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São meios de soluções pacíficas de controvérsias:

Diplomáticos, Políticos e Jurídicos.

Métodos Diplomáticos: (Ainda existe a discussão a respeito de onde encaixar


cada um. Alguns autores dizem que não existem métodos políticos.)
(Serviços Amistosos)
Não possuem aspecto oficial
Solicitado pelo governo que um diplomata o preste

Bons Ofícios: (Um dos métodos oficiais de resolução de controvérsias.


Sua função apenas é colocar os países conflitantes em contato, ele não
resolve o problema)
O Estado participante não participa da negociação
A função dos bons ofícios é trazer as partes litigantes para a mesa de
negociação
Não há normas ou procedimentos oficiais
Pode ser oferecido ou requisitado

Sua não aceitação não é considerada ato inamistoso


Primeiro passo para eventuais outras formas de solução
Proximidade entre bons ofícios e mediação (Isso aqui vai cair na prova:
Talvez a diferença seja que os bons ofícios não participam no conflito, ele
apenas juntam juntas as partes para q elas se resolvam.)

Negociação Direta: (Contato Direto; Todos estão lidando um com o outro


diretamente; Pode acontecer a partir de um serviço amistoso ou bom oficio)
Bilateral
Multilateral
Método discreto e "informal"
Feito por diplomáticas, ministros e chefes de estado
Possíveis finalizações (da negociação):

Desistência:
Renúncia a reinvindicação
Aquiescência:
Reconhece o pleito
Transações:
Concessões recíprocas

Sistema Consultivo:
(a ideia é de consultas e posicionamentos, método diplomático, mas muito
próximo de um sistema político. Ele trata de troca de opiniões, sem
necessariamente chegar a um resultado.
Basicamente funciona no âmbito da OEA.
Participam ministros, diplomatas e presidentes das relações exteriores.
Não necessariamente chega a um resultado.
Fazem uma reunião para intercambiar seus posicionamentos sobre
determinados conflitos)
Presente em diferentes tratados, em particular latino-americanos
Troca de opiniões entre governos interessados em um determinado
litígio/conflito internacional
Solução de litígios e cooperação internacional
Estudo rápido de problemas de natureza urgente e de interesse comum
Carta da OEA:
Capítulo X, artigos 61-69

Congressos e Conferências:
Ocorrem quando o objeto/assunto é de interesse de múltiplos Estados
Não há, atualmente, diferença entre conferência e congresso
Antigamente:
Congresso -> Chefes de Estado
Conferência -> Todas as demais
(Hoje em dia não há mais diferença.
Último dos itens em termos diplomáticos.)
Exemplos:
Conferências de Paz de Haia
Métodos Políticos:
(Negociação multilateral
Negociações e articulações dentro das OI´s)
De acordo com alguns autores há diferença entre método político e
diplomático
Métodos políticos, para tais, representam métodos utilizados dentro de
organizações internacionais, como a ONU ou OEA (geralmente em AG
ou Plenários das OI’s)

Métodos Jurídicos:
(Comissão de Inquérito/Fact Finding)
(Apura fatos e pode entregar um relatório( não obrigatório) sobre o que
aconteceu;
Tenta descobrir o que aconteceu(Quem invadiu o território do outro primeiro)
Em geral é feita pela ONU)
Consiste em processo para constatar a materialidade dos fatos, mas
sem discussão sobre responsabilidades. (a penalização não é a
comissão de inquérito que faz.)
Apura fatos, sem relatório obrigatório.
Exemplo:

Identificados crimes de guerra

Mediação:
Consiste na atuação direta de uma terceira parte no litígio, participa das
negociações, porém de forma desinteressada.
Pode ser individual ou coletiva.
Oferecido ou solicitado (recusa não se configura como ato inamistoso).
Diferença com bons ofícios: Participação direta das terceiras parte
Exemplo:
Guerra da Cisplatina – 1825-1828
Partes: Brasil, Argentina e Grã-Bretanha
Sugestões de acordos por parte da coroa britânica
Conciliação:
(Diferença de mediação é que a conciliação é feita por uma comissão criada
para tanto
Não existe obrigação dos participantes em aceitar a resolução.
Em geral, sai de uma OI.)
Similar ao processo de mediação
Porém, diferente:

Mediação -> Estado/Agente


Conciliação -> Comissão
Retirada de eventuais pressões políticas
Examina o litígio a partir de todos seus aspectos e oferece soluções
fundadas em concessões recíprocas que podem ou não serem aceitas.
Exemplo:
Comissão de Conciliação das Nações Unidas para a Palestina
Partes: Palestina, Israel, Estados Unidos, França e Turquia
Sugestões de acordos e compromissos
Não teve sucesso

Arbitragem:
(Uma vez aceita é de caráter obrigatório aceitar o resultado)

Criação de um tribunal arbitral ou a eleição de um árbitro


Compreende a assinatura de um termo de compromisso e de aceite dos
resultados.
Pode ser realizada por:
Chefes de estado, quando todos possuem o mesmo status e
poder.
Comissões mistas, compostas por membros dos Estados
litigantes e de um terceiro Estado.
Tribunal, com juízes que não são nacionais dos países-parte.
Maior isenção na discussão e decisão
Desaparecem após a conclusão dos trabalhos (geral)
Exemplo:
Questão da fronteira do Brasil com a Europa
Amapá -> Guiana Francesa
Partes: Brasil, França e Presidência Suíça - Walter Hauser
Limite do território da Guiana Francesa
Favorável ao Brasil

Corte Internacional de Justiça:

(Penas obrigatórias)
Órgão Judiciário da ONU
Criado em 1945
Função Contenciosa e Consultiva
Baseado na Corte Permanente de Justiça (Liga das Nações)
Contenciosos entre Estados
Questões de Direito Internacional, Tratados, Violações e Reparações

Tribunal Penal Internacional:


(Penas obrigatórias)
Órgão Judiciário Penal
Criado em 2002 via Estatuto de Roma
Competência

Genocídio
Crimes contra a humanidade
Crimes de guerra
Crime de agressão.
Princípio da Complementaridade
Juízo nacional -> Juízo Internacional
(em teoria são de caráter vinculativo. Aqueles que se colocam sob a
jurisdição são obrigados a cumpri la.)
Liberalização comercial:
Abertura de mercados ao comércio internacional
Redução de tarifas e barreiras
Processos de integração regional:
Áreas de livre-comércio
Uniões aduaneiras
Mercados comuns

Países em desenvolvimento:
Concessões menores
Maiores prazos
Proteções para indústrias nascentes

Processo de liberalização:
Através das organizações internacionais:
OMC
Mercosul
União Europeia
Feita por representantes -> Diplomatas:
Grupos de trabalho -> setoriais
Lista de ofertas e demandas (pontos de reserva e pontos alvo):

Princípios gerais de negociação:


Regras comuns ao processo de negociação
Diferentes possibilidades:
Single undertaking -> pegou um pegou geral
Tratamentos especiais
(Países em desenvolvimento)
Exemplos – OMC:
Não discriminação:
Nação mais favorecida e tratamento nacional
Previsibilidade:
Respeito às normas
Concorrência Leal:
Subsídios e dumping
Proibição de restrições quantitativas:
Quotas
Tratamento especial e diferenciado para PeD:

Forma de equilibrar o comércio internacional

Listas positivas e negativas:


Cesta de produtos e serviços oferecidos para liberalização
Positiva -> itens incluídos para liberalização
Negativa -> itens incluídos exclusos do processo
Coordenação com representantes dos setores industriais, agrícolas e
comerciais

Métodos ou modalidades:
Regras que orientam as ofertas -> listas
Determinar:
Quais os produtos ou serviços em negociação
Tarifas-base para início do processo de desagravação
Ponto de partida das negociações -> nacional/internacional

Formas de aplicação das reduções tarifárias e exclusões


Tratamentos diferenciados para países menores
Tratamento de quotas, subsídios e barreiras
Forma das ofertas -> bilateral ou geral
Datas específicas para negociação
Itens presentes nas negociações comerciais internacionais:
Acesso a mercados:
Regras de origem:
Verificar a procedentes, para aplicação de regras tarifárias
ou medidas compensatórias, antidumping
Barreiras técnicas:
(Um país pode colocar essa barreira de forma política)
Sanitária e fitossanitária

Regulamentos técnicos específicos


Procedimentos aduaneiros:
Trâmites burocráticos sobre importação e exportação, questões
de logística
Tarifas:
(Fixa(valor fixo) ad valorem (percentual) )
Valores cobrados no processo de importação e exportação
Métodos de solução de controvérsias:
Forma pelas quais os países escolhem para resolver pendências
e litígios comerciais, de forma pacífica.
Propriedade intelectual:
Proteção de criações da mente humana (patentes, design,
produtos intelectuais)

Medidas antidumping:
Utilização inadequada de subsídios para manutenção de um
preço abaixo do valor de mercado
Subsídios e medidas compensatórias:
Benefícios concedidos a determinado setor ou empresa:
Permitidos, acionáveis e não-acionáveis
Quando da utilização inadequada de subsídios ou dumping, há
medidas para compensar os danos causados

OMC: QUESTÕES GERAIS E SOLUÇÃO DE CONTROVÉRSIAS


General Agreement of Trade and Tariffs – GATT – 1947:
(Serve para discutir os processos de liberalização
Maior promoção do Comércio Internacional
Discutir os maiores impeditivos do comércio (tarifas)
Redução de tarifas para que possibilite nações menos favorecidas de
participarem
Países “Em Desenvolvimento” (Sub desenvolvido não existe) )
Impossibilidade de criar a Organizações Internacional do Comércio,
dada a oposição do Senado norte-americano.
Conjunto de regras sobre a conduta e o crescimento do comércio
internacional, buscando a redução e eliminação de barreiras comerciais.
Buscava estabelecer o princípio da não-discriminação.
Princípio da Nação mais favorecida -> benefícios tarifários devem ser
oferecidos a todos.
Princípio do Tratamento Nacional -> equivalência de tratamento entre
produtos/serviços nacionais e importados, uma vez ingresso no país.

Rodadas no GATT:
Genebra (1947) – 23 países – Tarifas
Annecy (1949) – 13 países – Tarifas
Torquay (1950-1) – 38 países – Tarifas

Genebra (1955-56) – 26 países – Tarifas


Dillon (1960-1) – 26 países – Tarifas
Kennedy (1964-67) – 62 países – Tarifas e Antidumping
Tóquio (1973-79) – 102 países – Tarifas, Medidas não tarifárias e
clausula de habilitação
Uruguai (1986-1993) – 123 países – Tarifas, agricultura, serviços,
propriedade intelectual, medidas de investimento e marco jurídico para a
OMC.

Solução de Controvérsias no GATT:


(A solução era buscada através da negociação entre as partes (Se não fosse
possível, seria feita uma maior análise e após isso uma chamada para ação,
mas isso, só em casos graves. Cria se um grupo específico para isso).
Somente a partir da rodada do Uruguai que foi colocada em pauta, como
seriam resolvidas as soluções de controvérsias, de forma que os Estados
tenham as previsibilidades.
Consenso na OMC é quando não há votos contrários.)
Basicamente através de negociações entre as partes.
Eventual investigação, recomendação ou determinações, caso o caso
apresentasse gravidade para tal
Criação de Grupos de Trabalhos (painéis) que propunham soluções.

Rodada do Uruguai:
Grupos que queriam manter a lógica das negociações diretas x grupos
que gostariam de uma estrutura mais formal/legal.
Resultado Entendimento sobre Soluções de Controvérsias (ESC) que
compreendia ambas visões, negociação preferível ao litígio.

ESC:
Independente das partes e demais órgãos da OMC.
Mecanismo obrigatório
“Automático”, apenas pode ser interrompido por consenso das partes ou
a partir do consenso de todos os membros da OMC (consenso reverso).
Interpreta, mas não altera (para mais ou menos) os acordos firmados no
âmbito da organização.
Possibilidade de sanções comerciais
Exclusivo.

Organização Mundial do Comércio – 1995 – Rodada do Uruguai:


Implementar acordos, foro de negociações, monitor de políticas
comerciais.
Administrar o Sistema de Solução de Controvérsias a partir do Órgão de
Solução de Controvérsias (OSC), composto por todos os membros da
organização.

Quem são as partes da OSC? :


Estados Soberanos, entre eles os em desenvolvimento e de menor
desenvolvimento relativo, territórios aduaneiras e a União Europeia.
Os Estados podem atuar como terceiras partes interessadas, caso haja
“interesse substancial”
Entidades não-governamentais, não há previsão para sua participação,
mas acabam participando de forma indireta, através de governos. Os
governos, caso apresentem reclamações de seus nacionais,
transformam a reclamação em questão de Estado (conveniência
política).
Os painéis podem aceitar relatórios ou opiniões de especialistas nas
questões debatidas (amicus curiae).

Órgãos de Solução de Controvérsias da OMC:


Todos os membros fazem parte.
Criar painéis, receber seus relatórios, supervisionar a aplicação das
recomendações e determinações e determinar a suspensão de
concessões ou outras obrigações.
Decisões por consenso -> consenso representa não haver voto em
contrário.
Consenso reverso -> necessidade de todos votos contras para que não
haja aprovação.

Primeira Instância – Painéis:

Caráter pessoal, não participação em interesses de seu país.


Perfil “técnico” dos participantes.
Análise jurídica do contencioso, elaboração de um relatório.
Escolhidos pelos membros da controvérsia, caso não haja consenso,
determinado pelo Diretor da OMC.
Atuação estrita na questão apresentada.

Segunda Instância – Órgão de Apelação (OAp):


Sete pessoas, aprovadas pela OSC.
Reconhecidos técnicos.
Capacidade de alterar relatórios, decisões.
Órgãos de Solução de Controvérsias da OMC:
Processo de Solução de Controvérsias
Primeiro passo: consultas. Fase de análise da questão, discussão e
apresentação de argumentos iniciais. Tem se tornado relevante para as
demais fases do processo.
Se em 60 dias não houver soluções, apresenta-se o caso ao painel.

Painel:
Estabelecido, caso não haja consenso reverso.
Informações sobre os procedimentos de consulta e questões do caso.
Notificação de terceiros membros interessados.
Escopo do painel, necessidade de provas.
Esboço do relatório – confidencial
Relatório do painel, que se apresenta para todos os membros.

Órgão de Apelação:
Caso não haja concordância com o relatório.
Necessidade de argumentar o que se apela.
Pode confirmar, modificar ou revogar o relatório do painel.
Implementação:

Decisão final (relatório) gera responsabilidade ao membro, que deve


acatar as recomendações e modificar sua atuação
Indicar se pretende cumprir ou não -> Período razoável (tempo)
Não cumprimento -> suspensão de concessões -> Arbitragem

SOLUÇÃO PACÍFICA DE CONTROVÉRSIAS INTERNACIONAIS

- Questões básicas do Mercosul:


mercado comum do Sul
Tratado de assunção
Estados membros: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador , Peru e Brasil
Membros suspensos: Venezuela (está suspensa devido à democracia [clausula
democrática que impedem que os outros entendem como não democraticos])
Integração regional dos países do cone sul/ América do Sul
Período de redemocratização e aproximação entre Brasil e Argentina
Estabelecimento de um mercado comum, tarifa externa comum e política
comercial comum
Atualmente: uma união aduaneira
Estrutura institucional básica e personalidade jurídica com o protocolo de ouro
preto
*conselho do mercado comum: órgão superior (política, integração - como se
fosse uma assembleia geral. "Toma decisões")
*Grupo do mercado comum - órgão executivo (de fato põe as coisas em
pratica)
*Comissão de comércio do Mercosul: órgão técnico sobre política comercial
comum (discute política de comércio comum)
Esses órgão são importantes para a solução de soluções de controvérsias
*Princípios protocolos relacionados ao tema de solução de controvérsias
protocolo do tratado de assunção - anexo III
Negociação direta entre os estados conflitantes (Brasil e Argentina tem algum
problema, o presidente (ex) pode ir direto ao outro país. Em um segundo
momento, se não derem certo a conciliação, a questão irá para o Grupo do
mercado comum e imitira uma posição. Caso continue a questão, a questão irá
para o conselho do Mercado comum, que analisará e emitirá, por consenso,
uma recomendação.
nunca foi utilizado (este modelo de anexo III) pois era muito recente - Extinto
pelo protocolo de brasileira

- Protocolo de Brasília -1993


sistema provisório de solução de controvérsias de 31 de dezembro de 1974,
porém permanece vigente até o protocolo de Olivios (2004)

Três fases na solução de controvérsias:


1. Política obrigatória de negociação direta entre as partes
2. Conciliação, grupo do mercado comum dará uma recomendação de
conciliação
3. Tribunal ad hoc, (criado para um fim específico. Após a solução, ele acaba)
via tribunal arbitral definido

quando vc assina o protocolo de Brasília, vc está reconhecendo


automaticamente o tribunal, sem necessidade de novos protocolos (só existe
as três possíveis fases)
Cumprimento obrigatório do laudo
Sem possibilidade de apelação, somente de esclarecimento ou interpretação
(ou seja, não pode recorrer)
Ou seja, no protocolo inicial, não havia um sistema de solução de controvérsias
(literalmente, eles que lutem, se der mto errado eu tento entrar, mas tbm não
ajudo mto) no de Brasília, já apresenta um sistema de solução.

- protocolo de ouro preto (1994) - complementa o de Brasília


possibilidade de reconciliação junto à Comissão de comércio do Mercosul, em
casos de políticas comerciais
Acesso para Estados membros e particulares (empresários, empresas etc,
podem reclamar caso acreditem estar sendo prejudicamos)
Solução consensual
Uso de comitê técnicos, se necessário (casos específicos)
Caso não haja solução, o Grupo do mercado comum analisa o caso é emite
solução, por consenso
Víncula o Estado reclamado e deve ser cumprido de acordo com os demais
procedimentos (estado reclamado for sugerido que ele mude, em teoria ele tem
que mudar)
(Esse protocolo não revoga os outros, apenas aumenta as possibilidades de
controvérsias)
- Protocolo de Olivios - 2002
também é considerado como provisório (mas continua até hoje)
Sistema permanente apenas a partir do estabelecimento da tarifa externa
comum (esta permanente não porque estabelecemos a Tec mas porque ele
funciona)
Criação de um tribunal permanente de revisão, órgão de apelação ao juízos
arbitrais (órgão de apelação)
(Criação de um tribunal de apelação para aquilo, que teoricamente não deveria
ser contestado - contesta a teoria arbitral (árbitro quem dá uma solução) , pois
tira a confiabilidade (solução dada é realizada pelos entes)
seria incompatível com o sistema arbitral, que teria a rapidez como um de seus
elementos
A solução de controvérsias do Mercosul

- competências:
*litígios que envolvam obrigações previstas em qualquer fonte jurídica do
Mercosul, originários ou derivados.
*Estados membros podem atuar de forma direta
*particulares podem atuar de forma direta, através de seu Estado
* estados membros não precisam apresentar provas de prejuízo em ação,
porém os particulares devem apresentar provas do prejuízo do nexo causal
(houve prejuízo é que foi causado pela violarão daquele determinado
dispositivo do Mercosul. Ou seja do particular deve ter prejuízo e deve ter sido
causado pelo Mercosul [prova] , aos estados membros, não precisam
apresentar provas )
Apenas os Estados são passíveis de responsabilização
Ideia do particular pode fazer uma reclamação até certo ponto, apresentando
provas, a partir daí, é só o estado

- fórum shopping (estado membro do Mercosul, pode escolher processar na


OMC ou no Mercosul - escolha em questão de estratégia "qual tenho mais
chance de ganhar")
O protocolo de Olivios, permite aos estado membros escolher o foro para a
solução de controvérsias, é possível escolher o foro do Mercosul ou demais
foros que façam parte, como OMC
Uma vez escolhido, não pode ser revisto
Objetivo do fórum shopping é de evitar a duplicidade de procedimentos e
respeito a coisa julgada
Caso haja negociações diretas, previstas no protocolo, se compreende a
eleição do foro do Mercosul para a resolução (Brasil e Argentina tem um
problema de controvérsias e tentarem uma solução direta, é obrigatório o
Mercosul, para a solução de outro foro, como a omc, é necessário
requerimento da instauração do painel)

- procedimentos
preferência pela via política e diplomática (tratado de assunção)
Negociação direta e o grupo do mercado comum/ cmc
Submissão ao tribunal ad hoc ou tribunal permanente de revisão (se escolher o
tribunal ad hoc, há possibilidade de recurso ao tpr [ vc pode sim escolher o
tribunal ad hoc e não gostar do resultado, vc pode ir ao tpr - direto ao
permanente] (vc pode ir direto ao tpr, mesmo sendo um tribunal de revisão
[esse não há possibilidade de recurso]) {sentido de, se não gostei da resolução
do ad hoc, eu vou p tpr, que este agira como um tribunal de primeira instância}
- ou seja, possibilidade de ter recurso e não ter recurso
Submissão obrigatória, conforme o protocolo, dos estados membros a
jurisdição dos tribunais

- particulares
submissão a seção do mercado comum da sua região via reclamado formal,
com fundamento jurídico, descrição dos fatos e anexar as provas
Somente possível se não houver procedimento jurídico iniciado no âmbito
nacional ou se este tiver trânsito julgado (não pode ter processo nacional ou se
tiver, já deve ter sido julgado [nao pode ter dois processos ao mesmo tempo])
Instrução através de provas do prejuízo e do anexo de causalidade
Fase de consultas da SMC com o estado membro (ate aqui o particular está
junto)
Caso não haja resolução, atuação do GMC, feita através do Estado (somente o
estado)
Nesse caso, o particular deixa de assistir o processo, podendo apenas o retirar
Conveniência do Estado em aceitar ou não a reclamação (deve ser importante
p país tbm)
Regulamento do processo de acordo com os trâmites naturais
Tribunal ad hoc (tem foto mas ele não vai pedir na prova) : julgamento de
coisas específicas, argumentação é necessária na fase inicial (artpbitros de alto
conhecimento técnico que vão discutir o assunto é irão dar uma solução)
Tribunal permanente de revisão (tem foto): solução é recorrível, caso seja
escolhido como primeira instância, não será possível recorrer
*se for primeiro ao ad hoc, há possibilidade de recursos no tpr, mas se for
direto ao tpr, não há possibilidades de recurso
concorrente (TPR - Concorre com o ad hoc) TEM FOTOOOO
Revisional ( a função é de rever as decisões do ps tribunais ad hoc)
Consultiva (pois se tiver dúvidas, pode recorrer ao tpr, não é obrigatório
concordar com a resolução. Esta tbm pode mudar depois)

- medidas ( TEM FOTO)


medida provisional (dano pare enquanto não seja resolvida a questão,
toponímia tutela)
Laudo arbitral (feito de forma que existe a obrigação de cumprimento mas não
cria jurisprudência, não influencia outras medidas)
Procedimentos de análise de cumprimento (verificação do cumprimento, uma
parte deve reclamar
medidas compensatórias (não está cumprindo o que deveria fazer, tipo uma
sanção)

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