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Nova Nota Fiscal de Serviços Eletrônica da Prefeitura de Palmas – TO

Dezembro/2018

Nova Nota Fiscal de Serviços Eletrônica da Prefeitura de Palmas –


TO
Simone Matos de Alencar, simonealencar28@hotmail.com,
Instituto De Graduação e Pós Graduação IPOG
PALMAS 18 De Maio de 2018

Resumo

A prefeitura municipal de Palmas - To, implantou em Julho de 2014 o Sistema WebISS


e estruturou a nova Nota Fiscal de Serviços Eletrônica, diante desse fato a presente
pesquisa tem a finalidade de informar a estrutura da nova Nota Fiscal de Serviços
Eletrônica da prefeitura de Palmas - TO, descrevendo o sistema WebISS e sua
utilização, dentre as regras e a legislação que fazem parte dos elementos motivadores
listados no Decreto 797, de 01 de Julho de 2014, com vistas nos benefícios após a
implantação da nova Nota Fiscal de Serviços Eletrônica. A principal abordagem norteia-
se para apontar os benefícios legais que o Decreto 797, de 01 de Julho de 2014,
ocasiona ao contribuinte e ao fisco, com ênfase na implantação da nova Nota Fiscal de
Serviços Eletrônica. O presente estudo é uma pesquisa bibliográfica e explicativa,
consubstanciada na busca de informações, coleta de dados e analise sistemática com
intuito comparativo em relação à nota de serviço anterior com a que se encontra em
vigor. O fundamento legal da discussão abordada é a legislação municipal, com apoio
no Decreto 797/2014, Lei Complementar nº 116/2003 e demais dispositivos
complementares e regulamentador da Nova Nota Fiscal de Serviços Eletrônica. O fisco
esta interligado diretamente com a tributação, desde o âmbito federal até o municipal,
diante de tal alegação denota-se que um novo sistema e estrutura de NFS-e, interferirá
diretamente na contabilidade e na arrecadação das empresas e do município, não
eximido o contribuinte dos seus efeitos seja os positivos ou os negativos.

Palavras-chaves: Nota Fiscal de Serviços Eletrônica; WebISS; Contribuintes.

1. Introdução
A temática do presente estudo é o modelo da nova Nota Fiscal de Serviços
Eletrônica da Prefeitura de Palmas – TO, a legislação e as regras para a utilização do
sistema WebISS com vistas nos benefícios após a implantação da nova Nota Fiscal de
Serviços Eletrônica (NFS-e).

ISSN 2179-5568 – Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - Ano 9, Edição nº 16 Vol. 01 Dezembro/2018
Nova Nota Fiscal de Serviços Eletrônica da Prefeitura de Palmas – TO

Dezembro/2018

Ao longo deste trabalho, será mencionado o surgimento da Nota Fiscal em


papel e a sua substituição em Nota Fiscal eletrônica; o cadastramento dos contribuintes
e dos usuários externos no sistema WebISS, o sistema WebISS, a Nota Fiscal Eletrônica
de Serviços antes do Decreto 797, de 01 de Julho de 2014; bem como a Nota Fiscal de
Serviços Eletrônica que está em vigor; Registro Auxiliar de Nota Fiscal de Serviços;
Registro Eletrônico de Materiais; Registro Provisório de Serviços; DES-IF; Imposto
Sobre Serviços de Qualquer Natureza, Benefícios apresentados em relação a
implantação da nova NFS-e.
Diante dos fatores mencionados questiona-se: Quais benefícios legais que o
Decreto 797 de 01 de Julho de 2014, traz ao contribuinte e ao fisco ao implantar a
nova nota fiscal de serviços eletrônica?
Com o objetivo de mostrar os benefícios legais que o Decreto 797, de 01 de
Julho de 2014, traz ao contribuinte e ao fisco ao implantar a nova nota fiscal de serviços
eletrônica.Com os seguintes objetivos específicos :
Demonstrar a estrutura da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica;
Destacar os elementos motivadores do Decreto 797de 01 de Julho de 2014.
Este trabalho consiste em analisar as mudanças após adoção do sistema
WebISS, em relação a sua operacionalização nas empresas, com o objetivo de apontar
as vantagens e desvantagens na adequação ao novo modelo de Nota Fiscal de Serviços.
Esse sistema é de grande importância para os usuários em geral, visto que
sozinho o usuário externo pode executar tarefas, esclarecer dúvidas sobre a emissão da
NFS-e e a apuração de impostos.
Também é importante ao fisco, pois há um controle maior sobre o
cancelamento da nova Nota Fiscal de Serviços Eletrônica da Prefeitura de Palmas – TO
no sistema WebISS, e como meio de ações para evitar a sonegação de impostos.
Para os profissionais da contabilidade o novo sistema implantado auxilia de forma
eficaz, a execução nos processos que os envolvem tanto na hora de prestar informações
aos seus clientes, quanto no cumprimento das obrigações a eles concernentes.
Consiste em analisar as mudanças após adoção do sistema WebISS, em relação
a sua operacionalização nas empresas, com o objetivo de apontar as vantagens e
desvantagens na adequação ao novo modelo de Nota Fiscal de Serviços.
Considerando os fatores relatados acima se justifica o presente estudo.
No que se refere ao procedimentos metodológicos , trata-se de um artigo de
revisão literária.
Para Beuren citado por Gil (1999) a pesquisa bibliográfica é “desenvolvida
mediante material já elaborado principalmente em livros e artigos científicos. Apesar de
praticamente todos os outros tipos de estudo exigirem trabalho dessa natureza, há

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pesquisas exclusivamente desenvolvidas por meio de fontes bibliográficas. Essa


pesquisa foi classificada como bibliográfica e explicativa .Quanto a natureza do dados
coletados são secundários , oriundos da legislação correlacionada, e de acordo com
Cervo; Bervian; Da Silva (2007, p. 80) os documentos bibliográficos são secundários
porque são colhidos em relatórios, revistas, jornais e outras fontes impressas,
magnéticas ou eletrônicas. E para atender aos objetivos do artigos o mesmo foi
estruturado em três capítulos, estruturados da seguinte forma, Primeiramente apresenta-
se a introdução destacando a introdução destacando o tema em estudo, o problema
pesquisando e os objetivos do trabalho .Além disso, demonstra-se a relevância do
assunto proposto e as principais preocupações que dele decorrem, bem como a estrutura
do artigo. Na segunda, trata-se do referencial teórico em seus aspectos conceituais. Este
capítulo foi desenvolvido com o objetivo de embasar teoricamente o trabalho e
subsidiar a construção das seções subsequentes. Ao final do trabalho, na terceira e
última seção é apresentada a conclusão e possíveis recomendações para trabalhos
futuros.

2. NOTA FISCAL

O surgimento da Nota fiscal no Brasil foi por volta de 1970, para suprir a
necessidade de circulação de mercadoria e a sua primeira emissão foi manual. Os
documentos fiscais eram confeccionados em blocos e as empresas precisavam de
pessoas com boa caligrafia para emitir as notas de maneira clara. A autorização para o
contribuinte imprimir esses blocos era pedida ao fisco por meio da AIDF – Autorização
de Impressão de Documentos Fiscais (NOTA FISCAL, 2014).
A segunda forma de emissão do documento fiscal foi através da máquina
manual de escrever, chamada de datilografia onde as empresas necessitavam de pessoas
com agilidade na digitação para a emissão dos documentos que apesar de utilizar os
formulários contínuos soltos ainda necessitou da AIDF. Com a chegada do computador
substituindo a máquina de escrever, os documentos fiscais passam a serem processados
eletronicamente para suprir a necessidade das instituições (NOTA FISCAL, 2014).
A Nota Fiscal “é um documento fiscal e que tem por fim o registro de uma
transferência de propriedade sobre um bem ou uma atividade comercial prestada por
uma empresa e uma pessoa física ou outra empresa” (CONTABEIS, 2014).
A NF – Nota Fiscal é documento de existência digital, este é emitido e
armazenado eletronicamente. Tem por finalidade documentar a circulação de
mercadorias ou uma prestação de serviços para fins fiscais, possui validade jurídica que
é garantida pela assinatura digital do remetente, garantia de autoria e de integridade e
pela recepção, pela Administração Tributária, do documento eletrônico, antes da
ocorrência do Fato Gerador (O FINANCEIRO, 2014).

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A NF também se destina ao recolhimento de impostos, a transferência de


valores monetários entre as partes envolvidas em uma transação, bem como na
regularização de doações e brindes. E a sua não utilização caracteriza sonegação de
impostos. Entretanto, as notas fiscais podem ser utilizadas em transporte de bens,
empréstimos de bens, ou prestação de serviços sem benefício financeiro à empresa
emissora. Uma nota fiscal também pode cancelar a validade de outra nota fiscal, como
por exemplo na devolução de produtos industrializados, outros cancelamentos ou
cancelamento de contratos de serviços (CONTABEIS, 2014).
A nota fiscal veio para evoluir o sistema tributário brasileiro, com a finalidade
de recolher os tributos de forma mais eficiente. Visto que nela podem ser observados os
tipos de impostos no âmbito federal, estadual e municipal.

Para gerir e implantar as NF se fez necessário um aprimoramento de idéias,


este realizado junto ENCAT - Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores
Tributários Estaduais.

O ENCAT possui a finalidade de desenvolver e difundir técnicas modernas de


gestão tributária, mediante a permuta de experiências, soluções e sistemas, nas áreas de
fiscalização, arrecadação e tributação, informações econômico-fiscais e outras de
interesse da Administração Tributária, além de uniformizar procedimentos entre os
Estados e o Distrito Federal, visa programar um conjunto de soluções consensuais para
os problemas comuns às unidades federadas (ENCAT, 2014).
2.2 Nota Fiscal Eletrônica
A Nota Fiscal Eletrônica tem como objetivo a implantação de um modelo
nacional de documento fiscal eletrônico para substituir o sistema de emissão do
documento fiscal em papel que antes acobertava as operações com mercadorias entre
empresas. Para que se possam reduzir custos, simplificar as obrigações acessórias dos
contribuintes e permitindo, ao mesmo tempo, tornar eficaz o acompanhamento em
tempo real das operações comerciais pelo Fisco (SUPRASOFT, 2014).
A Nota Fiscal Eletrônica é um documento de existência apenas digital, emitido
e armazenando eletronicamente, com o intuito de documentar, para fins fiscais, uma
operação de circulação de mercadorias ou uma prestação serviços, ocorrida entre as
partes, e cuja validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emissor e pela
recepção, pela Secretaria da Fazenda.
A integridade dos dados e a autoria do emitente, após a emissão de NF-e se deu
através da geração de um arquivo eletrônico, este deverá ser assinado digitalmente e
conterá todas as informações da transação comercial (NOTA FISCAL ELETRÔNICA,
2011).

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Há vários modelos de nota fiscal e cada um corresponde a um tipo de operação


e categoria, ambas fazem parte do cotidiano dos usuários da contabilidade. Porém neste
trabalho será abordado somente sobre o modelo de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica.
Para ter acesso a emissão da Nota Fiscal de Serviços, e outros procedimentos
que a envolve, se faz necessário o cadastro eletrônico dos contribuintes no sistema
WebISS.
2.2.2 Cadastro Dos Contribuintes No Sistemas Webiss
Os Cadastros de empresas prestadoras e tomadoras de serviços de dentro e fora
do Município são realizados através do acesso via internet no link
https://www.webiss.com.br/,por meio do sistema WebISS.
Este cadastro é um procedimento utilizado para permitir que as empresas com
sede ou não no município de Palmas, possam realizar eletronicamente o cadastro e sua
atualização quando necessária, e obtenha a senha de acesso para o envio eletrônico das
informações referentes aos serviços prestados e tomados, ao fisco Municipal, de acordo
as exigências constantes na Lei Complementar nº 116 de 31 de Julho de 2003.
Conforme o manual (CeC, 2013, p. 2):
As pessoas jurídicas deverão promover a solicitação de mais de um
cadastramento. O qual deverá ser realizado em duas etapas:
1ª Etapa – Usuário Master: Corresponderá ao cadastro referente às
informações da própria empresa. Após a realização do referido cadastro,
receberá via e-mail, senha para acesso. Ficará a critério, a mudança ou não da
referida senha.
2ª Etapa – Usuários: Serão cadastradas as pessoas autorizadas pela empresa
para operacionalizar o sistema WebISS (por exemplo: sócios, funcionários,
contadores, etc.). Deverá ser realizado através do usuário Máster.
O cadastro realizado por meio da internet em acesso público tem por
finalidade cadastrar um usuário máster, onde este terá que informar o seu e-
mail nos campos solicitados para que seja enviado ao e-mail informado o
código de validação e em seguida iniciar a solicitação do CeC.
Após o preenchimento das informações no cadastro de pessoa Jurídica será
necessário imprimir a ficha CeC que estará disponível ao contribuinte.
O Cadastramento eletrônico de Contribuintes – CeC permite ainda que
empresas sediadas fora do município de Palmas possam solicitar o cadastramento para
emissão de Notas Fiscais de Serviços Eletrônicas (NFS-e), assim como a RANFS
(Registro Auxiliar de Notas Fiscal de Serviços) quando prestarem serviços no
Município tomador.

O Art. 24 do Decreto 797 de 01 de Julho de 2014 enfatiza que:

Art. 24. As empresas Prestadoras de Serviços instaladas no Município de


Palmas, para a emissão das novas NFS-e, deverão solicitar seu cadastramento
no Cadastro Eletrônico de Contribuintes - CeC, conforme Anexo II deste
Decreto, nos endereços eletrônicos disponibilizados pela Secretaria
Municipal de Finanças.

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§ 1º Para a efetivação da solicitação de cadastramento no CeC o contribuinte


deverá encaminhar à Secretaria Municipal de Finanças, pelos correios, ou
pessoalmente, os seguintes documentos:
I – ficha de cadastro devidamente assinada, com firma reconhecida em
cartório do sócio ou representante legal ou cópia do documento de identidade
com assinatura compatível;
II – cópia do contrato social consolidado (ou contrato social com todas as
alterações) ou certidão atualizada emitida pela Junta Comercial do Estado do
Tocantins - JUCETINS;
III – cópia da carteira profissional do contador, responsável técnico pelo
contribuinte;
IV – instrumento de procuração com firma reconhecida, em caso de
representante legal.

Assim após a provação do cadastro do usuário máster pela Sefin, a empresa


estará apta a cadastrar os seus usuários externos.
2.3 Cadastro dos Usuários Externos
O cadastro do usuário externo é realizado por meio dos dados da pessoa física,
este utilizará o sistema em nome da empresa e poderá realizar diversas tarefas.

O cadastramento do usuário externo é realizado no sistema WebISS a partir do usuário


máster. O cadastro é rápido e possui campos a serem preenchidos com CPF, nome
completo, endereço, telefone e e-mail.

Após a realização do cadastro de usuário externo, o usuário máster deverá


liberar as tarefas que serão de competência do usuário externo tais como:

Emissão, impressão, edição, substituição e cancelamento de Nota Fiscal de Serviços;


Relatórios;
RANFS, RANFS gerado pelo tomador de dentro do município;
Acesso externo;
Solicitar e retirar AIDF, Nota Avulsa;
Declarar não movimento;
2.4 SISTEMA WEBISS
Parcelar Dívida dentre outras funcionalidades. Criado pelo IBAM, o WebISS
está sendo utilizado em todas capitais Brasileiras obedecendo ao padrão ABRASF, com
intuito de gerenciar e promover um suporte ao ISSQN para que este não sofra evasão
(IBAM, 2014 p. 1).
Com a inovação tecnológica existe uma facilidade de troca de informações entre o
programa e a base de dados do sistema operacional sem a necessidade de ajustes

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significativos no programa, que é flexível tanto para o ajustes significativos no


programa, que é flexível tanto para o sistema operacional Windows, Unix, Linux -
quanto para a base de dados que se deseja utilizar, SQL - Structured Query Language,
que em português significa Linguagem de Consulta Estruturada, uma linguagem padrão
de gerenciamento de dados que interage com os principais bancos de dados baseados no
modelo relacional (IBAM, 2014, p. 1).
O funcionamento do sistema WebISS é direcionado à gestão do ISSQN, o qual é
preponderante na Administração municipal, e tem como propósito a adequação dos
parâmetros de arrecadação dos tributos, controle de documentos físicos e eletrônicos.
O WebISS oferece apoio às atividades nas áreas de cadastro mobiliário, suporte
de declarações as instituições financeiras, autorização e gestão de documentos fiscais
tanto físicos como eletrônico, controle financeiro e econômico dos contribuintes de
ISSQN, declarações eletrônicas, relatórios, guias para recolhimento o ISSQN, gestão da
dívida e controles de divergências, automação para área de protesto e notificação de
autos de infração (IBAM, 2014).

O IBAM (2014, p. 1) relata que:

A comunicação entre a solução e os sistemas existentes do fisco ocorrerá com


interfaces de comunicação utilizando arquivos de lotes tipo texto ou
tecnologia Web Services, um padrão aberto e flexível, para as operações
desejadas de consulta, cruzamento e recebimento de informações,
registros de transações e outras operações desejadas. A utilização de padrões
abertos para troca de informações e plataformas distintas facilita o ingresso e
acesso de outros órgãos às informações, além de propiciar transparência para
manutenções corretivas e preventivas, atualização de sistemas e adequação
tecnológica, com maior rapidez e segurança.

São diversas as funcionalidades do sistema WebISS. Dentre elas podem ser


destacadas: Declaração Eletrônica de Serviços de Instituição Financeira (DES-IF);
Registro Auxiliar de Nota Fiscal de Serviços; Registro Eletrônico de Materiais; Recibo
Provisório de Serviços; Nota Fiscal de Serviços Eletrônica e Documento de
Arrecadação Municipal.

O WebISS foi desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Administração das


capitais, tendo como intuito a facilitação nos processos e/ou transações que os
contribuintes e o fisco do município possam realizar.
De acordo com os fatores mencionados anteriormente, todas as tarefas
disponíveis aos usuários do sistema, tem como objetivo principal a gestão e controle de
ISSQN pela plataforma Web.Nota Fiscal de Serviços eletrônica antes do Decreto 797
de 01 de Julho de 2014.

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2.5 NOTA FISCAL DE SERVIÇOS ELETRÔNICA


O protocolo de Cooperação é a união dos municípios, estados e do Distrito
Federal com a intenção de unificar informações referentes à nota fiscal de serviços
eletrônica e os aspectos.

Segundo o Protocolo de Cooperação Nº 1/2006 – III ENAT:

A UNIÃO , por intermédio da SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL ,


doravante denominada SRF, e da SECRETARIA DA RECEITA
PREVIDENCIÁRIA , doravante denominada SRP neste ato representadas
pelos respectivos Secretários, os ESTADOS e o DISTRITO FEDERAL , por
intermédio de suas SECRETARIAS DE FAZENDA,
FINANÇAS , RECEITA ou TRIBUTAÇÃO , representadas pelos seus
respectivos titulares, e os MUNICÍPIOS representados pela Associação
Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (ABRASF), tendo em
vista a necessidade de implantação da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica de
competência municipal, doravante denominada NFS-e, que atenda aos
interesses das administrações tributárias e facilite o cumprimento das
obrigações acessórias pelos contribuintes.

Para atender a legislação e a sua obrigatoriedade a Prefeitura de Palmas - TO


implantou em 05/2012 a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica. O êxito da implantação
dessa nota dependia da capacitação dos usuários por meio de uma palestra que
aconteceu em 23/05/2012. A estimativa de emissão da NFS-e havia ficado para Junho
do mesmo ano. A Prodata foi à empresa escolhida para implantar e fiscalizar a Nota
Fiscal de serviços (CONEXÃO TOCANTINS, 2014).
O sistema prodata tinha como funcionalidade gerir a DMS; importar
Declaração do Contribuinte; Cadastrar o Contribuinte; solicitar AIDF; Pesquisar,
Imprimi e Cancelar nota fiscal de serviços; Importar NFS-e; imprimir Duam; em meio a
outros relatórios de uso do contribuinte.
O sistema disponível aos usuários pela prefeitura de Palmas – TO antes do
Decreto 797 de, 01 de Julho de 2014.
As informações a serem preenchidas nesse modelo de nota devem estar
corretas, o nome, endereço, inscrição municipal entre outros. A nota fiscal de serviços
citada teve durante muito tempo, papel fundamental no recolhimento do tributo de
competência do município. Para verificar a sua autenticidade o usuário deveria acessar o
link: HTTP://www.palmas.to.gov.br/dms/dmsnotafiscal.html.

2.6 Nota Fiscal de Serviços Eletrônica em Vigor


A nova Nota Fiscal de Serviços Eletrônica foi desenvolvida com o intuito de
facilitar o cumprimento das obrigações acessórias. A regulamentação das NFS-e é
realizada por cada município, levando em consideração a LC 116/2003.

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No ENAT 1/2006 os participes se comprometem a prestar apoio técnico no


sentido de viabilizar a definição do modelo nacional de NFS-e, integrando e
compartilhando informações.
A NFS-e é um documento de existência unicamente digital, este é gerado e
armazenado eletronicamente através de recursos disponibilizado pela Prefeitura, ou seja,
utilizará de um sistema (WebISS), que servirá para registrar as operações de prestação
de serviços sujeitos ao Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).

2.7 Emissão da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica


A emissão da Nota Fiscal de Serviços Eletrônica - NFS-e é realizada
automaticamente por meio de serviços informatizados, disponibilizados aos usuários.
Para que sua geração seja realizada, dados que a compõem serão informados,
analisados, processados, validados e, se corretos, gerarão o documento. A
responsabilidade pelo cumprimento da obrigação acessória de emissão da NFS-e e pelo
correto fornecimento dos dados à secretaria de fazenda, para a geração da mesma, é do
contribuinte.
A emissão da NFS-e é de inteira responsabilidade do prestador de serviços que
deverá documentar as suas operações via web, controlado pelo órgão responsável.
A validade jurídica da NFS-e poderá ser garantida através de certificação digital.
O resultado após a sua emissão é a impressão ou o envio do documento fiscal
gerado, usualmente denominado de comprovante eletrônico. É possível utilizar papel
comum e qualquer impressora nesse procedimento, e há a forma eletrônica, com e-mail
ao tomador.
O tomador de serviços, como obrigação acessória, é também responsável pelo
documento fiscal, e deve garantir a verificação dos dados através da Internet,
informando o CNPJ do Prestador, o número da NFS-e, o valor da nota e do respectivo
imposto.
A Lei Complementar nº 285 de 31 de Outubro de 2013 que institui o novo
Código Tributário do Município de Palmas – TO, Art. 39 relata que “o contribuinte é
obrigado a apresentar à repartição competente da administração tributária, quando
solicitado, os documentos e informações necessários à apuração do imposto”.
A nova Nota Fiscal de Serviços possui elementos de segurança como Código
Hash e o Selo Digital Inteligente (SDI) que possibilitam aos usuários consultar a
veracidade das informações fornecidas pelo prestador de serviços.
O conceito teórico diz que “hash é a transformação de uma grande quantidade
de informações em uma pequena quantidade de informações”.

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Segundo o IBAM (2014, p. 1) “O Selo Digital é desenvolvido a partir de uma


matriz graficamente desenvolvida, utilizando softwares que propiciam desenhos
vetoriais, imagens, grafias especiais e linhas no limite gráfico, dificultando ou, até
mesmo, impedindo a falsificação do desenho da matriz do selo. Desenhos vetoriais são
as linhas e curvas que compõem o Selo Digital e são calculadas por software específico,
utilizando algoritmos matemáticos”.
Para consultar a autenticidade do documento eletrônico o indivíduo, aproveita
dos meios tecnológicos, precisando apenas ter acesso a internet, através de computador,
smartphone ou tablete.
Segundo o IBAM (2003, p. 1):
o método de verificar a autenticidade da Nota Fiscal de Serviços é validando,
por leitura direta, as informações, com a decodificação, e comparando com os
dados do respectivo documento. No caso de gestão fiscal, pode ser feita a
consulta de informações diretamente no sistema de origem, como no caso do
Sistema de Gestão do ISSQN, WebISS, para decodificação das NFS-e
implementado para os municípios.

A técnica de decodificação permite utilizar a tecnologia de decodificação para


corrigir erros por rasuras ocorridas, aumentar as chances de obter, mesmo assim, as
informações inseridas no processo de codificação e criptografia.

2.7.1 Registro Auxiliar de Nota Fiscal de Serviços


O Registro Auxiliar de Nota Fiscal de Serviços tem como o principal objetivo
facilitar ao contribuinte, o processo de prestação de informações da nota fiscal de
serviços tomados.
A finalidade do RANFS é substituir a Declaração eletrônica de Serviços – DeS
de serviços tomados e transparecer aos administradores do município sobre os serviços
de empresas estabelecidas em outro município.
A obrigatoriedade de emissão do RANFS é do prestador de serviços
estabelecidos em outro município, o tomador de serviços só poderá receber a NFS-e
caso o RANFS esteja anexado.
O RANFS deve conter dados idênticos aos da Nota Fiscal a que corresponde,
caso contrário, não será aceito pelo Tomador de Serviços. Deverá ser informada a
identificação do Prestador de Serviços e do Tomador dos Serviços (denominação social,
CNPJ, endereço, telefone, e-mail); os dados relativos aos serviços prestados e os valores
(RANFS, 2014).
O RANFS é classificado em quatro modalidades:
Em aberto: o RANFS está registrado e aguarda a avaliação do tomador de
serviços;

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Aceito: está aceito pelo tomador o qual liberou os dados para processamento no
sistema;
Rejeitado: este não foi reconhecido, porém o prestador de serviços pode alterá-lo
e corrigir eventuais erros;
Excluído: Neste status o RANFS não foi reconhecido pelo tomador ou prestador
realizou a exclusão, contudo ele permanecerá na base de dados do sistema para
analise futura.
Os prestadores que podem receber a RANFS são aqueles que se encontram
fora do município do prestador. O RANFS não serve como documento fiscal, apenas
como espelho das informações contidas na NFS-e. É necessário anexá-lo a NFS-e, ele
deve ser arquivado pelo tomador de serviços pelo prazo definido pela legislação.
O prazo para o tomador de serviços aceitar o RANFS não pode ultrapassar o
dia 05 (cinco) do mês seguinte. Caso contrário incidirá juros e multas.
Se o RANFS não for aceito poderá ser reeditado pelo prestador de serviços
para correção e apresentados novamente ou excluídos definitivamente.
Contudo o usuário poderá pesquisar RANFS de determinado prestador de
serviços por período de competência, por status e ainda pesquisar todos os RANFS
salvos.

2.8 Registro Eletrônico de Entrada de Materiais


O Registro Eletrônico de Entradas de Materiais é uma função disponível dentro
do sistema WebISS, que aceita o registro da obra de construção civil, para cadastrar os
valores dos materiais usados na obra.
Os prestadores de serviços do ramo da construção civil que se encaixam nos
itens 7.02 e 7.05, da lista de serviços anexa à Lei Complementar nº 116, de 31 de Outro
de 2013, devem cadastrar devidamente a obra para que seja realizado o registro de
materiais, com a finalidade de deduzirem os valores da base de cálculo do ISS.
A não incidência do valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços
está prevista no Art. 7º Lei complementar nº 116, de 31 de julho de 2003 a qual
descreve que:
§ 2o Não se incluem na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de
Qualquer Natureza:
I - o valor dos materiais fornecidos pelo prestador dos serviços previstos nos
itens 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa a esta Lei Complementar.

Segundo o Manual de Registro Eletrônico de Entrada de Materiais apenas os


Prestadores de Serviços do ramo da Construção Civil, que emitem NFS-e através do
Sistema WebISS podem realizar deduções de materiais (REEM, 2014, p. 2).

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Para realizar as deduções de materiais utilizados na obra, primeiramente deverá


realizar o cadastro da obra, preenchendo todas as informações solicitadas, são elas o
código da obra, ART, endereço completo da obra, data do início da obra .
Conforme REEM (2014, p. 2) explica que:

O Contribuinte ao cadastrar a obra, deverá indicar se usará dedução estimada


ou não.
Em caso de “Dedução Estimada”, o Contribuinte poderá deduzir até 30% da
base de cálculo do ISSQN na emissão da NFS-e sem comprovar a origem dos
materiais.
Já se optar pela “Dedução não Estimada”, ou seja, com comprovação dos
materiais, poderá deduzir qualquer valor da base de cálculo .

O cadastro da obra realizada deve conter todas as informações corretas, visto


que este não poderá ser alterado e nem cancelado.
Os valores dos materiais adquiridos para a realização da obra devem ser
registrados no REEM. Este registro será feito com o valor do material que de fato
incorpora a obra, este será lançado no campo de valor dedutível, bem como o valor dos
produtos que não incorporam a obra, este último chamado de não dedutíveis.
Na emissão da NFS-e referentes aos serviços relacionados à Construção Civil
devem, obrigatoriamente, informar o identificador da obra (CEI e Código da Obra),
previamente cadastrados no Sistema WebISS no módulo “REEM”.
Ao emitir uma NFS-e de alguma atividade relacionada à Construção Civil, o
Contribuinte deverá indicar o número da obra a qual ela se refere e poderá indicar o
valor da dedução referente a materiais utilizado nos serviços. A condição de Dedução
escolhida pelo Usuário não poderá ser alterada.

2.7.2 Recibo Provisório de Serviços Eletrônico


O RPS trata-se de um aplicativo cliente, que é usado em provedores de serviço
que abrangem funcionalidades off-line, que usa um cache local para autenticação,
funções e dados de configurações quando não há conexão disponível,
independentemente da plataforma que estiver sendo utilizada, estará disponível
gratuitamente aos contribuintes no portal do sistema WebISS do Município (ERPS,
2014).
A utilização do aplicativo está condicionada ao cadastro do contribuinte no
sistema WebISS, com usuário e senha devidamente habilitados.
O uso do Recibo Provisório de Serviços Eletrônico será em situações críticas,
ou seja, quando não houver conexão com a internet, pois a nota fiscal estará impressa

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para ser preenchida manualmente de forma legível. Quando a conexão retorna o RPS
será imediatamente convertido em nota fiscal de serviços.
autônomos no momento em que ocorre o fato gerador. O fato gerador do
imposto é caracterizado por quaisquer serviços prestados.
Os contribuintes do ISS são pessoas jurídicas ou autônomas as quais realizam a
prestação dos serviços, independente se os serviços serão permanentes ou não.
Não são considerados contribuintes quem presta serviços com vínculo
empregatício, trabalhadores avulsos, os diretores e membros do conselho consultivo e
fiscal.
A base de cálculo do imposto é valor bruto da prestação dos serviços, sem
dedução ou desconto. Porém há exceção na base de cálculo do ISS para as empresas do
ramo da construção civil. A arrecadação é obrigatória no município da realização da
obra.
A Lei Complementar n° 125, de 06 de setembro de 2006 relata que:

O Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza é devido, e a


obrigatoriedade do recolhimento é do prestador de serviço ou do tomador
Art. 9° Os serviços considera-se prestado e o imposto devido no local do
estabelecimento prestador ou, na falta do estabelecimento, no local do
domicílio do prestador, exceto nas hipóteses previstas nos incisos I a XXII,
quando o imposto será devido no local.

O prazo do recolhimento e o período de apuração dependem necessariamente


de cada município. Na cidade de Palmas – TO a apuração do ISS do prestador e do
tomador de serviços é mensal, já os recolhimentos são em datas distintas.

O Art. 27 do Decreto 797 de 01 de julho 2007 dispõe que:

O ISSQN correspondente aos serviços prestados ou tomados, inclusive o


imposto devido pelo responsável tributário deverá ser recolhido, por meio da
DAM, gerado e impresso através do endereço eletrônico do município, até:
I – o dia 10 (dez) de cada mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador,
para os serviços prestados;
II – o dia 15 (quinze) de cada mês subseqüente ao da ocorrência do fato
gerador, para os serviços tomados.

Contudo a utilização do Recibo Provisório de Serviços Eletrônico é


imprescindível para a administração municipal, pois sem ele uma prestação de serviços
realizada ficaria sem documentação fiscal, deixando o fisco sem a informação do Fato
Gerador caracterizando assim a perda do ISS.

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2.8 Declaração Eletrônica de Serviços de Instituição Financeira


Como o próprio nome já expõe a Declaração Eletrônica de Serviços de
Instituição Financeira (DES-IF), é uma declaração eletrônica destinada a coletar
informações e dados dos serviços realizados pelas instituições financeiras e enviá-los ao
fisco municipal, tendo em vista a redução dos custos com a eliminação de diversas
declarações de instituições financeiras.
A Federação Brasileira dos Bancos (FEBRABAN) em conjunto com a
ABRASF criou um sistema capaz de padronizar nacionalmente as informações.
A DES-IF foi instituída com base na escrita contábil onde todas às Instituições
Financeiras que sejam obrigadas a utilizar o COSIF (Plano Contábil das Instituições do
Sistema Financeiro Nacional), possuam controle e gestão do ISSQN (DSF, 2014).
A necessidade de unificar o cumprimento das obrigações acessórias levou em
conta uma redução de vistorias por meio do fisco, este o faz a partir da DES – IF.

2.9 IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA


O ISS é um tributo de competência dos municípios e do Distrito Federal, e este
incide sobre os serviços prestados pelas empresas, ou por profissionais.
A alíquota mínima é utilizada em empresas do Simples Nacional conforme
Tabela do Anexo IV.
A alíquota máxima de incidência do ISS foi fixada em 5% pelo artigo 8º,
II, da Lei Complementar 116/2003. Tanto para empresas do Lucro Presumido, como
para as instituições do Lucro Real.

2.9.1 Retenções de Impostos Municipais e Federais


As retenções dos impostos que devem ser realizadas na NFS-e são de caráter
municipal e federal. Estas são informadas pelo usuário, o qual é responsável pela
veracidade das informações fornecidas na emissão da nota fiscal de serviços.
A obrigatoriedade pela retenção na fonte e pelo recolhimento do imposto
municipal é determinada por cada município.
Conforme a LC 285/2013, Art. 51 São responsáveis pela retenção na fonte e
pelo recolhimento do imposto:

I - o Município de Palmas, pelos seus poderes Executivo e Legislativo;


II - os órgãos federais e estaduais dos poderes executivo e judiciário,
inclusive suas autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de
economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou
indiretamente, pelo poder público;
III - os estabelecimentos bancários e demais entidades financeiras autorizadas
a funcionar pelo Banco Central;
IV - as operadoras de cartão de crédito ou débito, estabelecidas ou não neste
Município;

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V - as incorporadoras, construtoras, empreiteiras e administradoras de obras e


serviços de engenharia;
VI - as empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos ou
de uso de bens públicos;
VII - os organizadores ou promotores de quaisquer eventos, shows, feiras,
parques, exposições e similares, em relação aos serviços relacionados a tais
atividades;
VIII - os shoppings center;
IX - as corretoras, seguradoras e empresas de previdência privada;
X - os estabelecimentos e instituições de ensino;
XI - os estabelecimentos de saúde;
XII - as empresas que explorem serviços de planos de saúde, assistência
médica, odontológica, hospitalar e congêneres;
XIII - as empresas concessionárias de veículos automotores;
XIV - as entidades representativas de classes ou profissões regulamentadas,
como confederações, federações e conselhos fiscalizadores;
XV - as associações civis com ou sem fins lucrativos, os sindicatos e as
cooperativas;
XVI - as empresas de transporte de passageiros e cargas;
XVII - as empresas que atuam no ramo de informática;
XVIII - os condomínios;
XIX - as empresas administradoras de consórcio;
XX - as agências de publicidade e propaganda;
XXI - as instituições que prestem serviços sociais autônomos, instituídos por
lei, tais como SESI, SENAC, SESI, SESC, SEBRAE, dentre outros;
XXII - as pessoas jurídicas, de direito público ou privado, inclusive as
imunes ou as isentas, tomadoras ou intermediárias dos serviços descritos:
a) nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16, 7.17, 7.19,
11.02, 11.04, 16.01, 17.05, 17.10, no item 12, exceto o subitem 12.13 e
no item 20 da lista contida no Anexo II desta Lei Complementar;
b) nos itens 1, 2, 3 (exceto o subitem 3.04), 4 a 6, 8 a 10, 13 a 15, 17 (exceto
os subitens 17.05 e 17.09), 18, 19 e 21 a 40, bem como nos subitens 7.01,
7.03, 7.06, 7.07, 7.08, 7.13, 7.18, 7.19, 7.20, 11.03 e 12.13, todos constantes
da lista do Anexo II desta Lei Complementar, quando o prestador for
estabelecido ou domiciliado em outro município e não apresentar o cadastro
simplificado neste Município.

O Art. 29 do Decreto 797 descreve que:

A falta de recolhimento do ISSQN retido pelo tomador no prazo estabelecido


neste Decreto constitui apropriação indébita, sujeitando-se o infrator à
competente ação penal, sem prejuízo das penalidades previstas na legislação
tributária.

De acordo como o parágrafo único do Art. 29 do Decreto 797 de 1º de Julho de


2014, os responsáveis tributários por retenção são responsáveis pelo pagamento do
ISSQN quando tomarem serviços de empresas sediadas ou não no município.
As empresas do Lucro presumido e Real que prestam ou tomam serviços
devem recolher o ISS devido ao município de Palmas por meio do DAM, esta será

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gerada mediante término do mês, para que ocorra o pagamento até a data de vencimento
dia 10 (dez) da competência seguinte.
As empresas prestadoras de serviços optantes pelo Simples Nacional também
são responsáveis pelo recolhimento do ISS, mas caso haja a retenção do imposto na
fonte, esse valor terá que ser recolhido pelo tomador.
Assim os tomadores e prestadores de serviços sujeitos ao regime de retenção
do que aborda este decreto, são responsáveis solidários pelo pagamento do ISS.
XIX - as empresas administradoras de consórcio;
XX - as agências de publicidade e propaganda;
XXI - as instituições que prestem serviços sociais autônomos,
instituídos por lei, tais como SESI, SENAC, SESI, SESC,
SEBRAE, dentre outros;
XXII - as pessoas jurídicas, de direito público ou privado,
inclusive as imunes ou as isentas, tomadoras ou intermediárias
dos serviços descritos:
a) nos subitens 3.05, 7.02, 7.04, 7.05, 7.09, 7.10, 7.12, 7.16,
7.17, 7.19, 11.02, 11.04, 16.01, 17.05, 17.10, no item 12, exceto
o subitem 12.13 e no item 20 da lista contida no Anexo II desta
Lei Complementar;
b) nos itens 1, 2, 3 (exceto o subitem 3.04), 4 a 6, 8 a 10, 13 a
15, 17 (exceto os subitens 17.05 e 17.09), 18, 19 e 21 a 40, bem
como nos subitens 7.01, 7.03, 7.06, 7.07, 7.08, 7.13, 7.18, 7.19,
7.20, 11.03 e 12.13, todos constantes da lista do Anexo II desta
Lei Complementar, quando o prestador for estabelecido ou
domiciliado em outro município e não apresentar o cadastro
simplificado neste Município.

O Art. 29 do Decreto 797 descreve que:

A falta de recolhimento do ISSQN retido pelo tomador no prazo estabelecido


neste Decreto constitui apropriação indébita, sujeitando-se o infrator à
competente ação penal, sem prejuízo das penalidades previstas na legislação
tributária.

De acordo como o parágrafo único do Art. 29 do Decreto 797 de 1º de Julho de


2014, os responsáveis tributários por retenção são responsáveis pelo pagamento do
ISSQN quando tomarem serviços de empresas sediadas ou não no município.
As empresas do Lucro presumido e Real que prestam ou tomam serviços
devem recolher o ISS devido ao município de Palmas por meio do DAM, esta será
gerada mediante término do mês, para que ocorra o pagamento até a data de vencimento
dia 10 (dez) da competência seguinte.

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As empresas prestadoras de serviços optantes pelo Simples Nacional também


são responsáveis pelo recolhimento do ISS, mas caso haja a retenção do imposto na
fonte, esse valor terá que ser recolhido pelo tomador.
Assim os tomadores e prestadores de serviços sujeitos ao regime de retenção
do que aborda este decreto, são responsáveis solidários pelo pagamento do ISS.
2.9.1 BENEFÍCIOS PROPOSTOS AOS CONTRIBUINTES E AO FISCO
Os benefícios avaliados após a implantação da nova NFS-e aos contribuintes,
são perceptíveis no uso dos tópicos disponíveis pelo sistema WebISS que serão citados
a seguir:
Cadastro eletrônico de Contribuintes;
Cadastro de usuários externos, os quais são responsáveis pelas atividades desenvolvidas
no sistema;
Vídeos e manuais para a simplificação no processo de aprendizagem dos envolvidos;
Substituição de uma nota fiscal de serviços;
Edição de uma nota fiscal de serviços;
Cancelamento da NFS-e pelo usuário em até três dias;
Solicitação de cancelamento de NFS-e ao fisco, registrando o motivo diretamente via
internet, sem a necessidade de se encaminhar a Sefin, evitando filas e gastos com o
requerimento impresso;
Deduções não estimadas e estimadas em 30% (trinta por cento) com base no manual
REEM e observadas no art. 44 § 3º do Decreto 797 de, 01 de Julho de 2014, aos
contribuintes que realizam serviços listados nos tópicos 7.02 e 7.05 da lista que pode ser
verificado no Anexo I deste trabalho.
Os suportes oferecidos ao fisco por meio do sistema WebISS são notados sob a
ótica da apuração, arrecadação e fiscalização relatados a seguir.
Apuração do tributo municipal;
Arrecadação do Imposto Sobre Serviço de Qualquer Natureza;
Recalcular dívidas com juros e multas, pagamento a menor ou o não
pagamento será enviado a Dívida Ativa do Município conforme art. 51 do
Decreto 797;
Inspeção as Notas Fiscais geradas;
Fiscalizar e/ou aprovar pedidos de cancelamento

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As inadimplências diminuem o montante de ISSQN arrecadados pelos


Municípios e como providência o sistema de gestão fiscal do WebISS resolve esse
impasse, sem a obrigação do aumento da alíquota, respeitando a legislação e o bom
contribuinte, de modo mais prático, mais ágil e mais garantido. Portanto é inegável o
êxito da implantação da nota fiscal de serviços eletrônica e seus benefícios.

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES


3.1 CONCLUSÕES
De acordo com o apresentado, conclui que o modelo de sistema proposto pelo
IBAM, para emitir a NFS-e, vem sanar as necessidades dos gestores com relação às
exigências legais, pois atributos como ferramentas eletrônicas estão disponíveis aos
usuários.
O fato Gerador que determina a obtenção de recursos através do recolhimento
do ISS é o serviço prestado, este registrado na Nota Fiscal de Serviços Eletrônica. Visto
que por meio da emissão dela o contribuinte prestador de serviços do ramo da
construção civil, pode ter a base de cálculo do ISS reduzida devido às deduções de
materiais que incorporam a obra com estimativa de mais de 30% (trinta por cento) de
dedução, caracterizando assim uma economia tributária.
É possível também informar ao fisco as respectivas receitas dos serviços
prestados pelos contribuintes. Pois a base de dados do sistema WebISS possui
integração com a Receita Federal.
Após a comparação da NFS-e antes do Decreto 797 de 1º de Julho, com a Nota
Fiscal de Serviços Eletrônica que está em vigor, constata-se que houveram mudanças
significativas após adoção do sistema WebISS, em relação a sua operacionalização para
os contribuintes e para o fisco. Dessa forma torna-se notório que há vantagens na
adequação ao novo modelo de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica.

3.2 SUGESTÕES
Com a implantação da nova Nota Fiscal de Serviços Eletrônica, os usuários
tiveram dificuldades e diversas duvidas na utilização do sistema WebISS para emissão
da NFS-e, levando esses fatores em consideração é necessário que os órgãos envolvidos
divulguem melhor as informações, por meio de cursos para capacitação e simplificação
de informações a todos os usuários.

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Referências
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exploratoria-descritiva-e-explicativa>. Acesso em: 05 fev. 2018.

BEUREN, Maria Ilse. Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade: Teoria e


Prática. Organizadora e colaboradora; colaboradores André Andrade Longaray, Fabiano Maury
Raupp, Marco Aurélio Batista de Sousa, Romualdo Douglas Colauto, Rosimeire Alves de Bona
Porton. 3. ed. – 2 reimpr. – São Paulo: Atlas, 2008.

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Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, e dá
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Acesso em: 10 Abril. 2018.

CERVO, Amado Luiz. BERVIAN, Pedro Alcino. SILVA, Roberto da. Metodologia Científica. 6. ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. CONTABEIS. Disponível em:
<http://www.contabeis.com.br/termos-contabeis/nota_fiscal> Acesso em: 14 Nov. 2014

DIARIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE PALMAS. Decreto nº 797, de 1º de Julho de 2014.


Disponível em: <http://diariooficial.palmas.to.gov.br/media/diario/1.040-02-07-2014.pdf>.
Acesso em: 14 Ago. 2014.

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ERPS® RECIBO PROVISÓRIO DE SERVIÇOS ELETRÔNICO. Disponível em:


<https://www5.webiss.com.br/palmasto/Manuais/ERPSUTILIZACAO_1.0.pdf>. Acesso em: 16
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GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas,2002.

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IBAM – INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL - WEBISS – GESTÃO ISS.


Disponível em: <http://www2.ibam.org.br/webiss/webiss.html>. Acesso em: 16 Abril. 2018

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<http://www.portaltributario.com.br/noticias/iss_reterfonte.htm>. Acesso em: 16 Abril. 2018

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Acesso em: c.

PALMAS. Lei complementar nº 125, de 06 de Setembro de 2006. Altera dispositivos do código


tributário municipal e da lei que dispõe sobre a junta de recursos fiscais e dá outras
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<http://www.webiss.com.br/Itauna/SetupDeS/PERGUNTAS%20E%20RESPOSTAS%20RANFS.pd
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<https://www5.webiss.com.br/palmasto/Manuais/RANFS_1.2.pdf>. Acesso em: 16 Mai. 2018.

IBAM – SDI. Disponível em:


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TECNOLOGIA INOVADORA, GESTÃO, CONTROLE E REDUÇÃO À EVASÃO FISCAL. Disponível


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