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MÉTODO 1%
Apostila do Curso
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Sobre
José Kobori possui MBA em Finanças pelo Ibmec, é especialista em Finanças Empresariais e
Administração Financeira de Empresas pela FVG e Conselheiro de Empresas pela Fundação
Dom Cabral. Também é empresário, professor, consultor financeiro, especialista em renda
variável e avaliação de empresas.
O autor é founder da JK Investimentos; da JK Capital, empresa de assessoria a processos de
Fusões & Aquisições; da JK Desenvolvimento Humano e treinamento Gerencial; da JK Global
Partners S.A, empresa de participações; e cofundador e sócio da Startup Scicrop S.A. É
investidor e membro do Conselho de Administração do Canal da Peça S.A.
Atuou como executivo da Xerox do Brasil por 13 anos. É professor no MBA em Finanças do
Ibmec desde 2010.
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Método 1%
PROGRAMA DO CURSO
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Objetivos
OBJETIVOS DO CURSO
• Apresentar uma visão prática, mas baseada no arcabouço teórico, sobre o
funcionamento do mercado de ações e das empresas para que o investidor tome as
melhores decisões de investimentos.
• Através do uso das teorias econômicas e de finanças, bem como das críticas a elas,
entender como as empresas funcionam e como suas ações reagem no mercado de
ações;
• Aprender os modelos de precificação de ações e como selecionar empresas com maior
probabilidade de valorização no futuro;
• Entender os riscos dos investimentos em ações e como eles podem ser monitorados e
administrados.
• Com os conhecimentos adequados como tomar as melhores decisões de investimentos
e montar um portfólio de ações que abrevie no tempo sua liberdade financeira.
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Método 1%
MÓDULO I
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Como Montar uma Carteira de Ações
ECONOMIA
A palavra economia vem do termo grego e pode ser entendida como “aquele que administra
um lar”.
• O estudo da escassez
§ Escassez – a natureza limitada dos recursos da sociedade.
ATIVIDADE ECONÔMICA
A Política de Rendas define o C (y+), a Política Monetária define o I (r -), a Política Fiscal o G, e a
Política Cambial [(X – M) (x+)].
POLÍTICA DE RENDAS
É a que o governo exerce, estabelecendo controles diretos sobre a remuneração dos fatores
diretos de produção envolvidos na economia.
• Salários;
• Depreciações;
• Lucros;
• Dividendos;
• Preços de produtos intermediários e finais.
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Método 1%
POLÍTICA CAMBIAL
POLÍTICA FISCAL
POLÍTICA MONETÁRIA
É o controle da oferta da moeda e das taxas de juros de curto prazo que garanta a liquidez ideal
de cada momento econômico. O executor dessas políticas é o Banco Central, e os instrumentos
clássicos utilizados são:
• Depósito compulsório;
• Redesconto ou empréstimo de liquidez;
• Mercado aberto – “Open Market”;
• Controle e seleção de crédito.
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Como Montar uma Carteira de Ações
POLÍTICA ECONÔMICA
MERCADOS
Mercado Monetário
• Curtíssimo e curto prazo;
• Controle da liquidez monetária da economia, suprimentos momentâneos de caixa.
Mercado de Crédito
• Curto e médio prazo;
• Financiamento do consumo e capital de giro das empresas;
Mercado de Câmbio
• Á vista e curto prazo;
• Conversão de valores, em moedas estrangeiras e nacional.
Mercado de Capitais
• Médio e longo prazo;
• Financiamento de investimentos, de giro e especiais.
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Método 1%
Poupança e Investimento
• Poupança
§ É a parcela de renda não consumida. Poupar, portanto, é um ato de
abstenção;
§ Se abster de consumir parte de sua renda corrente;
§ Expectativa de que a renúncia do consumo presente reverta num
consumo futuro que lhe proporcione bem-estar;
§ Decisão intertemporal: uma alocação de consumo no tempo.
• Investimento
§ Aumento do estoque de riqueza;
§ Empregar recursos, próprios ou de terceiros, com objetivo de obter
ganhos em determinado período.
• Moeda
§ Facilita a troca;
§ Permite a expansão;
§ Amplia as oportunidades para poupar;
§ Incentiva a poupança;
§ Contrato de Empréstimo;
§ Permite que recursos ociosos se tornem produtivos;
§ Propicia ganhos para o tomador e para o poupador;
INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA
Intermediários Financeiros
• Organizam mercados para as atividades de financiamento da economia
§ Transformação de prazos;
§ Transformação das magnitudes de capital;
§ Transformação de risco;
§ Transformação de ativos fixos em ativos líquidos.
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Como Montar uma Carteira de Ações
SISTEMA FINANCEIRO
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Método 1%
TR (TAXA REFERENCIAL)
SELIC
• Títulos emitidos pelos bancos para captar ou aplicar recursos excedentes no mercado
interbancário.
• Tem como objetivo melhorar a liquidez de uma determinada instituição financeira.
• Operações de um dia.
• Transações fechadas por meio eletrônico e registradas nos computadores das
instituições e nos terminais da CETIP
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Como Montar uma Carteira de Ações
• Revela a maneira como a empresa financia os seus ativos, através da combinação entre:
§ Dívida;
§ Ações
§ Capital Híbrido (dívida de longo prazo);
• Grau de Alavancagem
§ Percentual da dívida em relação ao capital total da empresa.
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Método 1%
ABERTURA DE CAPITAL
• Operação pela qual a sociedade emitente coloca seus valores mobiliários no mercado
primário, mediante intermediação de uma instituição financeira (em geral um banco de
investimentos);
• A sociedade atrai novos sócios pela subscrição e integralização de novas ações;
• Os recursos financeiros em geral são direcionados para financiar o crescimento da
própria empresa.
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Como Montar uma Carteira de Ações
• Atratividade econômica;
• Resultados econômicos financeiros;
• Perspectivas de rentabilidade;
• Estudo setorial;
• Características básicas de emissão e lançamento; (roadshow, precificação, etc.)
• Escolha de intermediário financeiro;
• Auditoria independente;
• Cenário conjuntural;
• Transparência.
TIPOS DE AÇÕES
• Ordinárias (ON): conferem a seu tirular o direito de voto. O poder de decisão concentra-
se no grupo de investidores que detém a maior quantidade de ações;
• Preferenciais (PN): conferem a seu titular as seguintes preferências:
§ Prioridade no recebimento de dividendos;
§ Prioridade no reembolso de capital na hipótese de dissolução da
sociedade.
• Artifício geralmente utilizado quando o preço da ação está muito acima da média da
bolsa, restringindo assim a sua base de investidores;
• Ocorre uma redução no preço e um aumento na quantidade, de maneira que cada
investidor permaneça com a mesma proporção de ações e o mesmo patrimônio.
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Método 1%
EXEMPLOS DE ÍNDICES
• Brasil
§ Ibovespa – o mais representativo;
§ IbrX-50 – as 50 mais negociadas;
§ IEE – setor de energia elétrica;
§ IGC – governança corporativa;
§ ISE – sustentabilidade empresarial
• Mundo
§ EUA – Down Jones, S&P 500, Nasdaq;
§ Japão – Nikkei;
§ Inglaterra – FTI
MERCADO SECUNDÁRIO
Bolsa de Valores
• Administração de mercados organizados de títulos e valores mobiliários, zelando pela
organização, funcionamento e desenvolvimento de mercados livres e abertos para a
negociação de quaisquer espécies de títulos ou contratos que possuam como referência
ou tenham por objeto ativos financeiros, índices, indicadores, taxas, mercadorias,
moedas, energias, transportes, commodities e outros bens ou direitos direta ou
indiretamente relacionados a tais ativos, nas modalidades à vista ou de liquidação
futura;
Índice Bovespa
• O Índice Ibovespa, completou 50 anos no mês de janeiro. Sua finalidade básica é a de
servir como indicador médio do comportamento do mercado brasileiro.
• Ele foi criado em 1968 e sua primeira carteira, composta por 27 ações, cada qual com
uma diferente participação de acordo com a sua liquidez (número de negócios e volume
financeiro).
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Como Montar uma Carteira de Ações
Índice de Negociabilidade
• É o principal conceito para inclusão de uma ação no Ibovespa.
n v
.
N V
Onde:
n = número de negócios com a ação realizados no mercado a vista nos últimos 12 meses.
N = número de negócios total do mercado a vista dos últimos 12 meses.
v = valor em moeda corrente movimentado com a ação no mercado a vista nos últimos 12
meses.
V = valor em moeda corrente total do mercado a vista dos últimos 12 meses.
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Método 1%
• Índice Bovespa é o somatório dos pesos (quantidade teórica da ação multiplicada pelo
último preço da mesma) das ações integrantes de sua carteira teórica. Assim sendo,
pode ser apurado, a qualquer momento, por meio da seguinte fórmula:
n
IbovespaT = å Pi ,T .Qi ,T
i =1
Onde:
Ibovespa t = Índice Bovespa no instante t
n = número total de ações componentes da carteira teórica
P = último preço da ação "i" no instante t
Q = quantidade teórica da ação "i" na carteira no instante t
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Como Montar uma Carteira de Ações
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Método 1%
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Como Montar uma Carteira de Ações
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Método 1%
AÇÕES CONFIÁVEIS
ü Empresas grandes;
ü Setores em consolidação;
ü Alcance global;
ü Proteção durante períodos de recessão;
ü Crescimento próximo acima da taxa de crescimento do PIB.
ü Novos empreendimentos;
ü Pequenos e agressivos;
ü Não necessariamente em setor de rápida expansão.
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Como Montar uma Carteira de Ações
AÇÕES CÍCLICAS
AÇÕES EM RECUPERAÇÃO
ü Empresas em dificuldades;
ü Não crescem;
ü Potencialmente fatais;
ü Altas e baixas não relacionadas com o mercado.
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Método 1%
DESENHANDO UM PORTFÓLIO
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Como Montar uma Carteira de Ações
HISTÓRICO DO CDI
INFLAÇÃO
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Método 1%
QUANTAS AÇÕES?
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Como Montar uma Carteira de Ações
FRASES
“Se você não puder se convencer de que “quando minhas ações estão 25% em baixa, sou um
comprador” e eliminar o pensamento fatal de que “quando minhas ações estão 25% em baixa, sou
um vendedor”, então você nunca obterá um lucro decente com ações”.
Peter Lynch
HORIZONTE DE TEMPO
“Se você não quiser possuir uma ação por dez anos, não pense em possuí-la nem por dez minutos”.
Warren Buffett
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Método 1%
Ø Não se veja como meros proprietários de um papel cujo preço varia diariamente, e que
é candidato à venda quando algum evento político ou econômico os deixar nervosos;
Ø Se veja como proprietários de parte de um negócio com o qual espera ficar
indefinidamente;
Ø Como proprietário de ações, pense como um sócio não-gerente de negócios
extraordinários, nos quais mede o seu sucesso pelo progresso de longo prazo das
companhias, e não pelos movimentos de suas ações mês a mês;
Ø Acionistas de longo prazo beneficiam-se com um mercado acionário cadente. Então
quando o mercado cair verticalmente – como ocorrerá de tempos em tempos -, não
entre em pânico, nem lamente. É uma boa notícia.
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Como Montar uma Carteira de Ações
ANOTAÇÕES
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Método 1%
ANOTAÇÕES
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Como Analisar o Risco das Empresas
MÓDULO II
COMO ANALISAR O
RISCO DAS EMPRESAS
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Método 1%
AVALIAÇÃO DE AÇÕES
r
P : preço
FCt : fluxo de caixa no tempo t
t : tempo do fluxo, t= 1, 2, ...., n
r : taxa de desconto apropriada ao risco do ativo
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Como Analisar o Risco das Empresas
PERPETUIDADE
A fórmula da perpetuidade é uma simplificação para não ser preciso calcular os fluxos
indeterminadamente.
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Método 1%
EXEMPLO
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Como Analisar o Risco das Empresas
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
2. DADO UM SETOR INDUSTRIAL, POR QUE ALGUNS GRUPOS DE EMPRESAS SÃO MAIS LUCRATIVOS
DO QUE OUTROS?
3. DADOS UM SETOR INDUSTRIAL E UM GRUPO DE EMPRESAS, POR QUE UMA EMPRESA É MAIS
LUCRATIVA DO QUE OUTRA?
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Método 1%
BARREIRAS DE ENTRADA
» INSTITUCIONAIS
» CUSTOS DE MUDANÇA
» DIFERENCIAÇÃO DO PRODUTO
» ACESSO AOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO
» TECNOLOGIA PATENTEADA
» CURVA DE EXPERIÊNCIA
» ECONOMIA DE ESCALA
» NECESSIDADE DE CAPITAL
INTENSIDADE DA RIVALIDADE
» CONCORRENTES NUMEROSOS
» AUSÊNCIA DE DIFERENCIAÇÃO
» CRESCIMENTO LENTO
» AUSÊNCIA DE CUSTOS DE MUDANÇA
» CUSTOS FIXOS ALTOS
» BARREIRAS DE SAÍDA ELEVADAS
BARREIRAS DE SAÍDA
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Como Analisar o Risco das Empresas
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Método 1%
Dado um setor industrial, por que alguns grupos de empresas são mais lucrativos do que
outros?
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Como Analisar o Risco das Empresas
ESTRATÉGIAS GENÉRICAS
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Método 1%
Por que os diversos grupos de empresas em certo setor industrial apresentam roi’s médios
significativamente diferentes?
Então, para escolher as estratégias relevantes basta verificar as que são adotadas de forma
diferente pelas empresas do setor
Ø ESPECIALIZAÇÃO
Ø QUALIDADE DO PRODUTO
Ø LIDERANÇA TECNOLÓGICA
Ø INTEGRAÇÃO VERTICAL
Ø POLÍTICA DE CANAIS
Ø SELEÇÃO DO CANAL
Ø ALAVANCAGEM
Ø POLÍTICA DE PREÇOS
Ø ATENDIMENTO
Ø IDENTIFICAÇÃO DE MARCAS
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Como Analisar o Risco das Empresas
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Método 1%
BARREIRAS DE MOBILIDADE
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Como Analisar o Risco das Empresas
MARKETING
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Método 1%
FINANCIAMENTO OPERACIONAL
ü Ativo
ü Circulante Financeiro (caixa, aplicações)
ü Circulante Operacional (clientes, estoques)
ü Permanente (RLP, imobilizado)
ü Passivo
ü Circulante Financeiro (bancos, empréstimos)
ü Circulante Operacional (fornecedores)
ü Permanente (ELP, patrimônio líquido)
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Como Analisar o Risco das Empresas
ATIVIDADE OPERACIONAL
(dias)
0 57,9 76,8 117,6
PME PMR
CICLO FINANCEIRO
ü O ciclo financeiro é o prazo que a empresa tem entre pagar seu fornecedor e receber
de seu cliente. Quanto maior esse prazo, maior sua necessidade de capital de giro.
NCG
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Método 1%
CÁLCULO DA NCG
ü NCG > 0: fluxo de saídas mais rápido do que o de entradas (pagamentos ocorrem
antes de recebimentos)
ü NCG < 0: excesso de fontes operacionais em relação às aplicações operacionais;
financiamento de outros itens do circulante
ANÁLISE DE LIQUIDEZ
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Como Analisar o Risco das Empresas
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Método 1%
O RETORNO DO ACIONISTA
Análise de Rentabilidade
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
ANÁLISE MACROECONÔMICA
O ambiente macroeconômico define, em primeira grandeza, todos os custos da economia.
Quando decidimos investir em uma empresa, esta é a primeira análise a ser feita: como a
operação da empresa será afetada em uma eventual mudança do ambiente.
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Como Analisar o Risco das Empresas
ANÁLISE DA INDÚSTRIA
Riscos da Indústria
ANÁLISE DA EMPRESA
Riscos
ü Da empresa.
ü Da gestão.
ü De negócio.
ü Performance.
ü Financeiro.
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Método 1%
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
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Como Analisar o Risco das Empresas
ANOTAÇÕES
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Método 1%
ANOTAÇÕES
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Quando Comprar ou Vender uma Ação
MÓDULO III
QUANDO COMPRAR
OU VENDER UMA
AÇÃO
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Método 1%
MERCADO DE AÇÕES
AÇÕES
• Títulos emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor fração do capital
da empresa emitente. Podem ser escriturais ou representadas por cautelas ou
certificados. O investidor em ações é um co-proprietário da sociedade anônima da qual
é acionista, participando dos seus resultados. As ações são conversíveis em dinheiro, a
qualquer tempo, pela negociação em bolsas de valores ou no mercado de balcão.
• Tipos
§ Ordinárias: Proporcionam participação nos resultados da empresa e
conferem ao acionista o direito de voto em assembléias gerais.
§ Preferenciais: Garantem ao acionista a prioridade no recebimento de
dividendos (geralmente em percentual mais elevado do que o atribuído
às ações ordinárias) e no reembolso de capital, no caso de dissolução da
sociedade.
• Rentabilidade
§ É variável. Parte dela, composta de dividendos ou participação nos
resultados e benefícios concedidos pela empresa, advém da posse da
ação; outra parte advém do eventual ganho de capital na venda da ação.
• Dividendos
§ A participação nos resultados de uma sociedade é feita sob a forma de
distribuição de dividendos em dinheiro, em percentual a ser definido pela
empresa, de acordo com os seus resultados.
• Juros sobre o Capital Próprio
§ Opção de remunerar o acionista por meio do pagamento de juros sobre
o capital próprio, em vez de distribuir dividendos, desde que sejam
atendidas determinadas condições estabelecidas em regulamentação
específica.
• Bonificação em Ações
§ Advém do aumento de capital de uma sociedade, mediante a
incorporação de reservas e lucros, quando são distribuídas
gratuitamente novas ações a seus acionistas, em número proporcional às
já possuídas.
• Direitos de Subscrição
§ É o direito de aquisição de novo lote de ações pelos acionistas — com
preferência na subscrição — em quantidade proporcional às possuídas.
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Quando Comprar ou Vender uma Ação
COMPONENTES DO RISCO
• Risco Total
§ Soma do risco diversificável e risco não diversificável.
DIVERSIFICAÇÃO
• O risco total decresce na medida que se amplia a diversificação da carteira por meio da
inclusão de mais títulos.
§ Desde que as correlações entre pares de retornos sejam inferiores a 1
• A partir de certo número de títulos, o risco da carteira se mantém praticamente estável,
correspondendo unicamente a sua parte não diversificável.
• A diversificação pode ser adotada em carteiras de diferentes naturezas, como ações,
projetos de investimentos, etc
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Método 1%
• Efeito Diversificação
Reflexão
• "A diversificação é uma proteção contra a ignorância. Faz pouquíssimo sentido para quem
sabe o que está fazendo."
• "O risco advém de você não saber o que está fazendo."
Warren Buffett
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Quando Comprar ou Vender uma Ação
BALANÇO PATRIMONIAL
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Método 1%
OBJETIVOS EMPRESARIAIS
• Em finanças, a teoria diz que o objetivo da empresa é criar valor para o seu acionista.
Criar valor é gerar uma rentabilidade superior ao que o acionista conseguiria em outro
investimento.
• Porém, nenhum dos objetivos acima fará sentido se a empresa não gerar rentabilidade.
O objetivo final de qualquer empreendimento é criar valor para o seu acionista.
A CRIAÇÃO DE VALOR
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Quando Comprar ou Vender uma Ação
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Método 1%
FLUXO DE CAIXA
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Quando Comprar ou Vender uma Ação
A CRIAÇÃO DE VALOR
A NOÇÃO DE VALOR
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Método 1%
O MERCADO DE CAPITAIS
• Como é sempre melhor possuir caixa hoje que no futuro, no mínimo por precaução
contra eventualidades (preferência pela liquidez), quem vende fluxo de caixa presente
(VP) quer no futuro (VF) o mesmo valor que cedeu no presente, mais uma compensação,
dada pela taxa r:
VF = VP + VP ´ r
• Essa taxa determina o preço, a valor presente, de um fluxo de caixa futuro, e é a taxa
que equilibra quantidade ofertada e quantidade demandada de fluxos de caixa no
mercado de capitais.
• Assim, o valor presente, ou o preço de um fluxo de caixa futuro é dado por:
VF
VF = VP + VP ´ r Þ VF = VP(1 + r ) Þ VP = .
(1 + r )
• Se o mesmo raciocínio for utilizado várias vezes, durante T períodos, vem:
VF
VP = .
(1 + r )T
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Quando Comprar ou Vender uma Ação
RISCO E VALOR
EM RESUMO
VF
VP =
(1 + r )T
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Método 1%
CUSTO DE OPORTUNIDADE
EXEMPLOS
Para onde ir em um feriado prolongado
• Para onde ir em um feriado prolongado
§ Recurso escasso: tempo do feriado;
§ Decisão: ir para o campo ou para a praia?
§ Custo de ir para o campo: não ir para a praia;
§ Custo de ir para a praia: não ir para o campo.
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Quando Comprar ou Vender uma Ação
O CUSTO DE CAPITAL
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Método 1%
• Os acionistas podem reinvestir os dividendos em ativos financeiros arriscados. Isso faz com
que o retorno esperado de projetos do orçamento de capital deva ser, no mínimo, da mesma
magnitude do retorno esperado dos ativos financeiros de mesmo risco, ou seja, o mercado
de capitais representa um custo de oportunidade para os investimentos em projetos.
• Se uma empresa investe em projetos com retorno abaixo do seu custo de capital, está
destruindo valor (riqueza):
§ O recurso dos acionistas e credores estaria melhor investido em outras
oportunidades oferecidas pelo mercado de capitais.
• Se a empresa investe em projetos com retorno acima do seu custo de capital, está criando
valor:
§ A empresa está produzindo mais caixa que oportunidades de risco
semelhante no mercado de capitais.
• Argumentos:
§ Risco x retorno;
§ Alavancagem financeira;
§ Benefício fiscal da dívida.
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Quando Comprar ou Vender uma Ação
• Risco x Retorno
§ Fluxo de caixa para o acionista:
O OBJETIVO DA EMPRESA
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Método 1%
ESTRUTURA DE CAPITAL
TEORIA CONVENCIONAL
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Quando Comprar ou Vender uma Ação
æ KP ö æ K3 ö
rwacc = ç ÷ ´ rp + ç ÷ ´ r3 ´ (1 - T )
è KP + K 3 ø è KP + K 3 ø
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Método 1%
Ri = Rf + β (Rm – Rf)
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Quando Comprar ou Vender uma Ação
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Método 1%
• Objetivos
§ Entender as implicações dos usos dos regimes de caixa e de competência;
§ Entender a elaboração de uma projeção de fluxo de caixa.
VALOR X CUSTO
RESULTADO X CAIXA
PRINCÍPIOS CONTÁBEIS
• Regime de competência
• Receitas registradas com as despesas correspondentes
• Receitas e despesas podem ser registradas mesmo que nenhum fluxo de caixa ocorra!
• Depreciação é o item mais óbvio. Ninguém assina um cheque para pagar depreciação.
• Os fluxos só acontecem de fato quando há a troca de máquinas e equipamentos, ou a
reforma de prédios.
• Outro exemplo são impostos diferidos.
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Quando Comprar ou Vender uma Ação
CAIXA OU COMPETÊNCIA?
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Método 1%
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Quando Comprar ou Vender uma Ação
Características
Questões a Avaliar
Observações
ü Uma empresa em crescimento rápido para ser bem sucedida precisa manter o
crescimento em proporção ao tamanho, ao mesmo tempo que preserva suas margens
de lucro;
ü Concentre-se em empresas capazes de diversificar seus produtos e ampliar a
base de clientes a medida que crescem;
ü A medida que crescem as empresas atraem mais competição;
ü Procure empresas capazes de preservar as margens de lucro e o
retorno enquanto crescem. Evite as que precisam escolher retorno x
crescimento acelerado.
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Método 1%
EMPRESAS CONFIÁVEIS
Características
Questões a Avaliar
ü Empresas confiáveis alteram seu valor em consequência das mudanças na forma como
são administradas;
ü Ativos Operacionais;
ü Geração de caixa pelos ativos existentes;
ü Taxas de crescimento esperadas;
ü Estrutura de Capital;
ü Maximização do valor pela estrutura ótima de capital;
ü Ativos Não Operacionais;
ü Excesso de caixa pode destruir valor.
Observações
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Quando Comprar ou Vender uma Ação
EMPRESAS CÍCLICAS
Características
Questões a Avaliar
ü Empresas cíclicas tem suas receitas afetadas em consequência dos ciclos econômicos
e dos preços das commodities;
ü A medida que se alteram os ciclos o lucro operacional dessas empresas variam
muito mais por causa de seus altos custos fixos;
ü Empresas cíclicas precisam manter suas operações funcionando;
ü Risco de dificuldades financeiras até para empresas mais saudáveis;
ü A Avaliação deve ir além das variações nos lucros e buscar números mais
estáveis;
ü Ajuste pela média: Média absoluta, média relativa, média do setor.
Observações
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Método 1%
Características
Questões a Avaliar
Observações
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Quando Comprar ou Vender uma Ação
EMPRESAS EM DECLÍNIO
Características
Questões a Avaliar
Observações
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Método 1%
AVALIAÇÃO DE EMPRESAS
ü Geração de Caixa;
ü Crescimento;
ü Risco.
BONS INVESTIMENTOS!!!!
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Quando Comprar ou Vender uma Ação
ANOTAÇÕES
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Método 1%
ANOTAÇÕES
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