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Ananias Bioquimica
Ananias Bioquimica
De acordo com CLUNY (2013), a Bioquímica é o estudo das reacções químicas que
ocorrem nos organismos vivos, nomeadamente as reacções de degradação das substâncias
alimentares, que lhes fornecem a energia necessária sendo estas reacções de transformação
ou de biossíntese conducentes à formação de compostos necessários à célula.
Portanto, diante das definições anteriormente dadas sobre a Bioquímica, pode se afirmar que
ela é uma área cujo objecto de estudo esta voltado as macromoléculas biológicas. O seu
estudo permite conhecer de forma detalhada a sua constituição, classificação, função,
importância entre outros aspectos nada menos importante, de modo a interpretar melhor
alguns fenómenos que ocorrem nos seres vivos, por exemplo, nas plantas.
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como as enzimas influenciam no duodeno e no intestino delgado; Vitaminas, importância
das vitaminas, classificação das vitaminas, as principais vitaminas e suas funções, grupo das
principais vitamina hidrossolúveis (complexo B) e nomenclatura.
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2.1. ÁCIDOS NUCLEICOS
E de acordo SANTOS (2020), os ácidos nucleicos podem ser definidos como polímeros
(macromoléculas formadas a partir de unidades menores) compostos por moléculas
conhecidas como nucleotídeos. Os dois ácidos nucleicos existentes são o ácido
desoxirribonucleico (DNA) e o ácido ribonucleico (RNA). Eles são responsáveis por
codificar e traduzir as informações que determinam a síntese das várias proteínas
encontradas nos seres vivos.
Assim sendo, em outras palavras, os ácidos nucleicos são macromoléculas formadas por
ligações de nucleotídeos.
SANTOS (2020) afirma que existem dois tipos de ácidos nucleicos: Ácido
Desoxirribonucleico (DNA) e Ácido Ribonucleico (RNA). Os ácidos nucleicos são
formados por três componentes:
Grupo fosfato;
Açúcar de cinco carbonos (pentose);
Base nitrogenada (cinco no total contendo nitrogênio) e divididas em dois grupos:
Bases de anel duplo (purinas) - adenina (A) e guanina (G) e Bases de anel simples
(pirimidinas) - timina (T), citosina (C) e uracilo (U).
Segundo SANTOS (2020), os ácidos nucleicos são responsáveis por armazenar e transmitir
as informações genéticas, bem como garantir sua tradução. O armazenamento e a
transmissão dessas informações são garantidos por meio do DNA. A tradução, por sua vez, é
um papel do RNA e nada mais é do que a síntese de proteínas, a qual é orientada pelas
informações genéticas fornecidas pelo DNA.
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2.1.3. Ácido Desoxirribonucleico (DNA)
O DNA é a molécula que armazena informações genéticas. É formado por três tipos de
nucleotídeos e quatro tipos de bases nitrogenadas (adenina, timina, guanina e citosina) que
irão formar moléculas de DNA distintas conforme a sequência e a quantidade desses
nucleotídeos. As informações genicas do ADN coordenam o desenvolvimento e
funcionamento dos seres vivos e alguns vírus, as características hereditárias são passadas por
meio dessa molécula, que tem o principal papel de armazenar as informações
Para o DNA possuir o formato de dupla hélice, os nucleotídeos formam pares de bases
nitrogenadas e se unem através de pontes de hidrogénio, atracções frágeis que se formam
apenas quando um hidrogénio está ligado a um átomo electronegativo e se aproxima de
outro átomo negativo, porém existem regras para essa formação em pares, a adenina só
poderá se parear com a timina e vice-versa, já a guanina se pairará com a citosina e vice-
versa. Portanto a quantidade de adenina no DNA é a mesma da timina e a quantidade de
guanina será a mesma da citosina, As bases nitrogenadas possuem classificação em bases
purinas (adenina e guanina) e bases pirimidinas (timina e citosina)
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De acordo a WIKIPÉDIA, A ENCICLOPÉDIA LIVRE (s/d), o RNA está envolvido no
processo de fabricação de proteína. É formado por nucleotídeos compostos de um fosfato,
uma ribose e uma base nitrogenada, que podem ser uracila, adenina, guanina ou citosina.
Possui formato de uma fita hélice e se diferencia em RNA mensageiro, RNA transportador e
RNA ribossomal em procariotos, porém em eucariotos há a presença de todos os contidos
nos procariotos, com adição de dois RNAs, o snRNA e o micro RNA.
2.2. ENZIMAS
Segundo SANTOS (s/d), a nomenclatura das enzimas ocorre de diversas maneiras. As três
formas mais utilizadas são:
b) Nome usual: utiliza nomes consagrados pelo uso, como tripsina e pepsina.
Segundo CLUNY (2013), as enzimas podem ser classificadas de acordo com vários critérios
e dividem-se em seis classes:
Oxidorredutases: são enzimas que catalisam reacções de transferência de electrões, ou seja:
reacções de oxidação-redução. São as Desidrogenases e as Oxidases.
Hidrolases: catalisam reacções de hidrólise de ligação covalente. Ex: As peptidases.
Liases: catalisam a quebra de ligações covalentes e a remoção de moléculas de água, aónia e
gás carbónico. As dehidratases e as descarboxilases são bons exemplos.
Isomerases: catalisam reacções de interconversão entre isómeros ópticos ou geométricos.
As epimerases são exemplos.
Ligases: catalisam reacções de formação e novas moléculas a partir da ligação entre duas já
existentes, sempre às custas de energia (ATP). São as Sintetases.
Transferases: enzimas que catalisam reacções de transferência de grupos funcionais como
grupos amina, fosfato, acil, carboxil, etc. Como exemplo temos as Quinases e as
Transaminases.
A energia necessária para que uma reacção inicie é chamada de energia de activação. As
enzimas actuam reduzindo essa energia de activação e fazendo com que a reacção ocorra de
forma mais rápida do que na ausência dela. Essa capacidade catalisadora das enzimas
aumenta a velocidade das reacções em cerca de 1014 vezes.
A acção das enzimas ocorre por sua associação temporária com as moléculas que estão
reagindo, aproximando-as. Com isso, as enzimas podem enfraquecer também as ligações
químicas existentes, facilitando a formação de novas ligações. Elas se ligam a moléculas
específicas, denominadas de substratos, e em locais específicos, os sítios de activação,
formando um complexo transitório. Ao fim do processo, esse complexo decompõe-se,
liberando os produtos e a enzima, que, geralmente, recupera sua forma, podendo usada
novamente para catalisar reacções.
De acordo com O MANUAL DE BIOLOGIA 12º ANO (s/d), existem factores que podem
influenciar a actividade enzimática, como:
c) pH: cada enzima tem um pH óptimo. Algumas actuam melhor perante um pH mais baixo
(ácido), outras perante um pH mais alto (básico). No entanto existem extremos, se a
actividade estiver sujeita a um valor fora dos extremos do pH óptimo, a actividade da
enzima baixa muito, podendo até ficar inactiva. Quando o pH, e os outros factores são
óptimos, a reacção catalisada por uma determinada enzima, aumenta até ao máximo a sua
velocidade.
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d) Temperatura: há enzimas que são favorecidas pelo aumento ou a diminuição da
temperatura, mas tal como no pH, existem certos extremos, que quando ultrapassados,
podem fazer com que a enzima fique inactiva ou que o seu centro activo fique alterado.
c) Existem diversos tipos de enzimas, com acção e finalidade não muito variadas. Assim,
contribuem para que as moléculas dos princípios nutritivos (proteínas, gorduras e hidratos de
carbono) se desdobrem em outras menores, durante a digestão dos alimentos. Também
facilitam a passagem dessas moléculas para o sangue através da parede intestinal, catalisam
a formação de moléculas grandes e complexas destinadas a produzir os constituintes
celulares, favorecem o armazenamento e consumo de energia. Em termos estritamente
fisiológicos, as enzimas também activam as funções da reprodução, os processos da
respiração e da visão e todos os demais mecanismos biológicos.
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Do ponto de vista químico, as enzimas caracterizam-se por apresentarem em sua estrutura
uma proteína – substância orgânica complexa que contém nitrogénio em sua molécula e que,
por decomposição hidrolítica ou adição de água, produz aminoácidos. A maioria das
enzimas constitui-se de uma proteína e de um componente chamado co-fator, que pode estar
ausente.
2.3. VITAMINAS
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não precisam ser ingeridas em grande quantidade, como é o caso dos carbohidratos. A
depender da vitamina, as necessidades diárias vão de 0,01 mg a 100 mg.
A tabela a seguir, ilustra com dados importantes sobre as vitaminas, sendo esses:
suas fontes, funções no organismo e os problemas que podem ser desencadeados devido à
sua falta.
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resultantes de sua
falta
Hortaliças de coloração
Apresenta importante papelProblemas de visão,
verde-escuro; vegetais
na visão, actua naalterações na pele e
A (retinol) de coloração alaranjada;
manutenção de tecidosalteração na
leite e derivados; e
epiteliais e imunidade. imunidade
fígado.
Raquitismo
(problema de saúde
Participa da absorção eque desencadeia
Leite e derivados;
utilização de dois saisamolecimento e
D (calciferol) salmão; e gemas de
importantes: o cálcio e ofragilidade de ossos e,
ovo.
fósforo. em crianças, causa
deformações ósseas) e
osteoporose
Hortaliças verdes;
também é produzida porPossui importante papel naAlterações na
K (filoquinona) bactérias presentes nocoagulação sanguínea. coagulação sanguínea
intestino.
É um componente dasLesões
Carnes; ovos; vegetaiscoenzimas NAD+ e NADP+.
gastrointestinais e na
B3 (niacina) folhosos; grãos; eAjuda no funcionamento do
pele, e confusão
nozes. sistema nervoso emental
imunológico.
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Componente da coenzima
Carnes; hortaliças;A. Relaciona-se com a
B5 (ácido grãos integrais; frutas; eformação de hemácias eFormigamentos,
pantotênico) dormência e fadiga
leite e derivados. previne a degeneração de
cartilagens.
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Escorbuto (doença
que causa
Importante na síntese de
sangramentos nas
colágeno, manutenção e
C (ácido Brócolis; frutas cítricas; gengivas, fraqueza e
integridade das paredes
ascórbico) e tomate. irritação na pele) e
capilares, e atua como
dificuldade de
antioxidante.
regeneração de
feridas
5. CONCLUSÃO
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As enzimas são macromoléculas feitas por unidades de aminoácidos. São biocatalisadores
das reacções químicas. A sua actividade é influenciada por certos factores como
temperatura, pH, Concentração do Substrato e Concentração de Enzima.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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JALE, A., S., (2012), Monografia Cientifica: Análise da Qualidade Nutricional (Dieta
alimentar) Institucional – caso da Residência Universitária de Maputo, Maputo.
Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO................................................................................................1
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2.1.3. Ácido Desoxirribonucleico (DNA)............................................................................4
2.2. ENZIMAS.........................................................................................................................5
2.3. VITAMINAS...................................................................................................................10
5. CONCLUSÃO....................................................................................................................14
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................15
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