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Dois terços do território constituem um imenso vazio demográ - não mais como capital comercial-financeiro, mas sob a forma de
fico. Em cerca de 18% do território nacional, estão 50% da população capital industrial e tecnológico.
brasileira. Profundo desequilíbrio demográfico, acentuada preferência
pelas zonas urbanas nas trêss regiões geoeconómicas do Pais. Procuram-se países que dispusessem de recursos naturais, mão-
(Norte--Centro, Nordeste-Leste e Sul), situação geográfica e o clima de-obra barata, infra-estrutura de comunicações e transporte, mercado
prejudicando o desenvolvimento da economia. consumidor razoável, um cenário adequado para a implantação dos
grandes conglomerados multinacionais. Voltam-se para a produção de
A partir de 1905 começou a evoluir a industrialização do País. bens de consumo duráveis e apareceu o modelo industrial monopo -
De 1910 a 1919 tomou forte impulso, graças ao estímulo provocado lista internacional com imensa superioridade financeira, tecnológica
pela guerra. Predominava a fabricação de produtos alimentícios e e administrativa.
inexistia a indústria pesada. Por volta de 1923 restabelecia-se, com
ânimo, o comércio internacional, e o Brasil fazia prosperar sua lavoura Entre 1963 e 1967, a economia brasileira atravessou uma fase
cafeeira. A crise de 1930 pouco afetou a indústria nacional, incin - de recessão econômica (64-67), ditada em parte pela politica oficial
dindo, principalmente, sobre o café, que deixou de ter preço no visando ao controle da inflação provocada por "excesso de demanda".
mercado internacional. Com a II Guerra, grandes transformações afe- A partir de 1968, começou nova fase de expansão prolongada, até
taram a estrutura económica. A concentração das importações evi - 1974.
denciava o fato da maior parte delas se constituir de manufaturas,
pela necessidade do País de importar máquinas, ferramentas e uten - No período 63-67, a queda da taxa de crescimento do PNB se
sílios diversos. deve ao arrefecimento da dinâmica do setor industrial, apesar de
nem todos os ramos terem sido afetados. Sofreram mais as empresas
Concentrava-se a indústria na zona do Sudeste, tendo São Paulo produtoras de bens de consumo não-duráveis e as de bens de capital,
como centro, o que provocou o adensamento demográfico nesta região, sendo menos atingidos os ramos de consumo duráveis, como os auto-
agudizando o desequilíbrio da população brasileira. Ao lado desse móveis e eletrodomésticos. Aliás, por força das medidas que visavam
problema, outros, como falta de centros produtores de combustíveis, a imprimir uma nova estrutura de financiamento á economia —
distância de matérias-primas para indústrias, principalmente alimentí- criação do Banco Central, regulamentação do sistema financeiro, ins-
cias, deficiência de estradas de ferro, ausência de mão-de-obra espe- tituição da correção monetária — os ramos de bens duráveis passaram
cializada e a inexistência de uma consciência empresarial. a crescer. De 68 a 73, recupera-se a economia de recessão. O cresci-
Esse conjunto de problemas — geográficos, sócioculturais-eco- mento da produção é resultado da absorção da capacidade ociosa
nôrnicos — repartiu o País em economias diferenciadas, a ponto de originária da recessão.
se poder identificar, hoje, os diversos tipos de economia que se
sucederam através dos tempos. No campo das relações com o comércio internacional, os superá--
vits do balanço de pagamentos permitiram a expansão de bens de
Desequilibrado nos vários setores e regiões e profundamente capital e de matérias-primas. Com a expansão intensa do capital inter-
dependente da economia mundial, principalmente em relação nacional, na década de 60 e início da década de 70, grandes em -
bustivel, ❑ Brasil não apresenta homogeneidade (8). préstimos e financiamentos foram concedidos ao Brasil.
Até a década de 50, o sistema produtivo brasileiro ligava-se As Este modelo econômico teve, nas multinacionais, um forte ponto
economias capitalistas centrais como exportador de produtos agrícolas de apoio. Sua superioridade sobre as empresas nacionais pode ser
e importador de produtos industrializados. Esse modelo económico constatada, por diversos ângulos, conforme mostra Paulo Freire (9) :
agrário-exportador sedimentou as bases de um processo de industria- por seu prestigio, podem mobilizar os capitais necessários ã realização
lização, que apareceu via substituição de importações, a partir de 30, de grandes projetos; detêm o monopólio da pesquisa no mundo capi -
ganhou força com a aceleração da urbanização e passou a ser politi- talista e possuem técnicas muito avançadas; suas maneiras de gestão
camente moldado por meio de pressões de classes médias e assala - foram elaboradas de acordo com critérios de racionalização muito
riadas, desembocando em 50 num projeto nacionalista, estritos; sua produção contribui significativamente para aumentar a
No Brasil, o petróleo assumiu a grande bandeira do nacionalis - pauta de exportações, e com estas divisas os governos podem liquidar
mo-populista. Mas, a partir de 50, o sistema capitalista mundial algumas dívidas e sustentar o ritmo das importações.
passava por grandes transformações. Reconstruída a Europa do pós-
-guerra, o capital internacional voltava-se para os países dependentes,
Com a implantação das multinacionais no Brasil, que começou
desde 1950, a atividade econômica cresceu orientada para o consumo
interno. A expansão efetiva do mercado brasileiro, como reconhece
publicidade, como fonte de financiamento, alterou a maneira de fazer
jornal e marcou um posicionamento do jornal como pólo do poder
econômico. Imitava-se o modelo norte-americano. Na década de 20
apareceu o rádio que, já na década de 30, acompanhando o surto
•
Freire, apesar de seu baixo poder aquisitivo, oferecia sempre a possi -
de industrialização, assumiu a função de promotor comercial, seguindo
bilidade de absorver grandes quantidades de bens elementares que
o modelo geral do jornalismo com bases empresariais.
a população deve obrigatoriamente consumir para sobreviver. Mas com
a integração do modelo à economia internacional, a capacidade de Nas décadas de 40 e 50, surgiram as primeiras cadeias monopo-
produção se ressente porque faz parte do todo global. As bases do listas de comunicação. A televisão apareceu na década de 50. De
modelo começaram a dar sinais de fraqueza. O quadro se completa uma visão culturalista de inicio, mudou a orientação para uma p ro-
com a intervenção do Estado na economia (10). gramação voltada à perspectiva mercadológica, com a finalidade de
satisfazer a maior parte do público, como lembra Muniz Sodré (11).
A nível politico, a principal característica do modelo foi o A arrancada desenvolvimentista que se processou, na década de 50,
autoritarismo, que se manifestou pela concentração de- poderes no sustentada pela aliança heterogênea de classes do pacto populista e
núcleo executivo do Estado, em detrimento do poder legislativo, que tendo como núcleo ideológico a bandeira do nacionalismo, na reali -
continuou a funcionar, mas com poderes muito limitados, dade se fazia em nome do grande capital nacional e estrangeiro
das multinacionais. Em 1964, com a aliança entre os setores modernos
A indústria cultural da classe média (tecno-burocratas), a burguesia nacional e a interna-
Dentro desse panorama é que floresceu a indústria cultural. Se cional, institui-se o que Bresser Pereira chama de o Estado Tecno -
fôssemos aplicar o referencial de Walt Rostow acerca dos estágios Burocrático, que dirige a economia e aponta as políticas para a
de desenvolvimento-preparação da decolagem, a sociedade tradicional, indústria cultural. Com o Ministério das Comunicações e a moder-
a decolagem, a luta pela maturidade e a era do consumo de massa nização da infra-estrutura de comunicações, o Brasil associa-se ao
— por que passa o Brasil, certamente poder-se-ia chegar às seguintes sistema internacional de. comunicação, via satélite, implanta o sistema
comparações: nacional de microondas, permitindo a transmissão simultânea de pro-
gramas de televisão para todo o território e consolida sua indústria
As áreas mais prósperas do Centro-Sul entraram na cultural.
■
fase de decolagem durante o após-guerra, enquanto outras, como
parte do Nordeste, somente agora entram nesta fase; O Estado transforma-se em grande anunciante, investindo maci-
Grandes áreas do Centro-Sul, além de certos bolsões çamente em publicidade, além de apoiar a indústria cultural na
isola- forma de empréstimos e aval para a aquisição de equipamentos e
ampliação de instalações. Ao mesmo tempo, expande as bases de
dos no restante do País, já vivem uma fase de maturidade controle da indústria cultural, por meio de mecanismos legais, que
económica; prevêem penas rigorosas para delitos de opinião.
Alguns bolsões de São Paulo e Rio de Janeiro e mais
contingentes isolados de alguns Estados, principalmente no As empresas privadas, incentivadas pela concorrência que a
Centro-Sul, ingressaram na era do consumo. própria indústria cultural alimentou, passaram a aplicar imensas
verbas publicitárias nas grandes cadeias jornalísticas, promovendo
Certos segmentos apresentam forte critica social, assemelhando-se um elo de interesses dos grandes: o poder econômico e o poder cul -
aos grupos e minorias européias e norte-americanas e entrando na tural, conforme demonstra Carlos Guilherme Motta (12). A mensage m.
fase que se convenciona chamar de pós-consumo. Essas minorias ideológica da indústria cultural praticamente se assentou sobre os
questionam o consumismo, defendem a preservação da ecologia e se valores defendidos peló Estado, entre eles a estabilidade política, a
engajam nos movimentos contra as discriminações raciais, étnicas, eficiência econômica (hoje contestada), a criatividade tecnológica, a
religiosas e sexuais. Constituem pólo importante no combate às estru- lógica do mercado, as vantagens do consumismo. a defesa da demo-
turas que sustentam a indústria cultural, representativa do estágio
consumista. Delinear os contornos dessa indústria faz parte de um
bom planejamento em comunicação empresarial. Vejamos como evo-
luiu essa indústria.
Seu nascimento se deu na passagem do século XIX para o
século XX, com o aparecimento em São Paulo e Rio de Janeiro dos
primeiros veículos de comunicação, organizados comercialmente. A
cracia, a segurança nacional, a crença na capacidade pessoal, para 1 Gracioso, Francisco. Marketing, Uma Experiência Brasileira. 2.a ed. São
Paulo, Ed. Cultrix. Gracioso recompõe as etapas de Rostow para situar o
resolver problemas, a educação como forma de ascensão social. contexto do moderno marketing e sua visão no Brasil, p-20.
A ideologia do consumismo ganhou força na indústria cultural 2 Id., ibid., p. 18.
na medida em que esta passou a depender mais estreitamente da 3 Alvin H. Ress, com seu livro Responsabilidade Cultural da Empresa,
publicidade. Essa ideologia vaza não apenas por meio dos comer - prefácio de Alvin Toffler e trad. de Noé Gertel, demonstra que o velho
ciais, mas pelo merchandising nos programas de televisão, nas pro- refrão de muitos empresários e analistas econômicos, de que a única
moções esportivas, nos programas de auditório, nos shows em amplos responsabilidade social da empresa consiste em aumentar os lucros, começa
a ser vivamente contestado por empresários novos e culturalmente escla -
anfiteatros, no mercado de revistas especializadas e gerais e até no recidos. São Paulo, Ibrasa, 1975.
sistema de transportes. Essa indústria cultural estimula em seu con -
junto as aspirações do consumidor a alcançar formas de organização 4 Lerner, Daniel e Schramm, W ilbur. Comunicação e Mudança nos Países
em Desenvolvimento. Trad. de Maria Heloisa S. Cappellato. São Paulo,
social e estilos de vida imitativos dos países industrializados. Edições Melhoramentos/Editora da Universidade de São Paulo, 1973,
O fenômeno consumista em algumas regiões do País cresce a p . 1 9 .
velocidades cada vez maiores, denotando, de um lado, a existência 5 En t r ev i st a d . e A m a de u M ah ta r Mb o w a o O E s ta do d e S . Pa ul o , e m
de uma extensa rede de comunicação de massa e, de outro, uma 30/9/80.
grande vitalidade dos interesses e estratégias de propaganda institu - 6 Drucker, Peter. A Nova Era da Administração. São Paulo, Biblioteca
cional e de produtos, apesar da crise que corrói a sociedade. O Brasil é Pioneira de Administração e Negócios, 1979, pp. 125-127.
hoje o oitavo mercado interno do mundo ocidental e as previsões 7 Villaça, Maria José. A Força de Trabalho no Brasil. São Paulo, Ed. Pioneira
indicam que o consumo per capita deve crescer significativamente Ltda./EDUSP, 1967, p. 60.
nos próximos anos. 8 Id., ibid., pp. 68-74.
O desenvolvimento da área eletrônica da comunicação de massa, 9 Freire, Paulo. Multinacionais e Trabalhadores no Brasil, 3.a ed., São Paulo,
principalmente TV, tem sido extraordinário. Hoje, cerca de 60% das CEDAL/CEDETIM/Brasiliense, 1980, p. 48.
famílias brasileiras possuem um aparelho de TV e a rede de comuni- 10 A respeito da intervenção do Estado na economia, convém lembrar a
série de reportagens publicadas pelo Jornal da Tarde, do grupo O Estado
cações abrange perto de 100 canais e 20 milhões de aparelhos, o que de S. Paulo, intitulada "República Socialista Soviética do Brasil". Foram
coloca o País no sétimo lugar do mundo, atrás dos Estados Unidos, mais de 20 reportagens, entre 1/8/83 a 30/8/83, envolvendo temas
União Soviética, Japão, Alemanha, Inglaterra e França. Uma única como déficit das estatais, regime administrativo, negociatas e escândalos,
custos de projetos, fundos de pensão e privatização das estatais.
rede de TV consegue atingir 70% da audiência brasileira. A vitali - 11 Sodré, Muniz. O Monopólio da Fala. Petropolis, Ed. Vozes, 1977, p. 93.
dade das campanhas propagandísticas pode ser dimensionada pela
12 Para se conhecer a ideologia da cultura brasileira, sua formação, a his -
verba despendida em 1980, em propaganda, nas mídias impressa e tória da produção cultural do País entre 1933-1974, remetemos à obra
eletrônica, que chegou ao montante de 95,0 bilhões de cruzeiros. de Mota, Carlos Guilherme, Ideologia da Cultura Brasileira. São Paulo,
Metade dessa verba é movimentada por mil agências de propaganda, Editora -fica, 1977.
que empregam cerca de 40 mil pessoas e outra parte fica corn as
house-agencies e anunciantes diretos. A TV recebeu 37% do total,
enquanto o jornal e revistas totalizaram 28% e o rádio 15%,
Todo este aparato está a serviço de um modelo comportamental,
organizado pelos poderes superestruturais. Fenómeno interessante a
se observar é o comportamento sócio-cultural ditado pela indústria da
comunicação. As pautas e indicações sócio-culturais das pessoas re -
fletem a observação de seus estilos de vida e os valores introjetados
pela veiculação da indústria cultural. Por isso, estudar as necessidades
decorrentes de um estilo de vida apregoado pela poderosa máquina
de comunicação da superestrutura é tarefa imprescindível para as
empresas. No planejamento da comunicação, aconselhamos a leitura
do ambiente com ênfase para as situações comportamentais. 83
82
NOTAS E REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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para viabilizar um. modelo coordenados por um mesmo
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organizacional.
Percebemos, ao correr das
i éias; deste livro, que a
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A comunzcaçao
organizacional deve ser
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para gerar consentimento. pelas pesquisas, as
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Como função-meio, .. ,
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organizacional. Um poder os níveis, os programas, os
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que está ao lado do apoiado por técnicas que
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normativo. Como poder- Identificamos onze grandes
meio a legitimar os outros. a vetores que locomVem as
comunicação, para se tornar situações de comunicação ns.
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ponto
A. localizado n o corpo o
.. ...
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comercial/industrial
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a
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_
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tratamento ~
.
o
armazenamento e a
disseminação da
informação. ( Q
traçado simbólico
destas situacões
aparece na Figura
H.)
Esses vetores, quando
orientados e conduzidos por
um único centro de
coordenação, somam
valores, aumentando suas
potencialidades, de ; acordo
com as leis da sinergia, que
recomendam a união de
elementos congêneres (dentro
de uma mesma espécie). Em
comunicação, a sinergia
entre os vetores é vital para
se chegar ao o jetivo de :
"preservação de urna
linguagem sistêmica e
integrada", cujos contornos
,,, , ...
.... ., .
coerencxá çonçeitual;;
melhor direczonamento : da : mensagem :''
pela . . possibilidade : . de .
. ~~.M
. .
do sistema politico;
'41/43~ econômicooc~~al;
~~~ i
capacidade de entender. e implementar
medidas estratégicas
{- COMt]NICAÇAO ':;CULTURAL toma d s s pelo top das ' organizações;
~ :.-.. J RNAL T . : . .
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0 capacidade de unir os fluxos de
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RELAÇOES::Fi1Hl;fCQ,S :.. EM
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comunicação, fazendo com que a
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PRESARIAIS
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4 -:'RELACIES PÚBLICAS :: GOVERNAMENTAIS fluxos laterals
5 -- MARKETING : CUi.T U RAL . . . . . :". . :: :. . . . . . : :: : . . . . . . . . . :. . . .
ca cidade de fazer com que as
variantes iópsiço o
.. . . .. .. ...
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.
convenientemente, de forma que
t0 -: PROSPECÇÃ0;;.5ELEÇqQ E :TRATAMENTO participantes, organização`e
..:üA'..tNFORMAÇÁO t I - ARMAZENAMENTO E DISSEMiNACA13. ambiente externo possam ser
Figtira' H analisados como um
ãitodoglobal; objeto central da cornunicaçó
sinérgca.•
Essesobjetivos;aseremalcançados pela integração
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organizam estratt.gias comunicativas para
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