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Aula 01
7 de Abril de 2015
Conteúdo Programático
Apresentação da disciplina.
Introdução à Automação Industrial.
Introdução ao CLP.
Visão geral do software de programação.
Módulos.
Entradas e saı́das digitais.
Linguagens de programação (Ladder e Grafcet).
Operações binárias e digitais.
Blocos de programação, de dados e de organização.
Eliminação de erros.
Definição
Automação (do latim Automatus, que significa mover-se por si), é a aplicação de técnicas
para tornar automático um processo ou um conjunto de processos, buscando aumentar
a sua eficiência, maximizar a produção com o menor consumo de energia e/ou matéria
prima, menor emissão de resı́duos de qualquer espécie, melhores condições de segurança,
seja material ou humana, ou ainda, de reduzir o esforço ou a interferência humana sobre
estes processos ou máquinas.
Definição
Um sistema pode ser definido como automatizado quando é capaz de cumprir, por si só,
uma ou mais tarefas por meio de decisões que são tomadas em função de sinais de várias
naturezas que provêm do próprio sistema a ser controlado.
Ramos principais
Automação comercial
Automação predial
Automação industrial
Automação comercial
Automação predial
Automação predial é o ramo que aplica técnicas de automação para melhoria do con-
forto e da segurança de residências (automação residencial), conjuntos habitacionais e
prédios comerciais, tais como: controle de acesso por biometria, cartão magnético ou
RFID, portões eletrônicos, circuitos fechados de televisão (CFTV), controle de luminosi-
dade de ambientes, controle de umidade, temperatura e ar condicionado (HVAC), sistema
de segurança conectado à central de polı́cia, etc.
Automação industrial
Considerando que todo processo pode, de alguma forma, ser automatizado, a decisão
entre automatizar ou não um processo torna-se uma questão mais de ordem econômico-
financeira que propriamente técnica. Ao longo dos anos, a automação tem provocado uma
série de mudanças no ambiente de trabalho:
Indústria automobilı́stica.
Indústria quı́mica.
Indústria de mineração.
Indústria de alimentos.
Bloco de potência
Corresponde aos músculos do sistema, ou seja, são os componentes diretamente
responsáveis pela execução das tarefas do sistema. Exemplos: motores, cilindros
pneumáticos ou hidráulicos, válvulas, resistências, etc.
Bloco de comando
corresponde à unidade responsável pelo automatismo, ou seja, é a parte inteligente que
coordena as tarefas e processos. É composto de computadores/controladores, chaves de
fim de curso, sensores, transdutores, botões, temporizadores, etc.
Atuadores.
Sensores e transdutores.
Interface Homem-Máquina (IHM).
Sistema de controle.
Dispositivos de manobra, proteção e acionamento.
Atuadores
Tipos de atuadores
Elétricos
Pneumáticos
Hidráulicos
Mecânicos
Atuadores Elétricos
Válvulas solenoides.
Motores.
Resistências.
Atuadores Pneumáticos
Atuador linear.
Válvula pneumática.
Garra pneumática.
Atuadores Hidráulicos
Atuador linear.
Atuador rotativo.
Sensores
O sensor é um dispositivo que converte uma grandeza fı́sica de qualquer espécie em outro
sinal que possa ser transmitido a um elemento indicador, para que este mostre o valor da
grandeza que está sendo medida ou que seja inteligı́vel para o elemento de comparação de
um sistema de controle.
Transdutores
Exemplos de sensores
Sensor capacitivo
Sensor indutivo
Chave fim de curso
Termopar
Definição
O CLP é um sistema eletrônico, projetado para uso em um ambiente industrial, que usa
uma memória programável para armazenar instruções e funções especı́ficas, tais como
lógica, sequencial, temporização, contagem e aritmética, com o objetivo de controlar,
através de entradas e saı́das digitais ou analógicas, vários tipos de máquinas ou processos.
(ABNT)
A primeira linha de CLPs, chamada de Modicon (Modular Digital Controller), foi apli-
cada na Hydronic Division da General Motors e, posteriormente, foi vendida para diversas
outras empresas.
1971
Inı́cio da comercialização dos CLPs para indústrias em todo o mundo.
1972-1973
Incorporação de funções de temporização, contagem, aritmética, manipulação de dados e
comunicação entre CLPs.
1974-1975
Comunicação com IHM, aumento na capacidade de memória, inserção de controle
analógico e controle PID.
1977
Os CLPs deixaram de ser implementados com componentes eletrônicos discretos e passa-
ram a contar com um microprocessador central.
1979-1980
Os CLPs passaram a operar com módulos I/O remotos, módulos inteligentes, hierarquia
de processo, e a terem a possibilidade de serem controlados por sistemas supervisórios.
Década de 1980
Popularização dos CLPs no mercado industrial brasileiro.
1981
Comunicação em rede com diversos dispositivos.
A partir de 1982
Alto grau de integração, diminuição do tamanho fı́sico (mini e micro CLPs), aumento
da memória interna, da capacidade de processamento, do número de entradas e saı́das
digitais e analógicas.
Primeira Geração
Segunda Geração
Terceira Geração
Quarta Geração
Com a popularização e a diminuição dos preços dos computadores pessoais (PCs), os CLPs
passaram a incluir uma entrada de comunicação serial, que permitia a sua programação
através de PCs. As principais vantagens eram: a utilização de vários tipos de lingua-
gens, a possibilidade de simulações, testes, treinamento e ajuda por parte do software de
programação; e a possibilidade de armazenamento de vários programas de usuário no PC.
Quinta Geração
Por este motivo, o mercado mundial de CLPs cresceu de um volume de cerca de 120
milhões de dólares em 1978 para cerca de 8,9 bilhões de dólares em 2007.
Placa de Sinal
SB1223 DC/DC
SB1232 AQ
Saı́das analógicas
AO 1×12 bit
±10 VDC / 0-20 mA
Cartão de Memória
RS232/RS485