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Escola de Engenharia
Faculdade de Arquitetura
Porto Alegre
2009
ABSTRACT
MELLO, Roberto Scarpellini de. Analysis of the decision making process of Design Methods: The basis of
the creative process. Porto Alegre, 2009. 000 p. Dissertation (Master´s degree in Design) Programa de
Pós-Graduação em Design, UFRGS, 2009.
In search of understanding the role that design education in Brazil represents, towards to the new
approach in the market of consumption goods, where the source of creative inspiration has became
more important than the place of manufacture. The importance of what symbolic a product can
represent in itself can connect or establish the source's status. It is in this scenario where will be the
lookout in the origin and growth of the design education in Brazil, presenting a professional activity
which had grown next to the industry and evolves along with the use of foreign methods and other
technical areas, facing the need to form a Brazilian context as a creative factor for the development of
projects of the product from the academic perspective, proposing a method based on structure
development using the context of the Brazilian language and creative inspiration in projects designed
products.
Sumário
1 Introdução ................................................................................................................................ 16
1.7 Justificativa......................................................................................................................... 31
4.10 Nelson Back, André Ogliari, Acires Dias e Jonny C. da Silva .......................................... 107
10
4.11 Considerações sobre os métodos frente às questões brasileiras, inerentes ao Design .. 110
6 Análise nos trabalhos de graduação do ensino superior de Design no Rio Grande do Sul: na aplicação
do método proposto. ...................................................................................... 141
Anexo 05 – Relatório final de avaliação da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA (parcial) .... 189
Anexo 09 - Revista Veja Edição 848 - pp. 109 – 05/12/84 .............................................................. 194
11
Lista de Figuras
Figura 1 - Catálogo do Montgomery Ward & Co, n. 57, p. 440-441, 1895. .......................................... 44
Figura 15 - Nota de Cr$ 500 - cruzeiros (1972). Descobrimento - Comércio - Colonização - Independência
- Integração. Fonte: www.designbrasil. org.br ..................................................... 82
Figura 17 – Parte inicial proposto por Munari, atualização do método de 1968. .................................. 90
Figura 23 - Parte do método desenvolvido por Mike Baxter ―funil de decisões‖ ................................. 102
Figura 26 - Estrutura inicial proposta por de Flaviano Celaschi e Alessandro Deserti ....................... 107
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Figura 27 – Método desenvolvido por Back e et al, parte do projeto Informacional ........................... 109
Figura 33 – organograma sobre a análise proposta, para as monografias selecionadas. ................. 144
Figura 35 – Proposta final da Monografia A, com utilização do método proposto. ............................. 147
Figura 37 - Proposta final da Monografia B, com utilização do método proposto. ............................. 149
Figura 39 - Proposta final da Monografia C, com utilização do método proposto. ............................. 151
Figura 41 - Proposta final da Monografia D, com a utilização de outro método. ................................ 153
Figura 43 - Proposta final da Monografia F, com a utilização de outro método. ................................ 155
Figura 44A – Método aplicado nas disciplinas de Projeto em Design II, III e V. ................................. 175
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Lista de Gráficos
Deste modo, os problemas de desenvolvimento dos Projetos de Produto tinham como fundamento os
métodos universais em consequência voltados para áreas com certa afinidade ao Design, isto é, a
Engenharia, a Arquitetura e as Artes Plásticas, que utilizavam uma linguagem universal para expressar as
fases com os seus respectivos atributos.
Além disso, utilizavam a base de conhecimento técnico para viabilizar as soluções, buscando na origem
da informação a participação dos princípios da fabricação para produtos.
Sendo assim, existem métodos nos quais a linguagem111da criação ou do desenvolvimento está
unificada e identificada para a produção, em detrimento do caráter estético e semântico dos produtos.
Ainda que estes métodos de autores brasileiros, quando utilizados no Ensino Superior em Design,
busquem a unificação e a caracterização de seus procedimentos, tendo como fundamentos áreas do
conhecimento técnico — geram-se soluções pelo viés mais técnico.
Os atributos destes métodos, anteriormente citados, vêm sendo aplicados e incorporados na realidade
produtiva e educacional. Em ambos os casos, partem para uma possível adequação ao segmento
industrial, gerando respostas com
111 Linguagem como uma ferramenta semiótica essencial na construção do pensamento (segundo
Vygotsky. a linguagem sofre muitas mudanças até transformar-se em linguagem) e das relações sociais,
marcando a fusão entre as funções comunicativas e representativas. Ver SANTOS, B Steren, 2003. op.
cit. pp. 121
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contextos no processo produtivo, referendadas com utilizações e relações normativas dos ambientes de
desenvolvimento provenientes de outras culturas de manufatura.
Esta interpretação poderá ser decisiva no processo criativo em que os elementos relacionados à nossa
cultura, à nossa etnia, à nossa região de origem e a qualquer outro elemento de caracterização irão
desaparecer. Portanto, o uso de informações culturais e sociais de forma contextualizada113 pode ser
utilizado para agregar diferencial ao produto, sendo descartada esta valoração se o emprego do método
não levar em consideração este fato nas suas pesquisas.
Estes métodos de desenvolvimento de produtos aplicados no Ensino Superior devem estar adequados
ao público brasileiro, gerando assim bases para as soluções em Design, tendo em vista o contexto
brasileiro.
É necessário referir agora que os processos universais podem levar em consideração uma cultura, ou
seja, parte-se de uma personalização, ao se humanizar a tecnologia na compreensão da forma. Outra
possibilidade a ser considerada está na origem do pensamento da globalização comercial e dos
processos de viabilização produtiva em que as relações comerciais passam a ter o
112 Bruno Munari, Gui Bonsiepe, Bernard Löbach, Mike Baxter, Pahl e Beitz, Flaviano Celaschi e
Alessandro Disserti, que estão detalhados e analisados no capítulo 4
113 Através de uma conversão para símbolos ou uma iconografia que represente uma nação.
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poder de decisão, gerando ícones114 de referência mundial, padrões com uma estética primordial na
valorização — isso produz interesse nos desenvolvimentos de Projetos de Produto.
A respeito disso, podemos exemplificar com o Iphone115 (fig.6), da Apple®, que apresenta como
diferencial o acesso pelo multi-toque116. Este princípio gerou um padrão universal de interatividade
para os telefones celulares.
Esta tecnologia, quando utilizada em ambiente com iluminação intensiva, pode gerar uma perda de
qualidade. Se um usuário estiver em um ambiente onde a luz solar é dominante e se houver intensidade
da iluminação do visor, o resultado é uma tela quase preta.
O diferencial é, pois, a eficiência que aparece na figura 6; já na figura 7, esta tecnologia torna-se
ineficiente:
114 ― Criar designs que representam idéias e ideologias, tanto internamente, junto dos empregados,
como externamente, junto ao público ― ver DORMER, Peter.1990. op. cit. pp. 177
116 Sistema de acionamento sem coordenadas predefinidas sobre uma tela de matriz ativa.
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Além disso, não são todas as tecnologias que funcionam em todo o globo, mas o valor estético pode
provocar escolhas equivocadas, buscando na unificação pela estética uma das nas linguagens universais,
estabelecer os novos padrões estéticos mundiais. Neste caso, será que a utilização de métodos
estrangeiros não poderá acarretar uma solução equivocada?
Quando estas linguagens universais passam a ser adotadas como dogmas do sucesso e da diferenciação,
podem acabar gerando a perda da eficiência, quando colocadas em situações diversas das existentes
quando desenvolvidas.
A globalização de mercados, de produtos e de serviços cada vez mais presentes e dogmáticos estimula
em nosso País a busca de identificadores institucionais, com um selo de qualidade e de procedência.
Neste caso, o símbolo criado foi para o Turismo brasileiro: a ―Marca Brasil‖118 (fig.8). Estabeleceu-se,
por exemplo, um certificado, para a qualidade dos nossos produtos e serviços ligados ao setor do
Turismo.