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NBR 13545 - Movimentação de Cargas - Manilhas PDF
NBR 13545 - Movimentação de Cargas - Manilhas PDF
BRASILEIRA 13545
Segunda edição
18.03.2009
Válida a partir de
18.04.2009
Versão corrigida
07.05.2009
ICS 53.020.30
ISBN 978-85-07-01433-1
Número de referência
ABNT NBR 13545:2009
18 páginas
© ABNT 2009
© ABNT 2009
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Sumário Página
Prefácio.......................................................................................................................................................................iv
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Termos e definições ......................................................................................................................................1
4 Formato e dimensões....................................................................................................................................2
4.1 Manilhas retas................................................................................................................................................2
4.2 Manilhas curvas.............................................................................................................................................5
4.3 Diâmetro do furo............................................................................................................................................8
4.4 Tipos de pinos das manilhas .......................................................................................................................9
5 Propriedades mecânicas ............................................................................................................................10
5.1 Geral..............................................................................................................................................................10
5.2 Ensaio de resistência à deformação .........................................................................................................11
5.3 Resistência à ruptura ..................................................................................................................................11
5.4 Resistência à fadiga – graus 6, 8, R4 e 10.................................................................................................11
6 Materiais .......................................................................................................................................................12
6.1 Geral..............................................................................................................................................................12
6.2 Requisitos específicos para grau 6, 8, 8S, R4 e 10 ..................................................................................12
6.2.1 Ensaio de impacto (Charpy) .......................................................................................................................13
7 Tratamento térmico .....................................................................................................................................14
7.1 Grau 4............................................................................................................................................................14
7.2 Graus 6, 8, 8S, R4 e 10 ................................................................................................................................14
8 Dureza ...........................................................................................................................................................14
8.1 Requisitos quanto à dureza........................................................................................................................14
8.2 Ensaios de dureza .......................................................................................................................................14
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
9 Fabricação....................................................................................................................................................15
10 Roscas ..........................................................................................................................................................15
11 Ensaios de tipo ............................................................................................................................................15
11.1 Geral..............................................................................................................................................................15
11.2 Ensaio de deformação ................................................................................................................................15
11.3 Ensaio de resistência estática ...................................................................................................................16
11.4 Ensaios de fadiga (graus 6, 8, R4 e 10): CMT 100 t...............................................................................16
11.5 Critérios de aceitação para ensaios de tipo .............................................................................................16
11.5.1 Ensaio de deformação ................................................................................................................................16
11.5.2 Ensaio de resistência estática e ensaio de fadiga ...................................................................................16
12 Ensaio de carga de prova ...........................................................................................................................17
13 Certificado do fabricante ............................................................................................................................17
14 Marcação ......................................................................................................................................................18
14.1 Corpo da manilha ........................................................................................................................................18
14.2 Pinos de manilhas – (Grau 6, 8, 8S, R4 e 10) ............................................................................................18
15 Designação...................................................................................................................................................18
Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 13545 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Materiais, Equipamentos e Estruturas Offshore para
Indústria do Petróleo e Gás Natural (ABNT/CB-50), pela Comissão de Estudo de Correntes, Lingas de Correntes
e Acessórios (CE-50:002.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 01, de 14.01.2009
a 16.03.2009, com o número de Projeto ABNT NBR 13545
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 13545:1999), a qual foi tecnicamente
revisada.
1 Escopo
Esta Norma especifica as características gerais, o desempenho e as dimensões críticas necessárias para
a intercambiabilidade e compatibilidade com outros componentes de manilhas forjadas retas e curvas, em uma
faixa de tamanhos com limites de cargas de trabalho entre 0,32 t e 320 t, nos graus 4, 6, 8, 8S, R4 e 10.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes
do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR ISO 261, Rosca métrica ISO de uso geral – Plano geral
ABNT NBR NM ISO 4948-1, Aços – Classificação dos aços não ligados e ligados – Parte 1: Classificação dos
aços em não ligados e ligados com base na sua composição química
ABNT NBR NM ISO 6508-1, Materiais metálicos – Ensaio de dureza Rockwell – Parte 1: Método de ensaio
(escalas A, B, C, D, E, F, G, H, K, N, T
ISO 148-1, Metallic materials – Charpy pendulum impact test – Part 1: Test method
ISO 263, ISO inch screw threads – General plan and selection for screws, bolts and nuts – Diameter range
0.06 to 6 in
ISO 643, Steels- Micrographic determination of the ferritic or austenitic grain size
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
ISO 6506-1, Metallic materials – Brinell hardness test – Part 1: Test method
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se as seguintes definições:
3.1
manilha
acessório para movimentação ou fixação de carga, formado por duas partes facilmente desmontáveis, consistindo
em corpo e pino
3.2
corpo
uma das duas partes da manilha, consistindo em uma barra de seção adequada conformada ou forjada em
um formato apropriado e extremidades em forma de olhais coaxiais
3.3
arco
parte curva do corpo da manilha, oposta ao pino
3.4
olhais
extremidades do corpo da manilha com orifícios coaxiais para introdução do pino
3.5
pino
barra reta de seção circular que passa através dos olhais, disposta de modo seguro quando em posição, podendo
ser facilmente desmontada (ver Figuras 1, 2 e 3)
3.6
manilha reta
manilha cujo arco forma um semicírculo de raio interno igual à metade da abertura entre olhais (ver Figura 1)
3.7
manilha curva
manilha cujo arco forma um semicírculo de raio maior do que a metade da largura entre olhais (ver Figura 2)
3.8
resistência à ruptura (Fu)
força máxima alcançada no ensaio estático de tração de uma manilha, a partir da qual a manilha não mais retém
a carga
3.9
resistência à ruptura mínima (MBS)
força mínima que a manilha deve suportar sem que haja rompimento. A manilha deve ser capaz de sustentar
a carga sob a ação dessa força
3.10
carga de prova (Fe)
força aplicada, como ensaio, em uma manilha acabada, conforme especificado na Seção 12
3.11
carga máxima de trabalho (CMT)
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
massa máxima que uma manilha está projetada para sustentar em serviços gerais
3.12
carga de trabalho (CT)
massa máxima que uma manilha pode sustentar em uma aplicação específica
4 Formato e dimensões
As dimensões das manilhas retas devem estar em conformidade com a Figura 1 e Tabela 1.
1, 5
a) diâmetro do corpo d: até 13 mm ( d !1 mm), de 14,5 até 33 mm (d ± 2,5 mm), acima de 33 mm
(d ± 3 mm). Diâmetros do corpo entre 14,5 mm até 38 mm podem ser ovalizados em até + 10 %, e acima
disso em até + 25 %;
b) diâmetro do pino D: até 14,5 mm (D ± 1 mm), acima de 14,5 mm (D ± 2 mm) ou (D ± 2,5 %), o que for maior;
Legenda
1 arco
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
2 corpo
4 olhal
NOTA Este diagrama destina-se apenas a mostrar onde as dimensões são tomadas. Não se propõe a indicar qualquer
parte ou detalhe de projeto da manilha.
W S e
Carga máxima de trabalho
d D abertura Comprimento Diâmetro externo
CMT
corpo pino entre olhais interno do olhal
Grau 4 Grau 6 Grau 8 min min min max
t mm mm mm mm mm mm
- - 8,5 24 27 40 65 53 60
5 8 10 26 29 43 70 57 64
- 8,5 - 27 30,5 45 73 59 67
- 9,5 - 29 32 47 77 63 71
6,3 10 12,5 29 32,5 48 79 64 72
- - 13,5 31 34 50 82 67 75
8 12,5 16 33 36,5 54 89 72 81
- 13,5 17 34 38,5 56 92 75 84
10 16 20 37 41 61 99 80 90
- 17 - 38 43 63 103 84 94
12,5 20 25 40 45 66 108 88 99
Tabela 1 (continuação)
S e
Carga máxima de trabalho W abertura
d D Comprimento Diâmetro externo do
CMT entre olhais
corpo pino interno olhal
Grau 4 Grau 6 Grau 8 min min min max
t mm mm mm mm mm mm
As dimensões das manilhas retas devem estar em conformidade com a Figura 2 e Tabela 2.
1, 5
a) diâmetro do corpo d: até 13 mm ( d !1 mm), de 14,5 até 33 mm (d ± 2,5 mm), acima de 33 mm (d ± 3 mm).
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Diâmetros do corpo entre 14,5 mm até 38 mm podem ser ovalizados em até + 10 %, e acima disso em até
+ 25 %;
b) diâmetro do pino D: até 14,5 mm (D ± 1 mm), acima de 14,5 mm (D ± 2 mm) ou (D ± 2,5 %), o que for maior;
Legenda
1 arco
2 corpo
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
NOTA Este diagrama destina-se apenas a mostrar onde as dimensões são tomadas. Não se propõe a indicar qualquer
parte ou detalhe de projeto da manilha.
4 6,3 8 - 23 26 38 79 51 57 58
- - 8,5 - 24 27 40 82 53 60 61
5 8 10 - 26 29 43 88 57 64 65
- 8,5 - - 27 30,5 45 92 59 67 68
- 9,5 - - 29 32 47 98 63 71 72
6,3 10 12,5 - 29 32,5 48 99 64 72 73
- - 13,5 - 31 34 50 104 67 75 76
8 12,5 16 - 33 36,5 54 112 72 81 82
- 13,5 17 - 34 38,5 56 116 75 84 86
10 16 20 - 37 41 61 125 80 90 92
Tabela 2 (continuação)
2r
W S e
Carga máxima de trabalho
d D abertura Comprimento Diâmetro externo Diâmetro
CMT interno do
corpo pino entre olhais interno do olhal
arco
Grau 4 Grau 6 Grau 8 Grau 8S, R4, 10 min min min max min
t mm mm mm mm mm mm mm
- 17 - - 38 43 63 130 84 94 96
12,5 20 25 32 40 45 66 137 88 99 100
- - 30 - 45 51 75 155 99 112 114
16 25 32 40 46 52 77 158 101 114 116
20 32 40 50 52 59 87 178 115 129 131
- 35 - - 55 62 91 187 120 136 138
O diâmetro do furo ou furos não roscado(s) no corpo da manilha não deve ultrapassar os seguintes valores:
Os pinos roscados das manilhas mostrados na Figura 3 apenas ilustram exemplos típicos de pinos, sendo aceitas
outras formas adequadas.
Outros tipos de pinos são designados como tipo Z para os efeitos do sistema de designação (ver Seção 15)
5 Propriedades mecânicas
5.1 Geral
As propriedades mecânicas das manilhas quanto às cargas de prova e de ruptura devem ser conforme
especificado na Tabela 3.
Tabela 3 — Propriedades mecânicas
Resistência à ruptura
Carga de máxima de trabalho Carga de prova mínima
CMT Fe
MBS
t kN kN
0,32 6,4 16
0,4 8 20
0,5 10 25
0,63 12,5 31,5
0,75 15 37,5
0,8 16 40
1 20 50
1,25 25 62,5
1,5 30 75
1,6 32 80
2 40 100
2,5 50 125
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
3,2 64 160
4 80 200
4,75 95 237,5
5 100 250
6,3 126 315
8 160 400
8,5 170 425
9,5 190 475
10 200 500
12,5 250 625
13,5 270 675
16 320 800
17 340 850
20 400 1 000
25 500 1 250
30 600 1 500
Tabela 3 (continuação)
Resistência à ruptura
Carga de máxima de trabalho Carga de prova mínima
CMT Fe
MBS
t kN kN
32 640 1 600
35 700 1 750
40 800 2 000
50 1 000 2 500
55 1 100 2 750
63 1 260 3 150
80 1 600 4 000
85 1 700 4 250
100 2 000 5 000
120 2 400 6 000
125 2 500 6 250
150 3 000 7 500
160 3 200 8 000
175 3 500 8 750
200 4 000 10 000
250 5 000 12 500
320 6 400 16 000
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Três amostras devem ser ensaiadas e cada uma deve ser capaz de sustentar a carga de prova de fabricação de
2,0 CMT, sem deformação permanente, ou seja, nenhuma dimensão deve se alterar em mais de 1 % da dimensão
inicial após a carga de prova ter sido aplicada. Após a remoção da carga de prova, o pino, quando liberado,
deve girar livremente.
Cada manilha quando ensaiada conforme 11.3, deve apresentar resistência à ruptura pelo menos igual àquela
especificada na Tabela 3.
Cada manilha com carga máxima de trabalho até e inclusive 100 t, quando ensaiada conforme 11.4, após o ensaio
de pelo menos 20 000 ciclos, deve ser capaz de reter a carga.
6 Materiais
6.1 Geral
No estado acabado, como fornecido pelo fabricante da manilha, o aço deve atender aos requisitos da
Tabela 4.
Recomenda-se que o fabricante forneça uma análise do banho do aço, caso esta seja exigida pelo comprador.
O aço deve ser totalmente acalmado, adequado para forjamento e capaz de ser tratado termicamente para obter
as propriedades mecânicas requeridas por esta Norma.
O aço deve ter granulação fina, com um tamanho de grão austenítico em conformidade com a Tabela 4, ou mais
fino, quando ensaiado conforme ISO 643. Isto pode ser conseguido, por exemplo, assegurando-se que o aço
contenha uma quantidade suficiente de alumínio ou um elemento equivalente, de maneira a permitir a fabricação
de manilhas estabilizadas quanto ao envelhecimento induzido por deformação durante o serviço; um valor mínimo
de 0,025 % (m/m) de alumínio total é dado para fins de orientação.
Dentro das limitações especificadas acima, o fabricante da manilha é responsável pela seleção do aço, de modo
que a manilha acabada, devidamente tratada termicamente, atenda aos requisitos relativos às propriedades
mecânicas definidas nesta Norma para este grau de manilha.
Tensão média
na carga de Ensaio de impacto Charpy Fósforo e enxofre
o
ruptura mínima com entalhe em V, a –20 C % máx
Tamanho de
Grau especificada
grão
Análise da Análise
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O aço deve ser totalmente acalmado, adequado para forjamento e conter elementos de liga em quantidade
suficiente para garantir as propriedades mecânicas da manilha após tratamento térmico adequado.
O aço para manilhas de grau 6 deve conter pelo menos um dos elementos, nas proporções de liga especificadas
na Tabela 5.
O aço para manilhas de grau 8, 8S, R4 e 10 deve conter pelo menos dois dos elementos, nas proporções de liga
especificadas na Tabela 5.
Níquel 0,40
Cromo 0,40
Molibdênio 0,15
O ensaio de impacto (Charpy) deve ser realizado em conformidade com a ISO 148-1, onde 13 mm é o menor
diâmetro possível do corpo da manilha para ser extraído o corpo de prova para realização do ensaio.
Se os valores médios e individuais das três amostras passarem no ensaio de Charpy, a manilha do tamanho
submetido ao ensaio de tipo deve estar conforme esta Norma.
Se uma amostra ficar abaixo do valor individual ou se as três amostras ficarem abaixo do valor médio, duas outras
amostras devem ser retiradas, e ambas devem atingir o valor individual e a nova média de cinco amostras deve
atingir o valor médio, para que a manilha do tamanho submetido ao ensaio de tipo seja considerada conforme
esta Norma.
Se duas ou três amostras ficarem abaixo do valor mínimo de ensaio individual, a manilha do tamanho submetido
ao ensaio de tipo deve ser considerada não conforme a esta Norma.
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7 Tratamento térmico
7.1 Grau 4
Após o forjamento, as manilhas devem ser temperadas a uma temperatura acima de AC3 e revenidas antes
de serem sujeitas à carga de prova de fabricação. A temperatura de revenimento deve ser de pelo menos
400 °C.
As condições do revenimento devem ser pelo menos tão efetivas quanto uma temperatura de 400 °C mantida por
um período de 1 h.
Um método de verificação é que após os componentes serem reaquecidos e mantidos por 1 h a 400 °C
e resfriados até a temperatura ambiente, eles devem estar, na condição acabada, conforme as cargas de prova
e de ruptura mínima da Tabela 3.
Não é permitido endurecimento superficial para as partes da manilha que suportam carga.
8 Dureza
Os valores de dureza do corpo das manilhas não devem ultrapassar os valores especificados na Tabela 6.
4 217 17
6 300 32
8 380 41
8S 380 41
R4 380 41
10 420 45
Para se determinar a dureza Brinell, os ensaios devem ser feitos conforme a ISO 6506-1, utilizando-se, onde
possível, uma esfera de aço de 10 mm e uma carga de 29,42 kN (HBS 10/3 000).
Para se determinar a dureza Rockwell C, os ensaios devem ser executados conforme ABNT NBR NM ISO 6508-1.
Outros métodos para a determinação de dureza podem ser usados, contanto que os valores obtidos, quando
convertidos para os valores correspondentes Brinell ou Rockwell C, estejam de acordo com a Tabela 6.
A superfície onde será feita a impressão deve ser obtida por limagem, esmerilhamento ou usinagem,
em uma posição adequada, no corpo (conforme indicado nas Figuras 1 e 2).
Recomenda-se cuidados especiais para garantir que a superfície ensaiada seja representativa do material e que
sua dureza não seja afetada por descarbonetação, carbonetação ou pelo método usado para preparo
da superfície de ensaio.
9 Fabricação
O corpo deve ser forjado em uma única peça sem solda. Os furos nos corpos das manilhas devem ser alinhados
de forma axial entre si e de forma central com relação ao diâmetro externo dos olhais.
O pino deve ser forjado ou usinado. A parte roscada do pino deve ser concêntrica com o restante do mesmo.
O colar ou a cabeça do pino deve se ajustar bem contra o corpo da manilha.
Quando um pino roscado está totalmente apertado, o comprimento da rosca que fica visível na abertura entre
olhais não deve ser maior que um filete (Exemplo: no caso de pino do tipo W).
O comprimento da parte lisa do pino deve ser tal que, quando a porca for roscada no pino, ela se prenda no pino
e não no corpo da manilha (Exemplo: no caso do pino do tipo X).
Em todos os casos, quando um pino é ajustado corretamente no corpo da manilha, a abertura, W, não deve ser
significativamente reduzida.
O corpo e o pino da manilha acabada devem estar isentos de defeitos superficiais nocivos, incluindo trincas.
10 Roscas
As roscas devem ser conforme a ISO 261, classe 7H/8g, ou ISO 263, classe 1A /1B.
Formas alternativas de roscas podem ser usadas, contanto que a resistência da manilha não seja prejudicada.
NOTA Para os pinos zincados ou pintados é permitido que as roscas sejam usinadas antes da zincagem ou da pintura.
11 Ensaios de tipo
11.1 Geral
Os ensaios de tipo demonstram que as manilhas, certificadas pelo fabricante como atendendo aos requisitos desta
Norma, possuem as propriedades mecânicas especificadas nesta Norma. O objetivo desses ensaios é comprovar
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o projeto, material, tratamento térmico e método de fabricação de cada tamanho de manilha acabada, incluindo
o revestimento de proteção, caso aplicado. Qualquer mudança no projeto, especificação de material, tratamento
térmico, método de fabricação, bem como no revestimento de proteção, caso aplicado, ou em qualquer dimensão
fora das tolerâncias normais de fabricação que possa levar a uma modificação das propriedades mecânicas
especificadas na Seção 5, os ensaios de tipo especificados em 11.2 a 11.4 devem ser executados na manilha
modificada.
Todas as manilhas a serem submetidas aos ensaios de tipo devem estar conforme os outros requisitos
estabelecidos nesta Norma. Os ensaios especificados em 11.2 a 11.4 devem ser efetuados em cada tamanho
de manilha de cada projeto, material, tratamento térmico e método de fabricação, bem como revestimento
de proteção, caso aplicado.
Nos ensaios especificados em 11.2 a 11.4, a força deve ser aplicada de forma axial sem impacto com o arco do
corpo, utilizando-se um acessório de máquina de ensaio com um diâmetro igual ou inferior ao diâmetro efetivo do
pino da manilha, e no centro do pino, utilizando-se um acessório de máquina de ensaio com uma largura igual
ou inferior ao diâmetro efetivo do pino.
Após a carga de ensaio ser retirada, o pino não deve apresentar deformação e, após o afrouxamento, deve girar
livremente. A dimensão real medida entre as marcas de punção nos olhais da manilha não deve alterar mais do
que 1 % e a dimensão medida entre as marcas de punção nos olhais e a marca de punção no centro do arco
não deve aumentar mais do que 0,5 % ou 0,5 mm, o que for maior (ver Figura 5).
NOTA Ver também Seção 12 sobre ensaios de carga de prova de manilhas, onde necessário.
Três amostras devem ser ensaiadas, sendo que cada uma deve ter uma resistência à ruptura pelo menos
equivalente ao valor mínimo especificado para a manilha na Tabela 3.
Cada corpo e pino da manilha deve ser capaz de suportar a resistência à ruptura mínima sem fratura ou distorção
ao ponto de a manilha tornar-se incapaz de suportar a carga.
Este ensaio pode ser feito nas mesmas manilhas que foram submetidas ao ensaio de deformação.
As manilhas com um limite de carga de trabalho de até 100 t inclusive devem ser submetidas ao ensaio de fadiga.
Três amostras devem ser ensaiadas.
A faixa aplicada durante cada ciclo deve ser igual a 1,5 vez a carga de trabalho especificada na Tabela 3 para
a manilha. A carga mínima em cada ciclo deve ser positiva e 3 kN. A freqüência de aplicação da carga deve ser
menor que 25 Hz. As amostras ensaiadas devem ser capazes de suportar pelo menos 20 000 ciclos da faixa de
carga especificada acima sem deixar de sustentar a carga.
Todas as três amostras devem passar no ensaio de deformação para que a manilha do tamanho submetido
ao ensaio de tipo esteja de acordo com esta Norma.
Se todas as três amostras passarem no ensaio, a manilha do tamanho submetido aos ensaios de tipo estará de
acordo com esta Norma.
Se uma das amostras não passar no ensaio, duas outras amostras devem ser ensaiadas e ambas devem passar
no ensaio para que a manilha do tamanho submetido aos ensaios de tipo esteja de acordo com esta Norma.
Se duas ou três amostras não passarem no ensaio, a manilha do tamanho submetido aos ensaios de tipo não
deve estar de acordo com esta Norma.
12.1 Três por cento do lote da manilha acabada 6, 8 e 8S (isto é, após a fabricação, tratamento térmico e
usinagem) – bem como revestimento de proteção (caso aplicado) – deve ser submetida à carga de prova aplicável
especificada na Tabela 3, aplicada no arco da manilha e no centro do pino mediante um dispositivo da máquina de
ensaio com diâmetro não maior do que o diâmetro do pino da manilha.
12.2 Após a carga de ensaio ser retirada, o pino não deve apresentar deformação permanente e, após
o afrouxamento, deve girar livremente. A dimensão real medida entre as marcas de punção nos olhais da manilha
não deve alterar mais do que 1 % e a dimensão medida entre as marcas de punção nos olhais e a marca de
punção no centro do arco não deve aumentar mais do que 0,5 % ou 0,5 mm, o que for maior (ver Figura 5).
Após a retirada da carga de ensaio, cada manilha deve ser verificada por uma pessoa qualificada.
13 Certificado do fabricante
13.1 Depois que os ensaios de tipo definidos na Seção 11 tiverem sido realizados com resultados satisfatórios,
o fabricante pode emitir certificados de conformidade para manilhas com as mesmas dimensões nominais,
tamanho, material, tratamento térmico e método de fabricação, bem como o revestimento de proteção,
caso aplicado, que os das manilhas ensaiadas.
O fabricante deve manter um registro, durante pelo menos 10 anos após a emissão do último certificado,
da especificação de material, tratamento térmico, dimensões, resultados de ensaios e todos os dados relevantes
relativos às manilhas que passaram nos ensaios de tipo. Esse registro também deve incluir as especificações de
fabricação que se aplicarem à produção futura.
Qualquer mudança na especificação de material, no método de fabricação, no tratamento térmico, bem como
no revestimento de proteção, caso aplicado, ou em qualquer dimensão fora das tolerâncias normais de fabricação,
que possa levar a uma modificação das propriedades mecânicas especificadas na Seção 5, deve ser considerada
uma mudança de projeto. Os ensaios de acordo com a Seção 11 devem ser exigidos antes de se permitir que
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
13.2 O fabricante deve apresentar um certificado com cada remessa de manilhas, fornecendo as seguintes
informações para cada remessa:
No certificado deve constar que cada manilha está de acordo com esta Norma e dentro da especificação
do fabricante das manilhas submetidas aos ensaios de tipo. Também deve informar o nome e endereço
do estabelecimento de ensaio e o cargo do signatário.
14 Marcação
Cada manilha deve ser marcada de forma legível e indelével de maneira que não prejudique as propriedades
mecânicas da manilha. A marcação pelo fabricante deve conter pelo menos as seguintes informações:
d) código de rastreabilidade para possibilitar a identificação de qualquer manilha ou lote de manilhas na remessa.
NOTA 1 Para manilhas graus 4, 6 e 8: O fabricante pode manter sua marcação própria, desde que a referência ao grau
em conformidade a esta Norma esteja claramente declarada no certificado fornecido com a manilha.
NOTA 2 Para manilhas grau 8S: O fabricante pode acrescentar a identificação “S” com punção após todos os ensaios forem
feitos.
Os pinos de diâmetro maior ou igual a 13 mm devem ser marcados de maneira legível e indelével com o grau
e o símbolo do fabricante, de maneira que não prejudique as propriedades mecânicas do pino.
Pinos menores que 13 mm de diâmetro devem ser marcados com pelo menos o grau.
15 Designação
Para fins de referência e pedido, as manilhas de acordo com esta Norma podem ser designadas pelo seguinte
Exemplar para uso exclusivo - PETROLEO BRASILEIRO - 33.000.167/0036-31
Onde
Z o tipo do pino da manilha. W (pino roscado com olhal e colar) e X (pino com cabeça e porca sextavadas
e contrapino);
Exemplo 1: Uma manilha reta conforme esta Norma, com pino tipo W, carga máxima de trabalho 20 t, grau 4,
deve ser designada conforme abaixo:
Exemplo 2: Uma manilha curva conforme esta Norma, com pino tipo X, carga máxima de trabalho 10 t, grau 8,
deve ser designada conforme abaixo: