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RELATÓRIO DE ESTÁGIO I
ENGENHARIA CIVIL
2013/02
Professoras orientadoras:
Débora Felten
Janaína Bedin
Karina Sanderson
Ligia Eleodora Francovig Rachid
Maria Vânia Peres
Thalyta Mayara Basso
Cascavel – PR
2013
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................. 03
2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS............................................................................ 05
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS....................................................................................... 23
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................ 24
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1 INTRODUÇÃO
2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
Segundo Azeredo (1997) alvenaria é toda obra constituída por blocos de concreto,
tijolos ou pedras naturais, possuindo ligação ou não por meio de argamassa, garantindo
durabilidade, resistência e impermeabilidade a estrutura.
Conforme Yazigi (2004) para realizar a execução de alvenarias as paredes devem
ser moduladas, facilitando o uso do maior número de componentes inteiros. O
assentamento destes tem que ser feito com juntas de amarração. O início da alvenaria deve
ser pelos cantos principais ou através de ligações com outros componentes da edificação. É
importante utilizar o escantilhão como guia para as juntas horizontais. Depois que a
elevação dos cantos estiver concluída deve-se utilizar como guia uma linha esticada entre
eles, em cada fiada, para que o prumo e nivelamento fiquem corretos.
A Norma Brasileira 8545/1984 determina as condições para execução e fiscalização
de alvenaria sem função estrutural de componentes cerâmicos. Esta norma possui os
seguintes critérios fixados: as paredes devem ser moduladas para que se use a maior parte
dos componentes cerâmicos inteiros; o assentamento dos componentes cerâmicos deve
conter juntas de amarração; recomenda-se chapiscar as lajes, vigas e pilares que ficaram
em contato com a alvenaria; os tijolos cerâmicos devem ser molhados antes de serem
empregados; a alvenaria deve ter seu início pelos cantos principais ou através de ligações
com elementos da edificação; o prumo deve ser empregado para garantir o alinhamento
vertical da parede.
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A alvenaria utilizada na obra foi a de vedação de 1/2 vez, composta por tijolos
cerâmicos de oito furos de 10x19x19, em centímetros. O passo inicial neste processo foi à
preparação do substrato para receber a alvenaria, este foi limpo, eliminando qualquer tipo
de impureza ou resíduos de outros materiais. Com o auxilio de uma linha de nylon foram
assentados os tijolos da primeira fiada, iniciando-se pelos cantos. Foram verificadas as
distâncias entre as paredes, dimensão dos vãos das portas, conferência do nível da fiada, e
o esquadro entre as paredes. A elevação da alvenaria prosseguiu a partir da segunda fiada,
com a utilização de escantilhões nos encontros com vãos das portas. Em todas as fiadas foram
verificados os prumos, níveis, requadramentos de vãos de janelas, conforme mostra as Figuras
4 e 5. Depois da conclusão desta etapa foram verificadas as posições das caixas elétricas,
vergas sobre vão de portas, conforme a Figura 6.
massa" (NBR 7200/1998). Neste caso os volumes foram convertidos para unidades de
medidas como quantidades de padiolas.
Conforme Assahi (2006, apud FARIA, 2006) para dimensionar de forma correta o
escoramento, o projetista de fôrmas leva em conta fatores como ciclo de concretagem,
característica do concreto, sobrecarga prevista para a laje e as movimentações de operários,
lançamento e vibração do concreto, peso das armaduras. No caso da utilização de
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Nesta fase da obra o estagiário acompanhou a colocação dos pontaletes nas corretas
distâncias, sendo estas de 1,50 metros entre si tanto para vigas como para lajes.
O método de escoramento realizado na obra não atende totalmente os requisitos
estabelecidos por norma, visto que as escoras apresentam disposições incorretas (Figura
18), e não permaneceram durante o tempo adequado no local, estas foram retiradas em 14
dias, sendo o tempo adequado 28 dias. A NBR 14931 (2004) especifica que a remoção de
fôrmas e escoramentos somente deve ser feita quando o concreto tenha adquirido
resistência suficiente para suportar a carga imposta ao elemento estrutural, evitar
deformações que excedam as tolerâncias admitidas e resistir a danos a superfície durante a
remoção. Sendo assim, a retirada das fôrmas e do escoramento só pode ser feita quando o
concreto estiver endurecido e resistir às ações que sobre ele atuarem e não conduzir a
deformações inaceitáveis. Nesta obra devido à retirada do escoramento e das fôrmas em
um período incorreto houve o surgimento de flecha nas vigas, conforme a Figura 19.
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De acordo com a NBR 8039 (1983), os telhados devem ser feitos com declividade
entre 32% e 40%. A colocação das telhas deve ser realizada por fiadas, tendo início no
beiral e seguindo em direção à cumeeira. Os montadores ao colocar as telhas, não devem
pisar sobre elas, devendo ser empregado tábuas para distribuir os esforços. Estas devem
estar apoiadas nas faces superiores das ripas. Para o caso de cumeeira executada com peças
de material cerâmico, esta deve ser emboçada com uma argamassa que possua retenção de
água, impermeabilidade e boa aderência.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEREDO, Hélio Alves, O edifício e seu acabamento. 1ª Edição, São Paulo, Ed. Edgard
Blucher, 2004.
AZEREDO, Hélio Alves, O edifício até sua cobertura. 2ª Edição, São Paulo, Ed. Edgard
Blucher, 1997.
BORGES, A. C.; MONTEFUSCO, E.; LEITE, J. L., Prática das pequenas construções.
8ª Edição, São Paulo, Ed. Edgard Blucher, 2004.
FARIA, Renato. Garantia de boa estrutura. Revista Téchne, São Paulo, SP, n.115, nov.
2006.
YAZIGI, Walid, A técnica de Edificar. 6ª Edição, São Paulo, Ed. Pini, 2004.