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AUGUSTA E RESPEITÁVEL LOJA SIMBÓLICA AURORA DO ORIENTE Nº 32, RITO MODERNO

JURISDICIONADA AO GRANDE ORIENTE DO RIO GRANDE DO NORTE


Rua Dr. Érico Costa Onofre, 7 – Ponta Negra, CEP 59092-545
Oriente de Natal – RN

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META, INICIAÇÃO, APERFEIÇOAMENTO E ELEVAÇÃO
- UMA INTRODUÇÃO À FILOSOFIA DO RITO MODERNO.

Carlos Newton Pinto1


CIM 08930058
Sumário
1. Introdução e Breve Escorço Histórico. 2. Aquisição de Conhecimento. 1.1. A Alegoria do
Mito da Caverna e as Três Virtudes Maçônicas do Rito Moderno. 3. Os Três Princípios e
as Sete Características Essenciais da Maçonaria Moderna ou Francesa. 3.1. Os Três
Objetivos Maiores e o Princípio Magno da Maçonaria Moderna ou Francesa. 4. As Três
Viagens do Candidato e a Relação com as divisas da Maçonaria Moderna ou Francesa.
Conclusão. Notas e Referências Bibliográficas.

1. INTRODUÇÃO E ESCORÇO HISTÓRICO.

Nos primórdios da Humanidade, o ser humano constituía-se e


expressava-se de modo animalesco e apenas lutava por sua
sobrevivência de forma instintiva. Era apenas instinto e reagia
reflexivamente às ações realizadas por outras espécimes de seres.

O seu espírito, enquanto expressão do refinamento dos sentidos e a


consciência, que o levassem ao desenvolvimento da razão existiam, mas
estavam embotados. O ser humano não possuía, ainda mecanismos
psicológicos e tampouco experiências e conhecimento suficientes que o
conduzissem a u’a maturidade intelectual. Era a época do
embrutecimento do ser, mental, emocional e por que não dizer, também
fisiológico. A violência era a forma de solução de qualquer conflito. Tinha-
se a lei do mais forte.

Séculos se passaram em que o ser humano perdurou por épocas em


crescimento nas Idades da Pedra Lascada (Paleolítico, período em que o
ser humano usava o sistema de caça-e-coleta), como todos conhecemos
(e compreendemos em nossos Ritos constantes da Sublime Ordem como
a referência mística, porém, no nosso caso, laica, ao Homem Maçom

1
M.’. M.’. das AARRLLSS Aurora do Oriente, nº32 e Luzes do Oriente nº33, Or.’. de
Natal – RN.
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neófito -recém iniciado-, que é feita à Pedra Bruta, evidentemente
anterior ao Período da Pedra Lascada)

Aliás, é neste último período, em que se identifica a utilização de


ferramentas, do fogo, da construção da moradia, ainda que rudimentar,
do uso de vestimentas que o protegesse do clima e outros.

O Período seguinte, da Pedra Polida (Neolítico, no qual já se fez uso dos


sistemas de agricultura e pecuária)uma vez comparado em duração com
o período da Pedra Lascada e desde a integração do ser humano no
Planeta nos conduz ao conhecimento de que a Iniciação do ser humano
na Terra, supostamente, como afirmado pela Ciência, vem desde 2.5
milhões até 3.000 anos, a. C.

2. A AQUISIÇÃO DO CONHECIMENTO.

Observe-se com isto que a Aquisição do Conhecimento, pelo ser humano,


não se deu de hora para outra. Foram milhares de séculos em que a
experiência humana, cada vez mais foi solidificando a mente, o espírito, a
imaginação, a consciência e a razão. É em torno de 1770-1772 a. C., na
Idade dos Metais, durante o período Calcolítico (na Idade do Cobre, de
3.300, a.C. – 1.200 a.C.) situado cronologicamente entre o período
Neolítico e a Idade do Bronze, em que, por inspiração do Rei Hamurábi
se abandona, a Lei do Mais Forte e passa-se, com a compilação de leis
de tradição oral realizada pelo monarca (o chamado Código de
Hamurabi), ao uso de regramento, à época, mais justo e proporcional ao
ilícito, como a Lei de Talião (palavra oriunda do Latim talius que
significa “tal” ou “tanto quanto”) e cujo significado é universalmente
explicitado pelo provérbio olho por olho, dente por dente).

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2.1. A Alegoria do Mito da Caverna e as Três Virtudes
Maçônicas do Rito Moderno.

Milhares de anos depois, todavia, tornou-se célebre o Mito da


Caverna2, consignado na obra de Platão, A República3 na qual se narra
a conversa de Sócrates com Glauco em que o Mestre procura demonstrar
a Glauco o esforço que o ser humano deve fazer à busca do
conhecimento, do aperfeiçoamento da alma e da evolução do Ser,
sujeitando a Vingança que se embasa na Ignorância, na Hipocrisia e no
Fanatismo, os principais vícios combatidos pela Maçonaria, às Virtudes
defendidas, propagadas e praticadas pelo Rito Moderno como o Amor ao
Estudo, a Lealdade e a Tolerância.

Observo que esta Alegoria do Mito da Caverna não é parte do Rito


Moderno ou Francês, mas servirá como exemplo para entender-se a
evolução da Humanidade e para significar o que se pretende nesta breve
Instrução preliminar.

Consiste, pois, o Mito da Caverna, como veremos adiante, em uma


Alegoria, ditada por Sócrates, para que melhor se compreenda a visão de
meta na Vida, a necessidade de aperfeiçoamento da Alma e a
evolução do Espírito.

Em breve resumo desse Mito, explica-se que se encontrava o Ser


Humano e outros seus semelhantes, presos e acorrentados desde a
infância, por suas cabeças e pernas às paredes de uma caverna escura,
de tal forma que não conseguiriam, de modo algum, vislumbrar as
sombras de seus semelhantes ali também aprisionados. Não há sombras.
Ao longe, situa-se pequena e mínima luz advinda de um pequenino fogo
que não permite de onde estão, que haja sombra de qualquer deles nas
paredes. Entre os prisioneiros e o fogo, há um caminho que sobe e, no
entanto, é cortado por pequeno muro semelhante a um tapume. Ao
longo desse pequeno muro ou tapume há seres humanos que carregam
todo o tipo de objetos fabricados que ultrapassam a altura do muro e que
2
PLATÃO (348 a. C. – 428 a. C.), A República, 6° ed., Ed. Atena, 1956, p. 287-291.
3
PLATÃO, A República, op. cit. consiste em diálogos escritos por Platão, publicado por volta
de 380, a. C., na primeira pessoa, como ensinamentos de seu Mestre, Sócrates, sobre a
formação de uma Cidade perfeita, a Politéia, que em grego significa República ou Cidade-
Estado. (N.A.)
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de onde estão podem vislumbrar sombras de si mesmos, desses objetos
e de seus semelhantes, que o fogo faz projetar na parede da caverna, de
tal modo que, por não saberem distinguir, poderiam nomear as sombras
como se nomeassem os seres reais. E se houvesse algum eco, oriundo de
um som dos que passam ao longo do muro, poderiam imaginar que
estaria vindo das sombras que aparecem à sua frente e ignorando que
viriam, em realidade, de Seres Humanos4. Porém, imagine-se a hipótese
de que um desses Seres Humanos fosse solto, forçado a levantar-se
subitamente, a virar a cabeça para o lado da luz, a andar, e a olhar para
a claridade. Certamente, veria coisas em que a incredulidade lhe tomaria
a consciência. Ficaria, por óbvio, embaraçado, em primeiro momento a
dizer o que é real ou verdadeiro. Em primeiro momento, as sombras lhe
pareceriam mais verdadeiras do que os objetos reais que veria. E se lhe
forçassem a visão direta contra a luz certamente os olhos lhe doeriam e
voltar-se-ia de costas à luz e procuraria continuar vendo aquilo que lhe
era permitido ver de costume. E se retirado à força da Caverna a subir o
caminho íngreme e montanhoso, arrastando-o Caverna afora, até a luz
do sol, com certeza ficaria irritado e sua visão seria embaçada pelo
ofuscar oriundo do brilho da luz do sol e acabaria por não ver, nem
assimilar os objetos verdadeiros que a realidade lhe mostra. Precisará se
habituar, aperfeiçoar-se, para poder ver as coisas verdadeiras como são.
Uma vez praticando esse hábito, o Ser Humano poderá usar do raciocínio
para inserir-se no seu lugar, na sua época apropriada, e estabelecer a
identidade de cada coisa, de cada ser e inclusive descobrir-se-lhes as
suas finalidades. Entretanto, ao lembrar-se da sua antiga morada e de
seus antigos vizinhos e semelhantes poderia vir a ter pena deles. Poderia,
ainda, recordando-se de honras e louvores que eles se atribuíam a si
próprios em razão de recompensas a serem concedidas a quem fosse o
mais bem dotado da visão mais aguda e nítida para discernir a passagem
das sombras, e que caso não fosse o nosso protagonista o escolhido,
certamente a este nosso Ser Humano, seria possível afirmar-se que as
honras e a confiança, adquiridas por Outro de seus semelhantes, a ele,
produziria inveja, por isso mesmo, hipocritamente, aceitaria qualquer
provação para não retornar ao seu antigo lugar e viver como se vive lá 5.
4
Neste ponto Sócrates alude à Ignorância do Ser Humano, o primeiro vício a ser combatido
pelo Maçom. A Ignorância é combatida no Rito Moderno pelo AMOR AO ESTUDO (N.
A.).
5
Neste ponto Sócrates salienta a Hipocrisia, o segundo vício a ser combatido pelo Maçom e
que se entrelaça com a Inveja. Tais defeitos e erros profundos e cruciais que devem ser abolidos
4
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Além disso, se o Ser Humano retornasse à antiga moradia, seus próprios
semelhantes não acreditariam no seu juízo, de melhor claridade e
existência de visão bem definida das coisas e seres sobre o mundo do
Alto.6 E se alguém lhes forçasse, a saírem para o Alto, retirando os laços
ou correntes que os aprisionam para levá-los a subir ao Alto, se
pudessem agarrar este alguém, certamente, em atitude fanática, o
matariam para não ocorrer a mudança de sua morada subterrânea. 7
Sócrates resume e finaliza a Alegoria afirmando que a subida ao Alto é a
ascensão da Alma (o Aperfeiçoamento da Mente Humana, por sua
psiquê, ao inteligível).

Em toda esta alegoria socrática encontramos:

1. A menção à IGNORÂNCIA que a todo instante


deve ser superada pelo Aprendiz Maçom (e pelos
demais IIr.’. adeptos do Rito Moderno ou Francês)
com o AMOR AO ESTUDO que leva à
LIBERDADE;

2. A menção à HIPOCRISIA, à FALSIDADE que


devem SEMPRE ser vencidas pela LEALDADE que
decorre da FRATERNIDADE que tem de existir
entre Irmãos; e

3. A menção ao FANATISMO, o qual JAMAIS pode


ser próprio de um praticante do Rito Moderno, vício
SEMPRE derrotado pela TOLERÂNCIA, que
reconhece, na IGUALDADE,o seu princípio motor.

do Ser Humano tem de ser combatidos no Rito Moderno por meio da LEALDADE (N. A.).
6
‘Alto’, o mundo do exterior da Caverna ao qual o Ser Humano esgueirou-se e agarrou-se
às paredes montanhosas para subir e alcançá-lo. Segundo Sócretas é a Busca pelo Espírito
elevado. (N.A.)
7
Aqui Sócrates faz referência ao Fanatismo, o terceiro vício combatido pela Maçonaria do
Rito Moderno ao qual opõe-se o princípio da TOLERÂNCIA como combate e superação
daquele. Tais elementos ( o combate à Ignorância, à Hipocrisia e ao Fanatismo)
constantes do Mito da Caverna permitem supor que os filósofos gregos (Sócrates, Platão,
Aristóteles e outros) tinham conhecimento dos Altos Mistérios e que estes, na forma como
foram concebidos, ensinados e divulgados, desde a Antiguidade Clássica advieram até a
formação da Sublime Ordem e continuam entre nós até hoje, pelo sistema de Iniciação de
eleitos. (N. A.)
5
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3. OS TRÊS PRINCÍPIOS E AS SETE CARACTERÍSTICAS


ESSENCIAIS DA MAÇONARIA MODERNA OU FRANCESA.

Ora, sendo o Ap.’. Maç.’. e seus demais IIr.’., adeptos do Rito Moderno
ou Francês devem cultivar e aplicar os princípios da TOLERÂNCIA, DO
RESPEITO MÚTUO E DA LIBERDADE ABSOLUTA DE
CONSCIÊNCIA8, JAMAIS agindo como se estes fossem sinal de
fragilidade ou fraqueza, mas como prática do princípio de agregação e
solidariedade sociais que nosso Rito exerce em exata complacência
cidadã.

E deve-se ter Força e Resistência para persistir na Tolerância9.

Como pudemos ver, ultrapassada a Idade das Pedras e ciente de que


muitos povos em muitas regiões ainda permaneciam, nesta condição,
séculos após a Idade das Pedras, quando em outras regiões já se
encontravam povos na Idade dos Metais (Antiguidade Clássica),
identificamos na Grécia, por todos os seus filósofos, a evolução ao
Conhecimento por virtude da apologia e a defesa da Ética e da Moral; em
Roma, se vê o surgimento, o desenvolvimento e o crescimento do Direito
Positivo (escrito) e da Justiça; à Idade Média, surge o período das
Religiões e seus dogmatismos, mas é com o Iluminismo, com a Idade da
Razão, mais especificamente para o nosso caso, em 1723, com a
primeira edição das Constituições de Anderson, a original, que
são postos em destaque as SETE CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS
CONSAGRADORAS DA MAÇONARIA MODERNA OU FRANCESA 10,
que VERDADEIRAMENTE SE CONSTITUEM NO:

8
Ritual do Grau 1 - Aprendiz Maçom, Rito Moderno ou Francês, Instrução do 1º Gr.’. A.’.
M.’., página 159.
9
Importa considerar e explicar que TOLERÂNCIA NÃO É sinônimo de fraqueza ou
fragilidade, estando mais afeito, o seu conceito, ao sentido de COMPLACÊNCIA
CIDADÃ. (N. A.)
10
Maçonaria ‘Francesa’. – O adjetivo ‘francesa’ não se refere à nacionalidade de um
cidadão oriunda da França, mas sim à origem do Rito, também chamado de Rito Moderno
ou Francês. (N. A.)
6
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1. RACIONALISMO – O Rito Moderno não
11

pratica o misticismo religioso baseado em


crendices e superstições. A única mística que
adota é a do simbolismo de suas parábolas e
alegorias iniciáticas de natureza laica e
agnóstica para o aperfeiçoamento e a
evolução do Eu interior e ético de seus
membros;

2. AGNOSTICISMO12 – O agnosticismo
praticado no Rito Moderno ou Francês leva-
nos a compreender que a discussão da
existência ou essência divina NÃO É a
preocupação principal do Rito Moderno.
Possuindo e praticando o princípio-guia da
LIBERDADE ABSOLUTA DE
CONSCIÊNCIA, a constatação e o estudo da
existência e essência de Deus permanecem
no âmbito pessoal de cada Irmão, como
expressão dessa liberdade absoluta de
consciência, no seu sentido mais amplo;

3. LAICIDADE - A prática ética, acima de tudo


nos conduz ao distanciamento respeitoso,
(porque as crenças religiosas são de ordem
individual mas, jamais ao seu afastamento ou
sua proibição), no Rito Moderno ou Francês,
dessas crenças, expressões da liberdade
absoluta de consciência, o que nos leva à
prática de idêntica postura social;

4. ADOGMATISMO13 – Por ser racional,


agnóstico e laico, o Rito Moderno ou Francês,

11
COSTA, Frederico Guilherme; CASTELLANI, José. - O Rito Moderno – A Verdade
Revelada, Editora Maçônica “A TROLHA” Ltda., Londrina, 1990, 209 páginas, vide
página 97.
12
COSTA, Frederico Guilherme; CASTELLANI, José., op. cit., páginas 92-93.
12

13
COSTA, Frederico Guilherme; CASTELLANI, José., op. cit., páginas 103-104.
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opõe a Razão à Fé, sustenta a Explicação
como Ordem de Conhecimento por meio da
Lógica racional opondo-se à Revelação como
forma de aceitação incondicional de dogmas
religiosos, o que entende ser do âmbito
individual e pessoal de seus membros;

5. UNIVERSALISMO ÉTICO – O Rito Moderno


ou Francês propõe-se ao Estudo, Manutenção
e Preservação da Unidade dos Valores e
Princípios Éticos em disseminação universal a
todos. Reconhece e dissemina que a
prevalência de Valores Éticos é o único limite
que se pode estabelecer à Liberdade
Absoluta de Consciência e desde que
respeitadas, em sua integridade e
integralidade, todas as suas Sete
Características Essenciais, aqui
mencionadas, sem qualquer exclusão;

6. LIBERDADE ABSOLUTA DE
CONSCIÊNCIA E FIDELIDADE À ÉTICA –
Por ser racionalista, agnóstico, laico,
adogmático e prosélito do universalismo
ético, o Rito Moderno ou Francês, exige, de
seus adeptos, a Fidelidade à Ética, sendo
ela praticada, segundo a Liberdade
Absoluta de Consciência, mesmo
admitindo-se, de cada cidadão adepto,a
crença em um Ser Criador, seja ele, o Deus
Cristão, Javé, Jeová, Allah, o Budah
Primordial, Brahma, ou o nome que se lhe dê
em conformidade com a crença adotada, ou
ainda, na concepção de cada cidadão, de
que, não crendo nas existência ou essência
divinas, entenda encontrar no próprio Ser
Humano a sua maior expressão de Virtude
Ética. O Rito Moderno ou Francês não adota

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qualquer delas, deixando a critério de seus
adeptos tais adoção e prática pessoais. Como
seu objetivo maior é promover a Evolução
Ética de seus adeptos, permite, em firme
asserção, que qualquer de seus praticantes
possa considerar que todas essas visões
confessionais ou não, metaforicamente
podem ser como um raio de uma Única Luz
Soberana, a Primeira Luz do Conhecimento,
que, para uns, seria O Ser Criador, ou para
outros, seria A Inteligência Humana,
subdivididos por um prisma, que seria o
próprio Ser Humano, por sua Razão e
Consciência, em obrigação de aplicação
prática e inafastável da Fidelidade à Ética
no cumprimento de seu princípio-guia de
Liberdade Absoluta de Consciência ao
criar e estabelecer, por suas distintas
inteligências, por suas diversas
interpretações, os seus diferentes cultos,
crenças, pensamentos e ideias;

7. HUMANISMO – Tal como exposto nas


demais características anteriores, o Rito
Moderno ou Francês conduz ao
aperfeiçoamento e evolução dos IIr.’.
praticantes, neófitos ou não, e trabalha,
tendo,como princípio-guia fundamental, a
Liberdade Absoluta de Consciência pela
inoculação neles, de suas Virtudes, como o
Amor ao Estudo, a Lealdade e a
Tolerância, enquanto formas de educar,
acentuar e desenvolver a prática da
SOLIDARIEDADE SOCIAL, tendo, como
único limite, a Fidelidade à Ética, sendo,
por isso mesmo, amplamente humanista.

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3.1. Os Três Objetivos Maiores e o Princípio Magno da


Maçonaria Moderna ou Francesa.

Por todas estas SETE características essenciais, observamos que o Rito


Moderno ou Francês possui como Três Objetivos Maiores:

a. promover o conhecimento do Eu Interior e Ético de cada


um de seus adeptos e praticantes, dando-lhes acesso à
Liberdade;

b. promover o exercício constante do Respeito ao Outro e do


Reconhecimento da Alteridade, enfatizando a prática da
Igualdade; e

c. promover o Reconhecimento e o Respeito à Diferença


do Outro para que se reconheça e se conduza à prática
efetiva da conduta social em Fraternidade14.

Por isto mesmo, SEU PRINCÍPIO MAGNO É:


A LIBERDADE ABSOLUTA DE CONSCIÊNCIA, em que:

a. A LIBERDADE- Sua prática constitui-se


essencialmente no Respeito ao Outro. Costuma-se
atrelar Liberdade à Responsabilidade. Na verdade, o
conceito de Responsabilidade está sim, atrelado ao
de CIDADANIA15, que é o reconhecimento que
devemos ter de que TODOS, sem distinção, são
RESPONSÁVEIS, como CIDADÃOS, por suas
famílias, seus lares, por seus concidadãos, por seus
bairros, por suas cidades, por seus estados-
14
A referência à conduta social em Fraternidade dirige-se claramente à ideia de prática da
SOLIDARIEDADE SOCIAL, um dos Valores Maiores do Rito Moderno ou Francês,
constante, inclusive, da Carta de Valores do Grande Oriente de França,
inhttps://www.godf.org/index.php/pages/details/slug/charte-des-valeurs-du-grand-orient-de-
france(N.A.)
15
A CIDADANIA, como Valor Ético e Social em exigência de efetividade também se constitui
em um dos componentes essenciais da Carta de Valores do Grande Oriente de França vide a
este respeito o link: https://www.godf.org/index.php/pages/details/slug/charte-des-valeurs-du-
grand-orient-de-france(N.A.)
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membros, por sua Nação. Não há dúvida quanto a
esse requisito, mas para ser LIVRE E DE BONS
COSTUMES, o Ser Humano precisa antes exercer o
RESPEITO AO OUTRO. LIBERDADE está
umbilicalmente ligada ao RESPEITO pelo Outro e
vice-versa. Na medida em que se pratica o
RESPEITO AO OUTRO, HÁ A LIBERDADE
RECÍPROCA;

b. ABSOLUTA -Ao conceito de Liberdade Absoluta se


opõe o conceito de Liberdade Relativa. Não há
relativismos nessa divisa. Não há diversas espécies
de Liberdade. A Liberdade de que fala a divisa só
possui um Dogma: A Ética e sua prática
permanente e universal, opondo-se ao relativismo
de Valores Éticos;

c. DE CONSCIÊNCIA –O exercício permanente da


Submissão da Vontade à Razão em que os Instintos
não predominam e a Imaginação é apenas forma
de impulsionar e conduzir a Razão à Plena
Consciência das Coisas e Seres e não à Desrazão.

4. AS VIAGENS DO CANDIDATO E A RELAÇÃO COM AS


DIVISAS DA MAÇONARIA MODERNA OU FRANCESA.

Lembremos, porque recentíssimas, as viagens que nossos IIr.’. neófitos


acabaram de realizar. Cada uma delas, a primeira, relativa à Infância
e à Família, nos apresenta, também, outra significação essencial ligada
à nossa primeira divisa: A LIBERDADE; a segunda, relativa à
Juventude e ao Mestre, também traz a consubstanciação da segunda
divisa: A IGUALDADE; e a terceira delas, condizente com a Idade
Madura e O Amigo apresenta como elemento subliminar a terceira
divisa: A FRATERNIDADE. Vejamos, pois:

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PRIMEIRA VIAGEM 16

A Infância – A Família – A LIBERDADE


As primeiras palavras que ouvistes do Ir.’. 1º Exp.’. foram:
“- Meu filho, vinde conosco.(...)”
A par de ser um convite feito à criança (o recipiendário) para a
conservação, educação e instrução, também se constitui na concessão da
LIBERDADE dada pelo pai ao filho, a fim de que este o acompanhe.
Encontra-se aqui a expressão da LIBERDADE para acompanhar a figura
do Pai e para o ingresso à Sublime Ordem, consubstanciada neste
primeiro princípio fundamental do Rito Moderno ou Francês, sem o qual
não há os demais. O pedido de vir conosco apõe o filho em lugar de
companheirismo, concedendo-lhe a liberdade para prosseguir com o pai.
Quão linda esta frase no contexto em que se insere, enquanto exemplo
de livre participação!

SEGUNDA VIAGEM17
A Juventude – O Mestre – A IGUALDADE
Novamente o Ir.’. 1º Exp.’. dirigiu-se a vós pedindo-lhes:
“ –Meu discípulo, segui-me(...)’’
É comum estabelecer-se níveis de autoridade entre mestres e discípulos
fazendo destes, seres humanos em posição normalmente subalterna
porque estão a aprender. Nesta viagem não somente se põe o Mestre
como um propagador da solidariedade humana no seu aluno, como
essencialmente põe-se em postura de IGUALDADE para a transmissão e
captação inteligível dos ensinamentos e o desenvolvimento intelectual do
recipiendário18. A expressão segui-me nos remete ao caminhar lado a
lado, juntos, de discípulo e Mestre em IGUALDADE para o Aprendizado.
É do reconhecimento da DIFERENÇA que se chega à prática, justa
e substantiva da IGUALDADE.
É difícil, mas não é impossível, ser diferente e tornar-se um igual .

16
Ritual do Grau 1 - Aprendiz Maçom, Rito Moderno ou Francês, 1ª Viagem, A Infância –
A Família, página 96.
17
Ritual do Grau 1 - Aprendiz Maçom, Rito Moderno ou Francês, 2ª Viagem, A Juventude
– O Mestre, página 98.
18
Lembremo-nos de que na Psicopedagogia infantil sugere-se que para tratarmos com as
crianças (para o Rito Moderno ou Francês, o recipiendário) deve-se ficar ao mesmo nível
de sua altura, vale dizer, estabelecer uma igualdade a fim de que ocorra a empatia. (N. A.)
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Não se pode ser igual se não se permite conhecer a Diferença, com
Tolerância, tendo como limites a Unidade de Valores e Princípios Éticos
em disseminação universal a todos.

TERCEIRA VIAGEM19
A Idade Madura – O Amigo – A FRATERNIDADE
Por última viagem, pediu-vos, o Ir.’. 1º Exp.’.:
“ –Meu amigo, apoiai-vos em mim(...)”
Nesta última excursão praticada, surge a expressão de amizade, a qual
somente é estendida a profanos que se apresentam dignos da prática da
Fraternidade típica da nossa Sublime Ordem. Passastes pelas provas de
consciência, constantes dos interrogatórios, pelas viagens que vos fazem
pensar nos sons, ruídos e palavras que ouvistes. A amizade que vos
oferecemos é o pilar da nossa FRATERNIDADE, última, mas não menos
importante de nossas divisas do Rito Moderno ou Francês. Um amigo
somente se faz amigo se é fraterno. Além disso, a expressão apoiai-vos
em mim exprime, com clareza, o sentido de auxílio, de solidariedade
fraterna que permeia nossos seres, nossa Mente, nossa Consciência,
nossa Vontade submetida à nossa Razão e, principalmente, expressa em
toda sua amplitude, a nossa FRATERNIDADE!

CONCLUSÃO

Uma nota breve deve ser apresentada aqui aos IIr.’. NNeóf.’., o ternário
de que fala o Ritual do Gr.’. 1, Ap.’. Maç.’., quando se refere ao Passado,
Presente e Futuro, dirige-se à constatação de que o Passado é a
constituição da Memória de nossos atos, condutas e atitudes que
construíram consequências ao nosso Presente; o nosso Presente decorre
da análise das condições atuais de existência, nas quais se podem
encontrar forças, oportunidades, fragilidades e ameaças e que
podem modificar futuros recentes; e o Futuro põe-se como expectativas e
consequências em virtude do que construído no Agora. Por isso, a
necessidade de META, APERFEIÇOAMENTO E ELEVAÇÃO, nas vidas
profana e maçônica20.
19
Ritual do Grau 1 - Aprendiz Maçom, Rito Moderno ou Francês, 3ª Viagem, A Idade
Madura – O Amigo, página 102.
20
Ritual do Grau 1 - Aprendiz Maçom, Rito Moderno ou Francês, Instrução do 1º Gr.’.,
página 161.
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A Meta é o Ser Humano perseguindo o caminho com Amor ao Estudo, e


o definitivo arremesso da Ignorância em exclusão, como ingresso do
neófito na viagem em acompanhamento ao pai e obtendo a Liberdade
de fazê-lo; o Aperfeiçoamento intelectual é a prática da Lealdade, em
seus atos individuais e grupais, seguindo seus Mestres com Igualdade
de tratamento intelectual e espiritual, vencedora da Hipocrisia e da
Falsidade; e a Elevação é o crescimento espiritual e o Conhecimento de
seu Eu Interior mediante o exercício social da Tolerância, ao apoiar-se no
Amigo fraterno durante a terceira viagem como exata expressão e
significado da Fraternidade e da Solidariedade social. Somente
assim, no R.’. M.’., com Continuidade e Tradição, busca-se a Verdade e a
Justiça!

Podemos, portanto, afirmar que o Ser Maçom do Rito Moderno tem a


obrigação de perseguir o seu Caminho, com Amor ao Estudo, buscando a
Justiça e a Verdade com Lealdade, no exercício do Trabalho e na Defesa
das divisas de LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE, com
Tolerância!

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NOTAS E REFERÊNCIAS

1. M.’. M.’. das AARRLLSS Aurora do Oriente , nº 32 e Luzes do


Oriente nº 33, Or.’. de Natal – RN;
2. PLATÃO, A República, ED. Atena, 1956, páginas 287-291;
3. PLATÃO, A República, op. cit. consiste em diálogos escritos por
Platão, publicado por volta de 380, a. C., na primeira pessoa, como
ensinamentos de seu Mestre, Sócrates, sobre a formação de uma Cidade
perfeita, a Politéia, que em grego significa República. (N.A.)
4. Neste ponto, Sócrates alude à Ignorância do Ser Humano, o primeiro
vício a ser combatido pelo Maçom. A Ignorância é combatida no
Rito Moderno pelo AMOR AO ESTUDO (N. A.).
5. Nesta passagem, Sócrates salienta a Hipocrisia, o segundo vício a ser
combatido pelo Maçom e que se entrelaça com a Inveja. Tais defeitos e
erros profundos e cruciais que devem ser abolidos do Ser Humano tem
de ser combatidos no Rito Moderno por meio da LEALDADE (N.
A.).
6. ‘Alto’, o mundo do exterior da Caverna ao qual o Ser Humano
esgueirou-se e agarrou-se às paredes montanhosas para subir e
alcançá-lo. (N.A.)

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7. Aqui Sócrates faz referência ao Fanatismo, o terceiro vício
combatido pela Maçonaria do Rito Moderno ao qual opõe-se o
princípio da TOLERÂNCIA como combate e superação daquele.
Tais elementos (o combate à Ignorância, à Hipocrisia e ao
Fanatismo) constantes do Mito da Caverna permitem supor que os
filósofos gregos (Sócrates, Platão, Aristóteles e outros) tinham
conhecimento dos Altos Mistérios e que estes, na forma como foram
concebidos, ensinados e divulgados, desde a Antiguidade Clássica
advieram até a formação da Sublime Ordem e continuam entre nós
até hoje, pelo sistema de Iniciação de eleitos. (N. A.)
8. Ritual do Grau 1 - Aprendiz Maçom, Rito Moderno ou Francês,
Instrução do 1º Gr.’. A.’. M.’., página 159.
9. Importa considerar e explicar que TOLERÂNCIA NÃO É
sinônimo de fraqueza ou fragilidade, estando mais afeito, o seu
conceito, ao sentido de COMPLACÊNCIA CIDADÃ. (N. A.)
10. Maçonaria ‘Francesa’. – O adjetivo ‘francesa’ não se refere à
nacionalidade de um cidadão oriunda da França, mas sim à origem
do Rito, também chamado de Rito Moderno ou Francês. (N. A.)
11. COSTA, Frederico Guilherme; CASTELLANI, José. - O Rito
Moderno – A Verdade Revelada, Editora Maçônica “A TROLHA”
Ltda., Londrina, 1990, 209 páginas,vide página 97.
12. COSTA, Frederico Guilherme; CASTELLANI, José. - O Rito
Moderno – A Verdade Revelada, Editora Maçônica “A TROLHA”
Ltda., Londrina, 1990, 209 páginas, vide páginas 92-93.
13. COSTA, Frederico Guilherme; CASTELLANI, José. - Op. cit.,
páginas 103 a 104.
14. A referência à conduta social em Fraternidade dirige-se
claramente à ideia de prática da SOLIDARIEDADE SOCIAL, um
dos Valores Maiores do Rito Moderno ou Francês, constante da
Carta de Valores do Grande Oriente da França,
inhttps://www.godf.org/index.php/pages/details/slug/charte-des-
valeurs-du-grand-orient-de-france. (N.A.)
15. A CIDADANIA, como um dos Valores Maiores, Ético e Social,
do Rito Moderno ou Francês, em sua exigência de efetividade, além
disso, também se constitui como um dos componentes essenciais da
Carta de Valores do Grande Oriente de França. Vide a este respeito
o link: https://www.godf.org/index.php/pages/details/slug/charte-
des-valeurs-du-grand-orient-de-france (N.A.)
16. Ritual do Grau 1 - Aprendiz Maçom, Rito Moderno ou
Francês, 1ª Viagem, A Infância – A Família, página 96.

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17. Ritual do Grau 1 - Aprendiz Maçom, Rito Moderno ou
Francês, 2ª Viagem, A Juventude – O Mestre, página 98.
18. Lembremo-nos de que, na Psicopedagogia infantil, sugere-se
tratarmos com as crianças (para o Rito Moderno ou Francês, o
recipiendário) ao mesmo nível de sua altura, vale dizer estabelecer
uma igualdade de nível, a fim de que ocorra a empatia. (N. A.)
19. Ritual do Grau 1 - Aprendiz Maçom, Rito Moderno ou
Francês, 3ª Viagem, A Idade Madura – O Amigo, página 102.
20. Ritual do Grau 1 - Aprendiz Maçom, Rito Moderno ou
Francês, Instrução do 1º Gr.’., página 161.

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