Você está na página 1de 167
ae 1, Itraduga vida intletual}B.Lbanio 2. A norma lngtca, Marcos Bagno (org 3. A incluso dooutro— Estudos de tora politica, Jirgen Habermas 4. Sociologia da comunicagd, Philippe Breton, Serge Prous, 5. Socolinisica nuracionl, Branca T. Ribeiro, Pedro M. Gareez [ors 6. Linguistica da norma, Marcos Bagno lor 17. Verdadeeusifagto — Ensaios floes, | Habermas Jiirgen Habermas Verdade e justificagao Ensaios filoséficos Tradugao: Milton Camargo Mota ‘Titulo original: Wahrheit und Rechfertigung ~ Philosophische Aufstce (© Subvkamp Verlag, Frankfurt am Main, 1999 ISBN: 3-518.582739 Eni ne Texro: Marcos Marcioilo Dusakasigo: Miriam de Melo Francisco ‘Reviso: Mauricio Balthazar Leal digs Loyola Rua 18220 67 ~ pring 04216.00 Sio Paso, SP Caixa Psa 2:35 ~ 08218970 Sto Paso, SP GxOrert o91s-1902 Seon o1ssazrs Fiome page ¢ vend: wut loyolacombr Bt lyola@layoacom br Senda: venda@oyola.com be Teo des reese Nev poe dest ob lr po oan po gui os tr quan eterno ome Cd ‘cipro on rs guage seme ‘to dam emis es a Etre ISBN: aS isons © EDIGOES LOYOLA, Sio Paulo, Brasil, 2008 ‘Sumario Introduco Reso arena via Ox Pica NGC Conny ou epreenasso! - Conte ctematca ‘© quetionsmentotancendntal ~ depois do pragmatism Doss problemas cone consquencx A objtvidade do conhecimeno€ ‘mada e3 deren ente mundo inramundano € papas. Um naturlmo ac depois de Kat ede Darwin Redamo sem represens3e| rade eatin Progress nalealdade 1 Da hermenéutica a pragmitica formal TL Fitosofia hermenéutica¢ filosofi anaitica Deas vanes courses a Wand LNA 2 Racionalidade do entendimento mituo Fxniasacos sar o conceit Be CiOXATND COMIC “Tee asd racial, Modaldades do so ngaiico a [Agircomunicatn verse agi eatin Ricionaidadecomoictvnesberturaligulsice ao mundo Apc: sbre tora pragma digits 1 Intersubjetividade e objet 3 DeKent a Hegel 6 * 12 109 7 iat 0 bs. A. caminhos da destranscendentalizasio Di Kast « Mec ene vor | um Verdade no discurso ¢ no mundo da vida 5 Verdade ejustificagio Avian racine Rosato Rony Antiplatinicopor impo platonic - Avira pragmatica Contextual ectcismo amo problemas eseitcos -deparadigmss particulates. Verde estas conc semanticn de verde perpectva pragmatic. ‘0 cones epistmico de verdad do pont de sprog ‘Oconee pragniin de verdade ‘A naturalinatoda aro tomada Engst. 6 cones ers verde. Vv Limites da flosofia 7 Uma ver mais:arelasao entre teoriaepritica Indice onomstico us 2 29 2 22 uw 31 236 261 267 au Introducgaéo REALISMO APOS A VIRADA DA PRAGMATICA LINGUISTICA (© presente volume rene trabalhos filos6ficos escritos entee 1996 & 1998, que retomam o fio de uma reflexio interrompida desde Conheci- ‘mento einteresse. Com excegao deste ttm, todos tratam de questoes de filosofia terica que desde sndonado. Por certo, a prag- ‘maticalingistca, que desenvolvi desde inicio da década de 1970',tam= ‘bém mo pode passar sem as catogoras de verdade eobjetividade,realida de e referencia, validade e racionalidade. Essa teora se apdia numa con cepgio fortemente normativa de entendimento mito, opera com pre tensbes de validade discursivamente resgativeise com suposigBes sobre 0 ‘mundo baseadas na pragmtica formal, além de vincular a compreensio os atos de fala as condigdes de sua aceitabilidade racional. Mas nio me ‘ocupei desses temas pelo prisma da filosofiatedrica. Pois © que ai me guiou nao foi o interesse da metafisica pelo ser do ente, nem 0 da epistemologia pelo conhecimento de objetos ou fatos, nem tampouco © ‘eu havia al LT. Habermas, Yornudien und Egonaugen 2ur Theorie des lommunitarven andes, Fart» M 198d, Naclmetphsihes Dente. anktar a M988, pute 2 pp 3-149 [a br: Pomonont pr mer Tempo Bra Rio de ani, 1990 canbe Habermas On the Prgmatis of Communion Cabri, Mass [Wot eM. Cooke, Language and Reto, Cambridge, Mae, 199 ene rstnteagAo— esas osonces ‘da semantica pela forma das proposes enuncativa. Nao fo em conexao ‘com essas questoestradicionais que a vrada lingutstica adquiri significa do para mim. A pragmaticalinguistca servi a formulagio de wma teoria 4o agir comunicativo e da racionalidade. Fla constitu 0 fundamento de ‘uma teora critica da sociedade e abriu caminho para uma concepgi0 da ‘moral, do direitoe da democraciaancorada na teora do discurso, DDesse modo se explicacertauniateralidade devida & minha estraté- gia teria, que os seguintes ensaios pretendem corgi. Eles giram em torno de duas questoes fundamentais da flosoiatedrica. Tratase, de um lado, da questao ontologica do naturalismo: como a normatividade (incontornavel da perspectiva dos participantes) de um mundo da vida linguisticamente estruturado,no qual “sempre” nos encontramos como sujetos capazes de flare agit, pode ser concliada com a contingéncia de ‘um desenvolvimento historico-natural de formas de vida socioculturas. De outro trata-se da questi epistemoldgica do realismo: como concliar a suposigao de um mundo independente de nossas descrigoes,identico para todos os observadores, com a descoberta da filosofia da linguagem ‘segundo a qual nos € negado um acesso direto, ndo mediatizado pela lin- _guagem, realidade “nua, Naturalmente,abordarei esses temas do ponto| ‘de vista da pragmstica formal desenvolvida até aqui ‘Comunicagao ou representagaio? Depois que Frege substituiu a via régia mentalista da andlise de sen- sagBes,representagdes e juzos por uma analisesemantca das expressbes| lingoisticas e Witgenstein radicalizou avirada lingoistca numa mudan ‘de paradigma’, as questoesepistemoldgicas de Hume e Kant poderiam {er assumido um sentido novo, pragmatic, No contexto das piticas do ‘mundo da vida, elas teriam entao perdido seu primado sobre as questoes da teora da comunicagao e da agio, Masa filoofia ingdfstica também se ‘manteve ira 3 ordem tradicional de explicaglo. A teoria continua a gozat cde um primado sobre a prixs, enquanto a representagso goza de um. 2. Dunes, Uspring de analy Piso Frankf aM, 1988 Im0ucho primado sobre a comunicagao, Quanto a anise semantica do agi, esta &

Você também pode gostar