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que a nossa mente evolui, também vao evoluindo nos- ‘ual ¢ sobrenatural. Portanto, no devemos impor idades e dar-nos por seres acabados e def as energias que nos rodeiam e trabalhar com elas. E apenas uma ques- tio de acreditar no que fazemos, de forgar a nossa mente e tocar essas energias potencializando-as em nés mesmos. Por meio delas, podemos curar e até nos autocurar, e, ainda, reconhecer as energias das outras pessoas. As energias que nos rodeiam estéo nas particulas das quais faze- ‘mos parte, ¢ também esti fora delas e dos outros. O uso das e1 nos capacita psiquicamente, potencializa nossas capacidades e sentidos. E da mesma maneira que pode alterar as reagdes dos animais, como a também pode influir sobre outras pessoas. is que nos rodeiam Aceitar que existem certas energias fora ¢ dentro de nés significa uma mudanga na nossa forma de pensar ¢ ver o mundo. Para mudar, que & deixar de ser a pessoa que se é, nio se pode continuar fazendo as coisas que se fazia antes, no se pode ter os mesmos habitos nem os mesmos Porém, pari MOREA som tw onorgi IN, nuber capt mos sua perda, de cansago, um: com a fonte. Quem nunca percebeu esses mom em seu estado de em motivo aparente, uma descorexio tos de “queda” + Por outro lado, o distanciamento das energias, uma vez que ja te- mos nos relacionado com elas, causa uma espécie de inquietagao. Notamos que nos falta algo essencial ¢ isso nos causa certo temor. Estamos nos afastando do processo que aparece e nos sentimos angustiados. + Estar em contato com as energias gera alteragdes no espago e no tempo. Nosso Universo nao é real; portanto, 0 contato com as energias nos leva & realidade quantica. + Quando experimentamos 0 contato com as energias, comegamos ater uma perda de interesse em determinadas atividades que antes ram importantes para nés. E como conhecer o segredo profundo do mundo, muito mais interessante que as falsas realidades que o sistema e a vida social nos oferecem. + O contato com as energias dé lugar ao nascimento de um novo esti terior, um estado aberto ¢ carente de egoismo. Sabemos que estamos em contato com a esséneia daquilo que somos, com a forga que todo o Universo comunica, com algo que, de alguma maneira, é sagrado, + Também podemos sentir alteragdes fisicas no nosso corpo, tal como tremores, fraqueza, frio, calor ou outras sensagées. Isso acontece porque estamos experimentando algo novo, Na realidade, 49 dor, mas agora somos eapazes de no + Siio diversas as fungdes que as energias tém, como veremos adiante, mas, em especial, elas ajudam a intensificar a com 0 Todo, com 0 Todo que nos rodeia e com o préprio Universo. Pode-se sentir 0 despertar das energias em diferentes partes do corpo: no peito, debaixo do abdémen, na cabeca... chegando, is vezes, a dar a impressio de que elas se estendem além do perime- tro do corpo. Para ter acesso as energias, temos de viver 0 presen- te, ser conscientes dle nés mesmos. seut 2, sem julgamentos, sem insinuagdes; simplesmente escute. Escute todas da vida cotidiana, Escute com a sua ente divina, aguilo que for as situag mente, com ¢ positive e negativ at Jean Klein Gastando a vida toa, desperdigando energias Conhecer a presenga das energias em nés mesmos é tio impor- tante quanto observar como clas sio desperdigadas. Se verificarmos Desperdigamos energia quando levantamos de manha com pregui- sem interesse pelo mundo que nos rodeia, conformados com na rotina diatia, Quando no consideramos a importancia dos sonhos que temos ou ino procuramos analisé-los, Quando para nés o descanso (dormir) significa sé um eondicio- namento herdado pela nossa filogenia animal, e nfo um estado de recuperagdio de energias, Quando nos asseamos © nos arrumamos diariamente a fim de triunfar no mundo das aparéncias. Quando tomamos café da manha, almogamos, jantamos, sem prestar atengio nessas atividades alimentares, sem ritualizé-las e fazendo outras coisas ao mesmo tempo (vendo televisio, lendo, etc,). Quando a alimentago que praticamos nao é saudavel, e sim dese- quilibrada e com um alto contetido de gordura e dilcool Quando por meio dos meios de informagio procuramos pela vio- lencia ou pela destruigao, ou pela critica destrutiva ou por falsos valores. Quando nos alteramos € discutimos energicamente sobre proble- ‘mas mundanos, quando sentimos raiva © vemos as outras pessoas (© quanto nés desperdicamos as energias, também saberemos como as produzimos. E preciso saber como as energias siio desperdicadas, porque sua auséneia & a causa de nossas doengas, nossos desequilibrios, nossos estados de desarmonia e nossos fracassos nas relagdes com os outros. negativamente. *+ Quando 0 affi pela cobiga ou 0 poder nio nos deixa enxergar a realidade do mundo e da vida. + Quando os falsos valores tém mais importincia do que o misté- rio da nossa prépria existéncia e a existéncia do Cosmos que nos rodeia, * Quando maltratamos os anim: ambiente. plantas ou destruimos 0 meio na finalidade. * Quando vivemos um mundo de rotina, profano, ¢ niio temos cons- ciéncia da verdadeira realidade. + Quando nao escutamos nosso corpo, niio 0 exploramos nem nos preocupamos com as energias. * Quando encaramos o mundo que nos rodeia com dureza, apegados 4s suas estruturas e identificados com ela: Nicholas Humphrey (psicélogo da Universidade de Londres) 3 7} y Somos Enorgia + Quando bloqueamos o fluxo das energias que vém de fora da nossa consciéncia por consideré-las periodos de emocionalidade intensa, + Quando nossos objetivos na vida so muito mundanos ¢ ar possessio, a autocompaixio e a rivalidade estio presentes. Na realidade, todos os estados negativos contribuem para desper- digar energia, assim como os comportamentos automiticos nos quais € nos comportamos como rem para uma perda im- ‘j falta de controle portante de energia, assim como das nossas emogdes, a falta de interesse pelos mistérios da vida e a monotonia, A rotina do dia a dia e as atividades carentes de eri afastam dos estados energéticos. Para ter energia, € preciso criar, rea- lizar novas experigncias, meditar, ter uma alimentagdo corret assim como a prt es, como 0 desportar das energies Trabalhando com as energias ‘Vimos como reconhecer as enengias por meio das sensagdes que produzem. Também estudamos como elas so desperdigadas e se per= dem, Nos préximos capitulos, veremos qual deve ser nossa atitude aproveitar a0 maximo 0 ambiente energético interno e externo e isto 6, ser conscientes de nés mesmos. A segi como trabalhar com as energias e sua importincia para nos. + Dey s de tudo, estar atentos ao nosso corpo e descobrir nos~ reservas de energia para poder continuar evoluindo ¢ alcang uma mudanga interior que nos proporcione um maior bem-es na vida. + Portanto, nao devemos desperdigar nossas energias com profanos, fiteis, desnecessarios, earentes de um valor Que 08 nossos recursos energéticos internos se esgotem & um luxo que no nos podemos permiti. + Devemos extrair energias de absolutamente tudo e acumut * Para alcangar esses objetivos, devemos estudar a nés mesm observar-nos, manipular as energias que conseguimos e control tas perdas. + Devemos frear o mecanismo dos nossos atos desnecesst que ocasionam perda de energia. S6 estando conscientes de ‘mesmos conseguimos fazer com que as energias aumentem e ni ar um esforgo interno para transformar nossas is em positivas, e, nesse esforco, nossa atitude ¢ mente terZio um papel essen mo-nos dos nossos estados animicos negativ ide, anguistia) para extrair deles tod: que deve lutar para transformar 0 negativo em positivo. Um exercicio pratico de respiragao para captar energias ‘A respirago controlada pode ser muito titil em determinados mo- mentos da vida, aqueles instantes em que nos vemos agoniados pelo estresse ou pela tensfio, aqueles segundos em que parece que a gente csté a ponto de explodir. Est comprovado que nos momentos de tensiio, medo, angustia ou qualquer outra circunstéincia emocional, se respirarmos profundamente, sentiremos um alivio generalizado em todo o corpo, nos nossos nervos. © nas nossas emogées. Respirar profundamente se torna um balsamo_ ‘para a nossa mente € 0 nosso corpo. Se as respiragdes esto coordena- das, 0 efeito é maior. respiragbes conectadas ¢ importante porque intensifca a ernie ener gia e melhora as relagdes interpessoais. Para Orr, a respiragdo ¢ o poder da mente, fato reconhecido na India ha milhares de anos. ‘As vinte respiragées conectadas, realizadas em um dado momento, permitem aquietar a mente, harmonizar o sistema nervoso e enfrentar 08 proximos acontecimentos de uma forma tranquila e equilibrada. Seu procedimento é bastante simples e niio requer mais de trinta segundos. A técnica é a seguinte: + Deve ser realizada em um perfodo de tempo nio superior a trinta segundos. + A respiragio deve ser feita sempre pelo nariz. + Comegamos realizando quatro respiragies curtas e seguidas. al de cada série de quatro respiragdes curtas, fazemos uma + As respiragdes curtas tém como finalidade acentuar a conexao ¢ & fastio da inspiragao ¢ a expiragdo em um circulo sem interrupgdes, completo na expiragio. Resumindo estas quatro séries de cinco respiragdes: Quatro respiragdes curtas. + Ao final de cada série de quatro respiragdies curtas, uma respiragiio profunda, + Quatro respiragées curtas e uma longa, quatro yezes sem interromper.

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