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A NECESSIDADE DE EVANGELIZAÇÃO FAMILIAR

- Terço da Divina Providência


Texto base introdutório
De acordo com o plano que o Senhor Jesus tem para nós, suas criaturas, o casamento tem um objetivo. Casamento não
é uma convenção humana, um acordo no papel (que realmente não vale nada).

O casamento não é uma necessidade biológica para homem e mulher legalizarem a atividade sexual. Também não é
uma necessidade social, para a vida ficar nos moldes da sociedade. Da mesma forma, não é uma necessidade psicológica,
para homem e mulher terem vida afetiva, para não ficarem em solidão.

O casamento está contido no plano de Deus. Somente irá f u n c i o n a r no contexto que Deus planejou. Nesse
ensinamento iremos pensar se nosso casamento está de acordo com esse plano. Iremos conhecer o plano de Deus para
nosso casamento, para o casamento de todo homem e mulher. Isso será de muito proveito para todos, pois nós não somos
donos da verdade. Deus, sim, é absoluto. Conhece exatamente como é fácil para o homem e a mulher encontrarem a
felicidade no relacionamento conjugal.

Sempre que Deus quer falar sobre a relação entre homem e mulher no casamento, usa como exemplo a sua relação de
amor eterno com seu povo, a igreja. Como Deus ama o seu povo, doando-se até à morte, assim também homem e mulher
devem doar-se mutuamente no casamento. Concluímos daí, que Deus usa o casamento como uma forma pedagógica
muito simples de nos ensinar qual o caminho correto. É o que vemos no Livro do Apocalipse, no capítulo 21, verso 2.
Também na encíclica do Papa João Paulo II, O papel da família cristã no mundo de hoje : “O relacionamento
marido e mulher é, para os filhos, testemunha da salvação”.
Este Plano de Deus, nas palavras do Pe. João Mohana, “...pode produzir o céu sobre a terra”.

• Duas perguntas para nortear o “bate-papo”:


 Por que Evangelizar a família?
 Evangelização da família é diferente hoje?

Por que Evangelizar a família?


Porque a família é um bem para toda pessoa e para a sociedade e vive momentos difíceis. Todos nós vemos e podemos
testemunhar isto. A cultura que nos atinge com grande poder, cria desvios de consciência que ferem a vida e a família.
Muitos casais rejeitam a vida mesmo antes de ser concebida. Existe nessa cultura um modismo de não ter filhos, porque
crianças são sinônimos de dificuldades e problemas que nos impedem de gozar a vida! (Não se trata, aqui, do
planejamento familiar e da responsabilidade na geração e educação dos filhos.) Muitos casais eliminam a vida da criança
durante a gestação, através do bárbaro crime do aborto. Muitas crianças já são socialmente excluídas nos seus primeiros
anos de vida por este sistema sem ética. Adolescentes e jovens são incentivados, pela mesma cultura, a uma vida sem
limites, um laxismo moral e logo cedo começam a pagar um "alto preço". Danificam de modo irreparável suas vidas.
Jovens comprometem seu futuro por falta de adequada orientação e por falta de modelos verdadeiros de família nos
quais possam conviver e se espelhar. O início da vida familiar é hostilizado por essa cultura e às vezes, deteriorado pela
exploração econômica e exclusão social geradas por políticas que servem a "falsos senhores" e não ao Deus da Vida.

Nesta mesma cultura e através dela, as famílias sofrem, e se desestruturam, causando danos irreparáveis para crianças,
sofrimentos enormes para os cônjuges e atirando no desespero a terceira idade. A mentira com respeito à família, nessa
cultura, é a tônica, principalmente nos Meios de Comunicação Social. Pessoas que constituem sucessivas uniões
conjugais vêm a público declarar que são muito felizes; que cada membro das diferentes e sucessivas famílias vivem
uma fraternidade maravilhosa. Não se mostra o calvário que é a quebra de uma família, para os cônjuges e para as
crianças; não se mostram as marcas profundas que ficam em cada um; não se mostram os verdadeiros sentimentos e as
complicações nos relacionamentos e na consciência. Isto tudo, sem falar no aspecto ético, sem falar nos mandamentos
do Criador e nos claros ensinamentos de Jesus Cristo, nos quais a doação mútua entre os cônjuges é perene, como
veremos mais adiante.
A destruição da família danifica a qualidade de vida da pessoa e os relacionamentos sociais, pois a família é um bem. É
o maior patrimônio da humanidade. Nenhuma outra instituição pode substituir a família em seu nobre papel de gerar e
formar cidadãos capazes de estabelecer relacionamentos duradouros e edificantes.
Toda vez que o Estado ou qualquer outro poder, reivindica para si esta tarefa, de substituir a família na educação da
criança, fere o princípio social da subsidiariedade e impõe à sua população danos irreparáveis. A família planejada por
Deus é insubstituível. É um bem pessoal e comunitário. É um bem para a Igreja e para a sociedade. É projeto do Criador,
como veremos abaixo.

Evangelização da família é diferente hoje?


O Evangelho é o mesmo: ontem, hoje e sempre. Os destinatários da Boa Nova, hoje, vivem em situações diferentes.
Sofrem influências completamente diferentes: da família ou da falta dela; dos relacionamentos comunitários e sociais;
dos Meios de Comunicação Social; da comunicação eletrônica e da cultura criada por interesses que muitas vezes se
chocam com os valores da vida da família e da Igreja.
Evangelizar a família, tomando como modelo o Senhor Jesus - o Bom Pastor, significa: ver a família como Deus a vê;
ver qual é o lobo que a ataca; não fugir da luta e diante da ameaça, confrontar os golias que aparecem. Evangelizar a
família é ajudá-la a tornar-se aquilo que é, no plano do Criador - geradora de vida (em sentido amplo); escola do mais
alto humanismo; escola de relacionamentos cristãos; Igreja Doméstica. Para evangelizar no estilo Bom Pastor, o
testemunho verdadeiro e transparente é requisito indispensável. Portanto evangelizar a família (a ovelha mais agredida
em nossos dias) é um chamado urgente do Senhor, chamado este ao qual não se pode responder sem um SIM que
comprometa o estilo de vida. Um SIM cujo primeiro e grande desafio é assumir uma vida de conversão. Um SIM para
uma tarefa que é grande demais para levarmos adiante por nós mesmos, sem a assistência permanente do Espírito Santo.
Mas tudo isto não é uma responsabilidade que mete medo! Pelo contrário, é um privilégio! Um convite do Altíssimo,
para ver, participar e testemunhar as maravilhas e grandes obras que o Criador quer, pode e vai realizar através de nosso
SIM, apesar de todos os nossos limites. Este chamado vem de Deus! Nos é dirigido pelo Santo Servo de Jesus Cristo, o
Papa João Paulo II - o Apóstolo da Família. Nosso SIM, portanto, é a Deus, num serviço à pessoa, à família, à Igreja e
à sociedade.

Encerra convidando a rezar a


Oração à Virgem Maria contra as pestes e as epidemias
(Pode ler) - Na Europa e aqui no Brasil, até os anos 1800, se rezava esta Oração contra as pestes e a cólera,
quando essas não tinham cura e aterrorizavam as pessoas.

Invocar o nome da Santíssima Virgem Maria torna presente em nós a esperança o silêncio e a confiança na
infinta generosidade de Deus. Com seu olhar e cuidado, nos ensina qual a postura que devemos ter diante da
oração e da súplica, por isso, com Maria nos apresentemos diante de Deus misericordioso, rezemos a oração
à Virgem Maria contra as pestes e as epidemias:

Todos:

Arca Santa e Imaculada, tão pura e cheia de graça, A natureza, Senhora, ao vosso Filho obedece e o
sede a nossa salvação neste perigo de desgraças. vosso Filho que a rege, não resiste à vossa prece.
Assim seja. Amém!
Sendo a Mãe do Deus humanado,
que por nós expirou na Cruz,
que pedirás, ó Senhora, que vos negue o bom
Jesus?

Advogada celeste desta pobre humanidade,


perdão, Senhora, alcançai-nos da Divina
Majestade.

Dissipai a cruel peste, Poderosa Intercessora,


como a cabeça esmagastes da serpente
enganadora.

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