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CAPITULO I: INTRODUÇÃO

Segundo SANTOS et al (s/d), a Bioquímica é a ciência que estuda as biomoléculas, isto é,


moléculas envolvidas com a formação e viabilidade da menor unidade viva – a célula.

De acordo com CLUNY (2013), a Bioquímica é o estudo das reacções químicas que
ocorrem nos organismos vivos, nomeadamente as reacções de degradação das substâncias
alimentares, que lhes fornecem a energia necessária sendo estas reacções de transformação
ou de biossíntese conducentes à formação de compostos necessários à célula.

Portanto, diante das definições anteriormente dadas sobre a Bioquímica, pode se afirmar que
ela é uma área cujo objecto de estudo esta voltado as macromoléculas biológicas. O seu
estudo permite conhecer de forma detalhada a sua constituição, classificação, função,
importância entre outros aspectos nada menos importante, de modo a interpretar melhor
alguns fenómenos que ocorrem nos seres vivos, por exemplo, nas plantas.

O presente trabalho da cadeira de Bioquímica Geral, subordinado ao tema: “Ácidos


nucleicos, Enzimas e Vitaminas” constitui uma oportunidade, pois através dele, espera-se
alguns desafios impostos pela sociedade e relacionados com a cadeira possam ser tratados
com mais atenção. Em relação aos objectivos, o trabalho apresenta objectivos gerais e
especificos, tal como se ilustra abaixo.

1.1. Objectivo geral

• Fazer a descrição dos ácidos nucleicos, enzimas e vitaminas.

1.1.1. Objectivos especificos

• Descrever os ácidos nucleicos, enzimas e vitaminas;

• Classificar os ácidos nucleicos, enzimas e vitaminas;

• Explicar a importância e função dos ácidos nucleicos, enzimas e vitaminas.

Relativamente a estrutura, o trabalho está organizado da seguinte maneira: Ácidos nucleicos,


classificação dos ácidos nucleicos, função dos ácidos nucleicos; Enzimas, importância das
enzimas, classificação das enzimas, nomenclatura das enzimas, constituição das enzimas,
forma de actuação das enzimas, inibição das enzimas, actividade enzimática, as enzimas
actuam fora do organismo, como as enzimas operam, como as enzimas agem no estômago,

1
como as enzimas influenciam no duodeno e no intestino delgado; Vitaminas, importância
das vitaminas, classificação das vitaminas, as principais vitaminas e suas funções, grupo das
principais vitamina hidrossolúveis (complexo B) e nomenclatura.

No que diz respeito, a elaboração do trabalho usou-se o método de consulta bibliográfica e a


sua respectiva compilação e análise.

CAPITULO II: ÁCIDOS NUCLEICOS, ENZIMAS E VITAMINAS

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2.1. ÁCIDOS NUCLEICOS

Segundo a WIKIPÉDIA, A ENCICLOPÉDIA LIVRE (s/d), os ácidos nucleicos são


moléculas gigantes (macromoléculas), formadas por unidades monoméricas menores
conhecidas como nucleótidos.

E de acordo SANTOS (2020), os ácidos nucleicos podem ser definidos como polímeros
(macromoléculas formadas a partir de unidades menores) compostos por moléculas
conhecidas como nucleotídeos. Os dois ácidos nucleicos existentes são o ácido
desoxirribonucleico (DNA) e o ácido ribonucleico (RNA). Eles são responsáveis por
codificar e traduzir as informações que determinam a síntese das várias proteínas
encontradas nos seres vivos.

Assim sendo, em outras palavras, os ácidos nucleicos são macromoléculas formadas por
ligações de nucleotídeos.

2.1.1. Classificação e estrutura dos ácidos nucleicos

SANTOS (2020) afirma que existem dois tipos de ácidos nucleicos: Ácido
Desoxirribonucleico (DNA) e Ácido Ribonucleico (RNA). Os ácidos nucleicos são
formados por três componentes:
 Grupo fosfato;
 Açúcar de cinco carbonos (pentose);
 Base nitrogenada (cinco no total contendo nitrogênio) e divididas em dois grupos:
Bases de anel duplo (purinas) - adenina (A) e guanina (G) e Bases de anel simples
(pirimidinas) - timina (T), citosina (C) e uracilo (U).

2.1.2. Função dos ácidos nucleicos

Segundo SANTOS (2020), os ácidos nucleicos são responsáveis por armazenar e transmitir
as informações genéticas, bem como garantir sua tradução. O armazenamento e a
transmissão dessas informações são garantidos por meio do DNA. A tradução, por sua vez, é
um papel do RNA e nada mais é do que a síntese de proteínas, a qual é orientada pelas
informações genéticas fornecidas pelo DNA.

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2.1.3. Ácido Desoxirribonucleico (DNA)

O DNA é a molécula que armazena informações genéticas. É formado por três tipos de
nucleotídeos e quatro tipos de bases nitrogenadas (adenina, timina, guanina e citosina) que
irão formar moléculas de DNA distintas conforme a sequência e a quantidade desses
nucleotídeos. As informações genicas do ADN coordenam o desenvolvimento e
funcionamento dos seres vivos e alguns vírus, as características hereditárias são passadas por
meio dessa molécula, que tem o principal papel de armazenar as informações

Para o DNA possuir o formato de dupla hélice, os nucleotídeos formam pares de bases
nitrogenadas e se unem através de pontes de hidrogénio, atracções frágeis que se formam
apenas quando um hidrogénio está ligado a um átomo electronegativo e se aproxima de
outro átomo negativo, porém existem regras para essa formação em pares, a adenina só
poderá se parear com a timina e vice-versa, já a guanina se pairará com a citosina e vice-
versa. Portanto a quantidade de adenina no DNA é a mesma da timina e a quantidade de
guanina será a mesma da citosina, As bases nitrogenadas possuem classificação em bases
purinas (adenina e guanina) e bases pirimidinas (timina e citosina)

A duplicação do DNA é necessária devido à divisão celular, sendo denominada duplicação


semi-conservativa, pois ao ocorrer a separação das fitas de DNA pela enzima helicase, cada
uma das fitas irá servir de molde para a construção de uma nova fita de DNA, o que faz a
nova fita conservar uma parte do DNA antigo, portanto as duas novas moléculas de DNA
terá em sua conformação uma parte do DNA antigo.

2.1.3.1. Desnaturação do Ácido Desoxirribonucleico (DNA)

Segundo a WIKIPÉDIA, A ENCICLOPÉDIA LIVRE (s/d), em extremos de pH ou quando


aquecidos, o DNA nativo sofre desenrolamento reversível e separação (fusão) das fitas. Isso
ocorre devido ao fato de os pares de bases G≡C serem mais estáveis que os pares A=T, pois
possuem ponto de fusão maior. Fitas simples de DNAs desnaturados de duas espécies
podem formar um duplex híbrido e o grau de hibridização depende da extensão da
homologia de sequência. A hibridização é fundamental para importantes técnicas usadas
para estudar e isolar genes específicos e RNAs.

2.1.4. Ácido ribonucleico (RNA)

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De acordo a WIKIPÉDIA, A ENCICLOPÉDIA LIVRE (s/d), o RNA está envolvido no
processo de fabricação de proteína. É formado por nucleotídeos compostos de um fosfato,
uma ribose e uma base nitrogenada, que podem ser uracila, adenina, guanina ou citosina.
Possui formato de uma fita hélice e se diferencia em RNA mensageiro, RNA transportador e
RNA ribossomal em procariotos, porém em eucariotos há a presença de todos os contidos
nos procariotos, com adição de dois RNAs, o snRNA e o micro RNA.

2.2. ENZIMAS

De acordo SANTOS (s/d), as Enzimas são proteínas que actuam controlando a velocidade e


regulando as reacções que ocorrem no organismo.

Elas catalisam reacções químicas específicas actuando sobre substratos específicos e em


locais específicos desses substratos. As enzimas são altamente específicas, sendo que cada
uma delas actua sobre um substrato específico em uma reacção. Actualmente são conhecidas
mais de 2.000 enzimas, e cada uma actua em uma reacção específica.

2.2.1. Nomenclatura das enzimas

Segundo SANTOS (s/d), a nomenclatura das enzimas ocorre de diversas maneiras. As três
formas mais utilizadas são:

a) Nome clássico ou recomendado:  nomeia, geralmente, acrescentando a terminação -ase


ao nome do substrato sobre o qual actua a enzima. Essa é a forma mais utilizada por quem
trabalha com enzimas. Por exemplo, a enzima amilase actua na reacção de hidrólise
do amido em moléculas de glicose, e a urease catalisa a reacção de hidrólise da ureia em
amónia e CO2.

b) Nome usual:  utiliza nomes consagrados pelo uso, como tripsina e pepsina.

c) Nome sistemático:  forma mais complexa e instituída pela União Internacional de


Bioquímica e Biologia Molecular (IUBMB. Apresenta mais informações que as demais em
relação à funcionalidade da enzima. O nome sistemático apresenta, geralmente, três partes: o
nome do substrato, o tipo de reacção catalisada e o sufixo -ase.  Por exemplo, a reacção de
conversão da glicose-6-fosfato à frutose-6-fosfato é catalisada pela enzima
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denominada glicose fosfato isomerase. Além do nome sistemático, a enzima recebe também
um número, que deverá ser utilizado para uma precisa identificação.

2.2.2. Classificação das enzimas

Segundo CLUNY (2013), as enzimas podem ser classificadas de acordo com vários critérios
e dividem-se em seis classes:
Oxidorredutases: são enzimas que catalisam reacções de transferência de electrões, ou seja:
reacções de oxidação-redução. São as Desidrogenases e as Oxidases.
Hidrolases: catalisam reacções de hidrólise de ligação covalente. Ex: As peptidases.
Liases: catalisam a quebra de ligações covalentes e a remoção de moléculas de água, aónia e
gás carbónico. As dehidratases e as descarboxilases são bons exemplos.
Isomerases: catalisam reacções de interconversão entre isómeros ópticos ou geométricos.
As epimerases são exemplos.
Ligases: catalisam reacções de formação e novas moléculas a partir da ligação entre duas já
existentes, sempre às custas de energia (ATP). São as Sintetases.
Transferases: enzimas que catalisam reacções de transferência de grupos funcionais como
grupos amina, fosfato, acil, carboxil, etc. Como exemplo temos as Quinases e as
Transaminases.

2.2.3. Mecanismo de acção das enzimas

A energia necessária para que uma reacção inicie é chamada de energia de activação. As
enzimas actuam reduzindo essa energia de activação e fazendo com que a reacção ocorra de
forma mais rápida do que na ausência dela. Essa capacidade catalisadora das enzimas
aumenta a velocidade das reacções em cerca de 1014 vezes.
A acção das enzimas ocorre por sua associação temporária com as moléculas que estão
reagindo, aproximando-as. Com isso, as enzimas podem enfraquecer também as ligações
químicas existentes, facilitando a formação de novas ligações. Elas se ligam a moléculas
específicas, denominadas de substratos, e em locais específicos, os sítios de activação,
formando um complexo transitório.  Ao fim do processo, esse complexo decompõe-se,
liberando os produtos e a enzima, que, geralmente, recupera sua forma, podendo usada
novamente para catalisar reacções.

2.2.4. Sítios de ligação


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Segundo CLUNY (2013), as enzimas ligam-se aos substratos nos denominados sítios de
ligação. Elas apresentam resíduos de aminoácidos específicos arranjados de forma
tridimensional, formando os sítios de ligação, locais em que os substratos ligam-se durante a
reacção.
Além desse arranjo tridimensional, as enzimas apresentam, nesses sítios, um arranjo
adequado de regiões hidrofílicas  (interagem com água) e hidrofóbicas (não interagem com
água), carregadas (apresentam cargas eléctricas) e neutras (não apresentam cargas
eléctricas).
O substrato deve apresentar uma configuração adequada, estrutural e química, de forma a
alojar-se no sítio de ligação. Esse modelo de encaixe perfeito é conhecido como modelo
chave-fechadura, devido à relação com o fato de que cada chave encaixa-se em uma
fechadura específica. No entanto, é sabido que a aproximação e a ligação do substrato ao
sítio de ligação induzem na enzima uma mudança conformacional, tornando-a ideal. Esse
modelo é conhecido como modelo do ajuste induzido.

2.2.5. Factores que regulam a actividade enzimática

De acordo com O MANUAL DE BIOLOGIA 12º ANO (s/d), existem factores que podem
influenciar a actividade enzimática, como:

a) Concentração da enzima: se todos os factores que influenciam a actividade das enzimas


forem óptimos, quanto mais enzimas houver disponíveis, mais rapidamente ocorrerá a
reacção.

b) Concentração do substrato: da mesma forma que na situação anterior, se existir muita


concentração de enzima disponível e a concentração de substrato for baixa, a reacção irá
ocorrer na mesma, mas com um aumento de velocidade no inicio, devido á acção das
enzimas, e se não houver aumento da concentração do substrato, o rendimento e a
velocidade da reacção, sofrerá um decréscimo.

c) pH: cada enzima tem um pH óptimo. Algumas actuam melhor perante um pH mais baixo
(ácido), outras perante um pH mais alto (básico). No entanto existem extremos, se a
actividade estiver sujeita a um valor fora dos extremos do pH óptimo, a actividade da
enzima baixa muito, podendo até ficar inactiva. Quando o pH, e os outros factores são
óptimos, a reacção catalisada por uma determinada enzima, aumenta até ao máximo a sua
velocidade.
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d) Temperatura: há enzimas que são favorecidas pelo aumento ou a diminuição da
temperatura, mas tal como no pH, existem certos extremos, que quando ultrapassados,
podem fazer com que a enzima fique inactiva ou que o seu centro activo fique alterado.

e) Tempo: a actividade enzimática é influenciada directamente pela acção do tempo. Quanto


mais tempo a enzima estiver em contacto com o substrato, mais produtos serão produzidos,
enquanto houver substrato.

2.2.6. Importância das Enzimas

a) A importância das enzimas é ilustrada pela ocorrência do albinismo, doença congénita


que se manifesta pela despigmentação da pele, dos cabelos e da íris. O albinismo deve-se à
falta da tirocinasse, uma das muitas enzimas que regulam o metabolismo e as funções dos
organismos vivos.

b) Enzima é a designação geral de várias proteínas complexas, especializadas na catálise de


reacções biológicas – facilitam e aceleram a maior parte das reacções bioquímicas que
ocorrem no interior das células dos animais, vegetais e microrganismos. Como a catálise
ocorre sem intervenção de reagentes, as enzimas não se consomem ao longo do processo.

c) Existem diversos tipos de enzimas, com acção e finalidade não muito variadas. Assim,
contribuem para que as moléculas dos princípios nutritivos (proteínas, gorduras e hidratos de
carbono) se desdobrem em outras menores, durante a digestão dos alimentos. Também
facilitam a passagem dessas moléculas para o sangue através da parede intestinal, catalisam
a formação de moléculas grandes e complexas destinadas a produzir os constituintes
celulares, favorecem o armazenamento e consumo de energia. Em termos estritamente
fisiológicos, as enzimas também activam as funções da reprodução, os processos da
respiração e da visão e todos os demais mecanismos biológicos.

d) Enzimas actuam na obtenção do álcool a partir dos açúcares, aceleram a produção de


cerveja, actuam na produção dos queijos e removem a lactose, actuam na produção de
couros, actuam na produção de papel, actuam na produção de dextrose, frutose (usados em
confeitos e refrigerantes).

2.2.7. Constituição das enzimas

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Do ponto de vista químico, as enzimas caracterizam-se por apresentarem em sua estrutura
uma proteína – substância orgânica complexa que contém nitrogénio em sua molécula e que,
por decomposição hidrolítica ou adição de água, produz aminoácidos. A maioria das
enzimas constitui-se de uma proteína e de um componente chamado co-fator, que pode estar
ausente.

A proteína completa (enzima + co-fator) é a holoenzima. Suprimido o co-fator, a proteína


perde sua actividade e recebe o nome de apoenzima. O co-fator pode ser um metal (por
exemplo, ferro, cobre ou magnésio), uma molécula orgânica de tamanho médio chamada
grupo protético, ou um tipo especial de molécula que actua como substrato e se conhece
como co-enzima. Esse co-fator facilita a função catalítica da enzima, como é o caso dos
metais ou grupos prostéticos, ou participa da própria reacção catalisada, acção típica das co-
enzimas.

2.2.8. Inibição das enzimas

Existem compostos de estrutura semelhante ao substrato de uma enzima que, ao se unirem


ao centro activo desta, impedem que ela desenvolva sua acção catalítica de maneira
irreversível ou reversível (inibição competitiva). Outros inibidores actuam sobre uma parte
da estrutura da enzima diferente do centro activo, de modo que, se esse centro for afectado,
ocorre um bloqueio definitivo da acção da enzima; em caso contrário, a inibição é reversível
(não-competitiva).

Em virtude de sua natureza proteica, as enzimas desnaturam-se e inactivam-se acima de 60o


C ou em presença de meios muito ácidos ou muito alcalinos.

2.3. VITAMINAS

As vitaminas são nutrientes essenciais para o funcionamento adequado do nosso organismo


e são obtidas por meio de uma dieta balanceada e saudável (SANTOS, 2020).

A autora avança mais dizendo que as vitaminas são moléculas orgânicas fundamentais para


nossa saúde e encontradas em nossos alimentos. Apesar de serem essenciais, as vitaminas

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não precisam ser ingeridas em grande quantidade, como é o caso dos carbohidratos. A
depender da vitamina,  as necessidades diárias vão de 0,01 mg a 100 mg.

De acordo LIDON e SILVESTRE (2010) apud JALE (2012), as vitaminas existem


quase em todos os alimentos (exemplo: leite, queijo, fígado, rins, abóbora, batata-doce,
melão, toranja e outros alimentos.

2.3.1. Importância das Vitaminas

As vitaminas são essenciais para garantir o funcionamento adequado do nosso organismo.


Elas actuam, principalmente, como catalisadores de reacção dentro dele. Vale lembrar que
os catalisadores nada mais são que substâncias que garantem que uma reacção química
aconteça de forma mais rápida e utilizando menos energia. As vitaminas são importantes
na transformação de energia, algumas são antioxidantes e são essenciais para o
funcionamento dos vários sistemas do corpo, incluindo o imunológico (SANTOS, 2020).

2.3.2. Classificação das Vitaminas

De acordo SANTOS (2020), as vitaminas são tradicionalmente classificadas em dois


grandes grupos: o das vitaminas hidrossolúveis e o das vitaminas lipossolúveis.  Essa
classificação leva em consideração a sua solubilidade, não estando relacionada, por
exemplo, com a função que elas desempenham no nosso organismo.

a) Lipossolúveis: são aquelas solúveis em gordura e caracterizam-se por se acumularem


no fígado e na gordura do corpo (tecido adiposo). Exemplo: vitaminas A, D, E e K.

b) Hidrossolúveis: são aquelas solúveis em água. Exemplo: vitamina C e as vitaminas do


complexo B.

A tabela a seguir, ilustra com dados importantes sobre as vitaminas, sendo esses:
suas fontes,  funções no organismo e os problemas que podem ser desencadeados devido à
sua falta.

Vitaminas Fontes Funções no organismo Problemas de saúde

10
resultantes de sua
falta

Hortaliças de coloração
Apresenta importante papelProblemas de visão,
verde-escuro; vegetais
na visão, actua naalterações na pele e
A (retinol) de coloração alaranjada;
manutenção de tecidosalteração na
leite e derivados; e
epiteliais e imunidade. imunidade
fígado.

Raquitismo
(problema de saúde
Participa da absorção eque desencadeia
Leite e derivados;
utilização de dois saisamolecimento e
D (calciferol) salmão; e gemas de
importantes: o cálcio e ofragilidade de ossos e,
ovo.
fósforo. em crianças, causa
deformações ósseas) e
osteoporose

Óleos vegetais; nozes; e Problemas no sistema


E (tocoferol) Actua como antioxidante.
sementes. nervoso

Hortaliças verdes;
também é produzida porPossui importante papel naAlterações na
K (filoquinona) bactérias presentes nocoagulação sanguínea. coagulação sanguínea
intestino.

Atua como coenzima usadaBeribéri (problema de


na remoção de gássaúde que
Carne de porco;carbônico de compostosdesencadeia sintomas
legumes; vegetaisorgânicos. Importante nacomo fraqueza,
B1 (tiamina) folhosos; e grãosmanutenção doformigamento, dor
integrais. funcionamento dosnos membros, falta de
sistemas nervoso ear e inchaço dos
circulatório. membros)

Faz parte das coenzimas


Carnes; grãos integrais;
FAD e FMN. Está
B2 (riboflavina) hortaliças; leite e Lesões na pele
relacionada com a
derivados.
manutenção da pele.

É um componente dasLesões
Carnes; ovos; vegetaiscoenzimas NAD+ e NADP+.
gastrointestinais e na
B3 (niacina) folhosos; grãos; eAjuda no funcionamento do
pele, e confusão
nozes. sistema nervoso emental
imunológico.

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Componente da coenzima
Carnes; hortaliças;A. Relaciona-se com a
B5 (ácido grãos integrais; frutas; eformação de hemácias eFormigamentos,
pantotênico) dormência e fadiga
leite e derivados. previne a degeneração de
cartilagens.

É uma coenzima utilizada


no metabolismo de
Irritabilidade, anemia
Carnes; grãos integrais;aminoácidos.  Ajuda na
B6 (piridoxina) nozes; e hortaliças. e espasmos
manutenção do sistema
musculares
nervoso central e
imunológico.

Atua como coenzima na


síntese de gordura,
Pele com escamações
Hortaliças; ovos; eaminoácidos e glicogênio.
B7 (biotina) e problemas
carnes. Auxilia na produção de
neuromusculares
ácidos graxos e redução dos
níveis de glicose no sangue.

Atua como coenzima no


metabolismo de ácidos
Hortaliças verde; nozes;
nucleicos e aminoácidos. Anemia e problemas
B9 (ácido fólico) legumes; e grãos
Atua na manutenção docongênitos
integrais.
sistema imunológico,
nervoso e circulatório.

Participa da produção dos


ácidos nucleicos e dasDormência, alterações
B12 Carnes; leite; e
hemácias. Age tambémneurológicas, anemia
(cobalamina) derivados e ovos.
sobre as células nervosas ee perca de equilíbrio
no equilíbrio hormonal.

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Escorbuto (doença
que causa
Importante na síntese de
sangramentos nas
colágeno, manutenção e
C (ácido Brócolis; frutas cítricas; gengivas, fraqueza e
integridade das paredes
ascórbico) e tomate. irritação na pele) e
capilares, e atua como
dificuldade de
antioxidante.
regeneração de
feridas

Fonte: Santos (2020)

5. CONCLUSÃO

Chegado ao fim do presente trabalho pode se concluir o seguinte:

Os três grupos de moléculas abordados ao longo do trabalho são moléculas indispensáveis a


vida assim como a constituição, funcionamento da célula e do organismo como todo.

Os ácidos nucleicos são moléculas relacionadas com a informação genética e síntese de


proteínas. E por sua vez, classificam-se em dois tipos: ADN e ARN. O ARN por sua vez
classifica-se em ARN mensageiro, ARN ribossómico e ARRN de transporte.

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As enzimas são macromoléculas feitas por unidades de aminoácidos. São biocatalisadores
das reacções químicas. A sua actividade é influenciada por certos factores como
temperatura, pH, Concentração do Substrato e Concentração de Enzima.

Em relação as vitaminas, são um grupo de substâncias cujo organismo necessita em poucas


quantidades. Mas as mesmas quantidades são suficientes para regular o organismo. Elas
classificam-se em lipossolúveis e hidrossolúveis.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 Biologia 12º Ano: Factores que influenciam a actividade enzimática. Disponível em:


https://notapositiva.com/factores-que-influenciam-a-actividade-enzimatica/#. Acesso em 26
de Abril de 2020.

CLUNY, S. J., de. (2013), Bioquímica geral. S/L.

14
JALE, A., S., (2012), Monografia Cientifica: Análise da Qualidade Nutricional (Dieta
alimentar) Institucional – caso da Residência Universitária de Maputo, Maputo.

SANTOS, V., S., dos. "Ácidos Nucleicos"; Brasil Escola. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/biologia/acidos-nucleicos.ht. Acesso em 26 de Abril de 2020.

SANTOS, H., S., dos, BIOLOGIA CELULAR QUÍMICA DA CÉLULA ENZIMAS.


Disponível em: https://www.biologianet.com/biologia-celular/enzimas.htm. Acesso em 26
de Abril de 2020.

SANTOS, V., (2020), Biologia: vitaminas. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/biologia/vitaminas.htm. Acesso em 26 de Abril de 2020.

Wikipédia, a Enciclopédia livre. Disponível em:


https://pt.wikipedia.org/wiki/Ácido_nucleico. Acesso em 26 de Abril de 2020

Índice
CAPITULO I: INTRODUÇÃO................................................................................................1

1.1. Objectivo geral..................................................................................................................1

1.1.1. Objectivos especificos....................................................................................................1

CAPITULO II: ÁCIDOS NUCLEICOS, ENZIMAS E VITAMINAS....................................3

2.1. ÁCIDOS NUCLEICOS.....................................................................................................3

2.1.1. Classificação e estrutura dos ácidos nucleicos...............................................................3

2.1.2. Função dos ácidos nucleicos...........................................................................................3

15
2.1.3. Ácido Desoxirribonucleico (DNA)............................................................................4

2.1.3.1. Desnaturação do Ácido Desoxirribonucleico (DNA...................................................4

2.1.4. Ácido ribonucleico (RNA..........................................................................................5

2.2. ENZIMAS.........................................................................................................................5

2.2.1. Nomenclatura das enzimas.............................................................................................5

2.2.2. Classificação das enzimas..............................................................................................6

2.2.3. Mecanismo de acção das enzimas..................................................................................6

2.2.4. Sítios de ligação..............................................................................................................7

2.2.5. Factores que regulam a actividade enzimática...............................................................7

2.2.6. Importância das Enzimas................................................................................................8

2.2.7. Constituição das enzimas................................................................................................9

2.2.8. Inibição das enzimas.......................................................................................................9

2.3. VITAMINAS...................................................................................................................10

2.3.1. Importância das Vitaminas...........................................................................................10

2.3.2. Classificação das Vitaminas.........................................................................................10

5. CONCLUSÃO....................................................................................................................14

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................................15

16

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