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ASSISTENTE SOCIAL
CENTRO UNIVERSITÁRIO
LEONARDO DA VINCI
Rodovia BR 470, Km 71, nº 1.040, Bairro Benedito
89130-000 - INDAIAL/SC
www.uniasselvi.com.br
Organização
Vera Lúcia Hoffmann Pieritz
Autora
Cristiana Montibeller
Denise da Silva Vieira
Joelma Crista Sandri Bonetti
Marines Selau Lopes
Silvana Braz Wegrzynovski
Reitor da UNIASSELVI
Prof. Hermínio Kloch
Diagramação e Capa
Letícia Vitorino Jorge
Revisão
Harry Wiese
ATUALIDADES: NOVAS CONFIGURAÇÕES SOCIAIS PARA O SERVIÇO SOCIAL
APRESENTAÇÃO DA ETAPA
Esta etapa tem como objetivo refletir sobre as funções socioinstitucionais que
tradicionalmente se consolidaram no exercício da atuação profissional do Serviço Social,
mediante as novas configurações do mundo do trabalho.
ETAPA 4
SERVIÇO SOCIAL 3
Uma análise completa da profissão não deve ficar restrita apenas às suas
dimensões, deve ultrapassar as situações sociais das relações existentes na sociedade,
que incentivam o sistema capitalista, principalmente no que se refere às respostas
da sociedade e o Estado diante das questões sociais que são impostas para as classes
antagônicas no sistema capitalista e das suas relações com as outras dimensões, que
integram a sociabilidade dos indivíduos e que estão presentes no exercício profissional
no seu cotidiano.
Para compreender melhor o Serviço Social, como uma profissão que está inserida
na sociedade capitalista, é preciso compreender o significado de reprodução social,
perante o marxismo, pois se define como determinadas relações sociais diante do modelo
de produção capitalista.
A ação de reprodução total das relações sociais que estão impostas na sociedade
é muito complexa, pois se torna um instrumento que consegue gerar transformações
na diversidade, da elaboração e criação do novo, e que consegue criar mecanismo para
exceder os conflitos que são gerados entre as classes sociais.
Segundo Iamamoto (1997, p. 87), “ainda do caráter das políticas do Estado, que
articuladas ao contexto internacional, vão atribuindo especificidades à configuração do
Serviço Social na divisão social do trabalho”.
O Serviço Social, desde sua origem, tem sua marca devido à solidariedade, apoio,
ajuda, benevolência de atividades que são e estão envolvidas pelas questões sociais e
pelo controle social e erradicação da pobreza. A profissão assume uma parte dos serviços
que tem como objetivo a reforma social.
Diante do contexto acima pode-se perceber que o Serviço Social assume uma parte
das atividades que tem como objetivo a reforma social, ou seja, efetivar a atuação no
campo psicossocial. Os limites estabelecidos, nessa tarefa, derivam dos que sustentam
o sistema capitalista e da ordem social em vigência.
Como já foi estudado, desde o início do Serviço Social como profissão, o trabalho
realizado pelos assistentes sociais foi focado principalmente nas pessoas que vivem
em situação de pobreza e/ou de vulnerabilidade social. Essas pessoas excluídas do
sistema de produção de bens e serviços vão à busca do assistente social, como sendo
o profissional que poderá auxiliar através do amparo e orientação, a fim de desfrutar
dos seus direitos sociais, oferecidos pelo Estado.
Para Guerra (1995, p. 155), significa que, como “[...] parte constitutiva da sua
força de trabalho, o assistente social vende um conjunto de procedimentos (histórico
e socialmente) reconhecido que tanto determina a existência da profissão quanto
circunscreve a intervenção”.
Para que o profissional de serviço social possa ter sua autonomia como trabalhador
e estar inserido no mercado de trabalho, é fundamental que tenha certo “distanciamento”
ou um olhar analítico e consiga conceber, envolver, analisar, medir e desenvolver ações
para que seu trabalho se materialize.
O Serviço Social, na década de 90, teve sua atuação profissional e como categoria
de trabalho fortalecida e envolvida no processo de elaboração, discussão e aprovação de
algumas legislações de suma importância para a área da assistência social e no campo
exclusivo da profissão: a Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), o Estatuto da Criança
e do Adolescente (ECA), o Código de Ética e a Lei de Regulamentação da Profissão.
Através da aprovação da LOAS, em 1993, foi um processo que teve muita luta
da categoria profissional, além da sua implementação no ano de 1995, tornando-se um
grande momento da profissão, pois, conforme a lei, é “direito do cidadão e dever do
Diante disso, pode-se constatar que a estatística tem o papel de auxiliar a identificar
e mapear o público-alvo para ser atingido com determinada ação profissional, como
também de quantificar todos os resultados que são adquiridos em uma determinada
pesquisa, que necessite de um certo diagnóstico estatístico.
Outra menção que afirma que a estatística existe antes de Cristo é a história do
nascimento de Jesus, quando seus pais Maria e José estavam a caminho de Belém para
participar de um censo estatístico.
As políticas públicas são implementadas através das demandas sociais que são
apresentadas por meio dos dados compilados e situados em um censo.
Sendo assim, o censo demográfico é concretizado a cada dez anos, e tem por
objetivo a contagem da população. No intervalo deste período é realizada a Pesquisa
Nacional por Amostra de Domicílios – PNDAS, que objetiva um acompanhamento anual
sistêmico do panorama socioeconômico. Um dos focos mais relevantes desta pesquisa
é a fecundidade/anticoncepção, a migração, saúde, mobilidade, os associativismos
partidários, os bens de consumo. Na década de 80 teve destaque especial a pesquisa
sobre o mercado de trabalho.
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Para saber mais acesse os links:
<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/
trabalhoerendimento/pnad98/saude/metodologia.shtm>.
<ftp://ftp.ibge.gov.br/Trabalho_e_Rendimento/Pesquisa_Nacional_
por_Amostra_de_Domicilios_continua/Notas_metodologicas/notas_
metodologicas.pdf >.
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No link a seguir você encontrará um arquivo disponível com todo os dados
da PNAS.
<http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/arquivo/Politica%20
Nacional%20de%20Assistencia%20Social%202013%20PNAS%202004%20
e%202013%20NOBSUAS-sem%20marca.pdf>.
FONTE: A autora
• Saúde;
• Educação;
• Mercado de trabalho;
• Demográfico;
• Habitação;
• Segurança pública;
• Infraestrutura urbana;
• Renda e desigualdade.
Nas tomadas de decisões do poder público para efetivação das políticas sociais,
os indicadores sociais são determinados como instrumentos de maior importância, pois
apresentam as maiores e principais demandas sociais. Ao gestor das políticas públicas
fica a responsabilidade para um controle efetivo, através de processos de avaliação e
monitoramento das políticas públicas implantadas, além de mostrar as consequências
e os impactos perante o investimento do poder público.
Januzzi (2006, p. 37) afirma que “[...] os indicadores são construídos a partir de
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Não deixe de acessar o site, para entender e compreender melhor sobre
indicadores sociais.
<http://www: datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=01>.
Para Jannuzzi (2006, p. 15), “[...] o indicador social é, pois, o elo entre os modelos
explicativos da teoria social e a evidência empírica dos fenômenos sociais observados”.
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Conheça o material na íntegra da RIPSA: Indicadores básicos para a saúde
no Brasil: conceitos e aplicações.
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Para aprofundar o assunto sobre o Planejamento da Políticas Públicas, é
fundamental conhecer este material:
<www.http://www.ipea.gov.br/bd/pdf/2009/Livro_BrasilDesenvEN_Vol01.
pdf>.
FONTE: A autora
Como exemplo:
01) Produto Interno Bruto (PIB): que representa toda a produção anual de bens
e serviços, que ocorre em um território nacional. Para calcular o PIB de uma região é
necessário utilizar a seguinte fórmula:
PIB = C+I+G+X – M
Onde,
C= consumo privado;
I= a totalidade de investimento realizado no período;
G= gasto do governo;
X = volume de exportações;
M = volume de importações.
Os dados do IBGE (2015) mostram que:
O PIB per capita ficou em R$ 27.229, com queda (-0,7%), em volume, em relação
a 2013. Disponível em: <http://censo2010.ibge.gov.br/noticias-censo?view=noticia&id=
1&idnoticia=2857&busca=1&t=2014-pib-varia-0-1-totaliza-r-5-52-trilhoes>. Acesso em:
21 maio 2015.
03) Índice de Gini: é um cálculo usado para medir a desigualdade social, que
foi desenvolvido pelo estatístico italiano Corrado Gini, no ano de 1912. É
apresentado entre o número 0 e o número 1, onde o zero corresponde a uma
completa igualdade na renda, ou seja, onde todos detêm a mesma renda per capita, e
o um corresponde a uma completa desigualdade entre as rendas (diferentes parcelas
de indivíduos da sociedade, onde pequena parte dela detém toda a renda, e a outra
parcela, a maior parte, nada tem). O Gini mede o coeficiente através de pontos
percentuais, que é igual ao coeficiente multiplicado por 100.
O IDH foi criado no início da década de 1990 para o PNUD (Programa das
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Para conhecer mais sobre os principais indicadores sociais que apontam a
realidade social brasileira, acesse: <http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/
home.php>.
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Para entender melhor a pirâmide demográfica, acesse: <http://www.ibge.
gov.br/home/estatistica/populacao/projecao_da_populacao/2008/piramide/
piramide.shtmnteo>.
• Mortalidade/sobrevivência:
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Para você saber sobre os principais indicadores de saúde em todo o território
nacional, poderá explorar o site do DATASUS.
Pode-se citar também outros indicadores sociais que são fundamentais na atuação
do assistente social, que são os dados da educação, trabalho e renda no Brasil.
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Para saber mais, acesse: <www.http://conae2014.mec.gov.br/images/pdf/
educacaobrasileiraindicadoresedesafios.pdf>.
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Acesse: <www.http://portal.inep.gov.br/> em geral.
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Acesse: <http://educacenso.inep.gov.br/Autenticacao/index>.
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Acesse: <http://sistemascensosuperior.inep.gov.br/censosuperior_2011/>.
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Acesse: <http://emec.mec.gov.br/>.
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Acesse: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_
content&id=208&Itemid=267>.
A população em idade ativa pode ser considerada a que possui idade superior a
16 e inferior a 65 anos, e que possui condições de desenvolver as ações correspondentes
às exigências do mercado de trabalho.
Emprego formal é aquele que possui vínculo empregatício com uma empresa,
indústria, comércio, por meio de carteira nacional de trabalho assinada, dentro da
Consolidação das Leis de Trabalho – CLT, ou os funcionários públicos, contratados por
concursos públicos com legislação específica do servidor público. Segundo o IBGE, em
2012, o trabalhador com carteira assinada representava 40% do total dos trabalhos do
país, comparado a 2002, quando apresentou 15% (IBGE, 2013).
A nova lei tem todo o respaldo da sociedade científica internacional, pois garante
um desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes através do contato com seus
genitores. A nova lei trouxe profundas mudanças nas relações familiares, e alterando
o Código Civil nos artigos pertinentes sobre o instituto Guarda Compartilhada,
anteriormente alterados pela acanhada Lei da Guarda Compartilhada de 2008 – Lei nº
11.698.
A Lei da Alienação Parental - Lei nº 12.318/10, no seu artigo 6º, previa a alteração
da Guarda Unilateral em Compartilhada e vice-versa, sendo uma das opções para ajudar
no combate à alienação parental:
Sendo assim, a definição de guarda, na prática, era para aquele que cumpria a
fixação judicial, e que dificilmente haveria uma modificação, até mesmo em casos de
alienação parental.
Ambos os pais, perante a lei, tiveram o direito de fiscalização, auxílio e decisão,
sobre o menor, independente da guarda, e pelo instituto Poder Familiar. No cotidiano
e na prática, o genitor que não estava com guarda física do filho, quase sempre se sente
impedido de ajudar nas tarefas diárias relacionadas à orientação e educação do menor,
restando apenas o auxílio através da pensão alimentícia.
Uma das principais alterações que a Lei nº 13.058/14 trouxe em destaque é a sua
aplicação compulsória, finalizando a discussão litigiosa de qual instituto poderá ser
aplicado, e centralizando apenas nas discussões pertinentes à residência base, período
de convivência e pensão alimentícia.
O artigo acima citado referencia que a custódia física dos filhos deve ser de forma
equilibrada, e segundo o dicionário, entende-se por equilibrado como aquilo “que se
equilibrou, contrabalanceado, em harmonia”. Diante desse conceito, a lei afirma que
não existe harmonia, ou equilíbrio na convivência entre um pai ou mãe com seu filho,
quando passa apenas os finais de semana com ele, e que são intercalados quinzenalmente,
ou seja, são quatro dias para 26 dias, em relação a um genitor e outro.
Sendo assim, conforme a Lei nº 13058,14, compete a ambos os pais, qualquer que seja a
sua situação conjugal, o pleno exercício do poder familiar, que consiste em, quanto aos filhos:
IMPORTANTE
Fórum
ALMANAQUE ABRIL. 2015. Ano 41. São Paulo: Editora Abril. Disponível em:
<https://almanaque.abril.com.br/>. Acesso em: 13 mar. 2015.