Expressão à Comunicação. Gramática Prática do Português,
Raíz Editora, Lisboa, 2018
21 Idem
25
c) Quanto à ação das cordas vocais: surdas e sonoras.
Oclusivas
Fricativas
26
3) PALATAIS (dorso da língua e palato): /x/, /j/, em vocábulos como,
respectivamente — xá, já.
Laterais
Vibrantes
Na produção do /r/, há uma vibração simples e frouxa da língua, cuja ponta toca
levemente nos alvéolos; na do /rr/, são múltiplas e mais intensas essas vibrações, junto
ao véu palatino. O primeiro, ALVEOLAR, aparece em posição intervocálica (era, caro,
fero); o segundo, VELAR, é o que figura nas demais posições (reza, sorte, guelra, mar)
e, vindo entre vogais, se escreve com a letra “r” dobrada (carro, ferro).
Surdas e sonoras
Observemos, aqui, estas três consoantes: /p/, /b/, /mj. Já sabemos que o/p/eo /b/
apresentam dois caracteres comuns (ambos são oclusivos e bilabiais) e se distinguem
por ser surdo um, e sonoro outro. Porém o /b/ e o /m/ reúnem não apenas dois, mas
três traços comuns: são igualmente oclusivos, bilabiais e sonoros. A diferença entre
eles decorre de que o /m/, além de oclusivo, bilabial e sonoro, é, ainda, nasal, isto é, em
sua produção, a corrente de ar ressoa, em parte, na cavidade nasal. Há, em português,
três consoantes nasais: /m/, /n/, /nh/.22
Os fonemas i e u, quando ao lado de uma vogal, formam sílaba com ela. Nas
palavras, por exemplo: vi-da e lu-ta, tais fonemas figuram, nas respectivas sílabas, com
a função de vogal, tanto é certo que recebem o acento silábico; porém, nas palavras,
por exemplo, pai e mau, esse acento recai no a (que é, então, a vogal dessas sílabas),
funcionando, portanto, o i e o u com o valor de qualquer das outras consoantes. Em
razão de seu caráter híbrido, o i e o u, em casos assim, recebem a denominação de
semivogais.23
28
Além das letras do alfabeto, servimo-nos, na língua escrita, de certo número de
sinais auxuliares, destinados a indicar a pronúncia exacta da palavra. Estes sinais
acessórios da escrita chamados notações léxicas25, são os seguintes:
1) Acentos
a) Acento Agudo (´)
As vogais tônicas i e u.
2) Sinais Gráficos
a) Apóstrofo (‘)
b) Cedilha (¸)
25 Ibdem, p. 64
29
A cedilha é utilizada com a letra c e sempre antes das vogais a, o e u. Tem som
de ss (2 s) e nunca vem no início das palavras. Exemplos: taça, caçapa, aço, faço,
caçula, açúcar.
c) Hífen (-)
d) Til (~)
e) Trema (¨)
O trema, antes usado em algumas palavras com qu e gu, foi abolido com o Novo
Acordo Ortográfico.
30
ocorrem nas formas linguísticas devido a alguns fatores, tais como tempo e espaço
geográfico.
Para nós, é muito clara a relação entre estas quatro áreas da linguística. Existe
entre elas uma profunda interdependência de modo que a língua, objecto de estudo da
linguística, não sobreviveria sem uma delas, já que a língua começa com um conjunto
de sons – vocálicos e consonânticos – que se agrupam sistemicamente formando
sílabas (fonologia) que virão a dar lugar a palavra cuja formação não é arbitrária, mas
obedece a processos bem definidos, com elementos estruturais específicos (morfologia)
que lhe garantem um sentido, um valor significativo (semântica) e a posibilidade de
fazer parte de estruturas maiores e mais complexas como a oração, as frases – que são
as verdadeiras unidades da fala26 – e o próprio discurso.
32
Neste capítulo faremos a análise linguística, à luz da gramática normativa de
alguns textos contidos em alguns placares espalhados pelas artérias da cidade do
Lobito, cujas imagens temo-las estampadas no nosso trabalho. De realçar que
capturamos várias imagens, todavia, por forma a não sermos repetitivos em relação aos
aspectos gramaticais a serem analisados, selecionamos sete imagens aqui
apresentadas e analisadas.
Imagem 1
33
Imagem 2
Imagem 3
Na imagem 3, lê-se: “Pensos Macio” que também nos remete a uma situação de
solecismo de concordância em número, já que o adjectivo macio – no singular – não
concorda em número com o substantivo pensos – plural – que o antecede. Entretanto,
como sabemos, a norma estabelece que os adjectivos devem concordar em género e
34
número com o substantivo que qualificam – “O adjectivo, quer em função de adjunto
adnominal, quer em função de predicativo, desde que se refira a um único substantivo,
com ele concorda em género e número.” 27Assim, teríamos: “Pensos Macios”.
Imagem 4
Imagem 5
36
especificando, a assimilação, que entende-se como alteração de um som, total ou
incompleto, pela aquisição de traços fonéticos devido à influência de sons vizinhos.
Portanto, tal troca altera automaticamente a pronúncia da palavra.
Imagem 6
Como sabemos, Sinais de Pontuação são sinais gráficos que contribuem para a
coerência e a coesão de textos. A vírgula, por exemplo, marca uma pausa de pequena
duração no discurso28. Sua utilização é tão importante que pode mudar o significado
quando não utilizada ou utilizada de modo incorrecto. A vírgula também serve para
Imagem 7
Por outro lado, percebe-se que estamos perante duas orações independentes,
até mesmo absolutas. A primeira: Caro cidadão, não deite o seu lixo ao chão. E a
segunda: Respeite o ambiente e o bem-estar. Embora estejam subordinadas ao mesmo
sujeito – tu, têm predicados diferentes – não deite o seu lixo ao chão e respeite o meio
ambiente e o bem-estar, respectivamente. Importatava, portanto, que as mesmas
fossem separadas por um sinal de pontuação que podia ser o ponto e vírgula (por conta
da vírgula que já aparece a separar o vocativo), o ponto final; ou ainda, considerando
que são orações do mesmo nível, uma conjunção coordenativa que as ligasse de forma
coesa e coerente.
38
CAPÍTULO III: METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO
39
2.1. Tipo de pesquisa
Para Ander-Egg,
29Ezequiel ANDER-EGG apud Maria de Andrade MARCONI e Eva Maria LAKATOS, Fundamentos de
Metodologia Científica. 5.ª ed., Atlas, São Paulo, 2003, p. 155
40
2.2. Métodos e técnicas de pesquisa
32 Ibdem, p. 223
33 Idem
42
CONCLUSÕES
Depois de toda pesquisa feita, analisados os resultados, considerndo desde os
aaspectos teóricos aos aspectos práticos ligados ao tema de pesquisa e ao problema
por nós levantado, chegamos às seguintes conclusões:
43
RECOMENDAÇÕES
Confirmado o problema e as suas implicâncias no contexto comunicativo, sobretudo por
via da escrita; e, com vista a contribuirmos para a solução do mesmo problema,
recomendamos o seguinte:
Que o Estado, a partir dos órgãos específicos, seja mais exigente com as
empresas relativamente à qualidade da linguagem – imagética e textual – nos
letreiros, placares publicitários ou outdoors que estas empresas produzem e
colocam na via pública;
Que as empresas prestem mais atenção aos textos escritos nos letreiros e
placares publicitários que colocam à disposição do público;
Que as empresas desenvolvam a cultura de consultar correctores linguísticos
que possam fazer a revisão dos seus textos anunciativos ou publicitários, antes
de os tornarem públicos;
Que os professores de língua portuguesa, sobretudo os do I, II Ciclo e do Ensino
Superior, usem os desvios presentes nos letreiros e placares publicitários ou
outdoors como matéria de estudo em sala de aula de modo a prevenir os
alunos/estudantes de tal fenómeno.
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BIBLIOGRAFIA
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45
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46