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• A auditoria deve ser executada por profissionais legalmente

habilitados pelo Conselho Regional de Contabilidade - CRC.


• O auditor deve ser independente de todos os assuntos relacionados
à empresa que está auditando.
• O auditor deve exercer suas funções com o máximo zelo na
realização de seu exame e exposição de suas conclusões.

Normas Relativas á Execução do Trabalho


• O trabalho deve ser adequadamente planejado, e todas as
execuções devem ser supervisionadas pelo auditor responsável.
• O auditor deve estudar e avaliar todo o sistema contábil e controle
interno da empresa a ser auditada, pois a responsabilidade que estão
lhe depositando é de extrema confiança.
• Os procedimentos de auditoria deve se aprofundar nos elementos
necessários para comprovar a fundamentação do parecer do auditor.

Normas Relativas ao Parecer


• O parecer deve esclarecer o exame efetuado dentro das normas
estabelecidas pela auditoria. As demonstrações contábeis financeiras
devem ser observadas se foram preparadas dentro dos princípios
geralmente aceitos pela contabilidade. E se os princípios foram
aplicados dentro da uniformidade em relação ao exercício anterior.
• Salvo declaração em contrário, entende-se que o auditor considera
satisfatórios os elementos contidos nas demonstrações examinadas e
as notas que as acompanham.

• O parecer deve expressar a opinião do auditor sobre as


demonstrações contábeis, quando não puder expressar opinião sem
ressalvas sobre todos os elementos, devem ser declaradas as razões
que motivaram esse fato. Em síntese o parecer deve conter
indicações precisa da natureza do exame e do grau de
responsabilidade assumida pelo auditor.

Portanto a criação e a evolução do auditor não foi simplesmente para


encontrar roubos ou erros propositais, mas sim o seu objetivo é dirigir
seu trabalho no sentido de detectar irregularidades é estas servirem
para melhorar as execuções futuras da administração empresarial.

As normas de auditoria geralmente aceitas orientam os auditores na


realização de seus exames e na preparação de relatórios. Estabelecidas
como objetivos gerais, essas normas servem de orientação à qual os
auditores não devem fugir.

As Normas Gerais relatam que o exame deve ser feito por pessoa ou
pessoas que possuam competência e treinamento técnico adequados como
auditor, sendo que este deve manter uma atitude de independência em
todas as questões relacionadas ao trabalho. As Normas de Trabalho de
Campo dizem que o trabalho deve ser cuidadosamente planejado e
existindo assistentes, estes devem ser supervisionados. Além disso, deve
ser feito um bom estudo e avaliação do controle interno existente, como
base para que se possa confiar no mesmo e para determinação da extensão
dos testes, aos quais se restringirão os procedimentos de auditoria.

As Normas de Relatórios descrevem que o mesmo deverá declarar se as


demonstrações financeiras são apresentadas em conformidade com os
princípios contábeis geralmente aceitos, além de declarar se esses
princípios foram aplicados uniformemente, no período corrente em relação
ao período anterior. O relatório deve conter um parecer relativo às
demonstrações financeiras tomadas em conjunto, ou qualquer declaração
de que não pode ser emitido o parecer. Se não for possível emitir parecer
global, deve declarar os motivos e em todos os casos em que o nome do
auditor está ligado às demonstrações financeiras, o relatório deve conter
explicações bem claras da natureza do exame do auditor, se é que foi feito
algum, e do grau de responsabilidade que ele está assumindo.

Para OLIVEIRA e DINIZ FILHO (2001, p.30), destaca-se nos Estados Unidos,
a Accounting Principles Board (APB) – Junta de Princípios Contábeis, por
meio de seus boletins Statement on Auditing Standars (SAS).
As normas relativas ao parecer do auditor independente estão contidas na
Resolução n° 830/98, de 11 de dezembro de 1998, do Conselho Federal de
Contabilidade (CFC), que aprovou a Interpretação Técnica NBC T 11 – IT –
05. Sendo que esta Interpretação Técnica (IT) visa explicar o item 11.3 da
Norma Brasileira de Contabilidade – NBC T 11 – Normas de Auditoria
Independente das Demonstrações Contábeis, revisada em dezembro de
1977, referente ao Parecer dos Auditores Independentes, nesta IT
denominada Parecer, título que deve ser usado para distingui-lo dos
pareceres e relatórios emitidos por outros órgãos (OLIVEIRA e DINIZ
FILHO, 2001, p.65).

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