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Bauru
2012
GUSTAVO DE CARVALHO BERTOLI
Bauru
2012
DEDICATÓRIA
- Ao meu orientador Prof. Dr. Alceu Ferreira Alves, pelos ensinamentos e apoio
durante todo o curso de Graduação em Engenharia Elétrica e realização deste
trabalho.
- A todas as amizades construídas durante a graduação, que com certeza tornou essa
jornada menos árdua.
A ciência é, portanto, uma perversão de si mesma, a
menos que tenha como fim último melhorar a
humanidade.
Nikola Tesla
RESUMO
This study aimed to evaluate the performance of a solar tracking system applied to a
solar panel through the use of sensors, in comparison with the performance of a fixed solar
panel.
It is within the context of energy efficiency through better use of resources and also
the context of “clean” electricity generation, making use of renewable energy sources.
It displays the existing ways of solar tracking and consisted of practical experiment to
demonstrate the obtained improvements and to discuss the advantages of this type of
implementation.
This system’s performance evaluation involved the use of small and low-power solar
panels (reduced scale), thereby facilitating the work at bench for assembly and calibration.
With these results, a comparison with existing works on the same topic was made.
The evaluation of this system involved the use of small dimensions solar panels with
low power characteristics, making easiest the work at laboratories, as your assembly and
calibration. With the results obtained, was made a comparison with the studies already done
about the same topic.
The practical experiment was conducted on a typical day of May, in the region of
Bauru, being the system subjected to natural conditions of sunlight.
At the end of the study, data and graphs obtained are presented, and from these, it was
done an analysis on the performance of solar tracking created.
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 11
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA......................................................................................... 12
2.1 Energias Renováveis ................................................................................................ 12
2.2 Radiação Solar.......................................................................................................... 12
2.3 Energia Solar Fotovoltaica ....................................................................................... 13
2.3.1 Células Fotovoltaicas ....................................................................................... 13
2.4 Rastreamento Solar .................................................................................................. 15
2.5 Sensores Fotoelétricos.............................................................................................. 17
2.5.1 LDR – Light Dependent Resistor..................................................................... 18
2.5.2 Fotodiodos........................................................................................................ 18
2.5.3 Fototransistores ................................................................................................ 19
2.6 Motores de Passo...................................................................................................... 20
2.6.1 Motores de passo Bipolares.............................................................................. 20
2.6.2 Motores de passo Unipolares ........................................................................... 22
2.6.3 Motor de passo de relutância variável.............................................................. 23
2.7 Microcontroladores .................................................................................................. 24
2.7.1 Arduino............................................................................................................. 25
2.7.2 Placa Arduino UNO ......................................................................................... 25
3 MATERIAL E MÉTODO................................................................................................ 26
3.1 Metodologia ............................................................................................................. 26
3.2 Materiais................................................................................................................... 26
3.2.1 Painel Solar ...................................................................................................... 26
3.2.2 Sensores LDR................................................................................................... 27
3.2.3 Motor de Passo ................................................................................................. 29
3.2.4 Interface para controle do motor de Passo ....................................................... 29
3.2.5 Placa Microcontrolada Arduino UNO.............................................................. 32
3.2.6 Coleta de Dados ............................................................................................... 35
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................................... 39
4.1 Análise dos Dados Obtidos ...................................................................................... 39
4.2 Análise de Custos do Projeto ................................................................................... 42
4.3 Resultados Complementares .................................................................................... 43
5 CONCLUSÃO ................................................................................................................. 44
6 REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 45
7 ANEXOS.......................................................................................................................... 47
7.1 Código Fonte do Microcontrolador.......................................................................... 47
7.2 Código Fonte do Formulário de Coleta de Dados.................................................... 51
7.3 Dados Coletados....................................................................................................... 55
11
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O termo sustentabilidade nunca foi tão falado quanto nos dias atuais. Visto que a
humanidade desloca-se em ritmo descontrolado, rumo a novas catástrofes ambientais,
problemas ecológicos e o aquecimento global. O aproveitamento dos recursos naturais de
maneira correta é o mais importante passo para reverter esse quadro.
Dentre as ações que podem ser tomadas está o uso de fontes de energia renováveis.
Fontes renováveis utilizam recursos naturais considerados inesgotáveis pela sua capacidade
de se regenerar, como: o Sol (energia solar), o Vento (energia eólica), os rios e correntes de
água doce (energia hidráulica), os Mares e Oceanos (energia maremotriz e energia das ondas),
matérias orgânicas (biomassa) e o calor da Terra (energia geotérmica).
Possuem a vantagem de aumentar a quantidade e oferta de energia, garantir a
sustentabilidade e a renovação dos recursos além de reduzir as emissões atmosféricas de
poluentes.
O mercado de Energias Renováveis, atualmente, representa 47,3% da matriz
energética brasileira e, combinado ao uso racional e eficiente de energia, poderá suprir metade
da demanda energética mundial em 2050 e reduzir as emissões globais de gases de efeito
estufa do setor energético em até 50% (FINDER, 2011).
O Sol fornece anualmente, para a atmosfera terrestre, 1,5 x 1018 kWh de energia.
Trata-se de um valor considerável, correspondendo a 10.000 vezes o consumo mundial de
energia neste período. Este fato vem indicar que, além de ser responsável pela manutenção da
vida na Terra, a radiação solar constitui-se numa inesgotável fonte energética, havendo um
enorme potencial de utilização por meio de sistemas de captação e conversão em outra forma
de energia (térmica, elétrica, etc.) (CRESESB, 2006).
A região brasileira menos ensolarada, tem 40% mais radiação do que o local mais
ensolarado da Alemanha, sendo a Alemanha um dos maiores produtores de energia solar
fotovoltaica no mundo (FINDER, 2011).
13
A conversão de energia solar em energia elétrica foi verificada pela primeira vez por
Edmond Becquerel, em 1839 onde se constatou uma diferença de potencial nos extremos de
uma estrutura de material semicondutor quando exposto a luz. Em 1876 foi montado o
primeiro aparato fotovoltaico resultante de estudos das estruturas no estado sólido, e apenas
em 1956 iniciou-se a produção industrial seguindo o desenvolvimento da microeletrônica.
Neste ano a utilização de fotocélulas foi de papel decisivo para os programas
espaciais. Com este impulso, houve um avanço significativo na tecnologia fotovoltaica onde
se aprimorou o processo de fabricação, a eficiência das células e seu peso. Com a crise
mundial de energia de 1973/74, a preocupação em estudar novas formas de produção de
energia fez com que a utilização de células fotovoltaicas não se restringisse somente para
programas espaciais, mas também estudada e utilizada no meio terrestre para suprir o
fornecimento de energia.
Um dos fatores que impossibilitava a utilização da energia solar fotovoltaica em larga
escala era o alto custo das células fotovoltaicas. As primeiras células foram produzidas com o
custo de US$600/W para o programa espacial. Com a ampliação dos mercados e várias
empresas voltadas para a produção de células fotovoltaicas, o preço tem reduzido ao longo
dos anos podendo ser encontrado hoje, para grandes escalas, ao custo médio de US$ 2,43/W
(QUIGGIN, 2012).
Atualmente, os sistemas fotovoltaicos são utilizados em instalações remotas
possibilitando vários projetos sociais, agropastoris, de irrigação e de comunicações. As
facilidades de sistemas fotovoltaicos tais como: modularidade, baixos custos de manutenção e
vida útil longa, fazem com que sejam de grande importância para instalações em lugares
desprovidos da rede elétrica (CRESESB, 2006).
Figura 1 - Célula fotovoltaica em um local sem a presença da luz (Adaptado de: SAMSUDDIN, 2010)
Figura 3 – Efeito fotovoltaico para fornecimento de eletricidade (Adaptado de: SAMSUDDIN, 2010)
60
50
Corrente (mA)
40
30
20
10
0
0 10 20 30 40 50 60 70
Ângulo de Incidência (graus)
Figura 4 - Variação de corrente devido ao ângulo de incidência (Adaptado de: YUNUS, 2010)
Os sistemas dinâmicos de rastreamento, por outro lado, procuram pela posição do Sol
em qualquer momento do dia. Comum aos dois métodos de rastreamento é o sistema de
controle. Este sistema consiste em algum método para o controle de direção, seja para
motores DC, motores de passo ou servos motores, que são acionados por uma unidade de
controle, tanto digital ou analógica (YUNUS, 2010).
2.5.2 Fotodiodos
2.5.3 Fototransistores
Para um motor deste tipo (Figura 8), existem três formas de realizar essa sequência. O
primeiro é alimentando os enrolamentos AB/CD/BA/DC (onde BA significa que os
enrolamentos AB estão alimentados em sentido contrário). Esta sequência é conhecida como
on-phase-on passo completo, em que uma única fase é alimentada por vez. A segunda
possibilidade é alimentar as fases juntas, fazendo com que o rotor sempre se alinhe entre duas
posições do pólo do estator. Chamada de two-phase-on passo completo, esta é a forma normal
de controlar o motor e proporciona o maior torque.
A terceira opção é alimentar uma fase, depois duas, depois uma, assim por diante,
então o motor se movimenta em incrementos de meio-passo. O meio-passo aumenta a
precisão de movimento do motor, porém diminui seu torque.
Para o motor se movimentar em sentido contrário, basta somente trocar a sequência de
alimentação das fases. Como mostrado na Figura 8, o passo do motor seria de 90º, mas
motores reais possuem múltiplos pólos que diminuem o ângulo de passo a alguns graus, mas o
número de enrolamentos e a sequência de alimentação não se alteram (SGS-THOMSON,
1995).
Estas possibilidades de alimentação e sequência de fases estão ilustradas na Figura 9.
22
Figura 9 - Sequências de alimentação para um motor de passo bipolar de duas fases (SGS-THOMSON,
1995)
normalmente os motores possuem múltiplos pólos para fornecer passos mais precisos (SGS-
THOMSON, 1995).
2.7 Microcontroladores
a um único componente”. Para suprir exigências de projetos, existe uma ampla gama de
microcontroladores disponíveis no mercado, diferenciando-se pelo número de linhas de
entradas/saídas (I/O – Input/Output) e pelos recursos periféricos do dispositivo (MARTINS,
2005).
2.7.1 Arduino
3 MATERIAL E MÉTODO
Tratou-se de uma pesquisa teórica e experimental, sendo que a parte experimental foi
desenvolvida nos Laboratórios do Departamento de Engenharia Elétrica, da Faculdade de
Engenharia da UNESP, Campus de Bauru, durante o segundo semestre de 2011 e o primeiro
semestre de 2012. A coleta de dados foi realizada no dia 11 de maio de 2012, submetendo o
trabalho às condições naturais no laboratório de Energia Solar.
3.1 Metodologia
Para realização deste trabalho foram necessárias etapas como pesquisa sobre formas
de rastreamento solar com uso de sensores, calibração e testes em laboratório, levantamento
de dados em campo e comparação dos resultados obtidos para analisar a viabilidade do
projeto.
A etapa de levantamento de dados em campo serviu para analisar o desempenho dos
painéis e através dos dados obtidos, permitir a avaliação do projeto.
Ao término desta etapa foi realizada uma análise dos dados para posterior comparação
do sistema móvel com o sistema estático.
3.2 Materiais
Optou-se por esse painel devido ao seu pequeno tamanho e também ao seu
acabamento, que permitiu assim uma economia de tempo durante a confecção da estrutura em
que ele seria fixado.
Potência 2 W
Tensão 6 V
Corrente 330 mA
Tamanho 110 mm x 140 mm
Peso 90 g
Tipo de Célula Monocristalino
Eficiência da Célula 17%+
Para o controle do motor de passo optou-se por um circuito que faz uso de dois
circuitos integrados que são muito utilizados no controle de motores de passo, sendo
largamente empregados no controle de máquinas-ferramentas e controle numérico
computacional.
Esses circuitos integrados são o L297 e o L298N que segundo definição do próprio
fabricante:
“O L297 integra todo circuito de controle necessário para o controle
de motores unipolares e bipolares de passo. Usado com um driver de ponte completa como o
L298N forma uma completa interface de processador para motor bipolar de passo.” (SGS-
THOMSON, 1998)
Para a simulação dos circuitos utilizou-se o software ISIS Proteus 7 e para conseguinte
criação dos layouts das placas de circuito impresso o software ISIS Ares 7. A Figura 16
mostra o circuito simulado.
31
As figuras Figura 17, Figura 18, Figura 19 ilustram a evolução das placas criadas:
Além disso, esse laboratório oferece segurança para evitar qualquer interrupção ou
alteração durante o andamento do experimento. Também é um ponto que permite a insolação
solar direta durante todo o dia.
Na Figura 25 registra-se o início do dia em que o painel móvel já está alinhado com o
Sol. Nota-se também a placa de acionamento do motor em frente a base do painel, a placa
microcontrolada na parte de trás do painel e o protoboard responsável pela leitura dos dados
através de um divisor de tensão resistivo.
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os dados coletados para o trabalho foram obtidos no dia 11 de maio de 2012 com uma
periodicidade de um minuto, a partir das 8h45min da manhã. Obtiveram-se, assim, 251
leituras.
A Tabela 5 apresentada no item 7.3 do Anexo contém os valores lidos e calculados a
partir do microcontrolador e do software de coleta de dados.
A primeira coluna desta tabela representa o horário em que foi feita a leitura, a segunda
coluna apresenta a tensão medida no Painel Móvel, a terceira coluna apresenta a corrente do
Painel Móvel, já a quarta coluna representa a potência do Painel Móvel. As colunas 5, 6 e 7
representam os mesmos dados para o Painel Fixo.
2.4
2.2
1.8
1.6
1.4
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Tempo [hora do dia]
7.5
Verm = Painel Fixo
Azul = Painel Movel
7
Tensão do Painel Fotovoltaico [V]
6.5
5.5
4.5
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17
Tempo [hora do dia]
Um comportamento interessante que pode ser observado a partir dos gráficos é uma
variação muito grande de valores entre os horários de 13h30min e 15h00; isto ocorreu devido
à presença de nuvens durante a realização do experimento nesses horários, fazendo com que a
potência de saída dos painéis variasse.
A partir do ganho de 14,84% encontrado nesse experimento buscou-se um comparativo
com outros trabalhos. Segundo ALVES (2008) foi possível obter um ganho de 43,77% em um
sistema utilizando algoritmo matemático de posicionamento em um sistema de dois eixos de
movimentação. Já RIZK e CHAIKO (2008), obtiveram um ganho de aproximadamente 30%
com um sistema que utilizava os próprios painéis e suas variações de tensão para orientar o
movimento dos painéis.
No caso de TESSARO (2005), foi obtido um ganho de 20,74%, sem especificar o uso
de sensores ou algoritmo para posicionamento.
No trabalho de BARSOUM e VASANT (2010), conclui-se que sistemas de
rastreamento solar de apenas um eixo tem um ganho aproximado de 20% e em sistemas de
rastreamento solar com dois eixos os ganhos são superiores a 40%.
42
Apesar do ganho médio de 14,84%, vale ressaltar o ganho em horários em que o Sol
está em seus extremos, isto é, nascendo ou se pondo. Nesses pontos a diferença entre os
painéis chega a ser de aproximadamente 25%.
O ganho do sistema não possui um rendimento excepcional, devido a alguns fatores
como:
• A pouca precisão dos sensores LDR, que poderia ser melhorada com a
utilização de formas de concentração de luz sobre os sensores, evitando assim
que a iluminação difusa atingisse os sensores pelas laterais.
• As leituras realizadas pelo microcontrolador poderia levar em conta um limiar
de diferença entre os sensores para comparação, para a partir deste valor de
limiar, considerar o movimento do painel, isso permitiria um comportamento
mais suave do sistema.
A Tabela 4 apresenta uma relação simplificada com o custo dos itens, tanto para o
sistema móvel quanto para o sistema fixo. Comparando-se o custo de ambos os sistemas,
verifica-se um custo aproximadamente 260% superior para o sistema móvel, apesar de o
projeto apresentar um propósito didático e não comercial.
O mesmo trabalho poderia ser aplicado a sistemas de maior potência, que devido ao
maior custo do painel, teria o custo dos itens criados diluídos e assim um impacto menor
sobre o preço final do projeto.
Considerando-se um painel de 225Wp que possui um valor aproximado de R$ 1.600,00
(ENERGIA PURA, 2012) e os mesmos custos (controle, microcontrolador, motor de passo) já
apresentados, o sistema móvel apresentaria um valor superior em aproximadamente 6,5%,
comprovando que em um sistema de potência maior.
Por sua relevância na área de energia solar e seus aspectos de sustentabilidade, não-
agressão ao meio-ambiente, o mérito do trabalho foi reconhecido antes mesmo de seu
término, ao ser convidado para exposição durante o Festival de Tecnologia e Inteligência
Ecológica (FESTIECO) 2012, realizado na cidade de Bauru de 14 a 17 de junho de 2012, no
estande destinado aos trabalhos da Faculdade de Engenharia de Bauru (Figura 28).
Esta exposição serviu para mostrar um viés didático do projeto. Através da interação
dos visitantes com o projeto, mostrando seu comportamento semelhante a um “girassol” e o
objetivo de aumentar a eficiência energética através do rastreamento solar, mostrou-se
também o compromisso da Universidade com formas alternativas de energia e também o
compromisso na pesquisa e busca de soluções para aumentar a eficiência das tecnologias já
existentes.
5 CONCLUSÃO
6 REFERÊNCIAS
BRAGA, C. N. Sensores Fotoelétricos. Revista Saber Eletrônica, São Paulo, n. 453, p. 52-
57, mai./jun. 2011.
FINDER. White Paper: O mundo sustentável das Energias Renováveis. São Paulo:
Finder, 2011
FITZGERALD, A. E., et all. Máquinas Elétricas. 6. ed. São Paulo: Bookman, 2006.
46
RIZK, J.; CHAIKO, Y. Solar Tracking System: More Efficient Use of Solar Panels. In:
World Academy of Science, Engineering and Technology, 41. 2008
7 ANEXOS
//Pinos Analógicos
int pinPainel_1 = 0;
int pinPainel_2 = 1;
int pinLdr_1 = 3;
int pinLdr_2 = 4;
int pinLdr_3 = 5;
int ldr1 = 0;
int ldr2 = 0;
int ldr3 = 0;
void setup(){
pinMode(pinLdr_1,INPUT);
pinMode(pinLdr_2,INPUT);
pinMode(pinLdr_3,INPUT);
48
pinMode(pinEnable, OUTPUT);
pinMode(pinCwCCW, OUTPUT);
pinMode(pinCLK, OUTPUT);
}
void leitura(void){
ldr1 = analogRead(pinLdr_1);
ldr2 = analogRead(pinLdr_2);
ldr3 = analogRead(pinLdr_3);
}
digitalWrite(pinEnable,HIGH);
for(i=0;i<nro;i++){
digitalWrite(pinCLK,HIGH);
delay(10); //10ms
digitalWrite(pinCLK,LOW);
delay(10);
}
digitalWrite(pinEnable,LOW);
}
void loop(){
leitura();
digitalWrite(pinEnable,HIGH);
Serial.begin(9600);
// 1023 - 5V | range 0 - 5V
// POT = (U ^ 2) / R -> R = LOAD (Voltage Divider)
49
//CALCULOS PAINEL 1
painel_1 = analogRead(pinPainel_1);
painel_1 = (painel_1 * 5)/1023;
//painel_1 = painel_1*2;
painel_1 = (R11+R12)*(painel_1/R12);
potencia_1 = (painel_1*painel_1)/(R11+R12);
corrente_1 = potencia_1 / painel_1;
//CALCULOS PAINEL 2
painel_2 = analogRead(pinPainel_2);
painel_2 = (painel_2 * 5)/1023;
//painel_2 = painel_2*2;
painel_2 = (R21+R22)*(painel_2/R22);
potencia_2 = (painel_2*painel_2)/(R21+R22);
corrente_2 = potencia_2 / painel_2;
Serial.print(painel_2);
Serial.print(";");
Serial.print(corrente_2);
Serial.print(";");
Serial.print(potencia_2);
Serial.println("!");
Serial.end();
delay(500);
50
void moveL(){
leitura();
digitalWrite(pinCwCCW,HIGH);
while (ldr2<ldr3){
//executar 1 passos = 1.8 graus
steps(1);
leitura();
if (ldr1>ldr3) return;
}
}
void moveR(){
leitura();
digitalWrite(pinCwCCW,LOW);
while (ldr2<ldr1){
//executar 1 passo = 1.8 graus
steps(1);
leitura();
if (ldr3>ldr1) return;
}
}
51
unit Unit1;
interface
uses
Windows, Messages, SysUtils, Variants, Classes, Graphics, Controls, Forms,
Dialogs, CPort, ComCtrls, StdCtrls, CPortCtl, ExtCtrls, Registry, Buttons;
type
TForm1 = class(TForm)
ComPort1: TComPort;
StatusBar1: TStatusBar;
GroupBox1: TGroupBox;
Label1: TLabel;
GroupBox2: TGroupBox;
Memo1: TMemo;
Timer1: TTimer;
ListBox1: TListBox;
Label2: TLabel;
ComboBox1: TComboBox;
Shape1: TShape;
BitBtn1: TBitBtn;
CheckBox1: TCheckBox;
Label3: TLabel;
Edit1: TEdit;
Label4: TLabel;
Label5: TLabel;
BitBtn2: TBitBtn;
BitBtn3: TBitBtn;
tmrAuto: TTimer;
procedure BitBtn1Click(Sender: TObject);
procedure Edit1KeyPress(Sender: TObject; var Key: Char);
procedure Timer1Timer(Sender: TObject);
procedure BitBtn2Click(Sender: TObject);
procedure BitBtn3Click(Sender: TObject);
procedure FormActivate(Sender: TObject);
procedure FormClose(Sender: TObject; var Action: TCloseAction);
52
var
Form1: TForm1;
implementation
{$R *.dfm}
procedure GravaArquivoLog;
const
53
end;
end;
end.
Hora Vpainel1 (V) Ipainel1 (A) Ppainel1 (W) Vpainel2 (V) Ipainel2 (A) Ppainel2 (W)
08:46:20 7,03 0,350 2,47 5,48 0,343 1,88
08:47:20 7,02 0,350 2,46 5,47 0,342 1,87
08:48:20 7,02 0,350 2,46 5,49 0,343 1,88
08:49:20 7 0,350 2,45 5,48 0,343 1,88
08:50:20 7 0,350 2,45 5,48 0,343 1,88
08:51:20 6,99 0,350 2,44 5,48 0,343 1,88
08:52:20 7 0,350 2,45 5,48 0,343 1,88
08:53:20 6,98 0,350 2,44 5,47 0,342 1,87
08:54:20 6,98 0,350 2,44 5,47 0,342 1,87
08:55:20 6,98 0,350 2,44 5,47 0,342 1,87
08:56:20 6,97 0,350 2,43 5,46 0,341 1,86
08:57:20 6,97 0,350 2,43 5,46 0,341 1,86
08:58:20 6,97 0,350 2,43 5,46 0,341 1,86
08:59:20 6,96 0,350 2,42 5,46 0,341 1,86
09:00:20 6,95 0,350 2,42 5,46 0,342 1,86
09:01:20 6,96 0,350 2,42 5,46 0,341 1,86
09:21:28 6,9 0,350 2,38 5,48 0,343 1,88
09:22:28 6,89 0,340 2,37 5,47 0,342 1,87
09:23:28 6,89 0,340 2,37 5,46 0,341 1,86
09:24:28 6,89 0,340 2,37 5,46 0,341 1,86
09:25:28 6,91 0,350 2,39 5,49 0,343 1,88
09:26:28 6,92 0,350 2,39 5,50 0,344 1,90
09:27:28 6,91 0,350 2,39 5,49 0,343 1,88
09:28:28 6,91 0,350 2,39 5,50 0,344 1,89
09:29:28 6,9 0,350 2,38 5,49 0,343 1,88
09:30:28 6,91 0,350 2,39 5,49 0,343 1,88
09:31:28 6,91 0,350 2,39 5,48 0,343 1,88
09:38:48 6,91 0,350 2,39 5,06 0,316 1,60
09:39:48 6,92 0,350 2,39 5,04 0,314 1,58
09:40:48 6,92 0,350 2,39 5,03 0,315 1,58
09:41:48 6,92 0,350 2,39 5,35 0,315 1,68
09:42:48 6,92 0,350 2,39 5,33 0,313 1,67
09:43:48 6,9 0,350 2,38 5,32 0,313 1,67
09:44:48 6,89 0,340 2,37 5,31 0,312 1,66
09:45:48 6,9 0,350 2,38 5,32 0,313 1,67
09:46:48 6,9 0,350 2,38 5,32 0,313 1,67
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